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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
16/03/2014
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A MANTA
Cristina Rodrigues
A MANTA
Num elogio à mulher raiana, "A Manta" da arquiteta e artista plástica
Cristina Rodrigues centra-se no adufe, instrumento musical tocado em
Idanha-a-Nova desde a Idade Média.
Fora do contexto habitual mas provido das comuns maravalhas, na peça o membrafone árabe apresenta-se como uma manta que representa o vestuário tradicional da região, evocando as rendas do enxoval (das colchas e dos lenços bordados às fitas de cetim cosidas aos lençóis), a mantilha que a noiva utilizava no casamento, e outros pedaços do universo feminino como as saias debruadas a cores garridas.
Nas suas visitas ao concelho, a investigadora no MIRIAD, responsável pelos projetos "Vilas no interior de Portugal" e "Design contra a Desertificação" onde se centra em novas e sustentáveis formas de design rural, entrevistou várias pessoas, com as quais aprendeu quer a construir e a enfeitar os adufes, quer as histórias que transpõe para as suas propostas criativas.
Herança patente nos versos de canções do folclore regional como a "Senhora do Almortão", a qual, pela voz de Filipe Faria, acompanha "A Manta" e a exposição itinerante "21st Century Rural Museum", de que Cristina é curadora.
Fora do contexto habitual mas provido das comuns maravalhas, na peça o membrafone árabe apresenta-se como uma manta que representa o vestuário tradicional da região, evocando as rendas do enxoval (das colchas e dos lenços bordados às fitas de cetim cosidas aos lençóis), a mantilha que a noiva utilizava no casamento, e outros pedaços do universo feminino como as saias debruadas a cores garridas.
Nas suas visitas ao concelho, a investigadora no MIRIAD, responsável pelos projetos "Vilas no interior de Portugal" e "Design contra a Desertificação" onde se centra em novas e sustentáveis formas de design rural, entrevistou várias pessoas, com as quais aprendeu quer a construir e a enfeitar os adufes, quer as histórias que transpõe para as suas propostas criativas.
Herança patente nos versos de canções do folclore regional como a "Senhora do Almortão", a qual, pela voz de Filipe Faria, acompanha "A Manta" e a exposição itinerante "21st Century Rural Museum", de que Cristina é curadora.
*UMA PRODUÇÃO IGNITE
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.JOSÉ MANUEL PUREZA
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
14/03/14
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2035
Dantes, escrever
sobre um ano futuro distante era um puro exercício de ficção em que a
realidade conhecida ficava arrumada a um canto e era apenas usada como
terreno de germinação de fantasmas plenamente potenciados na imaginação
ficcional do tal ano futuro. George Orwell fê-lo de forma notável em
1984, Roberto Bolaño mais ainda em 2666.
Há agora uma narrativa
de ficção sobre o futuro que está aí a ser contada aos portugueses.
Chama-se 2035 e tem como centro da intriga o cumprimento escrupuloso do
Tratado Orçamental que a maioria governamental e o PS aprovaram
pressurosamente como penhor de um país bom aluno e grato aos seus
mestres disciplinadores. O enredo é conhecido: para cumprir as metas
estabelecidas pelo dito Tratado Orçamental, designadamente o rácio de
60% do PIB para a dívida pública, o País terá não só de manter toda a
política de austeridade que já lhe foi imposta como acrescentar-lhe mais
outro tanto durante os próximos vinte anos. Ou seja, até 2035. Só assim
se conseguirão os excedentes de 3% matematicamente imprescindíveis para
cumprir aquele objetivo que os aprovadores do tratado lhe amarraram sem
remissão.
2035 segue portanto a estratégia ficcional de Orwell.
Do presente retém os traços de horror económico e de destruição de
princípios de organização social como o da dignidade, o da coesão ou o
da centralidade do contrato social. E confronta-nos com um futuro onde
esses traços são potenciados até ao grotesco. Excedentes anuais de 3%
para cumprir o Tratado Orçamental supõem, por exemplo, a deserção quase
completa do Estado do campo da saúde, que fica a ser totalmente paga
pelas pessoas e pelas famílias. Ou uma subida ainda muito mais agravada
da carga fiscal sobre o trabalho,
ultrapassando o limiar da absoluta insustentabilidade das vidas comuns.
É desse futuro medonho, feito do agravamento indizível do nosso
presente, que nos fala 2035.
