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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
03/03/2017
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Eduardo Barroso revela "estranho
.convite" de Pedro Madeira Rodrigues
.convite" de Pedro Madeira Rodrigues
Li com o interesse de um sportinguista apaixonado, a entrevista a
Pedro Madeira Rodrigues (PMR), e a propósito da resposta à pertinente
pergunta sobre se ele tinha sido candidato como vogal na lista de Pedro
Baltazar (PB) em 2011, gostava de os informar do seguinte:
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Como apoiante desde a primeira hora de Bruno de Carvalho (BdC), e
achando que em 2011 seria uma tragédia que Godinho Lopes (GL) pudesse
ganhar, tomei a iniciativa de juntar PB e BdC num almoço por mim
promovido no Restaurante Lacerda, perto do meu Hospital. Apesar de o
almoço ter decorrido de uma forma civilizada, foi impossível chegar a um
acordo de fusão das listas.
Posteriormente, apareceram em minha casa três membros da lista do meu
amigo PB, nomeadamente três elementos entre os quais dois dos vogais
referidos por PMR, excitadíssimos, simpatiquíssimos com a seguinte
proposta: desafiavam-me a ser eu a ser o candidato da lista de PB à
presidência do Conselho Diretivo com uma única condição: se fosse
eleito, como garantiam, eu nomearia PB para presidente da SAD,
juntamente com um deles que já não me recordo qual era. Claro que isto
me obrigaria a abandonar a candidatura a Presidente da Mesa da
Assembleia Geral (MAG) nas listas de BdC e passar a ser candidato a
Presidente na lista deles.
Para não ser indelicado, comecei por dizer que ser Presidente da
Direção obrigaria a um regime 'full time' que a minha vida profissional
não permitiria, entre outros argumentos. A essa indisponibilidade foi-me
garantido que precisaria de dar apenas duas horas semanais ao Sporting,
para assinar as papeladas e outras coisas que fossem necessárias. O
resto eles fariam tudo, que eu não precisaria de me preocupar.
Finalmente, apesar da enorme simpatia dos interessados que tanto
empolaram a minha auto-estima, acabei por lhes dizer que nunca trairia o
Bruno, pois acreditava muito nele - por isso, continuaria como
seu candidato à MAG como Presidente e pedi lhes para desistirem, pois
não tinham chance nenhuma de ganhar, iriam dividir os votos e dar mais
chances de vitória a GL, tal como veio a acontecer.
Percebi que só lhes interessava o futebol, queriam apenas a SAD, e prejudicar BdC.
Sei que Pedro Baltazar não irá votar PMR, e provavelmente também não
votará BdC, mas é claro para todos que não apareceu desta vez a dar o
seu aval a PMR a nenhum nível. Estranho? Penso que não. Claríssimo: acha
que ele não tem qualquer preparação para o cargo.
O meu filho mais novo assistiu a todo o diálogo com os elementos que
foram a minha casa e, como eu não disse logo que não, por gentileza,
pensou por momentos que me deixaria seduzir pela possibilidade de ser
Presidente do meu querido Sporting.
O que vos conto sobre este estranho convite atesta de facto como,
desde o princípio, o que era importante para PMR era o controlo da SAD e
o ódio irracional a BdC. Ele preferia, tal como aconteceu e com
consequências trágicas, que GL vencesse.
Nunca esquecerei esse fim de tarde em minha casa. Nuno Fernandes
Thomaz, o mais simpático e activo, poderá confirmar ao promenor tudo
quanto vos agora refiro.
Não sei se vos interessa este esclarecimento, façam dele o que entenderem, subscrevo-me com consideração.
Eduardo Barroso
Entretanto, Eduardo Barroso enviou uma atualização à sua carta.
Depois
de vos mandar este email, um amigo enviou-me um eventual desmentido
deste acontecimento feito por PMR. Dizendo que a ida a minha casa tinha
acontecido mas que o convite era apenas para presidente da MAG. PMR é um
mentiroso, um trafulha e um aldrabão. Não esperava que ele tivesse a
lata e a coragem de mentir desta maneira. Rui Morgado sabe desde essa
altura deste convite e dos termos que reportei. Aliás só assim fazia
sentido que perante a minha incompatibilidade da exigência da
presidência e a minha vida profissional me tivessem proposto que apenas
precisaria de dar ao Sporting duas horas por semana!!
Confesso que passei a desprezar PMR. Malcriado, impreparado e pretensioso. Mas nunca o pensei aldrabão.
Pensa que é melhor do que outros mas não presta. O meu filho que assistiu a tudo não acredita nesse desmentido.
