Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/05/2016
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1 - SEXO ORAL
ATÉ AO PRÓXIMO SÁBADO
FONTE: TV GUARÁ
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V-SEM VERGONHA
1 - SEXO ORAL
ATÉ AO PRÓXIMO SÁBADO
A NOSSA FICÇÃO
A MÓNICA MOREIRA LIMA, jornalista de profissão
não chegavam as notícias comezinhas do quotidiano, nem que fosse uma
bomba de neutrões.
Pensou, pensou, engendrou equipa tão louca como
ela, baratinou os maiorais da TV GUARÁ e "amadrinhou"o "SEM VERGONHA"
programa despudorado tão ao nosso gosto, cheio de pimenta por todo o
lado, sem qualquer grosseria e divertido.
Ela só pode ser inteligente e boa!
O QUE DIZ A AUTORA
O Sem Vergonha é o programa mais polémico e irreverente da TV
brasileira. Já rendeu vídeos para os quadros Top Five do CQC e Passou na
TV do Agora é Tarde, ambos da BAND. Foi tema de uma matéria de duas
páginas na maior revista de circulação nacional, a VEJA. E culminou com
uma entrevista antológica ao Rafinha Bastos, no Agora é Tarde. Todos os
programas estão disponíveis no blog e no YouTube. Não recomendo sua
exibição para menores de 18 (anos ou cm) para evitar traumas futuros.
Falo de sexo sem pudor, sem frescuras, sem meias palavras, sem
eufemismos e com muito bom humor. Advertimos que o Sem Vergonha pode
provocar ereções involuntárias e uma vontade irreprimível de dar, sem
restrições de orifícios.
FONTE: TV GUARÁ
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* Do melhor humor angolano
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OS TUNEZA
BLA BLA
OS TUNEZAS BIFAM O COTINGO, O DJ CAPIRO E O PEDRITO DO BIÉ
* Do melhor humor angolano
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RUI MIGUEL ABREU
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IN "BLITZ"
24/05/16
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De Detroit a Lisboa:
a batida que faz a diferença
Mike Duggan, mayor da Motor
Town, proclamou esta semana, que se estende até ao próximo dia 30, como a
Detroit Techno Week, colocando todo o seu peso institucional atrás do
Movement, um festival dedicado à principal exportação eletrónica da
cidade, que este ano terá os Kraftwerk ou Four Tet como cabeças de
cartaz, ao lado de lendas locais como Kyle Hall ou Kevin Saunderson e
Carl Craig.
Detroit tem, já se sabe, uma longa tradição musical:
foi uma das fontes do “sound of young America” com a Motown de Berry
Gordy; foi proclamada “Rock City” pelos Kiss, epíteto mais do que
merecido, tendo sido aí que se impuseram nomes como os Stooges, os MC5
ou, mais tarde, os White Stripes; foi berço de uma fortíssima tradição
jazz e blues, com pessoas como Yusef Lateef, Elvin Jones, Betty Carter
ou John Lee Hooker a terem aí nascido ou pelo menos a terem reclamado a
cidade como a sua principal base.
Detroit é, também, uma das
primeiras cidades pós-industriais da América, uma das primeiras vítimas
das transformações económicas globais que colapsou financeiramente
perante os problemas da poderosíssima indústria automóvel que aí tinha
um dos seus principais focos industriais. Hoje, o mayor Duggan
vê no techno uma força de renovação, de sobrevivência e de potencial
crescimento. E por isso abraça a cultura, uma das mais distintas aí
nascidas, que influenciou o mundo de forma inequívoca e que consagrou a
visão das “inner cities” em música extraordinária.
As “inner
cities” não existem em Lisboa, mas existem as periferias, que têm gerado
um idêntico burburinho electrónico que também tem carregado as novas
identidades da cidade para fora das nossas fronteiras. De certa maneira,
o mayor Fernando Medina reconheceu isto mesmo ao permitir que
os Buraka Som Sistema fechem a sua digressão de despedida na cidade que
os viu nascer, com um concerto no próximo dia 1 de julho nos Jardins da
Torre de Belém. Curioso é que o reconhecimento que vem da instituição
autárquica não se estenda à “comunidade” (as aspas aqui traduzem ironia –
e não me dispenso deste esclarecimento adicional para que a ideia
resulte mesmo clara) da música elctrónica lisboeta.
