Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
08/11/2012
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Privatização da ANA
Governo aprova caderno de encargos
O Governo aprovou hoje o caderno de encargos para a privatização da ANA e mantém que todo o processo deve estar concluído "até ao final do ano ou logo no início de 2013".
"Hoje aprovou-se o caderno de encargos e o Governo conta, se as coisas correrem normalmente, na próxima semana, selecionar as propostas já para uma segunda fase", afirmou o secretário de Estado da Presidência, Luís Marques Guedes, aos jornalistas no final da reunião do Conselho de Ministros.
O governante referiu que caberá depois aos ministros das Finanças e da Economia fixarem um prazo máximo para a apresentação de propostas vinculativas", que serão posterioramente avaliadas, cabendo ao Conselho de Ministros escolher o candidato vencedor.
"Penso que continua a ser possível, se não houver nenhuma perturbação especial no processo, levar a conclusão da análise das propostas e a proposta do candidato vencedor da operação a Conselho de Ministros até ao final do ano ou logo no início 2013", declarou Marques Guedes.
A resolução fixa as condições finais aplicáveis à realização da venda por negociação particular das ações da ANA S.A. até 100 por cento do seu capital e as condições específicas referentes à oferta pública de venda dirigida a trabalhadores da empresa e das demais sociedades do grupo.
De acordo com o secretário de Estado da Presidência, este caderno de encargos "segue a mesma metodologia de trabalho" aplicada nas privatizações da EDP, da REN ou dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.
Luís Marques Guedes assinalou contudo que o Governo deverá fixar um período de "indisponibilidade de ações" entre os quatro e os oitos anos, um "período mais alargado" do que no caso da EDP, por exemplo, por a ANA-Aeroportos ter "infraestruturas de natureza diferente e com interesse estratégico".
* Primeiro venderam os anéis, agora as entranhas.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Petição pública pede demissão
de Isabel Jonet
As declarações da presidente do Banco Alimentar Contra a Fome estão a provocar uma onda de indignação nas redes sociais e já há quem peça a sua demissão
"Esta
senhora deveria ter consciência de que o protagonismo que vem assumindo
se deve, essencialmente, à generosidade dos dadores que, muito
provavelmente, desconhecem a mentalidade 'caritativa' e 'salazarenta' -
no pior do que o Dr. Oliveira Salazar nos deixou - que, salvo melhor
entendimento, a caracteriza."
Começa assim o texto da petição
dirigida a Isabel Jonet, com o título "Demita-se! O Banco Alimentar
Contra a Fome merece". Em causa estão os comentários feitos passada
terça-feira, na Sic Notícias, nos quais defendeu que os portugueses têm
de "reaprender a viver mais pobres" e que "estamos a empobrecer porque
vivíamos acima das nossas possibilidades".
"Tínhamos pensado que
poderíamos viver melhor porque estava tudo garantido, alguém havia de
pagar (...), mas deixou de ser assim", disse, acrescentando que "cá em
Portugal podemos estar mais pobres, mas não há miséria"."Há que fazer
uma lógica quase doméstica, de contabilidade doméstica, se não temos
dinheiro para comer bifes todos os dias, não podemos comer bifes todos
os dias."
Numa carta aberta enviada hoje à presidente do Banco
Alimentar Contra a Fome, o Movimento Sem Emprego (MSE), que no seu site
tem uma carta intitulada "Uma Canja para Jonet", classifica o nível das
declarações de "aviltante" e que, enquanto presidente da Federação
Europeia dos Bancos Alimentares Contra a Fome "a sua influência aumenta
na proporção da miséria que nos vai impondo". "Sabemos que é rica e
privilegiada e nunca falou da fome coma a boca vazia", lê-se ainda na
missiva do MSE.
Também na página oficial do Banco Alimentar
Contra a Fome sucedem-se as críticas às palavras de Jonet, acompanhadas
de promessas de não voltar a contribuir com produtos alimentares,
enquanto presidir à associação."A senhora diz que não há pobreza por
isso não precisam do meu contributo."
* A insanidade mental tomou conta do país e insurge-se contra quem tem dedicado os melhores anos da sua vida a apoiar os mais necessitados.
É certo que Isabel Jonet não passa fome em casa mas também não é perdulária nem ostenta riqueza, nem circula em automóveis pagos com o nosso dinheiro.
Dirige uma instituição que mata a fome todos os dias a milhares de pessoas, haverá alguém do MSE que queira o seu lugar, talvez???
Os responsáveis pelo desemprego e pela fome em Portugal são os políticos, gostaríamos saber quem são os orquestradores desta onda alienada de contestação.
Já ontem dissemos que não concordávamos com Isabel Jonet no seu comentário sobre a miséria, ela existe e até acrescentamos que a pior miséria é a mental, aquela que atiça a irracinal populaça contra a Presidente do Banco Alimentar. De resto tudo o que ela referiu está certo, temos de saber empobrecer, porque o país é pobre e dirigido por indigentes intelectuais.
