Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
11/03/2013
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A atleta
britânica Jessica Ennis foi eleita a melhor desportista feminina de 2012
na cerimónia dos prémios Laureus (Óscares do desporto) que decorre no
Rio de Janeiro.
Ennis conquistou a medalha de ouro no heptatlo dos Jogos Olímpicos de Londres, com o recorde nacional de 6,955 pontos. Na corrida ao prémio estavam também Allyson Felix (atletismo), Lindsey Vonn (esqui), Missy Franklin (natação), Serena Williams (ténis) e Shelly Ann Fraser (atletismo).
«De uma certa maneira é surreal estar à vossa frente (dirigindo-se ao público), nesta posição. Aos dez anos iniciei a minha participação no desporto e aqui estou como vencedora, campeã olímpica. A pressão foi muito grande mas tive enorme apoio da minha família e dos meus amigos, que me encorajaram e acreditaram em mim», afirmou Jessica Ennis quando recebeu o prémio.
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HOJE NO
"A BOLA"
Jessica Ennis recebe prémio Laureus
para melhor desportista de 2012
Ennis conquistou a medalha de ouro no heptatlo dos Jogos Olímpicos de Londres, com o recorde nacional de 6,955 pontos. Na corrida ao prémio estavam também Allyson Felix (atletismo), Lindsey Vonn (esqui), Missy Franklin (natação), Serena Williams (ténis) e Shelly Ann Fraser (atletismo).
«De uma certa maneira é surreal estar à vossa frente (dirigindo-se ao público), nesta posição. Aos dez anos iniciei a minha participação no desporto e aqui estou como vencedora, campeã olímpica. A pressão foi muito grande mas tive enorme apoio da minha família e dos meus amigos, que me encorajaram e acreditaram em mim», afirmou Jessica Ennis quando recebeu o prémio.
* Com mérito
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* Decisões "arrelvadas"
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Portugal tem a menor oferta de canais
na TDT entre 34 países europeus
Último lugar – é essa a posição de Portugal entre os 34 países
europeus analisados pelo Observatório Europeu do Audiovisual (OEA) sobre
a oferta de canais no serviço de Televisão Digital Terrestre (TDT).
No extremo oposto a
Portugal, que oferece cinco canais na TDT, está a Itália, país onde a
oferta nas redes de TDT chegava, no final de Dezembro, aos 118 canais,
contabilizava o Observatório. No topo da lista dos países com mais
canais estão também a Letónia (85) e o Reino Unido (79).
QUE BELA IMAGEM |
Por
Portugal, o OEA contabiliza apenas quatro canais quando na verdade são
já cinco, uma vez que o canal Parlamento está disponível na oferta da
TDT. Mas ainda assim, continua na última posição, uma vez que o
seguinte, a Eslováquia, tem sete canais nessa plataforma.
Os
países que só têm TDT de acesso gratuito, como Portugal, são aqueles que
oferecem um menor número de canais. Há, porém, países que contrariam
essa tendência: dos 79 canais de TDT no Reino Unido, 71 são gratuitos;
em Itália essa relação é de 51 pagos para 67 grátis; em França de nove
pagos e 32 grátis; na Alemanha são dois pagos e 33 abertos.
De
acordo com o Observatório, actualmente já 22 dos 27 Estados-membros da
União Europeia fizeram a transferência do sinal de televisão analógico
para o sinal digital, em linha com as recomendações da Comissão
Europeia. A Comissão definira como prazo limite para a transição para o
digital Junho de 2015.
Durante 2013 farão também o chamado switch-off
(desligamento) do sinal analógico a Grécia, Polónia e Bulgária. A
Hungria e a Antiga República Jugoslava da Macedónia contam fazê-lo entre
este ano e 2014, e a Bósnia e Herzegovina aponta para o próximo ano.
Para o último ano do prazo deixaram-se ficar outros países europeus como
a Albânia, Roménia, Rússia, Montenegro e Turquia.
