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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
10/04/2015
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O QUE NÓS
"DEGUSTAMOS"!
O QUE NÓS
"DEGUSTAMOS"!
Há mais
"PEIXE EM LISBOA"
"PEIXE EM LISBOA"
a partir de ontem
Degustações, mercado de produtos, aulas de cozinha e debates são alguns dos ingredientes do festival gastronómico, que regressou entre ontem e 19 de abril, ao Terreiro do Paço.
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A oitava edição do Peixe em Lisboa fica marcada pela presença de duas celebridades da cozinha: os espanhóis com três estrelas Michelin Quique Dacosta e Joan Roca, que vão brilhar no auditório do evento, nos dias 12 e 14 respetivamente.
Nas sessões de cozinha ao vivo, os protagonistas são Pedro Lemos (dia 10), Vitor Sobral (dia 12), Ricardo Costa (dia 16), Leonel Pereira (dia 17) Tomoaki Kanazawa e Leonardo Pereira (dia 18) e Belmiro de Jesus (dia 19).
Durante 12 horas diárias, uma dezena de restaurantes vai combinar tradição e contemporaneidade, com propostas gastronómicas de peixes e mariscos do mar português. Entre as novidades, destacam-se as estreias de Las Ficheras, Kiko Martins, Pap’Açorda, Sushi Café e Taberna da Rua das Flores & Flores Bairro Alto Hotel. Repetem presença Arola by Penha Longa, José Avillez, O Nobre/Nobre Estoril, Ribamar e Vitor Sobral.
Conte também com um mercado gourmet, composto por expositores de diversas marcas, desde bebidas, doçarias, produtos tradicionais e mercearia fina.
PROGRAMA
9 ABRIL (quinta-feira)
18h00 – Abertura dos restaurantes
10 ABRIL (sexta-feira)
12h00 – Abertura dos restaurantes
15h00 – Ciência Viva
“As espécies mais populares do mar de Portugal”
17h00 – Conversas no Pátio. O chefe José Avillez conversa com o público do Peixe em Lisboa no Pátio da Galé.
19h00 – Pedro Lemos (Pedro Lemos, Porto)
11 ABRIL (sábado)
12h00 – Abertura dos restaurantes
16h00 – Simpósio Sangue na Guelra
19h00 – Apresentação chefes Sangue na Guelra
12 ABRIL (domingo)
12h00 – Abertura dos restaurantes
16h00 – Vítor Sobral (Tasca da Esquina/Cervejaria da Esquina)
18h30 – Quique Dacosta (Quique Dacosta, Denia, Espanha)
13 ABRIL (segunda-feira)
12h00 – Abertura dos restaurantes
15h00 – Ciência Viva - Projecto “Mr. Good Fish”
19h00 – Mauro Colagreco (Mirazur, Menton, França)
14 ABRIL (terça-feira)
12h00 – Abertura dos restaurantes
15h00 – Projecto Fabrico Próprio - “Novos bolos Fabrico Próprio”
18h30 – Joan Roca (El Celler de Can Roca, Girona, Espanha)
21h00 – Exibição do filme El Somni (83 minutos). No final, conversa com Joan Roca e outros convidados
21h00 – Jantar “a quatro mãos” dos chefes Quique Dacosta e José Avillez no restaurante Belcanto
15 ABRIL (quarta-feira)
12h00 – Abertura dos restaurantes
15h00 – Prova dos Pastéis de Nata
17h00 – Conversas no Pátio. O chefe Kiko Martins conversa com o público do Peixe em Lisboa no Pátio da Galé.
19h00 – Rafael Costa e Silva (Lasai, Rio de Janeiro, Brasil)
16 ABRIL (quinta-feira)
12h00 – Abertura dos restaurantes
15h00 – Jovens Talentos da Gastronomia
Um evento promovido em colaboração com a revista InterMagazine que destaca jovens profissionais com um percurso promissor em Portugal, dando-lhes a oportunidade de mostrarem o seu trabalho, numa demonstração de cozinha ao vivo.
19h00 – Ricardo Costa (The Yeatman, Vila Nova de Gaia)
17 ABRIL (sexta-feira)
11h30 – Peixe em Lisboa visita a Lisbon Week. Dois chefes presentes no Peixe em Lisboa, Justa Nobre (O Nobre) e André Magalhães (Taberna da Rua das Flores), vão ao Mercado de Alvalade, bairro onde decorre a Lisbon Week deste ano, para fazerem demonstrações de cozinha com peixes e mariscos.
