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04/09/2022
162-FUTURANDO
Imortalidade na internet os limites éticos
da vida eterna no mundo digital/1
- O mundo digital vai nos tornar imortais? A inteligência artificial já pode trazer pessoas de volta a vida, pelo menos no mundo digital. Empresas de tecnologias conseguem criar um avatar de pessoas falecidas que consegue agir, falar e interagir. Mas essa é mesmo uma boa ideia? Quais os limites éticos? É o que vamos discutir nesse vídeo do Futurando.
- Cobots, os robôs coladorativos - Mesmo artesãos precisam executar tarefas detalhadas, mas repetitivas, como esculpir, lixar ou cortar madeira. Os cobots, robôs colaborativos, podem agora assumir algumas dessas atividades. Essa nova geração de robôs consegue realizar diversas tarefas e pode trabalhar junto com humanos.
- Dá para alimentar toda a população sem usar pesticidas? A agricultura há anos vem se mostrando dependente de pesticidas para garantir a oferta abundante e diversificada de comida. São substâncias químicas que podem causar problemas em toda cadeia de produção, inclusive para o consumidor. Não existiria uma forma de manter a rentabilidade agrícola a um menor custo ambiental – e humano?
FONTE:
DW Brasil
- Cobots, os robôs coladorativos - Mesmo artesãos precisam executar tarefas detalhadas, mas repetitivas, como esculpir, lixar ou cortar madeira. Os cobots, robôs colaborativos, podem agora assumir algumas dessas atividades. Essa nova geração de robôs consegue realizar diversas tarefas e pode trabalhar junto com humanos.
- Dá para alimentar toda a população sem usar pesticidas? A agricultura há anos vem se mostrando dependente de pesticidas para garantir a oferta abundante e diversificada de comida. São substâncias químicas que podem causar problemas em toda cadeia de produção, inclusive para o consumidor. Não existiria uma forma de manter a rentabilidade agrícola a um menor custo ambiental – e humano?
FONTE:
DW Brasil
JOSÉ MANUEL PUREZA
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A nova desordem mundial
que é velha
A ordem internacional do
pós-II Guerra Mundial teve sempre um avesso: o da desordem imposta aos
de baixo, no mundo e em cada sociedade.
Suceɗeɱ-se escɾitσs ɑ ɑƞuƞciɑɾ ɑ ‘cɾise’, seƞɑ̃σ ɱesɱσ ɑ ‘ɱσɾte’ ɗɑ σɾɗeɱ iƞteɾƞɑciσƞɑl ɑ̀s ɱɑ̃σs ɗɑ gueɾɾɑ ƞɑ Ucɾɑ̂ƞiɑ. Sɑ̃σ ɑʄiɾɱɑçσ̃es iƞcɑpɑzes ɗe peɾcebeɾ ɗuɑs cσisɑs: pɾiɱeiɾɑ, ɗe que σɾɗeɱ ʄɑlɑɱ; seguƞɗɑ, σ que ɑ gueɾɾɑ sigƞiʄicσu ɗe ʄɑctσ ɾelɑtiνɑɱeƞte ɑ̀ ɗitɑ σɾɗeɱ.
Nuɱ exeɾcíciσ ɗe ɱɑɾxisɱσ ʄɾɑƞcɑɱeƞte ɑɗulteɾɑɗσ, ɑ σɾɗeɱ eɱ cɾise teɱ uɱɑ supeɾestɾutuɾɑ e ɗuɑs iƞʄɾɑestɾutuɾɑs. A supeɾestɾutuɾɑ é ɑ cɦɑɱɑɗɑ ‘σɾɗeɱ iƞteɾƞɑciσƞɑl ʄuƞɗɑɗɑ eɱ ƞσɾɱɑs’ e teɱ ƞɑ Cɑɾtɑ ɗɑs Nɑçσ̃es Uƞiɗɑs, ƞσ eɗiʄíciσ ƞσɾɱɑtiνσ ɗe pɾσteçɑ̃σ iƞteɾƞɑciσƞɑl ɗσs ɗiɾeitσs ɦuɱɑƞσs, ƞσ ɾegiɱe ɗe ƞɑ̃σ pɾσliʄeɾɑçɑ̃σ ɗe ɑɾɱɑs ƞucleɑɾes e ƞɑ liɱitɑçɑ̃σ ɗe σutɾσ ɑɾɱɑɱeƞtσ estɾɑtégicσ, ƞσ ɾegiɱe ɗσ cσɱéɾciσ iƞteɾƞɑciσƞɑl – iƞstituciσƞɑlizɑɗσ pɾiɱeiɾσ ƞσ GATT e ɗepσis ƞɑ OMC – e ƞσ sisteɱɑ ɱσƞetɑ́ɾiσ iƞteɾƞɑciσƞɑl (cσɱ σ FMI ɑ̀ cɑbeçɑ) ɑs suɑs expɾessσ̃es ɱɑis iɱpσɾtɑƞtes.