Passo a
explicar: a instituição itinerante Boiler Room, plataforma internacional
de divulgação de música eletrónica que promove em cidades espalhadas
pelo mundo algumas das melhores festas do género, difundindo-as depois
para o planeta internet com streams de vídeo e áudio, regressa a
Lisboa para uma festa a 2 de junho, em que entrega o “line up” ao
cuidado dos Buraka Som Sistema, que escolheram como aliados nomes como
os internacionais DJ Marky ou Dengue Dengue Dengue e os nacionais
Batida, DJ Nervoso, DJ Firmeza, DJ Lilocox ou DJ Maboku. Logo que o
cartaz foi divulgado, as redes, esses palcos de linchamentos avulsos e
de justiças populares, incendiaram-se com críticas: “que raio de
alinhamento é este?”, “este som não representa Lisboa”, “isto não é
techno nem é nada” e mais mimos do género citados aqui de memória que
estas ideias não são coisas que se guardem.
Para lá do
indisfarçado racismo de muitos dos comentários e da incapacidade de
reconhecer que não é procurando soar igual a Londres ou Berlim que nos
vamos afirmar, antes identificando e desenvolvendo um ADN singular,
decididamente gerado dentro de portas, mas com óbvio potencial de
explosão global – trabalho que Buraka e a Enchufada, primeiro, e a
Princípe, depois, fizeram de forma exímia. É assim que se assegura o
futuro.
Há 30 anos, imaginou-se o que seria se os Kraftwerk e os
Parliament ficassem fechados num elevador apenas com um sintetizador
para fazerem barulho. A explosão techno subsequente, que estabelece uma
linha directa de Juan Atkins a Richie Hawtin, foi a resposta que o mundo
aprendeu a dançar e que o mayor Duggan agora aplaude. Se
calhar, daqui a uns anos, Lisboa, cidade de fado e de rock, de jazz e de
rap, também vai ter a sua Semana da Batida, com direito a proclamação
formal nos Passos do Concelho e tudo, com condecorações municipais
entregues a Branko e Kalaf, a Conductor, Riot, Blaya e Marfox, a Pedro
Coquenão e DJ Nervoso e a quem mais merecer a distinção. Não me
importaria nada de ter uma capital assim..
IN "BLITZ"
24/05/16
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Excedente do saldo primário melhora
em abril 261 milhões face a 2015
O agravamento do défice em 56 milhões é inferior aos 107 milhões de euros de agravamento registado em março e é essencialmente condicionado pela despesa com juros que cresce 318 M€.
A despesa do Estado parece efetivamente controlada, verificando-se um crescimento de apenas 0,7%, claramente abaixo da meta de 5,7% inscrita no Orçamento do Estado. As despesas com aquisição de bens e serviços caem 2,3% e a despesa com pessoal sobe 2,7% refletindo a reposição dos salários dos trabalhadores do Estado.
Os juros da dívida portuguesa estão em queda em todos os prazos. Esta queda contínua ao longo dos últimos dias é reflexo da perpsetiva de um acordo entre a Grécia e os credores que permita novo financiamento.
A remuneração associada à dívida portuguesa com uma maturidade de 10
anos está hoje em 2,987%, enquanto a dívida a 5 anos recuou para 1,701%.
Já a dívida a dois anos tem agora um juro de 0,483%.
Apesar de a queda se verificar em todos os países da zona euro, a dívida de Portugal a dez anos registou uma queda de 4 pontos, superior à queda de um ponto verificada na dívida Alemã diminuindo assim o diferencial para o valor mais baixo desde o início de abril.
ESTA SEMANA NA
"GERINGONÇA"
Excedente do saldo primário melhora
em abril 261 milhões face a 2015
Os dados hoje conhecidos da execução orçamental voltaram
a revelar uma melhoria do saldo primário das administrações públicas.
Em abril, verificou-se um excedente de 1 118 M€, mais 261 M€ que no
período homólogo de 2015.
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Verifica-se que há um agravamento do défice face ao período homólogo
de 2015: mais 56 milhões de euros. Contudo, o valor do défice representa
29,7% do previsto para o ano de 2016, que compara com os 31% de
execução do défice em 2015 em período homólogo..
O agravamento do défice em 56 milhões é inferior aos 107 milhões de euros de agravamento registado em março e é essencialmente condicionado pela despesa com juros que cresce 318 M€.
