Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
06/04/2016
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Impedir despejos por dívidas tributárias:
o que dizem os fiscalistas
Numa altura em que o Parlamento se prepara
para impedir despejos por dívidas tributárias, o Negócios pediu a dois
fiscalistas um olhar técnico sobre o diploma. O princípio é bom, mas são
precisos alguns retoques na redacção.
Os deputados votam esta quarta-feira, 6 de Abril, a versão final da proposta que pretende impedir que quem tem dívidas ao Fisco possa ser despejado da sua casa própria.
Para os fiscalistas ouvidos pelo Negócios, o propósito é meritório, mas
são precisos alguns acertos técnicos para a lei ficar mais clara e
facilitar a sua execução.
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Diogo Bernardo Monteiro, sócio da FCB, começa por apontar a definição
de habitação própria permanente, que é o activo que os deputados
pretendem proteger da venda.
"Embora o conceito de habitação própria permanente seja usado em sede de IRS
e de IMT, não existe um registo fiscal sobre o mesmo. Sem haver troca
de informações, a Autoridade Tributária (AT) não tem forma de verificar
se uma casa declarada como habitação própria permanente é mesmo a
habitação permanente do contribuinte", uma situação que cria insegurança
jurídica.
Para se perceber melhor, imagine-se um contribuinte que comprou uma
casa, a declarou para efeitos de IMT como habitação própria permanente
mas que entretanto a emprestou ou arrendou sem declarar. "Como se sabe
que já não é habitação permanente? Como se faz a prova? Como é que o
contribuinte pode contestar?", questiona o advogado, para quem estas
questões têm potencial de discussão entre a AT e o contribuinte.
Serena Cabrita Neto, da PLMJ, concorda que será necessário densificar
estes procedimentos, mas admite que tal se faça através de uma
circular, pela AT. "Sendo um direito, a lei talvez pudesse ser mais
explícita". Não o sendo, "julgo que a AT terá de esclarecer por circular
os requisitos".
Uma segunda dúvida que o diploma levanta tem a ver com os escalões de
IMT. Genericamente estabelece-se que um imóvel pode ser penhorado, mas
não vendido pela Autoridade Tributária" se o seu valor não atingir a
taxa máxima em sede de IMT (574.323 euros) – nestes casos, a suspensão só dura um ano, findo o qual, a casa é posta é venda pelo Fisco.
O IMT é, contudo, um imposto que incide sobre o valor patrimonial
tributário ou sobre o valor de transacção do imóvel, consoante o que for
mais alto, pelo que não se percebe qual deles é que serve de patamar,
afirma Diogo Bernardo Monteiro, que lembra ainda que o IMT tem duas
tabelas (uma para habitação própria permanente, outra para outros
prédios), e que o diploma não distingue qual delas deve ser aplicada.
Para Serena Cabrita Neto esta é a principal imprecisão do diploma,
porque "um imóvel pode ter sido sujeito à taxa máxima de IMT aquando da
sua transmissão mas não ter esse valor patrimonial tributário".
Ainda neste ponto, Diogo Bernardo Monteiro questiona a mudança
abrupta de escalão e que leva a discrepâncias como a seguinte: "Se um
prédio valer 574.322 euros não pode ser vendido, mas se valer mais 5
euros já o pode". Aqui, diz o advogado, mais valia ter sido coerente e
ter seguido um método progressivo, aproveitando os escalões do IMT, com
níveis de isenção por escalão.
Por fim, há ainda referência aos prazos de prescrição, que o projecto
de lei prevê que se suspendam durante o período em que o imóvel está
penhorado mas sem poder ser vendido. Mas neste aspecto as opiniões
dividem-se.
Diogo Bernardo Monteiro acha que "só faz sentido suspender um
prazo de prescrição se a Autoridade Tributária não puder ir avançando
com o processo", o que não acontece neste caso. Não podendo vender a
casa, o Fisco pode ir procurando outros activos para penhorar, pelo que
ao suspender o prazo de prescrição "estou a promover a ineficiência da
AT, com prejuízo para o contribuinte", diz o advogado. Já Serena Cabrita
Neto vê a decisão como "justa", já que não faz sentido o Fisco abdicar
de um direito e deixar os prazos de prescrição a correr.