Quanto a
lançamentos de novos projectos, foram lançadas plataformas de TDT paga
em 21 países. Talvez devido à crise económica, o Observatório registou,
pela primeira vez, uma diminuição do número de subscrições na TDT paga,
de cerca de 13%. A situação mais significativa foi a de Itália, onde um
milhão de subscritores anulou o seu contrato.
Ao mesmo tempo,
acrescenta o OEA, alguns serviços de TDT paga em Espanha e Portugal
acabaram por não se materializar. Em Portugal estavam previstos dois
serviços: o base, gratuito, que teria seis canais – os actuais quatro
generalistas, o quinto canal cujo processo de atribuição se encontra em
tribunal, e um sexto em alta definição – e ainda um outro multiplexer,
que seria pago e acabaria por concorrer com as ofertas de TV paga como o
meo (que pertence à PT, que ganhou o concurso para a TDT) e a ZON.
O
Observatório contabilizou, só em 2012, o lançamento de pelo menos 86
novos canais em sinal digital. No final do ano havia 456 canais
nacionais ou internacionais em sinal digital gratuito, a que se somavam
529 canais pagos e mais de mil canais locais e regionais.
Mas,
segundo a base de dados Mavise, um serviço utilizado pelo Observatório
Europeu do Audiovisual, o mercado europeu da televisão esteve bem mais
agitado: no ano passado a União Europeia viu nascer 369 novos canais de
televisão no conjunto de todas as plataformas. Quarenta por cento destes
novos lançamentos foram na tecnologia de HD – Alta Definição.
Por
comparação com 2011, ano em que 143 canais foram encerrados no conjunto
dos países da União Europeia, no ano passado fecharam 62 canais,
acrescenta ainda o Observatório.
* Decisões "arrelvadas"
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Carlos Costa testemunha
contra antigos gestores do BCP
A informação foi hoje confirmada pela agência Lusa junto de duas
fontes próximas do processo, que pediram para não ser identificadas.
Carlos Costa trabalhou no BCP entre janeiro de 2000 e março de 2004,
na qualidade de diretor da área internacional, tendo ainda acumulado
responsabilidades na unidade de custódia do banco.
O Ministério Público acusa dois antigos presidentes do BCP, Jardim
Gonçalves e Filipe Pinhal, e dois ex-administradores do banco,
Christopher de Beck e António Rodrigues, dos crimes de manipulação de
mercado e falsificação de documentos, tendo o julgamento arrancado no
final de setembro do ano passado nas Varas Criminais de Lisboa.
Em março do ano passado, Carlos Costa também foi chamado a depor no
julgamento de recurso às coimas e inibições aplicadas a nove antigos
altos quadros do banco pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários
(CMVM) por prestação de informação falsa ao mercado entre 2002 e 2007.
Na ocasião, quando questionado sobre as 17 sociedades 'offshore' [com
sede em paraísos fiscais] que constam do processo da CMVM - que se
encontra atualmente sob análise do Tribunal da Relação, após os arguidos
terem todos recorrido da condenação aplicada pelo Tribunal de Pequena
Instância Criminal -, Carlos Costa disse desconhecer quem eram os
detentores das 'offshore' e que "não havia nenhuma razão para as 17
'offshore' [em causa] serem tratadas como um pelotão".
Na quarta-feira, 13 de março, o início do julgamento está agendado para as 09:15, no Campus da Justiça, em Lisboa.
* Sem medo
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JOÃO MARCELINO
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1. Tenho por certo que António Borges, nesta fase da sua vida, está muito pouco interessado em fazer concessões em relação a tudo aquilo em que acredita, e a tudo aquilo que julga saber.
Isso tem sido evidente nos últimos meses.
Cada vez que António Borges dá uma entrevista, e desdobra-se como nunca nessa cruzada, o que diz produz efeito.
Em junho defendeu que os salários dos portugueses deviam baixar. Obrigou o primeiro-ministro a vir esclarecer que o Governo não tinha nenhum plano para descer nominalmente os salários.
