20/07/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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exibicionista






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DO ALÉM!!!











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HOJE NO
"PÚBLICO"

Há muitos licenciados a esconder
. habilitações para arranjar trabalho

Tem 28 anos e diz que é mais uma entre muitos recém-licenciados e mestres que têm de omitir habilitações e criar várias versões do curriculum vitae (CV), de forma a garantir que a chamem mais depressa para entrevistas de trabalho.

"Adapto-o de acordo com o anúncio publicado para desempenhar esta ou aquela função", conta Ana Gomes, que tem uma licenciatura e um mestrado em Teatro. Melissa Veras, de 30 anos, que estudou Educação Social na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, segue a mesma estratégia: "Neste momento, tenho quatro currículos mais activos", diz. Se Ana Gomes já ouviu que seria "mais baratinho" contratar alguém com o 12.º ano, em vez de uma licenciatura, Melissa Veras conta que já foi "vetada" por ter mais currículo do que aqueles que seriam seus superiores.
O EXPORTADOR DE ANGÚSTIAS

Ana Gomes também tem quatro versões do CV. A primeira é a "verdadeira e actual". Na segunda coloca apenas, nas habilitações académicas, a licenciatura, e acrescenta a experiência em Teatro. Na terceira versão, reduz os estudos ao 12.º ano e à experiência profissional em Teatro. Finalmente, na quarta, volta a apostar no 12.º ano e na experiência profissional nas áreas do comércio, telecomunicações e restauração.

"Já me aconteceu numa entrevista dizer que sou licenciada e, do outro lado, responderem-me: "Que pena... se tivesse só o 12.º ano ficava mais baratinha". Pois é, chegámos a isto, ou seja, não estavam disponíveis para pagar aquilo que é justo e depois ouvimos disparates como estes", queixa-se.

Embora já tenha "escondido ou omitido um pouco de tudo", adaptando o CV à candidatura em questão, Melissa Veras nunca colocou apenas o 12.º ano. Mas conta que já foi preterida por ter mais formação do que as pessoas que seriam suas superiores hierárquicas ou colegas. Apesar de já se ter sentido várias vezes decepcionada, sublinha que até agora nunca ouviu a frase "não tens o que é preciso para esta função". E é isso que, apesar de a deixar frustrada, a faz continuar a acreditar no seu "valor".

"Mestrados, doutoramentos, experiências internacionais fazem um bom currículo na teoria, mas têm pouca utilidade prática nesta fase que, espero, para o bem do país, seja temporária. Diz que já foi mesmo aconselhada por uma empresa de recursos humanos a reduzir o currículo. A mensagem que lhe passaram foi: "Tem de tirar coisas do seu CV".

Os candidatos têm consciência da falta de tempo de que os empregadores dispõem para analisar tantas candidaturas: "Os critérios dos recrutadores para escolher quem passa à fase de entrevistas, por limitações internas face à quantidade de candidatos, muitas vezes acabam por ser tão arbitrários como, por exemplo, os primeiros 100 CV a chegar são os únicos que se lêem. Por isso penso que neste momento há vantagens em tirar coisas do CV, de forma a que seja simples e atraente, e que diga algo ao recrutador de modo imediato", defende Melissa Veras.

Resiliência e flexibilidade

O primeiro passo é conseguir que quem está a recrutar pegue naquele currículo e não nos outros: "A qualidade não interessa tanto, nesse primeiro momento, como o impacto, pois o objectivo é conseguir a ambicionada entrevista. Uma vez lá, nada nos impede de trazer à luz o nosso CV real e completo", ressalva Melissa Veras, que, apesar de algumas experiências de trabalho temporário de curta duração e participações em projectos musicais e de fotografia, está desempregada há cerca de dois anos.

