Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
29/04/2019
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6-FUENTEOVEJUNA
Por ANTÓNIO GADES
TEATRO REAL DE MADRID
MÚSICA:
Antón García Abril
Modest Mussorgsky (“Los cuadros de la exposición”,
Boosey and Hawkes)
Antonio Gades
Faustino Núnez
Antonio Solera
INTÉRPRETES
Laurencia: Cristina Carnero
Frondoso: Ángel Gil
Mayor: Alberto Ferrero
Comendador: Joaquín Mulero
BAILARINAS:
Carolina Pozuelo,
Conchi Maya,
Luisa Serrano,
Maite Chico,
Maria José López,
María Nadal,
Merche Recio,
Vanesa Vento,
Virginia Guinales,
Virginia Domínguez,
Yolanda Rodríguez
BAILARINOS:
Ángel Bleda,
Antonio Mulero,
David Martín,
Elías Morales,
Jairo Rodríguez,
Miguel Lara,
Miguel Vallés,
Pepe Vento
Flamenco
CANTORA:
Ángela Núnez “La Bronce”
CANTORES:
Alfredo Tejada,
Enrique Pantoja,
Gabriel Cortés,
Joni Cortés
GUITARRISTAS:
Antonio Solera,
Camarón de Pitita
Director Técnico: Dominique You
Director Artístico: Stella Arauzo
Coreografia e Direcção: Antonio Gades
Argumento: José Manuel Caballero Bonald, Antonio Gades
Baseado numa realização de Lope de Vega
FONTE: EuroArtsChannel
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Japão.
30 anos depois, a mais antiga monarquia reinante do mundo tem um novo Imperador: Naruhito substitui o pai no Trono do Crisântemo
O Japão entra no ano 1 da nova era imperial "Reiwa". Após três décadas sob o império do japonês Akihito, o imperador abdica, pela primeira vez em dois séculos, em favor do filho mais velho, Naruhito.
Ao fim de 30 anos, o reinado do imperador japonês Akihito termina
esta semana, quando abdicar em favor do filho mais velho, Naruhito, que
se tornará o soberano da mais antiga monarquia reinante do mundo.
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NOVO IMPERADOR |
No
dia 1 de maio, às 00h00 locais (15h00 de terça-feira, dia 30, em
Lisboa), o Japão entra no ano 1 da nova era imperial “Reiwa” (“Bela
harmonia”), após três décadas sob o império de “Heisei” (Conclusão da
paz”).
Pela primeira vez em dois séculos, um imperador
abdica do trono em vida, em virtude de uma lei de exceção escrita
especificamente para Akihito, que em 2016 tinha expressado o seu desejo
de se poder afastar de funções, por “não poder exercer de corpo e alma”
as tarefas de imperador, com problemas de saúde. Com 85 anos, Akihito
deixa o trono ao seu filho mais velho, o príncipe herdeiro Naruhito, de
59 anos, historiador de formação e propenso a ignorar a tradição
imperial rígida e os protocolos severos do Japão.
Naruhito promete
ajudar o Japão a avançar para a modernização da mais antiga monarquia
reinante do mundo, tornando-se o imperador número 126 a subir ao Trono
do Crisântemo.
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SUSHI À LA TABLE |
A biografia de Naruhito não é a mais ortodoxa para o padrão dos
príncipes herdeiros do Japão, tendo sido criado pela mãe, Michiko, e não
pelo pessoal do Palácio Imperial, e tendo estudado no estrangeiro, em
vez de ficar pelos estabelecimentos de ensino japoneses, como era
tradição.
Tal como o pai, Naruhito casou com uma plebeia, a
princesa Masako, a quem tem protegido de críticas e ataques públicos,
sobretudo na fase em que esta atravessou uma fase de doença prolongada
de foro psicológico.
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ASSASSINATO DE BALEIAS |
A figura do imperador do Japão foi forjada ao
longo dos séculos, a partir da origem divina que simbolicamente se lhe
associa, mas a história recente tem reafirmado a sua personagem como um
símbolo de unidade do Estado, embora com funções políticas quase nulas.
