Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/08/2019
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FONTE: Documentários Completos
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XXXVII- MEGA MÁQUINAS
3-MEGA RETALHADORA
O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
FONTE: Documentários Completos
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CATARINA CARVALHO
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
03/08/19
É preciso que tudo mude para
que algo fique na mesma
Dizem os clássicos que é preciso que algo mude para que tudo fique na mesma. Tem sido assim na política - que tem horror ao vazio quase tanto como às revoluções. É talvez mais fácil fazer as coisas como sempre se fizeram. Fluírem sem entropias. E saber com o que conta.
izem os clássicos que é preciso que algo mude para que tudo fique na mesma. Tem sido assim na política - que tem horror ao vazio quase tanto como às revoluções. É talvez mais fácil fazer as coisas como sempre se fizeram. Fluírem sem entropias. E saber com o que conta.
Mas talvez tenhamos chegado a tempos em que já não possa ser assim. Diz-nos o mundo - em mudança cada vez mais acelerada, das alterações climáticas às estruturas do trabalho. Dizem-nos os votantes - cada vez menos, mais dispersos. E essa frase clássica está mesmo a precisar de uma correção, antes que o corte seja tão radical que provoque danos, até na democracia. É preciso que tudo mude para que alguma coisa fique na mesma.
Mas talvez tenhamos chegado a tempos em que já não possa ser assim. Diz-nos o mundo - em mudança cada vez mais acelerada, das alterações climáticas às estruturas do trabalho. Dizem-nos os votantes - cada vez menos, mais dispersos. E essa frase clássica está mesmo a precisar de uma correção, antes que o corte seja tão radical que provoque danos, até na democracia. É preciso que tudo mude para que alguma coisa fique na mesma.
Umas eleições são boa altura para mudar. Um recomeço que permite um afinar de propostas, mas também mudar de caras. Mesmo não tendo círculos uninominais, não se percebe a voluntária anonimidade a que se votam os deputados - a eleger e depois eleitos. Poucos conhecemos, ainda menos sabemos o que pensam, que mais-valia trazem à discussão política.
No Reino Unido do Brexit vimos desfilar pelos órgãos de comunicação social uma série de membros do Parlamento inglês e as suas opiniões vincadas, abalizadas, explicadas. Nem todos eram estrelas mediáticas, mas todos prestavam contas sobre o que estavam a fazer - ou o que pensavam.
A discussão que tem percorrido os media sobre as listas de deputados às legislativas dá-nos bem a medida do que está em causa - são meros instrumentos de poder. Do poder interno, tantas vezes o mais mesquinho. Quem o tem, dentro do partido, usa-o. E, como também nos explicam os clássicos, estar do contra dentro de um partido pode ser mais perigoso e frustrante do que estar simplesmente na oposição. O poder agrega e afasta. E ficar de fora ou dentro de uma lista parece ser muito mais dependente de como se joga o jogo partidário do que do mérito que se tem - ou da perspetiva de que se poderá fazer um bom trabalho na Assembleia da República.
O que poderia ser um bom deputado? Chega ser um bom tribuno? Será preciso ter ideias? E quanto valem os contactos cá fora, o conhecimento de áreas? São melhores os académicos ou os profissionais? A verdade é que a discussão não parece fazer-se. Do que falam os media é de simples e ferozes guerras de cadeiras. Sem nunca usar a palavra tacho, claro, mas sendo sempre isso que parece estar implícito.
Neste ano há um caso que concentra as atenções. Enquanto no PS só mudam 12 dos 86 deputados, no BE há três saídas em 19, no CDS, cinco em 18 e no PCP apenas um em 15 - isto segundo os números das últimas listas - e, no PSD, dos 89 deputados eleitos em 2015, 49 estão fora das listas que foram aprovadas nesta semana pela Comissão Política Nacional. Mais de metade.
Umas eleições são boa altura para mudar. Um recomeço que permite um afinar de propostas, mas também mudar de caras. Mesmo não tendo círculos uninominais, não se percebe a voluntária anonimidade a que se votam os deputados - a eleger e depois eleitos. Poucos conhecemos, ainda menos sabemos o que pensam, que mais-valia trazem à discussão política.
No Reino Unido do Brexit vimos desfilar pelos órgãos de comunicação social uma série de membros do Parlamento inglês e as suas opiniões vincadas, abalizadas, explicadas. Nem todos eram estrelas mediáticas, mas todos prestavam contas sobre o que estavam a fazer - ou o que pensavam.