A despesa do Estado parece efetivamente controlada, verificando-se um crescimento de apenas 0,7%, claramente abaixo da meta de 5,7% inscrita no Orçamento do Estado. As despesas com aquisição de bens e serviços caem 2,3% e a despesa com pessoal sobe 2,7% refletindo a reposição dos salários dos trabalhadores do Estado.
Juros da dívida portuguesa
a 10 anos abaixo dos 3%
a 10 anos abaixo dos 3%
Os juros da dívida portuguesa estão em queda em todos os prazos. Esta queda contínua ao longo dos últimos dias é reflexo da perpsetiva de um acordo entre a Grécia e os credores que permita novo financiamento.
Apesar de a queda se verificar em todos os países da zona euro, a dívida de Portugal a dez anos registou uma queda de 4 pontos, superior à queda de um ponto verificada na dívida Alemã diminuindo assim o diferencial para o valor mais baixo desde o início de abril.
Apoio aos mais pobres aumenta 26%
Em abril, o apoio médio por beneficiário do RSI aumentou
23,64 euros para 115,69 euros, mais 26% que no mesmo mês do ano
passado. Este é o resultado das alterações recentes que introduziram um
aumento dos apoios por dependentes a cargo, de 50% para 70%, no caso de
serem maiores de idade, e de 30% para 50% do RSI, no caso de menores de
idade.
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As alterações acabam por ter consequências no montante recebido por
família apoiada, que aumentou 44,01 euros para 259,63 euros. Este
montante representa um aumento de 20% face a igual ao abril do ano
passado.
Depois da promessa da maioria de repor os apoios sociais,
verificou-se também um aumento no número de beneficiários do Rendimento
Social de Inserção: quase 5 mil novos beneficiários do RSI, fazendo
aumentar para 210 mil o total de apoiados por esta prestação.
* Notícias que provam o quixotismo das baboseiras de Passos Coelho e Assunção Cristas.
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A par destes esclarecimentos, o ME divulgou ainda o parecer que pediu ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre os contratos trienais assinados no ano passado. Este órgão dá razão ao governo dizendo que os contratos apenas permitem a manutenção das turmas iniciadas em 2015/2016 até ao final do ciclo e não a abertura de de novas turmas em início de ciclo.
Uma posição contestada por um parecer pedido pelo Movimento Defesa da Escola Ponto que foi mostrado ao Presidente da República na quinta-feira. Entretanto, o constitucionalista e diretor da Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa, Jorge Pereira da Silva, analisou o parecer a pedido do movimento e defende que a questão deve ser resolvida em tribunal. "O próprio ministério fala numa questão de interpretação. A regra em contratação administrativa é de que a interpretação dos contratos não podem ser definidas unilateralmente, são resolvidas no tribunal".
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Marcelo sente-se usado em luta na
. Educação e afasta-se de colégios
Movimento
Defesa da Escola Ponto disse que o Presidente ia tentar ajudar a
encontrar solução para o problema. Possibilidade de ano de transição é
negada em Belém e no governo
Marcelo
Rebelo de Sousa ficou muito irritado com a "instrumentalização" que os
representantes do Movimento Defesa da Escola Ponto fizeram de um
encontro na quinta-feira. Fontes contactados pelo DN garantem mesmo que
em Belém se considerou um "abuso" o facto de terem citado alegadas
declarações do Presidente num comunicado que nunca foi mencionado na
reunião que iria ser feito.
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Os
responsáveis do Movimento responderam entretanto que não mudam uma
vírgula ao comunicado.
E reiteram ter recebido apoio do Presidente da República. O comunicado referia por exemplo o compromisso de Marcelo Rebelo de Sousa abordar o tema dos cortes nas turmas de início de ciclo com contrato de associação na reunião de ontem com o primeiro-ministro António Costa no sentido "de se encontrar uma solução para o problema".
E reiteram ter recebido apoio do Presidente da República. O comunicado referia por exemplo o compromisso de Marcelo Rebelo de Sousa abordar o tema dos cortes nas turmas de início de ciclo com contrato de associação na reunião de ontem com o primeiro-ministro António Costa no sentido "de se encontrar uma solução para o problema".
Sobre
as notícias que indicavam que o Presidente da República estaria a
sensibilizar o governo para haver um ano de transição nos cortes aos
colégios privados com contratos de associação, fonte do seu gabinete
afirmou ao DN que "não cabe ao Presidente fazer qualquer tipo de
proposta nesta matéria, que se trata da área governativa. Cabe-lhe
apenas ouvir as partes".