RESPEITEM ESTA SENHORA
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Carta aberta a
Angela Merkel
Antes de mais, gostaríamos de referir que nos dirigimos a si apenas como
chanceler da Alemanha. Não votámos em si e não reconhecemos que haja
uma chanceler da Europa. Nesse sentido, nós, subscritores e subscritoras
desta carta aberta, vimos por este meio escrever-lhe na qualidade de
cidadãos e cidadãs. Cidadãos e cidadãs de um país que pretende visitar
no próximo dia 12 de Novembro, assim como cidadãos e cidadãs solidários
com a situação de todos os países atacados pela austeridade. Pelo
carácter da visita anunciada e perante a grave situação económica e
social vivida em Portugal, afirmamos que não é bem-vinda. A senhora
chanceler deve ser considerada persona non grata em território
português porque vem, claramente, interferir nas decisões do Estado
Português sem ter sido democraticamente mandatada por quem aqui vive.
Mesmo assim, como o nosso governo há algum tempo deixou de obedecer às
leis deste país e à Constituição da República, dirigimos esta carta
directamente a si. A presença de vários grandes empresários na sua
comitiva é um ultraje. Sob o disfarce de "investimento estrangeiro", a
senhora chanceler trará consigo uma série de pessoas que vêm observar as
ruínas em que a sua política deixou a economia portuguesa, além da
grega, da irlandesa, da italiana e da espanhola. A sua comitiva junta
não só quem coagiu o Estado Português, com a conivência do governo, a
privatizar o seu património e bens mais preciosos, como potenciais
beneficiários desse património e de bens públicos, comprando-os hoje a
preço de saldo.
Esta interpelação não pode nem deve ser vista como uma qualquer
reivindicação nacionalista ou chauvinista – é uma interpelação que se
dirige especificamente a si, enquanto promotora máxima da doutrina
neoliberal que está a arruinar a Europa. Tão pouco interpelamos o povo
alemão, que tem toda a legitimidade democrática para eleger quem quiser
para os seus cargos representativos. No entanto, neste país onde
vivemos, o seu nome nunca esteve em nenhuma urna. Não a elegemos. Como
tal, não lhe reconhecemos o direito de nos representar e menos ainda de
tomar decisões políticas em nosso nome.
E não estamos sozinhos. No próximo dia 14 de Novembro, dois dias depois
da sua anunciada visita, erguer-nos-emos com outros povos irmãos numa
greve geral que inclui muitos países europeus. Será uma greve contra
governos que traíram e traem a confiança depositada neles pelas cidadãs e
cidadãos, uma greve contra a austeridade conduzida por eles. Mas não se
iluda, senhora chanceler. Também será uma greve contra a austeridade
imposta pela troika e por todos aqueles que a pretendem transformar em
regime autoritário. Será, portanto, uma greve também contra si. E se
saudamos os nossos povos irmãos da Grécia, de Espanha, de Itália, do
Chipre e de Malta, saudamos também o povo alemão que sofre
connosco. Sabemos bem que o Wirtschaftswunder, o “milagre
económico” alemão, foi construído com base em perdões sucessivos da
dívida alemã por parte dos seus principais credores. Sabemos que a
suposta pujança económica alemã actual é construída à custa de uma
brutal repressão salarial que dura há mais de dez anos e da criação
massiva de trabalho precário, temporário e mal-remunerado, que aflige
boa parte do povo alemão. Isto mostra também qual é a perspectiva que a
senhora Merkel tem para a Alemanha.
É plausível que não nos responda. E é provável que o governo português,
subserviente, fraco e débil, a receba entre flores e aplausos. Mas a
verdade, senhora chanceler, é que a maioria da população portuguesa
desaprova cabalmente a forma como este governo, sustentado pela troika e
por si, está a destruir o país. Mesmo que escolha um percurso secreto e
um aeroporto privado, para não enfrentar manifestações e protestos
contra a sua visita, saiba que essas manifestações e protestos ocorrerão
em todo o país. E serão protestos contra si e aquilo que representa. A
sua comitiva poderá tentar ignorar-nos. A Comissão Europeia, o Fundo
Monetário Internacional e o Banco Central Europeu podem tentar
ignorar-nos. Mas somos cada vez mais, senhora Merkel. Aqui e em todos os
países. As nossas manifestações e protestos terão cada vez mais força.
Cada vez conhecemos melhor a realidade. As histórias que nos contavam
nunca bateram certo e agora sabemos serem mentiras descaradas.
Acordámos, senhora Merkel. Seja mal-vinda a Portugal.
