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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
24/12/2015
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Troika leva 2 mil milhões em juros
Tesouro ainda desembolsou dois milhões para cobrir comissões. Por Pedro H. Gonçalves Os credores da troika já receberam mais de dois mil milhões de euros só em juros do empréstimo que fizeram a Portugal em 2011.
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Até novembro deste ano, foram 2105 milhões de euros que Portugal pagou ao Fundo Monetário Internacional, BCE e Comissão Europeia, aos quais se somam ainda outros dois milhões para cobrir as comissões dos empréstimos.
Os dados publicados esta quarta-feira pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) mostram assim que todos os dias a troika recebeu seis milhões de euros por dia em juros pelo resgate de quase 78 mil milhões que recebeu.
Do lado dos impostos, a evolução vem confirmar a devolução de zero euros na sobretaxa pelo crédito fiscal criado pelo anterior Executivo. O crescimento das receitas fiscais do Estado até novembro está ligeiramente abaixo do previsto para o conjunto do ano e a cobrança conseguida através do IVA e do IRS, os dois impostos que contam para calcular o crédito fiscal, também estão abaixo do desempenho esperado.
Mesmo assim, os portugueses voltaram a pagar mais impostos até novembro do que em igual período do ano passado. A receita fiscal disparou 5%, com mais 1691 milhões de euros cobrados pelo Fisco. Só o imposto sobre veículos subiu 23%.
* O belo negócio que José Socrates e Passos Coelho concordaram em fazer, 6 milhões de euros só de juros por dia. Há filhos da pauta mais espertos.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Governo Costa começa a publicar composição
e salários dos gabinetes, mas só em janeiro
Durante o mês de janeiro, António Costa e os seus ministros vão
colocar na página do Governo as composições dos seus gabinetes e os
salários dos funcionários nomeados por si. Esta iniciativa segue o
modelo já adotado por Passos Coelho de tornar mais acessíveis os nomes e
os salários de quem é escolhido para integrar os gabinetes dos
ministérios.
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Dos motoristas aos assessores especializados, o
Governo de António Costa vai agregar toda a informação – nomes completos
e salários – das pessoas nomeadas para os gabinetes ministeriais e vai
começar a publicá-la durante o mês de janeiro, confirmou fonte oficial
do Governo ao Observador. A transparência nas nomeações ministeriais é
uma herança de Passos Coelho, que agregou toda a informação no site do Governo por ministério.
Em abril de 2011, antes das eleições, Passos Coelho prometeu
mais transparência no Governo e nas suas nomeações. “Porque todas estas
coisas virão no Diário da Republica mas esse não é o jornal que os
portugueses mais consultam, nós assumimos o compromisso de publicarmos,
todos os meses, com toda a transparência, na Internet, todas as
nomeações que forem feitas, explicando quem é aquela gente, de onde vêm,
que habilitações têm, o que vão fazer e o que vão ganhar.
Transparência”, afirmou então o antigo primeiro-ministro.
O
Governo de António Costa ainda está a fechar todas a nomeações para os
vários gabinetes. Este processo decorre ao mesmo tempo que o Governo
tenta fechar o Orçamento do Estado e ter uma versão pronta em janeiro
para entregar em Bruxelas. Todas as nomeações para o Governo são
publicadas em Diário da República, mas é necessário pesquisar para
conseguir encontrar quem foi nomeado para onde, já que estas nomeações
não acontecem todas ao mesmo tempo.
* Não foi pela transparência da constituição dos gabinetes que o governo anterior deixou melindrosa opacidade, BES, TAP, SWAPPS, Transportes Urbanos, CP, Vendilhão do Novo Banco, BANIF, assuntos absurdamente opacos.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Sánchez rejeita Rajoy
e vai tentar formar governo.
Rivera quer aliança
Pablo
Iglesias defende nomeação de um primeiro-ministro independente caso o
secretário-geral do PSOE seja barrado pelo seu próprio partido. Líder
dos populares prossegue as negociações na próxima segunda-feira
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Foram
40 minutos de diálogo mudo e sem sorrisos os que se viveram ontem no
Palácio da Moncloa no encontro entre o ainda primeiro-ministro, Mariano
Rajoy, e o secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez. O objetivo do líder
popular era tentar obter o apoio dos socialistas para formar governo, a
resposta era a que já vinha a ser anunciada desde a noite das eleições:
não, não e não. Albert Rivera, do Ciudadanos, que só será recebido por Rajoy na segunda-feira, apelou ontem a uma aliança entre o seu partido, populares e socialistas.
