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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
26/10/2016
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Quase metade das famílias portuguesas
. devia em média 50 mil euros em 2013
Quase metade das famílias portuguesas tinham em 2013 alguma
dívida, com um valor médio de quase 50 mil euros, e 30% desses agregados
familiares deram a sua habitação principal como garantia dessas
dívidas, informa hoje o INE.
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“Cerca de 30% das famílias tinham dívidas com garantia da residência
principal, sendo este o principal tipo de dívida das famílias”, conclui o
Instituto Nacional de Estatística (INE) com base nos resultados do
Inquérito à Situação Financeira das Famílias (ISFF), realizado entre
março e julho de 2013, com uma amostra do mesmo inquérito feito em 2010,
a 8.000 alojamentos familiares de residência principal.
Os dados do INE, hoje divulgados, mostram que, no segundo trimestre de 2013, quase 46% dos agregados residentes tinham alguma dívida, com um valor mediano de 48,5 mil euros.
Mais de 30% das famílias tinham dívidas com garantia da residência principal e 3,7% uma dívida hipotecária associada a outros imóveis.
O valor mediano da dívida hipotecária associada à residência principal era de 63,7 mil euros.
O valor mediano era menor para os níveis de riqueza mais elevados e diminuía com a idade do indivíduo de referência.
O valor da dívida hipotecária associada à residência principal tinha, em 2013, um peso dominante (82,4%) na dívida dos agregados familiares, enquanto o peso do valor da dívida associada a hipotecas de outros imóveis era de 10,6% e o de empréstimos não garantidos por imóveis era de 6,2%.
O peso do valor dos montantes em dívida relativos a cartões de crédito, linhas de crédito e descobertos bancários era de 0,8%.
Mas o peso das dívidas hipotecárias associadas à residência principal, no total da dívida das famílias, era menor quando o inquirido tinha 65 anos ou mais, era trabalhador por conta própria ou reformado, e nos 20% de agregados com menor riqueza líquida e para os 10% mais ricos.
Por sua vez, o peso das dívidas hipotecárias associadas a outros imóveis era maior no caso dos agregados com trabalhador por conta própria ou que tenha completado o ensino superior, bem como para os que tinham maior riqueza líquida e elevado rendimento.
* Sem palavras.
Os dados do INE, hoje divulgados, mostram que, no segundo trimestre de 2013, quase 46% dos agregados residentes tinham alguma dívida, com um valor mediano de 48,5 mil euros.
Mais de 30% das famílias tinham dívidas com garantia da residência principal e 3,7% uma dívida hipotecária associada a outros imóveis.
O valor mediano da dívida hipotecária associada à residência principal era de 63,7 mil euros.
O valor mediano era menor para os níveis de riqueza mais elevados e diminuía com a idade do indivíduo de referência.
O valor da dívida hipotecária associada à residência principal tinha, em 2013, um peso dominante (82,4%) na dívida dos agregados familiares, enquanto o peso do valor da dívida associada a hipotecas de outros imóveis era de 10,6% e o de empréstimos não garantidos por imóveis era de 6,2%.
O peso do valor dos montantes em dívida relativos a cartões de crédito, linhas de crédito e descobertos bancários era de 0,8%.
Mas o peso das dívidas hipotecárias associadas à residência principal, no total da dívida das famílias, era menor quando o inquirido tinha 65 anos ou mais, era trabalhador por conta própria ou reformado, e nos 20% de agregados com menor riqueza líquida e para os 10% mais ricos.
Por sua vez, o peso das dívidas hipotecárias associadas a outros imóveis era maior no caso dos agregados com trabalhador por conta própria ou que tenha completado o ensino superior, bem como para os que tinham maior riqueza líquida e elevado rendimento.
* Sem palavras.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
PSP desmantela rede de prostituição
em Lisboa
Detidos lideravam rede de prostituição
de mulheres asiáticas.
A PSP de Lisboa anunciou esta quarta-feira a detenção, no domingo, nas freguesias de Olivais e de Alvalade, de um homem e de uma mulher, suspeitos de liderarem uma rede de prostituição de mulheres asiáticas, que foi desmantelada.