* Esta carta circula na internet e o estimado visitador também pode ser subscritor da mesma, para tal basta ir ao seguinte endereço:
"http://carachancelermerkel.blogspot.pt/ "
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KARIN AHL
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Presidente do Board do FTTH Council Europe
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
07/11/12
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A Europa deve optar
pela banda larga do futuro JÁ!
A Internet, a banda larga e as telecomunicações, e a informação de nova geração, constituem os pilares sobre os quais deverá ser construída a Europa do futuro.
A Internet, a banda larga e as telecomunicações, e a informação de nova
geração, constituem os pilares sobre os quais deverá ser construída a
Europa do futuro. Temos que tomar as decisões certas hoje de modo a
criarmos uma Europa orientada ao futuro. A UE pode sair da atual crise
económica com a sua posição de player do mercado global das
telecomunicações e dos serviços de banda larga muito mais forte, mas
este é um grande desafio. É necessário que haja uma liderança forte,
capaz de suportar as opções dos decisores na sua escolha da única
solução de acesso à banda larga verdadeiramente preparada para o futuro:
a Fibre to the Home (fibra até casa)!
O FTTH Council Europe está
consciente do longo e árduo caminho que temos pela frente. Deixem-me
dar-vos um exemplo daquilo que enfrentamos hoje em dia: o governo local
da Baixa Áustria- o maior estado federal deste país com mais de 1.6
milhões de habitantes, enviou recentemente uma carta aos seus municípios
rurais, informando-os de que a sua banda larga iria ser atualizada com a
última tecnologia wireless, permitindo um downstream de 8 Mbps. Isto
significa que 5 milhões de euros do erário público irão ser gastos em
tecnologia que já nem sequer tem capacidade para suportar os objetivos
mais elementares da Agenda Digital para a Europa (DAE) 2020 da Comissão Europeia!
Este é um excelente exemplo de como os responsáveis pelas decisões na União Europeia
estão a lidar com as TIC e a banda larga. Desde a Agenda Digital 2010
publicada pela Comissão Europeia, que há quem defenda que os objetivos
da banda larga são demasiado ambiciosos. Mas se tivermos em linha de
conta as ambições e os planos das economias mais desenvolvidas fora da
Europa, concluímos que estas metas são apenas as apropriadas, ou até
talvez menos do que isso.
Após dois anos de crise crescente, os
governos da Europa e os decisores começam a questionar as metas
definidas pela DAE, atrasando etapas e eliminando objetivos, em vez de
enfrentarem o desafio e de transformarem a Europa num mercado
competitivo. Submetamos os seus principais argumentos a um exame sobre a
realidade:
- Não é evidente que o mercado precise de mais velocidade
- O financiamento das redes não é possível
- A Europa tem problemas mais urgentes do que a banda larga
Não é evidente?
A
maioria dos operadores de telecomunicações de grande dimensão admite
que a Fiber to the Home é a solução ‘end game’, no entanto queixam-se de
que não há provas quanto à procura da banda larga. O FTTH Council
Europe analisou as taxas de arranque das redes de fibra que já existem
há alguns anos. O resultado? Os consumidores subscreverão produtos de
fibra de alta velocidade, mesmo que estes sejam comercializados a preços
premium. O arranque é uma questão de tempo, e os consumidores que já
experimentaram a banda larga e a qualidade dos serviços são muito leais.
No entanto, muitos europeus desconfiam da largura de banda anunciada,
sobretudo à medida que os estudos têm vindo a demonstrar as enormes
diferenças entre os níveis de velocidades prometidos e os que realmente
são disponibilizados.
Quando alguém nos diz “ninguém vai precisar
de 100 Mbps nos próximos 10 anos’, devemos considerar o seguinte: há um
século atrás os governos alegavam que não existiam provas de que mais
carros viessem a ser vendidos, e portanto concluíam que não havia
necessidade de construir mais estradas. Em 1985, Tom Watson, CEO da IBM
afirmou que “há mercado para cerca de 5 computadores a nível mundial”.
Em 1981, Bill Gates defendia que “nenhum computador pessoal irá alguma
vez precisar de mais de 640 kB de memória”.
Há apenas 10 anos
atrás os consumidores não conheciam a televisão de alta definição on
demand, os LCD-TVs bi-screen, os tablets, os smartphones, o comércio
eletrónico ou as máquinas fotográficas digitais. Os primeiros
dispositivos 4k, com quatro vezes mais resolução do que a televisão de
alta definição, vão estar à venda já no próximo Natal. Os consumidores
europeus em breve irão exigir serviços que estão amplamente disponíveis
noutras partes do mundo, mas os operadores não os poderão disponibilizar
na Europa.
O financiamento é impossível?
