Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
14/11/2012
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
«Foi um jogo com algumas adversidades» – Paulo Bento
PRECISA-SE OUTRA ESTRATÉGIA |
O selecionador
de Portugal, Paulo Bento, após o empate frente ao Gabão (2-2), realçou
que foi uma partida marcada por inúmeras adversidades por causa das
ausências, da elevada temperatura, o estado do terreno e da arbitragem.
«Este jogo serve sempre para tirar algumas ilações. De qualquer maneiro foi um jogo com algumas adversidades, principalmente a questão da humidade, que provoca grande desgaste. Outra situação foi o estado do terreno, que obrigou a adulterar a forma de jogar», afirmou Paulo Bento, em declarações à RTP.
«Este jogo serve sempre para tirar algumas ilações. De qualquer maneiro foi um jogo com algumas adversidades, principalmente a questão da humidade, que provoca grande desgaste. Outra situação foi o estado do terreno, que obrigou a adulterar a forma de jogar», afirmou Paulo Bento, em declarações à RTP.
O selecionador reconheceu que a equipa teve
alguns problemas com as inúmeras mudanças no «onze»: «Temos a nossa base
e é normal que a Seleção sinta algumas dificuldades quando existam
múltiplas alterações».
No que diz respeito ao empate (2-2): «O resultado é justo tendo em conta o que aconteceu. Também é verdade que existiram problemas na arbitragem e parece que não existiram os dois penalties».
No que diz respeito ao empate (2-2): «O resultado é justo tendo em conta o que aconteceu. Também é verdade que existiram problemas na arbitragem e parece que não existiram os dois penalties».
* A grande adversidade da selecção é Paulo Bento.
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INSTRUMENTOS INUSITADOS
8 - BATERIA DE QUEIJOS
Cada queijo é colocado como um prato de bateria. Variam em tamanho tal como os pratos e utilizam-se baquetas normais para tocar.
O som produzido depende de como e onde se lhes bate, cada tipo de queijo emitirá um tipo de som diferente devido à sua densidade específica.
O som produzido depende de como e onde se lhes bate, cada tipo de queijo emitirá um tipo de som diferente devido à sua densidade específica.
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HOJE NO
"PÚBLICO"
"PÚBLICO"
Mulher morreu em hospital irlandês que
lhe recusou terminar gravidez inviável
“Este é um país católico”. Terá sido com estas palavras que os médicos
do hospital de Galway, na República da Irlanda, negaram a Savita
Halappanavar o aborto que lhe poderia ter salvo a vida. Grávida de 17
semanas, a dentista indiana foi informada que o feto não era viável, mas
disseram-lhe que nada podiam fazer enquanto houvesse batimento
cardíaco. Savita morreu uma semana depois, de septicemia.
O caso extremo aconteceu no final de Outubro, mas só agora foi noticiado
e bastaram poucas horas para ganhar dimensão de escândalo nacional. O
país tem a lei mais restritiva de toda a União Europeia, autorizando
apenas o aborto quando a vida da mulher estiver em risco – uma excepção
que coloca todo o poder de decisão nos médicos assistentes.
Ainda na Índia, para o funeral da mulher, o marido de Savita contou ao jornal Irish Times
que ela foi ao hospital a 21 de Outubro, com fortes dores de costas e o
médico que a assistiu disse-lhe que a gravidez não tinha condições para
continuar. “Disse-nos que o colo do útero estava totalmente dilatado,
que estava a perder líquido amniótico e que, infelizmente, o bebé não
sobreviveria”, contou Praveen Halappanavar, acrescentando que lhes foi
dito que “tudo estaria terminado em poucas horas”.
Mas o
prognóstico não se confirmou e no dia seguinte, com fortes dores, a
jovem indiana pediu ao médico assistente que, “já que não podiam salvar o
bebé, induzisse o aborto”. “Mas ele disse-nos que, enquanto houvesse
batimento cardíaco não podia fazer nada”. Cada vez mais fraca, repetiu o
pedido no dia seguinte. “O médico disse que era essa a lei, que este é
um país católico”, recordou Praveen. Savita ainda terá argumentando que
não era irlandesa, nem católica, mas de nada lhe valeu.
O seu
estado de saúde agravou-se nas horas seguintes. Tinha vómitos e febre.
Desmaiou quando se levantou para ir à casa de banho. Preocupados, os
médicos retiraram-lhe sangue para análise, mas só ao terceiro dia,
depois de confirmarem que o coração do feto parara, fizeram o aborto.