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Numa nota hoje divulgada, a PSP referiu que a mulher, de 42 anos, e o homem, de 47, foram indiciados dos crimes de associação criminosa, auxílio à imigração ilegal, lenocínio e tráfico de pessoas. "Os suspeitos lideravam uma rede de prostituição de mulheres de origem asiática, que trabalhavam em parcas condições", informou a PSP.
No âmbito da investigação criminal, que decorria há um ano, foram realizadas duas buscas domiciliárias, durante as quais foram apreendidos material informático - nomeadamente computadores -, 20 telemóveis, documentação diversa e mais de 18 mil euros.
Os detidos têm antecedentes criminais pela prática de crimes semelhantes e foram ouvidos em primeiro interrogatório judicial, tendo o homem ficado em prisão preventiva e a mulher sujeita a apresentações bissemanais às autoridades.
* A notícia refere a existência de esclavagistas em Portugal, repetentes, como vão ser punidos?
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Web Summit vai sentar 15 mil pessoas
no “maior palco tecnológico do mundo”
O palco central da Web Summit vai ter capacidade para sentar 15 mil
pessoas, ao contrário das 6 mil previstas inicialmente, avançou Paddy
Cosgrave aos jornalistas, no final da apresentação da campanha “Portugal
Inspire”, que vai disponibilizar 6 mil bilhetes diários a 9 euros cada.
“Abrimos
a área toda do MEO Arena, para podermos sentar 15 mil pessoas. Vai ser o
maior palco de qualquer conferência tecnológica do mundo, talvez o de
qualquer conferência do mundo. Não acho que algum destes oradores tenha,
alguma vez, falado à frente de tantas pessoas. E 10% destas pessoas vão
ser jovens portugueses”, afirmou o fundador e líder da Web Summit.
Questionado pelos jornalistas, Paddy Cosgrave adiantou que
foram vendidos, até à data, cerca de 48 mil bilhetes, que custam cerca
de 900 euros. Esta quarta-feira, o fundador do evento anunciou uma
campanha em parceria com o Governo que vai abranger 6.048 jovens entre
os 16 e os 23 anos.
“Acho que se quiseres mover uma nação numa
direção muito particular tens de dar aos jovens a oportunidade de
estarem com estas pessoas”, disse, destacando de entre os principais
oradores o responsável por todo o desenvolvimento tecnológico do
Facebook, Mike Schroepfer.
A Web Summit vai decorrer entre 8 e 10
de novembro no MEO Arena e na FIL, em Lisboa. São esperadas mais de 50
mil participantes de mais de 150 países, incluindo mais de 20 mil
empresas, 7 mil líderes de empresas e 2 mil jornalistas internacionais. É
a primeira vez que o evento sai da casa mãe em Dublin e o contrato com o
Governo português prevê a realização do evento até 2018, com a
possibilidade de estender por mais dois anos.
* Uma das grandes festas da tecnologia em todo o mundo.
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RAQUEL CARRILHO
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IN "SOL"
17/10/16
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Editorial do b.i:
O problema é dos taxistas
ou de todos nós?
“As leis são como as meninas virgens, são para ser violadas”, ouviu-se da boca de Jorge Máximo, um dos taxistas que participou na manifestação desta semana. Não sei se quem disse isto estava embriagado, drogado, alterado de alguma forma. Mas sei, ou acredito, que nenhuma substância leva alguém a dizer aquilo que não pensa.
O que faz, isso sim, é retirar o filtro e permitir que venha ao de
cima o mais obscuro dos pensamentos. E também acredito que não há
indignação nenhuma que torne aceitável determinado tipo de declarações. É
certo que, dias mais tarde, o mesmo Jorge Máximo veio pedir desculpa e
esclarecer que aquilo que queria dizer era precisamente o contrário. Ou
seja, que “as leis são como as meninas virgens, não devem ser violadas”.
Acredite-se ou não nas desculpas, a primeira frase, essa, já não se
podia apagar. E faz-me pensar se o que está por detrás de declarações
deste género não é, na verdade, uma forma de estar e de pensar que
infelizmente continua a prevalecer. Formas de estar e de pensar que, nos
últimos anos, ganharam tempo de antena e palco através das redes
sociais e da abertura dos meios de comunicação aos fóruns populares.
