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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
14/07/2016
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HOJE NO
"DESTAK"
Advogado processa DJ francês por post no FB "ultrajante" para Portugal no Euro2016
O advogado Pedro Mendes Ferreira apresentou queixa contra o DJ francês que, na sequência da vitória de Portugal no Europeu de Futebol, publicou no Facebook um comentário que considera configurar discriminação racial e ultraje de símbolos nacionais.
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Paralelamente, Pedro Mendes Ferreira requereu ao Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) que notifique a sociedade Facebook, com sede nos Estados Unidos, para informar quem é o titular da conta com o nome "Merzo".
O advogado quer ainda que o Facebook informe qual foi o endereço de IP utilizado no último acesso àquela conta e se o titular da conta acedeu à mesma a 10 de julho.
* Só podemos dizer que é valente, mais nenhum advogado português se incomodou, nem a Ordem, estranho?
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AS IMAGENS SÃO TERRÍVEIS, NÃO É OBRIGADO/A A VER
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HOJE NO
"i"
Ataque em Nice faz pelo menos 73 mortos
Um camião foi esta noite, por volta das 22h30, contra uma multidão
que comemorava o Dia Nacional de França na Passeio dos Ingleses, em Nice
(França). A multidão que ali estava reunida para ver o fogo de
artifício dos festejos do 14 de Julho viu, subitamente, um camião a
dirigir-se a alta velocidade contra as pessoas, que iam tombando à sua
passagem.
AS IMAGENS SÃO TERRÍVEIS, NÃO É OBRIGADO/A A VER
As autoridades francesas falam em
pelo menos 73 mortos e mais de 100 feridos. O jornal Le Figaro refere
que o camião estava cheio de armas e granadas.
A Procuradoria francesa explicou esta noite que o camião arrastou pessoas num percurso com mais de dois quilómetros.
As autoridades avançam que o homem que conduzia o camião foi abatido.
Chegou a ser avançada a existência
de reféns num hotel junto ao local do ataque, mas o Ministério da
Administração Interna já negou essa informação.
Nice é a zona turística por
excelência do Sul de França e nesta época está cheia de turistas e
veraneantes.O presidente da Câmara pediu às pessoas que permaneçam em
casa.
* Ainda ontem referimos a hipótese de muita violência terrorista até o daesh ser exterminado.
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HOJE NO
"A BOLA"
Hóquei em patins
Portugal goleia Inglaterra (12-0) e encontra
. Suíça nas meias-finais do Europeu
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A seleção portuguesa de hóquei em patins goleou a
Inglaterra, por 12-0, e vai defrontar a Suíça nas meias-finais do
Europeu de hóquei em patins, a decorrer em Oliveira de Azeméis.
João Rodrigues, com cinco golos, Ricardo Barreiros, com três, Rafa, Gonçalo Alves, Diogo Rafael e Reinaldo Ventura, todos com um, deram expressão à superioridade da equipa das quinas.
O jogo com a Suíça, que derrotou a França, por 6-1, está marcado para sexta-feira, às 10 horas.
Na fase de grupos, Portugal impôs-se à Suíça com oito golos sem resposta.
João Rodrigues, com cinco golos, Ricardo Barreiros, com três, Rafa, Gonçalo Alves, Diogo Rafael e Reinaldo Ventura, todos com um, deram expressão à superioridade da equipa das quinas.
O jogo com a Suíça, que derrotou a França, por 6-1, está marcado para sexta-feira, às 10 horas.
Na fase de grupos, Portugal impôs-se à Suíça com oito golos sem resposta.
* Queremos a vitória na final, os resultados da equipa portuguesa sugerem uma vida fácil nos jogos disputados, para nós é fruto de muito trabalho.
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JOANA PETIZ
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
12/07/16
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Debaixo da terra
Há décadas que os criminosos descobriram como vasculhar o lixo de uma
pessoa ou empresa pode ser esclarecedor e rentável - ainda há meia dúzia
de meses foi desmantelado um gangue no Brasil que procurava as suas
vítimas através dos extratos descartados nos contentores de agências
bancárias.
A polícia e até alguns jornais também já recorreram a estes
métodos para descobrir segredos que se imaginava que ficariam para
sempre escondidos depois de passarem pelos dentes das trituradoras das
lixeiras. Cientistas europeus e norte-americanos elevaram o jogo a um
outro nível: começaram a usar os esgotos para revelar os hábitos de vida
e as doenças das sociedades.
