"DESEMPENHOS" SEXUAIS DE POLÍTICOS
Político também ama – e não só o
poder. O problema é que, em muitos casos, os romances acontecem fora do
casamento. Pior: em várias ocasiões, os namoros e casos extraconjugais
abalam governos – e causam graves crises institucionais
Qual padre Amaro, que nada: em matéria de sacerdote mulherengo, Fernando Lugo é o homem...
O personagem do livro de Eça de Queiroz era moço e bonito quando caiu em tentação com Amélia, de 23 anos; já o presidente do Paraguai era quase cinquentão e ganhara fama como “bispo dos pobres” quando seduziu a adolescente Viviana Carrillo.
Foi só um dos casos de Lugo – quando o escândalo foi revelado, num intervalo de só dez dias apareceram três mulheres com os respectivos luguinhos. Os mais exagerados falavam em dezesseis ou dezessete filhos.
O assunto deu origem a um vasto repertório de piadas – na maioria, impublicáveis. Mas a paternidade serial do ex-bispo que virou presidente da conhecida filiação (ops) esquerdista-populista tem um lado nada galhofeiro: Lugo jamais proveu em nada os filhos que fez e, em pelo menos dois casos, abusou de sua posição. Viviana, mãe de Guillermo, morava com a tia numa casa onde Lugo se hospedava. Não está claro se tinha menos de 16 anos quando o bispo a seduziu, o que constituiria crime – de qualquer maneira, já prescrito. Lugo manteve-se no poder e, no ano seguinte, foi diagnosticado com câncer.
RECONHECENDO O PRIMEIRO
"Perante minha consciência e em homenagem a toda a população que depositou sua confiança em mim, manifesto com a mais absoluta honestidade, transparência e sentido do dever, em relação à polêmica suscitada por uma suposta demanda de filiação, é certo que houve uma relação com Viviana Carrillo", disse.
"Diante disso –prosseguiu– assumo todas as responsabilidades que pudessem derivar de tal fato, reconhecendo a paternidade do menino", indicou o Presidente em conferência de imprensa no Palácio de Governo.
O SEGUNDO FILHO
Uma mulher de 27 anos pediu ao presidente do Paraguai, Fernando Lugo, que reconheça seu filho de 6 anos, numa ação judicial semelhante à que ocorreu com CARRILLO contra o ex-bispo da Igreja Católica.
Lugo já tinha chocado o país quando, pressionado por uma reivindicação judicial, admitiu ser pai de um menino de 2 anos , fruto de uma relação com uma jovem quando ainda era sacerdote.
Desta vez, Benigna Leguizamón, uma humilde vendedora de detergentes que mora na periferia da Ciudad del Este, a uns 350 quilômetros de Assunção, disse que pedirá a Lugo o reconhecimento de um de seus quatro filhos.
O presidente registrou o menino e iniciou os trâmites para que a criança leve o seu sobrenome.
MÃE DO 3º FILHO
Diz que Lugo é um “Fenômeno”.
A desgastada “moral” do presidente paraguaio, Fernando Lugo, afetada pelas denúncias de paternidade e pelos insultos de Benigna Leguizamón, a mais escandalosa das “Luguetes”, começa a ser levantada por sua terceira demandante, Damiana Morán, que não lhe poupou elogios.
Morán ainda se diz apaixonada pelo ex-bispo católico, com quem, segundo ela, o romance teria tido início em 2007, após sua renúncia à batina, deu uma entrevista à rádio 98,3 FM, de Buenos Aires, na qual contou detalhes de sua relação com o “homem Lugo”.
Segundo a mulher, que afirma ter tomado conhecimento de pelo menos seis parturientes (incluindo ela) que teriam tido filhos com os genes do atual presidente paraguaio, Lugo “é um fenômeno não só no campo político, mas também em todos os aspectos”.
“Sempre o admirei e confessei que o via como homem, não como bispo”, revelou a dirigente social.
“Quando o catalogam como um fenômeno, eu posso dizer que sim, em todos os aspectos ele é um fenômeno, não só no campo político”.
Questionada sobre se a definição de “fenômeno” incluía o jogo entre quatro paredes, Morán confessou que “sim, Lugo era o [camisa] 10”.
Com tais revelações, aumenta, ainda mais, o mito de “símbolo sexual” construído em torno do “pai de todos os paraguaios”, desde que este renunciou à igreja em 2006.
A terceira mulher que afirma ter um filho do presidente paraguaio trabalha atualmente como diretora de uma creche em Capiatá, uma área pobre nas proximidades da capital do país.
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