Em agosto, numa incursão sobre a RTP, lançou a ideia de concessionar a estação a privados que tinham, dizia ele, melhores condições para gerir a empresa - e despedir quem houvesse a despedir a seguir. Mesmo quando, já no início deste ano, Miguel Relvas anunciou que a privatização estava cancelada e se iria seguir a restruturação da RTP mantendo-a na órbita do Estado, o conselheiro Borges entendeu que não seria bem assim. E disse-o.
Em setembro, na mais bruta das polémicas, tinha decidido chamar ignorantes aos empresários que rejeitaram as alterações à taxa social única, que Pedro Passos Coelho, pressionado pelo País, foi obrigado a meter na gaveta.
2. Agora, retomando o tema que lhe é tão caro da baixa de salários, António Borges acha que até o ordenado mínimo (485 no Continente e um pouco mais nos Açores e na Madeira) deveria diminuir, como aconteceu noutros países, como a Irlanda. Que o salário mínimo português seja um terço do irlandês será, com certeza, um pormenor; e que os patrões portugueses, numa perspetiva mais inteligente de reanimação do mercado interno, estejam até disponíveis para negociar esse salário mínimo nacional, deve ser - é - absolutamente irrelevante para o "conselheiro" Borges.
Pelo meio disto, a avença de 300 mil euros que recebe para o grupo de trabalho que lidera dar conselhos ao Governo sobre as privatizações não o impediu de assumir funções num grupo privado, a Jerónimo Martins.
3. É um mistério que o Governo continue a precisar dos doutos conselhos do antigo vice-governador do Banco de Portugal e alto funcionário da Goldman Sachs.
Por um lado, cada vez que o homem fala - e já se percebeu que não se sente limitado neste campo da comunicação - o Governo abana. Leva com os protestos e críticas de empresários, trabalhadores e partidos da oposição, quando não mesmo com as de relevantes militantes dos próprios PSD e CDS.
A irresistível lógica teórica defendida por Borges de que baixos salários são um passo para promover o emprego no futuro seria, aliás, sempre um excelente argumento para Pedro Passos Coelho fazer aquilo que há muito se impõe: despedi-lo com justa causa, retirar ao "conselheiro" a possibilidade de continuar a massacrar os seus compatriotas com a dureza de quem parece que já nada espera da vida.
Há momentos em que é preciso dizer basta aos dislates, mesmo que travestidos de alguma lógica académica ultraliberal.
Não há nenhum motivo de natureza racional que, tantos disparates depois, aconselhe a manter este homem na órbita do Governo - pago, e bem pago, com o dinheiro de todos os contribuintes. Se há limites para a arrogância intelectual paga pelo Estado, António Borges ultrapassou-os todos.
Se todos os portugueses trabalhassem de borla haveria pleno emprego e todas as empresas do mundo quereriam estabelecer-se no nosso país - será que António Borges já pensou nisto? É uma bela ideia, não é?
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
09/03/13
O "Conselheiro" Borges
1. Tenho por certo que António Borges, nesta fase da sua vida, está muito pouco interessado em fazer concessões em relação a tudo aquilo em que acredita, e a tudo aquilo que julga saber.
Isso tem sido evidente nos últimos meses.
Cada vez que António Borges dá uma entrevista, e desdobra-se como nunca nessa cruzada, o que diz produz efeito.
Em junho defendeu que os salários dos portugueses deviam baixar. Obrigou o primeiro-ministro a vir esclarecer que o Governo não tinha nenhum plano para descer nominalmente os salários.
Em agosto, numa incursão sobre a RTP, lançou a ideia de concessionar a estação a privados que tinham, dizia ele, melhores condições para gerir a empresa - e despedir quem houvesse a despedir a seguir. Mesmo quando, já no início deste ano, Miguel Relvas anunciou que a privatização estava cancelada e se iria seguir a restruturação da RTP mantendo-a na órbita do Estado, o conselheiro Borges entendeu que não seria bem assim. E disse-o.
Em setembro, na mais bruta das polémicas, tinha decidido chamar ignorantes aos empresários que rejeitaram as alterações à taxa social única, que Pedro Passos Coelho, pressionado pelo País, foi obrigado a meter na gaveta.