Um
dos maiores desafios que se coloca em relação às infraestruturas de
banda larga – mas que pode ser superado com sucesso, é o da dimensão dos
investimentos necessários e a falta de financiamentos para este tipo de
projetos. Visando contribuir para a ajudar a disponibilizar os fundos
necessários ao financiamento das infraestruturas de banda larga, o FTTH
Council conduziu vários estudos sobre este assunto e desenvolveu mesmo
um projeto especial de financiamento para redes de fibra.
Muitos
dos estudos disponíveis fazem uma análise a nível europeu ou apenas
nacional e avançam com indicadores assustadores. Contudo não revelam
quais os modelos subjacentes tornando por isso impossível a verificação
das afirmações que fazem. Daí que o FTTH Council Europe tenha decidido
criar o seu próprio projeto de custos, preferindo apoiar-se num modelo
de cálculo baseado nos custos dos projetos de fibra existentes e nos
dados de informação geográfica que estão disponíveis e são reais, em vez
de ir pelo caminho da extrapolação das estimativas aproximadas.
E
os resultados foram surpreendentes: afinal disponibilizar redes de
fibra ótica junto de quase todas as famílias europeias terá um custo
muito mais reduzido do que aquilo que se supunha; na verdade custará
menos de metade do valor estimado: pouco mais de 200 mil milhões de
euros! (Só a Alemanha já gastou mais de 80 mil milhões de euros em
infraestruturas de telecomunicações nos últimos 10 anos…).
Além
disso, nos últimos 18 meses, os fundos de pensões, os investidores
públicos e privados, bem como os bancos regionais de investimento
começaram a avaliar as possibilidades nesta área e a fazer
investimentos. Nessa sequência iremos ter um ‘Investors Day’ durante a
FTTH Conference em Londres, já em Fevereiro de 2013, visando reunir e
aproximar ainda mais os investidores e dos projetos de fibra.
Importa
também ter presente que a iniciativa da União Europeia ‘Connected
Europe Facility’ (CEF) prevê para o período de 2014-2016 a alocação de 7
mil milhões de Euros, de um orçamento total de 9.2 mil milhões de
Euros, para a banda larga. As ferramentas inovadoras de financiamento e
os modelos de parcerias público-privadas irão contribuir para aumentar
ainda mais este orçamento.
Assuntos mais urgentes do que as TIC?
Ainda
que 9.2 mil milhões de Euros seja um valor reduzido face ao orçamento
de 1,000 mil milhões de Euros da União Europeia, o CEF está debaixo de
um ataque cerrado. Os decisores de vários países vão mesmo ao ponto de
questionar até as mais pequenas alocações orçamentais para a banda
larga, preferindo investir em estradas, ferrovias ou aeroportos, apesar
de para estas infraestruturas existir já uma proposta de orçamento cujo
valor é quatro vezes superior ao do CEF. O orçamento do CEF pode mesmo
vir a ser substancialmente reduzido nos próximos meses. O que muitas
vezes os decisores europeus não mencionam nem tão pouco os estudos
económicos sobre a banda larga é a crescente concorrência à escala
global e a necessidade imperiosa dos vencedores terem a garantia de um
acesso mínimo à banda larga. A este movimento não é alheio o fato de
atualmente as principais marcas e fornecedores das TIC, das aplicações e
dos serviços de banda larga preferirem basear as suas sedes fora da
Europa.
O FTTH Council Europe apoia incondicionalmente os
objetivos definidos pela DAE, e de acordo com os quais fica claro que
apenas a Fiber to the Home poderá disponibilizar a velocidade que é
necessária para o upload e o download, bem como garantir a qualidade dos
serviços, agora e no futuro. A Fiber to the home habilita as aplicações
e os serviços na área da saúde, do teletrabalho e do entretenimento em
casa, que irão assegurar que a Europa continuará a ser um líder
económico à escala global. Assim, enfraquecer os objetivos definidos
pela DAE irá ter como resultado a diminuição da capacidade concorrencial
da Europa no contexto mundial.
Segundo a Arthur D. Little, por
cada aumento de 10% na penetração da banda larga gera-se um acréscimo de
1% no PIB. Por cada 1.000 novos clientes finais são criadas 80 novas
oportunidades de emprego. Ainda que focados apenas nos efeitos diretos
decorrentes da disponibilização da banda larga, os estudos da OCDE,
do Banco Europeu e de outras entidades, revelam que as redes de fibra
“à prova de futuro” produzem um impacto positivo na produtividade e no
crescimento económico. Na verdade, estas redes podem mesmo contribuir
para vencer a atual crise económica, preparando a Europa para enfrentar
com sucesso os desafios mundiais depois de 2020.
