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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
13/12/2016
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5-ULTRA FLEX
NINEL
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HOJE
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Gémeos iraquianos saíram de Portugal
Segundo a RTP, os gémeos iraquianos suspeitos de terem agredido Ruben Cavaco viajaram para Istambul, na Turquia
A
RTP diz que a saída "terá sido em companhia da restante família
residente em Portugal" com destino a Istambul, Turquia. Segundo o
Expresso, na altura do embarque os inspetores do SEF alertaram o
Ministério Público que entendeu não haver qualquer impedimento para a
saída dos filhos do embaixador do Iraque.
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BOA VIAGEM, FELIZ REGRESSO |
Não havendo "qualquer
medida de coação" e na posse de passaportes diplomáticos válidos, nada
impedia a saída dos gémeos de Portugal.
O advogado dos jovens
disse ter sido informado da viagem - habitual nesta altura do ano -
adiantando, ao Expresso, que a família costuma regressar a Lisboa no
início do ano.
Na semana passada, a Procuradoria-Geral da
República informou, em comunicado enviado à comunicação social, que quer
ouvir como arguidos os filhos do embaixador do Iraque em Portugal, na
sequência das agressões ao jovem em Ponte de Sor, e que considera
"imprescindível" o levantamento da imunidade diplomática.
"Na
sequência da análise da resposta do Estado Iraquiano, o Ministério
Público considera essencial para o esclarecimento dos factos, ouvir, em
interrogatório e enquanto arguidos, os dois filhos Embaixador do Iraque
em Lisboa, sendo, assim, imprescindível para os autos o levantamento da
imunidade diplomática", refere o comunicado.
De acordo com a PGR, e
porque o Estado iraquiano considerou, no passado mês de outubro,
prematuro tomar uma decisão em relação ao levantamento da imunidade dos
dois irmãos, que admitiram ter agredido Rúben Cavaco em Ponte de Sor, o
Ministério Público decidiu, "apesar do inquérito se encontrar em segredo
de justiça, informar o Estado Iraquiano sobre o conteúdo dos autos",
tendo enviado "certidão dos elementos constantes do processo" através do
Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Já o Ministério dos
Negócios Estrangeiros, também em comunicado, confirma ter recebido nota
da PGR dando conta da "necessidade de proceder ao levantamento da
imunidade diplomática de que beneficiam dois filhos do Embaixador do
Iraque em Lisboa", tendo por isso convocado o embaixador do Iraque em
Lisboa já esta quarta-feira para lhe fazer chegar a "nota verbal que
renova o pedido de levantamento da imunidade diplomática dos seus
filhos", bem como a cópia do ofício e a certidão remetidos pela PGR.
"Considerando a extensão da certidão extraída dos autos e o facto de
estar redigida em português, o MNE solicitou a resposta formal ao seu
pedido no prazo máximo de 20 dias úteis", termina a declaração.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) voltou nesse dia, 7 de
outubro, a convocar o embaixador do Iraque em Lisboa para renovar o
pedido de levantamento de imunidade diplomática dos dois filhos gémeos
do diplomata, na sequência das agressões em Ponte de Sor, e deu 20 dias
úteis ao Iraque para tomar uma decisão.
Em nota enviada à
comunicação social, e depois de o Ministério Público ter também
difundido uma declaração onde sublinha ser "imprescindível" o
levantamento da imunidade diplomática dos gémeos iraquianos, que quer
ouvir na qualidade de arguidos, o MNE informa que "convocou o Embaixador
do Iraque, tendo-lhe entregue, hoje mesmo, a Nota Verbal que renova o
pedido de levantamento da imunidade diplomática dos seus filhos. Foi-lhe
também entregue a cópia do ofício e a certidão remetidos pela PGR", que
decidiu informar o Estado iraquiano sobre o conteúdo dos autos da
investigação, ainda que se encontrem sob segredo de justiça.
"Considerando
a extensão da certidão extraída dos autos e o facto de estar redigida
em português, o MNE solicitou a resposta formal ao seu pedido no prazo
máximo de 20 dias úteis", termina a declaração.
No dia 17 de
agosto, Rúben Cavaco foi agredido em Ponte de Sor, no distrito de
Portalegre, pelos filhos do embaixador do Iraque em Portugal, gémeos de
17 anos, que têm imunidade diplomática em Portugal ao abrigo da
Convenção de Viena.
O jovem alentejano sofreu múltiplas fraturas,
tendo sido transferido do centro de saúde local para o Hospital de Santa
Maria, em Lisboa, onde chegou a estar em coma induzido. Teve alta
hospitalar no início de setembro.
* Segundo o que apurámos cidadão munido de passaporte diplomático está protegido por um escudo invisível, as autoridades portuguesas à luz dos acordos internacionais nada podiam fazer, embora sublinhemos a indignação do nosso ministro dos Negócios Estrangeiros.
A quem estiver interessado talvez que no regresso dos piquenos, cidadãos portugueses anónimos, vestidos de burka, possam enfiar um arraial de porrada nos energúmenos, os gajos não deviam poder ficar-se a rir, isto é só uma opinião.
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HOJE NO
"RECORD"
Telma Monteiro e Fernando Pimenta
. eleitos os melhores do ano para o COP
A judoca Telma Monteiro e o canoísta Fernando Pimenta foram galardoados
esta terça-feira com a Medalha de Excelência Desportiva do Comité
Olímpico de Portugal (COP), que consagra os melhores atletas de 2016.
