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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
27/02/2015
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Swissleaks:
"O Governo esteve a dormir
durante quatro anos?"
Porque demorou o actual governo quatro anos para pedir a lista com os
portugueses com contas no HSBC, promovendo uma amnistia fiscal pelo
meio? Silêncios do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais motivam
protestos formais dos deputados da oposição.
"Gostava que me explicasse isto bem: porque é que só agora recebemos a lista?" (Pedro Filipe Soares, Bloco de Esquerda)
"Explique-se porque esteve quatro anos e meio para pedir informação"? (Paulo Sá, PCP)
"Responda: este governo que é tão afoito a ir atras dos pequenos
contribuintes, quando se trata dos tubarões, foge"? (Paulo Sá, PCP)
"Se era assim tão simples, porque é que não pedimos a lista há mais
tempo, e esperaram para lançar amnistias fiscais"? (Pedro Filipe Soares,
Bloco de Esquerda)
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"Fala de tudo e mais alguma coisa, disserta sobre tudo, mas não
responde ás questões: queremos saber como é que este governo não
recolheu esta informação antes". (Paulo Sá, PCP).
As perguntas foram formuladas insistentemente, de varias maneiras e
feitios, e o objectivo era invariavelmente o mesmo: tentar que Paulo
Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, explicasse porque é
que só em meados de Fevereiro de 2015 resolveu pedir a lista Lagarde às
autoridades francesas, esperando que decorressem quatros anos do seu
mandato para o fazer, com uma renegociação do acordo de troca de
informação com os helvéticos e uma amnistia fiscal pelo meio. Mas as
insistências foram em vão.
No dia em que estava agendada a discussão sobre as repercussões do
Swissleaks em Portugal, Paulo Núncio chegou à Assembleia da República
com uma novidade fresquinha: "Gostaria de anunciar em primeira mão que,
depois de ter sido efectuado o pedido às autoridades fiscais francesas, e
depois de intensas diligencias, a Autoridade Tributária recebeu hoje a
lista dos contribuintes alegadamente com contas no HSBC".
O anúncio foi feito logo no discurso de abertura preparado pelo
secretário de Estado, e, sobre o assunto, pouco mais acrescentou em
concreto.
Paulo Núncio confirmou que, quando chegou ao Governo, em 2011, não recebeu do anterior Executivo qualquer indicação sobre este assunto. Diz que as listas com nomes de contribuintes não
são principal instrumento de combate à fraude fiscal internacional de
que a Autoridade Tributária dispõe. E garante que, gora que o fisco tem
na sua posse informações sobre os portugueses que em 2006/2007 teriam
conta no HSBC (não se sabe se declaradas ou clandestinas), vai apurar
factos.
Mas deixa por responder insistentes questões sobre o facto de só
agora ter despertado para o assunto e sobre a probabilidade de, ao não o
ter feito antes, ter deixado escapar os faltosos através da amnistia
fiscal entretanto promovida em 2013.
Amnistias fiscais foram coincidência?
Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, que, a par com o PCP,
requereu o agendamento desta sessão, foi um dos deputados que se referiu
à coincidência de datas. "Porque é que, sabendo que havia pessoas que
usavam a Suíça para branqueamento de capitais, fuga ao fisco, não
pediram a lista antes de fazerem o perdão fiscal?", questionou o
deputado.
Desde 2010 que a lista do HSBC tem feito verter muita tinta Europa
fora, com sucessões de escândalos á escala nacional., pelo que o assunto
nunca esteve adormecido. Para o deputado do Bloco de Esquerda, é, por
isso, "difícil não acreditar que o perdão fiscal não serviu para
regularizar estes dinheiros". Mais, "negociaram o acordo de troca de
informações e depois, para não haver problemas, avançam com um perdão
fiscal para não haver problemas", apontou.
O deputado quis saber se Paulo Núncio garante que, da lista que
recebeu, "não há ninguém a quem o governo tenha perdoado a fuga fiscal"
no âmbito da amnistia? E se encontrar um desses que tenha sido
indevidamente perdoado pelo governo demite-se? Assume aqui esse
compromisso?", questionou.
Paulo Núncio responderia que os processos de regularização tributária
permitiram ao Estado português encaixar milhões de euros de impostos, e
voltaria a repetir que "a acção da Administração Fiscal portuguesa
relativamente ao combate à fraude e evasão fiscal internacional não
depende nem nunca dependeu de lista". O secretário de Estado lembrou os
acordos de trocas de informação assinados com territórios como Hong
Kong, a Suíça, Singapura e Luxemburgo entre outros.
