HOJE NO
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Combustíveis.
Alegada venda ilegal leva
a troca de acusações
Prio aponta que há lojas do Intermarché a
venderem sem cumpir as obrigações. Empresa francesa considera
declarações “desprezíveis”
Depois da Prio afirmar que há lojas
do Intermarché que vendem combustíveis em formato ilegal, a empresa
francesa rejeitou as acusações. Entretanto, o Governo criou um grupo de
trabalho para a identificação de possíveis irregularidades na entrada de
combustíveis no país.
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Em entrevistada à Antena 1 e “JdN” o presidente executivo da
Prio afirmou que “ao longo destas várias notícias que foram saindo foi
identificado claramente que há lojas do Intermarché que vendem
combustíveis importados nesse formato ilegal. Que existam pequenas
empresas a fazer contrabando não nos parece um problema, sempre houve e
haverá. Agora que haja grandes empresas a apoiar os contrabandistas é
uma coisa mais grave”. Para Pedro Morais Leitão, é “inaceitável que haja
uma empresa grande, visivelmente a apoiar essa atividade, e que não
seja de alguma forma penalizada. A imagem do Intermarché parece-me estar
em jogo nesta questão”.
Ao fim da manhã desta segunda-feira, em comunicado, o
Intermarché veio a público rejeitar as acusações da Prio. “O combustível
fornecido pelo Intermarché” tem “origem nos produtores certificados”
Galp e Repsol e é “também alvo de análises regulares - através da
recolha de amostras de combustível para verificação - e auditorias
realizadas por entidades externas”. Segundo a empresa francesa, “todos
os postos de abastecimento fornecidos pelo Intermarché foram
certificados pela SGS, empresa que atesta a conformidade e qualidade do
combustível por nós comercializado”.
À agência Lusa, o administrador do Intermarché assumiu ainda
“indignação” face às declarações do presidente executivo da Prio, que
considera serem uma forma “desprezível” de “tentar ganhar quota de
mercado dizendo mal dos concorrentes diretos”. João Magalhães
acrescentou que a Prio “sabe bem” que os postos de combustível do
Intermarché são abastecidos pela empresa Alcapetro, do mesmo grupo,
cujos “fornecedores exclusivos são, desde há já bastante tempo, a Galp e
a Repsol”.
Grupo de trabalho
Entretanto, o Governo
criou um grupo de trabalho com o objetivo de “identificar possíveis
constrangimentos à correta aplicação da legislação nacional em vigor e
eventuais situações de irregularidade na entrada de combustíveis no
território nacional, com especial enfoque nos combustíveis rodoviários
(gasóleo e gasolina) e nos respetivos valores de biocombustíveis
incorporados, bem como no cumprimento das obrigações tributárias”.
O grupo, que deverá propor medidas para combater estas
importações ilegais até 31 de julho, pretende também avaliar o impacto
económico da entrada de combustíveis em Portugal sem cumprir as
obrigações.
Em causa estão importadores que compram gasóleo em Espanha -
com impostos e taxa de incorporação de biocombustíveis mais baixos do
que os praticados em Portugal - como se fossem para ser vendidos no
mercado espanhol. No entanto, estes acabam por ser transportados, por
via terrestre, para Portugal, o que se traduzirá em 12 milhões de euros a
menos em impostos e 36 milhões de euros a menos na incorporação de
biocombustíveis em três anos.
* Nesta guerrilha merdosa e a título de ficção, qual seria a empresa de Bruno de Carvalho e a de Luís Filipe Vieira?
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