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"O
PSOE não vai apoiar a continuidade de Rajoy e do PP porque os cidadãos
votaram na mudança", declarou ontem Sánchez após o encontro, sublinhando
que esta recusa se estende não só a Rajoy, mas a qualquer outro nome
vindo do PP. "As possibilidades de acordo são nulas", insistiu.
Curiosamente, preferiu falar aos jornalistas já na sede do PSOE e não na
Moncloa.
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Mesmo assim, o líder
socialista, que garantiu não haver motivos para nova reunião com Rajoy,
afirmou que cabe ao PP a iniciativa de ser o primeiro a tentar formar
governo. "Respeitamos os procedimentos da democracia e agora é o tempo
do partido que ganhou as eleições", prosseguiu Sánchez.
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Mas
deixou um aviso sobre as intenções dos socialistas num futuro próximo e
que não passam pela realização de novas eleições: "A primeira força
política tem a responsabilidade de tentar formar governo e, passada essa
etapa, cumpriremos o mandato dos cidadãos para que haja um governo de
mudança e diálogo que dê estabilidade ao país". Ou seja, uma provável aliança com Podemos e Esquerda Unida, ideia que não desagrada a Sánchez, mas é recusada pelos barões do partido.
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Outra
pretensão dos socialistas, e que Pedro Sánchez transmitiu a Mariano
Rajoy, é a de que a cor política do presidente do Parlamento deverá
refletir a pluralidade partidária obtida nas eleições de domingo. "Por
isso achamos que o presidente do Congresso dos Deputados deve ser não da
primeira força política, mas sim da segunda força política", ou seja do
PSOE, disse.
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Segundo fontes da
Moncloa, citadas pelo El Mundo, Rajoy, perante a atitude negativa
apresentada por Sánchez durante o encontro, "não vê margem" para
dialogar com o PSOE "sobre o que realmente interessa agora aos
espanhóis".
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"Um "não" não é o melhor
começo, mas sublinho que estarmos no início deste processo. Foi a
primeira ronda de contactos", disse o vice-secretário de Organização do
PP, Fernando Martínez Maíllo, após a reunião de ontem entre os dois
líderes.
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Os senhores que se seguem são
Pablo Iglesias do Podemos e Albert Rivera do Ciudadanos, líderes do
terceiro e quarto partidos mais votados, respetivamente, que vão ser
recebidos por Mariano Rajoy na segunda-feira.
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Fim da corrupção e desigualdade
Fim da corrupção e desigualdade
Antecipando essa reunião, Albert Rivera
declarou ontem que vai propor um "acordo a três" com o PP e o PSOE para
viabilizar um governo e uma legislatura que "garanta a estabilidade e
unidade de Espanha"."Proponho não reuniões bilaterais, mas uma mesa de
negociação [a três] para dar estabilidade a Espanha", disse o líder do
Ciudadanos, especificando que não inclui o Podemos neste momento.
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Por
outro lado, deixou claro que não pretende um "governo a três", e sim um
"acordo de mínimos" que permita arrancar a legislatura e evitar novas
eleições em março.
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O líder do Podemos,
por seu turno, sugeriu ontem uma "figura independente" como
primeiro-ministro, caso os socialistas impeçam Sánchez de "tentar
sê-lo". Num artigo publicado ontem no Huffington Post, Pablo Iglesias
pergunta "Onde está Pedro Sánchez? " e "Não contempla a possibilidade de
um governo alternativo a Rajoy?". Intitulado Não deixam o Pedro, fala
ainda em "fuga à responsabilidade do PSOE e paralisia do seu
secretário-geral".
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"Se não deixam o
Pedro Sánchez tentar ser presidente, porque talvez não esteja sequer em
condições de ser o líder do seu partido, talvez seja o momento de que
uma figura independente de prestígio assuma os passos necessários para
tentar que em Espanha deixe de governar o PP e ponhamos um fim ao tempo
da corrupção e da desigualdade", escreveu Iglesias.
* Quem ganha eleições mas perde votos é vitorioso "inconseguido"
* Quem ganha eleições mas perde votos é vitorioso "inconseguido"
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ANTÓNIO BARRETO
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
20/12/15
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Heranças
Vem numa linha directa de trapalhadas
sucessivas. O Banif, cujas acções, agora suspensas, valiam, durante uns
dias, 0,0006 cêntimos, parece ser apenas mais um tropeção bancário a
inscrever-se numa lista bem recheada e que inclui pelo menos o BPN, o
BPP, o BES, o Novo Banco e o BES Mau. A estes, talvez fosse justo
acrescentar o BCP, nos seus piores dias, aqueles em que o governo
intervinha por intermédio da CGD, com a ajuda de alguns dirigentes
políticos e de bancários improvisados ou capitalistas de passagem. Se
olharmos para todos estes bancos, que em conjunto representariam uma
fatia excepcionalmente importante do sistema financeiro português,
veremos que pelo menos meia dúzia dos seus dirigentes se encontra
actualmente em situação delicada. Uns são arguidos, outros estão presos,
quase todos aguardam julgamento, outros ainda esperam por resultado do
recurso. Ainda hoje não sabemos sequer se serão julgados, muito menos se
vai haver prescrições. Mas certo é que são muitos os arguidos e os
condenados.
