Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
06/12/2013
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MORREU O MELHOR
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MORREU O MELHOR
HOMEM DO MUNDO
3- NELSON MANDELA
O HOMEM POR TRÁS DA LENDA
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HOJE NO
"RECORD"
Jean Todt reeleito presidente da FIA
O francês Jean Todt foi reeleito esta sexta-feira, por unanimidade,
presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), durante a
Assembleia Geral do organismo, que decorreu em Paris.
Sem
adversários, Todt, de 67 anos, foi reeleito para um segundo mandato por
votação de braço no ar. O britânico David Ward, que dirigiu durante 12
anos a Fundação FIA, ainda anunciou a sua candidatura, mas desistiu a
meio de novembro, criticando a forma de gestão da FIA.
Em
2009, Todt tinha sido eleito com 135 votos, contra 49 do finlandês Ari
Vatanen, antigo campeão do mundo de ralis. Ex-piloto de ralis, Todt foi
dirigente da Peugeot Sport e da escuderia Ferrari, da Fórmula 1, na
altura em que o alemão Michael Schumacher conquistou vários títulos
mundiais.
O primeiro mandato do francês ficou marcado por uma
campanha pela segurança rodoviária, tendo a nível desportivo sido
decisivo para o regresso do campeonato do Mundo de resistência e pelo
lançamento do projeto da Fórmula E, que será disputado por carros
elétricos e que deverá arrancar em setembro de 2014.
* FIA, um grande negócio.
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MORREU O MELHOR
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MORREU O MELHOR
HOMEM DO MUNDO
2- NELSON MANDELA
O HOMEM POR TRÁS DA LENDA
CONTINUA ÀS 23H30
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Parlamento aprova criminalização dos
. maus-tratos a animais domésticos
O Parlamento aprovou esta sexta-feira um projeto de lei do PSD que
criminaliza os maus-tratos a animais de companhia e um diploma
apresentado pelo PS para um regime sancionatório, que também alarga os
direitos das associações zoófilas.
A votação destas iniciativas legislativas dividiu a bancada
do CDS-PP, que teve liberdade de voto sem que tivesse sido definida uma
posição oficial, conforme explicou o líder parlamentar centrista, Nuno
Magalhães.
O projeto de lei do PS foi aprovado com os votos a
favor do PS, do BE, do PEV e do deputado do CDS-PP João Rebelo, os votos
contra dos deputados do CDS-PP Raul Almeida, Margarida Neto, Abel
Baptista e José Lino Ramos, e a abstenção do PSD, do PCP e dos restantes
deputados do CDS-PP.
O projeto de lei do PSD foi aprovado com os
votos favoráveis do PSD, do PS, do BE, do PEV e do deputado do CDS-PP
João Rebelo, os votos contra dos deputados centristas Raul Almeida,
Margarida Neto, Abel Baptista e José Lino Ramos, as abstenções do PCP e
dos deputados do CDS-PP Nuno Magalhães, Artur Rego, Michael Seufert,
Cecília Meireles e Isabel Galriça Neto.
Na discussão das
iniciativas legislativas, o deputado do PSD Cristóvão Norte considerou
que o projeto de lei apresentado pelos sociais-democratas "faz história
no avanço da proteção dos animais em Portugal", abrindo um "novo
paradigma civilizacional".
O deputado destacou não só o aspeto
"dissuasor" e o "efeito pedagógico" da criminalização dos maus-tratos a
animais de companhia, mas também do "simbolismo" desse estabelecimento
no código penal, que desenha "as traves mestras do edifício jurídico
português".
O deputado do PS Pedro Delgado Alves considerou que as
iniciativas legislativas "não dispensam outro trabalho" na área da
proteção dos animais, mas são "um passo em frente".
O deputado do
CDS-PP João Rebelo referiu que este debate "está longe de encerrar
soluções jurídicas consensuais e sólidas" e "não é consensual" dentro
dos partidos, mas apontou para soluções de proteção dos animais que
passam pelas Constituições, como na Suíça, na Alemanha, e no Brasil.