Savita saiu consciente do bloco operatório, mas horas depois seria
transferida para a unidade de cuidados intensivos, onde acabaria por
morrer três dias depois. A autópsia revelou que não resistira a uma
septicémia.
Depois de conhecida a notícia, a Inspecção de Saúde
ordenou a abertura de um inquérito ao caso e o Hospital de Galway
recusou fazer mais comentários, alegando que tem também em curso uma
investigação. Mas o caso promete reacender o debate sobre a necessidade
de mudar a lei ou, pelo menos, de garantir condições para a aplicação da
actual legislação. “Isto era uma emergência obstétrica que deveria ter
sido tratada de forma rotineira. Mas os médicos abdicam de tomar
decisões médicas óbvias por receio das potenciais consequências graves”,
disse ao Guardian Rachel Donnelly, activista pró-escolha irlandesa.
Em
2010, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos concluiu que o Estado
irlandês está a falhar na aplicação da sua própria lei, não criando
condições para que as mulheres em situação de risco tenham condições
para interromper a gravidez com segurança e em tempo útil. No país, a
maioria dos médicos são objectores de consciência e outros receiam agir
alegando que não dispõem de linhas de orientação clara.
Na
sequência desta decisão, o Governo de centro-esquerda criou um grupo de
14 peritos para definir as condições em que é legal a realização do
aborto e quais os procedimentos que os médicos devem seguir, mas ainda
não foram divulgadas as conclusões do trabalho.
Para Savita e
Praveen já é tarde. “Os médicos tinham tudo ao seu dispor e deixaram-na
morrer. Como é possível deixar morrer uma mulher para salvar um bebé que
vai morrer de qualquer forma. A Savita ainda podia ter tido mais
bebés”, lamenta o marido.
* Igreja a "exterminadora implacável"
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PERGUNTA: Onde param as ideias luminosas dos brilhantes cérebros governamentais???
RESPOSTA: REFUNDERAM-SE.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Produção industrial afunda 12%
A produção industrial recuou 2,5% na zona euro e 12% em Portugal, a segunda maior descida na União Europeia.
A produção industrial recuou 2,5% na zona euro em Setembro, em
comparação com Agosto, e 12% em Portugal, a segunda maior descida entre
os Estados-membros, segundo dados divulgados hoje pelo Eurostat.
No conjunto dos 27 Estados-membros, a produção industrial caiu 2,3%
entre Agosto e setembro, de acordo com o gabinete de estatística da
União Europeia (UE). Em Agosto, a produção industrial havia registado
subidas de 0,9% na zona euro e de 0,5% na UE.
As maiores quedas, em termos mensais, foram registadas na Irlanda
(-12,6%), em Portugal (-12%) e na Grécia (-4,4%), enquanto a Estónia
(2%) e a Eslováquia (1,4%) protagonizaram os maiores crescimentos.
A produção industrial em Portugal havia aumentado 6,5% em Agosto
e 1,3% em Julho, depois de ter recuado 0,8% em Junho. Comparando
Setembro deste ano com igual mês de 2011, a produção industrial recuou
2,3% entre os 17 países que partilham o euro e 2,7% na União a 27.
Portugal voltou a registar a segunda maior quebra (-8,8%), apenas
superada pela Irlanda (-12,8), enquanto na Eslováquia (13%) e na Estónia
(8,3%) foram observados os maiores crescimentos.
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PERGUNTA: Onde param as ideias luminosas dos brilhantes cérebros governamentais???
RESPOSTA: REFUNDERAM-SE.
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RAQUEL GONÇALVES
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
11/11/12
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A pobreza fica-lhes tão bem
Ao mesmo tempo que Portugal empobrece sem paralelo,
há uma certa classe que acha isso tão natural como respirar e que não
prescinde de o afirmar em alto e bom som. É óbvio que a opinião vincula
quem a dá e nisso não vem mal nenhum ao mundo.
Mas da mesma forma que é antural a liberdade de expressão, é também
legítima a reacção que, neste caso, é preciso que seja audível e
facilmente decifrável. Uma ideia à força de ser repetida torna-se algo
natural, uma espécie de paisagem familiar que aos poucos se instala como
coisa própria, uma segunda pele que vai cobrindo a primeira até que se
torna única e primordial.
Esta ideia da pobreza ser algo natural e até inevitável choca-me. E
choca-me ainda mais profundamente quando a vejo ser veiculada por gente
que não sabe, de mote próprio, o que é empobrecer, mesmo que tenuamente.
