.
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
11/09/2016
.
O QUE NÓS
"FESTEJAMOS"!!!
O QUE NÓS
"FESTEJAMOS"!!!
O primeiro número da ONDA POP explica quase tudo, os primórdios, os conceitos, a paginação e artigos publicados demonstram o trabalho destes rapazolas nos idos de 60.
Já tinhamos saudade da página popista, 3ª feira foi publicado o nº82 da edição impressa, abre com uma grande senhora da música portuguesa que muitos intelectuais de pacotilha teimam em desconhecer, já vimos muitas pseudo-enciclopédias com erros históricos crassos próprios de analfabetos, "toma lá qu'é democrático"
ANDY WILLIAMS, uma das belíssimas vozes do sec.XX em todo o mundo.
ANDY WILLIAMS, uma das belíssimas vozes do sec.XX em todo o mundo.
.
VICTOR MANUEL, grande intérprete espanhol sem abdicar da sua forte coerência social e política, votou "não" no referendo da entrada da Espanha para a NATO.
MONIZ PEREIRA, serão poucas as homenagens.
.
MONIZ PEREIRA, serão poucas as homenagens.
.
GERRY WILMOT, voz inesquecível para quem viveu na década de em Moçambique e ouvia a estação "B".
RÁDIO MOCIDADE, onde na ex-Lourenço Marques se aprendia rádio,a sério, Luís Arriaga escreve um belo artigo desde a Austrália onde reside.
.
RÁDIO MOCIDADE, onde na ex-Lourenço Marques se aprendia rádio,a sério, Luís Arriaga escreve um belo artigo desde a Austrália onde reside.
.
Cantem com a "ONDA POP", "MARK LINDAY", e "BEATLES".
Chamamos-vos a atenção dos videosdiscs que a página apresenta, são da época em que as vozes não eram tratadas por sofisticadas aparelhagens, as que hoje fazem com que trogloditas mal amnhados sem voz possam parecer que cantam, há muitos pelo país, conspurcando as tardes de televisão ao fim de semana..
.
Chamamos-vos a atenção dos videosdiscs que a página apresenta, são da época em que as vozes não eram tratadas por sofisticadas aparelhagens, as que hoje fazem com que trogloditas mal amnhados sem voz possam parecer que cantam, há muitos pelo país, conspurcando as tardes de televisão ao fim de semana..
.
A "ONDA POP" continua cheia de informação verdadeira, bem elaborada e metódica, sem folclores, mantém a coerência da sua génese. Na net e em português tem o condão de informar e trazer ao presente um passado glorioso de música como ninguém faz. Apresenta música variada de escolha criteriosa, temos o orgulho de dizer que os autores são nossos amigos mas não é por isso que estão na "PEIDA", é pelo valor e inteligência que demonstram.
Neste blogue, na coluna da direita tem um link directo.
OBRIGATÓRIO IR VER!!!
ABJEIAÇOS .
.
.
Ed Boyden
As fraldas de bebê
inspiraram uma nova forma
de estudar o cérebro
O neuroengenheiro Ed Boyden quer saber como as minúsculas biomoléculas do nosso cérebro produzem emoções, pensamentos e sentimentos e, dessa forma, poder desvendar as mudanças moleculares que levam a desordens como a epilepsia e o Alzheimer.
Em vez de tentar ampliar a visão das estruturas invisíveis com um microscópio, ele pensou: "E se aumentássemos fisicamente essas estruturas, de modo que ficassem mais fáceis de serem vistas?" Descubra como os mesmos polímeros que fazem as fraldas de bebê incharem talvez sejam o segredo para entendermos melhor o nosso cérebro.
.
ALFONSO RAMIREZ
.
* Director geral Kaspersky Lab Iberia
IN "OJE"
07/09/16
.