Nem
sequer naquilo que está associado ao regime imperial que protagoniza:
quando o governo do Japão recentemente escolheu o novo nome para a época
que terá início em 1 de maio, “Reiwa” (“bela harmonia”), o imperador
não foi tido nem achado.
Após a derrota do Japão na II Guerra
Mundial, o novo papel do imperador ficou muito limitado, praticamente
com valor simbólico. É o imperador que nomeia o primeiro-ministro, mas
estritamente de acordo com a decisão do Parlamento.
O imperador que agora abdica, Akihito, teve uma educação bem mais
tradicional que a do filho, conduzida por tutores imperiais, mas passou
por experiências traumáticas, como quando teve de fugir da II Guerra
Mundial, em criança, através das montanhas de Nikko.
Desde que foi
nomeado imperador, após a morte do pai, em 1989, Akihito recusou sempre
ser tratado como um “ser divino” e procurou humanizar o cargo que
ocupou, lutando sempre pela imagem do Japão como um país pacífico, tendo
mostrado remorso pelos ataques do exército imperial japonês, durante a
II Guerra Mundial.
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O IMPÉRIO DOS SENTIDOS |
Tal como o filho que agora o sucede no cargo,
Akihito também casou com uma plebeia, a imperatriz Michiko, que conheceu
a praticar ténis, um dos seus desportos favoritos. Ao filho, Naruhito,
incutiu o gosto pelas viagens, convenceu-o a estudar em Oxford, em
Inglaterra, e sempre acarinhou o perfil mais heterodoxo do herdeiro que
agora assume o lugar de imperador.
Os analistas dizem que o novo
imperador manterá a proximidade com as pessoas que o pai já tinha
trazido para o trono e espera-se que preserve o espírito pacifista e de
defesa da Constituição japonesa. Quem lida com Naruhito de perto descreve-o como “sincero e atencioso” com quem o rodeia e muito interessado nas causas sociais e ambientais.
Mas
os japoneses estão já preocupados com a sucessão da família imperial,
já que Naruhito e Masako têm apenas uma filha, Aiko, de 17 anos, que
pela sua condição feminina não poderá aceder ao trono, deixando o lugar
para o próximo na linha de sucessão, Akishino, irmão mais novo de
Naruhito, e o seu filho, Hisaito, de 12 anos, único neto de Akihito.
* Japão não é só sushi ou baleias assassinadas, é uma monarquia imperial, até tem o Império dos sentidos.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Adepto do Benfica imita irritação
de Madureira junto ao Dragão
Um adepto do Benfica imitou, junto do Estádio do Dragão, o momento em que Fernando Madureira
- líder dos Super Dragões - se mostrou deveras irritado em Vila do
Conde, depois do jogo em que o FC Porto empatou com o Rio Ave. Alguém
filmou e colocou na internet...
* O parasita do norte mereceu a troça, Sérgio Conceição merece respeito.
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FONTE: Eduardo MB
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XXXIII- MEGA MÁQUINAS
4-TELESCÓPIOS
*Interessante série reveladora da quase perfeição mecânica, notável produção do National Geographic.
O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.
O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.
*
As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
FONTE:
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Noruega acredita que Rússia enviou baleias para espiar as águas do Ártico
Mamífero encontrado ao largo da costa norueguesa trazia consigo um arnês com as palavras "equipamento de São Petersburgo".
Uma baleia-branca encontrada por pescadores em Inga, uma pequena vila
norueguesa, pode ter sido treinada pela marinha russa para uma operação
especial militar que pretende espiar as movimentações nas bases navais
no Ártico. Pelo menos é o que acreditam especialistas marinhos e
militares noruegueses, segundo o jornal The Guardian.
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A
baleia, aparentemente domesticada, terá começado a seguir barcos de
pesca na semana passada. Quando lançavam redes ao mar, os pescadores
locais aperceberam-se da presença constante deste mamífero com uma
espécie de arnês que se aproximava das embarcações. Parecia ainda,
segundo os relatos dos pescadores recolhidos pela estação de televisão norueguesa NRK,
trazer consigo uma câmara ou uma arma. As suspeitas adensaram-se quando
o arnês foi retirado da baleia e os especialistas marinhos conseguiram
ler as palavras "equipamento de São Petersburgo".