12h00 – Abertura dos restaurantes
15h00 – Projeto Fabrico Próprio - “Design da pastelaria semi-industrial portuguesa”
17h00 – Conversas no Pátio. O chefe Vítor Sobral conversa com o público do Peixe em Lisboa no Pátio da Galé.
19h00 – Leonel Pereira (São Gabriel, Almancil)
18 ABRIL (sábado)
12h00 – Abertura dos restaurantes
16h00 – Tomoaki Kanazawa (Tomo, Algés)
18h30 – Leonardo Pereira (Areias do Seixo, Torres Vedras)
19 ABRIL (domingo)
12h00 – Abertura dos restaurantes
15h00 – Belmiro de Jesus (Salsa e Coentros, Lisboa)
17h00 – Encerramento.
* Um notável acontecimento gastronómico!
* FONTE: "DESTAK"
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
«É uma vergonha para o futebol»
- Ibrahimovic
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Zlatan Ibrahimovic já reagiu ao castigo de quatro
jogos de suspensão, na sequências das declarações do sueco no final da
partida com o Bordéus, a 15 de março.
«É uma farsa. Toda esta situação é ridícula e pouco profissional. É uma vergonha para o futebol», publicou o avançado na sua aplicação pessoal Zlatan Unplugged.
«Teria ficado ainda mais feliz se tivesse sido suspenso até ao final da temporada, assim podia ficar de férias», acrescentou.
O avançado do PSG vai falhar os jogos com Nice, Lille, Metz e Nantes, da Liga francesa, mas poderá defrontar o Bastia, na final da Taça da Liga, marcada para sábado.
«É uma farsa. Toda esta situação é ridícula e pouco profissional. É uma vergonha para o futebol», publicou o avançado na sua aplicação pessoal Zlatan Unplugged.
«Teria ficado ainda mais feliz se tivesse sido suspenso até ao final da temporada, assim podia ficar de férias», acrescentou.
O avançado do PSG vai falhar os jogos com Nice, Lille, Metz e Nantes, da Liga francesa, mas poderá defrontar o Bastia, na final da Taça da Liga, marcada para sábado.
* Até a Suécia tem energúmenos que só são bons com os pés, por isso temos muito orgulho no Cristiano Ronaldo que revela educação além da genialidade do seu futebol.
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2.BANHADA POR UM
MAR DE HISTÓRIAS
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ALMADA
2.BANHADA POR UM
MAR DE HISTÓRIAS
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Assembleia comemora 25 de Abril com
. intervenções de todos os partidos
. intervenções de todos os partidos
Uma das primeiras inovações do novo parlamento
regional, promovidas pelo PSD-Madeira, acontecerá poucos dias depois da
tomada de posse dos deputados da XII Legislatura e foi anunciada no
final da reunião da Comissão Política do PSD-M.
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Os deputados assumem funções no dia 20 de Abril e no sábado seguinte,
participam numa cerimónia rara no parlamento regional: a comemoração do
25 de Abril, com intervenções de todos os partidos.
Esta é uma das medidas que fazem parte da reforma política, promovida
pela nova direcção do PSD-M e que terá várias implicações no parlamento.
As comemorações da Revolução de 25 de Abril de 1974 nunca foram
pacíficas, porque o PSD-M nunca aceitou viabilizar sessões idênticas às
que acontecem na Assembleia da República e o parlamento regional até
chegou a comemorar a ‘Revolução dos Cravos’ no dia 26.
Uma das propostas do novo presidente do parlamento, Tranquada Gomes,
será a realização de uma sessão solene, em que todos os partidos terão
possibilidade de intervir.
Esta alteração junta-se a medidas como a redução do ‘jackpot’
parlamentar em 40%, aprovada logo a pós a vitória de Albuquerque para a
liderança do partido e a promessa de aprovação de um regime de
incompatibilidades e impedimentos, semelhante ao que está em vigor no
resto do país.
O futuro presidente do Governo Regional também já prometeu que o seu
executivo estará no parlamento sempre que for necessário e que promoverá
debates anuais sobre o Estado da Região.
* Esboça-se uma mudança mas por enquanto não passa de promessa.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Maioria PSD e CDS-PP "chumba"
regresso da 'cláusula de
salvaguarda' do IMI
Os diplomas apresentados pelos partidos da oposição
sobre o Imposto Municipal dos Imóveis (IMI) e que defendiam,
nomeadamente, a reposição de uma cláusula para limitar o aumento anual,
foram hoje rejeitados pelo PSD e CDS-PP.
