Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
04/09/2019
HENRIQUE BURNAY
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
02/09/19
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O primeiro outono de Ursula
A escolha de Ursula von der Leyen foi suficientemente surpreendente
para pouco mais se ter dito sobre a presidente designada da Comisão
Europeia além do facto, evidente, de ser mulher, alemã, ex-ministra da
defesa e democrata-cristã. O que pensava ou não sobre os temas, nos
primeiros dias, ficou por descobrir, até porque havia coisas mais
urgentes. Depois da escolha pelo Conselho, colocava-se a questão de
saber se seria capaz de conquistar um número suficiente de votos
liberais e socialistas no Parlamento Europeu, para ser aprovada.
Conseguiu, tendo para isso feito uma quantidade de declarações políticas
que andaram entre o anódino e o amor à agenda mais ambientalista. Falta
agora o resto.
Até ao final de Outubro (mais precisamente 1 de
Novembro, o dia imediatamente a seguir ao Brexit), a nova presidente vai
ter de ver a sua equipa aprovada por maioria no Parlamento Europeu. Em
finais de Julho, essa parecia uma tarefa difícil.
Desta vez, era
evidente que o Parlamento ia querer mostrar a sua objecção profunda a
Salvini, Kaczynski e Orban, e à sua influência na escolha de Ursula.
Fossem quem fossem os comissários propostos por Itália, Polónia e
Hungria, era de esperar problemas e uma ameaça de rejeição à primeira
volta. E ia querer mostrar que o PPE tem força para impedir outra
solução, mas não tem votos para impor o que quer. Só que a realidade, e o
que Ursula fez entretanto, parecem estar a simplificar-lhe a vida. O
que prova, pelo menos, inteligência e sensibilidade política.
Para
começar, prometeu que teria uma comissão paritária, e falta pouco para
consegui-la (há 13 homens escolhidos e 12 mulheres, sendo que Itália
ainda não disse nada e a Roménia deu um de cada). Além disso, fez Martin
Selmayr demitir-se de um dia para o outro. O Parlamento nem teve tempo
de o exigir.
Entretanto, e no que toca aos comissários, a
mudança de governo em Itália torna qualquer candidato que não seja
proposto por Salvini (desde que saiba ler e escrever) aceitável. Com os
polacos, Ursula foi inteligente: ofereceu à Polónia uma pasta que não
servia ao candidato inicialmente indicado pelo governo e que tresandava a
sarilhos. Varsóvia mudou de nome, para um que não levanta problemas, e
em troca ganhou a agricultura. Sobra Orban, que se não alterar o nome
indicado, vai ficar isolado. O que parece não ser um problema, na
verdade ainda é. Não há Comissão se algum Estado Membro não indicar
comissário. Ou seja, se o Parlamento pedir que o candidato húngaro seja
trocado como condição para aprovar a Comissão, ainda podem haver
sarilhos. É aí que se vai medir a força e a sensibilidade de Ursula. Ou a
política e a diplomacia.
A política europeia é um jogo de
compromissos, muito mais que maiorias, que precisa de liderança para se
impor e de descrição para não ofender os governos. Até agora, Ursula
(quem tem a sorte de, tendo um apelido difícil de reter, ser conhecida
pelo intímo nome próprio) tem conseguido fazê-lo. Veremos como corre
Setembro e depois Outubro.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
02/09/19
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CANÇÕES E VOZES
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CANÇÕES E VOZES
ETERNAS
Chico Buarque
Geni e o Zepelim
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6.AS FORMAS DO
DENTE
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6.AS FORMAS DO
INVISÍVEL
DENTE
* Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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FONTE: Observador
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Mergulhadores portugueses ajudam a
desativar 26 minas no mar da Alemanha
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18-TEATRO
FORA "D'ORAS"
VI-A VOLTA AO MUNDO
EM 80 MINUTOS
"A Volta ao Mundo em 80 Minutos" um extraordinário musical de Filipe La
Féria com João Baião à frente de um grande elenco.
"A Volta ao Mundo em 80 Minutos" foi um deslumbrante musical de Filipe
La Féria que encantou mais de 1 Milhão espectadores ao longo de 9 meses
em cena no casino Estoril, 1 mês no Teatro Politeama e na noite de
passagem de ano 2017/2018 na SIC. Este musical contou com João Baião à
frente de um extraordinário elenco de cantores, bailarinos e acrobatas.
Inspirado numa das maiores obras da literatura mundial do sec XIX, de
Júlio Verne, A Volta ao Mundo em 80 Minutos contou com a participação
especial de João Baião à frente de um jovem, talentoso e enérgico elenco
de actores-cantores, de um internacional corpo de bailarinos e
dançarinos-acrobatas.
Mais uma vez Filipe La Féria não poupou esforços e voltou
surpreender-nos com um luxuoso guarda-roupa, integralmente da sua
autoria, que fará cada espectador viajar por todo o mundo, sem sair do
seu lugar.
"A Volta ao Mundo em 80 Minutos" foi uma divertida e alucinante viagem
planetária. China, Rússia, Índia, África, Brasil, Argentina, Cuba,
Egipto, Itália, França e Espanha, são alguns dos locais por onde Sr Fogg
o clássico e bem-humorado cavalheiro inglês, extraordinariamente
representado por João Baião visitará, sempre acompanhado do seu
assistente pessoal Passepartout o fiel e divertido francês de pronúncia
acentuada.
Neste espectáculo vale tudo. Viagens em balão de ar quente, um barco
Titanic, carros antigos, comboios, banheiras com rodas, elefantes,
camelos, bicicletas, aviões planadores e tudo aquilo que faça a
imaginação voar.
Filipe La Féria já confessou que "A Volta ao Mundo em 80 Minutos" foi a
mais excitante e divertida Produção, explorando cada cultura e cada país
através do teatro, do cinema, da música, do bailado e da acrobacia.
Tudo isto envolto numa encenação e direcção artística que só La Féria
sabe fazer, proporcionando a cada espectador 2 horas inesquecíveis.
Ao fim de quase um ano em cena a SIC transmitiu este grande espetáculo
na ultima noite de 2017.
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