"Se esta baleia
vem da Rússia, e há razões para acreditar nisso, quem fez isto não foram
cientistas russos, mas sim a marinha", disse Martin Biuw, do Instituto
de Pesquisa Marinha da Noruega.
Durante a década de 1980, os
russos criaram um programa de treino militar de golfinhos que pretendia
transformar estes animais em espiões para detetarem armas. Durou dez
anos. Mas um relatório do ministério da defesa russo de 2017 revelou que
a marinha pode estar a treinar novamente cetáceos para os mesmos fins.
Já
a escolha destes animais estará relacionada com as suas
características, uma vez que têm uma visão muito apurada, boa memória e
são discretos.
* Baleias às ordens de Putin, o mórbido predador europeu.
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MANUEL CARVALHO DA SILVA
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IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
28/04/19
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Quarenta e cinco anos depois
O 25 de
Abril de 1974 foi, desde a sua concretização enquanto golpe militar
progressista, ao seu programa democrático, libertador e
desenvolvimentista, à dinâmica social e politica transformadora que
propiciou, o acontecimento político mais estruturador e prenhe da
modernidade do nosso país no século XX.
À
distância de 45 anos, o 25 de Abril surge, pelo menos para os mais
velhos, como um extraordinário momento de felicidade que cada um de nós
sentiu ao abraçar a liberdade tão ansiada e ao participar na
extraordinária celebração coletiva dessa mesma liberdade. Aquilo que
estávamos a viver não era uma ilusão mas sim um sonho tornado realidade.
O 25 de Abril surge-nos também como um processo longo (exigente e por
vezes com contradições) de reconstrução de toda uma sociedade feita a
partir dos escombros de um país fechado e triste, colonizador
empedernido e fora do tempo, que escorraçava o povo e se apresentava
arrasado pela ditadura e pela guerra colonial. Dessa extraordinária
reconstrução resultou um edifício que, visto de um ângulo nos surpreende
pela robustez, e de outro, nos entristece e preocupa pelos sinais de
insuficiências e degradação.
O que
ficou de mais importante do processo do 25 de Abril são os pilares
fundamentais do Estado Social de Direito Democrático, que proporcionaram
à esmagadora maioria dos portugueses o acesso aos cuidados de saúde, à
educação, a pensões de reforma e a apoios sociais em caso de
necessidade. A concretização destes direitos fundamentais exigiu a
construção de infraestruturas, a mobilização da generalidade da
população, de organizações sociais, económicas (públicas e privadas) e
políticas. E ainda a qualificação de milhões de trabalhadores
portugueses. O fundamental do desenvolvimento da sociedade portuguesa
assentou nisto.
É claro o apego ao
Estado Social que continua a existir na sociedade - ao SNS, à escola
pública, ao sistema público universal e solidário de segurança social. É
esse forte apego que vai impedindo a Direita de tudo privatizar e
transformar em negócio. Mas ela prossegue os seus objetivos
sub-repticiamente recorrendo a subterfúgios e alianças em diversas
áreas. Tudo fará para que sejam comprimidos os orçamentos do Estado
visando enfraquecer a capacidade da prestação pública; trabalhará para
garantir condições e recursos públicos aos grandes interesses privados;
incentivará legislação laboral e políticas que perpetuem os baixos
salários e a precariedade que, como sabemos, são inimigos do Estado
Social.
Outra parte do edifício já foi
demolida e hoje faz muita falta para uma mudança estrutural da nossa
economia que nos garantisse melhor desenvolvimento, nestes tempos de
grandes mudanças geopolíticas e geoestratégicas, de acentuada crise da
União Europeia, de aceleração científica e tecnológica. É o caso do
Setor Empresarial do Estado. Quase tudo foi privatizado ou oferecido,
primeiro a detentores dos grandes grupos financeiros nutridos pela
ditadura e a "empreendedores" feitos à custa dos dinheiros públicos e de
processos de compadrio e corrupção; depois a grupos financeiros com
raízes nas geografias mais diversas, ou seja, radicados no exterior. E
também está atrasada a chegada plena do 25 de Abril à justiça.