Durante a discussão dos diplomas, em plenário da
Assembleia da República, o deputado socialista António Ramos Preto
insistiu que, nas avaliações dos imóveis para fins fiscais, seja
considerado o seu estado de conservação, garantindo que a proposta do
seu partido é "justa, gradualista e reconhece as necessidades dos
cidadãos, não comprometendo o bem comum".
O projeto de lei socialista propunha um "regime de salvaguarda para o
valor liquidado em função da reavaliação operada ao património e a sua
extensão no tempo, determinando que, em cada ano, a liquidação do IMI
não ultrapasse a do ano anterior, adicionada de 75 euros até ao valor
patrimonial tributário apurado na avaliação, e, ainda, a alteração no
faseamento do pagamento do imposto, ao nível dos tetos máximos e do
número de prestações".
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O deputado acusou o Governo de se "esquecer de alterar o Código do
IMI" e de "viver num mundo de fantasia", ao recusar a manutenção da
‘cláusula de salvaguarda', que limita os aumentos anuais do pagamento do
imposto.
Os partidos da maioria "achavam que em 2015 e 2016 já não havia
carências, mas há e não querem ver a crua realidade e o brutal aumento
fiscal que asfixia a classe média portuguesa", afirmou.
O deputado social-democrata João Paulo Oliveira argumentou que a
cláusula de salvaguarda transitória "deixou de fazer sentido" sob pena
de haver "duas casas iguais no mesmo prédio que pagam IMI completamente
diferente".
"PS, Bloco de Esquerda e PCP querem que 70% dos portugueses paguem
IMI na sua totalidade e não o exigem aos restantes 30%, o que não me
surpreende porque não votaram favoravelmente a possibilidade de o IMI
ser reduzido em função do número de dependentes" ou que fosse pago em
três prestações, disse.
Pelo outro partido da maioria, Cecília Meireles, CDS-PP, recordou que
o PS assinou o memorando de entendimento [com a ‘troika' Comissão
Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional para
resgate do país], o qual previa a reavaliação dos imóveis, e que foi o
Governo a impor a cláusula de salvaguarda e o aumento do número de
isenções para famílias carenciadas.
Paula Santos, do PCP, também defendeu a necessidade de uma nova
cláusula de salvaguarda, porque a "realidade social [o] exige" e acusou o
executivo de ter "dois pesos e duas medidas: uma para as famílias e
trabalhadores e uma outra para os fundos imobiliários".
Em causa estão as isenções 50% do IMI para fundos que detêm imóveis e que o PCP e o Bloco de Esquerda (BE) pretendem anular.
Pedro Filipe Soares, pelo BE, instou ao fim das "borlas" aos fundos, referindo que quem "mora" não tem desconto no IMI.
"O PSD quer dividir para reinar e criar a inveja social. Não
pactuamos com isso, a justiça e a igualdade fiscal é todos pagarem",
disse.
O diploma do grupo parlamentar do PCP pretendia recuperar a ‘cláusula
de salvaguarda' para limitar o aumento do IMI a pagar a 75 euros face
ao valor pago no ano anterior, "sempre que haja lugar a uma reavaliação
dos imóveis", e defende a revogação da isenção de 50% concedida aos
fundos imobiliários.
O Bloco de Esquerda (BE) apresentou diplomas, nos quais propôs o fim
dos benefícios fiscais para fundos imobiliários, a suspensão
extraordinária do aumento do IMI, e a introdução da "atualização anual
automática do valor da habitação para efeitos de pagamento do IMI para
maior justiça social".
O BE apresentou ainda um projeto de lei para criar taxas reduzidas de
IMI para habitação própria por haver tributação sobre o património e
sobre a dívida para quem recorreu a crédito.
* Tem de ser assim senão o PSD e o CDS não têm o patronato para lhes subsidiar as campanhas eleitorais que se aproximam.
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RICARDO ARAÚJO PEREIRA
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Aspectos da poesia
de louvor a José Sócrates
Após a publicação do segundo hino de homenagem a José Sócrates, os
principais observadores chegaram a algumas conclusões interessantes. A
primeira, e mais evidente, foi esta: entre os maiores apoiantes do
antigo primeiro-ministro, não há ninguém com ouvido para a música. Creio
que talvez haja aqui uma precipitação. Na minha opinião, a desarmonia
de ambas as canções pretende obter um efeito duplo: colocar em evidência
o carácter também desarmónico da justiça portuguesa e infligir ao
ouvinte um sofrimento semelhante ao que José Sócrates padece no cárcere.
