Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade.
O resto... é um regalo
Uma tia queria vender o seu carro velho mas tinha muitas dificuldades porque o mostrador acusava 250.000 Km. Após muito reflectir, ela decide pedir um conselho a uma amiga, que lhe perguntou:
- Estás pronta para fazer algo ilegal?
- Sim! - Respondeu a tia - Quero vendê-lo, custe o que custar! -
-Então, vais ter com o meu amigo que é mecânico. Ele vai colocar o teucontador de quilómetros em 50.000 Km.
A tia vai ao tal mecânico e este coloca de novo o contador em 50.000 Km.
Alguns dias mais tarde, a amiga pergunta à tia:
- Vendeste o carro?
- Estás doida? Agora que ele só tem 50.000 Km, fico com ele!
Vamos participar? E ainda ganhamos espaço lá em casa...
Sapatos, botas, ténis, chinelos, sandálias... Todos eles fazem parte das nossas vidas, até que um dia nos deixam de servir, gastam-se ou deixamos de usá-los.
Neste sentido, e para evitar que deixe de "dar corda" aos seus sapatos, a empresa de reparação de calçado Botaminuto lançou a campanha solidária "Sapatos com Histórias", que convida as pessoas a desfazerem-se dos sapatos que já não usam e deixá-los em qualquer loja desta cadeia. Depois de arranjado, todo o calçado é encaminhado para instituições de solidariedade social e ajuda a aquecer os pés frios de Norte a Sul do país.
Até 15 de Fevereiro, participe nesta iniciativa e entregue os seus sapatos usados, de adulto ou criança, no pontode recolhamais perto de si. Poderá ainda partilhar a história do seu par de sapatos nas redes sociais!
É tempo de ajudar...dê os seus sapatos a quem não os tem!
CLIQUE EM "SAPATOS COM HISTÓRIAS" PARA VER PONTO DE ENTREGA
Sabia que este é o 4ºano consecutivo que a Botaminuto promove esta campanha e que, em 2010, conseguiu angariar 9000 pares de sapatos?
O gigantesco protesto que os resultados das presidenciais exprimem tira o sono à classe política? Não parece. Mais uns dias e o assunto morre. Até ao próximo tiro no porta-aviões. E se for fatal?
Quase à meia-noite de sexta-feira passada, à beira da entrada oficial no "dia de reflexão" que precedeu as eleições, uma reportagem da TSF recolhia o delicioso depoimento de um alentejano, já avançado na idade a avaliar pelas suas palavras. Dizia que iria votar em Alegre, mas não gostava dele. "Homessa!", interrogava-se o repórter, "se não gosta, por que vota?" Resposta: "Porque sou socialista desde que há política".
Remova-se a filiação partidária, para o caso irrelevante. Atente-se, sim, à referência história: "desde que há política". Na mais genuína expressão da sabedoria popular, o eleitor alentejano tem toda a razão. Até 25 de Abril de 1974, não havia "política", que ele associa a liberdade, democracia, eleições. Ora o que salta à vista é que temos vindo a apagar a "política" do nosso quotidiano, como se fosse um mundo que não nos diz respeito.
Os resultados do sufrágio de domingo são, a esse respeito, elucidativos. Mais de cinco milhões de eleitores fizeram "gazeta", com a prestimosa ajuda de uma "máquina" que entrou em colapso. Mais de 190 mil foram às urnas para, através do voto em branco, mostrarem que a oferta eleitoral não os satisfaz - uma "não-preferência", portanto. Em mais de 86 mil se contabiliza o número de boletins nulos. José Manuel Coelho, candidato cuja proposta política se resumia a disparar contra o "sistema" em todas as direcções, recolheu quase 90 mil votos. Feitas as contas, só 23% dos eleitores escolheram Cavaco.
Não, não é a legitimidade do presidente que está em causa. É o divórcio dos cidadãos em relação ao que genericamente se designa como "política", fenómeno acentuado em tempo de crise, mas que não é efeito dela. É a propensão de muitos cidadãos para se ficarem pela lamúria. Se votar é o acto mínimo de participação cívica e nem nesse botão carregamos, não podemos queixar-nos da (falta de) qualidade dos políticos.
O gigantesco protesto que os resultados exprimem tira o sono à classe política? Não parece. Ouve-se falar na necessidade de mudança, mas não se vislumbra uma genuína vontade de criar mecanismos que promovam o envolvimento dos cidadãos. Mais uns dias e o assunto morre. Até ao próximo tiro no porta--aviões. E se for fatal?
