Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
13/12/2018
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Trump ameaça presidente da
General Motors e exige-lhe a
reabertura das fábricas
A presidente da General Motors (GM), Mary Barra, foi fortemente criticada por Donald Trump, que a ameaçou e acusou de ter feito escolhas estratégicas erradas.
"É melhor que ela reabra rapidamente" as
fábricas, avisou o Presidente dos EUA, em declarações à estação
televisiva Fox News, dando a entender que Barra não seria capaz de se
manter no cargo, se não mudasse de prioridades.
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A GM anunciou, no final de Novembro, a eliminação em 2019 de 15% dos empregos no grupo, em resultado da decisão de encerrar fábricas em sete locais: um em Oshawa, no Canadá, quatro nos EUA e dois fora da América do Norte.
"A General Motors não vai ser bem tratada", ameaçou o ocupante da Casa Branca, que não para de criticar o construtor automóvel desde então. "Penso que é verdadeiramente lamentável", disse sobre a decisão da GM.
"Não estou a dirigir um construtor automóvel, mas o eléctrico não vai funcionar. Está muito bem ter uma percentagem de viaturas (eléctricas), mas querer ter o modelo que ela (Mary Barra) quer ter, penso que é um erro", estimou Trump.
O plano de reestruturação deve permitir à GM poupar seis mil milhões de dólares (5,3 mil milhões de euros), avançou o grupo.
Quando anunciou a reestruturação, Mary Barra insistiu no facto de a GM querer "estar segura de investir", em particular nos veículos autónomos ou eléctricos, num momento em que o mercado norte-americano está a perder velocidade.
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A GM anunciou, no final de Novembro, a eliminação em 2019 de 15% dos empregos no grupo, em resultado da decisão de encerrar fábricas em sete locais: um em Oshawa, no Canadá, quatro nos EUA e dois fora da América do Norte.
"A General Motors não vai ser bem tratada", ameaçou o ocupante da Casa Branca, que não para de criticar o construtor automóvel desde então. "Penso que é verdadeiramente lamentável", disse sobre a decisão da GM.
"Não estou a dirigir um construtor automóvel, mas o eléctrico não vai funcionar. Está muito bem ter uma percentagem de viaturas (eléctricas), mas querer ter o modelo que ela (Mary Barra) quer ter, penso que é um erro", estimou Trump.
O plano de reestruturação deve permitir à GM poupar seis mil milhões de dólares (5,3 mil milhões de euros), avançou o grupo.
Quando anunciou a reestruturação, Mary Barra insistiu no facto de a GM querer "estar segura de investir", em particular nos veículos autónomos ou eléctricos, num momento em que o mercado norte-americano está a perder velocidade.
* Trump, o sabichão das américas.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Atirador de Estrasburgo abatido pela polícia.
Daesh reivindica ataque
O suspeito de ter provocado o ataque terrorista num mercado de Natal em Estrasburgo, Chérif Chekatt, matando pelo menos três pessoas e ferindo outras 12, foi abatido a tiro pela polícia francesa ao início da noite desta quinta-feira, avança o Le Figaro.
O homem estava escondido num armazém na rua Lazaret, em Estrasburgo. Chekatt disparou sobre três agentes da polícia antes de ser neutralizado. O suspeito foi morto cerca das 21 horas locais, menos uma em Portugal Continental.
Ao início da tarde desta quinta-feira, as autoridades francesas desencadearam uma megaoperação num bairro do distrito de Neudorf, em Estrasburgo.
Segundo o procurador de Paris, uma pessoa foi detida. Segundo os meios de comunicação locais, grande parte do bairro foi isolado. Mais de 700 polícias e militares e dois helicópteros estiveram no local para tentar encontrar o autor do ataque, Cherif Chekatt. Ao início da noite, as autoridades voltaram ao local.
Recorde-se que o autor do massacre foi deixado por um táxi, na noite de terça-feira e após o ataque.
Até ao momento estão confirmados três mortos e cinco feridos graves após o tiroteio da noite de terça-feira. Cerca de uma hora depois de as autoridades francesas terem anunciado que Cherif Chekatt tinha sido abatido a tiro, o Daesh reivindicou o ataque através da Amaq, o seu instrumento de propaganda.