Ciberataques bancários
põem em risco milhões de euros
Nos últimos anos, e sobretudo por razões económicas, os hackers
têm-se focado na adoção de táticas e técnicas sofisticadas de APTs
(Ameaças Persistentes e Avançadas) para conseguir que as suas
estratégias de roubos online a bancos sejam bem sucedidas. Nesse
sentido, em fevereiro de 2015 foi anunciada a descoberta de Carbanak,
uma ação desenvolvida para executar crimes online, que utilizava um
malware personalizado e técnicas de APTs para roubar milhões de dólares,
ao mesmo tempo que infetava centenas de entidades financeiras em pelo
menos trinta países.
Desde então, temos assistido a um aumento destes ataques encobertos,
com táticas que combinam o reconhecimento, a engenharia social, o
malware especializado, ferramentas de movimentos laterais e a
persistência a longo prazo, para roubar dinheiro a instituições
financeiras (em particular, no que diz respeito às caixas automáticas e
aos sistemas de transferência de dinheiro). As pesquisas da Kaspersky
Lab confirmam isso mesmo.
No início deste ano, anunciámos o regresso da Carbanak como Carbanak
2.0 e confirmámos o aparecimento de outros dois grupos que trabalham de
forma semelhante: Metel e GCMAN. O grupo Metel leva a cabo um esquema
que obtém o controlo das equipas que têm acesso às transações
financeiras dentro de um banco para poderem automatizar a reversão das
transações em caixas automáticas. Assim, conseguem garantir que o saldo
dos cartões continua a ser o mesmo, independentemente do número de
transações realizadas nas caixas automáticas. Já a Carbanak 2.0 tem como
alvo não apenas os bancos, mas também os departamentos financeiros e de
contabilidade de qualquer organização.
Para isso, torna-se necessário rever periodicamente os procedimentos
de segurança da organização, utilizando tecnologias que monitorizem as
redes e os endpoints, coordenando e trocando dados entre eles a fim de
detetar possíveis anomalias. No fundo, uma infraestrutura de TI
comprometida pode derivar numa enorme perda de dados, prejuízos
financeiros ou mesmo de reputação.
Aliás, um estudo recente da Kaspersky Lab mostrou que uma empresa
afetada por um incidente de segurança, traduzido numa fuga de dados,
acabou por sofrer danos fortes na reputação. O custo médio global deste
incidente para a marca – causado apenas por isto – foi de,
aproximadamente, 7.500 euros nas PMEs e 185.000 euros nas grandes
empresas. Por isso, não é de estranhar que a cibersegurança ocupe um
papel-chave para as empresas na hora de escolher o seu banco. O estudo
Kaspersky Lab revela que cerca de 66% das empresas preferem entidades
financeiras que contem com um bom fornecedor de segurança na área das
TI.
E como é que se evitam os ciberataques? As entidades financeiras
precisam de investir recursos para os prever e detetar, mas, além disso,
devem saber responder às ameaças de forma eficaz. É necessário que a
segurança seja um processo constante e que os bancos, tal como as
empresas de TI, façam da segurança uma prioridade. Por isso,
recomenda-se a todas as organizações que explorem cuidadosamente todas
as suas redes para detetar possíveis presenças de malware. No caso de
ser detetada alguma ciberameaça, as empresas devem tratar de desinfetar o
sistema, os computadores ou servidores e, por fim, denunciar esta
intrusão aos serviços de segurança.
* Director geral Kaspersky Lab Iberia
IN "OJE"
07/09/16
.
.
.
X-VISITA GUIADA
TORRE DO TOMBO/3
LISBOA
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
Mais uma notável produção da RTP
*
As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
.
.
.
HOJE NA
"VISÃO"
"Nenhuma criança consegue ter
sucesso escolar se a sua vida
for só escola e estudo"
"Passamos o tempo a dizer à criança, ‘cala-te, não digas disparates’. Ela cresce, vai trabalhar e quando lhe pedem para fazer 'brainstorming' bloqueia, porque reprimiu a sua imaginação", defende Jorge Rui Cardoso, Professor universitário e autor, em entrevista à VISÃO
Olá! Bem disposto? Esta pergunta não é de circunstância. Na realidade,
sem estares minimamente bem-disposto será difícil seres bom aluno”.