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Na
gala Celebração Olímpica 2016, que decorreu esta noite no Centro de
Congressos de Lisboa, o COP fez questão de distinguir a única atleta
portuguesa medalhada nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro - bronze na
categoria de -57kg -, bem como o campeão europeu em K1-1000 e K1-5000
nos Europeus realizados em Moscovo.
"Foi
um ano de muitos desafios, dentro e fora do tapete. Foi um ano muito
gratificante e valeu a pena lutar. Foi uma espera longa, mas finalmente
recompensada. Agora, vou tentar aproveitar este ciclo para melhorar. O
meu sonho ainda não está totalmente concluído. Enquanto o prazo de
validade não expirar, posso aspirar aos Jogos Olímpicos de Tóquio e a
ser campeã olímpica", afirmou a judoca, de 30 anos.
Já Fernando Pimenta garantiu completar o ano "de consciência tranquila" e declarou estar já a pensar nas próximas olimpíadas: "O sucesso vem do trabalho, do sacrifício, do querer e do acreditar. Este ano ficou perto de ser o ano dos anos. E Tóquio2020 está já aí à porta."
Além deste prémio, foram homenageados com a Medalha de Mérito do COP os antigos atletas olímpicos Miguel Maia e João Brenha, que se notabilizaram pelos quartos lugares alcançados no voleibol de praia em Atlanta'1996 e Sydney'2000.
O Prémio Juventude foi atribuído à surfista Teresa Bonvalot, depois de a jovem ter conquistado de forma inédita o Europeu de juniores em surf, uma modalidade que irá fazer a sua estreia olímpica em 2020, nos próximos Jogos, em Tóquio.
Outro jovem em destaque nesta cerimónia foi o canoísta Sérgio Maciel, que recebeu o Prémio Ética Desportiva. O COP pretendeu, assim, honrar o 'fair-play' do jovem, campeão europeu de maratona em C1 júnior, que nos Mundiais deste ano esperou pela ultrapassagem do colega Marco Apura, que liderava a prova até se ter enganado no trajeto final para a meta.
Por fim, Jenny Candeias foi agraciada com o Diploma 'Mulheres e Desporto', atribuído pelo Comité Olímpico Internacional (COI), tendo o COP entregado ainda Prémios de Agradecimento à Imprensa Nacional Casa da Moeda e à Marinha Portuguesa.
No discurso de encerramento, o presidente do COP, José Manuel Constantino, evitou fazer um balanço deste ciclo de quatro anos e preferiu agradecer a todos os que contribuíram para o movimento olímpico português.
"Qualquer que seja o futuro que a vida tem reservado para nós, seremos sempre um militante do desporto nacional, um servidor de Portugal", sentenciou.
* Portugueses que pelas suas qualidades são cidadãos do mundo.
Já Fernando Pimenta garantiu completar o ano "de consciência tranquila" e declarou estar já a pensar nas próximas olimpíadas: "O sucesso vem do trabalho, do sacrifício, do querer e do acreditar. Este ano ficou perto de ser o ano dos anos. E Tóquio2020 está já aí à porta."
Além deste prémio, foram homenageados com a Medalha de Mérito do COP os antigos atletas olímpicos Miguel Maia e João Brenha, que se notabilizaram pelos quartos lugares alcançados no voleibol de praia em Atlanta'1996 e Sydney'2000.
O Prémio Juventude foi atribuído à surfista Teresa Bonvalot, depois de a jovem ter conquistado de forma inédita o Europeu de juniores em surf, uma modalidade que irá fazer a sua estreia olímpica em 2020, nos próximos Jogos, em Tóquio.
Outro jovem em destaque nesta cerimónia foi o canoísta Sérgio Maciel, que recebeu o Prémio Ética Desportiva. O COP pretendeu, assim, honrar o 'fair-play' do jovem, campeão europeu de maratona em C1 júnior, que nos Mundiais deste ano esperou pela ultrapassagem do colega Marco Apura, que liderava a prova até se ter enganado no trajeto final para a meta.
Por fim, Jenny Candeias foi agraciada com o Diploma 'Mulheres e Desporto', atribuído pelo Comité Olímpico Internacional (COI), tendo o COP entregado ainda Prémios de Agradecimento à Imprensa Nacional Casa da Moeda e à Marinha Portuguesa.
No discurso de encerramento, o presidente do COP, José Manuel Constantino, evitou fazer um balanço deste ciclo de quatro anos e preferiu agradecer a todos os que contribuíram para o movimento olímpico português.
"Qualquer que seja o futuro que a vida tem reservado para nós, seremos sempre um militante do desporto nacional, um servidor de Portugal", sentenciou.
* Portugueses que pelas suas qualidades são cidadãos do mundo.
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Entre os 48 PMD há seis países membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa: Angola, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Países Menos Desenvolvidos
estão cada vez mais pobres
Os 48
Países Menos Desenvolvidos estão a ficar cada vez mais para trás,
concentrando agora quase 40% da pobreza extrema do mundo, mais do dobro
do que concentravam nos anos 90.
Publicado
pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento
(CNUCED), o Relatório sobre os Países Menos Desenvolvidos (PMD) conclui
que a pobreza do mundo está cada vez mais concentrada nesta lista de 48
países, criada pela ONU em 1971 para ajudar os países que enfrentam
obstáculos mais exigentes no seu desenvolvimento económico e social.
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NAS MINAS DE ANGOLA |
Segundo
o relatório, embora a população destes países tenha aumentado apenas de
9,7% da população mundial para 12,8% desde 1990, a proporção da pobreza
extrema concentrada nos PMD mais do que duplicou, de menos de 20% para
quase 40%.