O
advogado e sócio da FCB deixa ainda um comentário lateral, de fundo. Um
relacionado com a injustiça que o diploma encerra ao apenas proteger o
direito à habitação própria. "O direito à habitação é universal, mas um
proprietário não pode ser despejado e um inquilino pode", assinala.
"Então e se eu for arrendatário? Porque não há lei que impeça que o
salário seja penhorado até ao montante necessário para pagar a renda?,
questiona o advogado".
* Quando as leis que têm um objectivo humanitário e são redigidas de modo enviesado só vão beneficiar os grandes escritório de advogados, até parece de propósito.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Cinemateca Portuguesa recebe prémio
em Paris por ser
"uma grande cinemateca mundial"
A Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema vai receber o Prémio Henri Langlois, em Paris, a 11 de abril, por ser "uma grande cinemateca mundial", disse à Lusa Frédéric Vidal, diretor-geral da associação que atribui o galardão.
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"A cinemateca de Portugal é uma grande cinemateca europeia, mundial, com uma coleção excecional. Anualmente, homenageamos uma cinemateca pelo seu trabalho, pela vontade de preservar, divulgar e restaurar tesouros cinematográficos", declarou Frédéric Vidal.
O prémio, atribuído na categoria "Cinematecas e Restauros", já tinha sido entregue aos arquivos do CNC francês, às cinematecas de Bolonha, Berlim, Amesterdão, Luxemburgo, São Paulo e ao Instituto Lumière de Lyon.
* Uma instituição ao serviço da 7ª Arte em Portugal, é uma honra.
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V-GENOMA HUMANO
3 - DESCOBRINDO
PODERES OCULTOS
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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A ex-ministra das Finanças, que é hoje ouvida
no parlamento, foi confrontada sucessivamente pela Comissão Europeia
com os atrasos na solução para o Banif.
Só quando o governo PSD já estava em gestão, prestes a ser substituído pelo executivo de António Costa, lançou o concurso de venda que falhou. . 12 de dezembro de 2014
Banif adiado para não pôr em risco saída limpa
“Dear Maria Luís.” A comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, começa a carta num tom amigável, mas depressa aumenta a pressão. .
Questiona o “longo período de tempo” que decorreu desde que o
Banif recebeu ajudas públicas sem que tivesse sido apresentado um plano
de reestruturação “credível” e faz uma revelação: os prazos para que os
problemas do banco fossem corrigidos foram sendo adiados para “não pôr
em risco a saída do programa de assistência financeira”. Mas depois de
um plano de reestruturação apresentado em outubro, chumbado por
Bruxelas, a pressão sobe. As autoridades nacionais tinham apresentado
sucessivas versões do plano, mas estas levantaram sempre “dúvidas na
avaliação de viabilidade”. A comissária aceita a argumentação do
governo, que se queixava de falhas na administração do banco, mas pede
ao executivo português rapidez na substituição de Jorge Tomé, de modo
que fosse possível apresentar um novo plano de reestruturação até março
de 2015. Se tal não acontecesse, abriria uma investigação aprofundada ao
Banif. Nesta carta são até sugeridos os moldes de um plano de
reestruturação que seria aprovado em Bruxelas: a separação de ativos do
banco. Os mais problemáticos iriam para um veículo especial e os bons
ativos teriam de ser vendidos até final de 2017. O plano nunca avançou.
Este plano não foi entregue e a Comissão abriu, de facto, uma
investigação aprofundada em julho de 2015. .