Na mensagem, o grupo terrorista garante que o autor do ataque era um dos "soldados do Daesh".
* Que bom, morreu um FdP
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A carreira marcada pela luta contra a corrupção
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Procuradora Maria José Morgado
vai jubilar-se
A procuradora distrital de Lisboa requereu a passagem à reforma ao fim de 40 anos como magistrada do MP. Será substituída na próxima terça-feira pelo Conselho Superior do MP.
Quando a Opinião Pública pensa numa cara do Ministério Público (MP)
da luta contra a corrupção, o primeiro nome que costuma surgir é Maria
José Morgado. Assim deverá continuar mas com a procuradora-geral adjunta
num novo contexto: o da reforma. Com 67 anos, e com 41 anos e 6 meses
de serviço, a magistrada decidiu requerer a sua jubilação. Atendendo que
os anos de serviço superam os requisitos legais exigíveis, o
requerimento de Morgado foi um mero pró-forma, sendo aprovado pelo
Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) e pela Caixa Geral de
Aposentação. A publicação da sua passagem à reforma foi oficializada no
Diário da República do dia 7 de dezembro.
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O CSMP vai substituir
Maria José Morgado no cargo de procuradora distrital de Lisboa no
próximo dia 18 de dezembro — é o segundo ponto da agenda dos trabalhos
do órgão de gestão desta magistratura.
Trata-se do segundo procurador distrital que requer a jubilação nos
últimos dois meses. O primeiro foi Euclides Dâmaso, procurador distrital
de Coimbra, tal como o Observador noticiou aqui — também ele um magistrado com uma carreira ligada ao combate à criminalidade económico-financeira.
Contactada pelo Observador, Morgado confirmou a sua jubilação mas não quis fazer declarações.
A carreira marcada pela luta contra a corrupção
A jubilação de Maria José Morgado acaba por definir o encerramento de
um ciclo na magistratura do MP. Militante do MRPP na sua juventude,
juntamente com o seu marido José Luís Saldanha Sanchez, Morgado
abandonou a política após o PREC — Processo Revolucionário em Curso de
74/75 para concluir o curso de Direito, entrando posteriormente na
magistratura do MP.
Foi colocada inicialmente no Tribunal de
Instrução Criminal de Lisboa, onde este de 1980 a 1986. Neste último ano
foi transferida para os serviços do MP nas Varas Criminais do Tribunal
da Boa Hora, onde foi nomeada coordenadora em 1988.
Maria José
Morgado começou a ficar conhecida da Opinião Pública quando liderou a
acusação durante os famosos julgamentos do caso faxe de Macau. Na
prática, foram dois julgamentos: o do governador Carlos Melancia
(acusado de corrupção passiva por alegadamente ter recebido um suborno
de 50 mil contos e que foi absolvido em primeira instância) e do
julgamento de três ex-responsáveis do PS
(Rui Mateus, Tito de Morais e Menano do Amaral — muito próximos de
Mário Soares, então Presidente da República e ex-líder do PS) que foram
condenados em primeira instância por corrupção ativa.
Mais tarde,
em novembro de 2000, quando já era procuradora-geral adjunta, foi
nomeada como diretora nacional adjunta da Polícia Judiciária, com o
pelouro da Direção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade
Económica e Financeira — hoje Unidade Nacional contra a Corrupção.
Esteve dois anos no cargo, tendo liderado investigações importantes a
Vale e Azevedo (então presidente do Benfica), Pimenta Machado (então
presidente do Vitória de Guimarães) e o chamado caso Universidade
Moderna. Este último inquérito, que investigava a gestão fraudulenta
daquela universidade privada — e que chegou a envolver, de forma
indireta, o nome de Paulo Portas (então líder do CDS) –, estaria na origem
da sua saída da PJ em agosto de 2002 por alegada pressão de Celeste
Cardona, sucessora de António Costa na pasta da Justiça e dirigente do
CDS.