Não acredito que Nuno Fernandes Tomaz dê cobertura a esta mentira.
Ele pode dizer que eu apenas disse a verdade do que se passou.
Cumprimentos do EBarroso
* Sem palavras!
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
PS e BE querem acabar com pagamentos em dinheiro acima de três mil euros
O Partido Socialista (PS) e o Bloco de Esquerda (BE) apresentaram esta
sexta-feira no Parlamento uma proposta legislativa para proibir os
pagamentos em dinheiro para montantes iguais ou superiores a 3.000
euros, sejam operações de particulares ou de empresas.
A
proposta de alteração à Lei Geral Tributária, que entrou hoje na
Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA),
refere que "é proibido pagar ou receber em numerário em transações de
qualquer natureza que envolvam montantes iguais ou superiores a 3.000
euros, ou o seu equivalente em moeda estrangeira".
Tal
aplica-se às transações tanto de particulares como de empresas, pelo
que acima do montante definido os pagamentos têm de ser feitos por
transferência ou cheque, ou seja, por meios de pagamentos que permitam a
identificação do destinatário.
Já nos pagamentos ao Estado (taxas, impostos, emolumentos) a proposta é que o limite seja de 500 euros.
Para cidadãos particulares não residentes que façam pagamentos em Portugal o limite é de 10 mil euros.
Por exemplo, um turista estrangeiro em Portugal pode pagar cinco mil euros em dinheiro.
Os
socialistas e os bloquistas fazem ainda outra proposta de alteração à
legislação para que seja "proibida a emissão de valores mobiliários ao
portador", em que não se conhece a quem pertencem os títulos.
Já
as ações ao portador existentes terão que ser convertidas em títulos
nominativos (ou com titular identificado) no prazo de seis meses, lê-se
na proposta.
Contactado pela Lusa, o
socialista João Paulo Correia disse que a ideia de transferências mais
avultadas não poderem ser feitas em dinheiro é "uma medida de combate à
fraude económica e evasão fiscal" e que foi já aplicada noutros países
europeus com sucesso.
Quanto ao fim de
ações ao portador, o deputado considerou que é "uma medida de grande
importância para aumentar a transparência nos mercados de capitais".
Estas
propostas são votadas terça-feira no grupo de trabalho de combate à
fraude, quinta-feira na Comissão de Orçamento e Finanças e, se passarem,
irão depois a plenário da Assembleia da República.
* Concordamos na generalidade, mas não percebemos, "Para cidadãos particulares não residentes que façam pagamentos em Portugal o limite é de 10 mil euros." Os cidadãos não residentes são mais sérios que os residentes?
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FONTE: Globo Ciência
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Adam Smith e Karl Marx
Liberalismo e Socialismo
FONTE: Globo Ciência
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
São Martinho,
“uma freguesia que é uma cidade”
A
freguesia com mais habitantes da Madeira, mas também a que receberá
maior número de turistas (para pernoitar) na Região, celebra hoje os 438
anos de elevação à categoria de paróquia. São Martinho está em festa.
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O RESPONSÁVEL |
Na
cerimónia que assinalou a data do alvará régio assinado pelo Cardeal D.
Henrique, criando assim a paróquia de São Martinho, que mais tarde
viria a ser a Freguesia de São Martinho, conforme lembra a Junta
liderada por Duarte Caldeira Ferreira, não faltaram elogios.
O
presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo destacou as
várias obras realizadas naquele concelho, sobretudo nos últimos anos,
mas também relevou o cariz social do trabalho feito pela equipa do
actual presidente de Junta.
Paulo Cafôfo realoçou contudo a
“crise de crescimento” de que padece a freguesia de São Martinho, o que
compete aos que governam a cidade cuidar da mesma.
Aliás,
referiu, o crescimento e a importância social e económica desta
freguesia torna-a já uma cidade dentro da cidade do Funchal. “É aquela
que tem maior número de eleitores, representa muito mais que vários
concelhos da Região, o que nos obriga a enfrentar e responder a vários
desafios”, disse, que têm sido superados com muita capacidade de
trabalho”.
“Problemas financeiros resolvidos”, o autarca destaca
que passou-se à fase de olhar mais pelas pessoas, que ainda não
receberam os resultados do novo momento económico.
Ainda assim,
realçou as pequenas obras que têm sido feitas pela Junta, com pequenos
arranjos significativos que valem tanto quanto as grandes obras para as
pessoas. A área cultural e de dinamização de eventos foi outro aspecto
destacado por Paulo Cafôfo.
* 432 anos de "paroquianices" é obra.
