Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
14/11/2016
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4-AN EVENING OF DANCE
University of California Television (UCTV)
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Nuno Lobo quer canal de televisão
da AF Lisboa
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Foi com o lema «Continuar a vencer» que Nuno Lobo,
presidente da Associação de Futebol de Lisboa, apresentou esta
segunda-feira a recandidatura para as eleições do organismo, que se
realizam a 9 de dezembro.
Eleito em 2012 para o cargo, Nuno Lobo salientou o trabalho levado a cabo ao longo de quatro anos e meio à frente da AF Lisboa.
«Cumprimos todas as promessas que fizemos com todos os clubes de Lisboa. Devolvemos o poder aos clubes de Lisboa, que ganharam tudo o que havia para ganhar nas várias competições, lutámos contra o fim do policiamento gratuito e pela continuidade da final da Taça de Portugal no Jamor. Quando entrei, a AF Lisboa era a 3.ª associação no ranking nacional e agora estamos no 1.º lugar», destacou.
Para o novo mandato, Nuno Lobo confessou a vontade de criar um canal de televisão do órgão associativo.
«Queremos inovar a imagem e criar um canal de televisão da AF Lisboa, que será um projeto estruturante do futebol em Lisboa. Pode trazer mais receitas, mais parcerias e mais proximidade entre os clubes.
Por outro lado, também é nossa vontade construir uma nova sede. Uma sede que seja uma casa comum, mais moderna e capaz de dar uma resposta mais célere a nível dos serviços administrativos», realçou o presidente.
Nuno Lobo aproveitou ainda para felicitar Fernando Gomes, presidente da FPF, pelo «excelente mandato» e pelo «ano de ouro» no futebol português.
Eleito em 2012 para o cargo, Nuno Lobo salientou o trabalho levado a cabo ao longo de quatro anos e meio à frente da AF Lisboa.
«Cumprimos todas as promessas que fizemos com todos os clubes de Lisboa. Devolvemos o poder aos clubes de Lisboa, que ganharam tudo o que havia para ganhar nas várias competições, lutámos contra o fim do policiamento gratuito e pela continuidade da final da Taça de Portugal no Jamor. Quando entrei, a AF Lisboa era a 3.ª associação no ranking nacional e agora estamos no 1.º lugar», destacou.
Para o novo mandato, Nuno Lobo confessou a vontade de criar um canal de televisão do órgão associativo.
«Queremos inovar a imagem e criar um canal de televisão da AF Lisboa, que será um projeto estruturante do futebol em Lisboa. Pode trazer mais receitas, mais parcerias e mais proximidade entre os clubes.
Por outro lado, também é nossa vontade construir uma nova sede. Uma sede que seja uma casa comum, mais moderna e capaz de dar uma resposta mais célere a nível dos serviços administrativos», realçou o presidente.
Nuno Lobo aproveitou ainda para felicitar Fernando Gomes, presidente da FPF, pelo «excelente mandato» e pelo «ano de ouro» no futebol português.
* Portugal eleitoral
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Desastres naturais atiram anualmente
26 milhões de pessoas para a pobreza
Os desastres naturais atiram para a pobreza 26 milhões de
pessoas todos os anos e provocam perdas anuais de 520 mil milhões de
dólares no consumo, revela um relatório publicado pelo Banco Mundial.
Intitulado "Inquebrável: Construir a Resiliência dos Pobres
Perante Desastres Naturais", o relatório do Banco Mundial e da
Instituição Global para a Redução de Desastres e Recuperação (GFDRR)
avisa que o impacto humano e económico dos fenómenos climáticos extremos
é muito mais devastador do que se pensava.
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"Os choques climáticos severos ameaçam fazer reverter décadas de progressos contra a pobreza", disse o presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim, citado num comunicado da instituição.
"As tempestades, as inundações e as secas têm graves consequências humanas e económicas, com os pobres a pagarem muitas vezes o preço mais elevado. Construir resiliência aos desastres não só faz sentido em termos económicos, como é um imperativo moral", acrescentou.
Divulgado durante a conferência do Clima da ONU (COP22), a decorrer em Marraquexe, o relatório analisa os efeitos dos fenómenos climáticos extremos em duas medidas: as perdas patrimoniais e as perdas no bem-estar, o que permite avaliar melhor os danos para os pobres, já que "perdas de um dólar não significam o mesmo para uma pessoa rica do que para uma pessoa pobre".
Em todos os 117 países estudados, escrevem os autores, o efeito dos extremos climáticos no bem-estar, medido em perdas no consumo, é maior do que nas perdas patrimoniais.
Uma vez que os efeitos dos desastres naturais afetam desproporcionadamente os pobres, que têm uma capacidade limitada para lidar com eles, o relatório estima que o impacto no bem-estar nesses países seja equivalente a perdas no consumo de 520 mil milhões de dólares por ano.
Esta estimativa ultrapassa todas as previsões anteriores em até 60%.