27 de março de 2015
Banif tem interessados mas ex--ministra não consegue mudar administração do banco
Uma carta de Maria Luís Albuquerque à comissária europeia da Concorrência, em resposta à carta de dezembro da Comissão, indica que existem dois interessados em comprar o banco. Este recebeu “um número de cartas de intenção de investidores que pretendem comprar a posição do Estado [60% do capital]”, indica a missiva citada pelo “Negócios” que anexa duas propostas de compra do Banif - uma do banco Haitong e a outra do fundo Cobussen & Partners. Contudo, Maria Luís Albuquerque revela que ainda não conseguiu encontrar quem substituísse Jorge Tomé na presidência executiva do Banif. “Lamento informar que a pessoa que tinha a intenção de nomear para CEO do Banif não conseguiu formar a equipa que considerava essencial para gerir o banco e recusou o convite.” Jorge Tomé acabou por manter--se como CEO do Banif e, com o resvalar dos prazos dados pela Comissão, Bruxelas acabou mesmo por abrir a investigação ao banco. . 12 de novembro de 2015
Bruxelas faz ultimato. Ex-ministra lança concurso e deixa decisão para o Governo seguinte
Numa carta de 12 de novembro, a Comissão Europeia dava a última oportunidade a um plano de reestruturação “credível” do Banif e colocava a primeira semana de dezembro como limite para apresentação de uma solução. A carta é dirigida à secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, braço direito de Maria Luís para as questões financeiras. O vice-governador do Banco de Portugal, José Ramalho, é
outro destinatário. A Comissão manifesta “dúvidas sobre a viabilidade do
Banif” e “sérias preocupações com o cronograma para quaisquer decisões
da Comissão quanto a ajudas públicas” ao banco. Esse prazo seria
essencial para que a Direção-Geral da Concorrência, em Bruxelas, pudesse
aprovar um plano de reestruturação do banco com “os parâmetros
concretos de eventuais ajudas públicas”. Mas a ministra optou antes por
lançar um processo de venda da instituição, que não foi bem-sucedido. O
concurso de venda acabou para lá do prazo dado pela Comissão (20 de
dezembro) e não foram encontrados compradores que pudessem salvar a
instituição sem a necessidade de mais ajudas públicas. O banco foi alvo
de uma medida de resolução.
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HOJE NO
"i"
"i"
“Dear Maria Luís”
as cartas que comprometem
a ex-ministra no Banif
A documentação que chegou aos deputados da
comissão de inquérito ao Banif tem inúmeras cartas trocadas entre as
autoridades europeias e nacionais.
Só quando o governo PSD já estava em gestão, prestes a ser substituído pelo executivo de António Costa, lançou o concurso de venda que falhou.
Banif adiado para não pôr em risco saída limpa
“Dear Maria Luís.” A comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, começa a carta num tom amigável, mas depressa aumenta a pressão.
Dear Maria Luís |
Banif tem interessados mas ex--ministra não consegue mudar administração do banco
Uma carta de Maria Luís Albuquerque à comissária europeia da Concorrência, em resposta à carta de dezembro da Comissão, indica que existem dois interessados em comprar o banco. Este recebeu “um número de cartas de intenção de investidores que pretendem comprar a posição do Estado [60% do capital]”, indica a missiva citada pelo “Negócios” que anexa duas propostas de compra do Banif - uma do banco Haitong e a outra do fundo Cobussen & Partners. Contudo, Maria Luís Albuquerque revela que ainda não conseguiu encontrar quem substituísse Jorge Tomé na presidência executiva do Banif. “Lamento informar que a pessoa que tinha a intenção de nomear para CEO do Banif não conseguiu formar a equipa que considerava essencial para gerir o banco e recusou o convite.” Jorge Tomé acabou por manter--se como CEO do Banif e, com o resvalar dos prazos dados pela Comissão, Bruxelas acabou mesmo por abrir a investigação ao banco.
Bruxelas faz ultimato. Ex-ministra lança concurso e deixa decisão para o Governo seguinte
Numa carta de 12 de novembro, a Comissão Europeia dava a última oportunidade a um plano de reestruturação “credível” do Banif e colocava a primeira semana de dezembro como limite para apresentação de uma solução. A carta é dirigida à secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, braço direito de Maria Luís para as questões financeiras.
* Nem Teixeira dos Santos conseguiu ser tão incompetente.
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JOÃO PEDRO MARQUES
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Comboios
rigorosamente vigiados
Não havia turmas
mistas nas escolas e liceus que frequentei, nos anos 50 e 60, ou só as
havia na fase final do ensino liceal e em casos muito particulares. Era
muitas vezes assim, nesse tempo, e não apenas no âmbito escolar.
Masculino e feminino costumavam ser sinónimos de mundos separados.