E revelou que, na sequência do novo acordo de troca de informações
com os helvéticos a Autoridade Tributária já pediu informações sobre 700
contribuintes que detêm mais de mil contas na Suíça.
Contudo, quando questionado pelo deputado Paulo Sá sobre quantas
desses pedidos de informação foram já atendidos pelas autoridades
suíças, o secretário de Estado não respondeu.
A ausência de resposta a esta como a várias outras questões levaram
os deputados apresentar um protesto formal no final do encontro. "A
recusa sistemática do SEAF em responder às perguntas que lhe são
colocadas, são um desrespeito a esta comissão e à Assembleia da
República. Não pode ser!", apontou Paulo Sá.
Contradições no tempo do PS
Antes de Paulo Núncio tinha sido a vez de Sérgio Vasques, o seu
antecessor na pasta, a dar explicações sobre a forma como geriu este
dossiê.
O último secretário de Estado socialista garantiu que, em 2010,
quando o noticiário internacional começou a falar da Lista Lagarde, deu
instruções para que Portugal também a obtivesse.
Essas instruções foram dadas verbalmente ao Director-Geral dos
Impostos, José Azevedo Pereira: "Solicitei ao Director-Geral dos
Impostos que tentasse fazer 'demarches' para a obter. Lembro-me de ter
falado com ele mais do que uma vez" sobre o assunto, disse Sérgio
Vasques, que também confessou que, depois destas ordens não voltou a
acompanhar a situação, uma vez que confiou que o pedido tivesse tido
sequência. Quando alguns meses depois saiu do Governo, em 2011, a lista
não tinha chegado, acrescentou.
Esta garantia não bate certo com as declarações feitas recentemente
pelo antigo director-geral dos Impostos ao Diário Económico, quando
afirmou que a lista "não foi pedida pela Autoridade Tributária nem faria
sentido face à forma como chegou ao conhecimento público a sua
existência", segundo Azevedo Pereira.
* O silêncio do sr. Secretário de Estado é elucidativo, não convinha ao governo ter a lista Lagarde na sua posse.
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2- A DEVASTAÇÃO
* Uma produção "MATÉRIA DE CAPA"
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2- A DEVASTAÇÃO
DOS OCEANOS
* Uma produção "MATÉRIA DE CAPA"
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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OMS
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HOJE NO
"DESTAK"
OMS
Mil milhões de jovens em risco de danos auditivos devido a música muito alta
Mais de mil milhões de jovens em todo o mundo correm o risco de sofrer danos auditivos por ouvirem música com o volume demasiado elevado, alertou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).
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De acordo com a OMS, o nível de ruído em concertos e bares é, muitas vezes, demasiado elevado, tal como o volume nos dispositivos de áudio e nos 'headphones' dos 'smartphones', pelo que cerca de 50% dos jovens entre os 12 e os 35 anos nos países de rendimento médio ou elevado estão expostos a níveis extremamente elevados de ruído.
A OMS refere que uma vuvuzela emite 120 decibéis e que basta ouvi-la durante nove segundos por dia para se correr o risco de perda permanente da audição, e lembra também que este sentido humano, uma vez perdido, é irrecuperável.
* Os otorinolaringologistas alertam sobre este problema há mais de 20 anos. À máquina do dinheiro da música não interessa a saúde das pessoas, interessa vender. Os donos da música são também os donos das máquinas de som.
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HOJE NO
"i"
DGS aconselha vacinação contra o
. sarampo antes de viagens internacionais
A
Direcção-Geral da Saúde (DGS) emitiu hoje um comunicado a alertar para o
risco de se contrair sarampo em viagens internacionais, dada a
ocorrência de surtos da doença em vários países europeus, e aconselha a
vacinação.
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"O sarampo é uma das doenças infecciosas mais contagiosas, podendo
provocar doença grave ou mesmo a morte. É evitável pela vacinação e
está, há vários anos, controlado em Portugal porque a grande maioria das
pessoas está imune por vacinação ou por ter tido a doença", lê-se no
comunicado assinado pelo director-geral da saúde, Francisco George.