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MILENA PANEQUE
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Muito caminho há ainda a percorrer, mas espera-se que, reunindo os esforços da comunidade científica e sensibilizando as autoridades públicas, seja possível trazer mais esperança aos doentes raros, que afinal não são assim tão raros.
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
28/02/17
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Doenças raras afetam 600 mil
Assinala-se hoje , (28/02), o Dia Internacional das
Doenças Raras. Uma doença é considerada rara quando afeta, no máximo,
uma em cada 2000 pessoas. Apesar de cada doença rara afetar um pequeno
número de pessoas, sete a oito mil doenças raras já identificadas
afetam, no seu total, cerca de 8% da população.
Isto implica uma estimativa de mais de 600 mil pessoas com doenças raras em Portugal e entre 24 e 36 milhões de pessoas na Comunidade Europeia. Olhando para estes números, podemos dizer que as doenças raras são menos raras do que se imagina.
Isto implica uma estimativa de mais de 600 mil pessoas com doenças raras em Portugal e entre 24 e 36 milhões de pessoas na Comunidade Europeia. Olhando para estes números, podemos dizer que as doenças raras são menos raras do que se imagina.
"Com a investigação, as
possibilidades não têm limites", é este o mote escolhido para o Dia
Internacional das Doenças Raras de 2017. Porque a investigação leva ao
desenvolvimento de tratamentos inovadores para doenças já conhecidas,
potenciando uma melhor qualidade de vida a todos os que se deparam com
este tipo de patologias, sejam doentes, familiares ou cuidadores. Para
além disso, a investigação pode levar à identificação de doenças até
agora desconhecidas, assim como ao conhecimento das alterações genéticas
causais. Só com mais investigação é possível o diagnóstico correto e
atempado, bem como o aconselhamento genético para informação acerca dos
mecanismos subjacentes e riscos para descendentes e outros familiares
das pessoas afetadas.
É fundamental
intensificar esforços no domínio da investigação básica, translacional,
epidemiológica e clínica. E é urgente uma política pública concertada e
com fortes incentivos à investigação e desenvolvimento de meios de
diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos doentes. Os custos da
investigação aliada à dimensão do público-alvo podem assumir-se como um
obstáculo à aposta das farmacêuticas no desenvolvimento de medicamentos
órfãos. Os medicamentos órfãos destinam-se à prevenção e/ou tratamento
de doenças raras, ou que, por razões económicas, não seriam suscetíveis
de ser desenvolvidos sem incentivos. É verdade que já existem incentivos
para a investigação e desenvolvimento deste tipo de medicamentos, mas
estamos ainda muito aquém das necessidades existentes.
Apesar
do número de medicamentos órfãos ter vindo a aumentar, continuam
disponíveis apenas para um número muito reduzido de doenças. Em Portugal
temos cerca de 600 mil doentes e apenas são comercializados 67
medicamentos órfãos (dados do Infarmed, de 2014). Mesmo que não
representem uma cura, estes remédios podem permitir que a doença não
progrida do mesmo modo, prologando a expectativa de vida, mantendo de
alguma forma a sua qualidade ou reduzindo as limitações associadas à
doença.
Muito há ainda por fazer para
dar impulso à investigação e melhorar a prevenção, diagnóstico e
tratamento dos doentes afetados por doenças raras. Nesta longa
caminhada, é importante reconhecer o papel cada vez mais importante das
associações, na sua contribuição para o fomento do conhecimento e
sensibilização para as doenças raras. É importante não esquecer também
que os doentes devem estar no centro da decisão, sendo sempre incluídos a
todos os níveis no desenvolvimento de políticas, programas de
investigação e protocolos para doenças raras específicas, o que nem
sempre acontece.
Muito caminho há ainda a percorrer, mas espera-se que, reunindo os esforços da comunidade científica e sensibilizando as autoridades públicas, seja possível trazer mais esperança aos doentes raros, que afinal não são assim tão raros.
* ACONSELHADORA GENÉTICA i3S DA UNIVERSIDADE DO PORTO
28/02/17
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Deutsche Bank
prepara reforço de capital
de 10 mil milhões
A solução para reforçar capitais, que não está fechada nem aprovada, pode passar, segundo a Bloomberg, pela venda de novas acções e da alienação de parte do seu negócio de gestão de activos.
A instituição financeira alemã Deutsche Bank está a
preparar um plano de reforço de capitais que poderá chegar aos 10 mil
milhões de euros, através da venda de novas acções (num montante até
8.000 milhões de euros) e da alienação de parte do seu negócio de gestão
de activos.