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No tempo dos governos de
esquerda, intervinha-se descaradamente nos bancos, nomeavam-se amigos e
as entidades públicas emprestavam dinheiro a indivíduos para especular e
intrigar em bancos privados. Nos tempos da coligação de direita,
governo e Presidente da República ofereciam aos depositantes e aos
contribuintes garantias de confiança que não souberam, não puderam ou
não quiseram cumprir. Nos tempos de ambos, esquerdas e direitas, os
governos faziam o possível por mostrar que nada tinham que ver com a
banca, que era coisa dos accionistas, da União e do BCE. Ou do Banco de
Portugal, como se este fosse alienígena. E havia uma evidente
esquizofrenia. O governo intervinha e condicionava, mas dizia que nada
tinha que ver com isso. Os cidadãos, com receio de ter de pagar pelos
desastres, queriam que o governo interviesse e assumisse as suas
responsabilidades. Esperavam não ter de pagar as favas, isto é, ficarem
os depositantes sem depósitos, os accionistas sem capital e os cidadãos
sem impostos.
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O actual governo de
esquerda está evidentemente metido numa embrulhada de todo o tamanho. Já
disse a todos que podem ter calma e que não haverá sarilhos, maneira
inconfundível de dizer que vai haver. Já garantiu todos os depósitos dos
clientes do Banif. E já ameaçou os accionistas e os contribuintes de
que talvez tenham de pagar os estragos. Como ser equitativo, isto é,
como tratar de modo igual os accionistas, os credores, os investidores e
os depositantes de todos os bancos, é coisa que não sabe nem calcula.
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Há
dez ou vinte anos que uma grande parte da banca portuguesa, associada a
uns punhados de políticos trapaceiros, tem vindo a escrever uma das
mais negras páginas da história económica e financeira do nosso país.
Quando terão os portugueses direito a saber tudo o que se passou nesta
longa história bancária? Quando conhecerão, com os nomes, os políticos
responsáveis por esta inacreditável sucessão de desastres? Quando
saberão, nominalmente, quais foram os banqueiros, bancários e
capitalistas que tiveram directa intervenção, com eventuais ganhos,
nesta trapalhada? Quando será possível distinguir entre incompetentes e
salafrários?
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Este enorme sarilho, com
pelo menos três legislaturas e outros tantos governos, tem a assinatura
de diversos autores, banqueiros, capitalistas e dirigentes políticos de
vários partidos. Traduz um entrosamento de política e negócios
inaceitável num Estado de direito e ameaçador da democracia. Transita e
agrava-se de governo em governo. É uma herança cada vez mais pesada.
Passam os défices e os prejuízos, as perdas e os desfalques, mas também
as cumplicidades, a incompetência e a promiscuidade. Sem ruptura e sem
justiça, tudo ficará na mesma. Isto é, pior.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
20/12/15
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Regresso de Jorge Fonseca
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HOJE NO
"RECORD"
JUDO
Leões ganham peso na Europa
Pedro Soares e Nuno Delgado fizeram história na Liga dos Campeões, no
triunfo pelos alemães do Abensberg, em 2000, mas a tradição manteve um
fio condutor lusitano, protagonizado, desta vez, pelo Sporting, que
conquistou o bronze na Golden League, disputada em Viena de Áustria.
Pedro
Soares, agora treinador dos leões, ficou feliz: "Queremos levar o
Sporting o mais longe possível para estar entre os melhores do Mundo.
Foram meses de trabalho, recompensado com um bom resultado, depois de
termos estado muito perto da final. Havemos de lá chegar um dia",
considerou o técnico, que viu a equipa perder apenas na negra (2-3) das
meias-finais frente aos vencedores, os georgianos do Fighters Tbilissi.
"O
nosso pesado estava a dominar, mas foi surpreendido a pouco mais de um
minuto do fim. Todos os outros treinadores me vieram felicitar, porque
merecíamos a final", explicou Pedro Soares, que construiu uma equipa de
classe.