É uma obra coletiva, com capítulos da
autoria de Passos Coelho, de Paulo Portas e de vários outros autores e
com organização e prefácio de Cavaco Silva. O organizador e prefaciador
passa-nos o essencial do argumento da obra: cumprir sem pestanejar os
ditames de Bruxelas é o maior dos desígnios nacionais, e isso há de ser
assim até 2035. O pós-troika é a continuação da troika por outros meios.
Ou pelos mesmos mas mais fortes.
Por ser assim, diz-nos Cavaco
Silva, é de toda a conveniência que se firme um acordo entre a atual
maioria e o Partido Socialista. Cavaco retoma assim a tese de "que se
lixem as eleições". Conveniente mesmo era que não houvesse essa maçada
até 2035 para que a linha consensual - a sua, naturalmente - governasse
sem ser minimamente questionada (sabe-se como questionar os governos
causa nervoso miudinho aos mercados...). O enésimo apelo de Cavaco ao
consenso entre a maioria e o PS e o queixume de que Portugal é um país
estranho porque Governo e oposição não se entendem sobre essa coisa
cristalina que é a completa similitude entre a troika e o pós-troika são
o guião de toda a narrativa de 2035.
Não surpreende que os
autores desta ficção do horror tenham evidenciado o maior dos
nervosismos com o aparecimento de uma narrativa rival que antecipa um
exercício contrafactual à narrativa de 2035. A coisa é simples: para ser
best-seller, 2035 alimenta-se da ficção de que o presente de horror
súbito só pode dar lugar a um futuro de horror permanente. Foi isso que
70 outros autores vieram negar, pondo também em farrapos a lengalenga de
Cavaco de que a desgraça de Portugal é a falta de consenso para se
cumprir a sua profecia negra de 2035. Consenso, afinal, há. Mas é para
evitar que 2035 se cumpra como horror.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
14/03/14
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO/CM"
Mudanças à lei eleitoral voltam a ser discutidas em plenário a 21 de março.
Os diretores de Informação da RTP, SIC e TVI vão ser ouvidos na
próxima terça-feira em audição parlamentar, no âmbito dos projetos do
PSD/CDS e do PS sobre a Lei Eleitoral, que ontem foram debatidos, e não
votados, no Parlamento.
O anúncio foi feito por José Magalhães (PS), que utilizou a expressão 'sprint legislativo' para justificar as audições a José Manuel Portugal, Alcides Vieira e José Alberto Carvalho e o regresso dos diplomas a plenário na sexta-feira 21 de março. Isto para garantir que o cenário das autárquicas não se repete e que haja debates com os candidatos às Europeias.
Os canais são contra as propostas e admitem não fazer debates.A metáfora do socialista desagradou ao BE. "Não acompanhamos qualquer 'sprint legislativo'", disse Cecília Honório. A deputada quer "calma e ponderação" para "alterações à lei equilibradas", e apontou o dedo: "Não deixa de ser estranho que a RTP alinhe com as privadas." Para António Filipe, do PCP, a ideia de legislar em cima das Europeias é "inaceitável", até porque "as propostas não são boas".
Já Carlos Abreu Amorim, do PSD, referiu que os projetos estão a ser terminados e que há "abertura para todas as sugestões", até porque "não há democracia sem uma liberdade editorial robusta". Mas deixou claro que "o poder legislativo não se deixa pressionar por quem quer que seja" e que as mudanças à lei eleitoral terão em conta os "princípios da liberdade editorial e também os da igualdade das candidaturas".
* O governo anda a brincar aos "jornalistas", podia dar-lhe para trabalhar.
O anúncio foi feito por José Magalhães (PS), que utilizou a expressão 'sprint legislativo' para justificar as audições a José Manuel Portugal, Alcides Vieira e José Alberto Carvalho e o regresso dos diplomas a plenário na sexta-feira 21 de março. Isto para garantir que o cenário das autárquicas não se repete e que haja debates com os candidatos às Europeias.
Os canais são contra as propostas e admitem não fazer debates.A metáfora do socialista desagradou ao BE. "Não acompanhamos qualquer 'sprint legislativo'", disse Cecília Honório. A deputada quer "calma e ponderação" para "alterações à lei equilibradas", e apontou o dedo: "Não deixa de ser estranho que a RTP alinhe com as privadas." Para António Filipe, do PCP, a ideia de legislar em cima das Europeias é "inaceitável", até porque "as propostas não são boas".