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A notícia foi avançada esta sexta-feira, 3 de Março, pela Bloomberg, que citava fontes próximas do processo e oficialmente confirmada depois pelo banco ao Financial Times.
Segundo fonte oficial, o reforço está "sujeiro a condições de mercado e
à aprovação do conselho de administração e do conselho de supervisão."
A
agência noticiosa acrescentava que os contornos da operação poderão
ficar definidos este fim-de-semana. A solução - que ainda não está
fechada - poderia ser uma alternativa ao cenário de venda do Postbank
(negócio que ainda não encontrou comprador), referem as mesmas fontes,
permitindo além disso reintegrar a unidade de banca de consumo.Já as
divisões de trading e de banca de investimento poderão ser reunidas numa
só.
O negócio
de gestão de activos - que gere 774 mil milhões de euros - poderá ser
vendido através da entrada em bolsa, onde seria disperso 30% do
capital.
O actual administrador financeiro, Marcus Schenck, poderá estar de saída do cargo no âmbito da reestruturação dos cargos dirigentes, estando a ser ponderada a criação de um vice-CEO.
O modelo poderá ser submetido à análise do conselho de supervisão do banco, a 16 de Março. Dentro deste órgão, a solução que mais agrada é a reintegração do Postbank e o aumento de capital. Um novo aumento de capital, visto como a melhor opção neste momento, diluiria contudo fortemente a posição dos actuais accionistas.
As dificuldades do banco alemão acentuaram-se em Setembro passado, quando as autoridades norte-americanas pediam o pagamento de 14 mil milhões de dólares para pôr fim a um processo judicial relacionado com títulos hipotecários, um valor que acabou por ser reduzido em Dezembro.
Em Agosto do ano passado o Goldman Sachs detectou necessidades de capital de 2.000 milhões de euros no banco. Em Outubro, a instituição levantou cerca de quatro mil milhões de euros em vendas privadas de dívida. Em Junho de 2014, o banco tinha feito um aumento de capital de 8,5 mil milhões de euros.
Em 2015 o banco encerrou o ano com prejuízos de 6,8 mil milhões de euros e com perdas de 1,4 mil milhões no ano passado.
As acções do Deutsche Bank encerraram esta sexta-feira a cair 1,3% para 19,14 euros.
O actual administrador financeiro, Marcus Schenck, poderá estar de saída do cargo no âmbito da reestruturação dos cargos dirigentes, estando a ser ponderada a criação de um vice-CEO.
O modelo poderá ser submetido à análise do conselho de supervisão do banco, a 16 de Março. Dentro deste órgão, a solução que mais agrada é a reintegração do Postbank e o aumento de capital. Um novo aumento de capital, visto como a melhor opção neste momento, diluiria contudo fortemente a posição dos actuais accionistas.
As dificuldades do banco alemão acentuaram-se em Setembro passado, quando as autoridades norte-americanas pediam o pagamento de 14 mil milhões de dólares para pôr fim a um processo judicial relacionado com títulos hipotecários, um valor que acabou por ser reduzido em Dezembro.
Em Agosto do ano passado o Goldman Sachs detectou necessidades de capital de 2.000 milhões de euros no banco. Em Outubro, a instituição levantou cerca de quatro mil milhões de euros em vendas privadas de dívida. Em Junho de 2014, o banco tinha feito um aumento de capital de 8,5 mil milhões de euros.
Em 2015 o banco encerrou o ano com prejuízos de 6,8 mil milhões de euros e com perdas de 1,4 mil milhões no ano passado.
As acções do Deutsche Bank encerraram esta sexta-feira a cair 1,3% para 19,14 euros.
* Este reforço de capital a acontecer é uma tremenda vigarice e só é possível porque Draghi não manda em Merkel.
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HOJE NO
"DESTAK"
Exposição de Almada Negreiros em
.Lisboa recebeu 30 mil visitantes num mês
.Lisboa recebeu 30 mil visitantes num mês
A exposição "José de Almada Negreiros: uma maneira de ser moderno", que abriu ao público faz hoje um mês, recebeu 30.007 pessoas, indicou à agência Lusa fonte da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
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Inaugurada a 02 de fevereiro e aberta ao público no dia seguinte, a exposição apresenta cerca de 400 trabalhos, muitos deles inéditos, e acontece cerca de um quarto de século depois da última grande mostra dedicada ao artista do modernismo português.
Almada Negreiros (1893-1970) deixou uma vasta obra de pintura, desenho, teatro, dança, romance, contos, conferências, ensaios, livros manuscritos ilustrados, poesia, narrativa gráfica, pintura mural e artes gráficas, cuja produção se estendeu ao longo de mais de meio século.