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"Por exemplo, o azeri Rustam Orujov chegou este ano a
líder do ranking mundial a 73 kg, mas já está há três no Sporting; gosta
de vestir a nossa camisola. Quanto a João Pina, que não chegou a
combater [foi suplente de Orujov], é uma referência no nosso
tetracampeonato nacional. Foi um grande atleta [bicampeão europeu] e é
um grande homem, com um imenso coração. São destas referências que eu
quero para inspiração dos nossos jovens. E por isso continuou a ser o
nosso capitão", defendeu Soares, à beira de colocar quatro atletas do
Sporting nos Jogos Olímpicos do Rio’2016, designadamente Sergiu Oleinic
(66 kg), Jorge Fonseca (100 kg), Joana Ramos (52 kg) e Taciana Lima (48
kg), da Guiné Bissau.
Regresso de Jorge Fonseca
Jorge
Fonseca, afastado cinco meses por problemas de saúde, regressou em
grande: "Senti-me bem e ganhei um combate na Golden League. No Sporting
somos unidos, como uma família. Vou estar no Grand Slam de Havana a 26
de janeiro", revelou o pesado.
Anri Egutidze, de 19 anos, também
venceu um combate: "Foi muito importante para a minha carreira. Vou dar
tudo para ir a Tóquio’2020", prometeu o judoca.
Medalha dedicada a Vicente Moura
Pedro
Soares dedicou a medalha ao hospitalizado Vicente Moura,
vice-presidente do Sporting: "Era para ser o nosso oficial na Golden
League, mas infelizmente adoeceu. Espero que se restabeleça depressa e
envio-lhe um abraço, e à família." Soares agradeceu ainda ao principal
patrocinador, a Iguarivarius: "É uma empresa inovadora e que aposta no
desporto. Apoiou-nos muito."
* Um bom desempenho, parabéns!
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Ministério averigua se houve
mais mortes no São José
"Estamos a averiguar e a tentar
confirmar essas ocorrências. São situações manifestamente inaceitáveis
que o Ministério da Saúde e os seus responsáveis, nomeadamente o
ministro da Saúde, não tinham conhecimento", afirmou o governante, à
margem de uma visita ao Hospital de Chaves, no distrito de Vila Real.
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O Expresso noticia hoje que antes da
morte de um jovem de 29 anos, no dia 14 de dezembro, no Hospital de São
José, por não haver um neurocirurgião para efetuar uma intervenção
cirúrgica, morreram mais quatro pessoas com rutura de aneurisma, também
durante o fim de semana, por falta de operação.
Os doentes tinham grande probabilidade de sobrevivência, mas não aguentaram a espera, referiu.
A
prevenção aos fins-de-semana da Neurocirurgia-Vascular está suspensa
desde abril de 2014 e da Neuroradiologia de Intervenção desde 2013, na
sequência de cortes nas remunerações dos profissionais de saúde.
"Não
é aceitável que hospitais centrais, como é o de São José, não deem
respostas em áreas onde há, do ponto de vista técnico e de recursos
humanos, competências próprias para o efeito", sustentou.
Manuel
Delgado frisou que o Governo PS "tudo fará" para que estas situações
sejam "rapidamente ultrapassadas" e não se voltem a repetir.
Segundo
o governante, todo o país têm condições para responder perante
situações hemorrágicas, como aquela que sofreu o jovem que acabou por
falecer, apesar de ser uma especialidade muito específica onde os
recursos "não são muito grandes" e os locais de prestação "não são muito
variados".
"Os únicos polos que estavam, segundo informações
atuais, sem resposta eram o Centro Hospitalar de Lisboa Central e o
Centro Hospitalar Lisboa Norte", realçou.
Na sequência da morte do
jovem, os presidentes da Administração Regional de Saúde de Lisboa e
Vale do Tejo (ARSLVT), do Centro Hospitalar de Lisboa Central e do
Centro Hospitalar Lisboa Norte demitiram-se.
O Ministério da Saúde
pediu à administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central e à
Inspeção-Geral das Atividades em Saúde para apurarem eventuais
responsabilidades do Hospital de São José na morte de o doente.
* Casa roubada trancas à porta, porque esteve a comunicação social calada nas outras 4 mortes?
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Paul McCartney
Wonderful Christmas Time
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HOJE NA
"EXECUTIVE DIGEST"
"EXECUTIVE DIGEST"
Martifer chega a acordo
de reestruturação financeira
A Martifer vai reestruturar um montante
global de financiamentos de cerca de 260 milhões de euros, valor que
corresponde a aproximadamente 85% da dívida financeira consolidada do
grupo. Em comunicado enviado à CMVM, a Martifer informa que chegou a
acordo «com um grupo de instituições financeiras credoras para a
reestruturação do passivo bancário dos perímetros da holding e segmento
construção».