Nos últimos anos, o Observatório Europeu
da Droga e da Toxicodependência tem testado as águas residuais de meia
centena de cidades e a partir destes números é possível perceber, por
exemplo, que os lisboetas estão a consumir mais drogas (cocaína e
ecstasy são as preferidas) e que o fazem sobretudo quando saem à noite.
Os valores de ecstasy detetados em Lisboa ficam muito à frente dos de
Milão, Paris ou Atenas - mas ainda assim muito longe dos alarmantes
resultados de Londres, onde se consome quase duas vezes mais drogas do
que em qualquer cidade holandesa.
Os números fazem o retrato da
sociedade, mas nos Estados Unidos já se trabalha noutro campeonato: das
amostras dos esgotos de uma cidade em que é detetada a presença de
drogas já é possível separar contributos, extrair ADN e, incrivelmente,
ir bater à porta de quem consumiu substâncias ilícitas.
Mas essa não é
verdadeiramente a batalha dos dez robôs que o MIT pôs a patrulhar os
esgotos de Boston e de Cambridge. É antes detetar micróbios, vírus e
bactérias capazes de causar surtos infecciosos nas cidades, estudá-los e
travá-los antes de poderem provocar epidemias. Um trabalho que pode
realmente salvar vidas.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
12/07/16
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Jovens viciados no Facebook com níveis
. de saúde mental preocupantes
Um estudo sobre a adição ao Facebook em Portugal revela que os
jovens com este problema apresentam níveis de saúde mental e de
bem-estar psicológico "preocupantes e significativamente piores" do que
os utilizadores regulares.
Segundo o estudo, coordenado pelo investigador português
Halley Pontes, da Nothingham Trent University, no Reino Unido, “a adição
ao Facebook está associada a maior preferência para interação social
online e níveis elevados de sintomas depressivos, ansiedade patológica e
stress”.
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A investigação, publicada no ‘International Journal of Mental Health and Addiction’, decorreu em maio e junho de 2015 e envolveu uma amostra de 547 jovens estudantes portugueses do 2º e 3º ciclo do ensino básico.
O estudo procurou avaliar a extensão dos problemas relacionados com a utilização excessiva e problemática do Facebook, entre outras adições, numa amostra exclusivamente portuguesa, disse à Lusa o investigador Halley Pontes.
“Dada a penetração da Internet e dos sites de redes sociais entre os jovens portugueses, juntamente com a necessidade de mais investigação sobre o uso contextualizado da Internet, tornou-se fundamental entender” os efeitos que o uso excessivo e viciante destas redes podem ter sobre a saúde mental dos adolescentes, refere o estudo.
A investigação verificou que “a adição ao Facebook estava presente em 3,6% da amostra total. Tendo em conta a população geral, esta percentagem poderia traduzir-se num total ligeiramente acima dos 380 mil indivíduos, o que é bastante significativo”, disse Halley Pontes, que já publicou mais de 50 estudos científicos na área da adição à internet e videojogos.
Os resultados do estudo apontam que, “em termos do bem-estar psicológico e saúde mental, os indivíduos com problemas de adição ao Facebook apresentaram níveis preocupantes e significativamente piores, em comparação aos participantes que não apresentavam problemas de adição” a esta rede social.
Para Halley Pontes, estudar o problema da adição às redes sociais online é de extrema relevância no contexto da promoção da saúde mental nos indivíduos.
Vários estudos sugerem que o excessivo uso das redes sociais online, leva a que os indivíduos apresentem níveis de saúde mental bastante reduzido.
Um estudo recente realizado numa amostra representativa da população jovem do Canadá verificou que os jovens que costumavam utilizar as redes sociais online por mais de duas horas diárias, apresentaram piores níveis de saúde mental geral, maior incidência de problemas do foro psiquiátrico, aumento da ideação suicida, bem como uma maior necessidade de suporte a nível da saúde mental.
Segundo o Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2015, do Instituto Nacional de Estatística, a participação em redes sociais é mais frequente em Portugal do que na média dos países da União Europeia.
Em 2015, 70% dos utilizadores de Internet em Portugal participavam em redes sociais, ainda assim menos dois pontos percentuais do que em 2014, mas mais 13 pontos percentuais do que em 2011.
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A investigação, publicada no ‘International Journal of Mental Health and Addiction’, decorreu em maio e junho de 2015 e envolveu uma amostra de 547 jovens estudantes portugueses do 2º e 3º ciclo do ensino básico.