O
deputado Miguel Tiago manifestou a disponibilidade do PCP para discutir
e legislar em matérias como as condições dos animais em espetáculos e
parques zoológicos e a eutanásia de animais, mas justificou a
discordância dos comunistas relativamente à criminalização dos maus
tratos, considerando que "a tipologia do crime é vaga em alguns aspetos e
dificilmente poderá corresponder a uma solução que passe por pena de
prisão".
O líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, sublinhou
que o âmbito dos projetos de lei não esgota a petição apresentada pela
associação Animal, e declarou o compromisso "de corpo e alma" dos
bloquistas em iniciar já na especialidade um trabalho de aprofundamento
da proteção dos direitos dos animais, defendo uma lei de proteção animal
mais vasta, que não abranja apenas os animais domésticos.
A
deputada do PEV Heloísa Apolónia alertou que sem fiscalização e meios
para que se realize "não servirá de muito ter legislação que depois não é
aplicada", apontando para a miríade de entidades públicas pelas quais
os deveres de fiscalização se dispersam e anunciou uma iniciativa
legislativa para combater essa dispersão.
* Quem trata mal animais trata de igual modo pessoas, não há diferença.
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MORREU O MELHOR
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MORREU O MELHOR
HOMEM DO MUNDO
1- NELSON MANDELA
O HOMEM POR TRÁS DA LENDA
CONTINUA ÀS 22H15
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2-VÍTIMAS DO
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2-VÍTIMAS DO
FACEBOOK
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Governo recua e mantém pagamento
. especial por conta nos mil euros
. especial por conta nos mil euros
Limite mínimo já não sobe para os 1.750 euros como o Executivo propunha na reforma do IRC.
O Pagamento especial por conta das
empresas vai manter-se nos 1.000 euros, de acordo com uma proposta de
alteração à reforma do IRC apresentada esta tarde no Parlamento pela
coligação PSD/CDS-PP.
O Executivo pretendia aumentar o limite mínimo para os 1.750 euros,
mas esse aumento foi desde logo muito contestado pelas empresas. O
aumento, segundo o relatório da Comissão de reforma, era uma forma de
contrabalançar à criação de um regime simplificado, até porque as
empresas que a ele adiram ficam dispensadas do pagamento especial por
conta.
Também o PS afirmou que o aumento do PEC era “uma linha vermelha” que
não considerava admissível transpor e que nunca votaria favoravelmente
tal medida. O Governo acabou por recuar, tal como, aliás, Paulo Núncio
já admitira fazer quando esta semana esteve no Parlamento a discutir a
reforma do IRC.
Desta forma, a regra mantém-se tal como esta no actual código, ou
seja, o montante do pagamento especial por conta é igual a 1% do volume
de negócios relativo ao período de tributação anterior, com o limite
mínimo de mil euros. Quando superior, é igual a este limite acrescido de
20 % da parte excedente, com o limite máximo de 70 mil euros.
* Governo só adia este assalto.
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JOSÉ VITOR MALHEIROS
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O Governo
IN "PÚBLICO"
03/12/13
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O Governo
não merece
a nossa delicadeza
Um aplauso a um membro do Governo é um gesto político. E este Governo não merece nem o aplauso de circunstância.
Na antiga Roma, para se ser imperador era preciso ser aclamado.
Certamente pelo exército, porque os imperadores eram impostos e mantidos
pela espada, no melhor dos casos também pelo Senado, mas especialmente
pelo povo.
Os aplausos de que o
imperador era objecto no teatro ou nas arenas mediam não apenas a sua
popularidade mas também a sua legitimidade, o nível de aceitação da sua
autoridade pelo povo. Os teatros serviam tanto para medir e reforçar
essa legitimidade como para o divertimento da cidade. E durante séculos,
nas mais diversas regiões do globo, os reis foram ungidos por Deus nas
catedrais mas tinham de ser aclamados pelo povo nas ruas para poderem
ostentar as suas coroas com merecimento. Um rei não aclamado era um
intruso, um impostor, um monarca à espera de ser deposto.