No mesmo período, o peso dos
PMD no número de pessoas que vive sem acesso a eletricidade aumentou de
31,8% para 53,4% e aumentou de 20% para 43,5% a proporção de pessoas
sem acesso a água.
"Estes são os países
onde a batalha pela erradicação da pobreza será ganha ou perdida",
disse o secretário-geral da CNUCED, Mukhisa Kituyi, citado num
comunicado da organização.
Em seis PMD, a taxa de pobreza extrema está entre 70 e 80% e em 10 outros Estados a taxa fica entre os 50 e os 70%.
Em
todo o mundo, há apenas outros quatro países onde a taxa de pobreza
extrema é superior a 30% e em mais nenhum é superior a 50%.
Tudo
isto deixa muitos dos PMD presos na armadilha da pobreza, um círculo
vicioso em que a pobreza leva a baixos desempenhos na saúde e na
educação, prejudicando a produtividade e o investimento e impedindo o
desenvolvimento sustentável necessário para reduzir a pobreza, escrevem
os autores do relatório.
Os países só
saem destes círculos viciosos com ajuda internacional, a nível
financeiro, comercial e tecnológico e é para isso que existe a categoria
dos PMD.
O objetivo final é que os países consigam crescer e sair da categoria, cumprindo uma série de requisitos pré-definidos.
No
entanto, nos 45 anos de existência da categoria PMD, apenas quatro
países - o Botsuana em 1994, Cabo Verde em 2007, as Maldivas em 2011 e
Samoa em 2014 - conseguiram graduar-se, o que demonstra a enorme
divergência entre o ritmo de desenvolvimento dos países em vias de
desenvolvimento.
O fosso entre o
rendimento '"per capita" dos PMD e dos outros países em desenvolvimento,
por exemplo, tem aumentado consistentemente desde 1981, alerta Mukhisa
Kituyi no prefácio do relatório.
Em
2011, a comunidade internacional definiu como objetivo que metade de
todos os PMD cumprissem os critérios para a graduação até 2020, mas a
menos de metade do caminho esta meta parece inalcançável.
Desde
2011, apenas um país (Samoa) se graduou e só três outros países (Guiné
Equatorial, Vanuatu e Angola) estão em linha para alcançar a graduação
nos próximos anos.
O relatório estima
que só 13 outros países consigam cumprir os critérios até 2021, muito
menos do que os necessários para cumprir o objetivo.
O
documento alerta ainda que a graduação é só um primeiro passo no
sentido do desenvolvimento de longo prazo e sublinham que, mais
importante do que cumprir os critérios, é preciso que os países façam
mudanças estruturais para resistirem quando deixarem de receber as
ajudas a que têm direito enquanto PMD, algo que os autores chamam
"graduação com impulso".
"A graduação
não é um posto de vencedor ou uma corrida para sair da categoria PMD. É
uma primeira etapa na maratona do desenvolvimento sustentável e de longo
prazo. Por isso, a forma como um país se gradua é tão importante como
quando se gradua", escreve Kituyi.
Segundo os autores do relatório, muitos dos países em linha para se graduarem não conseguirão uma "graduação com impulso".
* É sobre a brutal pobreza de muitos que assenta sempre a absurda riqueza de poucos.
LIA PEREIRA
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IN "BLITZ"
12/12/16
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20 anos de crime e castigo:
Black Love ainda brilha
A reedição de Black Love, dos Afghan Whigs, permite-nos reencontrar os encantos de uma banda que sempre jogou fora dos campeonatos principais – e descobrir uma versão viciante dos New Order
Crime, sexo e culpa: sempre foram estes os combustíveis de eleição
dos Afghan Whigs, banda que se separou em 2001, após década e meia de
grandes álbuns, voltando a juntar-se há poucos anos, tanto para
concertos como para um (belo) disco novo.
Descobri a trupe
comandada por Greg Dulli nos primeiros anos da faculdade, e sempre tive
alguma pena que, entre os meus maiores amigos, uns ainda apaixonados
pelo grunge, outros deliciados pela espécie de revival do glam proporcionado pelo filme Velvet Goldmine,
não houvesse outros fãs da banda californiana via Ohio. Anos mais
tarde, quando comecei a trabalhar no «meio da música», conheci quem
gostasse do projeto que Dulli criou a seguir, os mais domados Twilight
Singers. Mas os Afghan Whigs sempre foram para mim, não por escolha
própria mas por força das circunstâncias, um prazer solitário.
Por
vezes, os anos e a experiência acumulada (neste caso, as horas passadas
a ouvir outras músicas) fazem com que escutemos de forma diferente os
discos que marcaram a nossa juventude. Desse mal não sofre a minha
relação com os meus discos favoritos dos Afghan Whigs – entre Gentlemen, de 1993, e o primeiro adeus com 1965, lançado em 1998. Agora que Black Love,
a «fatia do meio» dessa trilogia dourada, voltou às lojas, numa
reedição que marca os 20 anos do disco, apercebo-me que o fascínio se
mantém – e, de certa forma, até se ampliou.
Não é só entre os
meus amigos que os Whigs não são a banda mais popular: na década em que
estiveram mais ativos, a de 90, incontáveis grupos rock foram mais
bem-sucedidos que os cavalheiros de «Debonair». A dedicada falange de
fãs proporcionou, ainda assim, um bom acolhimento e Do To The Beast, o inspirado álbum do regresso, em 2014, e continua a olhar para Dulli um dos mais peculiares escritores de canções e performers da sua geração.