No segundo hino, os versos "se quiseres dizer presente / Portugal vai
estar contigo / amanhã" parecem ser interpretados por um tecido de vozes
que inclui um apreciador contumaz de bagaceiras, duas feirantes e um
coro de, pelo menos, meia dúzia de leitões.
Nestes hinos de
homenagem, a poesia é ainda mais interessante do que a música. O poema
do primeiro hino é, à maneira de Neruda, uma canção desesperada. O poeta
começa por interpelar o próprio Sócrates: "Diz-me porquê, diz-me / Nós
não sabemos nada". Trata-se de uma poesia que lamenta não ter acesso a
processos judiciais, o que é bastante original. Estamos perante um poema
que substitui as perguntas, já estafadas, da poesia lírica (por
exemplo: "Qual é a essência do amor?"), por uma questão que mergulha nos
problemas concretos da vida ("Quais são, afinal, os fundamentos legais
desta prisão preventiva?") A primeira quadra termina com a promessa "Mas
resistiremos por ti / Até que seja madrugada", indicando que os
apoiantes de Sócrates têm coisas combinadas para a manhã do dia
seguinte. Resistem até de madrugada, mas depois, provavelmente, têm de
ir trabalhar - o que volta a introduzir no poema um tom prosaico,
lembrando uma vez mais que estamos a falar de gente de carne e osso, que
sofre, trabalha e canta francamente mal. Mais à frente, surge um verso
irónico: "Ser livre não tem preço". Uma evidente referência à liberdade
de Ricardo Salgado, cujo preço foi, precisamente, três milhões de euros.
No segundo hino, o poema conta uma história: "Era uma vez uma
criança / que sonhava ver nos montes ventoinhas a rodar". O poeta
leva-nos para a infância de Sócrates, um menino que, como tantos,
fantasiava com a instalação de dispositivos geradores de energias
alternativas. A intenção do poema é óbvia: os projectos de José Sócrates
foram sonhados na infância, e nenhuma criança sonha com corrupção,
fraude fiscal e branqueamento de capitais. O ex-primeiro-ministro
continua a ser aquele menino, o que agrava o sentimento de injustiça
relativamente à sua detenção. Não se pune um menino com a prisão.
Orelhas de burro talvez sejam um castigo apropriado. Uma palmada, no
máximo. É curioso notar que este menino venceu, nas eleições, outro
menino, o menino guerreiro. Portugal é uma brincadeira de crianças. Isto
de alguém acabar preso é uma novidade que sobressalta. Não admira que
os poetas se agitem.
IN "VISÃO"
09/04/15
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
PGR:
Ministério Público responde às
críticas no âmbito dos processos
Para a procuradora-geral da República diz que as respostas devem ser dadas no âmbito dos processos.
A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, afirmou esta sexta-feira que o Ministério Público tem respondido a todas as críticas pela forma como tem conduzido alguns processos mediáticos, mas diz que "tudo deve ser tratado no âmbito dos processos".
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Joana Marques Vidal falava à margem de uma visita à Comarca de Setúbal em que foi confrontada, pelos jornalistas, com as críticas que têm sido feitas à atuação do Ministério Público, pela forma como tem conduzido o caso que levou à detenção do ex-primeiro-ministro José Sócrates.
A procuradora-geral da República falava aos jornalistas antes da conferência de imprensa que a defesa de José Sócrates, deu hoje à tarde, em Lisboa. "O Ministério Público, nesse como nos outros casos todos, responde no âmbito do processo", disse Joana Marques Vidal, acrescentando que a PGR e os magistrados do Ministério Público não devem andar a responder, caso a caso, a tudo aquilo de que são acusados.
Para a procuradora-geral da República, as respostas do Ministério Público devem ser dadas no âmbito dos processos, mesmo quando se trata de processos importantes. "A legalidade ou ilegalidade das diversas fases processuais, do modo como estão a decorrer, das circunstâncias das detenções, tudo isso é, e deve ser, tratado no âmbito dos respetivos processos. É aí que nós temos de responder e é aí que nós temos de argumentar, do ponto de vista técnico-jurídico", disse. "Parece-me que o nosso sistema processual penal e penal está construído de uma maneira equilibrada. Aliás, é reconhecido, em termos internacionais, como um sistema bastante bom e que prevê a possibilidade de as pessoas (...) interessadas intervirem nos processos, exercerem o contraditório, arguírem as nulidades". Joana Marques Vidal referiu ainda os processos podem ser apreciados e revistos por outros magistrados de categorias superiores.