Todavia, a ocorrência de surtos de sarampo em países da Europa,
"especialmente na Alemanha e na Itália" e o facto de "também a Espanha, a
França e a Inglaterra, entre outros, terem registado surtos/epidemias
de sarampo nos últimos cinco anos, em crianças, adolescentes e adultos
(com milhares de casos internados e com mortos)", justifica o estado de
alerta, segundo a nota de imprensa.
O comunicado sublinha ainda que "a doença é frequente em África e na
Ásia", pelo que, "durante viagens internacionais de qualquer duração
existe o risco de pessoas não imunizadas contraírem sarampo através do
contacto com pessoas infectadas em fase de contágio".
A DGS assinala que só estão protegidas contra a doença as pessoas que
já a tiveram ou as que, com menos de 18 anos, já receberam "duas doses
de vacina contra o sarampo (VASPR2)" ou, com 18 anos ou mais, já lhes
foi ministrada "uma dose de vacina contra o sarampo (VAS3 ou VASPR)".
Assim, em caso de viagem para o estrangeiro, a DGS recomenda que,
"preferencialmente quatro a seis semanas" antes da partida, a pessoa se
certifique de que está correctamente vacinada, seja através do 'Boletim
de Vacinas', seja consultando o centro de saúde da sua área de
residência, "para verificação do seu estado vacinal".
No comunicado, o director-geral da saúde, Francisco George, aproveita
para relembrar que "a vacinação contra o sarampo é gratuita".
* Este é um bom conselho.
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VICENTE JORGE SILVA
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IN "SOL"
23/02/15
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A Europa
no espelho grego
Enquanto na Ucrânia se confirmava o fracasso, aliás totalmente
previsível, do segundo acordo de Minsk, apesar das noites em branco de
Merkel e Hollande e do seu diálogo (de surdos, conforme se antevia) com o
imperturbável Putin, outro confronto menos bélico mas igualmente
perigoso mantinha-se em aberto entre o Governo grego e a Europa alemã. É
uma concentração explosiva de conflitos, cujos efeitos cruzados ameaçam
esfrangalhar o que ainda resta da unidade e credibilidade europeias.
Para complicar as coisas, seria difícil imaginar um contraste mais
teatral - sendo a política, como se sabe, uma réplica do teatro - entre
os dois protagonistas do duelo greco-alemão (sem esquecer os outros
europeus que ainda obedecem, veneradores ou obrigados, aos ditames
germânicos).
Duas personagens, dois actores, radicalmente opostos nos modos de ser
e estar em cena - e, por isso, incapazes de disfarçar uma visceral
antipatia e rejeição mútuas. Pode dizer-se até que nasceram para
detestar-se… Só falta um dramaturgo talentoso para escrever a peça.
Num lado do palco, um típico pai severo e castigador - um verdadeiro
père fouettard, como dizem os franceses -, o convencionalíssimo,
professoral e inflexível Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças de
Berlim, absolutamente convicto das virtudes indiscutíveis da ortodoxia
financeira que representa. Ainda por cima, impõe deferência e respeito
devido à sua condição de paraplégico.
No outro lado, o seu rebelde interlocutor grego, Yanis Varoufakis,
nova coqueluche dos media internacionais, trouble fête desengravatado,
camisa fora das calças e blusão de cabedal, exibindo um dialecto muito
pouco diplomático, mas que não esconde os seus títulos académicos, a sua
expertise na teoria dos jogos ou o seu trajecto de “marxista errático”.
É edificante verificar como estas duas personagens têm concentrado grande parte das paixões políticas recentes.
Há mesmo quem considere que o sr. Schäuble não passa de uma versão
suave de neonazi, apesar do horror que ele próprio sentirá contra a
memória de Hitler. Mas a obsessão da superioridade da boa-consciência
germânica é algo que efectivamente atravessa os seus discursos e estados
de alma, a sua desconfiança sobre o carácter ocioso dos povos do Sul,
habituados a viver à custa da suposta generosidade dos trabalhadores da
Europa do Norte - e, sobretudo, da Alemanha.
Não foi por acaso que, perante a intolerável rebeldia do eleitorado
grego, Schäuble não conteve o seu paternalismo escandalizado: “Tenho
pena dos cidadãos gregos. Elegeram um Governo que, de momento, se
comporta de uma forma bastante irresponsável”.
Se Schäuble suscita uma hostilidade que se confunde com os
estereótipos mais anedóticos sobre a associação da Alemanha à herança
nazi, Varoufakis é alvo de simétricas acusações caricaturais sobre o seu
estilo de vestuário ou comportamento e o seu cabotinismo exacerbado de
rufia mediterrânico pós-moderno.