Contudo, fonte
que lhe é próxima admitiu ao DN que terá sido o chefe do Estado a
influenciar o primeiro-ministro para ser encontrada uma fórmula de
compensação para os colégios em que está previsto um corte de verbas. E
terá sido na sequência disso que António Costa garantiu no Parlamento
que iria compensar as escolas privadas envolvidas, nomeadamente através
de parcerias no pré-escolar.
Contrapartidas
essas que ainda não foram apresentadas aos colégios, referiu o
diretor-executivo da Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular
e Cooperativo (AEEP), Rodrigo Queiroz e Melo. Mas a opção que mais
agradaria aos privados seria a "suspensão imediata do processo para
negociação". Passo que também não foi dado e que, segundo o Ministério
da Educação (ME) confirmou ao DN, não deve ser dado. Já que perante a
hipótese de um ano de transição com cortes mais leves, a tutela
respondeu: "A avaliação de rede está, relativamente a esta matéria
[número de turmas a financiar], concluída encontrando-se a decorrer o
procedimento de contratação para o financiamento de turmas em inícios de
ciclo ao abrigo de contratos de associação nas zonas onde existe
carência de estabelecimentos públicos."
As guerras jurídicas
A
AEEP mantém, no entanto, que este concurso não implica que os 39
colégios que não estão na lista e, por isso, segundo o governo, ficariam
sem poder abrir turmas de início de ciclo, não o possam fazer. "O
problema é jurídico. Os colégios entendem que os contratos de três anos
assinados com o anterior governo incluem as turmas de início de ciclo
para todos os anos e o governo entende que tem só as turmas de
continuidade. Mas não informou ainda formalmente cada colégio dessa
leitura diferente que tem da lei", apontou Rodrigo Queiroz e Melo.
Ao
DN, o ministério de Tiago Brandão Rodrigues sublinhou que "os contratos
assinados não contemplam o financiamento de inícios de ciclo, mas sim
as continuidades. Assim, nada há a informar. O parecer do Conselho
Consultivo da Procuradoria-Geral da República que foi hoje [ontem]
notificado ao Governo conclui neste mesmo sentido". A tutela considerou
ainda que a publicitação do aviso sobre o concurso de contratos de
associação para os colégios em zonas carenciadas já é indicativo de quem
pode e não pode abrir novas turmas financiadas pelo Estado.
A par destes esclarecimentos, o ME divulgou ainda o parecer que pediu ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre os contratos trienais assinados no ano passado. Este órgão dá razão ao governo dizendo que os contratos apenas permitem a manutenção das turmas iniciadas em 2015/2016 até ao final do ciclo e não a abertura de de novas turmas em início de ciclo.
Uma posição contestada por um parecer pedido pelo Movimento Defesa da Escola Ponto que foi mostrado ao Presidente da República na quinta-feira. Entretanto, o constitucionalista e diretor da Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa, Jorge Pereira da Silva, analisou o parecer a pedido do movimento e defende que a questão deve ser resolvida em tribunal. "O próprio ministério fala numa questão de interpretação. A regra em contratação administrativa é de que a interpretação dos contratos não podem ser definidas unilateralmente, são resolvidas no tribunal".
* O Movimento Defesa da Escola Ponto não olha a meios para atingir fins:
- Instrumentaliza crianças nas manifestações
- Refere o parecer favorável do Tribunal de Contas que é mentira.
-Tenta instrumentalizar a figura do P.R. e dá-se mal, os broncos nunca mudam, era uma práctica salazarenta.
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Frases que mostram que ser ateu
é mais difícil do que ter uma religião
“Quero ver na hora da morte.” |
“Mas você precisa acreditar em algo, se não a vida não faz sentido.” |
“Vou a correr rezar por você.” |
“Mas você fala ‘Meu Deus’ e ‘Deus Me Livre’.” |
“É que você é muito novo. Ser ateu é moda agora. Quando amadurecer vai passar essa fase.” |
“Você pode ser ateu, tudo bem! Mas o que não pode é não ter nenhuma espiritualidade.” |
“Mas você não tem medo de ir pro ‘inferno’.” |
“Você ainda não foi tocado por Deus, mas ele tem algo guardado pra você.” |
“Então você é satanista?” |
“Então pra você depois que morrer acabou tudo, a vida é só isso aqui?” |
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O evento terá um amplo cartaz de atividades lúdicas, não apenas desportivas, que convida a um dia diferente passado em família.