Agora, qualquer cobarde e/ou inconsciente parece sentir-se autorizado
a dizer a anormalidade que lhe ocorrer, no momento em que ela lhe
ocorre. Sem filtro. E isto permitiu-nos ter um retrato assustadoramente
real da nossa sociedade. Não, as pessoas não têm momentos de loucura
passageira quando dizem barbaridades como a que Jorge Máximo disse.
Ou outras, como as que ouvi e li há cerca de um ano, quando fui
apelidada de “prostituta ressabiada” por ironizar acerca do uso de
babygrows por mulheres adultas, ou, mais recentemente, quando fui
acusada de trabalhar no Elefante Branco na sequência de um texto sobre
Ronaldo e a seleção nacional de futebol. Isto não são momentos de
loucura. São, isso sim, momentos reveladores, em que percebemos o que
muita gente ainda pensa. Curiosamente, estes pensamentos parecem só ter
um sentido.
IN "SOL"
17/10/16
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Doze países vão contribuir para missão
da NATO no Báltico e Polónia
Secretário-geral
da NATO diz que a Aliança deve responder ao aumento das atividades
militares da Rússia nas fronteiras com os países aliados
Doze
países comprometeram-se a contribuir para a operação da NATO nos países
bálticos e na Polónia, anunciou esta quarta-feira o secretário-geral da
Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, em conferência de imprensa, em
Bruxelas.
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"As nossas forças serão
verdadeiramente multinacionais, enviando uma mensagem inequívoca: a NATO
está unida, um ataque a qualquer aliado será considerado um ataque a
todos", declarou, em conferência de imprensa no quartel-general da
Aliança, no final do primeiro dia de trabalhos da reunião de ministros
da Defesa.
A Albânia, Itália, Polónia e
Eslovénia vão contribuir para o batalhão liderado pelo Canadá na
Letónia, disse. A Bélgica, a Croácia, a França e o Luxemburgo vão
juntar-se à Alemanha, que lidera o batalhão na Lituânia.
A
Dinamarca e a França são as nações que irão contribuir para o batalhão
liderado pelo Reino Unido na Estónia. Por fim, a Roménia e o Reino Unido
contribuirão para o batalhão comandado pelos EUA na Polónia,
acrescentou.
Jens Stoltenberg
acrescentou que os batalhões na fronteira com a Rússia estarão no
terreno "no início de 2017" e "pronta para combater no verão", segundo o
calendário aprovado na cimeira de Varsóvia, em julho, disse.
O
secretário-geral da NATO reiterou que a Aliança "tem de responder" ao
que considera o "aumento das atividades militares da Rússia nas
fronteiras com os países aliados", para "evitar o conflito".
"A
NATO não procura o confronto, não quer uma nova guerra fria. Mas tem de
reagir quando, ao longo de um período de tempo, vemos um aumento
substancial de atividades militares (...) e vemos a Rússia a organizar
as suas capacidades e a demonstrar a vontade de usar a força militar
contra vizinhos, Ucrânia e Geórgia", reforçou.
O
secretário-geral da NATO realçou que o envio dos quatro batalhões se
insere numa estratégia de "dissuasão" em que o "diálogo se torna ainda
mais importante".
Nesse sentido, os países aliados estão prontos para "um encontro diplomático" do Conselho NATO-Rússia "num futuro próximo".
Jens
Stoltenberg adiantou ainda que os 28 membros da NATO discutiram o
reforço da presença da Aliança no Mar Negro, com uma "força
multinacional" em terra comandada pela Roménia.
O
Canadá, a Alemanha, a Holanda, a Polónia, EUA e a Turquia anunciaram na
reunião ministerial desta quarta-feira que estão dispostas a contribuir
para o reforço da presença da NATO na região do Mar Negro, "no mar e em
terra e no ar", acrescentou.
* A Rússia é governada por um ditador tão mau quanto Josef Stalin.