Felizmente, a partir dos anos 70, o Portugal censório e puritano onde as
mulheres não usavam biquíni foi-se abrindo a outras formas de ver e as
coisas, nesse plano, mudaram substancial- mente. O horizonte das meninas
e das mulheres tornou-se mais amplo, mais justo, e nas últimas décadas
masculino e feminino passaram a coexistir e socializar nos mesmos
espaços, salvo algumas exceções que têm que ver com o pudor e a nudez.
Mas, tirando essas exceções, as mulheres frequentam com total à-vontade
quase todos os espaços dantes reservados aos homens, da parada do
quartel às bancadas do estádio de futebol. Ainda há "santuários"
masculinos, como a taberna, por exemplo, mas estão em vias de extinção.
Essa
tem sido a nossa maneira de viver, idêntica à de todas as sociedades
não segregadas do Ocidente, que prezam e encorajam a igualdade entre
sexos, e ainda bem que assim é. Foi, por isso, com alguma inquietação
que soube que uma companhia ferroviária regional alemã, a Mitteldeutsche
Regiobahn, decidira criar carruagens exclusivamente para mulheres na
linha que liga Leipzig a Chemnitz. Essas carruagens estarão à disposição
das passageiras que viajem sozinhas ou com crianças de idade inferior a
10 anos.
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Alguma imprensa associou essa
medida ao medo causado por gangues de muçulmanos. Certos jornais
lembraram os acontecimentos da noite de fim de ano junto à estação de
comboios de Colónia, na qual dezenas de mulheres sofreram ataques de
natureza sexual por parte de homens de aspeto árabe. Um desses homens,
um argelino, acaba, aliás, de ser formalmente acusado pela justiça alemã
e vai ser levado a julgamento. O representante da Mitteldeutsche
Regiobahn negou que a decisão de criar carruagens só para mulheres
estivesse ligada aos acontecimentos de Colónia ou a problemas de assédio
sexual. A ideia, disse ele, partiu das passageiras, "que querem mais
privacidade", mas é muito provável que a palavra "privacidade", neste
contexto, signifique sobretudo "segurança". Vem, aliás, a propósito
lembrar que também no Reino Unido o problema se coloca, com premência, e
que o próprio Jeremy Corbyn, o líder dos trabalhistas, sugeriu que, em
horário noturno, os comboios britânicos passassem a ter carruagens
exclusivamente para mulheres, que assim estariam mais defendidas de
agressores sexuais. E algo de semelhante já foi pensado para o metro
londrino.
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Não sei se estas precauções
foram geradas por agressões de muçulmanos ou se tiveram uma origem e um
âmbito mais abrangentes. Em teoria podemos até admitir que, em certos
casos, e como afirmou o porta-voz da companhia ferroviária alemã, as
mulheres queiram efetivamente menos exposição. Mas mesmo nesse caso,
nessa hipótese mais branda, estamos perante uma alteração de paradigma. O
que me importa sublinhar aqui é que este nível de preocupação com a
segurança ou com a tranquilidade das mulheres nos transportes públicos,
venha ele dos órgãos decisórios ou das próprias mulheres, é um sinal de
alarme que nos diz que algo está a mudar na Europa e para pior. Seja
para defender seja para recatar quem nelas viaja, a criação de
carruagens exclusivamente femininas representa um retrocesso
civilizacional e um abalo em equilíbrios e igualdades que custaram muito
a conseguir.
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Eu gostaria de poder
dizer a Corbyn e aos diretores da Mitteldeutsche Regiobahn que a
resposta adequada às questões da insegurança pública não pode ser a
separação dos sexos. Gostaria de lhes dizer que as sociedades onde nos
orgulhamos de viver não devem seguir essas estratégias de isolamento e
compartimentação. Mas, se calhar, estou a ser ingénuo e a pensar segundo
os parâmetros de um mundo em vias de desaparecimento. Se calhar o mundo
aberto onde até agora nos movemos já começou a fechar-se e as mulheres,
que estão mais expostas a assédios e ataques, passaram a estar menos
livres para viver a sua liberdade. E isso, se se adensarem as nuvens
negras que vejo no horizonte, é uma injustiça e um grande
empobrecimento. Para todos nós.
* Historiador e romancista
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
04/04/16
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HOJE NO
"A BOLA"
«Jorge Sousa foi afastado por não dar
100 por cento de garantias ao Benfica»
- Octávio Machado
Octávio Machado considera que a presente temporada
ficará indelevelmente marcada por uma «estratégia» que visou «afastar os
árbitros que não garantiram a 100 por cento» vitórias ao Benfica.