Sandrine Veríssimo, funcionária da Hays, empresa de recrutamento e selecção, entende que o facto de o empregador ter "ao seu dispor" uma grande oferta de jovens com elevadas qualificações académicas torna o mercado de trabalho mais exigente e competitivo. Esta mudança não se traduz, porém, na depreciação da vertente académica, mas na procura também de outras competências - as "chamadas soft-skills" -, que passam pela "polivalência, resiliência, flexibilidade, dinamismo e capacidade de adaptação": "Para além do empregador poder optar por candidatos jovens com boas qualificações académicas, também valorizam bastante a experiência profissional que os mesmos tiveram ao longo do seu percurso académico, quer seja estágios ou pequenas experiências de trabalho que tenham permitido aos jovens ter algum contacto com o mercado de trabalho e com a realidade empresarial", explica por e-mail.Apesar de sublinhar que as empresas multinacionais e nacionais de grande dimensão continuam a valorizar a formação superior, Pedro Hipólito, da Ray Human Capital, outra empresa de recrutamento e selecção, admite que a ocultação da formação académica possa ocorrer, "em certas situações".

Refere-se a casos de alunos que passam da licenciatura e do mestrado para doutoramento e, "após alguns anos neste percurso, não o sentem reconhecido quando abordam o mercado": "É comum que uma empresa perante dois jovens da mesma idade, privilegie o que tem formação académica superior (licenciatura ou mestrado) e experiência profissional, em vez do que tem um doutoramento e não tem experiência profissional", defende.

Pedro Hipólito frisa, contudo, que não tem dados que possam confirmar que jovens, e não só, sejam chamados mais depressa para entrevistas por omitirem habilitações: "Provavelmente poderá acontecer para funções de cariz mais indiferenciado". Já para outros cargos, insiste que as licenciaturas continuam a contar: "Da nossa experiência junto de mercado de trabalho, para funções técnicas qualificadas, a grande maioria das empresas apostam em jovens com formação académica superior."

Desde que terminou o curso, no início de 2011, Ana Gomes tem tido trabalhos temporários e precários dentro e fora da área de Teatro. Neste momento, o próximo passo que pensa dar é "fazer jus à canção do António Variações" e mudar de vida, o que implica sair do país: "Penso que é a melhor opção".


* Ficarão os velhos, os mendigos e os doentes...

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 2.PERCEPÇÃO ALÉM DA MATÉRIA

  


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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Passos impõe férias 
"cá dentro" aos ministros 

 O primeiro-ministro proibiu os seus ministros de fazerem férias no estrangeiro, para evitar críticas desnecessárias. 
FÉRIAS DISCRETAS

Segundo o semanário "Sol", Pedro Passos Coelho pediu aos ministros para este ano não fazerem férias no estrangeiro. O primeiro-ministro quer que os ministros mostrem bom-senso, numa altura em que os portugueses vivem um período de dificuldades.
O semanário revela que ao contrário do que sucedeu no ano passado, este Verão os membros do Governo terão direito a gozar alguns dias de descanso, que não ultrapassarão, ainda assim, os 15 dias. Férias estas que deverão ser recatadas, recomenda Passos Coelho.
Nesse sentido, não só os ministros terão de resistir à tentação de se enfiarem num avião e fugirem para longe das dores de cabeça dos últimos meses de governação, como até mesmo por cá deverão adoptar um registo de férias discreto, fugindo a imagens de 'resorts' luxuosos.
PROCURAR UM SPA DISCRETO
 A esmagadora maioria dos ministros, diz o "Sol", deverá gozar férias entre o final de Julho e a primeira quinzena de Agosto, até porque no final desse mês o Governo recebe nova visita da equipa da troika para a quinta avaliação do programa de ajuda.

* A decisão não passa de uma "mise en scène" para fingir, enganar e ludribiar os portugueses. Mais, o 1º ministro acha serem os portugueses  tão estúpidos, que vão acreditar nesta cenaça de prosélita solidariedade governativa, é muita indigência intelectual.

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7.2-A IGREJA CATÓLICA

CONSTRUTORA DA CIVILIZAÇÃO


 

OS MONGES






Série da EWTN apresentada por Thomas E. Woods, autor do livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental. 

NR: Há muito que somos zurzidos por muitos amigos e alguns visitadores, pela nossa atitude agreste, alguns dizem agressiva, em relação à igreja católica, nos vários comentários que por vezes dirigimos à estrutura ou a alguns dos seus intérpretes.
Lá nos vamos defendendo destas "vis" acusações referindo que só zurzimos em quem se põe a geito...
Mas, como apreciamos a imparcialidade decidimos editar uma série longa em defesa acérrima da igreja católica, não para nos redimirmos ou ganharmos o céu mas por respeito aos nossos amigos e visitadores que professam esta religião.
A Redacção

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Tamanho do pénis influencia a economia 

Um economista finlandês decidiu analisar a correlação entre o tamanho do pénis e o crescimento económico, e uma das conclusões do estudo é que quanto maior o tamanho do órgão sexual masculino menor o crescimento económico. 