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HOJE NO
"RECORD"
Real Sociedad dá emprego
a sem abrigo que vivia no Anoeta
A Real Sociedad deu esta semana um daqueles exemplos que pode e deve ser
seguido pelos mais variados clubes. Ao saber da história de Rubén, de
35 anos, sem abrigo há três, que vive na porta 20 do Estádio de Anoeta, o
clube basco decidiu dar-lhe uma oportunidade, oferencendo-lhe um
contrato de trabalho de dois meses como tratador de relva.
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Se a
oportunidade for aproveitada e Rubén mostrar serviço, o clube já se
comprometeu a prolongar o vínculo, algo que deixou o sem-abrigo
naturalmente emocionado. "Pensava que já não havia gente tão boa. Depois
de tanta pancada, acabamos por perder a esperança...", admitiu, em
declarações ao portal Los Lunes al Gol.
Rubén, que há três anos
viu a sua vida mudar por completo, vive há oito meses numa zona do
Estádio do emblema de San Sebastián, podendo agora mudar de 'casa' para
um espaço bem mais 'simpático'.
* A Real Solidariedade é sempre bonita!
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Revista de Júlia Pinheiro nomeada
para prémios internacionais
"Júlia -
De bem com a vida", a revista digital que Júlia Pinheiro lançou em
março, está nomeada em duas categorias nos Digital Magazine Awards 2016,
que decorrem em novembro em Londres.
A
revista digital que Júlia Pinheiro lançou em março deste ano está
nomeada em duas categorias nos Digital Magazine Awards 2016, os prémios
que distinguem anualmente os melhores projetos de comunicação ao nível
mundial.
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A "app" "Júlia - De bem com a
vida" está entre os finalistas nas categorias Lançamento do Ano e
Magazine Lifestyle do Ano e a cerimónia de entrega dos prémios decorre a
29 de novembro, em Londres. Nos últimos seis anos, estes prémios
digitais já distinguiram, de resto, as edições "online" de publicações
conceituadas como "The Economist" e "The New Yorker", entre outras.
A
apresentadora da SIC diz estar "muito contente" com as duas nomeações e
não esconde, até, alguma "vaidade", segundo frisou num vídeo publicado
no Facebook.
"Acabo de saber que a [minha] revista digital está entre as melhores do
mundo nas categorias de Lifestyle e Melhor Lançamento do Ano. Este
reconhecimento internacional enche-me de profunda alegria. Trabalhar com
paixão é o meu objetivo diário. Eu e a minha maravilhosa equipa estamos
honrados e felizes. O mundo digital é tão vasto e tão rico que
figurarmos entre algumas das melhores propostas do planeta dá-nos uma
vertigem de criatividade e de responsabilidade acrescida", referiu nas
redes sociais, orgulhosa, a apresentadora do "Queridas Manhãs" e
diretora de gestão e de desenvolvimento de conteúdos da SIC. "Julia - De
bem com a vida" é uma "app" gratuita e tem periodicidade mensal.
* Muita transpiração e inspiração q.b. fazem de Júlia Pinheiro uma grande senhora.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
DA MADEIRA"
O verdadeiro desafio hamburguês:
o Enfarta-Brutos!
Consegue superar esta prova
em 30 minutos?
Entre tantos Magníficos, destacamos o Terrífico, o verdadeiro desafio hamburguês: o Enfarta-Brutos!
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São
500 gr de carne de vaca, tomate, cebola caramelizada, mix de alfaces,
molho red hot, queijo cheddar e couve roxa marinada, em pão de cebola.
Coma-o
todo e sozinho, em 30 minutos, e não só não paga como ainda ganha uma
t-shirt “Oficialmente Bruto” e uma foto no “Hall of Fame”. E olhe que já
são muitos os “oficiais”!
Boa sorte! Vai mesmo precisar...”
* A alarvidade mata, não percebemos como esta boçal propaganda é permitida.
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Na redacção actual, os primeiros ficam sujeitos a uma contra-ordenação, que poderá implicar o pagamento de uma multa, ao passo que os segundos são puníveis pelo crime de fraude fiscal, o que poderá resultar numa pena de prisão, segundo explicou Costa Andrade, que falava numa conferência organizada hoje em Lisboa pela RFF Advogados.