* INVESTIGADOR E PROFESSOR UNIVERSITÁRIO
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
28/04/19
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Albuquerque diz a Costa para vir
“recolher as cinzas da derrota do PS”
no dia 26 de Maio
“António
Costa disse, publicamente que vinha à Madeira ganhar e nós vamos
dar-lhe a resposta e pode vir, no dia 26, recolher as cinzas da derrota
do PS”, afirmou Miguel Albuquerque no jantar-comício, do PSD-M no
restaurante ‘A Parreira’.
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“Não é só por nossa causa que ele vai
sair derrotado aqui na Madeira mas é pelos madeirenses e porto-santenses
que sabem a tendência histórica do PS para submeter ao centralismo de
Lisboa, para impor aquilo que não querem e o que rejeitam”, afirmou o
lider social-democrata perante centenas de militantes e simpatizantes
que.
Dirigindo-se a Paulo Rangel, cabeça-de-lista do PSD para as
europeias, afirmou que compará-lo com Pedro Marques (PS), “o pior
ministro das obras públicas e transportes desde o tempo do Afonso
Henriques, o homem que foi conhecido por nada ter feito é uma verdadeira
anedota”.
“Estes cabeça-de-lista do PS foi uma verdadeira
desgraça, um verdadeiro malfeitor político para os interesses da
Madeira”, diz Albuquerque que considera uma tremenda “lata”, o candidato
socialistas ter vindo “pedir o voto dos madeirenses” pensando que “são
tontos”
“Temos uma candidata, a Cláudia Monteiro de Aguiar, uma
mulher com cultura, sabedoria e experiência”, continuou o presidente do
PSD que não tem dúvida de que no quadro de candidatos madeirenses “não
há nada para comparar, é a Cláudia e os outros”.
O PSD-Madeira, assegura, está unido, mobilizado e preparado para as eleições europeias, regionais e nacionais.
“Este
é um partido que desperta o seu espírito de combate quando tem grandes
desafios pela frente. Somos o único território que não é governado por
esta esquerda da mentira. Temos um governo que faz aquilo que diz e
aquilo que promete”.
Pqara Albuquerque, nas eleições deste ano
nada mudou: “De uma lado estão os sociais-democratas e autonomistas, do
outro lado estão António Costa e os seus bonecos articulados”.
* A ditadura punia como delito e crime o direito de opinião, a democracia felizmente está aberta às baboseiras de políticos que deviam ser educados e responsáveis.
Talvez venha a ser Sua Excelência o sr. Albuquerque o cinzeiro das piriscas sociais democratas.
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DOCUMENTÁRIOS ptfelicitas
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Grandes Tesouros da Arqueologia
1- Pompeia
à Sombra do Vesúvio
DOCUMENTÁRIOS ptfelicitas
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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Reposição, sábados e complemento: o que querem estes motoristas?
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Outro sindicato de motoristas
ameaça deixar país sem comida
No dia em que arrancam as negociações entre os camionistas que transportam combustíveis e os patrões do setor, deixando de fora as petrolíferas, o país enfrenta nova ameaça de paralisação e de "um caos muito maior".
"O país [pode] chegar a um caos muito maior, pois além de
combustíveis nas bombas, vai deixar de haver comida nos supermercados,
roupas... Isso tudo". É desta forma que o líder do Sindicato
Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) classifica as
consequências de uma greve que convocará se não entrar nas negociações
entre os motoristas de matérias perigosas e a associação empresarial do
setor (ANTRAM).
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No dia em que o
Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas se senta à mesa
com os patrões para começar a negociar uma melhoria dos salários e das
condições de trabalho – como acordado no auge da paralisação que há duas
semanas afetou a distribuição de combustíveis em todo o país –, entra em cena outra organização que nos últimos dias convocou uma discreta greve, abrangendo apenas uma empresa de transportes. Criada há quatro anos, não é afeta a nenhuma central sindical e representa também os camionistas de outros setores.