Hoje, a
escolha e a legitimidade dos dirigentes políticos é feita e conferida de
outras formas, graças aos processos eleitorais que a democracia
instituiu, mas nenhum político prescinde de avaliar a sua popularidade
através de sondagens e da sua imagem nos media e existem limites aquém dos quais qualquer dirigente sabe que o seu poder periclita porque a sua legitimidade se perde.
O
Governo actual possui uma legitimidade formal que lhe advém do apoio de
uma maioria parlamentar e da confiança do Presidente da República.
Possui, por outro lado, uma ilegitimidade substantiva que advém do facto
de ter sido escolhido pelos eleitores com base em mentiras eleitorais e
de governar contra a Constituição e contra o povo e ao serviço de
poderes estranhos ao país, em flagrante traição do juramento que os seus
elementos fizeram e da mais elementar noção de patriotismo. Mas,
curiosamente, apesar de ser atacado na arena política e desprezado pela
maioria dos comentadores, o Governo continua a ser tratado pela
sociedade em geral, nos raros eventos públicos onde os ministros e
secretários de Estado se aventuram, como se se tratasse de pessoas
civilizadas e de governantes com um mínimo de decência. Em particular,
não lhes atiram ovos podres nem tomates maduros, quando tudo na sua
acção o justificaria, para não referir o arremesso de objectos mais
contundentes, que pertencem a outro domínio.
Um dos reflexos desse
tratamento normal, com que o Governo é generosamente brindado, é o
facto de os seus elementos serem em geral aplaudidos no final das suas
intervenções públicas, digam as sandices que disserem e anunciem os
atentados aos cidadãos que anunciarem.
É evidente que, com a
excepção de plateias do PSD ou de grandes empresários rentistas, esses
aplausos são o que se chama aplausos “de circunstância”, dados e
julgados devidos por uma questão de mera cortesia, como os que se
oferecem aos oradores para recompensar o facto de terem tido o trabalho
de subir ao palco mesmo quando o que dizem é imbecil ou banal. No
entanto, quando se trata de declarações políticas, como as que os nossos
governantes fazem, os aplausos que se oferecem não podem ser julgados
apenas de circunstância e contêm um carga política de que os aplaudentes
por vezes não se dão conta. Por hábito, por conveniência ou por
ingenuidade, os governantes pensam que os aplausos que ouvem, por
escassos que sejam, avalizam as suas palavras e as suas políticas. E
alguns dos assistentes podem pensar a mesma coisa.
A questão é que
o aplauso que se faz a um político representa sempre alguma adesão ao
que é dito ou a quem o diz. Não é uma questão de cortesia. E não pode
ser oferecido de forma irreflectida.
É fundamental passar a
demonstrar ao Governo em geral e a cada um dos seus membros em
particular que as suas políticas são rejeitadas por todos e a maneira
mais simples de o fazer é retirar-lhes o aplauso que os governantes têm
por adquirido. Hoje, quando são tão escassas as ferramentas de que o
cidadão dispõe para agir politicamente, sequestrado o regime e o Estado
por partidos dispostos a não deixar da democracia pedra sobre pedra, é
fundamental que cada um de nós se apodere de todas as que restam. E uma
delas é fazer-se ouvir pelo silêncio.
Rimbaud escreve num poema
que por delicadeza perdeu a vida. Seria infeliz que os portugueses, pela
mesma delicadeza, sacrificassem o uso de uma das últimas formas de
protestar que lhes resta e preferissem deixar a gente que ocupa o poder
roubar o futuro dos seus filhos.