Assim se dirige aos leitores o homem que, aos 58 anos acaba de lançar
mais um livro no mercado. Este Ano Vais Ser o Melhor Aluno – ‘Bora Lá?
(Guerra & Paz, 196 págs., €14,99) alcançou o segundo lugar no top de
vendas de não ficção da GFK e tem uma missão: combater o insucesso
escolar e promover a cidadania.
.
Há 26 anos a lecionar no
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade de
Lisboa, o economista doutorado em Ciências Sociais não se cansa de
percorrer escolas de norte a sul do País, desdobrando-se em palestras e
sessões coletivas para alunos, pais e professores, sendo igualmente
conhecido pela sua presença nas redes sociais. O método de estudo que o
tornou popular há quase uma década volta a estar na ordem do dia, logo
no início do ano letivo, com uma mensagem a reter: “A escola e os pais
devem preparar as crianças para serem bons cidadãos e investir nas
competências relacionais e cívicas.” Além de professor e pai, e de
exercer funções no Banco de Portugal, sobra-lhe tempo para projetos
voluntários na área educativa, em Portugal e no estrangeiro.
É muito ativo nas redes sociais. Por gosto ou estratégia?
É
um veículo bom para fazer chegar a mensagem dos livros aos meus
públicos--alvo. Às vezes chegam-me perguntas por esse meio e eu procuro
responder a todas elas com a maior brevidade que consigo.
Porque voltou ao Método do Ser Bom Aluno, que criou há quase 10 anos?
Nas
conversas que fui tendo nas sessões coletivas com alunos e pais, nas
escolas, desde 2008, apercebi-me de que existem pelo menos sete razões
para o insucesso escolar. A desmotivação é a mais comum, mas há outras,
para as quais há sempre uma solução possível. O livro que lancei há
quatro anos centrava-se apenas na minha experiência enquanto aluno.
Também se sentia desmotivado quando era aluno ou tinha outro tipo de dificuldades?
Eu
tive insucesso escolar e chumbei no 4º ano e no 7º ano. Foram
experiências marcantes e, nessas idades, tendemos a pensar que os
outros, pais e professores, já não gostam de nós. Felizmente, encontrei o
atletismo, que me trouxe competências novas, como a disciplina, a
capacidade de cumprir horários, de respeitar o treinador e de adiar a
gratificação. Foi também a oportunidade de vencer medos e arriscar, de
dizer o que pensava. O sucesso escolar veio a partir daí.
Mudar de ciclo ou de escola são etapas mais propícias ao insucesso?
A
sensação de insegurança pode ser grande, por exemplo, quando se passa
de um professor no 1º ciclo para vários no 2º. Ou do ensino secundário
para o superior, que muitas vezes está associado à mudança de local de
residência e de cidade. Muitas vezes, os alunos apanham--se com uma
liberdade a que não estavam habituados. Daí a importância das regras e o
estar atento a indicadores de alerta.
O que é isso de ser melhor aluno?
A
intenção é comparar-se consigo próprio e não com o melhor da turma.
Isso gera frustração. Mais do que ter conhecimento interessa saber
pensar com imaginação e resolver problemas em conjunto. E isso
aprende-se desde pequeno, com hábitos de estudo e outros, como aprender a
respirar, a exercitar o corpo, a dormir com regras e, claro, a brincar
no meio disso tudo. A programação do estudo começa logo no primeiro
ciclo, com técnicas para organizar apontamentos e preparação para os
testes, que deve ocorrer algumas semanas antes das avaliações.
Em que é que o brincar é tão vital para o aluno bem sucedido?
Um
jogo implica regras. Brincar é uma atividade não estruturada, um gesto
anárquico. Até defendi uma disciplina no primeiro ciclo sobre
disparates: não é má educação, é pensamento divergente. Passamos o tempo
a dizer à criança, “cala-te, não digas disparates”. Ela cresce, vai
trabalhar e quando lhe pedem para fazer brainstorming bloqueia, porque
reprimiu a sua imaginação.