Os investigadores exemplificam que, se fosse possível evitar todos os desastres naturais em oito países estudados, o número de pessoas na pobreza extrema - que vivem com menos de um dólar por dia - cairia em 26 milhões.
Divulgado durante a conferência do clima da ONU (COP22), a decorrer em Marraquexe até dia 18, o relatório sublinha a urgência da adoção de políticas inteligentes em termos climáticos, para melhor proteger os mais vulneráveis.
Os pobres estão tipicamente mais expostos aos desastres naturais, perdendo mais na proporção da sua riqueza, e muitas vezes não têm apoios, seja da família, dos sistemas financeiros ou dos governos.
O relatório do BM usa um novo método para medir os danos dos desastres, contabilizando o peso desigual dos desastres naturais nos pobres.
Os autores exemplificam que o ciclone Nargis, que afetou a Birmânia (Myanmar) em 2008, forçou até metade dos agricultores do país a vender propriedades, incluindo terra, para aliviar o peso da dívida que contraíram devido ao desastre.
As repercussões económicas e sociais do Nargis sentir-se-ão por gerações, alertam.
O relatório avalia, pela primeira vez, os benefícios de intervenções que permitam aumentar a resiliência nos países estudados, incluindo sistemas de alerta, acesso melhorado à banca pessoal, políticas de seguros, e sistemas de proteção social que permitam ajudar as pessoas a responder e a recuperar melhor dos choques.
Combinadas, estas medidas ajudariam os países e as comunidades a pouparem 100 mil milhões de dólares por ano e a reduzirem o impacto dos desastres no bem-estar em 20 por cento.
"Os países enfrentam um número crescente de choques inesperados como resultado das alterações climáticas", disse Stephane Hallegatte, economista da GFDRR, acrescentando que "os pobres precisam de proteção social e financeira contra os desastres que não podem ser evitados".
"Com as políticas que sabemos serem eficazes, temos a oportunidade de evitar que milhões de pessoas caiam na pobreza", concluiu.
* É um facto que as catástrofes da natureza provocam mudanças brutais nas pessoas afectadas, mas, os mais ricos estão safos como sempre e aos pobres cava-se a inevitabilidade do destino.
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"Os choques climáticos severos ameaçam fazer reverter décadas de progressos contra a pobreza", disse o presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim, citado num comunicado da instituição.
"As tempestades, as inundações e as secas têm graves consequências humanas e económicas, com os pobres a pagarem muitas vezes o preço mais elevado. Construir resiliência aos desastres não só faz sentido em termos económicos, como é um imperativo moral", acrescentou.
Divulgado durante a conferência do Clima da ONU (COP22), a decorrer em Marraquexe, o relatório analisa os efeitos dos fenómenos climáticos extremos em duas medidas: as perdas patrimoniais e as perdas no bem-estar, o que permite avaliar melhor os danos para os pobres, já que "perdas de um dólar não significam o mesmo para uma pessoa rica do que para uma pessoa pobre".
Em todos os 117 países estudados, escrevem os autores, o efeito dos extremos climáticos no bem-estar, medido em perdas no consumo, é maior do que nas perdas patrimoniais.
Uma vez que os efeitos dos desastres naturais afetam desproporcionadamente os pobres, que têm uma capacidade limitada para lidar com eles, o relatório estima que o impacto no bem-estar nesses países seja equivalente a perdas no consumo de 520 mil milhões de dólares por ano.
Esta estimativa ultrapassa todas as previsões anteriores em até 60%.
Os investigadores exemplificam que, se fosse possível evitar todos os desastres naturais em oito países estudados, o número de pessoas na pobreza extrema - que vivem com menos de um dólar por dia - cairia em 26 milhões.
Divulgado durante a conferência do clima da ONU (COP22), a decorrer em Marraquexe até dia 18, o relatório sublinha a urgência da adoção de políticas inteligentes em termos climáticos, para melhor proteger os mais vulneráveis.
Os pobres estão tipicamente mais expostos aos desastres naturais, perdendo mais na proporção da sua riqueza, e muitas vezes não têm apoios, seja da família, dos sistemas financeiros ou dos governos.
O relatório do BM usa um novo método para medir os danos dos desastres, contabilizando o peso desigual dos desastres naturais nos pobres.
Os autores exemplificam que o ciclone Nargis, que afetou a Birmânia (Myanmar) em 2008, forçou até metade dos agricultores do país a vender propriedades, incluindo terra, para aliviar o peso da dívida que contraíram devido ao desastre.
As repercussões económicas e sociais do Nargis sentir-se-ão por gerações, alertam.
O relatório avalia, pela primeira vez, os benefícios de intervenções que permitam aumentar a resiliência nos países estudados, incluindo sistemas de alerta, acesso melhorado à banca pessoal, políticas de seguros, e sistemas de proteção social que permitam ajudar as pessoas a responder e a recuperar melhor dos choques.