Não existe cortesia que
justifique pactuar com a barbárie. Não existe etiqueta que se sobreponha
ao exercício da mais básica forma de liberdade de expressão que
consiste em não aplaudir. Não é o último direito que nos resta, mas
quase. O Governo age como se tivesse sido eleito ditador por quatro
anos. Mas a cidadania não pode ser posta fora da lei durante quatro
anos. O mínimo dos mínimos que podemos fazer é garantir que nenhum
aplauso “de circunstância” saído das nossas mãos irá confortar o Governo
na sua certeza de impunidade.
IN "PÚBLICO"
03/12/13
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HOJE NO
"DESTAK"
Fundação Champalimaud lança avaliação personalizada de risco de cancro
A Fundação Champalimaud vai lançar no início do próximo ano um programa de avaliação de risco global de cancro baseado numa análise do comportamento individual e do registo médico familiar de cada pessoa, foi hoje anunciado.
"A ideia é, mesmo em relação a quem não tem sintomas, nem queixas concretas, - sabendo que hoje metade dos homens e um terço das mulheres têm ou vão ter um cancro ao longo da sua vida - encontrar uma forma de os ajudar a gerir essa possibilidade, antes mesmo que ela surja", disse a presidente da Fundação, Leonor Beleza.
Leonor Beleza, que falava aos jornalistas no final da reunião de curadores da fundação, explicou que o programa não visa o diagnóstico precoce de um certo tipo de cancro, mas "pretende ver a pessoa como um todo" para tentar compreender se corre risco acrescido de desenvolver a doença.
* Uma excelente iniciativa, mas como vai ser a abordagem, quem tem direito à avaliação??
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HOJE NO
"i"
INE:
capacidade das famílias
enfrentarem encargos financeiros
baixou entre 2004/2011
Os índices associados aos indicadores de pobreza monetária apresentam um crescimento ao longo deste período
A capacidade de as famílias fazerem frente aos seus encargos
financeiros diminuiu entre 2004 e 2011, sendo que neste último ano o
índice relativo à intensidade da pobreza sofreu um agravamento
significativo, segundo o Índice de Bem-Estar para Portugal.
O estudo, realizado pela primeira vez pelo Instituto Nacional de
Estatística, foi desenvolvido nos últimos três anos e visa
disponibilizar, anualmente, resultados que permitam acompanhar a
evolução do bem-estar e progresso social em duas vertentes: condições
materiais de vida das famílias e qualidade de vida.
Segundo o estudo, os índices dos indicadores relacionados com a
capacidade de as famílias fazerem frente aos seus encargos financeiros e
com a sobretaxa das despesas com a habitação apresentam um decréscimo.
Esta situação ”evidencia uma deterioração da capacidade dos
rendimentos familiares suportarem os compromissos financeiros assumidos,
ou de suportarem despesas básicas como a habitação”, explica.
Os índices associados aos indicadores de pobreza monetária apresentam
um crescimento ao longo deste período, expressando a redução da taxa de
risco de pobreza de 19,4% para 17,8% e da intensidade da pobreza de
26,7% para 24,7%.
O Índice do Bem-Estar (IBE) ressalva que o indicador da taxa de risco
de pobreza após 2010 merece “uma leitura atenta”, uma vez que “a
manutenção da taxa de pobreza após 2009 reflete, mais do que uma
manutenção ou melhoria das condições de vida dos indivíduos mais pobres,
a acentuada descida do rendimento mediano e a subsequente redução do
limiar de pobreza”.
“Particularmente significativo” é o agravamento do índice relativo à
intensidade da pobreza em 2011, superior a cinco pontos percentuais,
refere o estudo, que também apresenta resultados preliminares para 2012.
A leitura da evolução da taxa de privação material “é menos clara”,
dadas as oscilações sofridas por este índice ao longo do período.
Em termos globais, a taxa de privação material em 2012 é praticamente
idêntica à do valor inicial de 2004, traduzindo-se num índice de 99,5
no final do período em análise.