O estudo, elaborado pelo economista Tatu Westling e publicado pelo Centro de Investigação Económica da Universidade de Helsínquia, recorre a dados estatísticos de 121 países, referentes ao período entre 1960 e 1985.
Com algumas reservas quanto ao resultado, o autor acrescenta que a estatística demonstra que a dimensão do órgão sexual masculino é mais determinante no desenvolvimento económico de um país que o seu regime político.

* No próximo confronto eleitoral deveria ser obrigatório os candidatos revelarem o tamanho do equipamento, mas...e nas candidatas, o que é que se mede????

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PEDRO TADEU


  

As absolvições 
        no julgamento Freeport 

Quando o Ministério Público pediu ontem a absolvição dos arguidos numa acusação por si elaborada sobre a existência de um crime de extorsão no licenciamento do Freeport, que atingiu seriamente a reputação de José Sócrates, somaram-se sete anos de investigação, julgamento e um notável fracasso da entidade a que o Estado atribui a competência da ação penal.

Quando o Tribunal da Relação decidiu anular a condenação de um homem a 22 anos de cadeia por homicídio do dono do bar Avião, ao considerar inválidas as provas apresentadas - faturação telefónica -, este Ministério Público voltou a somar outro falhanço.

A 31 de maio, quando Fátima Felgueiras foi declarada definitivamente inocente no processo conhecido como "Saco Azul", duas condenações anteriores tinham sido anuladas por prescrição, e a que restou, de alegado peculato, caiu por terra por falta de provas. Mais uma vez, o Ministério Público ficou mal na fotografia.

Só me refiro a notícias com duas semanas. Há anos que noticiamos em quilómetros de palavras uma torrente de insucessos deste tipo. Somam-se casos e casos em que faltam provas para obter condenações. Quando há provas, elas são anuladas porque foram obtidas de forma ilegal. Quando os casos são mediáticos, as investigações arrastam-se anos e anos até ao desespero da prescrição, o que deixa os arguidos na situação moral insustentável de terem de viver condenados na opinião pública mas sem serem julgados nos tribunais. Quando os processos são económicos ou causam algum alarido social, passam para a classificação "de grande complexidade", e a confusão instala-se até ao absurdo. (Começou ontem um, com vários bancos de investimento suspeitos...)

As estatísticas dirão que as taxas de condenações obtidas pelo Ministério Público até são boas. Mas como também conta para essa tabela mandar para a cadeia carteiristas apanhados em flagrante, ladrões de automóveis estampados em perseguição policial ou incendiários loucos que confessam o crime aos bombeiros, estaremos a lidar com uma falácia escrita em percentagens.

Os problemas com a Justiça portuguesa não se resolvem com reformas na lei penal, com perdas de direitos de arguidos ou com novos mapas judiciários. Tudo isso já foi feito no passado e não resultou. A crise na Justiça começa por ser a crise do Ministério Público. De meios, de preparação, de métodos de trabalho, de objetivos, de critérios de atuação, de pessoas. Aí, sim, a ministra Paula Teixeira da Cruz deveria mudar tudo, de alto a baixo. Mas não, não é isso que ela está a fazer. Em que aposta, caro leitor: cobardia política ou cegueira?



IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
17/07/12

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Poupar 105 milhões
 
Movimento deseja que Governo regule empréstimos dos livros escolares e fala em poupança de '105 milhões de euros em três anos'


Criado no verão de 2011, o Movimento pela reutilização dos livros escolares conta já com 60 bancos de recolha e troca gratuita de manuais espalhados pelo País e deseja que o Governo regule rapidamente o empréstimo destes livros. Fundado pelo explicador do Porto Henrique Trigueiros Cunha, em agosto do ano passado, através da rede social Facebook, o Movimento tem como 'único objetivo tornar a reutilização de livros escolares uma prática universal em Portugal'.
SUGESTÃO
 