2. Agora, retomando o tema que lhe é tão caro da baixa de salários, António Borges acha que até o ordenado mínimo (485 no Continente e um pouco mais nos Açores e na Madeira) deveria diminuir, como aconteceu noutros países, como a Irlanda. Que o salário mínimo português seja um terço do irlandês será, com certeza, um pormenor; e que os patrões portugueses, numa perspetiva mais inteligente de reanimação do mercado interno, estejam até disponíveis para negociar esse salário mínimo nacional, deve ser - é - absolutamente irrelevante para o "conselheiro" Borges.
Pelo meio disto, a avença de 300 mil euros que recebe para o grupo de trabalho que lidera dar conselhos ao Governo sobre as privatizações não o impediu de assumir funções num grupo privado, a Jerónimo Martins.
3. É um mistério que o Governo continue a precisar dos doutos conselhos do antigo vice-governador do Banco de Portugal e alto funcionário da Goldman Sachs.
Por um lado, cada vez que o homem fala - e já se percebeu que não se sente limitado neste campo da comunicação - o Governo abana. Leva com os protestos e críticas de empresários, trabalhadores e partidos da oposição, quando não mesmo com as de relevantes militantes dos próprios PSD e CDS.
A irresistível lógica teórica defendida por Borges de que baixos salários são um passo para promover o emprego no futuro seria, aliás, sempre um excelente argumento para Pedro Passos Coelho fazer aquilo que há muito se impõe: despedi-lo com justa causa, retirar ao "conselheiro" a possibilidade de continuar a massacrar os seus compatriotas com a dureza de quem parece que já nada espera da vida.
Há momentos em que é preciso dizer basta aos dislates, mesmo que travestidos de alguma lógica académica ultraliberal.
Não há nenhum motivo de natureza racional que, tantos disparates depois, aconselhe a manter este homem na órbita do Governo - pago, e bem pago, com o dinheiro de todos os contribuintes. Se há limites para a arrogância intelectual paga pelo Estado, António Borges ultrapassou-os todos.
Se todos os portugueses trabalhassem de borla haveria pleno emprego e todas as empresas do mundo quereriam estabelecer-se no nosso país - será que António Borges já pensou nisto? É uma bela ideia, não é?
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
09/03/13
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Análises ao sangue podem
indiciar Alzheimer
Investigadores da Universidade de Nottingham, em Inglaterra, estão a
desenvolver um teste que, através de análises ao sangue, identifica os
casos de Alzheimer na sua fase inicial, informou esta segunda-feira a
BBC.
Durante uma conferência sobre os avanços
na investigação da doença de Alzheimer, que decorre no Reino Unido, um
grupo de cientistas apresentaram conclusões "muito prometedores": a
doença poderá ser detetada através de análises ao sangue.
O
teste poderá fazer-se em qualquer clínica e baseia-se na identificação,
no sangue, de um "conjunto de marcadores" que se revelam diferentes nas
pessoas sãs quando comparados com as pessoas que apresentam a doença.
Os
marcadores são essencialmente proteínas que os cientistas associam ao
Alzheimer, como a amilóide ou a apolipoproteína, assim como outros
elementos sugeridos pelos especialistas como prováveis.
"Os
nossos resultados são animadores porque mostram que é tecnicamente
possível distinguir entre uma pessoa saudável e uma outra que sofre de
Alzheimer usando análises ao sangue", assinalou Kevin Morgan,
responsável pelo estudo, em declarações à BBC.
Potencialmente,
o teste poderá identificar os sintomas antes do aparecimento da doença,
disseram os investigadores. Acontece que ainda poderá decorrer uma
década até à sua utilização corrente, já que o teste ainda precisa de
ser validado.