Ora, tudo isto seria simplesmente ridículo se não se tivesse tornado
um dos temas em foco da crónica política portuguesa, sobretudo entre a
chamada direita bem pensante. Aí, o centro das atenções é, naturalmente,
o insuportável Syriza, cujas veleidades têm de ser exemplarmente
punidas, custe o que custar.
Os estereótipos folclóricos substituem a reflexão sobre o que
efectivamente está hoje em jogo no continente europeu. Não se discute,
por exemplo, se o dogma da austeridade não tem sido um dos factores de
enfraquecimento, dissolução e perda da coesão da Europa ou da alarmante
vulnerabilidade aos perigos que a espreitam nas suas fronteiras Leste (a
Ucrânia) e Sul (com o terrorismo islâmico e a catástrofe humanitária do
êxodo de refugiados).
Os recentes atentados terroristas em países como a França e a
Dinamarca mostraram até que ponto a Europa corre o risco de converter-se
numa fortaleza assediada pela insegurança, o medo e a xenofobia. Um
mundo fechado e cada vez mais exposto ao ensimesmamento nacionalista,
extremista e anti-europeu, representado por forças como a Frente
Nacional francesa ou seus equivalentes nórdicos, holandês, germânico e
britânico.
Mas aí voltamos de novo à Grécia, se acaso fracassar definitivamente
uma solução de compromisso entre Atenas e as capitais europeias,
empurrando os gregos para os braços de toda uma sorte de alianças
nefastas - de que a Rússia de Putin é apenas um dos exemplos. No fim
desesperado da linha, estará ainda um triunfo dos neonazis, o terceiro
partido mais votado nas últimas eleições.
A Europa vê-se reflectida no espelho da Grécia, um reflexo que poderá
ser trágico para todos se a inteligência e a sensatez dos compromissos
não prevalecer sobre uma mútua cegueira suicidária.
IN "SOL"
23/02/15
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HOJE NO
"A BOLA"
Comité Olímpico Internacional
permite atletas exibirem publicidade
O Comité Olímpico Internacional (COI) vai permitir
aos desportistas exibirem «publicidade genérica» nos Jogos Olímpicos do
Rio de Janeiro, em 2016, anunciou esta quarta-feira a Comissão Executiva
do organismo.
PUBLICIDADE GENÉRICA É ISTO? |
«O COI permitirá publicidade genérica, ou seja, não
relacionada com os Olímpicos, durante o período dos Jogos, algo que não é
permitido até agora», disse, em conferência de imprensa, o diretor de
comunicação do organismo, Mark Adams, após o primeiro dia do encontro da
Comissão Executiva no Rio de Janeiro.
* O que é publicidade genérica? Sempre pensámos que a publicidade era específica.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Madeira tem cerca de 7 milhões de anos
A ilha da Madeira é mais antiga do que inicialmente
tinha sido estimado. Através de um estudo sobre os calcários dos
Lameiros investigadores atribuiram uma nova datação à emergência,
anuncia ao público do Núcleo Museológico - Rota da Cal, responsável por dar início ao processo de levantamento.
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"Segundo os geólogos Ricardo Ramalho,
António Silveira, Paulo Fonseca, José Madeira, Michael Cosca, Mário
Cachão, Maria Fonseca e Susana Prada, um movimento rápido de
soerguimento ou uplift de uma montanha submarina ocorrido há cerca de 7
milhões de anos é responsável pela formação da ilha da Madeira.
As
erupções vulcânicas subaéreas posteriores que se observam na atualidade
desenvolveram-se sob a forma de vulcão escudo", escreve a Associação
Rota da Cal, acrescentando que este movimento explica a presença de sedimentos marinhos carbonatados em altitudes de 320 a 430 metros no Corgo do Barrinho, Lameiros.
"No Núcleo Museológico - Rota da Cal podemos observar as áreas de
contacto entre esses sedimentos marinhos e os fluxos de lava e depósitos
piroclásticos posteriores. Fica assim comprovado que os fósseis da Rota
da Cal têm cerca de 7 Ma, tal como foi apresentado à imprensa em Abril
de 2013", refere. Os interessados em conhecer o Núcleo Museológico,
prestes a celebrar sete anos de existência, têm entrada gratuita no
domingo, entre as 10 e as 14 horas.