O estudo procurou avaliar a extensão dos problemas relacionados com a utilização excessiva e problemática do Facebook, entre outras adições, numa amostra exclusivamente portuguesa, disse à Lusa o investigador Halley Pontes.
“Dada a penetração da Internet e dos sites de redes sociais entre os jovens portugueses, juntamente com a necessidade de mais investigação sobre o uso contextualizado da Internet, tornou-se fundamental entender” os efeitos que o uso excessivo e viciante destas redes podem ter sobre a saúde mental dos adolescentes, refere o estudo.
A investigação verificou que “a adição ao Facebook estava presente em 3,6% da amostra total. Tendo em conta a população geral, esta percentagem poderia traduzir-se num total ligeiramente acima dos 380 mil indivíduos, o que é bastante significativo”, disse Halley Pontes, que já publicou mais de 50 estudos científicos na área da adição à internet e videojogos.
Os resultados do estudo apontam que, “em termos do bem-estar psicológico e saúde mental, os indivíduos com problemas de adição ao Facebook apresentaram níveis preocupantes e significativamente piores, em comparação aos participantes que não apresentavam problemas de adição” a esta rede social.
Para Halley Pontes, estudar o problema da adição às redes sociais online é de extrema relevância no contexto da promoção da saúde mental nos indivíduos.
Vários estudos sugerem que o excessivo uso das redes sociais online, leva a que os indivíduos apresentem níveis de saúde mental bastante reduzido.
Um estudo recente realizado numa amostra representativa da população jovem do Canadá verificou que os jovens que costumavam utilizar as redes sociais online por mais de duas horas diárias, apresentaram piores níveis de saúde mental geral, maior incidência de problemas do foro psiquiátrico, aumento da ideação suicida, bem como uma maior necessidade de suporte a nível da saúde mental.
Segundo o Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2015, do Instituto Nacional de Estatística, a participação em redes sociais é mais frequente em Portugal do que na média dos países da União Europeia.
Em 2015, 70% dos utilizadores de Internet em Portugal participavam em redes sociais, ainda assim menos dois pontos percentuais do que em 2014, mas mais 13 pontos percentuais do que em 2011.
* O "face" tão grave como a droga.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
França acusada de doping com Gurosan
Medicamento foi inventado pelo avô de Joaquim de Almeida.
Um dia de sol na primavera de 2003. Em Alfragide, é dia de rodagem do filme ‘Os Imortais', obra aclamada de António Pedro Vasconcelos. O ator Joaquim de Almeida é dos primeiros a chegar, pelas oito da manhã. Vai cumprimento o restante elenco e todo o pessoal da produção e, aos que vê com ar ensonado, dá um conselho: "estás com má cara, não queres tomar um Guronsan?". A piada repete-se e o jornalista pergunta a um outro ator: "mas porque é que é que ele insiste no medicamento?". "Ai não sabe? É que os pais dele são donos do laboratório que faz o Guronsan".
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A resposta, apura-se mais tarde, não é totalmente exata. De facto, os pais do ator são ambos farmacêuticos e trabalharam durante anos no laboratório J.A.B.A., que criou o medicamento que promete ‘curar’ ressacas. Mas J.A.B.A. são as iniciais de José António Baptista d' Almeida, o avô do ator, também ele farmacêutico e responsável pela abertura da empresa, corria o ano de 1927. O Guronsan chegou ao mercado nos anos 1960 e ainda hoje faz sucesso. Em 2005, os laboratórios haveria de mudar de mãos e hoje fazem parte de uma multinacional italiana.
Mas mudemos de assunto, ou antes, mudemos de ângulo, porque o assunto Guronsan está, surpreendentemente, na ordem do dia.
Segunda-feira, 13 de junho de 2016. O jornal alemão ‘Bild’ diz que foram encontradas no balneário usado pela equipa francesa no Vélodrome de Marselha várias embalagens vazias de Guronsan.
Falamos da meia-final em que a França bateu a Alemanha por 2-0. O periódico mais lido na Alemanha insinua que pode ser aberta uma investigação por doping. Isto porque um dos componentes principais do Guronsan é cafeína, que apesar de não ser proibida, pode ser considerada um estimulante.
O jornal cita um especialista em doping, o professor Fritz Sörgel: "A cafeína ajuda ao desempenho físico e também aumenta as capacidades cognitivas, o que significa melhor velocidade de resposta".
"Acusação sem fundamento" Informa a Autoridade Antidopagem de Portugal, num folheto que consta do seu site, que o Guronsan está incluído na lista de "Especialidades Farmacêuticas incluídas no Programa de Monitorização da Agência Mundial Antidopagem".