A procuradora-geral da República salientou, no entanto, que o Ministério Público tem respondido às críticas sempre que considera necessário um esclarecimento para além do funcionamento normal do sistema e justiça.
* Assim é que é, uma Procuradora Geral da República muito distante do folclore de outros tempos.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Não. Não e não.
Guterres já avisou Costa
que não é candidato
Jorge Coelho diz que António Guterres não é candidato presidencial e que António Costa já o sabe. O Alto Comissário para os Refugiados da ONU já terá recusado a candidatura por três vezes.
Desta vez parece que é de vez. António Guterres não é candidato
presidencial. Quem o disse foi Jorge Coelho, antigo dirigente socialista
e ex-ministro dos governos de António Guterres. No programa Quadratura
do Círculo, na SIC Notícias, Coelho disse que é tempo de parar de se
falar numa candidatura que não vai acontecer até porque Guterres já
avisou Costa que não está disponível. E já o terá feito por três vezes.
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“O engenheiro
António Guterres não é candidato as eleições presidenciais e portanto
não vale a pena passar-se a vida a discutir as potenciais candidaturas
de pessoas que já se sabe que não são candidatos. É para criar ainda
mais confusão”, disse.
Esta não terá sido nem a primeira nem a segunda vez que
Guterres disse que não está disponível para a corrida presidencial. De
acordo com o Público,
já o fez por três vezes. Além do não do ex-primeiro-ministro, também
Jaime Gama – lançado por alguns socialistas como Francisco Assis e
Sérgio Sousa Pinto – já negou, confirmou o Observador, querer ser candidato presidencial.
Perante
as recusas e perante a apresentação de várias candidaturas na área
socialista – Henrique Neto, mas sobretudo Sampaio da Nóvoa – Jorge
Coelho pede contenção ao partido.
“Tem de haver aqui um grande
sentido de responsabilidade do PS, dos seus dirigentes e dos seus
quadros no sentido de verem que isto tem de ser dirigido com pinças para
que o processo das eleições presidenciais não contamine as eleições
legislativas – que essas são a principal prioridade que o partido tem de
ter e que o país requer que o PS tenha”, acrescentou.
* Definitivamente Guterres faz bem.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"Cunhas" de Relvas, Marques Mendes
e David Luiz a ex-presidente do
Notariado 'apanhadas' em escutas
António
Figueiredo, ex-presidente do Instituto de Registos e Notariado agora em
prisão preventiva, favoreceria pessoas cuja posição poderia ajudá-lo a
levar avante os seus "interesses pessoais", diz MP.
As escutas realizadas pela Polícia Judiciária no âmbito do caso dos vistos gold revelaram
a ação de António Figueiredo, ex-presidente do Instituto de Registos e
Notariado (IRN), que terá favorecido personalidades que incluem o
ex-ministro Miguel Relvas, o antigo presidente do PSD e comentador
político Marques Mendes, e o futebolista David Luiz. É o que revelam o jornal i e a SIC.
O ex-ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas terá telefonado a António Figueiredo para pedir ajuda para obter um registo criminal da mulher para poder conseguir um visto. Figueiredo, já na altura sob investigação por suspeitas de corrupção, acedeu ao pedido de Relvas em apenas duas horas, e foram os motoristas do IRN a levar o documento a uma morada indicada pelo ex-ministro.
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Ao i, Miguel Relvas negou ter pedido uma "cunha", como o jornal indica no título da notícia em que conta a história. "Precisava de um registo criminal para obter um visto. Só queria saber como podia fazer", disse o ex-ministro, confrontado pelo i.
Miguel Relvas não será suspeito de nenhum crime, mas António Figueiredo, que se encontra em prisão preventiva no âmbito do caso dos vistos gold, é suspeito de vários crimes de abuso de poder. De acordo com o Ministério Público, citado pelo i de acordo com um acórdão do Tribunal da Relação a que o jornal teve acesso, Figueiredo teria intenção de "manter poder de influência sobre indivíduos cuja posição social, profissional ou política" poderia ser "relevante à prossecução dos seus interesses pessoais".