* Estamos sempre a aprender.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Há mais de 20 anos que Portugal
não tinha tão pouco emprego
Maior aumento de emprego desde o ano 2000
não evita que a economia nacional tenha o menor número de postos de
trabalho desde, pelo menos, 1995.
O emprego na economia nacional aumentou 1,4% no ano
passado, mostram os dados publicados hoje pelo Instituto Nacional de
Estatística (INE). É a primeira vez desde 2008 que o emprego aumenta em
Portugal, estando a subir ao maior ritmo desde 2000.
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Vistas assim as coisas, as notícias são muito positivas para a
economia portuguesa, mesmo assumindo que parte da criação de postos de
trabalho se deve aos estágios profissionais apoiados pelo Estado - o
Banco de Portugal já explicou que esse é um dos efeitos que tem
explicado o ritmo de quebra do desemprego.
Mas, olhando para os dados do INE por outro prisma, o cenário muda.
No final do ano passado, estavam empregadas 4.153.200 pessoas em
Portugal. Ou seja, há mais de 20 anos que não havia tão poucos postos de
trabalho na economia nacional.
A série do INE só vai até 1995, ou seja, até há 20 anos. Nesse ano,
estavam empregadas 4.529.000 pessoas, mais 15,8 mil do que no ano
passado.
Os dados permitem ver também que toda a melhoria que se registou no
mercado de trabalho português desde o início do milénio foi
completamente apagada pela crise financeira, que começou com a falência
do Lehman Brothers em 2008. Foi esse o último ano em que Portugal teve
mais de cinco milhões de pessoas empregadas. Desde então, a economia
destruiu 567 mil postos de trabalho.
* Mas o país está melhor, dizem Passos Coelho, Paulo Portas e agora António Costa confirma.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Juiz faz chegar novas provas
ao Tribunal da Relação
Estratégia irrita defesa. Magistrado validou preventiva de José Sócrates e Ministério Público conseguiu que juízes desembargadores conhecessem mais dados.
Aestratégia do Ministério Público irritou a defesa de José Sócrates. Ao promover a prisão preventiva do ex-governante na última segunda-feira, o procurador Rosário Teixeira conseguiu que a Relação de Lisboa venha a conhecer as novas provas, sem que as possa apreciar – já que ainda não existe recurso.
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Expliquemos: Rosário Teixeira notificou na segunda-feira de manhã José Sócrates do seu pedido para que o ex-primeiro-ministro ficasse na cadeia. Juntou ao despacho novas provas – designadamente as informações bancárias já chegadas da Suíça e os elementos apreendidos em bancos portugueses – e fez chegar a sua pretensão ao juiz Carlos Alexandre.
Por ser o último dia do prazo – fazia três meses que Sócrates estava em preventiva –, o juiz validou a prisão preventiva do ex-governante. Ao mesmo tempo, deu dez dias à defesa para que esta contrarie, se assim entender, os novos dados recolhidos pelo Ministério Público.
Entretanto, por se completarem esses mesmos três meses, a Relação de Lisboa – onde se encontra o recurso – pediu ao Ministério Público, também na Relação, que lhe envie o despacho do reexame das medidas de coação.
Tal só deverá acontecer no final do prazo concedido a João Araújo e Pedro Delille, advogados de José Sócrates, mas fará com que os juízes desembargadores conheçam os novos factos que determinam a prisão preventiva de José Sócrates.
Resultado: embora não se possam pronunciar sobre eles, por não haver ainda recurso do segundo despacho de prisão preventiva, a verdade é que os juízes desembargadores vão tomar conhecimento de que foram recolhidas mais provas para fundamentar os indícios da prática de crimes.
Esse novo dado poderá então ser determinante na decisão, que só deverá ser conhecida em meados ou no final do mês de março. Até lá, Sócrates continua preso na cadeia de Évora.
* Questão de estratégia.
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HOJE NO
"OBSERVADOR
"OBSERVADOR
DGS justifica excesso de mortalidade
da gripe com aumento da população
e patologias
A subdiretora-geral da Saúde justificou a elevada mortalidade por gripe e doenças relacionadas com o frio este ano com o crescimento da população idosa e das próprias patologias.
A subdiretora-geral da Saúde justificou hoje a elevada mortalidade
por gripe e doenças relacionadas com o frio este ano, o segundo valor
mais alto em 18 anos, com o crescimento da população idosa e das
próprias patologias.