Ou seja, o seu uso é monitorizado, mas não significa que possa ser considerado doping só por si. O CM falou hoje com Luís Horta, que até 2014 dirigiu a Agência Antidopagem. O especialista considera que as suspeitas alemãs são "completamente infundadas".
"Desde o início deste século que a cafeína foi retirada da lista de substâncias dopantes. Já foi considerado doping, mas há muito que não é. O seu uso é monitorizado, até por questões estatísticas, mas há muito atletas que declaram o consumo de cafeína sem que isso implique qualquer punição".
Ou seja, não é por aqui que os alemães podem encontrar explicação para não terem chegado à final do Euro 2016.
* Mais uma novela pós EURO16
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Livro sobre Segurança Social responsabiliza
troika pelo défice português
O défice em Portugal “seria zero” se tivessem sido evitadas as
medidas da 'troika' que provocaram o aumento do desemprego, disse hoje, à
Lusa, Francisco Louçã, um dos coordenadores do livro “Segurança Social –
Defender a Democracia”.
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“Nós damos um exemplo no livro: se um em cada cinco dos desempregados
e um em cada dois dos que saíram de Portugal durante a 'troika'
estivessem a trabalhar cá, o défice português seria zero, porque se
pagariam menos cinco mil milhões de euros de subsídio de desemprego e o
aumento da receita da segurança social – por causa das pessoas que
estariam a trabalhar – seria de 1.300 a 2.700 milhões de euros. Não
teríamos défice simplesmente”, explicou Francisco Louçã.
Sendo assim, Francisco Louçã afirmou que as sanções da Comissão
Europeia a Portugal, a confirmarem-se, vão ter um efeito simbolicamente
punitivo e recordou que antes das últimas eleições legislativas, "quando
não se sabia ainda quem seria o Governo", a Comissão Europeia fez um
comunicado referindo que a reforma da segurança social tinha de ser uma
prioridade.
“A eventual aplicação de sanções, além do drama para o povo português
que é a austeridade, é também a criação de uma economia de fronteira
entre uma parte que beneficia das aplicações financeiras e da
distribuição de rendas do Estado - uma economia extrativa - e uma parte
importante da população que trabalha por retribuições salariais e
pensões que são comprimidas até ao limite da vida decente e essa é a
grande partição social que esta doutrina neoliberal justifica”,
criticou.
O economista, ex-dirigente do Bloco de Esquerda, é um dos
coordenadores do livro “Segurança Social – Defender a Democracia”, que
conta com textos de José Luís Albuquerque, Vítor Junqueira, João Ramos
de Almeida, Manuel Pires, Maria Clara Murteira, Nuno Serra e Ricardo
Antunes.
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Para Francisco Louçã, a austeridade imposta pelo Fundo Monetário
Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu "é uma mecânica
social destrutiva" porque retira o horizonte de vida, a capacidade
social, destrói a economia, tendo, por isso, “enorme efeito" sobre a
Segurança Social.
Louçã frisou que o “problema chave” da economia portuguesa é a
criação de emprego, a redução da precariedade que destrói o emprego e a
sustentação da segurança social.
No livro, os autores - além de constatarem que há um problema de
envelhecimento na sociedade portuguesa – referem que os reformados foram
muito maltratados, no período da 'troika' e, sobretudo, os mais pobres,
foram muito atingidos.
O mesmo aconteceu, segundo o livro, na população em geral, pois o
rendimento médio dos 10% mais pobres baixou 24 por cento, levando a que
os pobres ficassem ainda mais pobres.
“Esta política atingiu os reformados de modo particularmente
agressivo: fizemos as contas ao que perderam os que recebiam entre 500 e
1.000 euros de pensão, comparado com o que teriam sem cortes e com a
subida da pensão pela inflação, verificamos que entre 2009 e 2015
perderam respetivamente 2.935 e 10.202 euros. A austeridade agravou as
dificuldades e a injustiça”, refere o livro.
Os textos agora publicados são resultado dos trabalhos das Oficinas
sobre Políticas Alternativas, desenvolvidas durante os anos da 'troika'
no âmbito do Observatório sobre Crises e Alternativas, do Centro de
Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
“Quisemos apresentar ao grande público informação rigorosa sobre como
ler os números, como perceber a pobreza, o desemprego, as prestações
sociais e como conhecer os detalhes para que qualquer pessoa possa
formar a sua opinião com um fundamento sólido”, explicou à Lusa
Francisco Louçã, acrescentando que em Portugal há ainda uma falta de
cultura estatística.