A discussão que tem percorrido os media sobre as listas de deputados às legislativas dá-nos bem a medida do que está em causa - são meros instrumentos de poder. Do poder interno, tantas vezes o mais mesquinho. Quem o tem, dentro do partido, usa-o. E, como também nos explicam os clássicos, estar do contra dentro de um partido pode ser mais perigoso e frustrante do que estar simplesmente na oposição. O poder agrega e afasta. E ficar de fora ou dentro de uma lista parece ser muito mais dependente de como se joga o jogo partidário do que do mérito que se tem - ou da perspetiva de que se poderá fazer um bom trabalho na Assembleia da República.
O que poderia ser um bom deputado? Chega ser um bom tribuno? Será preciso ter ideias? E quanto valem os contactos cá fora, o conhecimento de áreas? São melhores os académicos ou os profissionais? A verdade é que a discussão não parece fazer-se. Do que falam os media é de simples e ferozes guerras de cadeiras. Sem nunca usar a palavra tacho, claro, mas sendo sempre isso que parece estar implícito.
Neste ano há um caso que concentra as atenções. Enquanto no PS só mudam 12 dos 86 deputados, no BE há três saídas em 19, no CDS, cinco em 18 e no PCP apenas um em 15 - isto segundo os números das últimas listas - e, no PSD, dos 89 deputados eleitos em 2015, 49 estão fora das listas que foram aprovadas nesta semana pela Comissão Política Nacional. Mais de metade.
Guerras sociais-democratas à parte, esta vai ser uma história interessante de seguir. Opiniões sobre a liderança de Rui Rio suspensas, vai ser curioso perceber se uma lista renovada e em vários sentidos atrairá mais eleitorado. Para já as sondagens mostram-se pessimistas. Rio não mudou apenas as caras. Mudou as circunstâncias, apostou na renovação etária e profissional.
Deixou muitos insatisfeitos entre o establishment - como era óbvio. Menos óbvias são as críticas de fora. Quando andamos há anos a dizer que é preciso que muito mude, porque atiramos a quem não quer, aparentemente, que tudo fique na mesma?
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
03/08/19
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Portugal bem português
IV-Portugal, um retrato social/6
6- IGUALDADE E CONFLITO
Este é um retrato do nosso país. Um retrato da sociedade contemporânea. É
um retrato de grupo: dos portugueses e dos estrangeiros que vivem
connosco. É um retrato de Portugal e dos Portugueses de hoje, que melhor
se compreendem se olharmos para o passado, para os últimos trinta ou
quarenta anos. (...)
Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos
Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.
Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos
Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.
Um trabalho de investigação excelente de ANTÓNIO BARRETO e uma extraordinária equipa da RTP para a execução desta série.
* Esta é uma compilação de séries pelo nosso país não apenas pelas perspectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
FONTE: universalcosmos
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82-CINEMA
FORA "D'ORAS"
XII-๏ и๏мэ ∂ล я๏รล
Sinopse:
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Na última semana de novembro de 1327, num mosteiro na Itália medieval, a morte, em circunstâncias insólitas, de sete monges em sete dias e noites é o motor responsável pelo desenvolvimento da ação. Um monge franciscano é chamado para solucionar o mistério e cai nas malhas de uma trama diabólica.
Na forma de uma crítica, as violências sexuais, os conflitos no seio dos movimentos heréticos do século XIV, a luta contra a mistificação, o poder, o esvaziamento dos valores pela demagogia, constroem uma reconstituição livre dos fatos históricos da época aos olhos do espectador.
Elenco:
Sean Connery - William de Baskerville
Christian Slater - Adson de Melk
Helmut Qualtinger - Remigio da Varagine
Elya Baskin - Severinus
Michael Lonsdale - O abade
Volker Prechtel - Malachia
Feodor Chaliapin, Jr. - Jorge de Burgos
William Hickeyl - Ubertino da Casale
Michael Habeck - Berenger
Helmut Qualtinger - Remigio da Varagine
FONTE: Anisia N
* Apesar de deficiências na montagem deste filme na origem entendemos editá-lo por ser uma grande obra do cinema mundial com grandes intérpretes. Pensamos que quem a esta hora está disponível para visionar um vídeo saberá relativizar as falhas valorizando a qualidade do desempenho. OBRIGADO
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