A Solução
A
conclusão é simples: a Europa simplesmente deve avançar com a
implementação das redes de fibra ótica que garantem a banda larga “à
prova de futuro”, o mais rapidamente possível. Só assim será possível
garantir o desenvolvimento bem-sucedido da economia europeia, da nossa
sociedade e do ambiente. Contudo para alcançar esta meta, o setor
europeu das telecomunicações terá que passar por mudanças
significativas, que poderão não ter o suporte imediato quer do mercado,
quer do público, mas que constituem os alicerces fundamentais do sucesso
da Europa a longo prazo. Alguns dos grandes operadores poderão mesmo
vir a desaparecer. Porém continuar a protegê-los poderá colocar em risco
toda a União Europeia.
A UE precisa de uma liderança forte e de
decisores que compreendam o impacto da banda larga e das TIC no longo
prazo. Se eles tomarem as decisões certas hoje, estarão a assegurar que a
Europa terá acesso à largura de banda de que necessita para vencer no
mercado global até 2020 e para além dessa data.
No próximo ano
haverá eleições na Baixa Áustria. O governo local pode ter a expectativa
de ganhar os votos dos cidadãos que têm hoje menos de 8 Mbps de largura
de banda. No entanto podem ter subestimado os utilizadores finais que
já estão descontentes e têm vindo a reclamar por considerarem
insuficiente a atualização dos 6 Mbps que atualmente são
disponibilizados pela ligação ADSL, e por acharem que os 5 milhões de
Euros do erário público alocados a esta operação deveriam ter sido
melhor investidos.
É preciso trabalharmos em conjunto para
assegurar que os decisores europeus entendem a importância das TIC. É
preciso trabalhar no sentido de assegurar que as redes de fibra ótica “à
prova de futuro” são disponibilizadas junto do maior número possível de
lares europeus. Fazendo-o estaremos a assegurar que a Europa será
bem-sucedida e terá um futuro brilhante.
Presidente do Board do FTTH Council Europe
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
07/11/12
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* Quem faz isto a um animal faz o mesmo ao pai ou à mãe, um bandido.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Cão arrastado pelas ruas amarrado
por corda a um carro
Sparky sobreviveu a uma morte horrenda depois de ter sido abandonado por
uma carrinha que o arrastou pelas ruas de Vila Real amarrado por uma
corda. Página criada no Facebook para angariar fundos para tratar o cão
já tem 1500 seguidores.
Foi na segunda-feira. Ana Beatriz Loureiro, uma enfermeira do Porto a
trabalhar em Vila Real, saía do supermercado Lidl quando foi abordada
por duas estudantes da Universidade de Trás-os-Montes, que tinham
assistido a toda a cena.
"Confirmei logo. Houve pessoas que
contaram o que viram, automobilistas que apitaram, mas o condutor nada
fez. Entrou no parque do Lidl e abandonou o cão", conta Ana Beatriz.
Para
documentar o horror, a enfermeira fotografou o rasto de sangue nas ruas
circundantes ao supermercado e os ferimentos do animal. Com a chegada
da PSP e o consentimento das autoridades veterinárias, levou o animal
para o Hospital Veterinário da UTAD.
"Ele é extremamente meigo,
mas está muito ferido e precisa de tratamento", explicou a enfermeira,
que criou uma página no Facebook para recolher fundos para ajudar a
pagar a conta médica.
O batismo de Sparky nasceu assim que Ana
pôs os olhos no jovem animal: "Tinha visto o filme do Tim Burton e
lembrou-me o cão do filme com esse nome".
A página criada no
Facebook (Sparky- acorrentado e arrastado por um carro em Vila Real) já
tem cerca de 1500 seguidores. A conta para ajudar cão maltratado é:
001800032299121002035.
* Quem faz isto a um animal faz o mesmo ao pai ou à mãe, um bandido.
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II -VISÕES DO FUTURO
3- A REVOLUÇÃO DA BIOTECNOLOGIA
Biotecnologia
é tecnologia baseada na biologia, especialmente quando usada na
agricultura, ciência dos alimentos e medicina. A Convenção sobre
Diversidade Biológica da ONU possui uma das muitas definições de
biotecnologia.
A
definição ampla de biotecnologia é o uso de organismos vivos ou parte
deles, para a produção de bens e serviços. Nesta definição se enquadram
um conjunto de atividades que o homem vem desenvolvendo há milhares de
anos, como a produção de alimentos fermentados (pão, vinho, iogurte,
cerveja, e outros). Por outro lado a biotecnologia moderna se considera
aquela que faz uso da informação genética, incorporando técnicas de DNA
recombinante.
A
biotecnologia combina disciplinas tais como genética, biologia
molecular, bioquímica, embriologia e biologia celular, com a engenharia
química, tecnologia da informação, robótica, bioética e o biodireito,
entre outras.
"Biotecnologia
define-se pelo uso de conhecimentos sobre os processos biológicos e
sobre as propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e
criar produtos de utilidade."
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Mercado externo diminui
encomendas à indústria portuguesa
O índice de novas encomendas na indústria nacional mantém a tendência negativa mas, em Setembro, a variação da procura interna não foi a única que o penalizou.