“Nós estamos no patamar abaixo do que era necessário na experiência
democrática, do ponto de vista da informação geral aos cidadãos e é
verdade também que estas dificuldades por falta de preparação,
informação, ou, por vezes, por algum enviesamento ideológico uma
utilização abusiva”, disse Louçã sobre o livro, que aborda também a
forma como o jornalismo tratou a questão da Segurança Social ao longo
dos últimos anos.
O livro “Segurança Social – Defender a Democracia” (Bertrand Editora,
247 páginas) chega às livrarias na sexta-feira e conta com um prefácio
assinado por Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República.
* Francisco Louçã é inteligente e profissionalmente muito considerado, tem valores sociais elevados, está proíbido de escrever mal, iremos comprar o livro.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Ministério da Agricultura retira 2.600
. toneladas de hortofrutícolas do mercado
O Governo vai retirar do mercado 2600 toneladas de hortofrutícolas, para apoiar o setor, e vai enviar os alimentos recolhidos para instituições de solidariedade social que apoiam famílias carenciadas.
O Governo vai retirar do mercado 2.600 toneladas de hortofrutícolas,
para apoiar o setor, e vai enviar os alimentos recolhidos para
instituições de solidariedade social que apoiam famílias carenciadas,
foi esta quinta-feira divulgado pelo Ministério da Agricultura.
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De
acordo com uma nota de imprensa do Ministério da Agricultura, a medida,
“de aplicação imediata, tem como objetivo manter o equilíbrio do
mercado, canalizando estes géneros alimentares para instituições de
apoio social, beneficiando dessa forma famílias carenciadas”.
<
Esta retirada de hortofrutícolas divide-se em duas tranches
específicas: uma de 1.100 toneladas que se destina apenas à compra de
peras e maçãs; outra de 1.500 toneladas que se destina à aquisição de
outros produtos hortofrutícolas.
“Em função do resultado desta
operação”, o ministro da Agricultura admite vir a poder retirar mais
1.500 toneladas de hortofrutícolas do mercado numa segunda fase.
O
comunicado emitido pelo gabinete de Capoulas Santos salienta “que
haverá um limite por operador e por período quinzenal que se situa nos
10% do valor da tranche a que respeita o produto em causa”.
* Achamos que comprar produtos alimentares para ajudar pessoas necessitadas é positivo mas não resolve o problema dos agricultores.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Quem fez o quê?
A lista já vai em mais de 50 nomes
Quase todos vão ser chamados. Ex-ministros, ex-governadores, ex-presidentes da CGD, auditores externos e muitos mais
O
PSD quer ouvir 43 pessoas e entidades na comissão de inquérito à Caixa
Geral de Depósitos (CGD) depois de escutados - este mês - o ministro das
Finanças, o governador do Banco de Portugal (BdP) e o ainda presidente
do banco.
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No requerimento entregue na
comissão de inquérito, e apresentado aos jornalistas pelo coordenador do
PSD nos trabalhos, Hugo Soares, são listadas as 43 pessoas e entidades a
ouvir após as audições do ministro Mário Centeno, do governador Carlos
Costa e do gestor José de Matos.
"Chamamos
todos, sem exceção, os ministros das Finanças que tiveram a tutela da
CGD" desde o ano 2000, vincou Hugo Soares: nesta matéria em concreto,
são chamados ao parlamento Guilherme de Oliveira Martins, Manuela
Ferreira Leite, Bagão Félix, Campos e Cunha, Teixeira dos Santos, Vítor
Gaspar, Maria Luís Albuquerque e Mário Centeno.
São
também chamados pelos sociais-democratas vários ex-presidente da CGD,
administradores executivos da entidade, membros das direções centrais do
banco e auditores externos, por exemplo.
Do
banco central, o PSD quer ouvir, para além do governador, os
vice-governadores Pedro Duarte Neves e José Berberan Ramalho bem como o
antigo governador Vítor Constâncio.
"Não
deixamos ninguém de fora daqueles que queremos ouvir. Não olhamos a
partidos políticos, a questões politicas, fomos verdadeiramente
transparentes e claros nos requerimentos que fizemos", advogou Hugo
Soares, vice-presidente da bancada do PSD e coordenador "laranja" na
comissão de inquérito.
O PSD apresentou
também um outro requerimento pedindo acesso a documentação vária de
apoio aos trabalhos e um outro texto pedindo uma auditoria externa e
independente à CGD, que avalie, por exemplo, as "efetivas necessidades
de capital e de injeção de fundos públicos".