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«Jorge
Sousa apitou dois jogos do Benfica e o Benfica perdeu os dois. Foi
afastado por não dar 100 por cento de garantias ao Benfica», acusou o
diretor do futebol leonino, em declarações à Sporting TV.
A contestação a Slimani, sublinhou Octávio Machado, teve como objetivo «criar algumas dificuldades» ao Sporting, mas, acima de tudo, «colocar em causa» o árbitro da Associação de Futebol do Porto «para que não apitasse mais».
Para Octávio Machado, a saída anunciada de Vítor Pereira da presidência do Conselho de Arbitragem será em tudo benéfica ao futebol português.
«Só vem dar razão àqueles que têm chamado a atenção para a sua atuação através das nomeações», argumentou, enaltecendo o «ato de justiça praticado pelo presidente da Federação Portuguesa de Futebol».
A contestação a Slimani, sublinhou Octávio Machado, teve como objetivo «criar algumas dificuldades» ao Sporting, mas, acima de tudo, «colocar em causa» o árbitro da Associação de Futebol do Porto «para que não apitasse mais».
Para Octávio Machado, a saída anunciada de Vítor Pereira da presidência do Conselho de Arbitragem será em tudo benéfica ao futebol português.
«Só vem dar razão àqueles que têm chamado a atenção para a sua atuação através das nomeações», argumentou, enaltecendo o «ato de justiça praticado pelo presidente da Federação Portuguesa de Futebol».
* Veneno não falta a Octávio Machado.
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8-UTOPIA E BARBÁRIE
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8-UTOPIA E BARBÁRIE
HORRORES DE GUERRA
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Quase 80% dos idosos
que vivem em lares sofrem de demência
Nove em cada dez idosos em lares têm alterações cognitivas que
sugerem demência, sendo que dentro deste grupo, 78% tem efetivamente
demência, revelou um estudo realizado pela União das Misericórdias
Portuguesas (UMP).
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O estudo, integrado no projeto VIDAS - Valorização e Inovação em
Demências, depois de uma investigação que demorou cerca de dois anos,
envolveu 1.503 idosos de 23 instituições, avaliados por psicólogos e
neurologistas para detetarem a existência de demências e o seu grau.
No final, foi possível ficar a saber que 90% dos idosos nos lares tem
alterações cognitivas que sugerem demência, sendo que dentro deste
grupo, 78% tem efetivamente um quadro de demência.
Constatou-se ainda que apenas três por cento dos idosos nos lares não
tem alterações cognitivas e 8% tem alterações cognitivas, mas sem
demência.
Em declarações à agência Lusa, o coordenador do estudo explicou que,
numa primeira fase, foi pedido aos diretores técnicos e aos responsáveis
das unidades para identificarem os idosos com e sem alteração cognitiva
e aqueles com e sem demência.
Segundo Manuel Caldas de Almeida, havia entre 25% a 30% de idosos com
demência, 5% de idosos sem alterações cognitivas e 6% com alterações
cognitivas sem demência.
Os dados mostram também que 70% dos idosos naqueles lares não estavam detetados como tendo defeitos cognitivos.
Estes números alteraram-se significativamente na segunda fase do
estudo, em que seis psicólogos avaliaram os 1.503 idosos e cujo
diagnóstico foi posteriormente comprovado por duas neurologistas, tendo
então revelado que a maioria dos idosos nos lares tem demência.
Entre os idosos avaliados, em 48% os sintomas iniciais da doença
manifestaram-se na memória, mas em 55% afetou outros domínios cognitivos
e em 33% alterou o comportamento.
Se na maioria (80%) a forma de início da demência foi progressiva, em
20% manifestou-se de forma aguda. Já a evolução da doença aconteceu em
67% dos casos de forma progressiva e apenas em 2% havia tendência a
melhorar.
“Existe um número muito importante de pessoas com demências nos
lares, e um número importante de pessoas com demência em que essa
demência não é reconhecida”, apontou Caldas de Almeida.