Além de Miguel Relvas, António Figueiredo foi escutado a prestar favores a, entre outros, Marques Mendes, ex-dirigente do PSD, que pedia que fosse agilizado o processo de aquisição de nacionalidade da mulher de um empresário moçambicano, diz a SIC. A televisão diz ainda que o Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Vaz das Neves, terá telefonado a Figueiredo para pedir que facilitasse o processo de registo do filho de uns amigos em mirandês.
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Mesmo o futebolista David Luiz, ex-jogador do Benfica, terá beneficiado da intervenção de Figueiredo. David Luiz teria deixado a sua autorização de residência caducar, o que interromperia o processo para conseguir a nacionalidade portuguesa. António Figueiredo terá pedido ajuda ao então presidente do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Palos, também ele agora em prisão preventiva.
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O ex-ministro Miguel Relvas, conforme conta o i em mais detalhe, terá telefonado a Figueiredo em setembro do ano passado, para pedir, com urgência, um registo criminal para a mulher, que precisava dele para pedir um visto para se deslocar a Angola. Figueiredo ter-se-á prontificado para ajudar, pedindo a Relvas que enviasse uma cópia do cartão de cidadão da mulher por e-mail. Duas horas depois, dois motoristas do IRN levavam a declaração requerida a uma morada indicada por Relvas, na Ajuda, em Lisboa.
No seu último ano enquanto presidente do IRN, Figueiredo terá favorecido amigos e familiares no processo de obtenção de certidões, autorizações de residência, aquisições de nacionalidade, e outros assuntos da competência do IRN, evitando que tivessem que pagar taxas ou passar tempo em filas.
Graças ao seu acesso ao acórdão do Tribunal da Relação, o i tem revelado vários pormenores da ação de António Figueiredo no âmbito do caso dos vistos gold. Esta quarta-feira, o jornal contou que Figueiredo e o ex-presidente do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Palos, foram pré-avisados de que estavam a ser escutados e de que iria haver buscas no âmbito do caso dos vistos gold, o que lhes permitiu destruir provas.
O i disse também que as escutas no caso envolveram o Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Vaz das Neves, e altos dirigentes das secretas. Na semana passada, o i contava que o ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, era considerado pelo Ministério Público "o único responsável político" no caso dos vistos gold, mas não tinha sido constituído arguido.
* Todos os dias saem novas notícias de lavagem de ""roupa suja" pelo titulares de topo da Administração Pública, Silva Lopes dizia, Portugal é um país corrupto, tinha razão.
O ex-ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas terá telefonado a António Figueiredo para pedir ajuda para obter um registo criminal da mulher para poder conseguir um visto. Figueiredo, já na altura sob investigação por suspeitas de corrupção, acedeu ao pedido de Relvas em apenas duas horas, e foram os motoristas do IRN a levar o documento a uma morada indicada pelo ex-ministro.
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Ao i, Miguel Relvas negou ter pedido uma "cunha", como o jornal indica no título da notícia em que conta a história. "Precisava de um registo criminal para obter um visto. Só queria saber como podia fazer", disse o ex-ministro, confrontado pelo i.
Miguel Relvas não será suspeito de nenhum crime, mas António Figueiredo, que se encontra em prisão preventiva no âmbito do caso dos vistos gold, é suspeito de vários crimes de abuso de poder. De acordo com o Ministério Público, citado pelo i de acordo com um acórdão do Tribunal da Relação a que o jornal teve acesso, Figueiredo teria intenção de "manter poder de influência sobre indivíduos cuja posição social, profissional ou política" poderia ser "relevante à prossecução dos seus interesses pessoais".
Além de Miguel Relvas, António Figueiredo foi escutado a prestar favores a, entre outros, Marques Mendes, ex-dirigente do PSD, que pedia que fosse agilizado o processo de aquisição de nacionalidade da mulher de um empresário moçambicano, diz a SIC. A televisão diz ainda que o Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Vaz das Neves, terá telefonado a Figueiredo para pedir que facilitasse o processo de registo do filho de uns amigos em mirandês.
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Mesmo o futebolista David Luiz, ex-jogador do Benfica, terá beneficiado da intervenção de Figueiredo. David Luiz teria deixado a sua autorização de residência caducar, o que interromperia o processo para conseguir a nacionalidade portuguesa. António Figueiredo terá pedido ajuda ao então presidente do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Palos, também ele agora em prisão preventiva.
