Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
16/12/2012
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MELÔ DO CHIFRUDO
ANA CRISTINA COSTA
Natal sustentável
Pensando no impulso de consumo que permeia o Natal e já que este se
aproxima a passos largos, eis algumas dicas para que as festas sejam
especiais e, sustentáveis:
- Faça os seus próprios presentes - O melhor presente não tem de ser o
mais caro. Quando alguém dedica o seu tempo e afecto a preparar alguma
coisa para si, fá-lo sentir-se francamente bem. Aqui tem algumas
sugestões de presentes cujo valor principal está na intenção e no
carinho com que são feitos:
- Um desenho ou um quadro, um poema ou uma história.
- Álbum de fotos ou um vídeo.
- Livro comemorativo, como oferta de grupo, em que cada um conta uma
história, coloca uma foto ou uma música que marcou particularmente.
- Livro de receitas de família, com comentários sobre como decorar a
iguaria, quem gosta mais, quem costuma preparar e quando, etc..
- Oferta de vales - um presente que não custa muito e que quem recebe
agradecerá imenso, avalie antes aquilo que faz melhor e presenteie vales
de oferta aos seus familiares e amigos com serviços que lhes pode dar:
a) Vale de uma noite para tomar conta dos filhos;
b) Vale de um passeio com o cão ou dar banho ao cão (literalmente);
c) Vale de um jantar caseiro ou de uma sobremesa, se não conseguir atingir esse nível de complexidade;
d) Vale de um arranjo das unhas, de um penteado, etc..
Seja criativo na elaboração e na decoração dos vales e envolva-os em
papel de embrulho ou reciclado por si, com um laço muito grande de
ráfia, para os valorizar ainda mais!
- Às crianças dê prendas que estimulem a sua criatividade e que
impliquem a execução manual, como, por exemplo, blocos de construção.
Estas opções permitem um entretenimento alargado no tempo e evitam um
desinteresse prematuro, como frequentemente acontece. É fundamental não
dar demasiados presentes, mas apostar nos que estimulem o
desenvolvimento da criança, que lhe ensinem o respeito pelas várias
culturas e pelo ambiente.
- Controle o impulso consumista do Natal - Compre menos, opte pelo “amigo secreto planeie as suas compras, estabeleça um limite de gastos e não o ultrapasse.
Dê presentes alternativos - Compre produtos artesanais feitos por
comunidades, cooperativas ou associações, tais como do Comércio Justo e
opte por objectos feitos com materiais reciclados. Ofereça as quotas de
associações que sabe que o seu amigo ou familiar está com dificuldade em
pagar ou a assinatura daquela revista que ele/a não tem feito devido a
restrições orçamentais.
Ofereça uma bicicleta, uma noite num bio-hotel de Portugal, vinho ou doces biológicos, etc.
- Não compre produtos piratas ou contrabandeados - Pagar menos por
produtos piratas ou contrabandeados não compensa pois estará a
contribuir para o crime organizado e com o consequente aumento da
violência no seu bairro, cidade, país.
- Cuidado com as embalagens - Dê preferência a papéis e embalagens
recicladas, escolha as embalagens duradouras e que possam ser
reutilizadas, e encaminhe para a reciclagem aquelas que não puderem ser
reaproveitadas.
- Decore conscientemente - Opte por uma árvore de Natal natural num
vaso, de modo a poder usá-la no próximo ano. Reaproveite os enfeites dos
anos anteriores e, na compra de novos, prefira os artesanais ou feitos a
partir de materiais recicláveis. Use lâmpadas de baixo consumo e
apague-as sempre que estiver ausente.
- Faça doações - O Natal é uma boa época para doar o que não se usa e
que pode ser útil para outras pessoas. E se apoiar entidades que acolhem
os menos favorecidos, estará a contribuir para que tenham um Natal mais
feliz - esse é que é o espírito de Natal. Convide alguém que esteja só,
a passar o Natal com a sua família.
- Ceia de Natal sustentável - Compre apenas a quantidade de alimentos
que calcule que realmente será consumida, de produtos locais e
biológicos, se possível.
- Dissemine o consumo sustentável.
Aproveite o período natalício e dissemine a noção de consumo consciente
entre os seus amigos, colegas de trabalho e familiares. Esse é o melhor
presente que pode dar ao Planeta Terra!
IN "CORREIO DO MINHO"
15/12/12
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
"Enquanto houver misericórdias
não há razão para haver fome"
Declarações do presidente da União das Misericórdias Portuguesas
"Quem quiser e estiver em condições e precisar (...) pode ir a uma misericórdia de Portugal e a muitas IPSS [instituições particulares de solidariedade social] onde de certeza terão o que comer", declarou Manuel Lemos à agência Lusa.
O responsável admite que possa haver casos de fome em Portugal mas atribui-os ao facto das pessoas não se dirigirem às instituições para receberem apoio e alimentos.
"É preciso dizer às pessoas: «vão buscar os alimentos! vão buscar a comida!»", sublinha.
Manuel Lemos diz também entender que o assunto tenha destaque pelo "calor da luta política", referindo-se por exemplo a declarações de sábado do secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos.