Já Carlos Abreu Amorim, do PSD, referiu que os projetos estão a ser terminados e que há "abertura para todas as sugestões", até porque "não há democracia sem uma liberdade editorial robusta". Mas deixou claro que "o poder legislativo não se deixa pressionar por quem quer que seja" e que as mudanças à lei eleitoral terão em conta os "princípios da liberdade editorial e também os da igualdade das candidaturas".
* O governo anda a brincar aos "jornalistas", podia dar-lhe para trabalhar.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
Portugal perde milhões em
contrapartidas na defesa
Relatório anual de contrapartidas revela que apenas dois dos oito contratos associadas à aquisição de material e equipamento de defesa foram executados. Um terceiro foi resolvido nos tribunais.
Dos oito programas de contrapartidas associadas à aquisição de
material e equipamento de defesa, apenas dois têm nota positiva, estando
cumpridos com sucesso e dentro do prazo. Um terceiro programa (de
contrapartidas pela aquisição de torpedos para submarinos), com uma
execução nula foi levado a tribunal que decretou a execução da garantia
bancária e a transferência, para os cofres do Estado, de 11,6 milhões de
euros. Os restantes cinco programas estão por cumprir.
Esta é a conclusão do Relatório Anual das Contrapartidas 2013, que o Ministério da Economia colocou na passada sexta-feira online. Desde que a Comissão Portuguesa de Contrapartidas foi extinta, em 2011, e as suas competências transferidas para o ministério da Economia, que não se publicava qualquer relatório sobre a execução das contrapartidas. A colocação do relatório online, disse fonte da Horta Seca à VISÃO, surge como consequência das instruções dadas internamente pelo ministro Pires de Lima de que "nada justifica a ausência de informação. A transparência na gestão de dossiês públicos, sempre salvaguardando o segredo contratual e comercial, é para continuar". Mesmo quando as notícias não são as melhores.
De facto, há dois casos flagrantes no relatório apresentado: o dos submarinos e o dos seus torpedos. Neste caso, o Estado, que tinha a haver contrapartidas valorizadas em 46,5 milhões de euros, acabou por não receber mais que os 11,6 milhões de garantia bancária, perdendo 75% do valor contratualizado. No caso dos submarinos propriamente ditos, as contrapartidas ascendiam a 1 210milhões de euros, num total de 39 projetos, "sendo os mais significativos, os relativos aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, valorizados em 632 milhões de euros e ao setor automóvel, no montante de 382,5 milhões", refere o relatório. Só que em junho de 2011, sete anos passados sobre a entrada em vigor do contrato de contrapartidas, ainda não se tinha verificado a execução das contrapartidas.
Álvaro Santos Pereira decide então aceitar que o projeto Koch de Portugal (valorizado em 220,6 milhões de euros) viesse substituir vários dos programas contratualizados. Pouco mais de um ano depois, aparecia um novo projeto: a construção do hotel Alfamar, em Albufeira (valorizado em 600 milhões). Com a execução destes dois projetos, "a obrigação contratual de contrapartidas do programa dos submarinos estaria cumprida." Só que o tempo foi passando e até 31 de dezembro de 2013, o projeto Koch de Portugal (contrapartida que os alemães da GSC conferiam... à filial portuguesa da empresa alemã Koch) apresentava uma execução nula. Quanto ao projeto Alfamar, Portugal foi informado, nos finais do terceiro trimestre de 2013, que a GSC não o levaria por diante.
Resultado: de momento, o ministério da Economia está a avaliar "as consequências desta comunicação."
As taxas de execução dos restantes programas variam muito.
No caso dos Targeting Pods para as aeronaves F16, a taxa de execução alcançou os 78% relativamente aos 19,89 milhões de euros contratualizados (e 69,5% em relação à sua valorização em 22,3 milhões). Mas como houve projetos que não tiveram qualquer concretização, a alemã NGOSCO e a (entidade beneficiária) Edisoft estão a trabalhar em conjunto no sentido de "apresentarem um novo projeto de parceria."
As contrapartidas pela aquisição dos helicópteros EH101 é de 61% relativamente aos 336,7milhões de euros contratualizados e de 37% face aos 555,3 milhões valorizados.
Já no caso das viaturas blindadas Pandur, cujas obrigações contratuais ascendiam a contrapartidas no valor de 516,32 milhões de euros (o equivalente a 150% do valor do fornecimento) os 12 projetos estão com uma taxa de execução de 17%.