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O acordo, avança ainda o grupo
industrial, prevê a prossecução do plano de desinvestimento em negócios
non-core e a alienação de activos imobiliários e ainda a optimização da
geração de cash flow operacional no segmento de construção.
Os resultados esperados passam por
«uniformizar o perfil de amortização da dívida financeira, reduzir
significativamente o custo de financiamento all-in, adequar a maturidade
de inflows da actividade operacional e de (des)investimento aos
outflows da actividade de financiamento, aumentar significativamente a
maturidade média da dívida financeira para cerca de oito anos e reforçar
a estrutura de capital permanente», refere a empresa.
* A Martifer é aquela empresa cheia de dívidas a quem o sr. Aguiar Branco "ofereceu" os estaleiros de Viana do Castelo, um milagre do empreendedorismo.
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CÁ SE FAZEM...
CÁ SE PAGAM
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HOJE NO
"PÚBLICO"
"PÚBLICO"
O alfaiate sírio espera que o Ano Novo
lhe traga um trabalho
É sábado de manhã e as miúdas
brincam no pátio das traseiras de casa, onde estão as bicicletas e um
baloiço. Dimas, de nove anos, mostra com um grande sorriso um desenho
feito na escola. As irmãs Inas, de sete anos, e Rimas, de quatro, andam
entretidas na brincadeira e Dimas junta-se a elas. Riem, correm, caem,
levantam-se, riem-se novamente. Em cima da televisão da sala, está um
pequeno anjo de cartolina, mais um trabalho feito na escola que agora
frequentam. Dimas está no 2.º ano, Inas no 1.º, Rimas no pré-escolar. A primeira família de refugiados sírios a entrar em Portugal começa uma nova vida num bairro de casas amarelas, às portas da cidade de Ovar.
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Ali
Mustafa Alkhamis, o alfaiate sírio, põe-nos à vontade, senta-nos à mesa
da sala de estar, traz uma bandeja com chá, serve-nos, coloca um copo
com água ao lado das chávenas, e escuta as perguntas com calma. Dali a
pouco irá descalçar os chinelos e calçar os sapatos para ir a uma
entrevista de emprego. “Não quero o dinheiro das pessoas, quero arranjar
trabalho, quero viver aqui, em Portugal, com o meu dinheiro”, diz,
tranquilamente.
Duas horas por dia, Ali e a sua mulher Nada têm
aulas de Português dadas por professoras que se voluntariaram neste
trabalho. Ali está-lhes eternamente grato. Pelo tempo, pela paciência,
pela dedicação. “Quero aprender português, quero trabalho. Não tenho
língua, não posso trabalhar”, refere. No bolso, guarda uma folha A4
escrita dos dois lados, cuidadosamente dobrada, que leva para todo o
lado. Uma espécie de guia árabe-português para que não lhe faltem as
palavras que quer dizer quando sai à rua ou quando vai ao mercado
municipal com Nada às quintas-feiras de manhã. Noutro dia, uma senhora
disse-lhe que estava com boa cor. Sorriu, agradeceu, mas não percebeu o
comentário. Luís Santos, da associação de voluntários “Ovar, Vamos
Ajudar?” explicou-lhe o significado da expressão. Ali achou graça.
Neste
sábado de manhã, Luís Santos está com Ali. É amigo da família e é em
sua casa que Ali, Nada e as três meninas irão passar o Natal, hoje e
amanhã. Na casa de Ali, não há árvore de Natal, nem presépio. Ali é
muçulmano. As filhas sabem quem é o “Papa Noel”. Na Síria não se celebra
o Natal como os cristãos, mas todos sabem que aquele é o dia do
nascimento de Jesus. Luís Santos quer respeitar a tradição da família
síria para que não se sinta deslocada numa noite especial.
Naquela
manhã, levou Ali para a matança do carneiro que será servido à mesa
logo à noite. Ali fez a oração, ajudou a matar o animal e ainda comentou
que a morte dos animais tem de ser rápida para evitar-lhes sofrimento.
Haverá presentes para as meninas e festa numa família portuguesa. “No
Natal não temos festa na Síria”, conta. Este ano será diferente e Ali
não se importa. As tradições continuam a fazer parte da rotina. Foram
uma única vez a uma mesquita no Porto. Na sua opinião rezar em casa é
suficiente. E não há carne de porco à mesa.