As queixas de pais e professores sobre a irrequietude das crianças têm razão de ser?
Há
que desmistificar: a energia, nos miúdos, é uma coisa positiva. O que
não é positivo é querer que tenham notas altas a todo o custo, muitos a
poder de medicamentos, ou estarem de volta dos filhos a fazer os
trabalhos de casa por eles, com prejuízo da autonomia.
Quais são as principais dificuldades que encontrou nos alunos, de norte a sul do País?
O
não saberem programar-se. Chegam à véspera dos exames com um amontoado
de folhas, ainda por cima mal escritas, e começam a ficar com suores
frios. Logo no arranque do ano é essencial que aprendam a equilibrar os
tempos de estudo e de lazer. A vida dos alunos com bom rendimento
escolar não se resume, nem pode, a aulas, TPC e preparação para
avaliações.
O que falta à escola, aos programas curriculares e aos estilos de ensino?
A
capacidade de estimular os alunos a aprender, sem inundá-los apenas de
teoria, de conhecimento. Sabemos que o cérebro fixa melhor coisas que
são essenciais à sua sobrevivência. Tendo isto em conta, o ensino deve
ser orientado para realidades práticas, com exemplos quotidianos. Áreas
como cursos de suporte à vida (primeiros socorros) ou a educação sexual,
podem fazer a diferença e tornar a escola mais apelativa e menos
“seca”.
As políticas de educação seguidas até agora não deram frutos nesse campo?
Há
uma tentativa de melhoria. A substituição dos exames pelas provas de
aferição, por exemplo, pode ter essa vantagem. Todavia, faz falta
substituir a avaliação somativa, com base nos exames e notas
quantitativas, por uma avaliação mais qualitativa, que prepare para a
cidadania, sem apoiar-se em excesso no modelo expositivo. Talvez seja
mais útil apostar no modelo formativo, que fomenta a proximidade entre
professores e alunos em torno de um projeto conjunto. Os pais também
precisam mudar de atitude porque a nota já não é tudo, aprender e
aplicar o conhecimento na vida é mais importante.
O que determina o sucesso escolar?
Os
miúdos precisam de confiar e de acreditar neles, na sua motivação
intrínseca, para investirem tempo e atenção no estudo. E de ter hábitos
de trabalho e método. Nenhuma criança consegue ter sucesso escolar se
estiver triste ou deprimida e se a sua vida for só escola e estudo. Para
viverem a cidadania as crianças precisam de ter equilíbrio emocional,
reconhecer e gerir as suas emoções e perceber que o mundo não gira só à
volta delas. São essas as bases da cidadania, que se aprende cedo na
família: partilha de tarefas, respeito mútuo e regras. Caso contrário, a
criança estranha que alguém lhe venha impor regras na escola quando os
pais não o fazem. Ou têm dificuldade em dizer “não”.
Defende o uso do castigo?
Isso
pode ser interpretado pela criança ou jovem como uma vingança dos pais.
Eu defendo regras e limites: entre ballet e estudo, primeiro o estudo.
Se chegar a casa à noite à hora combinada e sem estar alcoolizado, vai
ter mais autonomia porque foi responsável. Excessos de qualquer espécie,
como o uso de telemóvel na hora de dormir, implicam a retirada de
benefícios ou de autonomia. Isto faz-se logo no jardim de infância, não é
depois.
A procura crescente de explicações é um sintoma da sociedade orientada para o sucesso?
Sou
contra uma cultura de facilitismo e defendo até que haja até uma
educação em termos financeiros. A gestão da mesada, por exemplo, serve
para a criança se habituar a gerir e a fazer escolhas... e não pode vir o
avô ou a avó por trás. Se o aluno perdeu o comboio da disciplina e
precisa de ajuda extra, vai ter de perceber que isso tem custos, que a
família pode ter que deixar de jantar fora ao domingo. E tudo isto deve
ser feito com amor incondicional.