* Almada Negreiros um desvairado génio.
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HOJE NO
"i"
"i"
Habitação.
Relatora especial da ONU
condena vistos gold
Análise de Leilani Farha após visita a Portugal já foi entregue ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. Críticas são duras.
A relatora especial da ONU que esteve em
Portugal em dezembro para avaliar as políticas de habitação no país
alerta que o programa de atribuição de vistos gold não beneficiou as
populações mais carenciadas, antes pelo contrário. “Apesar da enorme
injeção de capitais (...) não resultou na criação de empregos e nem uma
pequena parte dos ganhos foi aplicada no desenvolvimento de habitação
acessível”, lê-se no documento entregue esta semana ao Conselho de
Direitos Humanos da ONU.
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Na realidade, continua a relatora Leilani Farha, “este esquema, a par
de outros fatores como a escassez de casas para arrendamento a longo
prazo e o acesso mais facilitado ao crédito à habitação e baixas taxas
de juros, podem ter exacerbado os problemas de acessibilidade para os
agregados de médios e baixos rendimentos.”
O relatório da visita a Portugal, que teve lugar entre 5 e 13 de
dezembro do ano passado, apresenta um balanço do programa de vistos gold
à data desta avaliação.
Leilani Farha lembra que os vistos são atribuídos a quem compre bens
imóveis de valor igual ou superior a 500 mil euros e edifícios antigos
em perímetros urbanos para recuperação acima de 350 mil euros, quem faça
transferências de capital no montante igual ou superior a um milhão de
euros ou a quem garanta a criação de pelo menos 30 postos de trabalhos
(desde 2015 passou a ser exigida a criação de apenas dez postos de
trabalho). Entre outubro de 2012 e setembro de 2016, revelam dados
publicados no relatório entregue à ONU, dos 3.888 vistos gold
atribuídos, a grande maioria (3.669) foram concedidos a estrangeiros que
adquiriram imobiliário e apenas seis a investidores que criaram
empregos. “Apesar destes investimentos representarem apenas 0,06% do
parque residencial de Portugal, o esquema gerou 2,37 mil milhões de
euros, dos quais 2,14 mil milhões da compra de imóveis, pressionando o
custo do alojamento no país.” A relatora sublinha ainda que, de acordo
com dados do Instituto Nacional de Estatística, entre 2015 e 2016, as
áreas urbanas registaram um aumento de 5% a 10% no preço das casas. Na
Amadora a subida foi de 9,4%, no Porto de 7,2% e em Lisboa de 5,2%.
A crítica aos vistos gold está longe de ser a única no documento de
20 páginas entregue no âmbito da 34.ª sessão do Conselho de Direitos da
ONU, que decorre até dia 24 em Genebra. A relatora, que em dezembro já
tinha alertado para o perigos da “turistificação” e do aumento dos
alugueres temporários em Lisboa e no Porto, considera que as medidas do
governo para travar a especulação e garantir que os centros históricos
não se transformam em “enclaves de ricos e estrangeiros” têm sido
insuficientes.
Confrontada com os despejos no bairro 6 de Maio na Amadora, Farha
sublinha que despejos forçados sem soluções definitivas para a população
são uma “violação grosseira da legislação internacional de direitos
humanos”. A relatora, que trabalha também na ONG Canada Without Poverty,
denuncia ainda que as condições de vida que encontrou no bairro da
Torre, em Loures, são algo que nunca se espera ver, “definitivamente não
num país desenvolvido que ratificou os instrumentos internacionais em
matéria de direitos humanos que protegem o direito a habitação
condigna”. Pessoas a viver no meio do lixo e sem luz são alguns
problemas.
A ausência de dados precisos sobre a população sem abrigo no país (as
estatísticas apontam para um número entre 4.000 e 50.000) e as
condições de vida de comunidades ciganas e de origem africana mas também
de idosos nas “ilhas do Porto” ou de cidadãos com deficiência são
outros alertas no relatório, que considera que as medidas de austeridade
do programa do ajustamento só vieram piorar o cenário e aumentar a
pobreza.
A relatora apela ao governo português para que crie uma moldura legal
que garanta “consistência e coerência” aos programas e políticas do
governo na área da habitação. O i procurou obter uma reação do
Ministério do Ambiente, que tutela esta área, mas não obteve resposta
até ao fecho da edição.
* Sempre fomos contra os "vistos gold", idílica invenção do sr. Portas.
