28/08/2018

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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ÚLTIMO MINUTO



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53-ARTE ARRISCADA

PERSONAL SPACE

Interpretação de:
Francis Sinceretti
Laila Buskop

Coreografia:
Peter Leung

Realização:
Altin Kaftira





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GRANDES LIVROS/51

AUTORES DO MUNDO

7- O LIVRO PERDIDO


de Nostradamus



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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2- O PALÁCIO DE VERSALHES




FONTE:  MarquisdeCondercet


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VI-EXPEDIÇÃO AVENTURA

7- AFRICA ANIMAL
2- ESTRATÉGIAS DE MIMETISMO


COM RICHARD RASMUSSEN

As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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JOSÉ GAMEIRO

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A surfista

Conheci-a por puro acaso. Não me procurou profissionalmente. Não foi preciso conhecê-la muito para perceber que vivia muito bem consigo e com os seus próximos. Mas teve de lutar, mais com ela própria do que com os outros. O caminho que fez não foi fácil. Já um bocado para lá dos 60 anos, cabelo curto, grisalho — desde há muito que se recusa a pintá-lo —, conheci-a na praia, a sair do mar, prancha na mão.

Já um bocado para lá dos 60 anos, cabelo curto, grisalho — desde há muito que se recusa a pintá-lo —, conheci-a na praia, a sair do mar, prancha na mão.

Era difícil não olhar para ela, bonita, alta, com um sorriso simpático. Destacava-se facilmente no meio dos miúdos e menos miúdos que àquela hora estavam a entrar e a sair das ondas. Passados uns dias, meti conversa na esplanada.

“Desculpe o meu preconceito, nos tempos que correm não é muito correto, mas venho aqui há muito tempo e não me lembro de ver uma senhora da sua idade a fazer surf.”

Desatou a rir-se. “Até que enfim que alguém me diz alguma coisa. Sabe, muita gente olha para mim, mas nunca me tinham feito nenhuma pergunta.”

Devo ter cara de psiquiatra, começou a falar dela como se me conhecesse desde sempre.

“Trabalhei numa companhia de seguros toda a minha vida. Fiz o percurso do costume, tirei um curso, casei, tive filhos, já tenho um neto. Não tinha tempo para nada, sabe como é, a correr de casa para o trabalho. Tive um marido de quem gostei muito, morreu no ano passado, tenho muitas saudades dele. Quando fiquei viúva e, pouco tempo depois, me vi livre do trabalho, comecei a vir até aqui com o meu neto mais novo. Ele estava a aprender a fazer surf e eu ficava encantada a ver os seus progressos nas ondas. Até comecei a falar de offshore, inshore, swelling. O meu neto, cheio de vergonha, dizia: ‘Ó avó, não tem idade para dizer essas coisas.’ Hesitei muito, tinha vergonha, mas enchi-me de coragem e fui falar com o professor. Claro que podia ter aulas, muito educadamente sugeriu que talvez fosse melhor serem individuais. Demorei umas semanas a conseguir pôr-me em pé na prancha, hoje já faço umas ondas, mas sobretudo sinto-me muito bem aqui. Deixei de viver em piloto automático, sempre a fazer todos os dias a mesma coisa. Claro que por vezes me perguntava se o que tinha era uma vida, mas gosto muito da minha família e dos meus amigos e ia vivendo...”

Passaram uns dias, voltei lá. Estava sentada na esplanada a conversar com um homem, cabelo e olhos claros. Chamou-me, perguntou-me se podia falar em inglês. Sentei-me, apresentou-me o amigo.

“Também o conheci aqui, é gestor de fundos financeiros, mas está farto. Começámos a falar de seguros de capitalização e agora somos namorados. Vamos montar um bar de praia. Só me falta a coragem para conversar com os meus filhos, já deve ter percebido que ele é muito mais novo do que eu...”

Já tinha percebido, mas, antes do alemão, eu também tinha percebido que o charme dela não tem idade. O resto são pormenores. As rugas e o cabelo grisalho desaparecem com o seu olhar doce.

Despediu-se de mim. Iam fazer uma viagem de caravana. Quase ao ouvido, disse-me em português:
“Nem imagina a pena que tenho em não viver isto com o meu marido”.