Os pedidos do CDS
O
CDS-PP quer ouvir na comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos
(CGD) todos os ministros das Finanças desde o ano 2000 bem como os
governadores do Banco de Portugal (BdP) desde então, Vítor Constâncio e
Carlos Costa.
No requerimento a pedir
as audições, hoje endereçado ao presidente da comissão e texto ao qual a
agência Lusa teve acesso, é pedida também a audição no parlamento dos
presidentes da Caixa desde o ano 2000, bem como de António Domingues, já
indicado como futuro presidente executivo da entidade.
Auditores
e vários outros responsáveis da CGD estão também na lista de
personalidades que os centristas querem escutar na comissão parlamentar
de inquérito.
Em paralelo, o CDS-PP
pediu uma série de documentos à Caixa e ao banco central, nomeadamente
os relatórios anuais e trimestrais da comissão de auditoria do banco
público e as "auditorias e inspeções realizadas" pelo BdP ao banco.
Os pedidos do PS
O
PS quer ouvir na comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD)
os antigos ministros das Finanças Vítor Gaspar e Maria Luís
Albuquerque, e os socialistas solicitaram também documentos à Caixa,
Governo e Banco de Portugal (BdP).
Os
socialistas endereçaram um requerimento ao presidente da comissão
parlamentar de inquérito, o social-democrata José Matos Correia, pedindo
já algumas audições e vários documentos, texto a que a agência Lusa
teve acesso.
Na parte das audições, os
socialistas chamam nesta fase sete personalidades: o governador do BdP,
Carlos Costa, o ainda presidente da CGD, José de Matos, e os antigos
ministros do PSD Vítor Gaspar e Maria Luís Albuquerque estão entre as
escolhas do partido.
Também convocados
pelos socialistas são três figuras ligadas à CGD: Eduardo Manuel Hintze
da Paz Ferreira, presidente da comissão de auditoria do banco, Fernando
Faria de Oliveira, ex-presidente do conselho de administração da Caixa, e
Álvaro José Barrigas do Nascimento, também ex-presidente da
administração do banco público.
O PS sublinha que poderá vir a aditar o requerimento hoje apresentado e incluir novos nomes.
Entre
os documentos pedidos pelo partido estão, por exemplo, o plano de
capitalização da CGD de 2012 e um parecer do BdP sobre esse mesmo plano.
Os
socialistas, coordenados na comissão pelo deputado João Paulo Correia,
querem também conhecer o "regulamento de concessão de crédito de elevado
montante e políticas de gestão dos riscos de crédito" do banco desde o
ano de 2000.
* Mais um imbróglio onde os portugueses pagam e não bufam e os responsáveis coçam a micose.
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"Antes do último quilómetro, uma moto travou bruscamente diante de nós e nós entrámos-lhe pela traseira. Atrás de mim, uma outra moto partiu-me a bicicleta. Tive de correr a pé, sabia que o carro com a minha outra bicicleta estava muito atrás, cinco minutos mais atrás. Mentalizei-me que tinha de continuar a subir, com ou sem bicicleta. Não me restava outra coisa a fazer", descreveu o campeão em título e duplo vencedor da Volta a França.
Froome mostrou-se muito contente com a decisão do colégio de comissários, que optou por atribuir-lhe e a Porte o mesmo tempo de Mollema, o primeiro dos acidentados a cruzar a meta, a 05.05 minutos do vencedor da 12.ª etapa, o belga Thomas De Gendt (Lotto-Soudal).
"É a decisão correta. Agradeço-lhes, assim como à organização", salientou.
O mais prejudicado pela decisão foi Adam Yates, que ainda assim concordou com a opção do júri das provas.
"Ninguém quer vestir a camisola amarela desta forma. Não me sentiria bem a usá-la depois disto. O ciclismo é o único desporto que permite ao público estar tão próximo, com os riscos que isso acarreta. Penso que os comissários tomaram a decisão correta", salientou o jovem britânico.
Outro dos afetados, Bauke Mollema, explodiu no Twitter: "Isto NÃO pode acontecer na maior prova do Mundo. Houve demasiados acidentes com motos esta temporada."
"O que é que se passa? Parece que toda a gente recebe bonificações. Pergunto-me o que teria acontecido se eu tivesse sido o único a cair", prosseguiu o holandês da Trek-Segafredo.
O australiano Richie Porte, o primeiro dos três a embater na moto, disparou contra a organização.