A variação do índice no domínio Balanço vida-trabalho aumentou 11,3 pontos percentuais entre 2004/2012.
“A capacidade de conciliação entre o tempo dedicado ao trabalho e a
outras vertentes da vida pessoal, como a família, os amigos ou o lazer
em geral, é um importante fator de caracterização do bem-estar”,
observa.
O índice de conciliação do trabalho com as responsabilidades
familiares, que retrata o grau de dificuldade em cumprir tarefas
domésticas ou outras responsabilidades devido ao trabalho, ou de
concentração no trabalho devido a responsabilidades familiares, teve uma
evolução percentual positiva (48 pp) até 2007, “decrescendo lentamente a
partir de então”.
Na Educação, a variação do índice foi de 53,9 pp, constituindo a
componente do bem-estar com “melhor desempenho”, sendo que os dados
preliminares relativos a 2012 projetam essa variação para 59,5 pp.
Nesta área, o estudo salienta que o abandono precoce se reduziu para cerca de metade, mas ainda é superior à média da UE27.
No domínio da Saúde, a variação foi de 24,8 pp: “Todos os indicadores
selecionados registam uma taxa de variação média anual positiva no
período 2004/2008, à exceção do indicador baseado na taxa de mortalidade
padronizada por tumores malignos, que estagnou”.
* Mas o governo afirma que Portugal está a melhorar, quem mente INE ou o governo????
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A organização não-governamental Rio de Paz levou a cabo esta sexta-feira uma ação de protesto em Brasília contra o dinheiro gasto na construção de estádios para o campeonato do mundo de futebol.
Numa marcha realizada na capital do país, em frente ao Congresso Nacional, os contestatários pediram ainda uma melhoria dos serviços públicos no país.
O protesto foi marcado para o dia em que decorreu o sorteio da fase final da prova.
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HOJE NO
"A BOLA"
ONG contesta dinheiro gasto
nos estádios do Mundial
A organização não-governamental Rio de Paz levou a cabo esta sexta-feira uma ação de protesto em Brasília contra o dinheiro gasto na construção de estádios para o campeonato do mundo de futebol.
Numa marcha realizada na capital do país, em frente ao Congresso Nacional, os contestatários pediram ainda uma melhoria dos serviços públicos no país.
O protesto foi marcado para o dia em que decorreu o sorteio da fase final da prova.
* Quando as prioridades não são as melhores.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Proprietários contra novas regras
de certificação energética
A Confederação Portuguesa dos Proprietários (CPP) opõe-se à
obrigatoriedade da certificação energética "aquando da mera promoção dos
imóveis para o arrendamento", referindo que a "burocracia de milhões de
euros onera" novamente os proprietários.
Num comunicado divulgado hoje, a CPP acrescentou que essa
obrigatoriedade “retarda a recuperação do mercado de arrendamento” e
lamentou o “timing” da medida quando “milhares de imóveis voltam ao
mercado no âmbito da reforma do arrendamento, depois de quase cem anos
de rendas diminutas e congeladas”.
Recordando a recente imposição da emissão de certificados energéticos
na promoção do arrendamento de imóveis e o aumento das respetivas
taxas, os proprietários garantem estar em causa o “acréscimo de milhões
para os cofres do Estado e para as empresas de certificação energética à
custa dos proprietários”.
Outras das consequências das medidas são o retardar da “frágil
recuperação do mercado de arrendamento nacional, fomentando o
arrendamento clandestino, penalizando os proprietários cumpridores”.
A CPP recordou que as taxas sobem de 45 para um máximo de 65 euros,
no caso de fogos habitacionais, e de 250 euros para um máximo de 950
euros para as frações comerciais ou de serviços.
Os proprietários indicaram que se soma um IVA (imposto sobre o valor
acrescentado) aplicado à taxa máxima de 23% e que as coimas por
incumprimento oscilam entre os 250 e os 44.890 euros.