Em que é que isso se traduz na prática?
Na
capacidade de estar presente, de mostrar que estamos tristes. Com a
nota, não com ele, que fez esforço, se realmente o fez. Digo aos pais
para não se focarem tanto no rendimento e no resultado, antes na forma
como os filhos organizam o estudo, ver o que é que eles não perceberam e
identificar o que não está a correr tão bem, para poder melhorar.
Se houve um chumbo no ano anterior, o que devem os pais ter em conta?
Os
pais devem por uma pedra em cima de tudo o que é passado e, se a
criança ainda não for autónoma, programar as coisas com ela. Evitem
medir as coisas em termos de horas. Pensem em tarefas e façam perguntas:
“explica lá o que aprendeste... “ Porque é um incentivo que lhes dão.
E na adolescência?
É
fundamental saberem dizer o tal “não” desde cedo. Nesta altura, os
rapazes tendem a formar grupos maiores em que o líder permanece durante
algum tempo. Nas raparigas, há as best friends num dia, mas no outro já
não... são mais voláteis. E os rapazes têm provações, regras mais
rígidas e riscos estúpidos que mostram perante outros para serem aceites
no grupo. É aqui que entra o valor desse “não” dado antes. O “não” que
lhes vai permitir renunciar à droga, ao charro, porque caso contrario é
fácil entrar na onda.
O que sugere aos pais que se mostram aflitos com os comportamentos de oposição dos filhos?
Os filhos só querem dizer “eu tenho direito à minha opinião” e há que respeitar isso, de forma serena.
A ideia é poder discordar e treiná-los a defenderem os seus pontos de
vista. Só consigo respeitar uma coisa quando a conheço e, além disso, é
com o erro que se aprende.
A escola e a universidade preparam os alunos para o mercado de trabalho?
O
ensino ainda é muito teórico. Há uma preocupação excessiva em dar
respostas ao nível das hard skills, as competências técnicas. Porém, já
se começa a investir no campo das soft skills, as capacidades
relacionais, como o saber ouvir, ter empatia, cooperar e ter um espírito
crítico e construtivo. São essas que fazem bons cidadãos, bons pais e
boas mães.
O que pensa do gap year? Eles são um passo importante para os cidadãos digitais, da Europa?
Se
esse ano de pausa for aproveitado para enriquecer enquanto pessoa, ter
contacto com outras realidades culturais, a trabalhar de preferência,
faz sentido. Agora, isso não deve ser confundido com um ano de férias.
Como foi consigo?
Eu
acabei o curso em julho e em outubro estava a trabalhar. Tive a
vantagem de ficar como assistente estagiário na Universidade Nova e,
dois anos depois, fiz exames de admissão para o Banco de Portugal e
deixei a Faculdade de Economia. E três anos mais tarde voltei ao ensino,
que é a minha paixão.
A sociedade estigmatiza ofertas
formativas que fogem ao modelo universitário? Estou a pensar no ensino
profissional, no Qualifica (que substitui o Novas Oportunidades) e até a
universidade para a terceira idade.
Todas as formas de
adquirir conhecimento são bem vindas e à medida. Temos de aprender todos
uns com os outros e não desqualificar outras iniciativas que podem ser
interessantes, embora diferentes entre si. Na economia temos um
princípio que é o do custo/oportunidade, em que se pergunta o que
estaria alguém a fazer em alternativa à atividade que tem no momento. Se
as alternativas forem piores, é sempre de louvar a que está empenhado,
porque isso tem valor per si e as soluções ideias não existem. Os
estigmas que ainda existem vão acabar por ser ultrapassados.
O que significa para si a responsabilidade social?