Para o professor, fica em causa o princípio da igualdade entre sujeitos passivos, uma vez que "os contribuintes sujeitos a estes termos pré-preenchidos [da declaração de rendimentos] que cometem esta conduta [de omissão ou inexactidão de informação] estão sujeitos a uma contra-ordenação e os outros que praticam a mesma conduta [mas não têm a declaração de rendimentos automaticamente preenchida] estão sujeitos a um crime".
Em declarações à Lusa à margem do evento, o consultor acrescentou que as alterações agora propostas ao RGIT podem levantar problemas de constitucionalidade.
Isto porque, "se o legislador considerou que estas omissões e inexactidões devem ser punidas com uma contra-ordenação [nos casos de pré-preenchimento], então não deve nos outros casos punir através do crime", pelo que há um "problema de desigualdade entre contribuintes que praticam a mesma conduta".
Há ainda um outro problema em relação a estas alterações ao RGIT, já que, segundo João Costa Andrade, com a nova redacção, um comportamento que esteja agora a ser julgado em tribunal como fraude fiscal e que ainda não tenha transitado em julgado deixou de ser crime e passou a ser contra-ordenação, pondo em causa os processos em curso.
João Costa Andrade faz mesmo uma comparação: "Imagine que, no futuro, eu estou nesse universo [de contribuintes com] declaração de preenchimento automático e, de facto, omito um determinado rendimento. Vai ser-me aplicada uma contra-ordenação, não me pode ser aplicado um comportamento de fraude fiscal porque o legislador considerou que era suficiente a coima e não me levou para o direito criminal. O problema é que, se eu estou a ser perseguido pela mesma conduta, que é eu omiti um determinado rendimento, estou a ser punido por fraude fiscal".
"Neste caso, tenho legitimidade para ir ao tribunal, eventualmente ao Tribunal Constitucional, dizer: 'Então porquê tratar estas situações de forma diferente?' O meu comportamento, que está a ser analisado como fraude fiscal que ainda não transitou em julgado, foi descriminalizado, deixou de ser crime e passou a ser contra-ordenação", concluiu.
Em resumo, de acordo com o consultor fiscal, a alteração agora proposta ao RGIT, ao enquadrar no regime das contra-ordenações as omissões e inexactidões das declarações de rendimentos automaticamente preenchidas, "equivale a descriminalização de certas condutas de fraude fiscal em todos os casos de fraude fiscal que não tenham transitado em julgado", pelo que, "a manter-se no OE2017, pode trazer fortíssimos problemas e abalos" em matéria de crime de fraude fiscal.
Questionado pela Lusa sobre esta matéria, o Ministério das Finanças respondeu que, "com o IRS automático, cumpre-se o objectivo de possibilitar a automatização do procedimento de IRS, sem diminuir as garantias dos contribuintes".
O gabinete de Mário Centeno garante que a alteração ao RGIT incluída no OE2017 "pretende apenas que não se considere, para efeitos de contra-ordenação aplicável, a mera aceitação do pré-preenchimento da declaração pela AT [Autoridade Tributária e Aduaneira], como uma omissão ou inexactidão praticada pelo contribuinte" e que daqui não advém "qualquer descriminalização de condutas em processos ainda não transitados em julgado".
As Finanças indicam ainda que "estas alterações apenas se aplicam ao IRS automático e não produzem quaisquer efeitos sobre declarações apresentadas antes da sua entrada em vigor".
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Consultor alerta para tratamento desigual de contribuintes com IRS pré-preenchido
O consultor João Costa Andrade alertou hoje que a proposta orçamental para 2017 pode tratar de forma desigual os contribuintes que têm a declaração de IRS automaticamente preenchida e descriminalizar a fraude fiscal, pondo em causa os processos em curso.
João Costa Andrade afirmou que as alterações ao
Regime Geral das Infracções Tributárias (RGIT) incluídas na proposta de
Orçamento de Estado para 2017 (OE2017) determinam que, nos casos dos
contribuintes com declaração pré-preenchida, "se houver omissões ou
inexactidões, há uma sanção via contra-ordenação em que será aplicada
uma coima", situação que não se aplica aos restantes contribuintes que,
pela mesma conduta, seriam punidos pelo crime de fraude fiscal, o que
disse ser "altamente problemático".