Quanto às contrapartidas pela aquisição das aeronaves C295, a sua taxa de execução situa-se nos 14% em relação aos 464 milhões iniciais (11,7% se contabilizarmos os 586,3 milhões valorizados). Neste caso, a baixa execução prende-se com o facto de o projeto mais significativo, o da Salvador Caetano, apresentar uma taxa de execução nula.
Por fim, os dois casos de sucesso. São eles o programa de contrapartidas pela modernização das aeronaves P3C Orion, concluído com uma taxa de execução de 101,4% relativamente aos 99,7 milhões contratualizados (e 97,9% face aos 100,6 milhões valorizados). E o programa de modernização dos F16, cuja taxa de execução atingiu os 122,1%.
* Submersivelmente vergonhoso.
Esta é a conclusão do Relatório Anual das Contrapartidas 2013, que o Ministério da Economia colocou na passada sexta-feira online. Desde que a Comissão Portuguesa de Contrapartidas foi extinta, em 2011, e as suas competências transferidas para o ministério da Economia, que não se publicava qualquer relatório sobre a execução das contrapartidas. A colocação do relatório online, disse fonte da Horta Seca à VISÃO, surge como consequência das instruções dadas internamente pelo ministro Pires de Lima de que "nada justifica a ausência de informação. A transparência na gestão de dossiês públicos, sempre salvaguardando o segredo contratual e comercial, é para continuar". Mesmo quando as notícias não são as melhores.
De facto, há dois casos flagrantes no relatório apresentado: o dos submarinos e o dos seus torpedos. Neste caso, o Estado, que tinha a haver contrapartidas valorizadas em 46,5 milhões de euros, acabou por não receber mais que os 11,6 milhões de garantia bancária, perdendo 75% do valor contratualizado. No caso dos submarinos propriamente ditos, as contrapartidas ascendiam a 1 210milhões de euros, num total de 39 projetos, "sendo os mais significativos, os relativos aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, valorizados em 632 milhões de euros e ao setor automóvel, no montante de 382,5 milhões", refere o relatório. Só que em junho de 2011, sete anos passados sobre a entrada em vigor do contrato de contrapartidas, ainda não se tinha verificado a execução das contrapartidas.
Álvaro Santos Pereira decide então aceitar que o projeto Koch de Portugal (valorizado em 220,6 milhões de euros) viesse substituir vários dos programas contratualizados. Pouco mais de um ano depois, aparecia um novo projeto: a construção do hotel Alfamar, em Albufeira (valorizado em 600 milhões). Com a execução destes dois projetos, "a obrigação contratual de contrapartidas do programa dos submarinos estaria cumprida." Só que o tempo foi passando e até 31 de dezembro de 2013, o projeto Koch de Portugal (contrapartida que os alemães da GSC conferiam... à filial portuguesa da empresa alemã Koch) apresentava uma execução nula. Quanto ao projeto Alfamar, Portugal foi informado, nos finais do terceiro trimestre de 2013, que a GSC não o levaria por diante.
Resultado: de momento, o ministério da Economia está a avaliar "as consequências desta comunicação."
As taxas de execução dos restantes programas variam muito.
No caso dos Targeting Pods para as aeronaves F16, a taxa de execução alcançou os 78% relativamente aos 19,89 milhões de euros contratualizados (e 69,5% em relação à sua valorização em 22,3 milhões). Mas como houve projetos que não tiveram qualquer concretização, a alemã NGOSCO e a (entidade beneficiária) Edisoft estão a trabalhar em conjunto no sentido de "apresentarem um novo projeto de parceria."
As contrapartidas pela aquisição dos helicópteros EH101 é de 61% relativamente aos 336,7milhões de euros contratualizados e de 37% face aos 555,3 milhões valorizados.
Já no caso das viaturas blindadas Pandur, cujas obrigações contratuais ascendiam a contrapartidas no valor de 516,32 milhões de euros (o equivalente a 150% do valor do fornecimento) os 12 projetos estão com uma taxa de execução de 17%.
Quanto às contrapartidas pela aquisição das aeronaves C295, a sua taxa de execução situa-se nos 14% em relação aos 464 milhões iniciais (11,7% se contabilizarmos os 586,3 milhões valorizados). Neste caso, a baixa execução prende-se com o facto de o projeto mais significativo, o da Salvador Caetano, apresentar uma taxa de execução nula.