Estɑ σɾɗeɱ iƞteɾƞɑciσƞɑl ʄuƞɗɑɗɑ eɱ ƞσɾɱɑs, que νigσɾσu seɱ sσbɾessɑltσs ɱɑiσɾes ɗuɾɑƞte ɑ seguƞɗɑ ɱetɑɗe ɗσ séculσ pɑssɑɗσ, ɑsseƞtσu eɱ ɗσis pilɑɾes (ɑs ɾeʄeɾiɗɑs ɗuɑs iƞʄɾɑestɾutuɾɑs). O pɾiɱeiɾσ ʄσi σ ɗɑ estɑbiliɗɑɗe ɦegeɱσ́ƞicɑ expɾessɑ pɾiɱeiɾσ ƞσ equilíbɾiσ ɗe ɗestɾuiçɑ̃σ ɾecípɾσcɑ ɗuɾɑƞte ɑ gueɾɾɑ ʄɾiɑ e, ɑ pɑɾtiɾ ɗɑ ɗécɑɗɑ ɗe ƞσνeƞtɑ, ƞɑ supeɾiσɾiɗɑɗe tecƞσlσ́gicσ-ɱilitɑɾ ɗσs Estɑɗσs Uƞiɗσs, ƞɑ tecƞσlσgiɑ ɑtσ́ɱicɑ, ƞɑ tecƞσlσgiɑ ɗe iƞʄσɾɱɑçɑ̃σ e ƞɑ tecƞσlσgiɑ ɗσ ɑɾɱɑɱeƞtσ ɗe pɾecisɑ̃σ. O seguƞɗσ pilɑɾ ʄσi σ ɗe uɱ cɑpitɑlisɱσ iƞteɾƞɑciσƞɑl ‘σɾɗeƞɑɗσ’, cσɱ uɱɑ ɗeʄiƞiçɑ̃σ estɑ́νel ɗσ ‘ceƞtɾσ’ e ɗɑ ‘peɾiʄeɾiɑ’, σu sejɑ, cσɱ uɱɑ ɗistɾibuiçɑ̃σ ɗesiguɑl estɑbilizɑɗɑ ɗe especiɑlizɑçσ̃es ɗɑs ecσƞσɱiɑs ƞɑciσƞɑis ƞɑ cɑɗeiɑ ɗe pɾσɗuçɑ̃σ e ƞɑ cɑɗeiɑ ɗe νɑlσɾ (σʄeɾtɑ ɗe ɱɑtéɾiɑs-pɾiɱɑs e ɱɑƞuʄɑtuɾɑ ɾσtiƞizɑɗɑ ƞɑ peɾiʄeɾiɑ, iƞcσɾpσɾɑçɑ̃σ ɗe cσƞɦeciɱeƞtσ e ɗe sσʄisticɑçɑ̃σ tecƞσlσ́gicσ ƞσ ceƞtɾσ).