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Em causa está o
tratamento diferente que se dá aos contribuintes com declaração
automática de IRS que tenham praticado uma omissão na entrega dessa
declaração (por exemplo não declarar determinado rendimento) em relação
aos restantes que tenham praticado a mesma omissão.
Na redacção actual, os primeiros ficam sujeitos a uma contra-ordenação, que poderá implicar o pagamento de uma multa, ao passo que os segundos são puníveis pelo crime de fraude fiscal, o que poderá resultar numa pena de prisão, segundo explicou Costa Andrade, que falava numa conferência organizada hoje em Lisboa pela RFF Advogados.
Para o professor, fica em causa o princípio da igualdade entre sujeitos passivos, uma vez que "os contribuintes sujeitos a estes termos pré-preenchidos [da declaração de rendimentos] que cometem esta conduta [de omissão ou inexactidão de informação] estão sujeitos a uma contra-ordenação e os outros que praticam a mesma conduta [mas não têm a declaração de rendimentos automaticamente preenchida] estão sujeitos a um crime".
Em declarações à Lusa à margem do evento, o consultor acrescentou que as alterações agora propostas ao RGIT podem levantar problemas de constitucionalidade.
Isto porque, "se o legislador considerou que estas omissões e inexactidões devem ser punidas com uma contra-ordenação [nos casos de pré-preenchimento], então não deve nos outros casos punir através do crime", pelo que há um "problema de desigualdade entre contribuintes que praticam a mesma conduta".
Há ainda um outro problema em relação a estas alterações ao RGIT, já que, segundo João Costa Andrade, com a nova redacção, um comportamento que esteja agora a ser julgado em tribunal como fraude fiscal e que ainda não tenha transitado em julgado deixou de ser crime e passou a ser contra-ordenação, pondo em causa os processos em curso.
João Costa Andrade faz mesmo uma comparação: "Imagine que, no futuro, eu estou nesse universo [de contribuintes com] declaração de preenchimento automático e, de facto, omito um determinado rendimento. Vai ser-me aplicada uma contra-ordenação, não me pode ser aplicado um comportamento de fraude fiscal porque o legislador considerou que era suficiente a coima e não me levou para o direito criminal. O problema é que, se eu estou a ser perseguido pela mesma conduta, que é eu omiti um determinado rendimento, estou a ser punido por fraude fiscal".
"Neste caso, tenho legitimidade para ir ao tribunal, eventualmente ao Tribunal Constitucional, dizer: 'Então porquê tratar estas situações de forma diferente?' O meu comportamento, que está a ser analisado como fraude fiscal que ainda não transitou em julgado, foi descriminalizado, deixou de ser crime e passou a ser contra-ordenação", concluiu.
Em resumo, de acordo com o consultor fiscal, a alteração agora proposta ao RGIT, ao enquadrar no regime das contra-ordenações as omissões e inexactidões das declarações de rendimentos automaticamente preenchidas, "equivale a descriminalização de certas condutas de fraude fiscal em todos os casos de fraude fiscal que não tenham transitado em julgado", pelo que, "a manter-se no OE2017, pode trazer fortíssimos problemas e abalos" em matéria de crime de fraude fiscal.
Questionado pela Lusa sobre esta matéria, o Ministério das Finanças respondeu que, "com o IRS automático, cumpre-se o objectivo de possibilitar a automatização do procedimento de IRS, sem diminuir as garantias dos contribuintes".
O gabinete de Mário Centeno garante que a alteração ao RGIT incluída no OE2017 "pretende apenas que não se considere, para efeitos de contra-ordenação aplicável, a mera aceitação do pré-preenchimento da declaração pela AT [Autoridade Tributária e Aduaneira], como uma omissão ou inexactidão praticada pelo contribuinte" e que daqui não advém "qualquer descriminalização de condutas em processos ainda não transitados em julgado".
As Finanças indicam ainda que "estas alterações apenas se aplicam ao IRS automático e não produzem quaisquer efeitos sobre declarações apresentadas antes da sua entrada em vigor".
* Não estamos convencidos com o que a Autoridade Tributária tentou esclarecer.