À TSF,
o presidente do SIMM, Jorge Cordeiro, sustentou que "as pessoas têm de
ter em atenção o caos a que o país chegou (…) em que 800 trabalhadores
paralisaram o país e provocaram o caos". Fala num "grande
descontentamento da classe" e num sentimento de "injustiça" por parte
dos motoristas que transportam outras mercadorias, que pretendem chegar
às negociações com a ANTRAM, presidida por Paulo Duarte.
Na reunião desta segunda-feira, os trabalhadores que transportam combustíveis e outras matérias perigosas vão pedir salários de 1.200 euros
– com a manutenção dos suplementos que são "uma espécie de ajuda de
custo por estarem deslocados em serviço" – e um subsídio de 240 euros
para compensar o contacto constante com matérias nocivas à saúde. Além
disso, querem que cada quatro anos de trabalho com produtos químicos
seja convertido num ano de abatimento na idade de reforma.
Reposição, sábados e complemento: o que querem estes motoristas?
O
Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), que marcou
na semana passada uma greve que abrangeu os trabalhadores da empresa
João Pires Transportes, com uma frota de cerca de 220 veículos,
reivindica a reposição das retribuições previstas no anterior Contrato
Coletivo de Trabalho, a restituição dos valores dos sábados dos últimos
três meses do ano passado e a implementação de um complemento salarial
que substitua as ajudas de custo baseadas em quilómetros. "As ajudas de
custo são [agora] variáveis. E as empresas aproveitam isso para fazer
descontos", explicou há dias, ao Negócios, um porta-voz do SIMM.
"Queremos uma tabela salarial mais justa, que impeça as empresas de
esconderem e de fazerem uma leitura deturpada", acrescentou Anacleto
Rodrigues.
Fora destas negociações ficarão as petrolíferas e gasolineiras, como
tinha sido defendido pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação,
Pedro Nuno Santos, que liderou as conversações entre as partes que conduziram ao fim da greve. É que, escreve o Eco,
citando um responsável da Associação Portuguesa de Empresas
Petrolíferas (Apetro), não há uma entidade única mandatada para
representar o setor e este organismo recusa intervir em matérias
laborais.
Segundo a Lusa, durante os três dias de paralisação que levaram o Governo a decretar uma requisição civil,
o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, criado apenas
no final de 2018, conseguiu acrescentar 200 sócios, subindo a
representação para mais de 700, num universo de cerca de 900 condutores
deste tipo de camiões.
* Um governo quase intocável apanhado numa avalanche.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Pedras "para atirar a um zuca"
Cartazes xenófobos na Faculdade de Direito de Lisboa levam a processo disciplinar
Medida foi confirmada pelo reitor da Universidade de Lisboa, António Cruz Serra.
A Universidade de Lisboa vai abrir um processo disciplinar num caso de comentários xenófobos dirigidos a estudantes brasileiros de mestrado esta segunda-feira ocorrido e atribuído a um grupo de humor e sátira da Faculdade de Direito da instituição.
Contactado pela Lusa, o reitor da Universidade de Lisboa (ULisboa), António Cruz Serra, confirmou que vai avançar com um processo disciplinar ao sucedido esta segunda-feira na Faculdade de Direito.
"Não é admissível na ULisboa nenhum comportamento de xenofobia e serão tomadas posições para punir exemplarmente os responsáveis", disse à Lusa o reitor, que associa o caso às eleições para a associação académica da faculdade, cujas ações de campanha estão a decorrer.
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Em causa está a exposição nos corredores da faculdade de cartazes com frases de teor xenófobo. Colado a uma caixa de madeira colocada no chão, lia-se num cartaz: "Grátis se for para atirar a um zuca (que passou à frente no mestrado)".
Na caixa, identificada por outro cartaz como 'Loja de Souvenirs', estavam pedras, disse à Lusa Flora Almeida, uma das estudantes brasileiras de mestrado que primeiro denunciou a situação nas redes sociais e que confrontou o grupo 'Tertúlia' com a situação. A direção da Faculdade de Direito também já emitiu um comunicado, no qual afirma que "não serão toleradas quaisquer ações ofensivas relativamente a alunos da Faculdade".
Esta semana decorrem ações de campanha para as eleições da associação académica da faculdade, e junto a outras mesas das listas candidatas estava também uma mesa deste grupo de humor e sátira composto por alunos da instituição, segundo relatou Flora Almeida.