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O ex-ministro Miguel Relvas, conforme conta o i em mais detalhe, terá telefonado a Figueiredo em setembro do ano passado, para pedir, com urgência, um registo criminal para a mulher, que precisava dele para pedir um visto para se deslocar a Angola. Figueiredo ter-se-á prontificado para ajudar, pedindo a Relvas que enviasse uma cópia do cartão de cidadão da mulher por e-mail. Duas horas depois, dois motoristas do IRN levavam a declaração requerida a uma morada indicada por Relvas, na Ajuda, em Lisboa.
No seu último ano enquanto presidente do IRN, Figueiredo terá favorecido amigos e familiares no processo de obtenção de certidões, autorizações de residência, aquisições de nacionalidade, e outros assuntos da competência do IRN, evitando que tivessem que pagar taxas ou passar tempo em filas.
Graças ao seu acesso ao acórdão do Tribunal da Relação, o i tem revelado vários pormenores da ação de António Figueiredo no âmbito do caso dos vistos gold. Esta quarta-feira, o jornal contou que Figueiredo e o ex-presidente do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Palos, foram pré-avisados de que estavam a ser escutados e de que iria haver buscas no âmbito do caso dos vistos gold, o que lhes permitiu destruir provas.
O i disse também que as escutas no caso envolveram o Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Vaz das Neves, e altos dirigentes das secretas. Na semana passada, o i contava que o ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, era considerado pelo Ministério Público "o único responsável político" no caso dos vistos gold, mas não tinha sido constituído arguido.
* Todos os dias saem novas notícias de lavagem de ""roupa suja" pelo titulares de topo da Administração Pública, Silva Lopes dizia, Portugal é um país corrupto, tinha razão.
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HOJE NO
"RECORD"
Campeonatos Nacionais
de estrada vão ser em Braga
Os Campeonatos Nacionais de Ciclismo de Estrada nas
categorias Elite e Sub-23 vão realizar-se em Braga, anunciou esta
sexta-feira a organização.
De acordo com nota
da Podium Events, os pormenores dos Nacionais de Ciclismo de Estrada,
marcados para 26, 27 e 28 de junho, serão revelados na terça-feira, em
conferência de imprensa.
CAMPEÃO DE 2014 |
Em 2014, Nélson
Oliveira (Lampre-Merida) sagrou-se campeão nacional de elites, tanto de
fundo como de contrarrelógio, no Sabugal.
Na
categoría de sub-23, Rafael Reis (Team Tavira) arrebatou o título
no contrarrelógio e Joaquim Silva (W52-Quinta da Lixa) na prova de
fundo.
* Que a festa do ciclismo traga o povo à rua para mitigar a tristeza que o governo nos impõe.
* Que a festa do ciclismo traga o povo à rua para mitigar a tristeza que o governo nos impõe.
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Manuel Pereira defende que os pais deviam ser responsabilizados civilmente pela Educação e comportamento dos filhos menores à semelhança dos países nórdicos. A transferência, alerta, "é uma medida que, na prática, só pode ser aplicada em zonas urbanas onde há mais escolas".
O novo Estatuto foi anunciado como a solução para reduzir a indisciplina nas escolas mas diretores e presidente da Confap asseguram que isso não aconteceu. "Não, a indisciplina tem vindo a aumentar", garante Manuel Pereira.
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Filinto Lima critica o diploma por ser "excessivamente burocrático". "O Estatuto obriga-nos a atuar como tribunais. As escolas não têm advogados para instruir processos", defende o vice-presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos (Anadep).
Já Jorge Ascenção argumenta que "se a lei obriga os alunos a continuar na escola até aos 18 anos, o Estado tem de lhes dar condições e passar a trabalhar não só com eles mas também com as famílias". Os três insistem: as escolas não têm meios adequados para resolver problemas sociais.
A medida mais aplicada pelas escolas são as suspensões até três dias. Os diretores também podem deliberar "tarefas na escola ou comunidade", aplicadas para corrigir eventuais estragos ou também em situações reincidentes de indisciplina. O problema, sublinha Filinto Lima, é que "muitos pais preferem que os filhos sejam suspensos a terem que varrer o recreio".
O presidente da Confap admite esta resistência das famílias. Classifica-a de "um erro grave, porque premeia o mau comportamento" e ao JN volta a insistir que as escolas precisam de meios (como equipas multidisciplinares e reforço das parcerias com a Saúde e Segurança Social) para trabalharem com as famílias. "Um aluno com fome não rende. A suspensão pode custar menos dinheiro hoje mas vai custar muito mais caro no futuro", conclui.