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HOJE NO
"A BOLA"
País
Marcelo enaltece coragem
do presidente do Comité Olímpico
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O Presidente da República enalteceu a coragem e
disponibilidade de José Manuel Constantino para iniciar um novo mandato à
frente do Comité Olímpico de Portugal, realçando a sua visão a médio
prazo para o desporto.
«Foi muito reconfortante ouvir as suas palavras. São as palavras de um líder que sabe exatamente quais são as metas, os objetivos da sua atividade. Conhece as dificuldades. O grau de exigência é crescente. Aquilo que há décadas parecia mais simples, é hoje muito mais complexo. Em cada concretização de Jogos Olímpicos essa dificuldade aumenta, ao mesmo tempo que aumentam as expectativas dirigidas àqueles que nos representam. E, por isso, queria louvar a vossa coragem, porque é preciso ter coragem para, terminado um mandato, avançar para um novo mandato, sabendo que vai ser mais difícil que o anterior», disse Marcelo Rebelo de Sousa.
O Chefe de Estado elogiou a disponibilidade de José Manuel Constantino para liderar o COP em mais um ciclo olímpico.
«Foi muito reconfortante ouvir as suas palavras. São as palavras de um líder que sabe exatamente quais são as metas, os objetivos da sua atividade. Conhece as dificuldades. O grau de exigência é crescente. Aquilo que há décadas parecia mais simples, é hoje muito mais complexo. Em cada concretização de Jogos Olímpicos essa dificuldade aumenta, ao mesmo tempo que aumentam as expectativas dirigidas àqueles que nos representam. E, por isso, queria louvar a vossa coragem, porque é preciso ter coragem para, terminado um mandato, avançar para um novo mandato, sabendo que vai ser mais difícil que o anterior», disse Marcelo Rebelo de Sousa.
O Chefe de Estado elogiou a disponibilidade de José Manuel Constantino para liderar o COP em mais um ciclo olímpico.
* Nem sempre concordamos com o sr. Presidente da República apesar de o seu desempenho como estadista ser, nossa modesta opinião, francamente positivo. José Manuel Constantino é um homem muito sério.
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12-VERGONHA ALHEIA
FACHETÁRIA
FACHETÁRIA
* "Vergonha Alheia" é um conjunto de vídeos produzido pelo site brasileiro "AlfaCon Concursos Públicos".
De uma maneira bem humorada são relatadas várias frases "assassinas" da língua portuguesa. Como em todos os países que adoptaram esta língua como nacional, os atentados à gramática são incontáveis, deixamos-vos com esta peça muito bem apresentada que também serve para reflectir sobre o estado da educação nos nossos países.
De uma maneira bem humorada são relatadas várias frases "assassinas" da língua portuguesa. Como em todos os países que adoptaram esta língua como nacional, os atentados à gramática são incontáveis, deixamos-vos com esta peça muito bem apresentada que também serve para reflectir sobre o estado da educação nos nossos países.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Manuel de Arriaga, um Presidente
de "altos valores éticos" que pagou
para viver em Belém
O primeiro Presidente da República, que morreu há 100 anos, foi
um homem de "altos valores éticos" que pagou para viver no Palácio de
Belém, disse o diretor do Museu da Horta, de onde era natural Manuel de
Arriaga.
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“A sua própria residência oficial é um arrendamento que fez do seu
bolso, primeiro ao Palácio do Manteigueiro, no Chiado, onde hoje é o
Ministério da Economia”, afirmou Luís Meneses, explicando que, a partir
de 1912, Manuel de Arriaga pagou mensalmente ao Ministério das Finanças
“100 mil réis” pela renda no Palácio de Belém, em Lisboa.
Manuel José de Arriaga Brum da Silveira (Horta, 1840 – Lisboa, 1917)
foi o primeiro presidente da República de Portugal, tendo sido eleito
com 121 votos, mais 35 do que Bernardino Machado, um dos principais
adversários, a 24 de agosto de 1911, segundo a página na Internet da
Presidência da República.
O seu mandato decorreu num período político conturbado, durante o
qual empossou seis governos. Foi obrigado a resignar a 26 de maio de
1915, “saindo do Palácio de Belém escoltado por forças da Guarda
Republicana”, informa a página.
“Renunciou muito magoado, por ter sido acusado como um ditador que
tinha suspendido a Constituição e, no fundo, a postura de Manuel de
Arriaga foi a de tentar conciliar o inconciliável dada a situação
política do regime republicano”, destacou Luís Meneses.
Para o diretor do Museu da Horta, na ilha do Faial, que colaborou na
elaboração do programa científico da Casa-Museu Manuel de Arriaga, na
mesma cidade, o primeiro chefe de Estado do país foi “um Presidente que
serviu a República e não o contrário”, tendo exercido o mandato “de
forma muito cautelosa e dialogante”.