O mercado externo está a fazer menos encomendas a Portugal e a penalizar
o índice de novas encomendas recebidas pelas indústria nacional, revelam os dados publicados esta quinta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O
índice de novas encomendas recebidas pela indústria portuguesa desceu
10,3% em Setembro face ao mesmo mês de 2011, depois de uma variação
negativa homóloga de 9,4% no mês anterior.
O indicador pretende
mostrar a evolução da procura de bens e serviços na indústria nacional,
como indicação da produção futura em Portugal. Desde Novembro de 2011,
que o índice, cuja variação é calculada através de média móvel dos três
meses anteriores, apresenta movimentos negativos.
Com a crise e
a austeridade em território nacional, as encomendas feitas pelo mercado
interno à indústria portuguesa têm, há um ano, registado variações
negativas.
As novas encomendas feitas em Portugal e recebidas
pela indústria portuguesa caíram, em termos homólogos, 20,5%, uma
ligeira recuperação face à queda de 21% de Agosto.
Pelo
contrário, registou-se uma deterioração da procura externa, que se
encontra num movimento descendente há três meses. Sem uma procura
significativa vinda de Portugal, a indústria nacional fica dependente do
desempenho das encomendas feitas fora do país.
As novas
encomendas vindas do mercado externo desceram 2,4% em Setembro em
relação ao mesmo mês do ano passado, um agravamento face aos 0,4% de
Agosto, de acordo com o INE. A procura de bens e serviços produzidos
pela indústria portuguesa já não está a ser impulsionada pelo
estrangeiro.
Quando se analisa a evolução mensal do índice de
novas encomendas, o mercado externo volta a penalizar a variação do
desempenho total. Registou-se uma quebra de 2,3% em Setembro da procura
vinda do estrangeiro que, contrabalançada pela subida de 1,1% na procura
interna, conduziu a uma descida de 1% das encomendas totais.
* E andavam os iluminados da governo a lançarem foguetes por causa das exportações, bem avisámos deste fogo fátuo mas preferiríamos não ter razão.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Falta de desejo sexual nas mulheres
pode aumentar com a crise
A falta de desejo sexual e a inexistência de orgasmo são os dois principais tipos de disfunção sexual nas mulheres e que podem amplificar-se na atual crise económica, levando a mais divórcios, avisou hoje um especialista.
"Nenhuma mulher vai morrer, a não ser que se suicide, por ter problemas de disfunção sexual. Mas pode levar ao divórcio, pode levar a conflitos conjugais, conflitos consigo própria", considerou o diretor do Serviço de Urologia do Hospital da Lapa (Porto), Mário Reis, em entrevista telefónica à Lusa, reconhecendo que a crise pode aumentar a depressão e a ansiedade, que são fatores de inibição de desejo sexual.
O médico crê que a crise levará a um aumento da disfunção sexual nas mulheres, em Portugal.
* Já não chegava a dos homens...que mais irá acontecer.
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* Não é tão bom como parece. Os médicos dizem que há genéricos de qualidade duvidosa e, naturalmente, serão os mais baratos.
HOJE NO
"i"
"i"
Medicamentos:
Há 355 à venda
a custo zero nas farmácias
Quase um em cada cinco medicamentos com genéricos tem uma opção gratuita no mercado
É de borla. É esta a resposta que pode ouvir nas farmácias caso
apresente uma receita com um dos 107 princípios activos para os quais
existem hoje 355 opções de genéricos a custo zero. Não precisa de ter
rendimento mínimo ou uma doença crónica: embora não sejam medicamentos
que o Estado comparticipa a 100%, as últimas alterações no mercado e a
forma como funciona o sistema de comparticipações faz com que cada vez
sejam mais as opções gratuitas para o utente.
Uma análise do i aos preços no Guia dos Genéricos e Preços de
Referência do Infarmed, actualizado esta semana, permite concluir que
neste momento há uma opção gratuita para quase um em cada cinco
medicamentos com genéricos disponíveis. Para as farmácias tem sido mais
um prego no caixão: não facturam nada na hora por estas vendas e os
reembolsos só chegam mais tarde. Mas fontes do sector asseguram que esta
situação é vantajosa para o utente e para o SNS.
Zero As contas do i confirmam,
mas primeiro as explicações: os remédios a custo zero para os utentes
resultam de uma combinação de factores, como a medida da troika que
forçou os genéricos a custarem metade do que custam os remédios de
marca, a revisão anual de preços, que levou a baixas de 20%, as novas
regras de prescrição de remédios por princípio activo e a
obrigatoriedade de as farmácias terem à venda três dos cinco mais
baratos de cada grupo. A isto junta-se a legislação em vigor: o Estado
tem três patamares de comparticipação para os utentes do regime geral:
37%, 69% e 90%. Este financiamento é calculado em função de um preço de
referência, conta feita de três em três meses pelo Estado com base nos
cinco preços mais baixos dentro de cada grupo, alteração introduzida em
2010, porque até então o tecto era o genérico mais caro.