Por fim, os dois casos de sucesso. São eles o programa de contrapartidas pela modernização das aeronaves P3C Orion, concluído com uma taxa de execução de 101,4% relativamente aos 99,7 milhões contratualizados (e 97,9% face aos 100,6 milhões valorizados). E o programa de modernização dos F16, cuja taxa de execução atingiu os 122,1%.
* Submersivelmente vergonhoso.
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HOTÉIS SURREAIS
Two Lions
Propeller Island City Lodge, Berlin
The Hobbit Motel, Woodlyn Park, Waitomo, New Zealand
Magic Mountain Hotel, Panguipulli, Region X, Chile
Das Park Hotel, Linz, Austria
Palacio de Sal, Great Salar de Uyuni, Bolivia
Gruft - Propeller Island City Lodge,
Berlin
Null Stern Hotel, Teufen,
Appenzellerland, Switzerland
Japan capsule hotels
V8 Hotel in Meilenwerk, Germany
IceHotel, Lapland, Sweden
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
Ministério da Educação tem 10 dias para responder a intimação sobre amianto
A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) anunciou hoje que o
Ministério da Educação tem 10 dias a partir de hoje para responder à
intimidação que entregou em tribunal para saber quantas escolas contêm
amianto na construção.
"Fomos informados ontem (sexta-feira) que o
ministério já foi notificado e que tem 10 dias (seguidos) para
responder", disse à agência Lusa o secretário-geral da FENPROF, Mário
Nogueira.
De acordo com a federação, o Ministério da Educação e
Ciência (MEC) tem agora de responder à questão colocada ou "justificar
de forma atendível, caso não responda".
Entretanto, a FENPROF vai distribuir autocolantes e folhetos informativos nas escolas onde se identifica a presença de amianto.
"Um
e outro chamam a atenção para os perigos do amianto, sendo que o
folheto explica, com algum pormenor, o que é o amianto, como entra no
corpo, as doenças que provoca e quais os principais sintomas, usando
como fonte a informação que tem vindo a ser publicamente conhecida",
afirma a estrutura sindical em comunicado.
Está igualmente em fase final de elaboração a queixa a apresentar junto da Comissão Europeia sobre esta matéria.
No
passado dia 07, o MEC reafirmou que está a fazer um "inventário
exaustivo" para identificar as escolas que contém fibrocimento e que só
no final desse trabalho poderá saber "com segurança" o número de edifícios que contêm a amianto.
"No
entanto, o Ministério da Educação e Ciência já iniciou o processo de
remoção do fibrocimento nas escolas, estando já concluídas as obras em
117 escolas e encontrando-se em finalização em 36 escolas", lê-se numa
resposta enviada à agência Lusa naquele dia, a propósito da iniciativa
então anunciada pela FENPROF junto do tribunal.
As intervenções,
refere o ministério, "foram e estão a ser realizadas durante
interrupções lectivas, de forma a não comprometer as aulas e a não expor
as comunidades educativas a riscos desnecessários".
A próxima fase decorrerá durante as férias da Páscoa, conforme previsto.
O
Ministério recorda que o programa tem como objectivo remover as
coberturas danificadas, tendo em conta "a prioridade" sinalizada pela
Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares.
"O fibrocimento não exposto e em bom estado de conservação não representa perigo para a saúde", considera o Ministério.
Quando
o levantamento de todos os edifícios públicos com amianto estiver
concluído, a listagem "será entregue à Autoridade para as Condições de Trabalho",
entidade a que compete "validar a informação fornecida pelos diferentes
ministérios, solicitar mais dados se entender que são necessários e
sistematizar todos os elementos recolhidos", refere o Ministério.
A
FENPROF entregou uma intimação no Tribunal de Lisboa para que o
Ministério da Educação divulgue a lista completa das escolas
identificadas com amianto.
Depois de o Governo ter garantido que
já foi feita a remoção de placas de fibrocimento com amianto em 117
escolas, a Federação exigiu que sejam conhecidas as restantes 522
escolas tuteladas pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) em que o
amianto está presente e que este seja removido, considerando que o
Governo "tarda em cumprir a lei e põe em risco a saúde da comunidade
escolar".
* Quase todos os ministros deste país são arrogantes e paternalistas, ou não respondem às questões que a sociedade civil lhes coloca ou tratam os eleitores como patetas, tudo isto porque os ministros são inimputáveis pelos graves erros que cometem.