Combinadas, estas medidas ajudariam os países e as comunidades a pouparem 100 mil milhões de dólares por ano e a reduzirem o impacto dos desastres no bem-estar em 20 por cento.
"Os países enfrentam um número crescente de choques inesperados como resultado das alterações climáticas", disse Stephane Hallegatte, economista da GFDRR, acrescentando que "os pobres precisam de proteção social e financeira contra os desastres que não podem ser evitados".
"Com as políticas que sabemos serem eficazes, temos a oportunidade de evitar que milhões de pessoas caiam na pobreza", concluiu.
* É um facto que as catástrofes da natureza provocam mudanças brutais nas pessoas afectadas, mas, os mais ricos estão safos como sempre e aos pobres cava-se a inevitabilidade do destino.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
ASAE instaura 11 processos em
. restaurantes de "fast food"
. restaurantes de "fast food"
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou 11 processos em restaurantes de 'fast food' e apreendeu material no valor de cerca de 1.100 euros, informou hoje aquela força de segurança.
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A operação, em todo o país, aconteceu no fim do mês passado e resultou num processo-crime e dez de contraordenação, especificou a ASAE em comunicado.
Foram inspecionados 117 operadores económicos, estabelecimentos de restauração e bebidas, abertos após as 22 horas e, de preferência, com serviço de 'drive in'. Entre o material apreendido, a ASAE destaca alimentos e material de rádio, tv e de reprodução de imagens.
* A ASAE devia ter mais elementos fiscalizadores
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MÁRIO RAMIRES
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IN "SOL"
12/11/16
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Ensaio sobre
a cegueira dos media
A imprensa, os media americanos, da Europa e do mundo, não quiseram acreditar na vitória de Trump.
2h45 de quarta-feira, 9 de novembro de 2016 – ainda 8 de novembro no
continente americano, que fica para a história como o dia em que Donald
Trump foi eleito 45.º Presidente dos Estados Unidos. Em direto da sede
de campanha de Hillary Clinton, em Nova Iorque, um jornalista sénior de
um dos canais de televisão portugueses de referência dá conta do
«ambiente de confiança» reinante e do «entusiasmo dos democratas» na
eleição da primeira mulher Presidente da maior democracia do mundo «à
medida que vão sendo conhecidos os primeiros resultados». A bem mais
jovem pivot, no estúdio em Lisboa, certamente com sinais da régie em
polvorosa, procura emendar e sublinha que o «ambiente entre os
democratas é de preocupação»… tal como o enviado especial a Nova Iorque
acabara de «relatar». Não, não acabara.
Num canal concorrente, minutos antes, já Rui Oliveira e Costa – bem
conhecedor do histórico eleitoral dos americanos – tinha reticências em
assumir a previsão de vitória de Trump, que começava a ser evidente para
ele, mas contrariava todas as sondagens e todos os meios de comunicação
e o seu próprio prognóstico. O jornalista-moderador informava-o de que o
barómetro do Washington Post, que ao início da noite dava 80% de
probabilidades de vitória a Hillary Clinton, já baixara para os 60%.
«60%?» – interrogava-se, e bem, Oliveira e Costa – «eu diria mais 50%».
Ainda assim, custava-lhe a reconhecer o que me atrevo a dizer que já
estava a prever, uma vez que os resultados na Virginia já davam uma
clara tendência para Trump e na Florida também. Oliveira e Costa sabia
que os chamados ‘estados swing’ são determinantes, mas mesmo assim teve
receio de retirar a óbvia conclusão. Apenas e só porque politicamente
incorreta.
A Newsweek já tinha pronta para imprimir uma capa com o título Madam
President sobre a foto de Hillary. Assim quase igual à que, por cá, a
revista do Expresso, oito dias antes, levara à estampa titulando Yes she
can e onde podia ler-se: «Hillary Clinton está prestes a fazer história
quando a 8 de novembro se tornar a primeira mulher eleita Presidente
dos Estados Unidos da América. Depois da campanha mais tóxica que alguma
vez teve lugar na maior democracia do mundo. Por Clara Ferreira Alves».
Num painel de comentadores em estúdio – que também contava com
Pacheco Pereira, por Skype e a partir dos EUA, a dizer que «Trump já
ganhou mesmo perdendo as eleições» –, comentavam-se em tom jocoso e
ridicularizador as primeiras palavras de Trump na noite eleitoral
segundo as quais podia dar-se por encerrado o processo porque ele já
ganhara. Como se ridicularizava o facto de Trump afirmar que não iria
aceitar os resultados se não lhe dessem a vitória: para o politicamente
correto, mais um exemplo do ‘trogloditismo’ de quem não sabe o que é a
democracia.