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HOJE NO
"DESTAK"
Projeto "A Terra da Escrita" promove
o livro e a leitura nas escolas da Guarda
A Câmara Municipal da Guarda anunciou hoje que vai desenvolver a terceira edição do projeto "A Terra da Escrita", que visa a promoção do livro e da leitura junto dos alunos das escolas do concelho.
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A BMEL |
O projeto de divulgação e promoção de escritores locais, do concelho e do distrito da Guarda, e das suas obras, é promovido pela autarquia, através da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL), em conjunto com os Agrupamentos de Escolas Afonso de Albuquerque e Sé.
Segundo a organização, na terceira edição do projeto a desenvolver ao longo do ano letivo de 2016/2017 serão divulgados os escritores António Monteiro da Fonseca (Guarda, 1896-1986), João Bigotte Chorão (autor nascido na Guarda em 1933) e manuel a. domingos (nasceu em Manteigas, no distrito da Guarda, em 1977).
* Escrita é cultura, cultura é liberdade.
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2-'INGINHOCAS'
COISAS INCRÍVEIS
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COM GARRAFA PET
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HOJE NO
"i"
"i"
Avião da TAP.
Faltam verbas para enviar
caixas negras para França
O Gabinete de Investigação de Acidentes com
Aeronaves precisa de autorização do governo para investigar problema com
avião em Lisboa
O diretor do Gabinete de Prevenção e
Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), Álvaro Neves, vai pedir
autorização ao ministro Pedro Marques para continuar a analisar o
incidente com um avião da TAP no fim de semana. O trem de aterragem
partiu-se e o gabinete precisa de ir até um laboratório em França para
fazer a leitura das caixas negras.
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O diretor do GPIAA relembrou, em declarações à TSF, que o organismo vive numa situação de estrangulamento financeiro. Por isso, Álvaro Neves pediu ontem autorização ao governo para poder continuar a investigação.
Avião da Azul
O incidente com um avião com cores da TAP, que transportava 20 pessoas na ligação Porto-Lisboa, fez com que os passageiros não ganhassem para o susto quando um dos pneus do trem de aterragem rebentou. A pista chegou mesmo a ter de ser encerrada. O aparelho acidentado é um dos ATR da TAP Express, marca que no início deste ano substituiu a Portugália.
De acordo com a companhia aérea, “trata-se de um ATR72, ao serviço da TAP Express desde abril de 2016. Anteriormente, foi registado pela Azul, que recebeu o avião de fábrica em dezembro de 2015. É, portanto, uma aeronave nova, que começou a operar ao serviço da TAP Express com quatro meses após sair da fábrica”.
O incidente, no entanto, voltou a levantar questões no seio do setor, que desde cedo questionou tanto o fim da Portugália, cuja operação foi entregue à White, como a própria compra de aviões à Azul, companhia brasileira de David Neeleman, um dos acionistas do consórcio Gateway.
Fim da Portugália
O fim da Portugália foi anunciado este ano com o aparecimento da TAP Express, cujos voos foram entregues à White, uma empresa privada cujo presidente, na altura da operação, estava nos quadros da TAP. A decisão criou excedentes de pilotos no seio da Portugália e indignação. Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, foi uma das figuras que mais questionaram a escolha desta empresa “sem capital público envolvido e sem avaliação da Autoridade da Concorrência”.
17 aviões
A EuroAtlantic Airways, uma companhia aérea privada portuguesa, admitiu mesmo processar a TAP caso não fosse explicada a entrega de aviões e rotas à transportadora White, no âmbito da reestruturação desenhada pelos novos acionistas da empresa de bandeira, Humberto Pedrosa e David Neeleman. No entender desta empresa, deveria ter existido uma sondagem de mercado para entregar a operação da Portugália.
Os 17 novos aviões foram, de acordo com a TAP, fornecidos pela Azul, em regime de leasing, numa operação avaliada em 400 milhões de euros. Aviões da Azul, que estavam com pouca atividade no Brasil devido às dificuldades naquele mercado, ganharam assim novos destinos.
* António Costa devia ter muita vergonha desta situação, já sabemos que o anterior governo não tinha vergonha nenhuma.