NR: Esta palestra tem um pouco mais de 15 minutos de extensão mas consideramo-la de excelente qualidade. Veja e ouça quando estiver devidamente relaxado e preste muita atenção ao que é dito.
DATA DE PUBLICAÇÃO DO ESTALÃO DE ORIGEM EM VIGOR : 04-11-2008
UTILIZAÇÃO : Cão de guarda, acompanhamento, família e, até, utilizado como animal de tracção.
CLASSIFICAÇÃO F.C.I. :
Grupo 2 Pinscher e schnauzer, raças molossóides, cães suíços de montanha e boieiros e outras raças.
Secção 2.2 Raças molossóides de tipo montanha.
Sem prova de trabalho.
BREVE RESUMO HISTÓRICO : Desde épocas remotas, este cão desenvolveu-se e fixou-se na região da Serra da Estrela, perdendo-se no tempo a sua verdadeira origem. Deve ser, no entanto, uma das raças caninas mais antigas da Península Ibérica. Encontra-se desde as imediações das faldas da Serra até às mais elevadas altitudes (2000 metros aproximadamente), sobretudo no Verão, em que, desaparecida a neve, as pastagens vicejam nas altas planuras, sendo procuradas pelos gados, visto, nas regiões do sopé, o calor excessivo ter dessecado toda a vegetação pascigosa. Os cães acompanham os rebanhos, como guardiões vigilantes, defendendo-os dos predadores que tais paragens infestam. O progressivo reconhecimento das suas aptidões tem levado à sua difusão por todo o Mundo, a partir da segunda metade do século XX.
ASPECTO GERAL : Cão convexilíneo, molossóide, tipo mastim, existente na variedade de pêlo comprido e de pêlo curto. Animal rústico, bem entroncado, com viveza de andamentos e imponente de atitudes. Olhar vivo, calmo e expressivo. Bem proporcionado, morfologicamente perfeito, de uma acentuada harmonia de conjunto, reveladora de uma pureza étnica radicada pelo tempo.
PROPORÇÕES IMPORTANTES: O comprimento do chanfro e o comprimento do crânio devem ser de aproximadamente iguais, não o sendo, será o crânio ligeiramente mais comprido.
COMPORTAMENTO / CARÁCTER: Inseparável companheiro do pastor e guarda fiel do rebanho que, com valentia, defende contra os predadores e roubadores de gado. Magnífico guarda de quintas e habitações, sendo dissuasor para os estranhos e de uma docilidade característica junto do dono.
CABEÇA: Forte, volumosa, alongada e ligeiramente convexa. Com boa inserção. Proporcionada ao corpo, bem como o crânio em relação à face, o que lhe dá, em conjunto, uma acentuada harmonia. Pele lisa no crânio e face.
REGIÃO CRANIANA :
Crânio: Bem desenvolvido, arredondado, apresenta eixos longitudinais superiores crânio-faciais ligeiramente divergentes, perfil convexo, arcadas supraciliares pouco desenvolvidas com sulco frontal pouco aparente, crista occipital apagada.
Stop: A depressão naso-frontal é pouco pronunciada e a uma distância aproximadamente igual da ponta do focinho e da protuberância occipital.
REGIÃO FACIAL :
Nariz: Direito e bem aberto; largo de cor preta.
Chanfro : Alongado; estreitando para a ponta, sem afilamento; tende para o rectilíneo, na sua maior extensão, e muito ligeiramente convexo junto à sua extremidade.
Lábios: Pouco espessos; grandes; não pendentes e bem sobrepostos; mucosa bucal e céu da boca intensamente pigmentados de preto, bem como os bordos labiais.
Mandíbulas/dentes: Boca bem rasgada com maxilas bem desenvolvidas; dentição completa com dentes fortes, brancos, bem implantados e adaptando-se bem, apresentando, preferencialmente, dentição do tipo tesoura, sendo admitida, também, a dentição em pinça.
Olhos: Horizontais, aflorados, de forma oval, regulares no tamanho, iguais e bem abertos, de expressão inteligente e calma; de cor âmbar escuro, de preferencia. Pálpebras fechando bem e de bordos orlados a negro. Arcadas supraciliares um tanto aparentes.