Noutro canal exclusivamente de notícias, passava-se pela enésima vez as
imagens da saída de Pedro Dias, algemado, de Arouca, num Toyota
cinzento escuro, e a chegada à Guarda, num Skoda preto. Os comentadores
discutiam qual a medida de coação que viria a ser aplicada ao homem que
terá cometido dois homicídios, que esteve 28 dias a monte, que manteve
em alarme as populações das beiras e que diz não se ter entregue antes
por temer ser executado por agentes da GNR (se neste caso não fosse
determinada a prisão preventiva, não seria em mais nenhum, mas enfim).
Zapping e voltemos a Trump.
Ao final da manhã de 9 de novembro, um norte-americano de jeans e
t-shirt cool, apresentado como «empresário multimilionário», levanta-se
da sua cadeira na Web Summit de Lisboa indignando-se contra «os imbecis
que começam a ocupar cargos de liderança» no mundo e apela à indignação
dos presentes contra Trump. «Levantem-se, f…», grita e repete,
esbracejando (numa linguagem e numa atitude mais próprias de Trump do
que de Obama ou Hillary). A jornalista sublinha a manifestação
anti-Trump em plena Web Summit e no rodapé da emissão lê-se em letras
garrafais «Plateia de pé contra Trump». A câmara suspensa sobrevoa a
sala: é verdade que muitas filas se levantam e respondem ao apelo do
orador, mas a maioria não se levantou nem sequer aplaudiu.
Há semanas, em plena campanha, Trump, de boné encarnado a esconder o seu
pavoroso penteado, dizia num comício que as câmaras de televisão e a
imprensa estavam voltadas para ele, mas não mostravam o apoio que tinha,
nem dentro dos pavilhões onde comiciava, nem, sobretudo, fora deles.
E não mostraram.
A imprensa, os media americanos, da Europa e do mundo, não quiseram
acreditar na vitória de Trump. Nem mesmo depois do escrutínio
democrático (então não é que até a Câmara e Lisboa espalhou cartazes
pela cidade contra o voto do povo americano?). Para estes ‘democratas’, o
povo é soberano mas só quando vota como eles acham que devem votar.
Como é que um povo tão maduramente democrata e superiormente
inteligente ao ponto de ter eleito Obama há oito e quatro anos, afinal é
tão estúpido que pode ser capaz de elevar Trump a Presidente?
Trump não é do establishment, não é cool, desrespeita as mulheres,
não defende as minorias, nem a adoção por casais gay, o fim das emissões
de dióxido de carbono, o respeito pelo voto popular... o politicamente
correto. Trump não é Obama.
Na mesa de voto, no momento solitário de meter a cruz no boletim, o
indivíduo vota em quem confia que lhe dará mais bem-estar. Real. Não
virtual.
O americano médio tem hoje um rendimento só equiparável ao de 1999. Ou seja, quase duas décadas de estagnação ou retrocesso.
O politicamente correto, a economia virtual, a globalização podem ter
trazido muito progresso em vários domínios. Mas a classe média, o
cidadão remediado, americano como europeu, não ganhou nada com isso. E
esses são a maioria.
As elites, as novas elites, os lóbis de Wall Street, de Hollywood,
dos likes nas redes sociais e também dos media – que se confundem –
foram claramente derrotados.
O tal establishment de que se fala, com toda a propriedade, e que tinha em Hillary lídima representante, perdeu.
Na Web Summit, António Costa deixou cair o comentário: «A realidade virtual é sempre melhor do que a realidade real».
A realidade é só uma: o povo, instruído ou não, já não vai nisso. Quer economia real. Política real. Bem estar real.
A internet democratizou a informação. Tornou-a gratuita. As redes
sociais globalizaram-na. Mas, hoje, o investimento publicitário é
consumido pelos gigantes da net – Google, Facebook, Microsoft e
companhia. ‘Eles’ que, politicamente corretos, pugnam pela liberdade de
informação, mas bloqueiam páginas sem prévio aviso ou audição. São eles
quem define os conteúdos partilháveis e não partilháveis. E que os
monitorizam. São eles que fazem e determinam o pensamento dominante. Os
media, condicionados também eles pelo establishment e pelas elites
politicamente corretas – sociais, económicas, financeiras, culturais,
comunicacionais – misturam a informação com a opinião e vergam-se.
O futuro da informação é como o da água: ninguém paga pelo que é
grátis e abundante, mas no dia em que escassear ou perder qualidade
voltará a dar-se-lhe o devido valor.
Esse dia, como é óbvio e bem provado ficou nestas eleições americanas, já esteve bem mais longe.
O Ensaio Sobre a Cegueira é uma obra genial que, só por si,
justificaria a atribuição, merecida, do Nobel da Literatura a Saramago.
Mas era ficção.
Pior do que o ficcional mundo de cegos de Saramago, é o mundo da
realidade virtual em que vivemos e no qual quem tem obrigação de ter os
olhos bem abertos, e de mostrar e dissecar a realidade visível e
invisível, não quer sequer ver.