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De acordo com o último boletim de Vigilância Epidemiológico do Instituto Ricardo Jorge (INSA), entre dezembro de 2014 e 22 de fevereiro deste ano, registaram-se mais 4.625 mortes do que era esperado, o maior registo desde a época gripal 1998/1999, na qual se verificaram 8.514 óbitos.
Em declarações à agência Lusa, a subdiretora-geral da Saúde, Graça Freitas, admitiu que os problemas que se têm registado nos hospitais, nomeadamente de falta de pessoal, têm influência na oferta e na procura, mas realçou que a realidade de há 20 anos era bem diferente da que existe hoje.
“Obviamente que quando há problemas nos serviços, há sempre duas vertentes: uma que é a procura e outra que é a oferta. Mas, o que é preciso realçar é que em 1998, já lá vão quase 20 anos, a realidade era outra. Hoje temos uma população muitíssimo mais idosa, a viver isolada, com múltiplas patologias e múltipla medicação”, salientou.
De acordo com Graça Freitas, atualmente verifica-se que muitas das patologias destes idosos estão descompensadas e o seu sistema fisiológico já não funciona como quando eram mais novas.
“Ou seja, há aqui fatores, nas pessoas que vão às urgências, que fazem com que elas tenham situações mais graves do que acontecia anteriormente”, sublinhou.
Por isso, disse Graça Freitas, “mesmo que os números de afluência às urgências e centros de saúde não sejam extraordinariamente grandes, o tipo de patologias e de cuidados que estas pessoas precisam é muito mais intenso”.
A atividade gripal em Portugal manteve-se moderada durante a semana passada, refere o Boletim de Vigilância Epidemiológica, apontando que desde o início do ano houve 848 casos e que a mortalidade continua acima do esperado.
Os dados constam do Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, referente à semana entre 16 a 22 de fevereiro, que mostra que nesse período a taxa de incidência foi de 44 casos por cada 100 mil habitantes, “encontrando-se acima da zona de atividade basal, com tendência decrescente”.
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Segundo o relatório, publicado à quinta-feira pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, desde o dia 01 de janeiro houve registo de 848 casos de síndroma gripal, 16 dos quais na semana entre 16 e 22 de fevereiro. Dentro destes 16, dois deram positivo para o vírus da gripe.
Em declarações à Lusa, a subdiretora-geral da Saúde disse que o pico da gripe já terá passado, adiantando que vão ser mantidos os horários alargados nos centros de saúde.
“Neste momento, todas as indicações que temos é que o pico terá ocorrido na semana cinco, e agora estamos na semana oito. Tudo indica que dentro de duas a três semanas deve baixar. Vamos acompanhar o evoluir da situação”, disse.
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge sublinha, no entanto, que este aumento no número de óbitos “não pode ser atribuído a nenhuma causa específica, podendo estar associado ao frio extremo, ao aumento da incidência das infeções respiratórias agudas e à atividade gripal”.
Segundo os dados do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO), disponível no ‘site’ da Direção-geral da Saúde, no decorrer da semana entre 16 e 22 de fevereiro, houve 2.741 óbitos, menos 265 do que na semana anterior.
* A explicação da sra. dra. Graça Freitas está bem fundamentada, não mentiu mas omitiu. Não explicou que muitas pessoas idosas com patologias próprias da idade, por causa dos cortes cegos inventados por Vitor Gaspar e Maria Luís Albuquerque, deixaram de ter dinheiro para ir ao médico, comprar medicação, agasalharem-se ou até comer convenientemente, o que muito as fragiliza em relação às doenças, levando-as à morte.
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De acordo com o último boletim de Vigilância Epidemiológico do Instituto Ricardo Jorge (INSA), entre dezembro de 2014 e 22 de fevereiro deste ano, registaram-se mais 4.625 mortes do que era esperado, o maior registo desde a época gripal 1998/1999, na qual se verificaram 8.514 óbitos.
Em declarações à agência Lusa, a subdiretora-geral da Saúde, Graça Freitas, admitiu que os problemas que se têm registado nos hospitais, nomeadamente de falta de pessoal, têm influência na oferta e na procura, mas realçou que a realidade de há 20 anos era bem diferente da que existe hoje.
“Obviamente que quando há problemas nos serviços, há sempre duas vertentes: uma que é a procura e outra que é a oferta. Mas, o que é preciso realçar é que em 1998, já lá vão quase 20 anos, a realidade era outra. Hoje temos uma população muitíssimo mais idosa, a viver isolada, com múltiplas patologias e múltipla medicação”, salientou.