Numa ótima entrevista ao site Stereogum, este «músico americano», como singelamente é apresentado na sua entrada na Wikipedia, fala um pouco sobre a inspiração de Black Love e o seu lugar na discografia da banda que sempre liderou.
«Em Gentlemen, estava numa relação tóxica. [O Black Love] já foi mais subjetivo. O meu amigo Nick [Klein] tinha escrito o guião de um filme chamado The Million Dollar Hotel…
o Wim Wenders acabaria por filmá-lo. Eu li o guião e a cena de abertura
é um tipo no telhado, contemplando o fim. Naquela altura, uma senhora
que eu conhecia tinha posto termo à sua vida, por isso [juntei] essas
duas experiências e comecei a escrever o que viria a ser ‘Crime Scene Part One’. Isso ajudou a definir o ambiente do disco», explica.
O
negrume de sentimentos e a tensão sexual, sempre sem quaisquer paninhos
quentes, que percorrem a obra dos Afghan Whigs não seriam,
provavelmente, bem-vindas no mundo algo assético do rock contemporâneo,
onde mais facilmente uma banda botará discurso sobre a fraca rede de
wifi que apanha no Starbucks do que começará uma canção com a deixa «got you where I want you motherfucker» («Honky’s Ladder»).
Ou como escreve Michael Tedder no Stereogum, «se os Afghan Whigs fossem
uma banda nova, as suas canções rock cheias de R&B e a sua
abordagem mordaz ao romance iriam encher a internet de artigos sobre
apropriação cultural e masculinidade».
Naturalmente, tais questões não apoquentam Greg Dulli. Aos 51 anos, um dos frontmen
que melhor soube conciliar culpa e (tentativas de) redenção concorda
que, hoje, tudo é «híper analisado e politicamente correto. Mas, se de
manhã conseguir olhar para mim mesmo, quero lá saber do que é que alguém
diz sobre mim no Twitter».
Além de redescobrir o brilho negro – e
a coesão – de um disco que Greg Dulli diz obedecer a uma ideia de
«ciclo de canções», a reedição de Black Love oferece ainda a possibilidade de maltratar o botão do repeat.
Nos extras, a versão de voz & piano para «Regret», dos New Order,
prova não só a curiosa tendência do americano para encontrar nalguma pop
britânica uma inusitada melancolia (já o fizera com «Every Little Thing
She Doe Is Magic», dos Police) e a facilidade com que veste a pele de
outros autores (são conhecidas as suas versões de «Creep», das TLC, «Lovecrimes», de Frank Ocean, ou «Lost In The Supermarket», dos Clash).
E
como nem é tudo é mau na era da internet, aqui fica a bendita versão,
para ouvir tantas vezes quantas foram necessárias para enfrentar a
semana de coração cheio.
*
Nasceu no Grande Porto em 1978 e estudou Comunicação Social, Jornalismo e Crítica Musical em Lisboa, onde vive. Passa os dias a ouvir música, assistir a concertos e escrever sobre esta paixão na revista BLITZ, cuja redação integra desde 2006, e na secção de cultura do Expresso. Tem uma boa vida, onde cabe também o amor pelas palavras, pelas pessoas e pelos animais.
IN "BLITZ"
12/12/16
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Gil Canha denuncia “rapina”
de inertes nas ribeiras
O
deputado independente Gil Canha fez uma intervenção na discussão do
orçamento na especialidade, em que recomendou a Sérgio Marques para ter
“olho” nos técnicos do equipamento social que, acusa, “ainda trabalham”
para as empresas de construção civil.
Como exemplos referiu a
“verdadeira rapina” que se verifica nas ribeiras com a extracção de
inertes. Um dos casos mais graves, denuncia, é o da Ribeira dos
Socorridos onde há “extracção ilegal que já está a chegar ao Curral das
Freiras”.
Gil Canha também refere os casos das ribeiras da Ponta do Sol, Ribeira Brava e Madalena do Mar.
RIBEIRA DOS SOCORRIDOS |
Gil Canha também refere os casos das ribeiras da Ponta do Sol, Ribeira Brava e Madalena do Mar.
* Quem patrocina esta rapina?
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O FMI começa por notar que no âmbito das conversações em torno da segunda avaliação ao cumprimento do memorando grego tem sido referido que a instituição liderada por Christine Lagarde defende políticas de contenção orçamental como condição para se proceder a medidas de alívio do fardo da dívida pública da Grécia.
"Isto não é verdade", salientam Thomsen e Obstfeld que asseguram que "o FMI não está a exigir mais austeridade". Não desmentindo que o FMI foi sempre a favor do alívio da dívida grega, fazendo depender disso mesmo, ainda no Verão de 2015, a participação financeira no resgate, lembram que o Fundo foi desde o início contra o estabelecimento de uma meta para o excedente orçamental primário (exclui o pagamento de juros) de 3,5% em 2018. "Avisámos que isso iria gerar um grau de austeridade que poderia impedir" a economia grega de recuperar.
"Projectámos que as medidas do programa do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) garantiriam um excedente de apenas 1,5% do PIB e dissemos que tal não seria suficiente para apoiarmos o programa", prossegue o texto que remata esta questão lembrando que, "ao contrário dos nossos conselhos, o Governo grego acordou com as instituições europeias comprimir ainda mais a despesa, se necessário, para atingir um excedente de 3,5% do PIB".
O FMI quer que Atenas prossiga políticas orçamentais "justas" e "amigas do crescimento", embora tal não signifique que não há ainda "trabalho adicional" a fazer do lado da contenção orçamental, porque a Grécia precisa ainda de "reformar a estrutura fiscal e de despesa". Porém, estas medidas apoiadas pelo FMI "não geram mais austeridade nem um maior excedente primário", antes pelo contrário, deveriam servir para "aumentar a despesa ou cortar impostos para apoiar o crescimento".