Várias federações ligadas ao movimento associativo, Comité Olímpico de Portugal (COP) e Paralímpico (CPP) também se juntaram a esta festa do desporto, que terá futebol, atletismo, basquetebol, golfe, ténis, padel, râguebi, desportos radicais e tradicionais, batismo de mergulho, atividades paralímpicas e bubble football.
Pré-inscrição pode ser feita no site
Cada atividade desportiva está dividida pelo tipo de inscrição e pelo nível de participação. Existem, por exemplo, competições onde é necessário fazer uma pré-inscrição no site ‘recordchallengepark.pt’, assim como provas livres, cuja inscrição é feita no momento da participação. De resto, existe um variado programa de animação, que não necessita de pré-inscrição, e dedicado a todos os escalões e faixas etárias, dos 3 aos 99 anos, que também não vão ficar parados.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Record Challenge Park:
festa do desporto a puxar por todos
Protagonistas como o treinador José Mourinho, a atleta Sara Moreira, o ciclista Rui Costa, a judoca Telma Monteiro ou a dupla de canoagem Emanuel Silva e João Ribeiro deram corpo a uma campanha de Record, em 2015, que elogiava a capacidade de superação destas figuras ímpares do desporto nacional. Agora chegou a hora de o cidadão comum se colocar na pele dos seus ídolos e continuar a dar tudo, participando no Record Challenge Park, no próximo dia 4 de junho, no Estádio 1º de Maio, em Lisboa.
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Os Jogos Olímpicos são a fonte de inspiração da iniciativa do nosso
jornal, que vai realizar um evento único, com entrada gratuita, de
maneira a mobilizar os atletas amadores de todas as idades e de diversas
modalidades, promovendo valores como a competição e o fair play, sem
esquecer o espírito de sacrifício e a capacidade de superação que formam
os grandes vencedores, também na vida do dia-a-dia.
Num país que
apresenta ainda um défice de prática e cultura desportiva, o Record
Challenge Park vem, igualmente, apelar a todas as pessoas para que
pratiquem desporto, como forma de terem um estilo de vida mais saudável.
O evento terá um amplo cartaz de atividades lúdicas, não apenas desportivas, que convida a um dia diferente passado em família.
Várias federações ligadas ao movimento associativo, Comité Olímpico de Portugal (COP) e Paralímpico (CPP) também se juntaram a esta festa do desporto, que terá futebol, atletismo, basquetebol, golfe, ténis, padel, râguebi, desportos radicais e tradicionais, batismo de mergulho, atividades paralímpicas e bubble football.
Pré-inscrição pode ser feita no site
Cada atividade desportiva está dividida pelo tipo de inscrição e pelo nível de participação. Existem, por exemplo, competições onde é necessário fazer uma pré-inscrição no site ‘recordchallengepark.pt’, assim como provas livres, cuja inscrição é feita no momento da participação. De resto, existe um variado programa de animação, que não necessita de pré-inscrição, e dedicado a todos os escalões e faixas etárias, dos 3 aos 99 anos, que também não vão ficar parados.
* Uma bela iniciativa oxalá seja um sucesso.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Morreu o fadista Vicente da Câmara
O fadista Vicente da Câmara morreu este sábado de manhã, em Lisboa, disse à Lusa o filho, José da Câmara.
Vicente da Câmara, sobrinho da fadista Maria Teresa de Noronha, tornou-se conhecido, entre outros êxitos, pelo fado "Moda das tranças pretas".
O velório do fadista realiza-se este sábado a partir das 16h00, na Igreja da Graça, onde será celebrada missa, disse a mesma fonte.
O funeral sai no domingo às 15h30 da Igreja da Graça em direção ao cemitério dos Prazeres, em Lisboa. Entre outros prémios, Vicente da Câmara foi distinguido com o prémio "Amália Carreira" e tinha um percurso artístico com mais de 60 anos, que iniciou na extinta Emissora Nacional.
* Para além da belíssima e incomparável voz, foi das pessoas mais educadas que conhecemos.
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ESTA SEMANA NO
"OJE"
"OJE"
VW Autoeuropa terá robôs
a trabalhar junto de humanos
Os robôs colaborativos vão ser a nova realidade em grandes indústrias como a automóvel. É a revolução potenciada pela Indústria 4.0 e a academia ATEC está na vanguarda, diz João Carlos Costa, administrador técnico daquela escola, que funciona em Palmela, no meio das grandes indústrias de vanguarda nacionais.