Em dezembro de 2006, o procurador-geral Pinto Monteiro
nomeou-a coordenadora do processo Apito Dourado — iniciado na comarca de
Gondomar mas que tinha mais de 50 certidões espalhadas por todo o país.
Quatro meses mais tarde, tomou posse como diretora do Departamento de
Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, onde esteve até janeiro de
2016 — tendo sido substituída por Lucília Gago, atual procuradora-geral
da República.
Foi no DIAP de Lisboa que Maria José Morgado deixou a
sua ‘obra’ judicial mais duradoura. Durante os nove anos do seu
mandato, a 9.ª secção do DIAP de Lisboa, dedicada exclusivamente ao
combate à criminalidade económico-financeira, investigou alguns dos
principais casos judiciais dos últimos 10 anos, como, por exemplo, as
suspeitas de fraude no BCP liderado por Jardim Gonçalves e no Banco
Privado Português liderado por João Rendeiro, as suspeitas de corrupção
da administração dos CTT liderado por Carlos Horta e Costa, o caso das
Secretas que levou à acusação de Jorge Silva Carvalho (ex-diretor da
secreta militar) ou o caso Taguspark que levou à acusação de Rui Pedro
Soares (amigo de José Sócrates e ex-administrador da PT), entre outros
casos.
No inicio do seu mandato como diretor do DIAP de Lisboa,
Pinto Monteiro voltou a nomeá-la como coordenadora de uma equipa
especial de investigação aos casos relacionados com a gestão da Câmara
de Lisboa durante os mandatos de Pedro Santana Lopes e de Carmona
Rodrigues após a realização de uma sindicância à gestão daquelas duas
vereações.
No DIAP de Lisboa, Morgado dedicou também atenção a
outras áreas, como a criminalidade violenta que levou à criação de uma
unidade especial para combater esse tipo de criminalidade, nomeadamente
aquela que tinha origem em claques de futebol, carjacking e em assaltos especialmente violentos.
Em
janeiro de 2016, tomou posse como procuradora distrital de Lisboa, por
proposta da então procuradora-geral Joana Marques Vidal.
Maria
José Morgado deverá ser formalmente substituída no início de 2019, após a
nomeação de um substituto na reunião da próxima terça-feira do Conselho
Superior do Ministério Público.
* Honrada e corajosa não sairá da nossa memória e da dos criminosos muito menos. Portugal só lhe pode estar grato.
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IVONE ROCHA
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IN "O JORNAL ECONÓMICO"
11/12/18
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Em busca de um novo
mercado elétrico
A procura de um novo mercado energético centrado nas renováveis, na descentralização da produção e na proteção dos consumidores é o debate que se impõe.
Do Bloco de Esquerda ao CDS, dos
produtores aos consumidores, das associações profissionais aos
comentadores, as opiniões sobre energia multiplicam-se. Inspirados ou
não pela comissão de inquérito parlamentar em curso, a verdade é que
fora dela ou dentro dela, as opiniões divergem, numa discussão estéril
onde se fala do passado e não se prepara o futuro.
Uma coisa parece certa, as fórmulas de remuneração energética, onde se inclui a eletricidade, são de tal modo complexas que, não sendo percetíveis pela generalidade, são explicadas por alguns – pelos que precisam de protagonismo político e fazem demagogia, pelos que são contra as renováveis, pelos que apenas querem especular e, pelos que simplesmente esclarecem, mas que a generalidade não consegue separar do ruído.
Importa, pois, identificar consensos:
O primeiro é, desde logo, a necessidade de um novo mercado energético, com novas regras, transparente, seguro e estável. Sob pena de ficarmos para trás na transição energética necessária até 2050, os produtores, transportadores e distribuidores precisam de sinais claros da regulação desse novo mercado. Convém lembrar que a eletricidade que vamos produzir nas próximas décadas é a que planeamos hoje e que a produção de energia elétrica é uma atividade económica de capital intensivo.
O segundo consenso é que a transição para um novo paradigma energético começou e é irreversível, acarretando custos elevados para quem não a acompanhar. O Acordo de Paris foi assinado e a União Europeia apresentou um novo pacote energético, o “Pacote de Inverno – Energias Limpas para Todos” com orientações e obrigações claras para a descarbonização da economia. Portugal não pode ficar de fora!