Eu
estudei no ensino público, no tempo em que não havia propinas e senti
necessidade de retribuir essa dádiva. Nas palestras que faço, sem cobrar
honorários, digo aos jovens que é importante cultivarem a motivação
intrínseca e o altruísmo para se sentirem pessoas melhores na
comunidade. Além disso, pertenço a um grupo, em Lisboa, que se junta
para distribuir alimentos a pessoas sem abrigo.
Voltamos ao que é ser um melhor aluno. Quer acrescentar alguma coisa a esse respeito?
Os
adultos devem preocupar-se menos com o Ter e ensinar a criança a Ser.
Colocá-la em contacto com desportos, artes, museus, voluntariado. Se o
modelo de ensino for orientado só para a competição, quando os jovens
entrarem no mercado de trabalho não sabem cooperar. O objetivo último é a
cidadania, e se fossemos mais longe, podia resumir-se a esta pergunta:
“Como é que quero ser reconhecido depois de morrer?” Como “uma boa
pessoa” ou por deixar muita coisa?
Como reage o seu filho, com 23 anos, a todas estas iniciativas?
O
Guilherme acompanha estas coisas e posso dizer que é um rapaz
solidário. Estamos em completa sintonia no desporto, costumamos correr
juntos, um vício bom que lhe peguei e ajuda a vencer desafios e testar
limites. Confesso que já me agradou mais, porque ele ganha-me sempre!
* Excelente entrevista da jornalista e psicóloga CLARA SOARES.
.
.
.
ESTA SEMANA NO
"SOL"
11 de setembro: o dia mais longo
Às 8h46 de 11 de setembro de 2001, aquilo que parecia ser uma normal terça feira na cidade que nunca dorme, perdeu toda a normalidade. Um avião embateu contra a torre norte do World Trade Center, a primeira cena de um atentado terrorista dividido em quatro atos que tirou a vida a perto de três mil pessoas
Oito da manhã. Na cidade que nunca dorme, aquela terça-feira era
vivida com o reboliço normal de um dia de trabalho em Nova Iorque. Ruas
cheias de vai-vem, metro entupido, homens e mulheres de pastas ao ombro,
sempre a correr, sempre atrasados. Longe de saberem, de imaginarem
sequer, que nunca mais esqueceriam aquele dia, que muitos deles não
sobreviveriam aquele dia.
.
.
Quarenta e seis minutos depois um avião colide contra a torre norte
do World Trade Center. Era o voo 11 da American Airlines, que tinha
deixado o Aeroporto de Boston às 7h59, rumo a Los Angeles. Lá dentro
seguiam uma tripulação de 11 membros, 76 passageiros e, soube-se depois,
cinco sequestradores. Começava aqui o dia mais longo da história dos
EUA e o mais fatal atentado terrorista da História mundial.
Três minutos depois das nove da manhã. Quando ainda se pensava que
uma pequena avioneta havia embatido na torre norte, um segundo aparelho
colide com a torre sul das chamadas torres gémeas. Era o voo 175 da
United Airlines, que tinha deixado o Aeroporto de Boston às 8h14 em
direção a Los Angeles, com uma tripulação de nove membros, 51
passageiros e outros cinco terroristas.
Ficava aqui claro que não era uma avioneta inocente que tinha
embatido na primeira torre e começava a adivinhar-se uma dimensão muito
superior para estes acontecimentos. Uma ideia reforçada com a colisão do
voo 77 da American Airlines, que viajava do Aeroporto Internacional
Washington Dulles, na Virgínia, também para Los Angeles, e às 9h37
embateu com o Pentágono. A bordo uma tripulação de seis membros, 53
passageiros e cinco sequestradores.
Cerca de trinta minutos depois, o voo 93 da United Airlines, que
fazia a rota entre o Aeroporto Internacional de Newark e São Francisco,
com uma tripulação de sete membros, 33 passageiros e quatro terroristas,
caiu perto de Shanksville, na Pensilvânia, depois de um grupo de
passageiros se terem rebelado, impedindo que o avião cumprisse o seu
propósito: o Capitólio ou a Casa Branca.