De acordo com Graça Freitas, atualmente verifica-se que muitas das patologias destes idosos estão descompensadas e o seu sistema fisiológico já não funciona como quando eram mais novas.
“Ou seja, há aqui fatores, nas pessoas que vão às urgências, que fazem com que elas tenham situações mais graves do que acontecia anteriormente”, sublinhou.
Por isso, disse Graça Freitas, “mesmo que os números de afluência às urgências e centros de saúde não sejam extraordinariamente grandes, o tipo de patologias e de cuidados que estas pessoas precisam é muito mais intenso”.
A atividade gripal em Portugal manteve-se moderada durante a semana passada, refere o Boletim de Vigilância Epidemiológica, apontando que desde o início do ano houve 848 casos e que a mortalidade continua acima do esperado.
Os dados constam do Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, referente à semana entre 16 a 22 de fevereiro, que mostra que nesse período a taxa de incidência foi de 44 casos por cada 100 mil habitantes, “encontrando-se acima da zona de atividade basal, com tendência decrescente”.
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Segundo o relatório, publicado à quinta-feira pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, desde o dia 01 de janeiro houve registo de 848 casos de síndroma gripal, 16 dos quais na semana entre 16 e 22 de fevereiro. Dentro destes 16, dois deram positivo para o vírus da gripe.
Em declarações à Lusa, a subdiretora-geral da Saúde disse que o pico da gripe já terá passado, adiantando que vão ser mantidos os horários alargados nos centros de saúde.
“Neste momento, todas as indicações que temos é que o pico terá ocorrido na semana cinco, e agora estamos na semana oito. Tudo indica que dentro de duas a três semanas deve baixar. Vamos acompanhar o evoluir da situação”, disse.
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge sublinha, no entanto, que este aumento no número de óbitos “não pode ser atribuído a nenhuma causa específica, podendo estar associado ao frio extremo, ao aumento da incidência das infeções respiratórias agudas e à atividade gripal”.
Segundo os dados do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO), disponível no ‘site’ da Direção-geral da Saúde, no decorrer da semana entre 16 e 22 de fevereiro, houve 2.741 óbitos, menos 265 do que na semana anterior.
* A explicação da sra. dra. Graça Freitas está bem fundamentada, não mentiu mas omitiu. Não explicou que muitas pessoas idosas com patologias próprias da idade, por causa dos cortes cegos inventados por Vitor Gaspar e Maria Luís Albuquerque, deixaram de ter dinheiro para ir ao médico, comprar medicação, agasalharem-se ou até comer convenientemente, o que muito as fragiliza em relação às doenças, levando-as à morte.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Liga dos Chineses acusa políticos de descontextualizarem discurso de Costa
Em comunicado, a Liga dos Chineses em Portugal lamentou a "utilização do ano novo chinês como ferramenta política".
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A
Liga dos Chineses em Portugal lamentou hoje a utilização do ano novo
chinês como "ferramenta política" e acusou políticos e comunicação
social de descontextualizarem parte do discurso do líder do PS sobre a
evolução do país.
Perante representantes da comunidade chinesa, no passado dia 19, no Casino da Póvoa do Varzim, António Costa agradeceu aos investidores chineses o "grande contributo" para a situação em que está hoje Portugal, que considerou "bastante diferente daquela em que estava há quatro anos".
Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, a Liga dos Chineses em Portugal sublinha que "alguns agentes políticos e alguma comunicação social destacaram não a celebração do ano novo chinês, mas sim, e de forma descontextualizada a uma parte do discurso proferido pelo Dr. António Costa".
"A Liga dos Chineses em Portugal e o seu presidente, Y Ping Chow, lamenta profundamente a utilização do ano novo chinês como ferramenta politica. O Dr. António Costa no seu discurso dirigia-se à comunidade chinesa em Portugal, reconhecendo por um lado a boa integração e a capacidade empresarial dos chineses residentes e a evolução das relações de amizade e diplomáticas entre os dois países", indica.
No comunicado, a Liga dos Chineses em Portugal assume-se como uma associação "apartidária, reconhecida na sociedade portuguesa, pela comunidade chinesa em Portugal e por vários organismos oficiais da República Popular da China".
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A Liga recorda também ter atribuído no passado galardões de reconhecimento a várias personalidades de todos os quadrantes políticos e fê-lo este ano a António Costa com "total justiça, pelo que não aceita que uma citação descontextualizada possa servir para fazer politica interna, usando para tal um momento de celebração de toda a comunidade chinesa residente em Portugal".