O comunicado da direção começa por referir esse ambiente de campanha eleitoral para defender de seguida que a faculdade "orgulha-se de ser um espaço de liberdade de opinião e de incentivo à participação cívica responsável, convivendo com a autocrítica, o humor e a sátira". "A direção da Faculdade reafirma estes valores, os quais devem coadunar-se com o respeito por todos os alunos, assim como com a respetiva diversidade cultural, étnica ou de proveniência, e pela consequente ausência de ações suscetíveis de serem ofensivas ou impróprias. Razão pela qual, mesmo em campanha eleitoral para os órgãos associativos dos estudantes, não serão toleradas quaisquer ações ofensivas relativamente a alunos da Faculdade", lê-se no comunicado.
Para Flora Almeida esta posição ficou "bem no meio do muro", ou seja, "bastante neutra" e que não se compromete, defendendo que a posição assumida pelo reitor foi bastante mais assertiva na condenação do caso e referiu que foi o grupo de apoio aos brasileiros da própria faculdade que pediu à direção uma tomada de posição.
"A direção da faculdade foi falar com eles, tiraram, a princípio, aquele papel, que falava dos 'zucas', mas depois substituíram por outro com 'cacique'. Para nós cacique é índio. Depois retiraram tudo", contou.
Para Flora foi surpreendente que os cartazes tenham estado expostos toda a manhã e uma parte da tarde, relatando que foi ela que tomou a iniciativa de pedir satisfações ao grupo de sátira. "Quando eu fui questionar disseram que era uma piada. E eu respondi que piada é só quando todos riem. Eles falaram que é normal, que 'mexem' com todo o mundo, que o ano passado foram os muçulmanos o alvo das piadas. Para mim é muito estranho a faculdade permitir que um grupo que faz sátira desse tipo se reúna dentro da faculdade ou que monte um 'stand' no átrio, dado o momento que estamos a viver. Acho que esse tipo de piada não é tolerável, pode ser uma faísca para uma coisa muito maior. Estamos a viver tempos de extremos.
Só cheguei às duas da tarde, mas eles já lá estavam desde manhã e ninguém tinha feito nada", disse. Flora Almeida adiantou ainda que os alunos brasileiros de mestrado admitem fazer um protesto na quinta-feira. "Fiquei muito dececionada, porque dentro da faculdade nunca tinha sentido isso. Eu tenho uma relação muito boa com os portugueses, com o país.
Fui muito bem recebida, portanto foi bastante chocante para mim, apesar de já ter ouvido outros relatos de outros brasileiros com professores que dão nota menores a brasileiros, que insultam brasileiros", afirmou. Segundo a estudante brasileira há um descontentamento dos alunos portugueses relativo ao processo de seleção para admissão ao mestrado.
Como a seleção é feita com base nas notas da licenciatura, isso acaba por beneficiar os alunos brasileiros, que, como reconheceu Flora Almeida, têm notas mais altas, com base "noutro tipo de critérios". "Quando portugueses e brasileiros participam no mesmo tipo de seleção, acontece que os brasileiros acabam por ter notas mais altas. Entendo a insatisfação, mas não é com os brasileiros que têm que se revoltar, é com o processo de seleção", disse.
* Xenofobia é sempre um mau exemplo em qualquer manifestação. Os donos do dinheiro gostam de estudantes universitários xenófobos, dá-lhes geito.
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Portugal bem português
IV-Portugal, um retrato social/4
4- Nós e os outros
Este é um retrato do nosso país. Um retrato da sociedade contemporânea. É
um retrato de grupo: dos portugueses e dos estrangeiros que vivem
connosco. É um retrato de Portugal e dos Portugueses de hoje, que melhor
se compreendem se olharmos para o passado, para os últimos trinta ou
quarenta anos. (...)
Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos
Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.
Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos
Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.
Um trabalho de investigação excelente de ANTÓNIO BARRETO e uma extraordinária equipa da RTP para a execução desta série.
* Esta é uma compilação de séries pelo nosso país não apenas pelas prespectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
FONTE: universalcosmos
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