Porque, citando a canção do mais recente Nobel da Literatura, «the answer, my friend, is blowing in the wind».
Só não o vê quem não o quer ver... seja porque não é politicamente correto, porque não serve o sistema ou não dá likes.
IN "SOL"
12/11/16
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Combater a diabetes a começar no prato
Nunca como hoje foi tão fácil desenvolver uma doença crónica e limitadora como a diabetes, devido ao estilo de vida sedentário que todos levamos. Mas prevenir é possível, a começar pela alimentação.
Chamam-lhe a pandemia do século XXI porque está a evoluir de forma
assustadora pelo mundo inteiro, afetando toda a população,
independentemente da idade ou condição social.
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A diabetes é hoje considerada um grave problema de
saúde pública e as estatísticas revelam porquê: 415 milhões de pessoas
em todo o mundo têm a doença, segundo a International Diabetes Federation.
Entre aqueles doentes, um milhão encontra-se no nosso país,
onde a prevalência (13%) é a mais alta da Europa e onde, todos os dias,
cerca de 12 pessoas morrem por causas relacionadas com a patologia. O
cenário é preocupante, razão pela qual governos, decisores e
especialistas concordam na necessidade de fazer frente à sua progressão.
No dia 14 de novembro assinala-se o Dia Mundial da Diabetes!
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Causa da diabetes: Má alimentação
Existem dois tipos de diabetes – tipo 1 e 2 – mas aquela que mais
preocupa atualmente é a diabetes de tipo 2, porque é a mais frequente e a
que mais tem aumentado. É também aquela que, em muitos casos, pode ser
prevenida, porque se trata de uma doença em grande parte resultante de
estilos de vida.
A diabetes é uma doença crónica, que pode ter
várias causas, caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue
(glicemia). Má alimentação, sedentarismo exagerado e obesidade são
fatores de risco para desenvolver a doença, a que acresce a
predisposição genética. Na maior parte dos casos, a doença aparece de forma silenciosa, isto é, sem sintomas, podendo estar vários anos sem ser diagnosticada.
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Lúcia Narciso, nutricionista da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP),
realça a influência que a alimentação tem no aparecimento da doença,
bem como no seu controlo e tratamento, chamando a atenção para o facto
de os hábitos alimentares inadequados serem “o fator de risco que
contribuiu, em 2014, para o total de anos de vida saudável perdidos pela
população portuguesa”.
Entre estes hábitos, destaca “o baixo
consumo de fruta, vegetais e frutos secos, como a noz e a amêndoa, e o
consumo excessivo de sal”.
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Três testemunhos
A diabetes é o denominador comum das histórias de Raquel Livro, Gabriel
Simões e João de Jesus. Todos foram apanhados de surpresa pelo
diagnóstico. Todos foram obrigados a mudar radicalmente de estilo de
vida assim que souberam o que se passava consigo. A principal alteração
foi ao nível da alimentação.
Raquel Livro diz que ainda hoje está a aprender a
aceitar a doença que, no início deste ano, lhe trocou as voltas e
alterou a composição das refeições. Com 40 anos acabados de fazer na
altura do diagnóstico e magra desde sempre, nunca lhe passou pela cabeça
ser diabética: “Não tinha sintomas nem havia nenhum caso na minha
família, nunca pensei que fosse possível.”
Aliás, se não fosse uma
consulta rotineira de Medicina do Trabalho provavelmente continuaria
sem saber. O desconhecimento do diagnóstico é, com efeito, um motivo de
preocupação atualmente. Em Portugal, estima-se que 5,7% das pessoas
afetadas não sabem que têm diabetes, o que permite que a patologia
alastre com consequências desastrosas.
Olhando para trás à luz do
que entretanto já descobriu sobre a doença, Raquel Livro sabe agora o
que poderá ter contribuído para o seu desenvolvimento: “Sempre passei
muitas horas sem comer e não tinha uma alimentação muito variada, pois
não comia peixe nem saladas. Só comia carne e muitas vezes optava só
pelo arroz ou massa. Além disso, fui sempre muito sedentária, nunca
gostei de desporto.”
Também a má alimentação poderá ter estado na origem da doença de
Gabriel Simões, 56 anos, a conviver com a diabetes há dez. Igualmente
diagnosticado na sequência de uma consulta de Medicina do Trabalho, sabe
hoje que o estilo de vida que levava na altura terá sido o responsável pela situação.
A
lidar com fortes exigências profissionais e deslocações diárias de
centenas de quilómetros pelo país, não tinha oportunidade para se
alimentar corretamente: “Comia nas bombas de gasolina para encurtar as
horas de almoço e já pesava mais de 100 quilos.
Comia doces desmesuradamente
e à noite fazia grandes refeições em restaurantes perto dos hotéis onde
ficava.” Sem praticar exercício físico e com historial de diabetes na
família por parte do avô paterno, estavam reunidas as condições para que
a diabetes se revelasse.