O psiquiatra admitiu que o número final ultrapassou as expectativas
iniciais e defendeu, por isso, que é preciso transformar os lares, já
que estas instituições não estão a prestar um bom serviço em matéria de
demências.
“Não [estão a prestar um bom serviço] porque não estão preparados para ter pessoas com demência”, apontou.
A demência é uma doença que "não é provocada por uma pessoa estar em
casa ou num lar", explicou Caldas de Almeida, salientando que uma tão
elevada percentagem de pessoas com demência nos lares tem a ver com o
envelhecimento da população e com o facto de serem as pessoas mais
frágeis e mais dependentes que são referenciadas.
“Obviamente, os lares têm uma percentagem muito maior de pessoas com demência do que a sociedade em geral”, acrescentou.
No estudo da UMP participaram 1.503 pessoas, com idades entre os 46 e
os 105 anos, a maioria (709) dentro dos 80 aos 89 anos, 30% do sexo
masculino e 70% do sexo feminino.
Um total de 94% tem a escolaridade primária, 83% foram operários,
trabalharam no setor primário ou eram trabalhadores não qualificados. Em
matéria de estado civil, 57% é viúvo e 21% é solteiro.
Antes da institucionalização, 30% dos idosos tinham estado num centro de dia e 30% tiveram apoio domiciliário.
O motivo da institucionalização num lar teve a ver, em 42% dos casos,
com uma dependência e em 30% com o isolamento ou solidão. 35% dos
idosos tinha uma doença neurológica prévia, sendo que 65% destes ficaram
com sequelas.
* A maior parte dos lares são ante-câmaras da morte de sofrimento prolongado.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
O futuro passa por carros
autónomos, ligados à Internet
e com inteligência virtual
A condução autónoma deverá tornar-se normal daqui a alguns anos. Graças a esse sistema, haverá mais fluidez no trânsito, uma melhoria da segurança rodoviária, menos ruído e um uso mais eficiente do combustível. Descubra algumas das novidades que estão a chegar.
É um tema que está na ordem do dia e como tal a dissertação sobre ele
é quase inevitável. O que hoje conhecemos sobre as tecnologias de apoio
à condução nos automóveis serão, num futuro que parece cada vez mais
próximo, substituídos por sistemas tecnológicos de condução 100%
autónomos. Os veículos autónomos (VA) já circulam pelas ruas – em testes
– e prepararam-se para um dia fazerem parte da vida quotidiana.
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Actualmente, a indústria automóvel já está a desenvolver carros
ligados à Internet e veículos autónomos, onde o condutor assume um papel
secundário. Mas não é apenas o conceito de condução que muda, também o
design dos carros do futuro deve ser muito diferente dos actual.
Se por um lado são as metas ambientais que pressionam as construtoras
a produzir veículos mais eficientes, apostando em energias
alternativas, por outro os objectivos a cumprir ao nível da segurança e
da optimização das cidades e recursos reforçam a importância de um
automóvel autónomo.
Na Europa, a partir de Março de 2018, a ligação à Internet nos carros
passa a ser obrigatória. A partir desta altura os veículos devem estar
equipados com um sistema electrónico de alerta, de modo a melhorar a
eficácia da intervenção em caso de acidente.
Toda esta revolução está a colocar lado a lado fabricantes de
automóveis, gigantes tecnológicos e fornecedores de componentes para
carros com um objectivo comum: criar um automóvel autónomo seguro e
energeticamente eficiente.
O Económico dá-lhe algumas noções do que se espera que os veículos autónomos façam no futuro.
Autonomia do veículo
A primeira geração de veículos totalmente autónomos encontra-se neste
momento em desenvolvimento pelos fabricantes de automóveis e pelos
engenheiros de sistemas, com o objectivo geral da sua introdução em
2030.
Empresas como a tecnológica Google e a Nissan estão a investir forte
no desenvolvimento de carros autónomos, que podem mesmo dispensar os
condutores. A ideia é que estes carros façam uma viagem sozinhos sabendo
o caminho, desviando-se de obstáculos e, claro, em segurança.
A BMW, antevendo aquilo que será a tecnologia de mobilidade autónoma
para o próximo século do automóvel, apresentou o BMW Vision Next 100, um
carro com novas técnicas de construção, tecnologias e moldes de design.