“Tinha como seu secretário particular um filho, a quem assegurava a
despesa. O carro do Presidente da República também era pago do seu
bolso. Existem recibos e faturas”, realçou Luís Meneses, acrescentando
que quando o Presidente, por motivos de saúde, teve de ir para próximo
da costa arrendou a Cidadela de Cascais para se restabelecer.
Manuel de Arriaga foi professor, advogado, deputado, escritor e
poeta, desempenhando ainda, entre outros, os cargos de procurador da
República e reitor da Universidade de Coimbra, instituição onde se
formou.
“Era um homem culto, aliás tirou um curso em Coimbra, trabalhando e
estudando, uma vez que tinha tido um desaguisado com o pai, com quem
durante muitos anos não falou e que lhe cortou a mesada, porque o pai
era monárquico e ele republicano”, sublinhou Luís Meneses.
O diretor do museu classificou Manuel de Arriaga como “homem íntegro,
sem riqueza, porque não foi herdeiro do pai e acabou por morrer de
forma muito simples”.
De acordo com Luís Meneses, Manuel de Arriaga desejou “um funeral
simples, mas acabou por ter uma cerimónia com honras de Estado”.
Com o processo de trasladação dos seus restos mortais em 2004 para o
Panteão Nacional, em Lisboa, Luís Meneses disse que a figura de Manuel
de Arriaga foi “rebuscada e redescoberta pelas novas gerações”, porque
“estava um pouco esquecida”.
“O próprio Estado Novo também tratou de colocar no silêncio a obra e a
postura política [de Manuel de Arriaga]”, observou Luís Meneses, que
tem testemunhado um “crescente interesse” pelo político, através das
visitas à casa-museu, o Solar dos Arriagas.
O imóvel, onde nasceu e viveu Manuel de Arriaga até aos 18 anos, foi
recuperado pelo Governo Regional dos Açores, tendo sido inaugurado em
novembro de 2011 como espaço de interpretação dos ideais republicanos.
Ao primeiro Presidente da República Manuel de Arriaga sucedeu outro
açoriano, Teófilo Braga (Ponta Delgada, 1843 – Lisboa, 1924).
* O 1º Presidente da República Portuguesa era um homem digno.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Psicopata perigoso sai da cadeia
18 anos depois de matar pais
Tó Jó foi condenado a 25 anos de cadeia, mas tribunal de execução de penas diz que não representa perigo.
António Jorge, conhecido por ‘Tó Jó’, matou os pais no último eclipse do milénio, a 13 de agosto de 1999. Está preso há quase 18 anos e o Tribunal de Execução de Penas decidiu agora que pode ser libertado.
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A data para a saída do estabelecimento prisional de Coimbra está marcada para 7 de março. ‘Tó Jó’ vai morar para Coimbra, para casa de uma tia. Ficará em liberdade condicional, até ao final da pena, em agosto de 2024. O parricida de Ílhavo foi alvo de uma perícia na altura do inquérito que o dava como imputável.
Mas o médico dizia mais: que Tó Jó podia voltar a matar. Dezoito anos depois, a dúvida dos juízes de Ílhavo continua. Quem cometeu o crime, em conluio com Tó Jó? A violência do homicídio mostra que o jovem, então com 23 anos, não agiu sozinho.
O pai, o médico Jorge Machado Santos, foi assassinado com 33 facadas; a mãe, Maria Fernanda, foi morta com mais de duas dezenas de golpes. Dias depois, a PJ de Aveiro deteve o filho; a mulher, Sara Matos; e um amigo de ambos, Nuno Lima, atribuindo-lhes a suspeita do duplo homicídio. Mas só António Jorge foi condenado.
* É muito difícil vaticinar o futuro deste homem quer agora ou daqui a 8 anos.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
A ferramenta secreta que permitiu
à Uber escapar às autoridades
A Uber utilizou durante anos uma ferramenta tecnológica que permite "trocar as voltas" e escapar às autoridades de todo o mundo.
A Uber utilizou durante anos uma ferramenta para enganar e escapar às
autoridades, em lugares onde o serviço encontrava resistência ou onde
foi banido. A investigação é do The New York Times.
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MENTIREIROS |
O
“truque” foi usado em todo o mundo e começou, no início de 2014, com o
programa VTOS — abreviatura de” violação dos termos de serviço”, em
inglês — e envolveu a ferramenta “Greyball”, que utilizava dados
recolhidos pela aplicação da Uber para detetar utilizadores que usassem o
serviço para agredir os motoristas, interromper as operações da Uber ou
preparar “ciladas”. No entanto, o VTOS passou também a ser usado para
identificar e evitar as autoridades.