O terceiro consenso é que as regras têm que ser estáveis cabendo ao poder político criar o contexto regulatório e legal, de forma a receber investimento nacional e estrangeiro, como de resto o impõe a Carta da Energia.
A estes consensos há que acrescentar dois factos. O facto de os modelos de regulação económica na energia não serem tipo cost for services puro. O mercado energético é uma construção com abordagens de Regulação por Incentivos, aplicadas a todo o tipo de energia primária, onde o regulador estabelece os custos e ganhos permitidos.
O melhor exemplo deste procedimento está no facto de o mercado SPOT atual ter sido construído a partir e para as energias de origem fóssil, o que, por si só, demonstra a sua difícil compatibilização com a descarbonização energética que se avizinha. A penalização do carbono tem que ser uma realidade.
Tudo isto, sem esquecer que Portugal não é uma ilha, para além de membro do mercado europeu, constitui, com Espanha, o MIBEL, pelo que as suas opções em matéria de política energética têm de ser capazes de “conviver” com o mercado Espanhol, sendo certo que Espanha já aprendeu, à sua custa e com penalizações enormes, que a estabilidade é fundamental.
Tendo em conta tudo isto, há que olhar para o futuro. De acordo com os compromissos assumidos, teremos uma eletricidade – renovável – produzida com base num custo de investimento de infraestrutura de capital intensivo, com uma matéria-prima gratuita – sol e vento – mas variável, cuja viabilidade depende do retorno desse preço fixo, acrescido da respetiva operação e manutenção, sem deixar de ter em conta o período de vida dos equipamentos.
Sendo uma infraestrutura de capital intensivo, o êxito e a garantia na obtenção de uma energia de produção o mais barata possível depende em larga medida da taxa de remuneração do investimento e esta, como se sabe, é tanto mais baixa quanto mais estável for o enquadramento regulatório e legislativo. Por isso, hoje, mais do que nunca, é preciso estabilidade e visibilidade nas políticas no setor elétrico, sob pena de estarmos a hipotecar a nossa economia.
Como tem acontecido em outros países da União Europeia, a determinação do valor inicial deve ser efetuada a partir de valores de mercado – concursos públicos ou leilões – efetuados com uma visibilidade e estabilidade para o próximo horizonte de 3 a 5 anos, com previsibilidade da capacidade a concurso, tal como determina a nova Diretiva das Renováveis incluída no Clean Energy Package, e nunca poderá esquecer a remuneração da externalidade positiva. Se não o fizermos estaremos a financiar a energia de origem fóssil e a isolar Portugal.
Este é o debate que se impõe: a procura de um novo mercado energético centrado nas renováveis, na descentralização da produção e na proteção dos consumidores. Sem sinais claros de estabilidade e clareza na regulação, não há investimento eficiente e sem ele não haverá energia elétrica fiável e disponibilizada a preços competitivos. Nunca cumpriremos o Acordo de Paris sem renováveis.
Uma coisa parece certa, as fórmulas de remuneração energética, onde se inclui a eletricidade, são de tal modo complexas que, não sendo percetíveis pela generalidade, são explicadas por alguns – pelos que precisam de protagonismo político e fazem demagogia, pelos que são contra as renováveis, pelos que apenas querem especular e, pelos que simplesmente esclarecem, mas que a generalidade não consegue separar do ruído.
Importa, pois, identificar consensos:
O primeiro é, desde logo, a necessidade de um novo mercado energético, com novas regras, transparente, seguro e estável. Sob pena de ficarmos para trás na transição energética necessária até 2050, os produtores, transportadores e distribuidores precisam de sinais claros da regulação desse novo mercado. Convém lembrar que a eletricidade que vamos produzir nas próximas décadas é a que planeamos hoje e que a produção de energia elétrica é uma atividade económica de capital intensivo.