Como em algumas situações os preços dos genéricos caíram em em média
quase 50% no último ano, tornando-se muito próximos uns dos outros, e
acentuou-se a concorrência entre laboratórios por lugar no lote dos mais
baratos, em alguns casos a conta passou a incluir o preço do remédio de
marca, mais caro. Isto faz com que o preço de referência, que determina
até que tecto o Estado financia um remédio, seja superior ao preço de
alguns genéricos. O Estado, em vez de pôr um travão e insistir que só
comparticipa 69% ou 90%, aceita cobrir o custo completo do medicamento
para o utente – ainda que não reembolse por cima as farmácias. A última
revisão foi em Outubro e, passado um mês, a realidade é esta: 244
remédios comparticipados a 90% estão a ser vendidos a custo zero para o
utente e 74 que o Estado comparticipa a 69% também saem de borla.
A título de exemplo, considere--se o medicamento para a hipertensão
arterial Lisinopril + Hidroclorotiazida (20 mg + 12,5 mg). Existem 12
genéricos com esta dosagem. Um deles, da empresa Basi, sai de borla ao
utente, que de outra forma pode ter de pagar por um genérico até €3,94. O
preço de referência fixado para este remédio é de 9,21 euros. Como a
comparticipação é de 69%, o Estado financia até 6,35 euros. O genérico
que sai de borla custa 5 euros, pelo que que toda a despesa do utente é
coberta. O genérico seguinte custa 9 euros, o que significa que o utente
tem de pagar €2,65. O Estado podia poupar? Podia. Se aplicasse a
comparticipação de 69% sobre os cinco euros que são o custo real do
remédio, o utente pagaria 1,55 e o Estado assumia só €3,45.
O i questionou o Infarmed sobre este diferencial e a resposta
foi que as revisões trimestrais tendem a introduzir correcções. Paulo
Lilaia, da Associação Portuguesa de Genéricos, esclareceu que, mesmo
assim, ao favorecer a opção pelo genérico mais barato e se a adesão for
grande, sai mais barato e é uma opção política. As contas do i
para este remédio confirmam: pela segunda opção mais barata, de 9 euros,
o Estado esgota o tecto de 6,35 e o utente ainda tem de pagar 2,65. Se
optasse por outra forma de comparticipação, o Estado pouparia 1,55;
assim incentiva os utentes a irem atrás do mais barato e a diminuir a
hipótese de ter de cobrir mais vezes os 6,35 quando pode apenas cobrir
cinco.
Esta dinâmica não gera só remédios a custo zero, há por exemplo 33 que custam ao utente menos de 10 cêntimos.
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Em Atenas, todavia, só a partir dos quatorze anos, os rapazes praticavam a educação física: exercitavam-se nas palestras, que eram locais fechados e, sob os conselhos dos sábios, praticavam os exercícios. Aprovados, seguiam, ao completarem dezoito anos, para os ginásios, nos quais, tutelados pelos ginastes, formavam-se inseridos num ambiente em que se exibiam obras de arte e onde os filósofos reuniam-se para discutir sobre a união corpo e mente.
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DOUTRO SÉCULO
CULTURA FÍSICA
SALÃO DE GINÁSTICA SEC XIX |
A ginástica é um conceito que engloba modalidades competitivas e
não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos
exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de aperfeiçoamento físico e mental.
GINÁSIO INÍCIO SEC XX |
Desenvolveu-se, efetivamente, a partir dos exercícios físicos realizados pelos soldados da Grécia Antiga,
incluindo habilidades para montar e desmontar um cavalo e habilidades
semelhantes a executadas em um circo, como fazem os chamados acrobatas.
Naquela época, os ginastas praticavam o exercício nus (gymnos – do grego, nu), nos chamados gymnasios, patronados pelo deus Apolo.
ALUNO COM "PERSONAL TRAINER" |
O termo ginástica originou-se do grego gymnádzein, que tem por tradução aproximada "treinar" e, em sentido literal, significa "exercitar-se nu", a forma como os gregos
praticavam os exercícios. Seu sentido advém da ideia primeira, que é a
prática milenar de exercícios físicos metódicos, ao contrário da
ginástica surgida como modalidade esportiva.
A denominação ginástica, foi ainda inicialmente utilizada como
referência aos variados tipos de atividade física sistematizados, cujos
fins variavam de atividades para a sobrevivência, como na pré-história,
aos jogos, ou à preparação militar, para o atletismo e as lutas.