Luís Santos está
satisfeito por ter a casa cheia neste Natal e, durante a conversa, é
quase um tradutor ao simplificar perguntas, substituir alguns termos,
dar exemplos para que Ali perceba o contexto. E naquele português mais
arrastado, eles entendem-se bem. Ali chama-lhe irmão, tal como faz a
Nuno Félix, da organização sem fins lucrativos “Famílias como as Nossas”
e a Salomé Costa, da “Ovar, Vamos Ajudar,?”. São irmãos de coração. De
sangue, tem 12 irmãos, sete homens e cinco mulheres. Três vivem na
Síria.
“A guerra não vai acabar”
Na
sala, está um quadro branco para as miúdas escreverem. Dimas já sabe
algumas palavras portuguesas. Em cima da mesa, está um caderno de capa
preta com números e palavras. A mãe, Nada, não vai aparecer, continua a
resguardar-se das entrevistas, das máquinas fotográficas, da atenção
mediática.
Ali está contente. É uma nova vida que começa,
sem viver com o coração nas mãos. Com gestos e reproduzindo o barulho
dos aviões, explica que as suas filhas assustam-se, sobretudo a mais
pequena, quando ouvem o som dos aviões. Se estão fora de casa, correm
depressa para dentro, assustadas mas sem choros. Ali admite que, num
primeiro momento, também sente medo. É uma questão de segundos, até
fazer a transição de país e largar as memórias, de saber que aqueles
aviões não são os mesmos que bombardeavam a cidade de Raqa, onde viviam.
Quis saber como podia transmitir em português esse receio, que não
passa de um dia para o outro - se é que alguma vez passará. E assim
aprendeu a dizer trauma, mais uma palavra que escreveu na folha A4. E
repete-a. “É um trauma”.
Ali fugiu da Síria para proteger as
filhas. Escondia-as quando lhe entravam em casa. Partiram com a roupa do
corpo pela rota dos refugiados sírios. Juntos caminharam mais de cinco
horas por montanhas da Síria até à fronteira com a Turquia. As filhas
iam procurando apoio nos ombros do pai ou no carrinho de bebé empurrado
pela mãe. Atravessaram o mar Egeu com coletes salva-vidas que Ali uniu
com um cordel para que a família se mantivesse sempre unida. E
conseguiu. Continuaram a caminhada dos refugiados. Grécia, Macedónia,
Sérvia, Croácia, Hungria e Áustria. Foi na estação central de Viena, na
Áustria, quando esperavam para seguir para a Alemanha que a oportunidade
de virem para Portugal surgiu. Aceitaram fazer a viagem com a primeira
Caravana “Famílias como as Nossas”, que partiu de Portugal com 12
pessoas, seis carros, com a missão de ajudar os refugiados.
No
início de Outubro, depois de mais de seis mil quilómetros de estrada,
mais de mil euros gastos em combustível e portagens, a caravana chegava a
Portugal com um casal e as suas três filhas. A 13 de Novembro, a
família de Ali instalou-se em Ovar, quase ao mesmo tempo que iam
chegando notícias do atentado em Paris.
À sua espera tinham televisões, jornalistas, membros da Junta de
Freguesia de Ovar e da associação “Ovar, Vamos Ajudar?”. Chegavam de São
Martinho do Porto, onde tinham vivido as últimas semanas. Receberam
flores, sorriram para as câmaras, foram para um jantar de boas-vindas
antes de ocuparem em pleno a casa de dois pisos alugada pela Junta de
Freguesia de Ovar. Têm três quartos, cozinha e sala, mais um anexo com
uma máquina de costura. A autarquia decidiu disponibilizar 250 euros
mensais para o aluguer, uma quantia que pretende que venha a ser
assegurada por mecenas.
Ali tenta explicar que Portugal pode não
ter o dinheiro da Alemanha ou da Suécia, mas tem outras coisas para
oferecer a quem teve de fugir do seu país por causa da guerra. Portugal
era, na verdade, um país longínquo que conhecia pelo futebol, sobretudo
por Cristiano Ronaldo. O alfaiate sírio não gosta da palavra refugiado e
das frases onde ela aparece. Não lhe soa bem ao ouvido. É um rótulo que
não aprecia. “Este é um refugiado, é muito difícil. É muito diferente
de turista. Tu és um refugiado, tu és um turista. Não gosto de
refugiado”. Ali também não é um turista. Está em Portugal e não pensa
partir. “Aqui são muito simpáticos. O centro, as pessoas, os vizinhos. É
uma cidade muito calma”.
As notícias que chegam de longe não são
boas. “A guerra, na Síria, não acaba. Eu sei, a guerra não vai acabar”.