Em resumo, o FMI considera que os cortes feitos na Grécia "já foram longe de mais" e que o programa de ajustamento helénico promovido pelo MEE implica ainda mais cortes – tanto no investimento como outros cortes de despesa discricionários – para atingir o referido excedente de 3,5%.
Numa abordagem mais directa às medidas previstas no memorando helénico, o FMI garante que "a Grécia não pode modernizar a sua economia" através do aumento da despesa com infra-estruturas e outros programas sociais específicos ao mesmo tempo que "isenta mais de metade das famílias do pagamento de impostos sobre rendimentos e que paga pensões públicas ao nível dos países europeus mais ricos".
Quem não gostou do texto publicado no blogue do FMI foi o MEE que, já esta terça-feira, 13 de Dezembro, afirmou através de um porta-voz citado pela Reuters, que "as instituições europeias foram surpreendidas" pela publicação de afirmações numa altura em que "estão em curso as negociações com o Governo grego" para a conclusão da segunda avaliação ao memorando. "Esperamos poder regressar à prática de condução das negociações sobre o programa com o Governo grego em privado", concluiu.
Também Annika Breidhardt, porta-voz da Comissão Europeia, afirmou esta terça-feira que "as instituições europeias consideram que as políticas do programa do MEE são sólidas e, se completamente implementadas, poderão fazer a Grécia regressar ao crescimento sustentável e recuperar acesso aos mercados".
FMI e Zona Euro sem sintonia
Quando há um ano e meio foi alcançado o acordo para proceder a um terceiro resgate à Grécia, que poderá receber até 86 mil milhões de euros no espaço de três anos, o FMI avisou que considera a dívida pública helénica "insustentável" e que só participaria financeiramente no programa mediante a demonstração de vontade dos parceiros europeus para discutir o necessário alívio daquela.
Por outro lado, para garantir a aprovação no Parlamento germânico do acordo alcançado entre a troika e as autoridades gregas, o Governo alemão assegurou que o FMI faria parte deste terceiro resgate num período de cinco anos.
Num relatório divulgado em Maio, o FMI fazia a primeira análise à dívida pública grega desde o Verão do ano passado, mais precisamente desde Junho de 2015, explicitando que a "implementação do alívio da dívida [grega] deve estar completa até ao fim do período do programa" de ajustamento, planeado para 2018. No entender do FMI, só assim poderá enviar-se aos mercados "um sinal forte e credível" acerca do compromisso dos credores da Grécia, designadamente os europeus, em "assegurar a sustentabilidade da dívida" grega. A conclusão do relatória foi a de que é premente um alívio "incondicional" da dívida.
O mês de Maio foi também quando, com mais de meio ano de atraso, Atenas e a troika chegaram a acordo para validar a primeira avaliação ao cumprimento do memorando e disponibilizar 10,3 mil milhões de euros para a Grécia que estava em vias de não assegurar o pagamento de salários e pensões. Nessa altura foi noticiado que o FMI e a Zona Euro estariam finalmente em sintonia quanto ao programa grego, com o Fundo a ter, alegadamente, aceitado participar no resgate sem que se avançasse já com o alívio da dívida. O FMI apressou-se a desmentir, afiançando precisar de mais garantias sobre essa questão da parte dos parceiros europeus. Em Setembro a instituição liderada por Lagarde reiterava que a dívida grega continuava em níveis insustentáveis.
Entretanto, já na semana passada, o Eurogrupo "aprovou uma série de medidas com base em propostas do MEE" e que passam por alargar a maturidade do pagamento do empréstimo concedido pelo extinto Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), no âmbito do primeiro resgate. Assim, esta parcela do empréstimo poderá ser reembolsada em 32,5 anos.
Contudo, o FMI parece considerar estas medidas de alívio do fardo da dívida pública helénica insuficientes, mantendo a convicção de que "a dívida grega é altamente insustentável e nenhum número sem fim de reformas estruturais a tornarão novamente sustentável sem um significativo alívio".
No meio deste cenário o Governo de Alexis Tsipras, eleito enquanto anti-austeridade, surge cada vez mais pressionado. A contestação nas ruas sobe de tom e, ainda na semana passada, Tsipras viveu a terceira greve geral contra o seu Governo. Já esta terça-feira, Tsipras anunciou o cumprimento de uma promessa que passa pela atribuição de um bónus de natal para os pensionistas que recebem 800 euros, ou menos, por mês.
Fonte governamental grega citada pelo The Guardian mostrou-se em desacordo com o FMI que nunca "acerta" naquilo que se passa na Grécia, tendo passado de "excessivamente optimista" aquando do primeiro programa a "demasiado pessimista". O The Wall Street Journal escreve hoje que se Atenas e os credores não chegarem a acordo sobre as políticas a seguir no país é possível haver eleições antecipadas já no próximo ano. Recorde-se que em 2016 a Grécia viveu duas eleições, ambas ganhas pelo Syriza.
* Os povos dos países periféricos da zona euro só podem ter a pior das imagens do FMI e da inquisidora-mor Lagarde. Nos últimos anos esses povos passaram pele perda de dignidade, pela pobreza em crescendo, pela doença mental até ao suicídio. O povo grego foi espezinhado pelo FMI que agora se quer redimir através dum texto hipócrita de tão bonzinho que quer parecer.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
FMI considera que a austeridade
na Grécia "foi longe de mais"
No entender do FMI as políticas que estão a ser seguidas na Grécia não são adequadas para assegurar o regresso da economia grega ao crescimento. O Fundo considera haver leituras erradas da situação e afiança não defender mais austeridade na Grécia, antes pelo contrário. A Zona Euro desaconselha críticas na praça pública.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) garante
ser contra a prossecução de mais políticas de austeridade na Grécia.