Pelas contas deste explicador de matemática, se o Governo avançasse com a regulamentação do empréstimo de livros escolares poderia poupar '105 milhões de euros em três anos', 'Como é que num País falido o Estado contínua a gastar milhões de euros por ano com a compra de livros escolares para famílias que recebem apoios da ação social', questionou, lembrando que a realidade portuguesa 'é única na Europa, porque em todos os outros países, a começar pela Noruega, há um sistema formal ou informal que promove a troca de manuais',
'Este é um problema de educação e penso que só um embaraço pode estar a atrasar a regulamentação', do empréstimo dos manuais, disse. Em setembro de 2011, a Assembleia da República recomendou ao Governo a regulamentação para o empréstimo de livros escolares.
CEMITÉRIO DE LIVROS
 
Henrique Cunha referiu que, desde meados de junho, o número de visitas à página do Movimento no Facebook e na internet (reutilizar.org) 'subiu vertiginosamente', considerando que este sinal traduz as preocupações dos encarregados de educação. 


* Os países mais desenvolvidos  conhecem a riqueza porque não esbanjam, um livro não se esgota num ano, neste Portugal de pindéricos governantes, já é velho.


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MENTES BRILHANTES/2





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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DINHEIRO VIVO"

UE: Desemprego vai continuar a subir 
e Portugal está entre os casos 
mais preocupantes 

O desemprego na Europa deve continuar a aumentar nos próximos tempos e Portugal é um dos países que mais preocupa a Comissão Europeia, indica um relatório sobre o mercado de trabalho na Europa hoje divulgado. 

O relatório, referente a julho, aponta Portugal, Holanda, Grécia, Itália e Chipre como casos onde as perspetivas de emprego para os próximos meses são mais negativas e onde as expetativas dos cidadãos nesta matéria são mais pessimistas.

O número de desempregados na União Europeia (UE) continuou a subir em maio de 2012, atingindo um novo recorde de perto de 25 milhões de pessoas sem emprego, nota o relatório hoje divulgado em Bruxelas, que aponta também para a disparidade entre os números por Estado-membro, inclusive no desemprego jovem. 

Alemanha, Áustria e Holanda, por exemplo, registaram valores abaixo dos 10% no desemprego jovem (até aos 25 anos), ao passo que em Espanha e Grécia um em cada dois jovens (50%) não têm emprego.
A taxa de desemprego em Portugal permaneceu nos 15,2% em maio, valor idêntico ao de abril, subindo uma décima tanto na zona euro (11,1%), como na União Europeia (10,3%), apontam os dados mais recentes do Eurostat.

Em termos gerais, a taxa de desemprego subiu uma décima na zona euro, de 11 para 11,1%, o mesmo sucedendo no conjunto dos 27 Estados-membros (para os 10,3%), o que significa que atualmente existem 24,8 milhões de desempregados na UE, 17,5 milhões dos quais na zona euro.

O Eurostat calcula mensalmente uma taxa harmonizada de desemprego para todos os países da UE. Esta taxa utiliza uma metodologia comum a todos os 27 para permitir comparações. Os resultados do Eurostat não são necessariamente iguais aos obtidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

* No primeiro trimestre aventámos a hipótese do desemprego em Portugal atingir os 20% no final deste ano, hoje não temos qualquer dúvida.
Desempregado é quem não tem trabalho duradouro, portanto são os que estão registados nos centros de emprego acrescidos daqueles que por desânimo deixaram de procurar emprego e pelos que trabalhando meia dúzia de horas por semana, não auferem uma quantia que possa ser considerada salário, part-time não é emprego.

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AS 100 MELHORES CANÇÕES DOS ANOS 80

(PARA A NME)
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Nº30
WHAT HAVE I DONE TO DESERV THIS?
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PET SHOP BOYS


 


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  ONTEM NO
"RECORD"

Nadal traído pelo joelho 

Rafael Nadal não irá participar nos Jogos Olímpicos uma vez que não recuperou da lesão no joelho. O tenista, que seria o porta-estandarte da delegação espanhola, divulgou esta quinta-feira um comunicado no qual revela estar a viver um dos "momentos mais tristes" da sua carreira.