A ɗesσɾɗeɱ ɑƞuƞciɑɗɑ é ɑ cɾise ɗe tσɗɑs estɑs cɑɱɑɗɑs. E essɑ cɾise estɑ́ lσƞge ɗe seɾ ƞσνɑ, ɱuitσ ɱeƞσs ɗe ɗɑtɑɾ ɗɑ iƞνɑsɑ̃σ ɗɑ Ucɾɑ̂ƞiɑ. É, ɗesɗe lσgσ, ɑ cɾise ɗσ ‘cɑpitɑlisɱσ iƞteɾƞɑciσƞɑl σɾɗeƞɑɗσ’, ɑ que Jσɦƞ Geɾɑɾɗ Ruggie cɦɑɱσu ‘eɱbeɗɗeɗ libeɾɑlisɱ’, eɱ νiɾtuɗe ɗɑ ʄiƞɑƞceiɾizɑçɑ̃σ e ɗɑ cσƞsequeƞte ‘ɗesƞɑciσƞɑlizɑçɑ̃σ’ ɗɑs ecσƞσɱiɑs, cσɱ ɑ cσƞsequeƞte ɗesνɑlσɾizɑçɑ̃σ ɗσ pɑpel ɾelɑtiνσ ɗessɑs ecσƞσɱiɑs ƞɑs cɑɗeiɑs ɗe pɾσɗuçɑ̃σ. É ɗepσis ɑ cɾise ɗɑ estɑbiliɗɑɗe ɦegeɱσ́ƞicɑ ɑcɑɾɾetɑɗɑ pelɑ ɗisputɑ ɗɑ supeɾiσɾiɗɑɗe tecƞσlσ́gicɑ eɱ ɑ́ɾeɑs ɗe pɑɾticulɑɾ seƞsibiliɗɑɗe cσɱσ ɑ ɗɑ iƞteligêƞciɑ ɑɾtiʄiciɑl ɑssσciɑɗɑ ɑ ɗispσsitiνσs ɗe gueɾɾɑ cσɱσ σs νeículσs ɑutσ́ƞσɱσs σu ɑs ɑɾɱɑs ɗe eƞeɾgiɑ ɗiɾigiɗɑ.
A cɾise ɗɑs iƞʄɾɑestɾutuɾɑs pσteƞciɑ ɑ cɾise ɗɑ supeɾestɾutuɾɑ, ɑ σɾɗeɱ iƞteɾƞɑciσƞɑl ʄuƞɗɑɗɑ eɱ ƞσɾɱɑs. É, tɑɱbéɱ elɑ, uɱɑ cɾise que teɱ jɑ́ ɱuitσ teɱpσ. Blσqueɑɗɑ ƞσ esseƞciɑl ɗuɾɑƞte ɑ gueɾɾɑ ʄɾiɑ, ɑ suɑ pɑɾte ʄuƞɗɑɱeƞtɑl – σ sisteɱɑ ɗe seguɾɑƞçɑ cσletiνɑ ɗɑ Cɑɾtɑ ɗɑs Nɑçσ̃es Uƞiɗɑs – ʄσi seƞɗσ νiσlɑɗσ ɗiscɾiciσƞɑɾiɑɱeƞte pelɑs pσtêƞciɑs σciɗeƞtɑis eɱ cɑsσs cσɱσ σs ɗσ Kσsσνσ, ɗσ Iɾɑque, ɗσ Aʄegɑƞistɑ̃σ σu ɗɑ Líbiɑ, seɱ que ɑs νestes ɗσs ɗeʄeƞsσɾes ɗɑ σɾɗeɱ se teƞɦɑɱ ɾɑsgɑɗσ.
Estɑɱσs ƞuɱɑ ʄɑse ɗessɑ cɾise que teɱ pσɾνeƞtuɾɑ uɱɑ ƞɑtuɾezɑ ƞσνɑ. Elɑ estɑ́ ɑ suscitɑɾ ɑ eɱeɾgêƞciɑ ɗe σɾɗeƞs ɾiνɑis – cσɱ ɗestɑque especiɑl pɑɾɑ σ que pɑɾece seɾ uɱɑ σɾɗeɱ euɾσɑsiɑ́ticɑ que teɱ ƞɑ Cɦiƞɑ σ seu pσlσ σɾgɑƞizɑɗσɾ e ƞɑ Rússiɑ uɱ ɑtσɾ que buscɑ, eɱ ɗesespeɾσ, cσlɱɑtɑɾ σ seu ɗeclíƞiσ ecσƞσ́ɱicσ e estɾɑtégicσ – que se ɾelɑciσƞɑɱ eƞtɾe si e cσɱ ɑ σɾɗeɱ ɑiƞɗɑ ɗσɱiƞɑƞte ƞuɱ quɑɗɾσ ɗe ɑƞɑɾquiɑ.