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Conectividade e cibersegurança passaram, entretanto, a ser os grandes temas da indústria.
O que é o conceito Indústria 4.0? É mais do que digitalização industrial?
É mais do que digitalização industrial. Primeiro, foi a introdução do
vapor; depois a introdução da eletricidade; em terceiro, a introdução
de todos os sistemas informáticos; e esta, que introduz os chamados
sistemas ciberfísicos.
Ou seja, vai trazer robôs que colaboram com os humanos e a grande
diferença é, por outro lado, a conectividade entre todos os elementos,
não só da indústria, mas também na parte comercial, isto é, começa na
própria encomenda de determinado bem.
A interação com o cliente é logo feita de modo digital, chamemos-lhe
assim, e a ordem entra no sistema, depois é gerida em termos logísticos
que, por sua vez, dá instruções à produção; na produção, há uma
adaptação ao produto que foi encomendado.
Uma das outras características é que passámos de uma fase de produção
em massa para uma fase de customização em massa (ou em série) e há quem
defenda que, hoje em dia, já não estamos a fazer uma customização em
série mas quase a fazer produtos únicos. Um exemplo que se dá, e que não
tem que ver com a ATEC, é encomendar uns ténis da Nike.
Hoje, posso chegar a um site da Nike e dizer que quero metade do meu
ténis direito azul e a outra de outra cor, que tudo isso entra
diretamente na linha de produção, que se adapta à produção desses
produtos únicos.
Um caso concreto: a ATEC está ao lado da Autoeuropa. Quando a VW Autoeuropa aplicar esta nova tecnologia, como irá trabalhar?
Um dos órgãos da ATEC é o conselho consultivo. No fundo, procuramos,
quer no meio científico-tecnológico, quer com os nossos parceiros,
identificar algumas oportunidades e, no fundo, temos aqui uma visão
estratégica para o futuro. Nesta última edição, na semana passada,
convidámos os nossos três promotores tecnológicos (no fundo, aqueles que
têm indústria: a Bosch, a Siemens e a Autoeuropa) para nos virem falar
sobre o que significava para eles. Na Autoeuropa, estamos a falar, na
área de logística, a forma como é feito todo o tratamento de informação e
ligação aos fornecedores, que pode vir a ser alterada.
Também a forma como é feita a programação da produção pode vir a ser
otimizada através destes sistemas. Temos, na própria produção, a
introdução dos tais robôs colaborativos na própria produção. Estamos
muitos habituados ao robô que trabalha dentro de uma gaiola e, se alguém
abre a porta, para tudo. Passaremos a ter robôs preparados para
trabalhar lado a lado com humanos, no sentido de facilitar do ponto de
vista ergonómico e da produtividade, com vantagens bastante
significativas. Ao nível da manutenção dos equipamentos, assistiremos a
uma grande revolução que já começou a acontecer. Conceitos como
manutenção preventiva e corretiva tenderão a desaparecer.
A própria máquina comunicará que detetou que, dali a duas horas, a
peça “X” terá de ser substituída ou que o produto “Y” precisará de ser
realimentado. E situações como realidade aumentada, por exemplo, estarão
na ordem do dia. No outro dia, estive numa conferência onde se dizia
que, provavelmente, o tablet seria a principal ferramenta de manutenção
dos técnicos. Quando chegar junto da máquina que avariou, não precisará
de abri–la, pega no tablet, “pergunta” à máquina qual é o problema e ela
“responde”, por exemplo, que um sensor tem de ser trocado e qual é esse
sensor.
Isto significa que, com esses robôs colaborativos, em grandes
unidades como a VW Autoeuropa a organização do trabalho das pessoas
também será diferente?
Seguramente. E não só com os robôs colaborativos. Dou-lhe o exemplo
não só da Autoeuropa, mas também da Siemens ou da Bosch, onde já há
casos práticos, em que o trabalhador terá um cartão com um chip que
aproximará da linha onde vai trabalhar de modo a que este se reconfigure
e adapte às características daquele colaborador que vai iniciar o
turno, pois é diferente ter alguém que meça 1,80 m e alguém com 1,60 m a
trabalhar, ou um canhoto.
Em termos gerais, um estudo do Fórum Económico Mundial diz que 65%
das crianças que ingressam hoje no ensino básico terão, no futuro,
profissões diferentes. Se perguntarmos aos especialistas quais serão, a
resposta é “não se sabe”.