Tem dificuldade em expressar em português o que lhe vai na cabeça sobre
esse conflito e o tradutor que tem no telemóvel, onde escrevemos em
português e aparece a tradução em árabe, não ajuda. Ali pede-nos uma
caneta e faz desenhos. A Síria é um círculo de onde saem setas para
outros países com que faz fronteira, Turquia, Líbano, Iraque, Jordânia,
Israel. Fala em aviões, em bombardeamentos, que matam “crianças,
mulheres, pessoas”. A América é outro círculo, bem maior, que olha para o
que se passa, que sabe o que se passa, e que comanda o xadrez político
com peças que mexe como quer. Essas peças são pontinhos no seu desenho
que representam os poderosos da Síria. Ali antevê uma terceira guerra
mundial, onde vê pelo menos a Rússia e a Turquia. “Quando? Não sei”,
pergunta e responde.
Desde que os protestos contra Bashar al-Assad
começaram que há notícias que relatam a morte de milhares de pessoas às
mãos da polícia do regime. Ali até gostava de, um dia, regressar a
Raqa, mas por agora é uma possibilidade que está completamente colocada
de parte. O Natal é daqui a pouco e Ali não quer tristezas neste dia em
que irá perceber como se celebra o nascimento de Jesus num país muito
distante do seu.
* Uma história de muito sofrimento onde já se consegue sorrir.
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HOJE NO
"i"
"i"
Despesa.
Troika cortou na saúde
o que injetou no Banif
Gastos do Serviço Nacional de Saúde diminuíram
15% durante o programa de assistência, com um corte de 1,5 mil milhões
de euros. Não há consenso sobre os efeitos das restrições na prestação
serviços. Observatório da Saúde alerta para incapacidade de resposta nos
picos de procura
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Os anos do
programa de assistência financeira trouxeram restrições pesadas aos
orçamentos dos hospitais, que ainda não foram revertidas. A despesa
anual do Serviço Nacional de Saúde foi reduzida em 15%, com cortes
totais de 1,5 mil milhões de euros – mais do que foi injetado no Banif
em 2013, quando o banco recebeu ajudas de 1,1 mil milhões de euros
financiadas pela linha da troika para a recapitalização da banca.
No último relatório que fez sobre o programa português, o Fundo
Monetário Internacional avaliou as mudanças no sistema de saúde desde
2011.
No relatório, os técnicos de Washington salientam as “poupanças
significativas” alcançadas. Através da melhoria da “eficiência” e da
redução dos “desperdícios”, a despesa do SNS encolheu 15% entre 2010 e
2013. O FMI indica que a “maioria” das categorias da despesa da saúde
diminuíram.
Os dados posteriores consultados pelo i mostram que a despesa está
hoje ao mesmo nível dos cálculos do FMI. A Conta Geral do Estado de 2014
mostra os encargos do SNS foram reduzidos em 2%. No orçamento para
2015, houve uma subida de gastos de 2%, mantendo-se assim o anterior
nível de despesa. O SNS custa hoje 7.874 milhões de euros, segundo o
OE2015.
Contenção.
O período do programa da troika foi farto
em medidas no setor da saúde. As alterações começam logo no Orçamento
para 2012, quando o ex-ministro Paulo Macedo diz ao que vem:
“internalização de cuidados de saúde e de meios de diagnóstico
realizados no exterior”, “racionalização de recursos e controlo da
despesa”, “redução de custos operacionais” – medidas de contenção a que
somaram duras negociações com as farmacêuticas, para redução do preços
de medicamentos. Mais tarde, viriam cortes nas horas extraordinárias dos
médicos, aumentos das taxas moderadoras e outras medidas que deixaram o
ministro sob forte contestação.
Ainda hoje não há consenso sobre o impacto operacional das medidas de
austeridade. O FMI gantia que “a qualidade do cuidados de saúde foi
preservado”, mas é comum haver vozes contrárias.
Na conferência de imprensa onde pediu a demissão depois da morte no
São José, o presidente da Administração Regional de Saúde invocou as
restrições orçamentais. “Nos últimos anos, por cortes que tivemos na
área da saúde, estes hospitais não tiveram possibilidade de ter recursos
humanos para dar respostas a situações de doentes como este”, afirmou.
Observatório alerta
Antes, o Observatório Português
dos Sistemas de Saúde tinha feito alertas sobre o funcionamento dos
hospitais públicos e as insuficiências da rede pública. No relatório de
Primavera de 2015, a análise aos cuidados de saúde constatou que “em
termos de recursos humanos em saúde persiste um rácio de médicos por
habitante adequado, mas inadequadamente distribuído pelo território com
clara vantagem para as regiões urbanas.” Por outro lado, “o número de
enfermeiros está claramente abaixo da média da OCDE”.