"Se não conseguem controlar o público, o que conseguem controlar? O problema não são as motos, é o público. Eles estão na nossa cara o tempo todo, empurram os corredores e no topo, então, é de loucos", enumerou o ciclista da BMC.
Romain Bardet (AG2R), melhor francês e quinto da geral, criticou as condições em que decorreu o final da 12.ª tirada, que terminou no mítico Mont Ventoux.
"O que constato é que não temos condições para praticar ciclismo. Somos obrigados a travar quando atacamos, não sabemos para onde vai o percurso. Devemos poder exercer a nossa profissão em segurança. Vi o camisola amarela correr a pé, pensei que estávamos numa transição de triatlo", ironizou.
Antes deste incidente, já o belga Thomas de Gendt (Lotto-Soudal) tinha vencido a 12.ª etapa, uma ligação de 178 quilómetros entre Montpellier e Chalet-Reynard (Mont Ventoux), com o tempo de 04:31.51 horas, dois segundos à frente do compatriota Serge Pauwels (Dimension Data).
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HOJE NO
"RECORD".
"RECORD".
Froome: «Tinha de continuar a subir
com ou sem bicicleta»
O britânico Chris Froome (Sky) confessou esta quinta-feira que sentiu
que tinha de continuar, com ou sem a bicicleta, depois do incidente com a
moto da organização que marcou o final da 12.ª etapa da Volta a França.
"O
[Mont] Ventoux é cheio de surpresas, mas não esperava isto", reagiu o
ciclista da Sky, quando soube que tinha recuperado a camisola amarela,
uma hora depois de a ter perdido para o compatriota Adam Yates
(Orica-BikeExchange).
Quando o britânico seguia isolado na
companhia do australiano Richie Porte (BMC) e do holandês Bauke Mollema
(Trek-Segafredo), uma moto da organização, que parou abruptamente por
não conseguir passar entre o público, provocou a queda do trio, com
Froome a perder, na classificação geral provisória, a camisola amarela
para o compatriota Adam Yates (Orica-Bike-Exchange), e a ser relegado
para a sexta posição.
"Antes do último quilómetro, uma moto travou bruscamente diante de nós e nós entrámos-lhe pela traseira. Atrás de mim, uma outra moto partiu-me a bicicleta. Tive de correr a pé, sabia que o carro com a minha outra bicicleta estava muito atrás, cinco minutos mais atrás. Mentalizei-me que tinha de continuar a subir, com ou sem bicicleta. Não me restava outra coisa a fazer", descreveu o campeão em título e duplo vencedor da Volta a França.
Froome mostrou-se muito contente com a decisão do colégio de comissários, que optou por atribuir-lhe e a Porte o mesmo tempo de Mollema, o primeiro dos acidentados a cruzar a meta, a 05.05 minutos do vencedor da 12.ª etapa, o belga Thomas De Gendt (Lotto-Soudal).
"É a decisão correta. Agradeço-lhes, assim como à organização", salientou.
O mais prejudicado pela decisão foi Adam Yates, que ainda assim concordou com a opção do júri das provas.
"Ninguém quer vestir a camisola amarela desta forma. Não me sentiria bem a usá-la depois disto. O ciclismo é o único desporto que permite ao público estar tão próximo, com os riscos que isso acarreta. Penso que os comissários tomaram a decisão correta", salientou o jovem britânico.
Outro dos afetados, Bauke Mollema, explodiu no Twitter: "Isto NÃO pode acontecer na maior prova do Mundo. Houve demasiados acidentes com motos esta temporada."
"O que é que se passa? Parece que toda a gente recebe bonificações. Pergunto-me o que teria acontecido se eu tivesse sido o único a cair", prosseguiu o holandês da Trek-Segafredo.
O australiano Richie Porte, o primeiro dos três a embater na moto, disparou contra a organização.
"Se não conseguem controlar o público, o que conseguem controlar? O problema não são as motos, é o público. Eles estão na nossa cara o tempo todo, empurram os corredores e no topo, então, é de loucos", enumerou o ciclista da BMC.
Romain Bardet (AG2R), melhor francês e quinto da geral, criticou as condições em que decorreu o final da 12.ª tirada, que terminou no mítico Mont Ventoux.
"O que constato é que não temos condições para praticar ciclismo. Somos obrigados a travar quando atacamos, não sabemos para onde vai o percurso. Devemos poder exercer a nossa profissão em segurança. Vi o camisola amarela correr a pé, pensei que estávamos numa transição de triatlo", ironizou.