A má alimentação pode ter sido também o fator que desencadeou a
doença de João de Jesus, 58 anos. Taxista há 28 anos, reconhece que
“esta vida leva à diabetes”. Em causa está a má alimentação que aqueles
profissionais acabam por fazer “muitas vezes ao volante” e também “a
ansiedade que vem com a falta de trabalho”.
Além disso, na altura em que a diabetes lhe foi diagnosticada “fumava três maços de cigarros por dia”. Hoje mudou tudo: “Já não fumo, só como grelhados, sopa e saladas e só de vez em quando é que abuso.”
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Mudanças vitais
Fazer uma alimentação saudável, manter-se fisicamente ativo ou deixar
de fumar são algumas mudanças que podem fazer toda a diferença na
prevenção ou tratamento da diabetes. Mas embora toda a gente conheça as
vantagens de praticar um estilo de vida saudável, a verdade é que da
teoria à prática vai um longo caminho.
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De acordo com Lúcia
Narciso, “é importante perceber que a alteração de hábitos não é assim
tão simples, porque exige uma real mudança do comportamento”. A
estratégia passa por “identificar o que há para melhorar, definir
prioridades e não tentar mudar tudo de uma vez. Tentar prever os
possíveis obstáculos e a forma de os contornar e só depois pôr tudo isto
em prática”.
Uma das principais queixas feitas por quem acaba de
saber que tem diabetes prende-se com o facto de ser obrigado a deixar de
comer tudo aquilo de que gosta. Raquel Livro afirma-o sem hesitar: “De repente, tudo tem de ser pensado em função da doença. Todas as refeições têm de ser ponderadas e o açúcar está presente em quase tudo.”
Assume
que esta privação acabou por lhe trazer “muita irritação” e, nalgumas
pessoas, tal pode até desencadear estados depressivos, dificultando o
controlo da diabetes. Gabriel Simões também identifica o problema, pelo
que defende que “há um equilíbrio necessário que é preciso manter em
relação às condições motivacionais, laborais e relacionais. Não se pode
ser absolutamente fundamentalista”.
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Receitas saudáveis e apelativas
Ao contrário do que se pensa, o padrão alimentar da pessoa com
diabetes não tem de ser pouco variado ou sem sabor. Para ajudar na
tarefa de praticar uma alimentação saudável e ao mesmo tempo apelativa, o
Jumbo disponibiliza, através do Programa Alimentação Saudável, receitas equilibradas e adequadas a quem tem diabetes.
É também possível encontrar sugestões de sobremesas confecionadas com adoçante em vez de açúcar, como é o caso do Bolo Nuvem ou da Mousse de Nêspera, ambos realizados com stevia, um adoçante natural.
Para o pequeno-almoço, considerada a refeição mais importante do dia, o site fornece ainda uma receita de Crumble de Aveia com Frutos Secos e Iogurte.
Nas lojas Jumbo estão também disponíveis opções de pastelaria fresca
sem adição de açúcar, de confeção própria, como forma de ir ao encontro
das necessidades de um número cada vez maior de portugueses.
Ainda
assim, Lúcia Narciso lembra que “as necessidades nutricionais de cada
pessoa variam consoante vários aspetos, nomeadamente, a idade, o género,
o nível de atividade física ou o peso corporal, entre outros”. Por
isso, salienta que “é importante consultar o nutricionista ou dietista
da equipa de saúde, para elaborar um plano alimentar adaptado às
necessidades e que tenha em conta todos os aspetos referidos e com o
qual seja possível atingir os objetivos individuais de forma segura e
saudável”.
* Mesmo que não seja diabético guarde este artigo.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Missão espacial a asteroide
com portugueses a bordo
Sonda europeia que vai estudar
hipótese de desvio de um asteroide, para prevenir futuras colisões com a
Terra, conta com maior participação de sempre de equipas em Portugal
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Faz
lembrar o filme Armagedeon, no qual um heroico Bruce Willis lança a sua
nave contra um asteroide para lhe desviar o rumo e impedir que colida
com a Terra. Ficção, claro. Mas a missão AIDA, na qual ESA e NASA juntam
esforços para estudar dois pequenos asteroides e tentar perceber até
que ponto é possível desviar a órbita do mais pequeno de ambos - sim,
está prometida uma colisão - não é filme, é vida real. E há várias
equipas portuguesas a trabalhar para isso.
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A parte europeia do
projeto, a Asteroid Impact Mission (AIM) já está a rolar há mais de uma
ano, e conta com a maior participação de sempre de empresas
aeroespaciais portuguesas, que estão envolvidas no desenvolvimento de
alguns dos principais instrumentos da sonda. Mas não se fica por aqui a
assinatura nacional na missão.