Muito pelo contrário, é favorável a medidas "justas" e "amigas do
crescimento" económico. Num texto publicado
na noite da passada segunda-feira no blogue da instituição, Poul
Thomsen, director do FMI para a Europa, e o economista-chefe da
organização sediada em Washington, Maurice Obstfeld, fazem questão de
vir a terreno esclarecer a "desinformação" relacionada com o papel do
FMI no programa de ajustamento helénico.
O FMI começa por notar que no âmbito das conversações em torno da segunda avaliação ao cumprimento do memorando grego tem sido referido que a instituição liderada por Christine Lagarde defende políticas de contenção orçamental como condição para se proceder a medidas de alívio do fardo da dívida pública da Grécia.
"Isto não é verdade", salientam Thomsen e Obstfeld que asseguram que "o FMI não está a exigir mais austeridade". Não desmentindo que o FMI foi sempre a favor do alívio da dívida grega, fazendo depender disso mesmo, ainda no Verão de 2015, a participação financeira no resgate, lembram que o Fundo foi desde o início contra o estabelecimento de uma meta para o excedente orçamental primário (exclui o pagamento de juros) de 3,5% em 2018. "Avisámos que isso iria gerar um grau de austeridade que poderia impedir" a economia grega de recuperar.
"Projectámos que as medidas do programa do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) garantiriam um excedente de apenas 1,5% do PIB e dissemos que tal não seria suficiente para apoiarmos o programa", prossegue o texto que remata esta questão lembrando que, "ao contrário dos nossos conselhos, o Governo grego acordou com as instituições europeias comprimir ainda mais a despesa, se necessário, para atingir um excedente de 3,5% do PIB".
O FMI quer que Atenas prossiga políticas orçamentais "justas" e "amigas do crescimento", embora tal não signifique que não há ainda "trabalho adicional" a fazer do lado da contenção orçamental, porque a Grécia precisa ainda de "reformar a estrutura fiscal e de despesa". Porém, estas medidas apoiadas pelo FMI "não geram mais austeridade nem um maior excedente primário", antes pelo contrário, deveriam servir para "aumentar a despesa ou cortar impostos para apoiar o crescimento".
Em resumo, o FMI considera que os cortes feitos na Grécia "já foram longe de mais" e que o programa de ajustamento helénico promovido pelo MEE implica ainda mais cortes – tanto no investimento como outros cortes de despesa discricionários – para atingir o referido excedente de 3,5%.
Numa abordagem mais directa às medidas previstas no memorando helénico, o FMI garante que "a Grécia não pode modernizar a sua economia" através do aumento da despesa com infra-estruturas e outros programas sociais específicos ao mesmo tempo que "isenta mais de metade das famílias do pagamento de impostos sobre rendimentos e que paga pensões públicas ao nível dos países europeus mais ricos".
Quem não gostou do texto publicado no blogue do FMI foi o MEE que, já esta terça-feira, 13 de Dezembro, afirmou através de um porta-voz citado pela Reuters, que "as instituições europeias foram surpreendidas" pela publicação de afirmações numa altura em que "estão em curso as negociações com o Governo grego" para a conclusão da segunda avaliação ao memorando. "Esperamos poder regressar à prática de condução das negociações sobre o programa com o Governo grego em privado", concluiu.
Também Annika Breidhardt, porta-voz da Comissão Europeia, afirmou esta terça-feira que "as instituições europeias consideram que as políticas do programa do MEE são sólidas e, se completamente implementadas, poderão fazer a Grécia regressar ao crescimento sustentável e recuperar acesso aos mercados".
FMI e Zona Euro sem sintonia
Quando há um ano e meio foi alcançado o acordo para proceder a um terceiro resgate à Grécia, que poderá receber até 86 mil milhões de euros no espaço de três anos, o FMI avisou que considera a dívida pública helénica "insustentável" e que só participaria financeiramente no programa mediante a demonstração de vontade dos parceiros europeus para discutir o necessário alívio daquela.
Por outro lado, para garantir a aprovação no Parlamento germânico do acordo alcançado entre a troika e as autoridades gregas, o Governo alemão assegurou que o FMI faria parte deste terceiro resgate num período de cinco anos.
Num relatório divulgado em Maio, o FMI fazia a primeira análise à dívida pública grega desde o Verão do ano passado, mais precisamente desde Junho de 2015, explicitando que a "implementação do alívio da dívida [grega] deve estar completa até ao fim do período do programa" de ajustamento, planeado para 2018. No entender do FMI, só assim poderá enviar-se aos mercados "um sinal forte e credível" acerca do compromisso dos credores da Grécia, designadamente os europeus, em "assegurar a sustentabilidade da dívida" grega. A conclusão do relatória foi a de que é premente um alívio "incondicional" da dívida.
O mês de Maio foi também quando, com mais de meio ano de atraso, Atenas e a troika chegaram a acordo para validar a primeira avaliação ao cumprimento do memorando e disponibilizar 10,3 mil milhões de euros para a Grécia que estava em vias de não assegurar o pagamento de salários e pensões. Nessa altura foi noticiado que o FMI e a Zona Euro estariam finalmente em sintonia quanto ao programa grego, com o Fundo a ter, alegadamente, aceitado participar no resgate sem que se avançasse já com o alívio da dívida. O FMI apressou-se a desmentir, afiançando precisar de mais garantias sobre essa questão da parte dos parceiros europeus. Em Setembro a instituição liderada por Lagarde reiterava que a dívida grega continuava em níveis insustentáveis.