Foi sensivelmente pela mesma altura que a torre sul do World Trade
Center se desmoronou, ferro contra ferro, uma nuvem de poeira e
destroços que parecia levar tudo consigo e não permitia adivinhar o que
ficaria de pé quando o pó assentasse. Mas ainda antes disso a segunda
torre seguiu o mesmo destino. Horas mais tarde, pelas 17h21 colapsava a
torre 7 do complexo do World Trade Center 7, depois de horas e horas de
incêndios. Antes, porém, mais de 200 pessoas optaram por saltar dos
edifícios para uma morte certa
Imediatamente após o embate do
primeiro avião, várias unidades de bombeiros da zona de Nova Iorque
começaram a deslocar-se para o local. Não sabiam ainda a dimensão
daquilo que os aguardava e que ditou a morte de 411 trabalhadores de
emergência que procuraram resgatar pessoas e apagar os incêndios que
entretanto consumiam os edifícios alvo de ataques.
Segundo o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia cerca de 17400
civis estavam no complexo do World Trade Center aquando dos ataques, a
Autoridade Portuária de Nova Iorque contabiliza 14154 no interior das
torres gémeas à hora do embate do primeiro avião, na torre norte.
No total, na sequência dos ataques terroristas de 11 de setembro de
2001, morreram 2996 pessoas, das quais 19 eram terroristas. O ground
zero, nome dado à zona do World Trade Center, foi considerado totalmente
limpo no final de maio de 2002, e a 11 de setembro de 2011 aqui foi
inaugurado o Memorial & Museu Nacional.
* Um dia desumano.
.
.
.
ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
Nuno Lopes vence prémio de melhor ator
. na secção "Orizzonti" em Veneza
O ator português Nuno Lopes foi distinguido pelo júri da secção “Orizzonti”, do Festival Internacional de Cinema de Veneza, com o prémio especial de melhor ator, pelo seu desempenho no filme “São Jorge”, de Marco Martins
O ator português Nuno Lopes foi este
sábado distinguido pelo júri da secção “Orizzonti”, do Festival
Internacional de Cinema de Veneza, com o prémio especial de melhor ator,
pelo seu desempenho no filme “São Jorge”, de Marco Martins.
.
A entrega dos prémios, em Veneza, distinguiu, na secção “Orizzonti”, a cineasta belga Fien Troch, como melhor realizadora, pelo filme “Home”, e, como melhor filme, “Liberami”, de Federica Di Giacomo.
O festival de cinema de Veneza termina com a entrega dos prémios e a exibição da nova versão de “Os sete magníficos”, clássico dos 'westerns' de Hollywood.
A Filmes do Tejo II, produtora do filme “São Jorge”, anunciou que Nuno Lopes venceu o prémio de melhor ator pelo trabalho naquele filme, estreado na secção “Orizzonti”, dedicada às “novas tendências do cinema mundial”, no segundo dia do festival, a 31 de agosto.
“No filme, Nuno Lopes é Jorge, um boxeur desempregado que aceita trabalho noturno numa empresa de cobranças difíceis. Na preparação do papel, Nuno Lopes realizou trabalho de pesquisa em bairros sociais, no meio do boxe e no circuito de cobranças difíceis. O ator ganhou 20 quilos e submeteu-se a um programa de treino físico durante seis meses, chegando na fase de maior intensidade a treinar seis horas diárias de boxe e crossfit”, descreve a produtora.
“São Jorge” assinala o regresso do realizador Marco Martins ao trabalho em cinema com o ator Nuno Lopes, numa parceria iniciada em “Alice”, primeira longa-metragem do realizador, que trouxe a ambos reconhecimento internacional.
O programa do último dia do festival conta igualmente com a projeção de “À jamais”, do francês Benoît Jacquot, uma coprodução portuguesa, rodada integralmente em Portugal, exibida fora de competição.