"Não estou em condições de competir nos Jogos Olímpicos de Londres e por isso não viajarei com a delegação espanhola como estava previsto. Tenho de pensar nos meus companheiros e não posso ser egoísta. Tenho de pensar no bem do desporto espanhol, especialmente no ténis, e deixar ir um companheiro com melhor preparação e que se encontre em condições de competir. 

Hoje é um dos dias mais tristes da minha carreira já que um dos momentos mais especiais que iria viver seria ser porta-estandarte e, por isso, podem imaginar o quão difícil foi tomar esta decisão", pode ler-se no comunicado.

* Nadal é um dos portentos do ténis, fabuloso na técnica e na emoção torna-se duro não ir a Londres, a competição fica coxa.

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Assaltos a bancos 
aumentaram 63% até Abril 

Os assaltos a bancos e instituições de crédito aumentaram 63,6% nos primeiros quatro meses deste ano, período em que os roubos a residências cresceram também 40,9%, segundo dados oficiais divulgados esta sexta-feira. 

Uma nota divulgada pelo Gabinete Coordenador de Segurança (GCS) com os dados reunidos pelas autoridades entre janeiro e abril revela ainda que os roubos a ourivesarias também subiram 42,6%, enquanto a falsificação e passagem de moeda falsa cresceu quase para o dobro (92,6%), em relação ao mesmo período de 2011. 

Em relação aos incêndios florestais, a percentagem de crimes foi quase quatro vezes superior, atingindo os 296,8%. Os roubos de viaturas aumentaram 7,7%.
Ao contrário, houve um decréscimo do número de crimes nos furtos em edifícios não habitacionais por arrombamento, escalamento ou chaves falsas (-29,6%), roubos a farmácias (-26,2%), furto de veículos motorizados (-21,8%), roubos na via pública sem ser por esticão (-15,6%), furtos em residências por arrombamento, escalamento ou chaves falsas (-7,9%) e roubo por esticão (-7,7%).
A nota foi divulgada no final de uma reunião do GCS, anunciada pelo Gabinete e em que participaram os ministros da Administração Interna e da Justiça, que não estiveram disponíveis para prestar declarações aos jornalistas. 

Entre as conclusões divulgadas com base nos dados reunidos até há quase três meses atrás é referido que a criminalidade geral subiu 0,4%, quando comparada com os primeiros quatro meses do ano passado, enquanto a criminalidade violenta e grave caiu 7,7%, dados já anteriormente anunciados pelo ministro da Administração Interna no Parlamento, no dia 10 deste mês.
Quanto à localização, houve aumentos de criminalidade nos distritos de Bragança (16,6%), Vila Real (11,6%), Santarém (4,9%), Coimbra (4,4%), Lisboa (1,3%) e na região dos Açores (7%).
Em contrapartida, ocorreram descidas em Braga (-9,9%), Viseu (-9,3%), Faro (-5%), Leiria (-2,1%) e Porto (-2%). 


* Mas que (de)segurança, o que anda o MAI a fazer para proteger instituições e cidadãos????

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Anatomia Animal



  

Depois do sucesso científico que foi a exposição de "BODIES, cadáveres humanos dissecados e tratados com substâncias conservantes especiais, eis que o Museu de História Natural em Londres expõe cadávares dissecados de vários animais, com base na mesma técnica aplicada nos modelos humanos, se puder visite esta exposição

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Nova crise alimentar pode estar à espreita 

Preços do milho e da soja estão em máximos históricos e os do trigo também estão a disparar.
 Depois da crise alimentar de 2007-2008, que se propagou a todo o mundo, gerando protestos e tumultos sociais em mais de 30 países – como a “pasta strike” em Itália e os “motins da tortilha” no México –, começa agora a espreitar uma nova ameaça. Desta vez devido à pior seca em 50 anos vivida nos Estados Unidos e que já fez com que os preços do milho e da soja disparassem para máximos históricos.

Com efeito, as cotações destas duas matérias-primas agrícolas superaram os valores do auge da crise de 2007-08 e estão agora em patamares nunca antes vistos, alerta o “Financial Times” na sua edição de hoje.

O preço do trigo não está ainda em recordes, mas já encareceu mais de 50% em cinco semanas, superando o nível atingido após a proibição das exportações russas deste cereal em 2010, sublinha o jornal britânico.