IN "EXPRESSO"
16/08/18

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1651.UNIÃO



EUROPEIA



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196-BEBERICANDO



COMO FAZER
ICE MOJITO


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3- O FIM DO EMPREGO




FONTE:  DocumentariosCiencia


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The Beatles

Ticket To Ride


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XV-TABU


PELO MUNDO


1.TRABALHO SUJO



* Nesta senda de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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**  As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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PORTUGAL
1943



Um filme do negrume salazarento em que Portugal vivia àquela época. O mutismo do filme realça a tristeza portuguesa.


FONTE: Portugal Antigamente

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1715
Senso d'hoje
SILVIO ANAZ
PROF. UNIVERSITÁRIO
COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA
"A NECESSIDADE DO FANTÁSTICO"



FONTE:  Casa do Saber


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FESTAS, QUEM NÃO GOSTA?


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BOM DIA


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4-BIZARRO

FORA "D'ORAS"

XIV-BACANTES

1ºACTO



NR: Este espectáculo não é aconselhável a olhos, corações sensíveis e pudorentos, tem cenas de nudez muito explícitas. Os vídeos da representação serão editados diariamente.

ARTE É CULTURA, CULTURA É LIBERDADE!

O rito vive a chegada de Dionyzio , filho de Zeus e da mortal Semelle, em sua cidade natal, TebaSP, que não o reconhece como Deus. Trava-se o embate entre o mortal Penteu, filho de Agave, que, através de um golpe de estado, tomou o poder do avô, o Governador Kadmos e tenta proibir a realização do Teatro dos Ritos Báquicos oficiados por Dionyzio e o Coro de Bacantes e Sátiros nos morros da cidade.

Penteu é a personagem mais contemporânea da peça. Ele incorpora o pensamento dominante, herança do legado racista, patriarcal, escravocrata e sexista, que tem na propriedade privada a legitimação de genocídios; no discurso de hategroups que não conseguem contracenar com as diferenças e no privatizante e “apolítico” projeto neoliberal.

No terceiro ato, o coro de Bacantes e Sátiros que presentificam a multidão insurgente, conduzidos por sua mãe, estraçalham e devoram Penteu num trágico banquete antropófago – um rito de adoração da adversidade. Nesse movimento, o coro se revela mais contemporâneo que Penteu, pois vai em direção ao primitivo, num retorno ao pensamento em estado selvagem com percepção da cosmopolítica indígena, que hoje nos mostra como totemizar a predação e o trauma social do capitalismo e do antropocentrismo que atravessam continentes e séculos carregando a mitologia do Progresso a qualquer custo.

Com músicas compostas por Zé Celso, incorporando o Teatro de Revista, Bacantes vai muito além do musical americano, e depois de 20 anos da estreia, a evolução musical do Coro do Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona, desde as montagens de Os Sertões até as imersões nas obras de Villa Lobos e Paul Hindemith, preparou a companhia para a atuação nesta ópera eletrocandomblaica com a qualidade que lhe é devida. A música é executada ao vivo pelos coros & banda.

BACANTES – FICHA TÉCNICA

Texto:
EURÍPEDES

Versão brazyleira
CATHERINE HIRSCH
DENISE ASSUNÇÃO
MARCELO DRUMMOND
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Tradução para o inglês | Legendas
ANA HARTMANN y MARIA BITARELLO
DIREÇÃO E MÚSICA
JOSÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Conselheira poeta
CATHERINE HIRSCH
Direção Musical:
MARCELO PELLEGRINI
GUILHERME CAZALVARA
CHICÃO
Direção de Cena:
ELISETE JEREMIAS
OTTO BARROS

TYAZO:
Dionysio
MARCELO DRUMMOND
Penteu
FRED STEFFEN
Tirézias
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Semele
CAMILA MOTA
Zeus
RODERICK HIMEROS
Kadmos
RICARDO BITTENCOURT
Hera
VERA BARRETO LEITE
Rheia e Coriféria Negra
CARINA IGLESIAS
Coriféria Negra
DENISE ASSUNÇÃO
Agave e Moira Corta Vida
JOANA MEDEIROS
Autonoe e Moira Puxa Vida
LETÍCIA COURA
Hino e Moira Tece Vida
MARIANA DE MORAES y NASH LAILA