* O doente de Alzheimer, feliz ou infelizmente, passa a viver num mundo irreal pouco consciente. Sofre quando se "colam" lesões oportunistas como motoras ou respiratórias. Quem sofre muito sem dúvida, é quem trata de um doente de Alzheimer.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Merkel tenta evitar que o parlamento alemão
vote extensão do prazo de pagamento
Empréstimos de Portugal e Irlanda
em causa
A coligação governamental liderada pela chanceler Angela Merkel quer evitar que o parlamento alemão vote a extensão do prazo de pagamento dos empréstimos concedidos a Portugal e a Irlanda, noticia hoje o jornal económico alemão "Handelsblatt".
O jornal refere que Berlim está a analisar e a discutir formas de evitar que a extensão dos prazos para pagamento dos empréstimos solicitada por Portugal e Irlanda, no quadro dos programas de assistência financeira, tenha de ser votada pelo Bundestag, a câmara baixa do Parlamento alemão.
A via que está a ser explorada para contornar essa votação, precisa o diário, prende-se com o facto de Lisboa e Dublin "não terem só recebido empréstimos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que é rigorosamente controlado pelo Bundestag".
O diário alemão lembra que "um terço dos empréstimos concedidos" a Portugal e à Irlanda foram feitos ao abrigo do Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (MEEF).
O MEEF pode ser acionado a favor de um Estado do euro que "esteja a atravessar ou esteja ameaçado de problemas de financiamento severos" e se esta intervenção se revelar "indispensável para salvaguardar a estabilidade da Zona Euro como um todo".
O "Handelsblatt" refere que os ministros das Finanças da União Europeia podem alterar as condições deste mecanismo permanente de estabilidade "sem consentimento" dos parlamentos dos Estados-membros.
Assim, a coligação governamental formada pelo partido de Angela Merkel, a União Democrata Cristã (CDU), a sua versão bávara, a União Social Cristã (CSU), e os liberais do FDP, evitaria essa votação, aponta o jornal.
A oposição alemã não tardou em reagir e ja teceu duras críticas ao caminho seguido pelo governo da chanceler alemã, Angela Merkel.
"Contornar o Parlamento com recurso a esse tipo de batota é inaceitável", criticou Carsten Schneider, especialista em questões de orçamento e membro destacado do Partido Social Democrata (SPD), principal partido da oposição na Alemanha, citado pelo "Handelsblatt".
* Trunfo é Merkel
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
O único milagre da capela sistina
O cardeal brasileiro João de Aviz, que sobreviveu a um tiroteio em que ficou cravado de balas, revela como existe uma grande divisão dos cardeais no momento do voto. E explica "o ticket" do Vaticano
É o cardeal com mais cara de frade,
sorriso largo e parecendo estar sempre disposto a erguer uma caneca. É
também simples, estava lá quando Bento XVI anunciou que ia embora, coisa
tão inédita que ninguém quis enganar-se e todos se mantiveram com cara
de pau, mas ele bateu no ombro do cardeal ao lado: "O Papa está mesmo
anunciando que renuncia?!"
O brasileiro João Braz de Aviz, arcebispo de
Brasília, 64 anos, nascido em Mafra, estado de Santa Catarina, talvez
não seja dos mais "papabili", mas é talvez o único milagre que vai
entrar amanhã na Capela Sistina. Em 1983, tinha 36 anos, foi sequestrado
por dois assaltantes de uma carrinha de transportes de valores.
Cercados, a polícia atirou e o então padre foi crivado de balas.
Sobreviveu mas ainda tem vários projéteis alojadas no corpo.
No
sábado, nas Congregações Gerais, o cardeal Aviz fez um discurso que lhe
valeu aplausos e até houve colegas que se levantaram para lhe dar
palmadinhas nas costas. Tinha falado, à sua maneira, entusiasmado,
contra a incompetência da Cúria romana e os maus costumes do IOR, o
chamado Banco do Vaticano.
Nas nove sessões das Congregações Gerais (133
intervenções, na semana passada ), ele não foi o único a aludir aos
escândalos do "Vatileaks" frente ao camerlengo, o cardeal Bertone, tido
por principal responsável da Cúria. Mas, para lá das críticas, as
palavras do arcebispo de Brasília permitem desmistificar uma das ideias
sobre a eleição dos papas.
