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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
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O PPM ganhou protagonismo nas últimas eleições legislativas, depois de integrar a Aliança Democrática, mas viu-se envolvido em diversas polémicas devido às posições assumidas pelo fadista Gonçalo da Câmara Pereira. “Os militantes ficaram envergonhados pela forma como o PPM foi tratado nos últimos meses. Podíamos ter aproveitado esta oportunidade para dar visibilidade ao partido, mas tudo isto foi uma vergonha”, diz ao NOVO Aline Beuvink, que vai pedir a impugnação do congresso do partido que decorreu nos Açores.
A ex-dirigente aponta várias “ilegalidades” e “irregularidades” à forma como o partido está a funcionar e aponta o dedo ao presidente. “O PPM funciona em circuito fechado. Estou farta de dizer dentro do partido que isto não é forma de funcionar. Estou farta de apontar irregularidades, mas ninguém quer ouvir”, lamenta.
Aline garante que não está “sozinha” na tentativa de convocar um congresso extraordinário, porque muitos militantes estão revoltados com a postura de Gonçalo da Câmara Pereira, que está à frente do partido desde 2017. “Não tem ideias políticas, nem as sabe articular. Não podemos andar a brincar aos partidos”, diz a professora universitária, convicta de que há condições para apresentar uma alternativa à atual liderança. “Vão aparecer mais listas para renovar e refazer o PPM”, assegura.
“Estamos a lutar para que todos os militantes possam ter voz. O mais importante é debater ideias válidas, construtivas e modernas”, conclui a ex-dirigente do PPM, rejeitando que o partido possa continuar “refém de um grupinho”.
* Doutorada em História, investigadora, cronista
IN "NOVO" - 06/04/24.