Coordenar a informação
Em
Noordwijk, perto de Leiden, Holanda, no centro espacial europeu de
investigação e tecnologia (ESTEC), é também um português, Vasco
Pesquita, quem está a coordenar toda a informação que ali chega sobre o
desenvolvimento da sonda e seus instrumentos, que está ser feito em
vários laboratórios e empresas aeroespaciais europeus.
Chegado ao
ESTEC em Junho do ano passado, Vasco Pesquita, 26 anos, ficou integrado
na equipa que ali faz os estudos preliminares de todas as missões
espaciais da ESA. "Calhou-me fazer a análise da missão AIM, e em janeiro
deste ano, como precisavam de alguém para coordenar aquela informação,
propuseram-me essa tarefa", conta o jovem investigador. "Aceitei, e não
podia estar mais satisfeito", diz. "Trabalhar na ESA está a ser
fantástico".
Se tudo correr como se espera, a AIM será lançada em
outubro de 2020 para se pôr a caminho de Didymos, uma rocha espacial com
800 metros de diâmetro, e da sua pequena lua, a Didymoon, com 160
metros diâmetro.
O objetivo é chegar ao que será o primeiro
encontro de sempre de uma nave terrestre com um sistema duplo de
asteroides em maio de 2022. Nessa altura, Didymos estará a "apenas" a
cerca de 10 milhões de quilómetros da Terra, uma das menores distâncias
que de vez em quando ocorrem entre ambos os astros, nas respetivas
órbitas. A ideia é aproveitar essa proximidade relativa para encurtar a
viagem e os seus custos.
Prevenir futuros impactos
Ou
seja, não há tempo a perder. E, por isso, o desenvolvimento da missão
já está em marcha, mesmo sem uma aprovação formal, que só será tomada em
dezembro, no conselho ministerial da ESA. Mas todos, cientistas,
engenheiros e técnicos que há mais de uma ano estão a preparar a missão -
"senão seria possível fazer o lançamento em 2020", diz Tiago Hormigo,
um dos portugueses no projeto - esperam luz verde dentro de poucas
semanas.
É o caso, justamente, de Tiago Hormigo, engenheiro
aeroespacial e um dos fundadores da empresa portuguesa SpinWorks, uma
das que está a desenvolver parte do sistema de piloto automático da AIM.
"Estivemos
envolvidos na conceção da estratégia de navegação, com o estudo da
localização do satélite em relação à Terra, e na análise da atitude da
sonda para a comunicação com a Terra", explica Tiago Hormigo. O trabalho
principal da Spinworks, nesta primeira fase, no entanto, teve sobretudo
a ver "com a navegação do módulo Mascot 2, que vai a bordo da AIM e que
depois de se separar-se dela vai descer na superfície da Didymoon, para
fazer o seu estudo detalhado", sublinha Tiago Hormigo.
Antes da
fase final da missão, que será a mais aparatosa e na qual o módulo da
NASA vai colidir com a Didymoon para se verificar se o impacto produz
alguma alteração na órbita da pequena lua, a AIM terá todo um programa
de observações para caracterizar o sistema duplo de astroides e obter um
retrato químico, físico e geológico - por dentro e por fora - da
Didymoon. Com toda essa informação, antes e depois do impacto, os
cientistas esperam conseguir perceber que força seria necessária para
desviar um eventual asteroide que no futuro se lançasse numa rota de
colisão com a Terra, e adquirir o conhecimento tecnológico essencial
para isso.
Novas tecnologias a nascer
Até
lá, trabalha-se nos sistemas e nos instrumentos que vão fazer da AIM uma
sonda com inovações fundamentais para este tipo de missão, nomeadamente
na parte das comunicações.
Além da Spinworks, que está a iniciar o
estudo detalhado das exigências para a delicada operação de descida do
Mascot 2 na minúscula rocha espacial Didymoon, há mais equipas
portuguesas.
Uma delas é um consórcio liderado pela Efacec, que
inclui a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Este grupo
está a desenvolver um novo instrumento chamado Lidar, uma espécie de
radar, mas com laser. "Será um varrimento laser em 3D para medir as
distâncias com muito rigor, e Portugal será responsável por construir
esse instrumento", explica o investigador Paulo Gordo que, na FCUL, está
a desenvolver a parte ótica do sistema.
Participam ainda a
Tekever, que está a trabalhar numa das tecnologias críticas da missão -
as telecomunicações entre o satélite-mãe, e os módulos - e ainda a GVM
Portugal, que no âmbito do grupo GVM, ficará com os subsistemas de
controlo, navegação por visão no espectro infravermelho, e na dinâmica
de voo na proximidade do asteroide. Agora só falta a luz verde.
* BOA VIAGEM
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Imagens do túnel de Alvalade
sustentam versão leonina
A polémica em torno dos acontecimentos registados no túnel de
Alvalade após o encontro entre o Sporting e o Arouca (3-0) conheceu esta
segunda-feira mais um capítulo. A SIC Notícias divulgou imagens
exclusivas dos desacatos entre Bruno de Carvalho e Carlos Pinho,
presidente de Sporting e Arouca, respetivamente.