Choca-me que a presidente do Banco Alimentar Contra a Fome considere
natural que as pessoas não possam comer bife todos os dias, ou que até
queiram comer todos os dias. Choca-me que ache natural e aceitável que
alguém já não possa regressar ao mercado de trabalho aos 45 anos.
Choca-me que diga que o povo viveu acima das suas possibilidades, quando
o seu problema pessoal mais grave parece ser o facto dos filhos lavarem
os dentes com a água a correr na torneira.
Gostaria de saber se Isabel Jonet acharia natural que os seus filhos
não puedessem comer bifes todos os dias, ou que não tivessem casa onde
existem torneiras e água a correr, ou que não tivessem acesso à escola,
ou que não tivessem brinquedos este Natal, nem livros por onde estudar,
nem pais com emprego, nem esperança, nem dignidade, nem sonhos, nem algo
a que chamar vida.
É que falar da pobreza dos outros é tão confortável, tão natural
porque não nos contamina, porque os pobres ficam lá nesse reduto de onde
não se regressa, porque é natural que assim seja, porque temos de
aceitar que será assim, porque não pode ser de outra maneira.
Aliás, a opinião de Jonet é tão natural como a opinião de Ulrich,
para quem o povo aguenta ainda mais austeridade. E esta naturalidade
vem-lhes de dentro, de uma convicção profunda num mundo desigual, onde
existem os pobres e os ricos que farão, com toda a certeza, o favor de
os amparar numa caridade controlada o suficiente para os deixar vivos
ainda, mas não de pé, na posição que permite sonhar e avançar, na
posição que os torna homens de pleno direito e com direitos. Vivos, mas
não erguidos ao ponto de serem capazes de pensar que, um dia, podem
viver acima das suas possibilidades.
A pobreza fica-lhes tão bem, porque será sempre a pobreza dos outros,
a pobreza da massa anónima que não come bifes, que não tem emprego e
que, sobretudo, não tem voz para contrapor à naturalidade com que falam
do que verdadeiramente não conhecem.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
11/11/12
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Maioria dos bebés sem sequelas graves
Noventa e quatro por cento dos bebés prematuros nascidos com muito baixo peso "não ficam com sequelas graves", sendo a paralisia o problema mais comum dos restantes seis por cento, revela um estudo do Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA).
O estudo abrangeu os 265 bebés prematuros com muito baixo peso tratados naquele centro hospitalar entre 2002 e 2008.
Segundo o estudo, 11 bebés ficaram com paralisia cerebral, um com cegueira e outro com surdez.
"Os
restantes ficaram sem sequelas graves, podendo apresentar problemas de
menor gravidade, que, no entanto, lhes permitem fazer uma vida
perfeitamente normal", disse à Lusa o responsável pelo Serviço de
Pediatria Neonatologia do CHAA.
José Luís Fonseca sublinhou que os prematuros são "crianças muito especiais", que precisam de estimulação precoce, de apoio de fisioterapia, oftalmologia, rastreios auditivos e mesmo de apoio psicológico aos pais.
José Luís Fonseca sublinhou que os prematuros são "crianças muito especiais", que precisam de estimulação precoce, de apoio de fisioterapia, oftalmologia, rastreios auditivos e mesmo de apoio psicológico aos pais.
Nesse sentido, o CHAA acompanha os prematuros de muito baixo peso em consulta externa, até aos sete anos de idade da criança.
Nos primeiros dois anos, o prematuro é visto de três em três meses, sendo que a partir dessa idade a consulta passa a anual.
A
consulta é multidisciplinar, tendo como centro o neonatologista, mas
envolvendo também psicólogos, pediatras, assistentes sociais,
cirurgiões, entre outros profissionais de saúde.
"Somos das poucas unidades do país que assegura este acompanhamento até aos sete anos", garantiu José Luís Fonseca.
Disse
ainda que o Serviço de Neonatologia do CHAA permite que as mães dos
prematuros possam ficar 24 horas com os filhos, com um espaço para elas
descansarem e pernoitarem.
São considerados prematuros com muito baixo peso os bebés que nascem com menos de 1.500 gramas.
Quem nascer com menos de um quilo é considerado prematuro com extremo baixo peso.
A 19 de Novembro assinala-se o Dia Mundial da Prematuridade.
* É também uma vitória da ciência mas sobretudo da competência e da qualidade humana de quem intervém.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Greve geral
Carga policial contra manifestantes
junto ao parlamento
A polícia iniciou cerca das 18:20 uma carga contra os manifestantes que se encontram junto à Assembleia da República, utilizando bastões e cães para afastar as pessoas da escadaria.