Entretanto, já na semana passada, o Eurogrupo "aprovou uma série de medidas com base em propostas do MEE" e que passam por alargar a maturidade do pagamento do empréstimo concedido pelo extinto Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), no âmbito do primeiro resgate. Assim, esta parcela do empréstimo poderá ser reembolsada em 32,5 anos.
Contudo, o FMI parece considerar estas medidas de alívio do fardo da dívida pública helénica insuficientes, mantendo a convicção de que "a dívida grega é altamente insustentável e nenhum número sem fim de reformas estruturais a tornarão novamente sustentável sem um significativo alívio".
No meio deste cenário o Governo de Alexis Tsipras, eleito enquanto anti-austeridade, surge cada vez mais pressionado. A contestação nas ruas sobe de tom e, ainda na semana passada, Tsipras viveu a terceira greve geral contra o seu Governo. Já esta terça-feira, Tsipras anunciou o cumprimento de uma promessa que passa pela atribuição de um bónus de natal para os pensionistas que recebem 800 euros, ou menos, por mês.
Fonte governamental grega citada pelo The Guardian mostrou-se em desacordo com o FMI que nunca "acerta" naquilo que se passa na Grécia, tendo passado de "excessivamente optimista" aquando do primeiro programa a "demasiado pessimista". O The Wall Street Journal escreve hoje que se Atenas e os credores não chegarem a acordo sobre as políticas a seguir no país é possível haver eleições antecipadas já no próximo ano. Recorde-se que em 2016 a Grécia viveu duas eleições, ambas ganhas pelo Syriza.
* Os povos dos países periféricos da zona euro só podem ter a pior das imagens do FMI e da inquisidora-mor Lagarde. Nos últimos anos esses povos passaram pele perda de dignidade, pela pobreza em crescendo, pela doença mental até ao suicídio. O povo grego foi espezinhado pelo FMI que agora se quer redimir através dum texto hipócrita de tão bonzinho que quer parecer.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Investimento total da Bosch em Aveiro
. ascende a 26,2 milhões de euros
O investimento total da Bosch Termotecnologia em Aveiro ascende a 26,2 milhões de euros, prevendo um aumento das exportações para 223 milhões de euros em 2020, de acordo com um despacho publicado hoje em Diário da República.
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Em 02 de dezembro, a Bosch assinou um protocolo com a Universidade de Aveiro para o desenvolvimento de soluções para casas inteligentes, num investimento de 19 milhões de euros, estando prevista a criação de cerca de 150 empregos.
Na mesma data, a Bosch inaugurou o novo centro de competências para o desenvolvimento de software e soluções de conetividade mundial, um investimento de cinco milhões de euros que corresponde ao novo edifício e equipamento de laboratório.
* Precisamos de muitos negócios destes ao lado das nossas universidades.
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HOJE NO
"i"
"i"
Jovens centristas oferecem 200 kg de bens alimentares a famílias necessitadas
A juventude partidária do CDS-PP fez hoje chegar cerca de duas centenas de quilos à paróquia de São Nicolau, em Lisboa
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Numa campanha solidária que recolheu mais de
duzentos quilos de bens alimentares essenciais entre 5 e 12 de
dezembro, a Juventude Popular de Lisboa visou "ajudar os que mais
precisam neste Natal".
Ao i, o presidente da JP lisboeta afirmou a importância de contar
com "a participação de pessoas de todos os quadrantes políticos,
especialmente os mais jovens". Francisco Camacho aponta "a ajudar
sensivelmente duzentas famílias" e garante mais ações sociais próximas
ainda este ano".
* Muito boa atitude.
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HOJE NO
"A BOLA"
Fernando Santos eleito Personalidade
do Ano pela imprensa estrangeira
O selecionador português Fernando Santos, foi
eleito pela Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP)
Personalidade do Ano – Martha de la Cal 2016.
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O anúncio ocorreu durante a Festa de Natal da imprensa estrangeira, realizada na Câmara Municipal de Lisboa.
Na escolha pesou o facto de Fernando Santos ter conduzido Portugal à conquista do título europeu de futebol em 2016.
Na escolha pesou o facto de Fernando Santos ter conduzido Portugal à conquista do título europeu de futebol em 2016.
* Merece-o pela conquista do título europeu e pelas qualidades humanas.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Estudo sobre cancro defende
que doentes devem poder escolher
no SNS local de tratamento
Um estudo sobre cancro defende que os doentes devem poder
escolher livremente o local onde querem ser tratados e que os
profissionais de saúde aprendam a explicar com clareza aos doentes, e
usando linguagem comum, a sua situação.
Estas são algumas das conclusões do estudo “Cancro 2020: Podemos fazer (ainda) melhor”, que será hoje apresentado em Lisboa.
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Trata-se de um projeto promovido pela Escola Nacional de Saúde Pública, da Universidade Nova de Lisboa, e que resulta da análise de um conjunto de especialistas em saúde e peritos nacionais.
“Pretendemos contribuir para a redefinição dos modelos organizacionais e de financiamento, numa altura em que a eficiência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) depende da capacidade das instituições para trabalharem em conjunto, numa estratégia verdadeiramente orientada para as necessidades dos doentes e para a criação de valor em saúde”, afirma Rute Simões Ribeiro, a investigadora principal do estudo.