De facto, a identidade nacional não é das
principais razões para o voto dos cardeais: no discurso de sábado, o
cardeal Aviz acabou por revelar que, pelo menos nas primeiras votações,
não vai apoiar o seu compatriota, um dos dois nomes mais fortes, o
cardeal Odilo Pedro Scherer, de São Paulo.
* Nenhum cardeal ignora as vigarices temporais da igreja, oxalá o novo papa tenha coragem para cortar com o status quo.
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HOJE NO
"RECORD"
Sara Moreira pede melhores
condições de treino
Sara Moreira, atleta portuguesa campeã da Europa de 3.000 metros de
pista coberta, reclamou esta segunda-feira melhores condições de treino
no norte do país, nomeadamente na pista da cidade da Maia.
A
atleta recebeu uma homenagem esta segunda-feira do município maiato pelo
feito conseguido em Gotemburgo e esteve em sintonia com o autarca
local, Bragança Fernandes, sobre a necessidade de uma intervenção no
piso da pista da cidade.
"Espero que esta pista seja reparada
brevemente, porque muitos atletas do norte precisam de um local em
condições para se formarem, tal como aconteceu comigo", disse atleta,
acrescentando: "Esta pista da Maia é central, tem todas condições para
praticarmos para o mais alto nível, tem um departamento médico e boas
acessibilidades".
Sara Moreira lembrou que "foram feitas
obras no Jamor e criadas condições para os atletas da zona de Lisboa
treinarem". "Mas nós aqui no norte também precisávamos", lamentou. Já
Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia, afirmou que,
"apesar do equipamento ser da autarquia, a responsabilidade da
reparação do piso pertence ao Estado".
"Estamos a tentar, há
vários anos, que o problema seja resolvido. Já fizemos uma candidatura
que não foi aceite, fomos postos de lado", lamentou o edil. Bragança
Fernandes sublinhou que "diariamente muitas aletas, como a Sara Moreira,
treinam na Maia e, depois, representam Portugal", salientando que estas
"necessitam de mais atenção do Estado". O autarca maiato considera que
150 mil euros serão suficientes para reparar o piso da pista de
atletismo local, e deixou uma questão.
"Gostava de perceber
qual é a diferença do atletismo para o futebol? Para mim é tudo igual,
são duas modalidades espetaculares, com grandes atletas. Apelo para que
os responsáveis do desporto nacional resolvam este problema e tirem o
projeto da gaveta", afirmou. Sobre a homenagem prestada à campeã
europeia, Bragança Fernandes notou que "apesar de a Sara não viver na
Maia, fez a sua formação e treina na cidade". Já a atleta lusa
mostrou-se "orgulhosa com a distinção, feita por um município que
contribuiu" para a sua formação. Sara Moreira sagrou-se, a 3 de março,
campeã europeia dos 3.000 metros em pista coberta, em Gotemburgo, na
Suécia.
* A diferença é que em Portugal o Atletismo ainda é um desporto e o futebol um negócio.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Destruição de 205 mil postos de trabalho empurra emprego para nível de 1995
A economia portuguesa destruiu mais de 205 mil empregos só no ano passado, levando o número de empregos na economia para o nível mais baixo dos últimos 17 anos
No final de 2012, o total de emprego (em contas nacionais) ascendia a 4655,6 mil pessoas, menos 205,6 mil que o registado no final de 2011, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) nas Contas Nacionais Trimestrais e Anuais Preliminares de 2012.
Este valor tem vindo a cair desde 2006, com uma ligeira melhoria no ano de 2008 para voltar a cair logo de seguida de forma pronunciada. Desde essa altura que a economia já destruiu mais de 490 mil empregos.
O número de pessoas empregadas caiu para o nível mais baixo desde o quarto trimestre de 1995, quando o número de empregos estava nos 4553,7 mil, mas numa fase ascendente.
* Uma desgraça
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Trabalhadores independentes
com novo anexo de IRS
Os trabalhadores por conta própria, quando
entregarem em maio a declaração de IRS, vão inscrever os rendimentos num
novo anexo (SS) que posteriormente vai ser remetido pela Autoridade
Tributária e Aduaneira (AT) à Segurança Social.