O júri do festival foi presidido pelo realizador britânico Sam Mendes. A 73.ª edição do festival de Veneza foi dedicada aos realizadores Michael Cimino e Abbas Kiarostami, recentemente falecidos, e atribuiu o Leão de Ouro de Carreira ao ator francês Jean-Paul Belmondo e ao cineasta polaco Jerzy Skolimowski, realizador de “11 minutos”, que este ano também será homenageado pelo Lisbon & Estoril Film Festival.
* Um grande actor, o prémio reconhece-o.
.
A entrega dos prémios, em Veneza, distinguiu, na secção “Orizzonti”, a cineasta belga Fien Troch, como melhor realizadora, pelo filme “Home”, e, como melhor filme, “Liberami”, de Federica Di Giacomo.
O festival de cinema de Veneza termina com a entrega dos prémios e a exibição da nova versão de “Os sete magníficos”, clássico dos 'westerns' de Hollywood.
A Filmes do Tejo II, produtora do filme “São Jorge”, anunciou que Nuno Lopes venceu o prémio de melhor ator pelo trabalho naquele filme, estreado na secção “Orizzonti”, dedicada às “novas tendências do cinema mundial”, no segundo dia do festival, a 31 de agosto.
“No filme, Nuno Lopes é Jorge, um boxeur desempregado que aceita trabalho noturno numa empresa de cobranças difíceis. Na preparação do papel, Nuno Lopes realizou trabalho de pesquisa em bairros sociais, no meio do boxe e no circuito de cobranças difíceis. O ator ganhou 20 quilos e submeteu-se a um programa de treino físico durante seis meses, chegando na fase de maior intensidade a treinar seis horas diárias de boxe e crossfit”, descreve a produtora.
“São Jorge” assinala o regresso do realizador Marco Martins ao trabalho em cinema com o ator Nuno Lopes, numa parceria iniciada em “Alice”, primeira longa-metragem do realizador, que trouxe a ambos reconhecimento internacional.
O programa do último dia do festival conta igualmente com a projeção de “À jamais”, do francês Benoît Jacquot, uma coprodução portuguesa, rodada integralmente em Portugal, exibida fora de competição.
O júri do festival foi presidido pelo realizador britânico Sam Mendes. A 73.ª edição do festival de Veneza foi dedicada aos realizadores Michael Cimino e Abbas Kiarostami, recentemente falecidos, e atribuiu o Leão de Ouro de Carreira ao ator francês Jean-Paul Belmondo e ao cineasta polaco Jerzy Skolimowski, realizador de “11 minutos”, que este ano também será homenageado pelo Lisbon & Estoril Film Festival.
* Um grande actor, o prémio reconhece-o.
.
.
.
HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Morreu o bastonário da Ordem dos Contabilistas Certificados, Domingues Azevedo
O Bastonário da Ordem dos Contabilistas Certificados, Domingues de Azevedo, morreu este domingo.
António Domingues de Azevedo tinha 66 anos e faleceu em Famalicão, onde
nasceu e vivia, “vítima de doença prolongada”, de acordo com a mesma
nota.
Domingues de Azevedo liderava há 20 anos os
destinos da entidade que regula a profissão de técnicos oficiais de
contas, agora designados de contabilistas certificados, e foi o primeiro
bastonário da instituição.
Foi ainda deputado pelo Partido Socialista na Assembleia da República
entre 1983 e 1995 e autor do projeto-lei que regulamentou a profissão de
Técnico Oficial de Contas.
A Concelhia de Vila Nova de Famalicão do Partido Socialista, em
comunicado, considerou Domingues de Azevedo “um grande homem e um grande
socialista”, acrescentando que vai deixar “saudades e um legado
inegável no nosso concelho e no nosso país.”
* A morte é traiçoeira e transversal, homens como Domingues de Azevedo não deviam morrer, a dignidade perdeu um militante, não é justo.
* A morte é traiçoeira e transversal, homens como Domingues de Azevedo não deviam morrer, a dignidade perdeu um militante, não é justo.
.
Subscrever:
Mensagens (Atom)