A quarta edição deste “Think Tank” focou-se em duas doenças
oncológicas das mais prevalentes em Portugal e no mundo: o cancro da
mama e o cancro colorretal.
Os peritos defendem que os doentes possam escolher livremente onde querem ser tratados e deixa uma recomendação aos profissionais de saúde: “Devem aprender a explicar com clareza aos doentes a sua situação, usando linguagem comum”.
Entre as várias conclusões do estudo consta a de que “as instituições devem ser organizadas em função e benefício do doente”.
“Todos os doentes devem receber a mesma qualidade de tratamento, independentemente do hospital onde são seguidos”, defendem os especialistas.
Na opinião destes peritos, todos os doentes devem ser ouvidos e avaliados por equipas multidisciplinares, defendendo ainda a existência de uma “rede de cuidados de excelência”.
Outra conclusão vai no sentido de o financiamento dos hospitais abranger os ganhos em saúde para os doentes e sociedade.
* Seria uma boa opção.
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Trata-se de um projeto promovido pela Escola Nacional de Saúde Pública, da Universidade Nova de Lisboa, e que resulta da análise de um conjunto de especialistas em saúde e peritos nacionais.
“Pretendemos contribuir para a redefinição dos modelos organizacionais e de financiamento, numa altura em que a eficiência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) depende da capacidade das instituições para trabalharem em conjunto, numa estratégia verdadeiramente orientada para as necessidades dos doentes e para a criação de valor em saúde”, afirma Rute Simões Ribeiro, a investigadora principal do estudo.
Os peritos defendem que os doentes possam escolher livremente onde querem ser tratados e deixa uma recomendação aos profissionais de saúde: “Devem aprender a explicar com clareza aos doentes a sua situação, usando linguagem comum”.
Entre as várias conclusões do estudo consta a de que “as instituições devem ser organizadas em função e benefício do doente”.
“Todos os doentes devem receber a mesma qualidade de tratamento, independentemente do hospital onde são seguidos”, defendem os especialistas.
Na opinião destes peritos, todos os doentes devem ser ouvidos e avaliados por equipas multidisciplinares, defendendo ainda a existência de uma “rede de cuidados de excelência”.
Outra conclusão vai no sentido de o financiamento dos hospitais abranger os ganhos em saúde para os doentes e sociedade.
* Seria uma boa opção.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Polícia recebeu 106 denúncias de abuso
. de menores no futebol britânico
A polícia londrina anunciou hoje ter recebido 106 denúncias de alegados abusos sexuais no futebol britânico, envolvendo 83 suspeitos ligados a 30 clubes da capital, incluindo quatro da 'Premier League'.
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"A 'Metropolitan Police' encara todas as alegações com a devida seriedade e os seus especialistas farão a análise da informação recebida", afirmou Ivan Balhatchet, responsável pelo comando da polícia londrina encarregado de combater e investigar crimes sexuais contra menores. Na ocasião, o responsável da polícia londrina escusou-se a identificar os clubes a que pertencem os alegados envolvidos, indicando apenas que do elenco fazem parte quatro clubes da ´Premier League´ - a divisão principal do campeonato britânico de futebol tem cinco clubes londrinos: Chelsea, Arsenal, Tottenham, West Ham e Crystal Palace. Os restantes casos, que resultam apenas de uma das investigações em curso, ocorreram alegadamente em dois clubes do ´Championship´ (segunda divisão), três da ´League One´ (terceira divisão) e ´League Two´ (quarta divisão) e em em clubes amadores ou não profissionais.
No final de novembro, o Chelsea anunciou ter contratado um escritório de advogados para investigar um antigo funcionário da "década de 1970", já falecido, suspeito de abuso sexual de jovens futebolistas. "O clube contactou a federação [FA] a fim de garantir que todo o auxílio lhe será dado no seu inquérito global. Isto significa transmitir toda a informação à FA sobre o inquérito que vamos realizar", escreveu então o Chelsea, em comunicado.
De acordo com o Daily Telegraph, o Chelsea teria pago a um ex-jogador de uma das suas equipas jovens para garantir o seu silêncio sobre a agressão sexual de que foi vítima por parte de um recrutador, Eddie Heath, que trabalhou para os 'blues' de 1968 a 1979. O futebol britânico enfrenta um escândalo de pedofilia sem precedentes, sendo que cerca de 20 ex-jogadores, incluindo internacionais, revelaram ter sido vítimas de agressão sexual.
A federação abriu um inquérito sobre a matéria confiando o mega processo ao advogado Kate Gallafent, especialista em proteção à criança. Em novembro, o presidente da federação, Greg Clarke, assumiu que esta era a "maior crise" de sempre do futebol inglês, prometendo como "prioridade" da FA evitar que haja uma "nova geração de vítimas" de abusos sexuais nos escalões de formação do país. "Quero deixar claro que partilho a dor das vítimas.
Vamos investigar estes casos para que não haja uma nova geração de vítimas e para que aqueles que sofreram recebam uma verdadeira ajuda", disse. O dirigente falava ao lado de Andy Woodward, o primeiro futebolista a admitir que foi vítima de abusos sexuais nos primeiros anos da carreira, confissão que foi seguida de várias outras de diversos jogadores em diferentes pontos do país, num escândalo que tem abalado a modalidade.
"Temos dois objetivos prioritários: assegurarmos de que as vítimas se sintam seguras na hora de denunciar estes factos e fazer todos os possíveis para que não haja uma nova geração de vítimas", reforçou.
* Tanto nojo metem os pedófilos como quem os encobre, "clisteres de açorda com wasabi" para todos.
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