Orelhas: Média inserção; pendentes, inclinadas para trás, caindo lateralmente, encostadas à cabeça, e deixando ver, na base, um pouco da face interna (repuxadas); delgadas, de forma triangular, arredondadas na ponta; pequenas em relação ao conjunto.
PESCOÇO: Curto; direito e grosso; bem saído e bem unido; embarbelado sem demasia.
TRONCO:
Linha superior: Quase horizontal.
Dorso: Bem musculado de preferência curto.
Região lombar: Curta; larga; bem musculada e unida com a garupa.
Garupa: Um pouco descaída; curta; larga e musculada. A altura da garupa deverá ser igual ou ligeiramente superior à altura ao garrote.
Peito: Largo; profundo; bem arqueado, sem ser cilíndrico, e bem descido, junto ou ligeiramente abaixo do codilho.
Linha inferior e ventre: A linha inferior deve elevar-se, de uma forma gradual, mas suave, do esterno às virilhas; abdómen pouco volumoso, proporcionado à corpulência do animal, ligando-se insensivelmente com as regiões confinantes.
Cauda: Média inserção; inteira; comprida; grossa; porte abaixo da horizontal, em forma de cimitarra, formando gancho na ponta, caindo naturalmente entre as coxas, chegando a ponta ao curvilhão, quando o animal está tranquilo; excitado e em movimento, a cauda ultrapassa a horizontal, encurvando-se para cima e para diante, para o lado e para baixo, sem ser transportada sobre a garupa. Deve ser bem guarnecida de pêlos, sendo franjada na variedade do pêlo comprido.
MEMBROS :
MEMBROS ANTERIORES: Bem aprumados, esqueleto bem constituído, com articulações grossas, ângulos de abertura regular, com grande facilidade de movimentos; ossatura forte.
Antebraços: Bem constituídos, compridos, com forte ossatura e aproximando-se da forma cilíndrica.
Mãos: Proporcionadas, bem constituídas, nem muito redondas, nem alongadas em excesso, intermédio dos pés de gato e de lebre, de forma a evitar o espalmado, providas de pêlos abundantes nos espaços interdigitais e entre os tubérculos plantares; dedos grossos; bem unidos; unhas escuras, preferencialmente pretas, bem saídas; e palmas grossas e duras.
MEMBROS POSTERIORES: Bem aprumados, esqueleto bem constituido, com articulações grossas, ângulos de abertura regular, com grande facilidade de movimentos; ossatura forte.
Curvilhão: Um pouco descido, regularmente aberto e de boa direccção, seguindo-se-lhe uma canela vertical, quase cilíndrica.
ANDAMENTOS: Movimentos normais e fáceis.
PELAGEM:
PÊLO: Forte, muito abundante, ligeiramente grosseiro, sem demasiada aspereza, fazendo lembrar um pouco o pêlo de cabra.
O subpelo é constituído por pêlos finos, curtos, abundantes e emaranhados, normalmente mais claros que a pelagem.
- Variedade de pêlo comprido: Pêlo liso ou ligeiramente ondulado apresentando-se desigual em certas regiões. Nos membros, dos codilhos e curvilhões abaixo, é mais curto e denso, assim como na cabeça; nas orelhas, diminui de comprimento da base para a ponta, tornando-se fino e macio. É mais comprido na cauda, que é farta, grossa e franjada. Em volta do pescoço e bordo inferior, formando barbela, e nas nádegas que são abundantemente franjadas, bem como na face posterior dos antebraços.
- Variedade de pêlo curto: Pêlo liso, homogéneo em todo o corpo, sendo ligeiramente mais curto na cabeça e membros, não podendo apresentar franjas.
CORES: São admitidas e consideradas típicas as seguintes cores:
- Unicolores: amarelo, fulvo e cinza em todos os gradientes de intensidade de cor;
- Lobeiros: São admitidos os lobeiro fulvo, lobeiro amarelo e lobeiro cinza, nas tonalidades claro, comum ou escuro;
- Raiados: São admitidos os raiados fulvo, raiados amarelo e raiados cinza.
Na região crânio-facial é típica a máscara de cor negra.
As malhas brancas são admitidas apenas nas extremidades dos pés e mãos e em pequena extensão na face ventral do pescoço e peito.
ALTURA E PESO:
Altura ao garrote :
machos : 65-73cm
fêmeas : 62-69 cm
Peso :
machos : 45-60 kg
fêmeas : 30-45 kg
IN "ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DO CÃO DA SERRA DA ESTRELA"