Antes deste incidente, já o belga Thomas de Gendt (Lotto-Soudal) tinha vencido a 12.ª etapa, uma ligação de 178 quilómetros entre Montpellier e Chalet-Reynard (Mont Ventoux), com o tempo de 04:31.51 horas, dois segundos à frente do compatriota Serge Pauwels (Dimension Data).
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* Fez-se justiça.
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* CAMPEÕES
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
José, Leonor e Pedro:
três 20 no exame de Matemática
Alunos da Secundária Aurélia de Sousa, no Porto, conseguiram a nota mais elevada.
Quarta-feira
de manhã, foram afixados os resultados dos exames nacionais do 12.º
ano. Depois de semanas e semanas de estudo, de horas dentro das salas,
do nervosismo habitual dos momentos dos estudos, chegaram as notas que
são como uma espécie de passaporte para entrar na universidade. De
preferência, no curso preferido.
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Na
Secundária Aurélia de Sousa, no Porto, a agitação habitual de quem
aguarda pelos resultados. Logo que as pautas são afixadas, concentram-se
os olhares naqueles papéis com nomes de alunos e classificações.
José
Luís Guimarães, 17 anos, colocou as mãos na cabeça quando uma
professora lhe disse que tinha 19,8 no exame de Matemática A do 12.º
ano. Tinha acabado de chegar à Secundária Aurélia de Sousa. Respirou
fundo e confirmou três vezes o 20 na pauta. "Estava à espera de 19 e ia
pedir recurso", revela, mas não vai. Na última pergunta, usou um
"raciocínio alternativo", que lhe parecia fazer sentido, temia porém que
esse esquema não estivesse enquadrado nos critérios. Não quis confirmar
e esperou pela nota. E ainda receou que uns tracinhos que tinha
colocado noutra resposta fossem motivo de anulação do exame. Não foi.
"Acabou por correr bem", diz satisfeito.
"O
que conta é o que está nos critérios, e não aceitam outros caminhos, o
que é...". Pensa um pouco e acrescenta "...o que é chato". Este ano,
mudou de método de estudo. "Menos em tempo, mais em qualidade". "Pratico
equitação e essas horas extras dão para descontrair e desanuviar a
cabeça". José Luís já ouviu conselhos para seguir Matemática, mas vai
candidatar-se a Medicina no Instituto de Ciências Biomédicas Abel
Salazar, no Porto. Ainda não sabe a área que depois irá escolher. Está
indeciso entre medicina geral e familiar, psiquiatria ou investigação.
"Temos de ajustar a nossa escolha à realidade em que estamos inseridos",
comenta.
Pedro Monforte, 17 anos,
estava na mesma pauta de José Luís, também com um 20. São colegas de
escola, não da mesma turma. "Quando cheguei, disseram-me para ir ver o
meu 20 arredondado". Foi ver e confirmar. O 19,6 era um 20. Pedro estava
confiante, afinal o exame tinha sido "bastante simples". Não costuma
ficar nervoso nestas alturas. "Tinha confirmado com os critérios e tinha
quase tudo certo". Matemática nunca foi um bicho de sete cabeças. "Só
tem uma", brinca. "Os conhecimentos vêm com facilidade, não é difícil
para mim", garante. Engenharia Mecânica deverá ser o curso a escrever na
primeira opção. "Mas ainda não tenho bem a certeza", admite.
A
colega Leonor Meneses, 18 anos, já sabia da nota antes de chegar à
escola. Vinte na pauta a Matemática A. Esperava uma boa nota. O exame
correu bem, com o nervosismo habitual dos testes, e quando confirmou com
os critérios percebeu que poderia ter um excelente resultado. Assim
foi. "Matemática não é uma disciplina que dê muito lugar à interpretação
e subjetividade e identifico-me com isso". Passa uma professora e
Leonor ouve mais um sonoro "parabéns". O método? Exercícios e mais
exercícios, explicações de mês a mês para tirar dúvidas, atenção às
aulas. "Esta escola prepara bem os alunos para os exames". Testes que,
na sua opinião, devem fazer parte do calendário escolar. "São um bom
método para avaliar os alunos. Às vezes, desvalorizam-se e cede-se à
pressão, mas têm de existir".
Leonor tem 18,8 para concorrer à
universidade. Engenharia Industrial e Gestão é a primeira opção.
Engenharia Mecânica fica em segundo e Informática em terceiro, todos na
Universidade do Porto.
* CAMPEÕES
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