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O diretor do GPIAA relembrou, em declarações à TSF, que o organismo vive numa situação de estrangulamento financeiro. Por isso, Álvaro Neves pediu ontem autorização ao governo para poder continuar a investigação.
Avião da Azul
O incidente com um avião com cores da TAP, que transportava 20 pessoas na ligação Porto-Lisboa, fez com que os passageiros não ganhassem para o susto quando um dos pneus do trem de aterragem rebentou. A pista chegou mesmo a ter de ser encerrada. O aparelho acidentado é um dos ATR da TAP Express, marca que no início deste ano substituiu a Portugália.
De acordo com a companhia aérea, “trata-se de um ATR72, ao serviço da TAP Express desde abril de 2016. Anteriormente, foi registado pela Azul, que recebeu o avião de fábrica em dezembro de 2015. É, portanto, uma aeronave nova, que começou a operar ao serviço da TAP Express com quatro meses após sair da fábrica”.
O incidente, no entanto, voltou a levantar questões no seio do setor, que desde cedo questionou tanto o fim da Portugália, cuja operação foi entregue à White, como a própria compra de aviões à Azul, companhia brasileira de David Neeleman, um dos acionistas do consórcio Gateway.
Fim da Portugália
O fim da Portugália foi anunciado este ano com o aparecimento da TAP Express, cujos voos foram entregues à White, uma empresa privada cujo presidente, na altura da operação, estava nos quadros da TAP. A decisão criou excedentes de pilotos no seio da Portugália e indignação. Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, foi uma das figuras que mais questionaram a escolha desta empresa “sem capital público envolvido e sem avaliação da Autoridade da Concorrência”.
17 aviões
A EuroAtlantic Airways, uma companhia aérea privada portuguesa, admitiu mesmo processar a TAP caso não fosse explicada a entrega de aviões e rotas à transportadora White, no âmbito da reestruturação desenhada pelos novos acionistas da empresa de bandeira, Humberto Pedrosa e David Neeleman. No entender desta empresa, deveria ter existido uma sondagem de mercado para entregar a operação da Portugália.
Os 17 novos aviões foram, de acordo com a TAP, fornecidos pela Azul, em regime de leasing, numa operação avaliada em 400 milhões de euros. Aviões da Azul, que estavam com pouca atividade no Brasil devido às dificuldades naquele mercado, ganharam assim novos destinos.
* António Costa devia ter muita vergonha desta situação, já sabemos que o anterior governo não tinha vergonha nenhuma.
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HOJE NO
"A BOLA"
Angola
Um dos 10 piores países para
fazer negócios, segundo ranking
do Banco Mundial
Angola está entre os 10 países onde é mais difícil
fazer negócios, segundo o ranking «Doing Business», do Banco Mundial
(BM), no qual apenas um terço dos países lusófonos melhoraram o seu
ambiente de negócios.
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No relatório do BM, «Doing Business
2017-Igualdade de Oportunidades para Todos», que avalia 190 países,
conclui-se que 137 países realizaram reformas para melhorar o ambiente
de negócios em 2015/2016, mais 20% do que no ano passado.
O relatório inclui o ranking de 190 países, liderado pela Nova Zelândia, com 87,01 pontos, onde é mais fácil fazer negócios - no fim da lista surge a Somália, com uma pontuação de 20,29.
Entre os 10 últimos encontra-se Angola, com 38,41 pontos e na 182.ª posição, embora «esteja entre os países que aboliram ou reduziram o capital mínimo requerido para a constituição de uma empresa e entre os que reduziram outros impostos para além dos impostos sobre o trabalho e sobre o lucro».
O relatório inclui o ranking de 190 países, liderado pela Nova Zelândia, com 87,01 pontos, onde é mais fácil fazer negócios - no fim da lista surge a Somália, com uma pontuação de 20,29.
Entre os 10 últimos encontra-se Angola, com 38,41 pontos e na 182.ª posição, embora «esteja entre os países que aboliram ou reduziram o capital mínimo requerido para a constituição de uma empresa e entre os que reduziram outros impostos para além dos impostos sobre o trabalho e sobre o lucro».
* Angola é também um das dez mais ferozes ditaduras do mundo.
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