“A CPP questiona, aliás, se o próprio Estado e as autarquias locais,
ambos obrigados desde 2009 a ter e afixar a certificação energética dos
edifícios, estão a cumprir esta lei”, lê-se no comunicado.
A confederação anunciou que irá bater-se pela revogação da
certificação na promoção do arrendamento e também pela redução das
elevadas taxas definidas por uma portaria de 29 de novembro.
* A certificação energética é um grande negócio para poucas empresas, vale a pena saber quem são os donos e as suas ligações ao poder.
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2.BEM NO TOPO
Templo Privado no Telhado de Edifício (China)
Uma estrutura com a forma de um templo foi construída no topo de um edifício de 20 andares na cidade de Shenzhen, do sul da China.
Uma
fonte da polícia local disse que a estrutura foi construída
ilegalmente, no entanto já ali existe à pelo menos três anos de acordo
com os jornais locais.
Apesar
das queixas dos vizinhos, preocupados com questões de segurança, e de
ser ilegal, só depois de um empresário em Pequim ter sido notificado
para, em 15 dias, destruir a sua vila e jardim construidos no topo de um
edifício de 26 andares, é que este caso recebeu mais atenção.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
No Montepio “fala-se”
em remuneração de 5%
O Diário Económico dirigiu-se aos balcões do Montepio, enquanto cliente-mistério, para perceber como estão a ser vendidas as unidades de participação do banco, um produto inédito em Portugal.
Aos balcões do Montepio os gestores não garantem a remuneração, mas
dão perspectivas de um rendimento atractivo. "Fala-se de 5%. Mas não é
certo". Num segundo balcão: "As perspectivas são de que venha a render
5%". Acrescentando: "Entre 5% a 7%". Rendibilidades interessantes que
não passam, no entanto, de palpites (em nenhum momento referidas nas
condições da operação, descritas no prospecto divulgado ao mercado).
O Montepio está a realizar, até 13 de Dezembro, uma operação de
aumento de capital no valor de 200 milhões de euros, através da
subscrição, principalmente junto de clientes, de unidades de
participação representativas do capital institucional do banco. Estes
títulos não garantem qualquer remuneração, ficando a mesma dependente
dos resultados alcançados pelo Montepio. Nos três balcões visitados pelo
Diário Económico enquanto cliente-mistério, para além de mencionar a
hipótese de uma taxa de remuneração, os gestores apontaram 2015 como
data da primeira distribuição de resultados, alguns como data
indicativa, outros como data garantida.
Questionado sobre a mensagem passada aos balcões, fonte oficial do
Montepio frisa que: "Internamente está vedada a indicação de quaisquer
rendimentos indicativos, na medida em que a remuneração das unidades de
participação (UP) representativas do Fundo de Participação não está
definida à partida e será função, entre outros factores, da evolução da
actividade e resultados da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG)".
Já em relação à data avançada, 2015, o banco responde que: "A CEMG
distribuiu resultados até 2012 mas este histórico nunca deverá ser
encarado pelos potenciais investidores em UP como garantia, ou mesmo
indicador de rendibilidade das mesmas no futuro". "Todavia, as
perspectivas de evolução de actividade sustentam a expectativa de
distribuição de rendimentos a partir de 2015, embora não seja possível
garantir antecipadamente qualquer remuneração dada a natureza do valor
mobiliário", adianta. O ponto de partida é um prejuízo que, nos
primeiros nove meses do ano, somava os 205,2 milhões de euros, por conta
sobretudo de uma provisão extraordinária de 125 milhões de euros
determinada pelo Banco de Portugal.
Balcões ignoram riscos
De acordo com o próprio prospecto, este produto encerra dois
principais riscos: o de liquidez e o da hierarquia de credores. Ambos
ignorados aos balcões do banco. Todos os gestores equipararam as
unidades de participação a acções, frisando a possibilidade de serem
vendidas posteriormente em mercado secundário. Não referiram no entanto o
risco de falta de liquidez destes títulos.