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Se no que toca às questões verbais não é possível tirar conclusões
(as câmaras não dispõem de sistema de captura de som), estas imagens
sustentam a versão do Sporting, a qual alega que foram os responsáveis
do Arouca a desencadearem os acontecimentos e não o contrário.
Pelo motivo acima referido (ausência de som), a averiguação dos
factos só poderá ser feita através do visionamento das imagens hoje
tornadas públicas e com base nos esclarecimentos prestados pelas
testemunhas. No entanto, é possível verificar que os acontecimentos
terão sido espoletados pelo líder arouquense, que além de se mostrar
bastante irritado com Bruno de Carvalho, tenta inclusivamente agredir um
‘steward’ que prontamente o agarrou para impedir que esta situação
escalasse.
O diretor do gabinete de apoio, André Geraldes, é também um dos
implicados neste caso: percebendo que Carlos Pinho (visivelmente 'fora
de si') vinha na direcção de Bruno de Carvalho, coloca-se entre os
presidentes, impedindo, numa primeira fase, que a troca de palavras se
transformasse em agressões. Fica, no entanto, por explicar a razão que
justifica a presença do líderleonino naquela zona do estádio -
recorde-se que o diretor de comunicação do Sporting, Nuno Saraiva,
sublinhou que Bruno de Carvalho tinha ido à casa de banho.
* Nós como sportinguistas não somos fãs do presidente do clube, no entanto vimos na SICNOTÍCIAS repetidamente as imagens daquela zona de Alvalade e o protagonista da peixarada foi o presidente do Arouca que chegou a agredir um steward. Neste caso Bruno de Carvalho nem uma rasteira parece que passou, ou terá "amandado" mesmo a bisga?
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TERMINA AMANHÃ 17H00
8- Before the flood
(Seremos História)
TERMINA AMANHÃ 17H00
O
documentário de Fisher Stevens traz o Mensageiro da Paz da ONU,
Leonardo DiCaprio, que nos levará à linha de frente da batalha contra as
mudanças climáticas. O ator conversa com algumas das pessoas mais
proeminentes na causa como Barack Obama, o ex-presidente Bill Clinton, o
Secretário de Estado John Kerry, o Secretário Geral da ONU Ban Ki-moon e
o Papa Francisco. Uma produção do National Geographic.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Porque é que a superlua acontece hoje?
A
superlua desta segunda-feira será a maior e a mais brilhante do género
desde 1948, mas já começam a surgir imagens de cortar a respiração antes
do fenómeno da próxima noite.
Por
definição, a superlua acontece quando a diferença entre os instantes de
Lua cheia e do perigeu é menor do que um dia e oito horas. O perigeu
lunar ocorre quando a Lua, no percurso da sua órbita, está mais próxima
da Terra.
Na segunda-feira, às 13.52
horas (hora de Portugal continental), a Lua estará em fase de Lua cheia,
tendo passado pelo perigeu, a 356.508,987 quilómetros da Terra, às
11.22 horas. Os dois acontecimentos estão separados por duas horas e
meia.
A última vez, segundo o OAL, que
uma superlua se aproximou tanto da Terra foi a 26 de janeiro de 1948,
quando a fase de Lua cheia ocorreu às 07:11 e atingiu o perigeu, a
356.460,526 quilómetros da Terra, às 11:18.
Uma
superlua maior que a de segunda-feira só ocorrerá a 25 de novembro de
2034, quando a Lua cheia se aproximar mais da Terra, a 356.445,402
quilómetros.
De acordo com o
Observatório Astronómico de Lisboa, a melhor altura para se observar, na
segunda-feira, a superlua é quando nasce, às 17:49, uma vez que a Lua
está próxima do horizonte, e "o aumento do seu diâmetro vai parecer
ainda maior do que a ampliação de 14 por cento causada pela ocorrência
de superlua".
As superluas são
fenómenos frequentes, que sucedem todos os anos. Contudo, "nem todas
terão o mesmo brilho e tamanho aparentes". O efeito extra de ampliação e
brilho, quando a Lua está próxima do horizonte, "é apenas uma ilusão
ótica", avisa o OAL.
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Este ano, já
ocorreu uma superlua, a 16 de outubro. A 14 de dezembro, volta a
acontecer outra. A mais expressiva, e "favorável para observar", é a de
segunda-feira.
A fase de Lua cheia
acontece quando há um alinhamento tipo Sol-Terra-Lua. Uma vez que a
órbita da Lua é excêntrica, tal faz com que o satélite esteja umas vezes
mais perto, outras mais longe, da Terra, em cada mês lunar, isto é, a
cada 27,3 dias.
A distância média entre
a Terra e a Lua, no perigeu lunar (ponto orbital da Lua mais próximo da
Terra), é de 363.100 quilómetros.
* Explicação dada goze as fotos.
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