Segundo o sindicalista, em discurso proferido em Lisboa, o Orçamento do Estado (OE) para 2013 irá "trazer mais fome a Portugal".
O presidente da União das Misericórdias Portuguesas lembrou este domingo também o estudo recente sobre desperdícios alimentares: em declarações no começo do mês à Lusa, Lemos referiu que os dados conhecidos, que indicam que Portugal perde um milhão de toneladas de alimentos por ano, revelam "problemas culturais" antigos.
* Concordamos no que o presidente da União da União das Misericórdias disse sobre o desprdício alimentar, mas custa acreditar que haja comida para toda a gente que precise.
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ESTA SEMANA NO
"VIDA ECONÓMICA"
"VIDA ECONÓMICA"
QREN tem 400 milhões
disponíveis para as empresas
Cerca de 400 milhões de euros estão ainda disponíveis, até ao final de 2013, em fundos do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) para apoiar as empresas nacionais.
O montante, confirmado pelo gestor do Programa COMPETE, terá como objetivo prioritário apoiar "os setores transacionáveis da economia" portuguesa e, sobretudo, "projetos orientados para a exportação".
Em entrevista à "Vida Económica", à margem do XIV Fórum da Indústria Têxtil, Franquelim Alves fez um balanço positivo do programa e do seu impacto no tecido económico nacional e garantiu que a taxa de execução atual é de cerca de 51%.
* Quem tem acesso, quais são os critérios???
O desenvolvimento económico tem de ter base no consumo interno, a exportação é boa mas estão a fazer do conceito uma quimera.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Mais de 370 mil
com subsídio de desemprego
Quase 375
mil pessoas recebiam prestações de desemprego em outubro, sendo o
segundo mês deste ano com mais beneficiários deste apoio que não atinge
nem metade dos desempregados.
Segundo os mais recentes dados disponibilizados no site
da Segurança Social, em outubro existiam 374.277 pessoas a beneficiar
de prestações de desemprego.
Setembro foi até agora o mês de 2012 com mais beneficiários, atingindo 375.041 pessoas.
Os dados da Segurança Social mostram que, face ao mesmo
mês de 2011, em outubro deste ano o número de apoiados por prestações
de desemprego é superior em 81 mil pessoas.
Esta estatística inclui o subsídio de desemprego, o
subsídio social de desemprego inicial, subsídio social de desemprego
subsequente e prolongamento de subsídio social de desemprego.
De acordo com os últimos números do Instituto Nacional
de Estatística, no final do terceiro trimestre deste ano estavam
contabilizados 870 mil desempregados, fazendo a taxa de desemprego subir
para os 15,8%.
Os dados do Eurostat (gabinete de estatística da União
Europeia) apontavam para uma taxa de desemprego em Portugal de 16,3% em
outubro.
Mais desempregados no norte
Na informação referente a outubro divulgada pela Segurança Social, a zona Norte de Portugal era a que tinha mais beneficiários de prestações de desemprego (135 mil), com um forte contributo do centro distrital do Porto (com 85 mil pessoas).
Contudo, também o centro distrital com menos beneficiários do país se encontrava na região Norte. Bragança tinha em outubro apenas três mil pessoas a receber prestações de desemprego.
No Centro havia 70 mil beneficiários registados, em Lisboa e Vale do Tejo eram 116 mil e no Algarve 18 mil.
Nos Açores, eram sete mil os beneficiários de prestações de desemprego e na Madeira 11 mil.
* Significa que temos 700 mil pessoas sem trabalho e subsídio
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* Um equívoco técnico ou manigância financeira???
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Obras paradas
Decisão de construir a A26 entre Sines
. e Beja foi "equívoco técnico"
A decisão de construir a
A26, entre Sines e Beja, foi um "equívoco técnico", porque não se
justificava, e os 35 milhões de euros gastos nos lanços cancelados foram
"mal" aplicados, considera a Estradas de Portugal (EP).
A decisão foi "um equívoco técnico", porque "o tráfego previsto não
justificava a criação de uma autoestrada dispendiosa para ficar
literalmente sem trânsito", refere a EP, numa resposta por escrito a
perguntas colocadas pela agência Lusa.
Segundo a EP, nas obras canceladas de construção dos lanços da A26
entre Relvas Verdes e Grândola e entre Santa Margarida do Sado e Beja
"foram gastos cerca de 35 milhões de euros".
O cancelamento da construção de lanços da A26, que ligaria Sines e
Beja, é "nefasto" e uma "machada" no desenvolvimento do Baixo Alentejo,
segundo representantes dos autarcas e empresários locais, que, em
alternativa, exigem a requalificação do IP8.
A Estradas de Portugal (EP) chegou a um acordo com a Estradas da
Planície, que prevê uma poupança para o Estado de 338 milhões de euros
na subconcessão Baixo Alentejo, através de várias medidas, como o
cancelamento da construção dos lanços da A26 entre Relvas Verdes e
Grândola e entre Santa Margarida do Sado e Beja.
"É uma machada naquilo que era a perspetiva de desenvolvimento" do
Baixo Alentejo e "significa que as entidades governamentais e a EP não
estão a olhar para esta região como deviam", disse à agência Lusa o
presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), José
Maria Pós-de-Mina.
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