EQUIPAMENTO INÍCIO SEC XX PARA PREGUIÇOSOS
Milenar, a ginástica fez parte da vida do homem pré-histórico enquanto atividade física,
pois detinha um papel importante para sua sobrevivência, expressada,
principalmente, na necessidade vital de atacar e defender-se. O
exercício físico utilitário e sistematizado de forma rudimentar era
transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, rituais e
festividades. Mais tarde, na antiguidade, principalmente no Oriente, os exercícios físicos apareceram nas várias formas de luta, na natação, no remo, no hipismo e na arte de atirar com o arco, além de figurar nos jogos, nos rituais religiosos e na preparação militar de maneira geral.
ESPECIAL PARA ADELGAÇAR NÃO SE SABE O QUÊ |
Como prática esportiva, a ginástica teve sua oficialização e
regulamentação tardiamente, se comparada a seu surgimento enquanto mera
condição de prática metódica de exercícios físicos, já encontrados por
volta de 2 600 a.C., nas civilizações da China, da Índia e do Egito,
onde valorizava-se o equilíbrio, a força, a flexibilidade e a
resistência, utilizando, inclusive de materiais de apoio, como pesos e
lanças. Este conceito começou a desenvolver-se pela prática grega, que o
levou através do Helenismo e do Império Romano.
Foram os gregos os responsáveis pelo surgimento das primeiras escolas
destinadas à preparação de atletas para exibições ginásticas em público e
nos ginásios.
PARA ABRIR A CADEIA LATERAL |
Seu estilo nascia da busca pelo corpo são, mente sã e do ideal da beleza
humana, expressado em obras de arte deste período: socialmente, os
homens reuniam-se para apreciar as artes desenvolvidas na época, entre
pintura, escultura e música, discutiam a filosofia, também em
desenvolvimento e, para divertirem-se e cultuarem seus corpos,
praticavam ginástica, que, definida por Platão e Aristóteles, era uma prática que salientava a beleza através dos movimentos corporais.
SERIA PARA POLIR OS PÉS?? |
Foi ainda na Grécia Antiga, que a ginástica adquiriu seu status
de educação física, pois esta desempenhava papel fundamental no sistema
educativo grego para o equilíbrio harmônico entre as aptidões físicas e
intelectuais. Já em Esparta,
na mesma época, este conceito servia unicamente ao propósito militar,
treinando as crianças desde os sete anos de idade para o combate. Tal
pensamento fez sua participação nos Jogos diminuir com o passar dos
anos.
ENQUANTO UM DESCANÇA O OUTRO ESMAGA O EPIGASTRO |
Em Atenas, todavia, só a partir dos quatorze anos, os rapazes praticavam a educação física: exercitavam-se nas palestras, que eram locais fechados e, sob os conselhos dos sábios, praticavam os exercícios. Aprovados, seguiam, ao completarem dezoito anos, para os ginásios, nos quais, tutelados pelos ginastes, formavam-se inseridos num ambiente em que se exibiam obras de arte e onde os filósofos reuniam-se para discutir sobre a união corpo e mente.
GINÁSTICA FEMININA MEADOS SEC XX |
Apresentado à Roma, este conceito esportivo atingiu fins estritamente
militares, de prática nas palestras, para os jovens acima dos quatorze
anos, e adquiriu um novo nome, o de ginástica higiênica, aplicada nas
termas, já que os romanos viam o culto físico como algo satânico e, em
nome de Deus e da moral, decretaram o fim dos Jogos Olímpicos antigos, nos quais estava inserida a ginástica enquanto festividade e preparação.No entanto, parte do povo manteve o culto ao corpo e a educação física como práticas secretas.
EQUIPAMENTO DE FISIOTERAPIA |
Na Idade Média, a ginástica perdeu sua importância devido à rejeição do culto ao físico e à beleza do homem, ressurgindo somente na fase renascentista,
influenciada pela redescoberta dos valores gregos, aparecendo assim nos
teatros de rua, que motivavam os espectadores a praticarem em grupo as
atividades físicas.
Na Idade Média, a ginástica perdeu sua importância devido à rejeição do culto ao físico e à beleza do homem, ressurgindo somente na fase renascentista,
influenciada pela redescoberta dos valores gregos, aparecendo assim nos
teatros de rua, que motivavam os espectadores a praticarem em grupo as
atividades físicas. Estruturalmente, ressurgiu o termo ginástica
higiênica, voltada para a prática do exercício apenas direcionada para a
manutenção da saúde do indivíduo, descrita na obra Arte Ginástica, de Jeronimus Mercurialis. Por volta do século XVIII,
recuperou-se e desenvolveu-se conceituada em duas linhas, como
expressão corporal e como exercício militar, após a publicação de Émile, livro do pedagogo Jean-Jacques Rousseau, que defensor da aprendizagem indutiva, definiu:
O exercício tanto torna o homem saudável como sábio e justo (…) quanto maior sua atividade física, maior sua aprendizagem |
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