Sabe-se apenas que serão diferentes; em que aspetos, é algo difícil
de antecipar e temos de adaptar-nos à nova realidade. Para além das
competências técnicas e das novas tendências tecnológicas, onde
procuramos estar sempre na linha da frente para que os nossos formandos
saiam daqui muito bem artilhados, na ATEC, temos de trabalhar onde há
pistas mais concretas, ou seja, no perfil do trabalhador do futuro.
E quando falamos do perfil não estamos a falar das competências
técnicas. Aliás, as competências técnicas começarão a perder alguma
importância devido ao nível de especialização (pelo que haverá
especialistas em cada área), mas estamos a falar de questões
comportamentais.
Temos de apostar em pessoas que sejam empreendedoras,
na perspetiva de aceitar a mudança, de terem pro-atividade na resolução
de problemas; na questão de resolução de problemas, serem pessoas com
uma capacidade de análise boa na solução daquele tipo de questões; a
questão das línguas: o inglês é, cada vez mais, a língua universal, pelo
que as pessoas têm de sair bem preparadas a esse nível.
Com a Indústria 4.0, teremos um novo modelo de pessoas, um
novo modelo de relação das pessoas com o trabalho e vamos ter também
novos modelos de negócio. No futuro, os negócios, tal como as pessoas,
serão diferentes? De que forma é que a ATEC se está a adaptar?
A primeira questão é a da conectividade e da coordenação. Muita da
base tecnológica já existe, o que mudará é a forma como será feita a
ligação entre as várias componentes, seja a humana, sejam os
equipamentos, seja a parte do mercado – os modelos de negócio irão
evoluir dessa forma. Na ATEC, tendo em conta as várias vertentes na
nossa formação, que vão desde a formação nas áreas de tecnologias de
informação e comunicação, passando pelas áreas de eletrónica, da parte
automóvel, passando pela metalurgia e pela metalomecânica, o que vai
mudar é a relação entre os homens e as máquinas.
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Outra questão é a que se relaciona com a conectividade entre os
vários modelos de negócio e um dos principais aspetos tem que ver com a
cibersegurança. Se o nosso computador sofre um ataque informático e
perdemos os documentos, isso é algo aborrecido. Mas se estiver a guiar e
o carro começar a acelerar, a travar excessivamente ou a virar para
onde não quero porque sofri um ataque cibernético, o caso muda de
figura. Logo, a cibersegurança é uma área que irá ganhar grande relevo
nos próximos tempos.
Nesse sentido, a ATEC tem participado ativamente, desde o ano
passado, num grupo de trabalho da NATO e desenvolveu um curso de
especialização tecnológica na área da cibersegurança que já consta do
Catálogo Nacional de Qualificações. Nos próximos meses, arrancaremos com
as primeiras edições desse curso. Contamos, para isso, com a
colaboração dos nossos parceiros.
Para além de academia Cisco, somos academia Kaspersky, academia
Microsoft, academia SAP, temos todas estas valências para dotarmos os
nossos futuros ex-formandos das competências e certificações necessárias
para poderem entrar no mundo do trabalho.
Em termos de certificações, até onde é que a ATEC consegue chegar?
Os níveis de certificação dependem das diferentes áreas de formação e dos níveis de qualificação.
A ATEC faz parte do comité estratégico do Governo que visa
desenvolver todo este tema da indústria nacional rumo à Indústria 4.0?
Não direta mas indiretamente.
Via VW Autoeuropa?
Não. No início deste ano, aderimos à Coligação para a Empregabilidade
Digital, com enfoque nas necessidades de profissionais na área
extraordinária das tecnologias de informação e, do ponto de vista da
indústria, somos também membros do recente cluster de competitividade da
indústria automóvel, o Mobinov (cuja comissão instaladora integramos),
que incorpora tudo o que é fabricante automóvel de Portugal, porque
resulta de uma associação da ACAP e da AFIA (fornecedores da indústria
automóvel), e aí, sim, contamos participar ativamente. Neste âmbito, já
tivemos, inclusivamente, reuniões com o Governo.