Embora disponha de tecnologias autónomas, o Vision Next 100 também pode
ser conduzido como um veículo normal, sendo que o interior altera-se
consoante o modo escolhido. Em modo de condução autónoma, os bancos
convergem para o centro, ao passo que a consola central e o volante
retraem-se para criar um interior com mais espaço.
Estacionamento autónomo
Antes de chegarmos à condução autónoma, a Bosch está já a automatizar
o estacionamento. Através do ‘smartphone’, o sistema manobra carros em
espaços de estacionamento. O sistema de gestão activa conta com sensores
colocados no pavimento que indicam se um lugar está ocupado ou não.
Esta informação é transmitida em tempo real para um mapa que pode ser
acedido via internet, o que permite ao condutor escolher um lugar para
estacionar.
Em parceria com a Daimler, a Bosch quer revolucionar o
estacionamento. A fabricante de componentes para automóveis quer ter
veículos a estacionar por conta própria, voltando ao ponto de partida
quando accionado o sistema.
Carros que comunicam
Imagine que está a atravessar um cruzamento e não consegue ver um
outro carro que passou o sinal vermelho e vem na sua direcção. Se os
carros se comunicassem, o acidente poderia ser evitado já que estes
veículos iriam comunicar entre si e automaticamente accionavam os
travões.
Esta tecnologia que se intitula Vehicle-to-Vehicle communication
(V2V), já está a ser desenvolvida pelos fabricantes, tendo como
objectivo reduzir o número de acidentes.
Inteligência virtual
Não há dúvida de que se caminha para um futuro onde os carros se
tornam tão inteligentes como os ‘smartphones’. O objectivo é que o
veículo, tal como um ‘smartphone’, aprenda mais sobre os hábitos do
condutor, como por exemplo, sintonizar automaticamente a rádio que
costuma ouvir ou que envie um SMS para o chefe a explicar que está
atrasado devido ao trânsito.
Realidade aumentada no pára-brisa
A BMW já usa parte desta tecnologia. Em alguns modelos da marca alemã
são exibidas informações básicas do carro, como velocidade, previsão do
tempo ou a navegação. No entanto, os fabricantes acreditam que uma
tecnologia mais desenvolvida poderia identificar objectos à frente e
mostrar outras informações, como a distância até aquele objecto.
Ligação 4G
Um carro do futuro precisa de uma boa ligação à Internet. A melhor
forma de o conseguir é através da tecnologia 4G, que permite velocidades
altas, capazes de realizar tranquilamente tarefas como ouvir música,
ler mapas, e-mails, mostrar previsão do tempo, entre outros.
A Toyota Motor anunciou, recentemente, que a parceria com a
Microsoft, que arrancou em 2011, para colocar Internet nos seus veículos
vai manter-se por mais cinco anos. O objectivo de ambas passa por
criar novos serviços para veículos com ligação à Internet, como por
exemplo, permitir criar redes de veículos conectados que podem partilhar
informações sobre tráfego e condições climatéricas.
Sistema operativo
Para que serve um carro inteligente e com ligação 4G se não tem um
sistema operativo eficaz que consiga gerir todas as tarefas? É aqui que a
Google e Apple estão, mais uma vez, a disputar forças para implementar
as suas versões de sistemas operativos nos carros.
Hoje já existem alguns modelos de automóveis com os sistemas Android
Auto, da Google, e CarPlay, da Apple. Mas aqui ainda há muito para
evoluir.
Motor eléctrico
Nos dias de hoje os motores movidos a energia eléctrica já não são
uma novidade, mas no futuro podem assumir uma posição bem mais marcante.
A norte-americana Tesla deu um passo nessa direcção ao abrir as suas
patentes para que qualquer empresa possa usar suas tecnologias. O
maior beneficiado será, claramente, o meio ambiente.
* Vem aí uma reviravolta de 360 graus.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Novos A330neo vão estrear na TAP
Aeronave com moderna cabine Airspace.
A TAP – Portugal será a primeira companhia aérea do mundo a operar o novíssimo Airbus A330neo com a moderna cabine Airspace. O anúncio do acordo entre a transportadora nacional e o construtor europeu foi feito esta quarta-feira em Hamburgo, na Alemanha, no decorrer da "AIX – Aircraft Interiors Expo 2016".