RODERICK HIMEROS
Ganimedes
OTTO BARROS
RODERICK HIMEROS
Ampelos
LUCAS ANDRADE
Cupido
KAEL STUDART
Mensageiro I
RODERICK HIMEROS
Mensageiro II
MARCIO TELLES
Comandante da Tropa de Elite
TONY REIS y CYRO MORAIS
Harmonia e Paz
CAMILA GUERRA Y DANIELLE ROSA
Afrodita
MÁRCIO TELLES
Artemis
WALLACE RUY
Coripheia
SYLVIA PRADO
Touro enfurecido
CYRO MORAIS
Adoração
VERA BARRETO LEITE
Bacantes
BÁRBARA SANTOS
CAMILA GUERRA
CLARISSE  JOAHANSSON
DANIELLE ROSA
FERNANDA TADDEI
GABRIELA CAMPOS
MARINA WISNIK
NASH LAILA
WALLACE RUY

Satyros & Coro de Penteu
CYRO MORAIS
IGOR PHELIPE
KAEL STUDART
LEON OLIVEIRA
LUCAS ANDRADE
RODERICK HIMEROS
RODRIGO ANDREOLLI
TONY REIS
TÚLIO STARLING

BANDA ANTROPÓFAGA
GUILHERME CAZALVARA (bateria e trompete)
FELIPE BOTELHO (baixo elétrico)
ITO ALVES (percussão)
CHICÃO (piano e teclados)
MOITA (guitarra elétrica)
ANDRÉ SANTANA LAGARTIXA (bateria)

Sonoplasta
DJ JEAN CARLOS

Preparação Vocal
GUILHERME CALZAVARA
CHICÃO

Preparação corporal/dança/atuação
MÁRCIO TELLES
SERGIO SIVIERO
HUGO RODAS

Figurino
SONIA USHIYAMA
GABRIELA CAMPOS
CAMILA VALONES
SELMA PAIVA
VALENTINA SOARES
SYLVIA PRADO

Camareira
CIDA MELO

Maquiagem
CAMILA VALONES
PATRÍCIA BONÍSSIMA

Arquitetura Cênica
CARILA MATZENBACHER
MARÍLIA CAVALHEIRO GALLMEISTER
CLARISSA MORAES

Objetos
CRIAÇÃO COLETIVA DA COMPANHIA

Objetos cênicos
RICARDO COSTA

Máscara de Dionyzio
IGOR ALEXANDRE MARTINS

Contraregragem/maquinária
OTTO BARROS
ELISETE JEREMIAS
CARILA MATZENBACHER
MARÍLIA CAVALHEIRO GALLMEISTER
BRENDA AMARAL

Residência no  Processo Criativo da  Direção de Cena
ANA SOBANSKY

Cenotecnia
JOSÉ DA HORA

Som
FELIPE GATTI

Assistentes de som
RAIZA SORRINI

Iluminação
desenho dos mapas de luz, afinação, direção do roteiro de operação, coro de pin-beams e operação de luz ao vivo
CIBELE FORJAZ

Direção técnica e de montagem, Co-operação de luz ao vivo
PEDRO FELIZES
LUANA DELLA CRIST

Coro de pimbeans
CAMILE LAURENT
LUCIA RAMOS
NARA ZOCHER

Cinema ao vivo
IGOR MAROTTI (diretor de fotografia, câmera)
CAFIRA ZOÉ (câmera)
PEDRO SALIM (corte de mesa, vídeo mapping)

Produção Executiva e administração
ANDERSON PUCHETTI

Produção
EDERSON BARROSO

Direção de Produção, Estrategistas e Captação
CAMILA MOTA
MARCELO DRUMMOND
ZÉ CELSO

Editoria WEB
BRENDA AMARAL
CAFIRA ZOÉ
IGOR MAROTTI

Núcleo de Comunicação Antropófaga | Mídia Tática
BRENDA AMARAL
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA

Projeto Gráfico e Poster
IGOR MAROTTI

Texto do Programa
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA
ZÉ CELSO

Fotógrafos
CAFIRA ZOÉ
IGOR MAROTTI
JENNIFER GLASS

Programação WEB
BRENDA AMARAL

Operação de legendas
MARIA BITARELLO

Makumbas Graphykas
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA


FONTE:  Teatro Oficina Uzyna Uzona


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