O segundo consenso é que a transição para um novo paradigma energético começou e é irreversível, acarretando custos elevados para quem não a acompanhar. O Acordo de Paris foi assinado e a União Europeia apresentou um novo pacote energético, o “Pacote de Inverno – Energias Limpas para Todos” com orientações e obrigações claras para a descarbonização da economia. Portugal não pode ficar de fora!
O terceiro consenso é que as regras têm que ser estáveis cabendo ao poder político criar o contexto regulatório e legal, de forma a receber investimento nacional e estrangeiro, como de resto o impõe a Carta da Energia.
A estes consensos há que acrescentar dois factos. O facto de os modelos de regulação económica na energia não serem tipo cost for services puro. O mercado energético é uma construção com abordagens de Regulação por Incentivos, aplicadas a todo o tipo de energia primária, onde o regulador estabelece os custos e ganhos permitidos.
O melhor exemplo deste procedimento está no facto de o mercado SPOT atual ter sido construído a partir e para as energias de origem fóssil, o que, por si só, demonstra a sua difícil compatibilização com a descarbonização energética que se avizinha. A penalização do carbono tem que ser uma realidade.
Tudo isto, sem esquecer que Portugal não é uma ilha, para além de membro do mercado europeu, constitui, com Espanha, o MIBEL, pelo que as suas opções em matéria de política energética têm de ser capazes de “conviver” com o mercado Espanhol, sendo certo que Espanha já aprendeu, à sua custa e com penalizações enormes, que a estabilidade é fundamental.
Tendo em conta tudo isto, há que olhar para o futuro. De acordo com os compromissos assumidos, teremos uma eletricidade – renovável – produzida com base num custo de investimento de infraestrutura de capital intensivo, com uma matéria-prima gratuita – sol e vento – mas variável, cuja viabilidade depende do retorno desse preço fixo, acrescido da respetiva operação e manutenção, sem deixar de ter em conta o período de vida dos equipamentos.
Sendo uma infraestrutura de capital intensivo, o êxito e a garantia na obtenção de uma energia de produção o mais barata possível depende em larga medida da taxa de remuneração do investimento e esta, como se sabe, é tanto mais baixa quanto mais estável for o enquadramento regulatório e legislativo. Por isso, hoje, mais do que nunca, é preciso estabilidade e visibilidade nas políticas no setor elétrico, sob pena de estarmos a hipotecar a nossa economia.
Como tem acontecido em outros países da União Europeia, a determinação do valor inicial deve ser efetuada a partir de valores de mercado – concursos públicos ou leilões – efetuados com uma visibilidade e estabilidade para o próximo horizonte de 3 a 5 anos, com previsibilidade da capacidade a concurso, tal como determina a nova Diretiva das Renováveis incluída no Clean Energy Package, e nunca poderá esquecer a remuneração da externalidade positiva. Se não o fizermos estaremos a financiar a energia de origem fóssil e a isolar Portugal.
Este é o debate que se impõe: a procura de um novo mercado energético centrado nas renováveis, na descentralização da produção e na proteção dos consumidores. Sem sinais claros de estabilidade e clareza na regulação, não há investimento eficiente e sem ele não haverá energia elétrica fiável e disponibilizada a preços competitivos. Nunca cumpriremos o Acordo de Paris sem renováveis.
* Advogada responsável pela área de Energia da Telles de Abreu – Sociedade de Advogados
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
11/12/18
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Belenenses apresenta despacho judicial
e garante que a SAD foi proibida
de usar a Cruz de Cristo
Clube sublinha que a decisão do tribunal vai de encontro aos seus interesses
O Belenenses publicou no Facebook uma parte de um despacho judicial que
diz ter recebido esta quinta-feira e onde, garante o clube, o tribunal
"foi, novamente, claro em afirmar que proibiu a SAD de usar a Cruz de
Cristo".
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"No que respeita à nulidade decorrente de, alegadamente, a sentença não
se pronunciar sobre o uso da Cruz de Cristo, não assiste qualquer razão à
Recorrente (SAD), pois tendo-se dado como provado que a Cruz de Cristo é
um dos símbolos do Recorrido (Clube) e tendo-se proibido a Recorrente
(SAD) de usar os símbolos daquele, é patente que a sentença sobre tal se
pronunciou", é a parte do despacho apresentada pelo clube, num
comunicado no Facebook.