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De acordo com o Relatório Anual de segurança Interna (RASI) relativo a 2014, os ilícitos cometidos em meio escolar aumentaram - no último ano letivo foram registados 3324 crimes cometidos dentro das escolas, mais 325 do que em 2012-2013.
Comparativamente, as transferências - medida apenas aplicada em situações limite - tem vindo a diminuir de acordo com os dados divulgados pelo ministério da Educação: em 2012-2013 foram transferidos 162 alunos, no ano letivo seguinte 123 e este ano, até ao início do 3º período tinham mudado de escola 115.
* O problema da indisciplina na escola resulta da falta de educação familiar.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
400 alunos transferidos de
escola por indisciplina
Desde a entrada em vigor do novo Estatuto do Aluno, em 2012, foram transferidos de escola 400 alunos por indisciplina. Muitos pais preferem que os filhos sejam suspensos a cumprirem castigos.
O ministério
da Educação confirma que não foram aplicadas multas aos pais nem perda
de apoios sociais pelas famílias devido ao comportamento dos filhos.
Assim, a medida mais gravosa aplicada 400 vezes foi a transferência de
escola que tem de ser autorizada pelo diretor-geral da Educação. É uma
sanção limite para casos excecionais e que não resolve o problema,
defendem pais e diretores.
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"É como mudar uma dor de ouvido do esquerdo para o direito. Não resolve nada. É transferir o problema de escola", defende Jorge Ascenção, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Os líderes das duas associações de diretores concordam. "A transferência apenas adia a resolução do problema", insiste por outro lado Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (Ande).
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"É como mudar uma dor de ouvido do esquerdo para o direito. Não resolve nada. É transferir o problema de escola", defende Jorge Ascenção, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Os líderes das duas associações de diretores concordam. "A transferência apenas adia a resolução do problema", insiste por outro lado Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (Ande).
Manuel Pereira defende que os pais deviam ser responsabilizados civilmente pela Educação e comportamento dos filhos menores à semelhança dos países nórdicos. A transferência, alerta, "é uma medida que, na prática, só pode ser aplicada em zonas urbanas onde há mais escolas".
O novo Estatuto foi anunciado como a solução para reduzir a indisciplina nas escolas mas diretores e presidente da Confap asseguram que isso não aconteceu. "Não, a indisciplina tem vindo a aumentar", garante Manuel Pereira.
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Filinto Lima critica o diploma por ser "excessivamente burocrático". "O Estatuto obriga-nos a atuar como tribunais. As escolas não têm advogados para instruir processos", defende o vice-presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos (Anadep).
Já Jorge Ascenção argumenta que "se a lei obriga os alunos a continuar na escola até aos 18 anos, o Estado tem de lhes dar condições e passar a trabalhar não só com eles mas também com as famílias". Os três insistem: as escolas não têm meios adequados para resolver problemas sociais.
A medida mais aplicada pelas escolas são as suspensões até três dias. Os diretores também podem deliberar "tarefas na escola ou comunidade", aplicadas para corrigir eventuais estragos ou também em situações reincidentes de indisciplina. O problema, sublinha Filinto Lima, é que "muitos pais preferem que os filhos sejam suspensos a terem que varrer o recreio".
O presidente da Confap admite esta resistência das famílias. Classifica-a de "um erro grave, porque premeia o mau comportamento" e ao JN volta a insistir que as escolas precisam de meios (como equipas multidisciplinares e reforço das parcerias com a Saúde e Segurança Social) para trabalharem com as famílias. "Um aluno com fome não rende. A suspensão pode custar menos dinheiro hoje mas vai custar muito mais caro no futuro", conclui.
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De acordo com o Relatório Anual de segurança Interna (RASI) relativo a 2014, os ilícitos cometidos em meio escolar aumentaram - no último ano letivo foram registados 3324 crimes cometidos dentro das escolas, mais 325 do que em 2012-2013.
Comparativamente, as transferências - medida apenas aplicada em situações limite - tem vindo a diminuir de acordo com os dados divulgados pelo ministério da Educação: em 2012-2013 foram transferidos 162 alunos, no ano letivo seguinte 123 e este ano, até ao início do 3º período tinham mudado de escola 115.
* O problema da indisciplina na escola resulta da falta de educação familiar.
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