Os elementos do corpo de intervenção da PSP, depois de ter avisado por megafone os manifestantes para dispersarem, desceram as escadas e avançaram com bastões para os manifestantes que atiravam pedras da calçada contra as forças policiais desde as 17:00.
Em resultado dos confrontos houve várias detenções e vários feridos, entre polícias e manifestantes estando neste momento varias artérias daquela zona de Lisboa cortadas.
Segundo o subcomissário Jairo Campos, porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa, a carga policial sobre os manifestantes ocorreu devido ao constante arremesso de pedras contra os elementos do corpo de intervenção.
Adiantou que a carga policial foi "a medida mais adequada para poder por termo á integridade física dos agentes que estavam na primeira linha e que foram provocados durante 45 minutos"
A PSP ainda não tem o balanço do número de detidos e de feridos, estando ainda a apurar esses dados.
Segundo a PSP, várias ambulâncias do INEM estão a caminho do hospital.
O subcomissário Jairo Campos disse que após a carga policial os ânimos ficaram mais calmos.
Ainda segundo o subcomissário antes da carga policial, a PSP advertiu os manifestantes que a carga ia acontecer e momentos depois lançou três bombas de indicação de desordem pública.
Os agentes policiais avançaram em direção aos manifestantes dispersando-os em poucos minutos. As pessoas fugiram para as ruas em redor do parlamento.
Em algumas dessas ruas foi ateado fogo a contentores do lixo que continuam a arder.
Na avenida D.Carlos I há vários caixotes do lixo e vidrões em chamas.
Os manifestantes concentraram-se no final da avenida já perto do largo de Santos, junto ao Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa.
* Já há muito tempo que avisamos de uma possível escalada de violência nas manifestações de contestação ao governo. Há sempre arruaceiros oportunistas que se misturam com os manifestantes para provocar desacatos.
Nas recentes manifestações e desfiles de polícias e militares contra o governo a população civil apoiou ambas, identificou-se com elas, agora....
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"Da minha parte não deixei de trabalhar"
Numa conferência de imprensa conjunta em Belém com o Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, Cavaco Silva garantiu que o direito à greve dos trabalhadores "deve ser respeitado".
"O
direito à greve dos trabalhadores está consagrado na Constituição e
deve ser respeitado", afirmou o Presidente português. Cavaco Silva
acrescentou ainda: "Da minha parte não deixei de trabalhar".
"Reuni-me
com o Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, para que no futuro o
crescimento do PIB seja maior e o desemprego menor", declarou Cavaco
Silva.
Para o Presidente português, "isto só pode ser conseguido
com mais investimento privado. Com mais investimento estrangeiro. Com
mais turismo".
* CARTA A SUA EXCELÊNCIA
Esta humilde cidadã mais uma vez, está impressionada com a hipocrisia reconfirmada do Sr. Presidente.
Então se Aníbal Cavaco Silva frequenta a alta roda do poder desde o tempo de Sá Carneiro faria greve com que substância, para reivindicar o quê, mais mordomias???
Apelo a que Sua Excelência tenha mais tino, porque mesmo estranhando por vezes o seu demorado silêncio para as "coisas" graves que assolam o país, já não sei muito bem se o quero ouvir mais.
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* A história continua mal contada
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Academia espanhola descarta
ligação ao médico de Armstrong
Jogadores já não consultam Garcia del Moral
O dono da TenisVal, uma das principais academias de ténis espanholas,
afirmou que os seus jogadores já não consultam Luís Garcia del Moral,
médico banido pela Agência Norte-americana de Antidopagem (USADA),
devido ao envolvimento com o ciclista Lance Armstrong.
Pancho
Alvarino explicou à Associated Press (AP) que o relacionamento entre
Garcia del Moral e a TenisVal "começou aproximadamente há 14-15 anos
atrás.". O dono da academia de ténis, em resposta via e-mail às
perguntas da AP, disse que o médico "nunca" ajudou a dopar qualquer
jogador da TenisVal e que os tenistas pagavam diretamente à sua clínica
para realizar testes sanguíneos e de força.
"Os jogadores da
TenisVal já não têm qualquer tipo de contacto com del Moral", concluiu
Alvarino. A USADA implicou del Moral num "amplo programa de doping" na
formação de ciclismo da US Postal Service, cuja estrela era Lance
Armstrong, a quem foram retiradas as sete vitórias na Volta a França. Em
julho a agência decidiu banir o médico do desporto.