"Estou bastante preocupado com as recentes subidas dos preços das matérias-primas alimentares, atendendo às suas potenciais implicações, nomeadamente para os mais vulneráveis e mais pobres, que gastam 75% dos seus rendimentos em comida", comentou ao "Financial Times" o director-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva – que se encontra neste momento em Maputo (Moçambique) na reunião dos países da CPLP.

Graziano da Silva disse ao jornal que a FAO irá agenda uma cimeira intergovernamental antes do final de 2012 para debater a questão da segurança alimentar se a situação das colheitas afectadas pela seca nos EUA se deteriorar.

Cotações a subir
Os preços do milho atingiram o máximo histórico de 8 dólares por alqueire. Há 10 anos, recorda a Reuters, a cotação era de 2,28 dólares.

A soja, por seu lado, superou pela primeira vez a fasquia dos 17 dólares por alqueire.

"Tenho alguma relutância em usar em usar a expressão ‘crise alimentar’. No entanto, as circunstâncias são agora mais severas do que em 2008", sublinhou à Reuters um ‘trader’ de ‘commodities’”, Dennis Gartman.

Contudo, refere a agência noticiosa, os principais ingredientes da crise de 2007-2008 - escalada das cotações do petróleo para máximos históricos e escalada do preço do arroz na Ásia – não estão ainda em cena. 

* Os verdadeiros donos do petróleo, das armas, da banca, da industria farmaceutica e da agro-indústria são sempre  os mesmos, estão-se nas tintas para o sofrimento da plebe, remuneram a classe média pagando-lhes  cerca de dez vezes menos do correspondente ao trabalho produzido, quem não é da classe média pode morrer à fome!!!

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 MAS QUE SURPRESA...
















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HOJE NO
"DESTAK"


Incêndios/Madeira 
Meios aéreos podiam ter sido decisivos para 
evitar "cenário dantesco" -- 
presidente bombeiros profissionais 

O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais disse hoje à Lusa que a utilização de meios aéreos nos incêndios na Madeira podia ter sido decisivos para evitar "o cenário dantesco a que todos assistimos". 

 Fernando Curto sustentou que "tecnicamente não existe nada que inviabilize o uso de meios aéreos" e frisou que na Madeira "falhou a primeira intervenção e deixou desde logo os bombeiros em desigualdade". 

"Tal como no continente, [o uso de helicópteros e aviões] está condicionado às condições meteorológicas e à geografia do terreno, mas, tanto no Funchal, como em Santa Cruz e na Camacha a utilização de meios aéreos ligeiros e médios podiam ter tido um contributo muito importante logo na primeira intervenção, evitando uma escalada da situação", frisou. 


* Até que enfim que alguém fala verdade, a conversa do responsável MAI era desculpa de mau pagador. Em situações de aperto na Madeira revela-se toda a incompetência do Governo Regional e do seu cacique. 

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Dá-lhe com o cartaz


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 P'RÓ ALBUM???



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O MONGE E 
O MACACO





Excelente curta de animação criado por  Brendan Carroll e Fancesco Giroldin
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EMPATA


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HOJE NO
"i"

Bancos denunciam quase 1000 suspeitas de lavagem de dinheiro 

 No primeiro semestre do ano, só as instituições bancárias participaram 165 movimentos financeiros atípicos por dia 

O número de operações financeiras suspeitas de estarem relacionadas com o branqueamento de capitais está a aumentar este ano. Só os bancos reportaram, no primeiro semestre do ano, quase 1000 transacções bancárias, de clientes particulares e empresariais, às autoridades judiciais - Ministério Público e Unidade de Informação Financeira (UIF) da Polícia Judiciária (PJ).
A manter-se este ritmo, o número de denúncias atingirá um novo recorde em 2012. Os montantes congelados até agora ultrapassaram já o valor global de fundos suspensos em 2011.

De acordo com os dados avançados pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) ao i, só as instituições bancárias participaram 992 operações bancárias realizadas e/ou por concretizar que, pela sua natureza, montante ou características, indiciavam a movimentação de valores provenientes de actividades ilícitas. Em média, os bancos comunicaram cerca de 165 movimentos financeiros suspeitos por dia de Janeiro a Junho deste ano. Este elevado número de denúncias representa um crescimento de 19% face às 833 participações efectuadas no primeiro semestre de 2011.
Segundo o DCIAP, das denúncias resultaram, para já, 60 processos e foram arquivadas 228 suspeitas. As restantes continuam em fase de averiguação.