O modelo do anexo SS foi hoje definido
por portaria, publicada em Diário da República, e resulta de uma
alteração ao Código dos Regimes Contributivos em maio do ano passado, no
âmbito da primeira alteração ao Orçamento do Estado para 2012, que
tornou obrigatória a declaração à Segurança Social da actividade dos
trabalhadores independentes.
O novo anexo "deve ser entregue conjuntamente com a declaração de
rendimentos Modelo 3 do IRS, no prazo legal estabelecido para a entrega
desta declaração e por transmissão electrónica de dados, através do
Portal das Finanças", lê-se no diploma.
Esta nova obrigação declarativa dos trabalhadores independentes
incide sobre os valores totais das vendas realizadas, das prestações de
serviços a pessoas singulares sem actividade empresarial e das
prestações de pessoa colectiva e pessoa singular com actividade
empresarial.
Desde 2011, quem trabalha por conta própria já não escolhe o escalão
da Segurança Social, dependendo agora a sua contribuição dos
rendimentos, o que tornou o regime de protecção igual para todos os
trabalhadores independentes.
Com base nos rendimentos indicados na última declaração de IRS, a
Segurança Social determina a base de incidência, pondo assim fim à
possibilidade de os independentes escolherem o escalão.
As contribuições dos independentes foram revistas no início de 2011
de acordo com a nova taxa contributiva de 29,6%, que substituiu a
coexistência das anteriores taxas de 25,4 e 32%.
* Sistema "Complex"
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* A enésima vez a dar o dito por não feito.
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HOJE NO
"DESTAK"
Governo elimina regime de duodécimos
e justifica com necessidade de
agilizar gestão
O Governo eliminou o regime de duodécimos na execução do orçamento, que tem estado sempre presente nos vários decretos-lei de execução orçamental, com o Governo a justificar a decisão com a necessidade de agilizar a gestão dos organismos.
No Decreto-Lei de Execução Orçamental 2013 publicado hoje, que estabelece as regras para a execução do orçamento, é estabelecido que "em 2013, a execução orçamental não está sujeita ao regime duodecimal".
O regime duodecimal implicava a libertação do equivalente a 1/12 por cada mês de cada uma das rubricas do orçamento sujeitas a tal. Este regime tem estado previsto, embora com algumas exceções, todos os anos no Decreto-lei de Execução Orçamental, tendo inclusivamente no passado sido incluído sem exceções.
* A enésima vez a dar o dito por não feito.
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* Inteligência portuguesa!
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HOJE NO
"i"
Portugueses criam aplicação que
deixa criador do Facebook alerta
Dois portugueses criaram uma aplicação que permite procurar
locais e conhecer a dinâmica de qualquer cidade, podendo também ser
partilhado no facebook.
É assim que André Sá apresenta a Heat
-up, a aplicação gratuita de localização espacial que idealizou e
construiu com Sandro Baptista e que hoje é lançada no mercado.
Disponível para iOS e Android, o Heat-up pode ser usado com o login
do Facebook, permitindo localizar multidões. “Não há nenhuma aplicação
em funcionamento que pense nas pessoas como multidão”, revelam os
criadores, apontando também a importância da Heat-up como destino
turístico. "Antes de sair de casa, por exemplo, posso procurar bares,
restaurantes, concertos e perceber onde andam as pessoas", explica
André.
Mas mais do que uma aplicação, a Heat-Up é uma rede social onde cada
pessoa pode ver o que os amigos fazem e partilhar experiências heat ao
minuto. Cada um pode "explorar a cidade de acordo com os seus interesses
e ir contando as suas impressões ou aproveitar as opiniões dos outros
para escolher onde ir”, sublinha. Claro que, "se quisermos, podemos ver
apenas onde estão os nossos amigos, o que andam a fazer, mas a ideia é
ver mais do que isso."
O sucesso é tal, que Mark Zuckerberg, criador do Facebook, já está
alerta e procura uma aplicação do género para ser usado na rede social.
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