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O novo aparelho será colocado ao serviço da TAP no âmbito da compra de 14 aeronaves para a renovação da frota da transportadora nacional. Além de possuir reatores Rolls-Royce de última geração, que permitirão uma economia substancial de consumo energético por passageiro e uma aerodinâmica mais eficaz, o A330neo vem equipado com cabine Airspace.
Trata-se de uma nova aposta no conforto interior dos aviões constituído por uma "nova área de acolhimento, sistema de iluminação LED de última geração, como uma infinita variação de cores, compartimentos de bagagem maiores, modernas casas de banho, e sistemas de entretenimento a bordo IFE e conetividade da mais recente geração", informa a TAP em Comunicado.
* Avião topo de gama para que portugueses???
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Morrem 12 portugueses
por dia com diabetes
A Organização Mundial de Saúde divulgou um comunicado onde afirma que cerca de 952 mil portugueses é afetado pela doença. A OMS afirmou que por ano morrem cerca de 4.500 pessoas devido à doença.
Quase um milhão de portugueses com mais de 30 anos sofre de diabetes,
doença que mata mais de 12 pessoas por dia em Portugal, segundo um
relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado esta
quarta-feira.
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De acordo com o primeiro relatório global sobre a
Diabetes da OMS, a prevalência da diabetes tem vindo a aumentar nas
últimas décadas e Portugal não é exceção, estimando-se que 9,2% dos
portugueses (aproximadamente 952 mil pessoas) sofram desta doença,
predominantemente homens (10,7%), mas também mulheres (7,8%).
Estes números são inferiores aos apurados pelo Observatório
Nacional da Diabetes, relativamente a 2014, segundo os quais a
prevalência estimada da doença na população portuguesa com idades
compreendidas entre os 20 e os 79 anos foi de 13,1%, a que se juntam
mais de 2 milhões de pessoas com pré-diabetes.
No que respeita à
mortalidade, o relatório da OMS apresenta estimativas de morte por
diabetes e por elevados níveis de glucose no sangue superiores a 4.500
óbitos por ano.
De acordo com aquele organismo, as mortes por
diabetes atingem as 4.690, sendo que morrem mais homens por este motivo
entre os 30 e os 69 anos e mais mulheres depois dos 70 anos, idade a
partir da qual as mortes por diabetes disparam.
Entre os 30 e os
69 anos morreram por ano 660 pessoas devido à diabetes (410 homens e 250
mulheres), com mais de 70 anos morreram com esta doença 1.670 homens e
2.360 mulheres.
O número de mortes atribuíveis a elevados níveis
de glucose no sangue é superior, chegando aos 6.770: entre os 30 e os 69
anos morreram 690 homens e 33 mulheres, números que sobem para 2.290 e
3.460, respetivamente, a partir dos 70 anos.
O relatório da OMS
usa como estimativas para a mortalidade atribuível à diabetes e ao
excesso de açúcar no sangue o período 2000-2012, baseado em tabelas
estatísticas mundiais de saúde de 2014.
Aqui também os números do Observatório Nacional da Diabetes são
menos animadores do que os da OMS, já que no que respeita à letalidade
intra-hospitalar, o relatório revelava que em 2014, cerca de um quarto
das pessoas que morreram nos hospitais tinham diabetes, correspondendo a
11.736 óbitos em números absolutos.
A OMS faz ainda um apanhado
dos fatores de risco para a diabetes, apontando como mais prevalente o
excesso de peso, seguido do sedentarismo e finalmente da obesidade.
O
relatório indica que em Portugal 6,18 milhões de pessoas (59,8%) têm
excesso de peso, mais de metade da população, sendo que esta prevalência
é mais evidente nos homens (65%) do que nas mulheres (55%).
A
obesidade tem uma prevalência mais baixa (22,1%), atingindo ainda assim
quase 2,3 milhões de portugueses, sendo que é mais esbatida a diferença
entre homens (21,4%) e mulheres (22,8%).
O sedentarismo, ou falta
de atividade física, tem uma prevalência de 37,3% em Portugal, com 33,5%
de homens e 40,8% de mulheres fisicamente inativos.
* Os números assustam, controle a sua glicémia com regularidade.
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