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ESTA SEMANA NO
É um Portugal inteiro de pessoas obrigadas a abandonar as suas casas. Não aqui, na ponta da Europa, mas na Síria, país que 'conquistou' o primeiro lugar do ranking de deslocados internos e refugiados, de acordo com dados divulgados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), dirigido por António Guterres.
Se nada for feito para travar esta catástrofe, o ACNUR diz que o número de refugiados na região circundante vai aumentar e tornar-se na maior população de refugiados do mundo.
"EXPRESSO"
Nove milhões de sírios já foram
obrigados a deixar tudo para trás
"É inconcebível que uma catástrofe humanitária com esta dimensão esteja a desenrolar-se diante dos nossos olhos", afirma António Guterres.
É um Portugal inteiro de pessoas obrigadas a abandonar as suas casas. Não aqui, na ponta da Europa, mas na Síria, país que 'conquistou' o primeiro lugar do ranking de deslocados internos e refugiados, de acordo com dados divulgados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), dirigido por António Guterres.
"É inconcebível que uma catástrofe humanitária com
esta dimensão esteja a desenrolar-se diante dos nossos olhos sem que
haja um progresso significativo para parar" com a guerra, alerta António
Guterres.
Nove milhões de pessoas obrigadas a abandonar casas,
móveis, brinquedos, aconchego, segurança, memórias. Há 2,5 milhões que
estão registados como refugiados nos países vizinhos (ou aguardam ainda
para fazerem o registo formal). Os outros, 6,5 milhões, são o que
tecnicamente se designa por 'deslocados internos'. Deambulam pelo país à
procura de um local menos inseguro e onde o acesso à comida seja um
pouco mais fácil.
"Não se devem poupar esforços para encontrar a paz.
Nem para aliviar o sofrimento de pessoas inocentes apanhadas no conflito
e forçadas a deixar suas casas, comunidades , empregos e escolas",
acrescenta António Guterres. Segundo o ACNUR, pelo menos metade dos
deslocados são crianças.
Se nada for feito para travar esta catástrofe, o ACNUR diz que o número de refugiados na região circundante vai aumentar e tornar-se na maior população de refugiados do mundo.
* Uma tragédia à qual a maioria de nós está indiferente.
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PAISAGENS
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PAISAGENS
PSICODÉLICAS
Danxia Landform Geological Park (China)
Abandoned Mines Beneath Yekaterinburg (Russia)
Kamchatka Ice Caves (Russia)
Tulip Fields in Lisse
(The Netherlands)
Dead Vlei in Namib-Naukluft Park (Namibia)
Caño Cristales (Colombia)
Lake Hillier (Australia)
Fly Geyser in the Black Rock Desert, Nevada (US)
“Door to Hell” in Derweze (Turkmenistan)
Temple caves, Borneo
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ESTA SEMANA NA
"SEMANA INFORMÁTICA"
Lidl cria o gang dos tablets
No âmbito do projecto Lidl Mobile Office (LIMO), todos os chefes de vendas das direcções regionais do Lidl Portugal vão receber até ao final de Fevereiro de 2014, um iPad
, podendo aceder, em tempo real, a dados e indicadores de vendas de
cada uma das lojas.
O projecto representa um investimento de,
aproximadamente, 300 mil euros e pretende uniformizar a comunicação e
substituir definitivamente o papel nos processos de negócio.
«Até agora a comunicação com os chefes de vendas acontecia, durante a
viagem por telemóvel e nas lojas através de suportes em papel que
chegavam via correio interno e, muitas vezes a informação disponível não
era suficiente, nem a mais actual», assinala a empresa em comunicado.
A sustentabilidade, os benefícios operacionais, a segurança e a
actualidade dos dados foram estímulos importantes no desenvolvimento
deste projecto, que o Lidl considera ter sido «um grande desafio», mais
concretamente ao nível da integração entre os dispositivos da Apple e a infra-estrutura tecnológica da empresa.
O Lidl estima que através destas ferramentas irá facilitar o trabalho
dos profissionais de vendas, libertando-lhe tempo para outras tarefas,
como a gestão de pessoal, a formação e o acompanhamento de
colaboradores.
A implementação do projecto LIMO em Portugal teve início em Outubro
de 2013 e, até agora já foram distribuídos perto de 80 iPads.
* Candeia que vai à frente, alumia duas vezes.