* A SAD bem que poderia usar outro nome, talvez "dragões do sul" o pintinho ficaria contente, carago.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Este peixe nasceu das alterações climáticas.
Comê-lo pode ser fatal
Comê-lo pode ser fatal
Surgiu nas águas japonesas e pode ser parecido com o conhecido peixe-balão, o que torna difícil distinguir quais os exemplares tóxicos.
A menos que as suas toxinas sejam delicadamente removidas por especialistas, comer este peixe pode mesmo matar. De acordo com o Quartzy,
o aquecimento das águas que circundam o Japão é o responsável pela
proliferação de uma nova espécie de peixes mutantes. E tudo começou nas
alterações climáticas. Pior: por ser uma espécie semelhante aos
conhecidos peixe-balão (ou fugu), assim como de outras espécies
comercializadas, pode encontrá-los à venda nas bancas dos mercados,
embora sejam tóxicos.
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Fugu no prato é considerada uma refeição luxuosa e nem sempre barata, mas também perigosa. Contudo,
de acordo com a Reuters, estas espécies híbridas não são
necessariamente mais perigosos do que a espécie original. De acordo com a
Reuters, o risco está em não compreender onde se encontra a toxicidade
deste peixe, normalmente reservada no fígado e nos órgãos reprodutivos.
Pode bastar que estes sejam removidos para que a sua ingestão passe a
ser segura.
A solução parece simples: esperar que os especialistas
removam estas toxinas dos peixes suspeitos ou escolher não consumir
fugu. Contudo, distinguir entre espécies saudáveis e mutantes pode ser
uma árdua tarefa até para os maiores entendidos na matéria e, por isso,
nem sempre fiável.
A verdade é que estes peixes híbridos
são cada vez mais frequentes nos mares circundantes, dificultando o
processo de seleção e aumentando o risco de envenenamento.
Segundo a Reuters, num dia no final de junho, estes representavam mais
de 20% de todo a espécie capturada na costa do Pacífico, a 460
quilómetros de Tóquio.
No início deste ano, o governo japonês terá
lançado um alerta para os locais, para que evitem comprar este tipo de
peixe. Desde setembro, delegou ainda responsabilidades ao Ministério da
Saúde para a segurança alimentar e investigação do problema.
Também os pescadores japoneses estarão a descartar grande parte do seu peixe suspeito, para evitarem envenenamentos acidentais.
* Atenção, há gente sem escrúpulos que o pode trazer para Portugal.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
OEA preocupada com a presença de aviões militares russos na Venezuela
A
Organização de Estados Americanos (OEA) manifestou na quarta-feira
preocupação com a presença de aviões militares russos na Venezuela,
exortando os países da região a constatarem se há violação de tratados
internacionais.
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“A Secretaria-Geral da OEA toma nota, com a maior preocupação, das notícias vindas da Venezuela sobre a possibilidade de que aeronaves capazes de usar armas nucleares, provenientes da Rússia, se encontrem no seu território. A presença desta missão militar estrangeira viola a Constituição venezuelana porque não foi autorizada pela Assembleia Nacional, como exige o artigo 187, pelo que consideramos esse um ato lesivo da soberania venezuelana”, lê-se num comunicado emitido pela OEA.
De acordo com a mesma nota, “esta acção também pode estar a violar as normas fundamentais do direito internacional”.
“A Venezuela é um Estado parte do Tratado para a Proscrição das Armas Nucleares na América Latina e Caraíbas (Tratado de Tlatelolco), cujo primeiro artigo proíbe a recepção, armazenamento ou posse de armas nucleares por si ou por terceiros, no seu território”, refere.
O documento sublinha ainda que “a adopção deste tratado foi uma grande conquista para a América Latina e as Caraíbas, o que nos converteu na primeira região livre de armas nucleares” e “a Sua violação é uma séria ameaça à paz e segurança internacionais”.