"A falta de liquidez pode ter um efeito adverso na evolução das UP
pelo que, por forma a salvaguardar o interesse dos investidores, foi
estabelecido um contrato de liquidez, válido por um prazo mínimo de seis
meses, o que contribuirá para mitigar o risco de liquidez", refere o
Montepio. O prospecto do produto faz referência a este contrato,
assinado por seis meses - não refere no entanto a existência de um
"prazo mínimo de seis meses" - o qual cessa automaticamente se o
Montepio Investimento atingir uma posição máxima de 20 milhões de euros,
com um tecto também de um milhão por dia. A este respeito, o Montepio
acrescenta: "Sendo um valor mobiliário representativo de capital, e à
semelhança das acções, entre outros valores mobiliários, será sensível
aos factores de risco que condicionam a evolução dos mercados
financeiros e nesse sentido tanto poderão ocorrer valorizações como
desvalorizações de acordo com os desenvolvimentos futuros".
Já o risco de perda de capital em caso de necessidades de injecções
de capital por parte do Estado, ou perante um potencial risco de
insolvência do banco, apanhou mesmo os gestores desprevenidos: "Essa é
uma boa pergunta, deixe-me ver no prospecto", foi a resposta de um dos
gestores quando questionado. Já na opinião de outro responsável, tal
constitui apenas o "risco de mercado". Um risco importante quando está a
ser preparada nova legislação que obrigará estes credores a serem os
primeiros a sofrer perdas em caso de necessidade de capital do banco. Na
hierarquia de credores, estes surgem depois dos subordinados.
Na rede comercial há a convicção, expressa ao cliente-mistério, de que a procura será elevada, o que levará a rateio.
* Com papas e bolos......
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Um em cada quatro portugueses
em risco de pobreza
Um quarto da população portuguesa enfrentava risco de
pobreza ou de exclusão social em 2012, situando-se este valor (25,3% da
população total) em linha com a média da União Europeia (24,8%),
segundo dados do Eurostat.
De acordo com os
números divulgados, esta quinta-feira, pelo gabinete oficial de
estatísticas da União Europeia (UE), o número de cidadãos europeus
ameaçados de pobreza ou exclusão social voltou a subir em 2012,
atingindo os 124,5 milhões de pessoas, o equivalente a 24,8% da
população total da UE, mais meio ponto percentual (24,3%) do que no ano
anterior.
Relativamente a Portugal, registou-se uma subida de
quase um ponto percentual entre 2011 e 2012, com a percentagem de
pessoas que enfrentava risco de pobreza ou exclusão social a subir de
24,4% para 25,3% da população, o equivalente a 2,7 milhões de pessoas
(ainda assim abaixo dos 26,0% de 2008, altura em que Portugal
apresentava uma percentagem de quase dois pontos e meio acima da média
da UE, que era de 23,7%).
Na elaboração destas
estatísticas, o Eurostat tem em conta três formas de exclusão, incluindo
na categoria de pessoas em risco de pobreza ou de exclusão social
indivíduos que se confrontem com pelo menos uma delas: pessoas em risco
de pobreza, pessoas em situação de privação material grave e pessoas que
vivam em agregados familiares com muito fraca intensidade de trabalho.
Em
Portugal, o valor mais elevado verifica-se na categoria de pessoas em
risco de pobreza (17,9%, acima dos 17% da média comunitária), ou seja,
aquelas que vivem num agregado familiar que disponha de um rendimento
anual líquido inferior a 60% do rendimento mediano no País, após
pagamentos de contribuições sociais.
Em termos
gerais, as maiores percentagens de pessoas em risco de pobreza ou
exclusão social registavam-se na Bulgária (49%), Roménia (42%), Letónia
(37%) e Grécia (35%), e as mais baixas na Holanda e República Checa
(ambas com 15%) e Finlândia (17%).
* Os números não são novidade, como também não é novidade a indiferença deste governo face aos portugueses mais fragilizados.
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