* A história continua mal contada
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Mais de 80 milhões de gravidezes indesejadas por falhas no planeamento familiar
Em 2012, deverão
ocorrer em todo o mundo 80 milhões de gravidezes indesejadas devido a
falhas no acesso a planeamento familiar, sobretudo nos países pobres,
segundo dados das Nações Unidas divulgados esta quarta-feira.
"Dos
80 milhões de gravidezes indesejadas, que deverão ocorrer em 2012,
estima-se que 40 milhões terminarão em aborto", refere o relatório,
adiantando que há nos países em desenvolvimento 222 milhões de mulheres
que "não conseguem exercer o direito ao planeamento familiar".
A
falta de acesso a informação e serviços de planeamento familiar, a
escassez de contracetivos, mas também a pobreza, as pressões sociais, a
desigualdade entre homens e mulheres e a discriminação, são, segundo as
Nações Unidas, razões que retiram às mulheres a hipótese de escolher
quando e quantos filhos querem ter.
Os dados constam do relatório
sobre o estado da população mundial em 2012, do Fundo das Nações Unidas
para a População (FNUAP), apresentado esta quarta-feira em simultâneo em
vários países, incluindo Portugal.
"Sim à opção, não ao azar:
planeamento familiar, direitos humanos e desenvolvimento" é o tema do
relatório, que associa o investimento no planeamento familiar à redução
da pobreza, a ganhos na saúde e na educação e à promoção social e
laboral das mulheres.
Atualmente estimam-se em 1.520 milhões o
número de mulheres em idade reprodutiva que vivem em países em
desenvolvimento. Destas, 867 milhões recorrem a contracetivos, mas
apenas 645 milhões usam contracetivos modernos.
A maior parte dos
80 milhões de gravidezes indesejadas - 63 milhões - inclui-se no
universo de 222 milhões de mulheres sem recurso a planeamento familiar.
Cerca
de 18% das gravidezes indesejadas ocorrem entre os 603 milhões de
mulheres que usam métodos contracetivos modernos e estão relacionadas
com o uso incorreto ou falhas do método usado.
"Respondendo às
necessidades de planeamento familiar em todo o mundo evitar-se-iam 54
milhões de gravidezes indesejadas, que resultariam na redução em 26
milhões do número de abortos", prossegue o estudo, acrescentando que
para satisfazer totalmente as necessidades de planeamento familiar
seriam necessários 8.100 milhões de dólares (6.363 milhões de euros)
anuais.
Os abortos realizados em más condições representam quase a
totalidade destas interrupções da gravidez, sendo que 98% ocorrem em
países em desenvolvimento, sobretudo na África subsaariana.
Dados
da Organização Mundial de Saúde, citados pelo relatório, revelam que
anualmente são realizados 21,6 milhões de abortos em más condições.
O
estudo estima ainda que se o planeamento familiar estivesse à
disposição de toda a gente nos países em desenvolvimento, seria possível
reduzir em 11.300 milhões de dólares (8.898 milhões de euros) os custos
com a saúde materna e infantil.
O FNUAP obteve em julho promessas
de contribuições de 2.000 milhões de dólares (1.573 milhões de euros)
dos países em desenvolvimento e de 2.600 milhões de dólares (2.045
milhões de euros) de doadores para conseguir disponibilizar planeamento
familiar a mais 120 milhões de mulheres até 2020.
Se este número
fosse alcançado, as Nações Unidas estimam que seria possível reduzir em
três milhões o número de crianças que morrem no primeiro ano de vida.
O
estudo destaca ainda os efeitos positivos do planeamento familiar no
crescimento das economias, dando como exemplo os países asiáticos, onde
resultou em maior produtividade e estimulou o crescimento económico.
Cita
ainda, como exemplo, um estudo recente realizado na Nigéria, que prevê
que se nos próximos 20 anos a taxa de fecundidade no país caísse para
apenas um filho por mulher, a economia cresceria pelo menos 30 mil
milhões de dólares (23 mil milhões de euros).
A REFEIÇÃO DO ABUTRE |
Em 2012, a população
mundial deverá atingir os 7.052,1 milhões de pessoas, registando uma
taxa de crescimento de 1,1% e uma esperança média de vida de 67 anos
para os homens e 72 anos para as mulheres.
A taxa de fecundidade
mundial será de dois filhos por mulher. Nos países em desenvolvimento, a
fecundidade sobe para três e nos menos desenvolvidos para quatro
filhos.
A taxa de fecundidade na África subsaariana é cinco filhos por mulher.
* ACRESCEM MAIS OITENTA MILHÕES DE CRIANÇAS INFELIZES.
Mas a grande hipocrisia de nós todos reduz isto a algarismos e dormimos bem.
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