Estamos aqui a focar-nos muito na questão de formandos jovens e/ou
adultos desempregados. Mas não nos podemos esquecer, sobretudo com as
questões demográficas, de que será necessário fazer também uma
reconversão dos trabalhadores hoje no ativo, pelo que eu diria que esse
será também um desafio em que a ATEC poderá, com certeza, colaborar,
ajudando as empresas. Falamos aqui de duas vertentes: a reconversão
técnica (que será, no fundo, uma adaptação desses profissionais às novas
realidades tecnológicas) e a reconversão da mentalidade – teremos de
fazer aqui uma redução de alguma iliteracia digital que ainda possa
haver no mundo das empresas e isso passa, muitas vezes, por mudar também
as mentalidades, implica uma gestão da mudança que terá de ser feita
nas organizações porque cada vez mais, nas organizações, temos três
gerações a coexistir na mesma empresa. Pelo que temos de trabalhar na
reconversão de ativos para esta nova mentalidade.
Diria que será provavelmente aí que reside o maior desafio. Formar os
jovens em novas tecnologias e adaptá-los a esta nova realidade talvez
não seja o mais difícil. Mas reconverter pessoas que trabalham há 20 ou
30 anos e que, hoje em dia, ainda têm, em termos profissionais, mais 20 à
sua frente, será o grande desafio, começando até pelos vários níveis de
chefia nas próprias empresas.
Diria até que, pela experiência que já tem de intervenção em empresas
ao nível da identificação dos perfis necessários, sobretudo em termos
dos vários níveis hierárquicos e de chefias intermédias, fazer uma
análise dos perfis necessários, fazer uma proposta em termos de qual é o
desvio em relação à situação existente, a fazer a aplicação de
programas de desenvolvimento dessas mesmas pessoas dentro das empresas,
fazer depois avaliações a nível de progressões de carreira das quais
saem recomendações, há aqui uma relação que se estabelece com algumas
empresas que dura… não diria décadas, por a ATEC não tem décadas, mas
quase – dura há quase uma geração.
Portanto, este acompanhamento – e aí, sim, a ATEC, pela forte ligação
que tem à indústria, não só por via dos seus promotores mas também
pelas empresas com as quais tem parcerias para as formações práticas em
contexto de trabalho (por exemplo, estágios) com algumas centenas de
empresas – permite-lhe ter um conhecimento da realidade industrial e
empresarial que, acho, será uma mais-valia neste programa.
Voltando ao tema inicial. Com a Indústria 4.0, acredita que
no período de uma geração, Portugal poderá vir a assumir uma outra
posição como um país com a indústria que perdeu nos últimos 40 anos?
Sem dúvida. Diria que é o único caminho. Se Portugal continuar a
insistir num modelo de indústria com mão-de-obra intensiva, dificilmente
será competitivo. A única forma que Portugal e a generalidade da Europa
tem de crescer será a aposta num modelo diferente e que assente sobre a
Indústria 4.0.
Terá de ser avançado sob o ponto de vista tecnológico, com uma
capacidade e uma adaptabilidade das unidades de produção muito grande,
procurando responder à tendência de mercado de cada vez haver
necessidade de as pessoas sentirem que aquele produto foi feito para si e
só para si, depois de termos passado o tema da massificação dos
produtos. Esta será a única forma de Portugal se afirmar como potência
industrial.
O país está numa boa posição pois em termos do ponto de vista técnico
tem o reconhecimento internacional dos profissionais. Esta necessidade
de profissionais qualificados será europeia e temos de criar condições
em Portugal de forma a conseguir reter essas mesmas pessoas, senão
estaremos a fazer aqui um investimento para depois exportarmos esta
mãode- obra qualificada.
Como responde a ATEC a nível de providers know-how?
Em termos sucintos, temos aqui uma oferta cada vez mais dirigida à
Indústria 4.0. Precisamos que tudo esteja articulado entre o ensino, a
educação vocacional e também a parte académica. Somos uma academia
situada entre o ensino obrigatório e a faculdade, que se encaixa em
tudo.
Temos cursos de aprendizagem que vão até ao 12.º ano e depois vai-se
para as universidades, no sentido de articular tudo. E quando
perguntamos às empresas o que necessitam, a resposta é que nem sempre
necessitam de engenheiros e sim de pessoas que têm as competências de um
engenheiro já adaptado à indústria, com outros percursos que vem mesmo
de formação profissional, sendo estas pessoas que, numa empresa, sabem
praticamente mexer, programar e trabalhar com as máquinas. A par da
parte académica junto das universidades, a academia ATEC permite a
aprendizagem. Temos uma dúzia de protocolos a funcionar entre a ATEC e
as universidades que mostram que estamos bem ligados a estas e esta
fusão de know how providers é muito relevante para o país onde há nichos
de necessidades. A ATEC responde com essas competências.
* ATEC, uma pedrada no charco!
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