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
Deco recebe todas as semanas
casos da classe média sem
dinheiro para pagar a água
Todas as semanas chegam à Deco casos de consumidores da classe média que ficaram sem condições para pagar serviço essenciais, como água ou eletricidade. A crise trouxe, apesar de tudo benefícios para o consumidor que está mais centrado na compra de bens essenciais.
No dia Mundial do Consumidor, que se comemorou ontem, Jorge Morgado,
secretário-geral da Deco, salientou que "todas as semanas aparecem
pessoas sem condições para pagar água, eletricidade ou gás,
especialmente nos meios urbanos de Lisboa e Porto".
Segundo o
responsável da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco),
"há franjas da classe média cuja pobreza está a aumentar, por
desemprego e degradação salarial, especialmente nos meios urbanos de
Lisboa e Porto, já são milhares de famílias".
A associação lembra
que 2013 foi "um ano especialmente difícil" por causa do desemprego,
cortes salariais e aumento de impostos, que têm empurrado muitas
famílias para a pobreza.
Os dados deste ano do Gabinete de Apoio
ao Sobre-endividado (GAS) da Deco mostram uma redução no número de
processos de renegociação de dívidas, porque a falta de rendimentos não
permite sequer ao endividado negociar com os credores.
Os mesmos
dados mostram que os endividados que recorrem à associação apresentam
uma taxa de esforço média de 75%. Mas a crise também tem um efeito que
pode ser benéfico ao consumidor, ressalva Jorge Morgado, explicando que a
falta de dinheiro
motiva uma alteração de hábitos de consumo que pode ser benéfica por
centrar as compras nos bens essenciais, como a alimentação, e abdicar de
necessidades mais supérfluas.
"A crise trouxe também
aprendizagem. Os consumidores fazem agora mais reflexão sobre os seus
atos de consumo e têm uma gestão mais criteriosa da sua vida, o que vai
ser bom se a crise passar e mantivermos esta racionalidade", defende.
Jorge
Morgado destaca ainda, no ano que passou, a "grande disponibilidade"
dos portugueses para se mobilizarem em defesa dos seus direitos, e
lembra a adesão maciça de milhares de consumidores às petições lançadas
pela associação que, segundo a Deco, foram as maiores que deram entrada
no parlamento.
Mas nas empresas, os tempos de crise produzem comportamentos diversificados, segundo a associação.
"Por
um lado, as grandes empresas e as que estão voltadas para o futuro
percebem que este momento de crise pode ser interessante para conseguir
novos clientes. Mas há algumas empresas que aproveitam a crise para
entrarem em caminhos de alguma ilegalidade e não cumprir garantias
previstas na lei ou atirando para cima do consumidor despesas da sua
responsabilidade", considerou o secretário-geral da Deco.
Jorge
Morgado defendeu, ainda, que a transposição de diretivas comunitárias,
que impõem direitos e deveres iguais a todos os cidadãos da União
Europeia, está ser a grande responsável pela diminuição de direitos dos
consumidores portugueses.
"Corremos o risco de alinharmos por
baixo a proteção dos consumidores na Europa, o que é muito mau porque é
na Europa que temos uma maior proteção do consumidor em termos
mundiais", afirmou.
Em meados de fevereiro foi transposta uma
diretiva sobre contratos à distância que obriga, a partir de junho, os
consumidores a assumir a responsabilidade pela devolução de equipamentos
se cancelarem o contrato nos primeiros 14 dias, quando atualmente em
Portugal é o vendedor o responsável por essa devolução.
Também
quinta-feira, os ambientalistas da Quercus denunciaram a ameaça de recuo
na reciclagem em Portugal devido à transposição da nova diretiva sobre
Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos.
"O que está a
vir, e pode vir da Europa em termos de proteção do consumidor, pode ser
um retrocesso", disse Jorge Morgado, acrescentado que, com a entrada dos
países de leste e a política de defesa do mercado único, a legislação
tem "tendência" para uma média de direitos "abaixo" do nível de proteção
que os consumidores têm em Portugal.
* É este governo que condena os portugueses à falta de dignidade através da pobreza para onde os atira, enquanto ministros gastam milhares de euros em jornais e cafés para as suas equipas, vejam as notícias sobre o desprezível ministro da lambreta.
É preciso revoltarmo-nos de uma vez por todas, não para que o poder caia na rua, mas para que este poder vá p'rá rua.
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