Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
20/08/2012
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O SOL ESTÁ
A QUEIMAR
Uma rotina de vigilância frequente e detalhada dos sinais presentes na pele é um comportamento fundamental para a prevenção do cancro de pele. Alterações na evolução, na simetria, nos bordos, na cor e no diâmetro de um sinal podem ser indícios de transformação maligna que convém diagnosticar precocemente.
Copyright
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NR: Com a devida vénia
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FERNANDA CÂNCIO
Passos "show"
Há 15 anos, quando Diana, então princesa de Gales, morreu, não foram só
os media que juraram nunca mais: rios de tinta correram sobre a
separação entre público e privado e a perigosa dança que tantos, como
ela, julgaram poder dançar. Claro que o arrependimento e a reflexão e
sobretudo as consequências de um e outra duraram o fósforo que estas
coisas costumam demorar, e a doença que matou Diana fez-se pandemia.
Símbolo
da paradoxal "modernização" da monarquia, Diana estava condenada muito
antes de entrar no túnel de Alma. Por definição, a realeza não tem
privacidade: os corpos dos reis são políticos, Estado feito carne e
osso. Não assim há tanto tempo, as suas noites de núpcias eram
testemunhadas pela corte. Rimo-nos disto, não é? No pós-Big Brother, não
devemos. Nem podemos, quando ainda temos na retina as imagens do PM na
praia a estender a humilde toalha num areal sobrelotado, de mão dada com
a mulher, e a beijá-la no mar.
A panóplia de imagens desse
primeiro dia de férias, que quase todos os jornais, incluindo este,
colocaram na primeira página, tem, parece, uma explicação: o PM teria
combinado com os media que podiam tirar todas as fotos que quisessem e
depois deixá-lo em paz. Ou seja, publicou-se como "naturalidade" uma
encenação. E os media, ao omitir a informação fulcral da autorização,
foram coautores. Isto é grave? É. E é-o tanto mais quando a "verdade" e o
"não viver acima das possibilidades" está no centro do discurso
político de Passos. Ao voltar ao rés do chão modesto e à praia apinhada
de que fez o ano passado a caminhada triunfal da sua vitória, este quis
fazer passar a ideia de que não só "não mudou" como que comunga das
dificuldades dos portugueses e não tem medo de os enfrentar na sua justa
cólera pelas promessas não cumpridas. Sucede que, para tal, as forças
de segurança sitiaram a localidade - sem que alguém nos informasse sobre
qual o efetivo no terreno e calculasse o preço de tanta modéstia. 15
dias de férias num resort recatado custariam mais uns tostões ao PM mas
poupariam muitos em horas extraordinárias das polícias. E, o que devia
ser para Passos muito mais relevante, poupariam aos seus a exposição e a
possibilidade de cenas desagradáveis, até perigosas.
Se Passos
tem direito à privacidade e a não ser incomodado quando está com a
família de férias, seja onde for? Isso nem se discute. Mas se o PM
tivesse regressado a Manta Rota em nome desses princípios não teria
havido imagens autorizadas. Nem assistiríamos ao perfeito alinhamento
desta instrumentalização do privado com o resto do discurso político de
Passos: tanto finge ser um homem como os outros apanhado num momento
íntimo que encenou ao milímetro como nos garante, no Aquashow
pontalício, que apesar de estarmos pior estamos muito melhor que antes
dele. E que, claro, é nele, alguém capaz de vender sem regatear (ou
mesmo sem dar por isso) o que de mais precioso há, que devemos confiar
como salvador.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
17/08/12
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1920
AYN RAND
Frase da filósofa russo-americana (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), numa demostração da sua visão futurista
"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada".
Se desejar pesquise no Google, a biografia desta filósofa AYN RAND
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ALMORRÓIDA DE BOA MEMÓRIA
NICOLAS
O PRÉ
ASSANGE
Nicolas Bento revoltado
com justiça inglesa
09 julho 2009
Amilton Nicolas Bento manifestou-se hoje "chocado" e "revoltado" com o Ministério Público britânico, que hoje comunicou que vai abandonar a acusação de homicídio ao português, o qual já passou dois anos e meio na prisão.
"Estou contente por ter acabado, mas ainda estou em choque", declarou Nicolas Bento à Agência Lusa.
O
advogado de defesa, Peter Hughman, recebeu hoje por escrito a
confirmação de que o Ministério Público não irá avançar com o processo
contra o português, cuja repetição do julgamento deveria começar a 20 de
Julho em Londres.
Amilton Bento, de 30 anos e natural de Almada,
era acusado de homicídio da namorada, a polaca Kamila Garsztka, tendo
sido considerado culpado num primeiro julgamento em 2007.
Um
recurso apresentado junto do Supremo Tribunal de Justiça declarou
inválida a sentença de prisão perpétua e decretou a realização de um
segundo julgamento, do qual agora o Ministério Público anunciou
desistir.
Mas para Amilton Bento, ainda emocionado com a notícia,
este resultado já vem tarde, pois entretanto passou dois anos e meio na
prisão.
"Roubaram-me a vida", acusou Bento, que se encontra em liberdade condicional desde o final de Março.
O
emigrante português tenciona agora pedir uma indemnização às
autoridades inglesas e perceber "como e porquê" foi vítima de um erro de
justiça.
Segundo o advogado de defesa, Peter Hughman, o fim do
caso deverá ser formalizado em tribunal na próxima semana, numa data
ainda por agendar.
Logo que estiver definitivamente ilibado, Nicolas Bento pretende voltar para Portugal.
"Quero ir para casa para estar com todos os que me ajudaram", afirmou.
Para a família, que fez dezenas de viagens nestes últimos anos para acompanhar o caso, a expectativa acabou.
"Já estávamos à espera de uma decisão, positiva ou negativa", disse Marinela Bento, uma das irmãs, à Lusa.
O regresso a Portugal, estimou, "é uma questão de dias".
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
* Para quem tem boa memória a resolução deste caso só foi possível porque houve uma família empenhada e que se empenhou para que houvesse justiça.
Veja a peça da SIC sff.
E agora pense que é esta mesma justiça inglesa a condenar o incómodo Assange com um processo de extradição para a Suécia acusado de violar uma cidadã do país, acredita???
E agora pense que em Portugal existem condenados por o crime de pedófilia e que andam à solta a pavonear-se como se nada fosse com eles, acredita??? Acredite.
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