Especificamente sobre o acesso aos serviços de urgência, o
Observatório alertou para os riscos dos “fenómenos sazonais, associados
às previsíveis vagas de calor e picos de gripe”, em que há um “aparente
excesso de procura e/ou incapacidade de resposta dos serviços”.
E, com a emigração da população, o organismo apontava ainda para a
alteração do paradigma epidemiológico e demográfico do país, que fazia
com que o perfil dos serviços de tivessem “características inadequadas”.
O Observatório recomendava assim a revisão do modelo de contratação e
de gestão dos recursos humanos nos serviços de urgências, além da
previsão antecipada dos recursos materiais e humanos nos períodos de
maior afluência aos serviços de urgência.
* Na saúde e na educação não se pode poupar, não poupar não é esbanjar.
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HOJE NO
"A BOLA"
Imprensa britânica responde ao
pedido de desculpas de Van Gaal
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Depois de Louis van Gaal ter exigido um pedido de
desculpas à imprensa britânica por esta ter noticiado que José Mourinho
ia ocupar o seu lugar no comando técnico do Man. United, os meios de
comunicação ingleses responderam esta quinta-feira ao treinador de forma
dura.
O diário The Sun foi mesmo o mais rígido, dedicando toda a sua capa ao treinador com um título irónico: «LVG exige desculpas, portanto…Desculpe», seguindo-se cinco subcapítulos bastante críticos:
«Pedimos desculpa, mas…não ganhaste os últimos seis jogos»; «Pedimos desculpa, mas…saíste do primeiro para o quinto lugar»; «Pedimos desculpa, mas…estás fora da Liga dos Campeões»; «Pedimos desculpa, mas…aborreces os adeptos; e «Pedimos desculpa, mas…gastaste 250 milhões de libras [cerca de 340 milhões de euros] para isto», lê-se na capa do The Sun.
Por último, lê-se ainda: «Realmente pedimos desculpa, adeptos do Man. United – ele vai continuar por aqui».
O diário The Sun foi mesmo o mais rígido, dedicando toda a sua capa ao treinador com um título irónico: «LVG exige desculpas, portanto…Desculpe», seguindo-se cinco subcapítulos bastante críticos:
«Pedimos desculpa, mas…não ganhaste os últimos seis jogos»; «Pedimos desculpa, mas…saíste do primeiro para o quinto lugar»; «Pedimos desculpa, mas…estás fora da Liga dos Campeões»; «Pedimos desculpa, mas…aborreces os adeptos; e «Pedimos desculpa, mas…gastaste 250 milhões de libras [cerca de 340 milhões de euros] para isto», lê-se na capa do The Sun.
Por último, lê-se ainda: «Realmente pedimos desculpa, adeptos do Man. United – ele vai continuar por aqui».
* A maldade da comunicação social não tem limites.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Operação "Natal Tranquilo 2015"
sem sinistralidade grave nas
primeiras 14 horas
Às primeiras 14 horas da operação nacional "Natal
Tranquilo 2015", que arrancou hoje às 00:00, não foi registada "nenhuma
sinistralidade grave" até às 10:00 de hoje em Portugal Continental,
disse fonte do Comando Geral da GNR.
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"Não temos sinistralidade grave a registar até as 10h00. Não se registaram nem feridos graves, nem mortes", informou fonte da GNR, referindo que a operação "Natal tranquilo vai prolongar-se até ao próximo domingo, dia 27.
Na operação "Natal Tranquilo de 2014" registaram-se num balanço dado na altura à agência Lusa, 14 mortos, 18 feridos graves, onde se somaram 935 acidentes de viação em cinco dias de operação militar da GNR.
* Ainda a procissão vai no adro, para ser um natal tranquilo teria de haver um militar da GNR para cada "taliban do asfalto".
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"Não temos sinistralidade grave a registar até as 10h00. Não se registaram nem feridos graves, nem mortes", informou fonte da GNR, referindo que a operação "Natal tranquilo vai prolongar-se até ao próximo domingo, dia 27.
Na operação "Natal Tranquilo de 2014" registaram-se num balanço dado na altura à agência Lusa, 14 mortos, 18 feridos graves, onde se somaram 935 acidentes de viação em cinco dias de operação militar da GNR.
* Ainda a procissão vai no adro, para ser um natal tranquilo teria de haver um militar da GNR para cada "taliban do asfalto".
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