Congelamento 
O montante em causa nestas operações bancárias é de cerca de 14 milhões de euros, revela o DCIAP. No entanto, nem só os bancos são obrigados a comunicar as operações suspeitas de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo. Instituições de pagamento, agências de câmbio e entidades não financeiras como casinos, advogados, notários e registos são obrigadas a participar, de imediato, ao Ministério Público e Unidade de Informação Financeira sempre que saibam ou suspeitem da movimentação de valores provenientes de actividades ilícitas.

Em 2011, foram comunicadas 9728 operações e congelados 30 milhões de euros, de acordo com o relatório anual da UIF. No primeiro semestre deste ano, sabe o i, o montante de fundos suspensos já tinha ultrapassado o valor de 2011.

Este retrato não será alheio à actual conjuntura de crise económica, marcada por um agravamento fiscal, aumento do desemprego e por forte cortes no rendimento que poderão ter incentivado comportamentos menos lícitos.

O crime de branqueamento de capitais pressupõe sempre um crime precedente, que origina o dinheiro que está a ser alvo de lavagem. No ordenamento jurídico português, o branqueamento de capitais é “o processo pelo qual os autores de algumas actividades criminosas encobrem a origem dos bens e rendimentos (vantagens) obtidos ilicitamente, transformando a liquidez proveniente dessas actividades em capitais reutilizáveis legalmente, por dissimulação da origem ou do verdadeiro proprietário dos fundos”. Cerca de 60% das suspeitas de lavagem de dinheiro têm origem em indícios de fraude fiscal, de acordo com o mesmo relatório da Polícia Judiciária.

Fuga 
O combate à fuga e à evasão fiscal é uma das prioridades deste governo. Também a banca e as autoridades estão a apertar o cerco às transacções suspeitas. No início desta semana, o DCIAP revelou estar a investigar a intervenção de alguns dos assessores financeiros do Estado nas privatizações da REN e da EDP, uma investigação que teve origem no processo “Monte Branco”, a maior rede de fuga ao fisco e branqueamento de capitais desmantelada em Portugal.

Recentemente, a procuradora Cândida Almeida manifestou “optimismo” nos resultados do combate à lavagem de dinheiro. Em declarações à agência Lusa na Cidade da Praia, onde participou como oradora num ciclo de conferências organizado pela PGR de Cabo Verde, a responsável pelo DCIAP sublinhou que os resultados, ainda “longe de serem esmagadores”, “começam a aparecer” e “são encorajadores”. “Neste momento, (a luta contra a lavagem de capitais) vejo-a com uma melhoria cada vez mais sentida. Esta luta é relativamente recente”, afirmou.
 Cândida Almeida elogiou também a maior proactividade e rapidez das entidades na comunicação de suspeitas. No sector financeiro, o Banco de Portugal determinou recentemente que os bancos elaborem um relatório anual sobre o seu sistema de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo. O relatório sobre as práticas de controlo interno, avaliação e gestão de riscos, bem como de auditoria interna, terá de chegar ao supervisor até 30 de Junho de cada ano. Este ano, o relatório pode ser enviado até 30 de Setembro.

Os bancos terão de comunicar ao supervisor a “opinião global do órgão de administração da instituição sobre a adequação e a eficácia do respectivo sistema de controlo interno, no âmbito específico da prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo”. Esta legislação surge numa altura em que novos escândalos de branqueamento de capitais centram as atenções da imprensa nacional.
Também a nível internacional se multiplicam os novos casos de lavagem de dinheiro. 
O banco britânico HSCB é suspeito de branquear capitais dos cartéis de droga. O Senado norte-americano revelou, após um ano de investigações, que os responsáveis do banco estavam a par de “transacções secretas” de fundos de muitos milhões de euros para os Estados Unidos, com proveniência do México, a Síria e o Irão, entre outros países. 


* Atão os Bancos portugueses são virgens morenas, não branqueiam????

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