A utilização da “Greyball” foi gravada no final de 2014 quando o
agente Erich Englant, de Portland [EUA], tentou apanhar um veículo Uber
numa investigação ao serviço. É que Uber tinha acabado de se instalar
na cidade sem autorização. Na aplicação apareciam diversos carros Uber
na zona mas Erich não conseguiu apanhar nenhum. A Uber ativara uma
versão falsa da app, com carros “fantasma”.
A empresa começou por desenhar um perímetro digital à volta dos
edifícios das autoridades e vigiava as pessoas que abriam e fechavam
frequentemente a app — processo designado de “eyeballing” — perto desses
edifícios, o que poderia significar que trabalhavam para o Governo.
Outras técnicas passavam por avaliar os cartões de crédito dos clientes,
procurando associações às autoridades, bem como o perfil dos
utilizadores nas redes sociais.
O The New York Times avança que a
informação foi dada por quatro funcionários da Uber, que pediram
anonimado pelo facto de os dados serem confidenciais e com receio de
retaliações. O jornal estima que pelo menos 50 a 60 pessoas dentro da
empresa tivessem conhecimento da ferramenta.
A “Greyball” foi
aprovada pela equipa jurídica da Uber mas levantam-se questões quanto à
sua legalidade, podendo constituir uma obstrução intencional da justiça.
* Ubermelgas, fantástico. E dizem-se sérios...
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Relatório americano:
Há violações de Direitos Humanos
nas prisões portuguesas
Problemas
apontados têm a ver com "uso excessivo da força e abuso de detidos e
presos pela polícia e guardas prisionais, condições pouco saudáveis e de
sobrelotação nas prisões e violência contra mulheres e crianças", diz o
relatório
O relatório anual sobre
direitos humanos do Departamento de Estado norte-americano, divulgado
esta sexta-feira, diz que existe uso excessivo da força nas prisões
portuguesas e que estas estão sobrelotadas e oferecem condições pouco
saudáveis.
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"Os maiores problemas de
Direitos Humanos [em Portugal] incluem uso excessivo da força e abuso de
detidos e presos pela polícia e guardas prisionais; condições pouco
saudáveis e de sobrelotação nas prisões e violência contra mulheres e
crianças", sumariza o relatório.
O
documento indica, por exemplo, que em 2015 foram feitas 717 queixas
sobre maus tratos e abusos pela polícia e guardas prisionais e que no
mesmo ano as prisões estavam a funcionar a 110 por cento da sua
capacidade.
O relatório conclui, no entanto, que "o governo investigou, acusou e puniu os responsáveis pelos abusos dos Direitos Humanos."
Segundo
o governo americano, outros problemas relacionados com direitos humanos
em Portugal incluem a "encarceração de jovens com adultos, a negação de
representação legal e contacto das famílias com os detidos, desrespeito
da Policia Judiciaria (PJ) pelos direitos dos detidos, detenção longa
pré-julgamento, detenção de candidatos a asilo, alguma corrupção no
governo, prática de mutilação genital feminina de meninas da
Guiné-Bissau e outras comunidades africanas, discriminação da sociedade
face aos ciganos, obstáculos à organização laboral, tráfico de pessoas
para exploração sexual, trabalhos forçados e crescimento da diferença
salarial entre homens e mulheres."
Quanto
à violência contra mulheres e crianças, o departamento de Estado
norte-americano considera que "violência contra as mulheres, incluindo
violência doméstica, continua a ser um problema" e contou 20 mulheres
vítimas mortais nos primeiros oito meses do ano passado.
"Abuso
de crianças é um problema", refere o relatório, citando número da
Associação Portuguesa de Apoio à Vitima (APAV), que contabilizou 1,084
crimes contra crianças em 2015.
Apesar
de notar que "crianças da Europa de Leste, sobretudo de origem cigana,
foram forçadas a mendigar e cometer crimes de propriedade", os autores
realçam que "o trabalho infantil ocorreu em casos muito limitados."
* É verdade que lamentavelmente há violações dos direitos humanos em Portugal, mas o Departamento de Estado americano devia estar atento ao novo inquilino da Casa Branca ele próprio um genuíno violador dos direitos humanos.
* É verdade que lamentavelmente há violações dos direitos humanos em Portugal, mas o Departamento de Estado americano devia estar atento ao novo inquilino da Casa Branca ele próprio um genuíno violador dos direitos humanos.
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