“Instamos os órgãos estabelecidos neste acordo a adoptar as medidas necessárias para verificar o cumprimento, de parte da Venezuela, das obrigações contraídas, a assegurar que não estamos na presença de armas nucleares (...) e se constatarem violações das mesmas, que as Nações Unidas e a OEA sejam imediatamente informadas”, acrescenta.
Por fim, o comunicado afirma que, da mesma maneira, a Secretaria-Geral da OEA “observa com extrema inquietação a participação de capacidades militares de poderes extra-regionais no Hemisfério, fora do marco constitucional dos países, assim como da transparência e confiança mútua que devem orientar essas actividades”.
“Atitudes com estas características não contribuem para a paz nem para a estabilidade continentais, um valor supremo a preservar para a convivência na região”, conclui.
Dois bombardeiros estratégicos Tupolev TU-160M2, um avião de transporte Antonov AN-124 e um avião de longo alcance Ilyushin II-62, das Forças Aéreas da Rússia, chegaram na segunda-feira à Venezuela para exercícios militares, anunciaram o exército russo e o ministro da Defesa venezuelano.
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“A Secretaria-Geral da OEA toma nota, com a maior preocupação, das notícias vindas da Venezuela sobre a possibilidade de que aeronaves capazes de usar armas nucleares, provenientes da Rússia, se encontrem no seu território. A presença desta missão militar estrangeira viola a Constituição venezuelana porque não foi autorizada pela Assembleia Nacional, como exige o artigo 187, pelo que consideramos esse um ato lesivo da soberania venezuelana”, lê-se num comunicado emitido pela OEA.
De acordo com a mesma nota, “esta acção também pode estar a violar as normas fundamentais do direito internacional”.
“A Venezuela é um Estado parte do Tratado para a Proscrição das Armas Nucleares na América Latina e Caraíbas (Tratado de Tlatelolco), cujo primeiro artigo proíbe a recepção, armazenamento ou posse de armas nucleares por si ou por terceiros, no seu território”, refere.
O documento sublinha ainda que “a adopção deste tratado foi uma grande conquista para a América Latina e as Caraíbas, o que nos converteu na primeira região livre de armas nucleares” e “a Sua violação é uma séria ameaça à paz e segurança internacionais”.
“Instamos os órgãos estabelecidos neste acordo a adoptar as medidas necessárias para verificar o cumprimento, de parte da Venezuela, das obrigações contraídas, a assegurar que não estamos na presença de armas nucleares (...) e se constatarem violações das mesmas, que as Nações Unidas e a OEA sejam imediatamente informadas”, acrescenta.
Por fim, o comunicado afirma que, da mesma maneira, a Secretaria-Geral da OEA “observa com extrema inquietação a participação de capacidades militares de poderes extra-regionais no Hemisfério, fora do marco constitucional dos países, assim como da transparência e confiança mútua que devem orientar essas actividades”.
“Atitudes com estas características não contribuem para a paz nem para a estabilidade continentais, um valor supremo a preservar para a convivência na região”, conclui.
Dois bombardeiros estratégicos Tupolev TU-160M2, um avião de transporte Antonov AN-124 e um avião de longo alcance Ilyushin II-62, das Forças Aéreas da Rússia, chegaram na segunda-feira à Venezuela para exercícios militares, anunciaram o exército russo e o ministro da Defesa venezuelano.
* Parece ser uma provocação a Trump, o "putinosk" estende as garras.
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2 - SEGREDOS DA ÁREA 51
Esta é uma megaprodução que mostra por dentro e em detalhes "segredos" nunca antes revelados sobre o resgate de UFOs acidentados e levados à base militar mais secreta do mundo, a Área 51. Este é o documentário mais completo, profundo, informativo e elogiado sobre o tema, derivado do famoso Dreamland.
Serão vistos fatos inéditos e imagens estarrecedoras sobre o local onde os ufólogos e cientistas norte-americanos acusam seu governo de levar e esconder inclusive UFOs abatidos por aviões de caça e os "seres capturados".
Este documentário recebeu inúmeros prémios pelo modo de mostrar, com grande convicção profissional, um tema tão conturbado.
CABE-LHE ACREDITAR OU NÃO!!!
* Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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