As declarações de António Costa causaram polémica tendo levado o fundador do PS Alfredo Barroso a anunciar a sua desfiliação do partido.
Alfredo Barroso decidiu pedir a desfiliação do partido por estar "envergonhado" com declarações do secretário-geral, António Costa, que acusa de ter prestado "vassalagem à China".
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Na quinta-feira, o secretário-geral do PS, António Costa, afirmou-se perplexo com interpretações sobre o seu discurso perante a comunidade chinesa, defendendo que no exercício de funções institucionais junto de investidores estrangeiros tem de transmitir-se uma mensagem de confiança.
* Vamos lá "esclalecê-le" a Liga dos Chineses em "Poltugal"
- O nosso país tem 3 milhões de pessoas em situação de carência severa e pobreza, uma em cada 4 crianças passa fome, o desemprego real está acima dos 20%, a maioria dos políticos e muitos banqueiros roubam o erário público descaradamente e no meio desta salganhada o dr. Costa diz que o país está melhor, colando-se a PSD e CDS.
- Não observamos grande contributo chinês na economia nacional, o que temos assistido é à nacionalização pela China das melhores empresas portuguesas.
- Gostaríamos que Liga dos Chineses em Portugal desse opinião sobre a ditadura assassina que governa a China, já lá estivemos, sabemos o que escrevemos, DITADURA ASSASSINA!
- Alfredo Barroso tem toda a razão no que disse!
Perante representantes da comunidade chinesa, no passado dia 19, no Casino da Póvoa do Varzim, António Costa agradeceu aos investidores chineses o "grande contributo" para a situação em que está hoje Portugal, que considerou "bastante diferente daquela em que estava há quatro anos".
Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, a Liga dos Chineses em Portugal sublinha que "alguns agentes políticos e alguma comunicação social destacaram não a celebração do ano novo chinês, mas sim, e de forma descontextualizada a uma parte do discurso proferido pelo Dr. António Costa".
"A Liga dos Chineses em Portugal e o seu presidente, Y Ping Chow, lamenta profundamente a utilização do ano novo chinês como ferramenta politica. O Dr. António Costa no seu discurso dirigia-se à comunidade chinesa em Portugal, reconhecendo por um lado a boa integração e a capacidade empresarial dos chineses residentes e a evolução das relações de amizade e diplomáticas entre os dois países", indica.
No comunicado, a Liga dos Chineses em Portugal assume-se como uma associação "apartidária, reconhecida na sociedade portuguesa, pela comunidade chinesa em Portugal e por vários organismos oficiais da República Popular da China".
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A Liga recorda também ter atribuído no passado galardões de reconhecimento a várias personalidades de todos os quadrantes políticos e fê-lo este ano a António Costa com "total justiça, pelo que não aceita que uma citação descontextualizada possa servir para fazer politica interna, usando para tal um momento de celebração de toda a comunidade chinesa residente em Portugal".
As declarações de António Costa causaram polémica tendo levado o fundador do PS Alfredo Barroso a anunciar a sua desfiliação do partido.
Alfredo Barroso decidiu pedir a desfiliação do partido por estar "envergonhado" com declarações do secretário-geral, António Costa, que acusa de ter prestado "vassalagem à China".
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Na quinta-feira, o secretário-geral do PS, António Costa, afirmou-se perplexo com interpretações sobre o seu discurso perante a comunidade chinesa, defendendo que no exercício de funções institucionais junto de investidores estrangeiros tem de transmitir-se uma mensagem de confiança.
* Vamos lá "esclalecê-le" a Liga dos Chineses em "Poltugal"
- O nosso país tem 3 milhões de pessoas em situação de carência severa e pobreza, uma em cada 4 crianças passa fome, o desemprego real está acima dos 20%, a maioria dos políticos e muitos banqueiros roubam o erário público descaradamente e no meio desta salganhada o dr. Costa diz que o país está melhor, colando-se a PSD e CDS.
- Não observamos grande contributo chinês na economia nacional, o que temos assistido é à nacionalização pela China das melhores empresas portuguesas.
- Gostaríamos que Liga dos Chineses em Portugal desse opinião sobre a ditadura assassina que governa a China, já lá estivemos, sabemos o que escrevemos, DITADURA ASSASSINA!
- Alfredo Barroso tem toda a razão no que disse!
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