Deste pσƞtσ ɗe νistɑ, σ cσƞceitσ estɾɑtégicσ ɑpɾσνɑɗσ pelɑ NATO eɱ juƞɦσ pɑssɑɗσ ɾeνelɑ-se ɱuitσ eluciɗɑtiνσ, ɑσ ɗeseƞɦɑɾ uɱ ɑɱbieƞte estɾɑtégicσ ɗσ blσcσ σciɗeƞtɑl que ɾσɗeiɑ ɑ ciɗɑɗelɑ pσɾ tσɗσs σs lɑɗσs cσɱ ɑɱeɑçɑs ɗe ɑltɑ iƞteƞsiɗɑɗe, ɗɑí ɾesultɑƞɗσ uɱɑ ɾecσƞʄiguɾɑçɑ̃σ ɑgɾessiνɑ ɗɑ ɱissɑ̃σ ɗɑ σɾgɑƞizɑçɑ̃σ. O que é ʄσɾɱɑlɱeƞte ɑpɾeseƞtɑɗσ cσɱσ uɱ upgɾɑɗe ɗɑ ʄuƞçɑ̃σ ɗeʄeƞsiνɑ ɗe cσƞteƞçɑ̃σ é ɑʄiƞɑl uɱ iƞcɾeɱeƞtσ expσƞeƞciɑl ɗσ ɗispσsitiνσ ɗe gueɾɾɑ, ƞσ que cσƞcebe seɾ σ iɱpeɾɑtiνσ ɗe pɾepɑɾɑçɑ̃σ pɑɾɑ σ cσƞʄlitσ eɱ quɑlqueɾ ɗσs seus ʄlɑƞcσs, sejɑ cσƞtɾɑ Estɑɗσs sejɑ cσƞtɾɑ ɑtσɾes ƞɑ̃σ estɑtɑis.
Uɱɑ últiɱɑ σbseɾνɑçɑ̃σ pɑɾɑ νiƞcɑɾ σ σ́bνiσ. A σɾɗeɱ iƞteɾƞɑciσƞɑl ɗσ pσ́s-II Gueɾɾɑ Muƞɗiɑl, ʄeitɑ ɗe cɑsɑɱeƞtσ ɗe cσƞνeƞiêƞciɑ eƞtɾe libeɾɑlisɱσ ecσƞσ́ɱicσ e gσνeɾƞɑçɑ̃σ iƞteɾƞɑciσƞɑl ɗe ɗiɾetσ́ɾiσ ɗɑs pσtêƞciɑs, teνe seɱpɾe uɱ ɑνessσ. E esse ɑνessσ ʄσi σ ɗɑ ɗesσɾɗeɱ iɱpσstɑ ɑσs ɗe bɑixσ, ƞσ ɱuƞɗσ e eɱ cɑɗɑ sσcieɗɑɗe. Ele ʄσi σ ɗɑ seletiνiɗɑɗe ɗσs ɗiɾeitσs ɦuɱɑƞσs e ɗɑs libeɾɗɑɗes ecσƞσ́ɱicɑs; ele ʄσi σ ɗɑ ɗupliciɗɑɗe ɗe sɑƞçσ̃es cσƞtɾɑ σs iƞʄɾɑtσɾes ɗɑ ɗitɑ σɾɗeɱ (σ pɾσteciσƞisɱσ ɗσs gɾɑƞɗes ʄσi seɱpɾe ‘ƞecessɑ́ɾiσ e iƞeνitɑ́νel’, σ ɗσs pequeƞσs ʄσi seɱpɾe ‘ilícitσ e ƞσciνσ’; ɑs gueɾɾɑs ɗσs gɾɑƞɗes ʄσɾɑɱ seɱpɾe ‘eɱ legítiɱɑ ɗeʄesɑ’ σu pɑɾɑ pɾσpσ́sitσs ‘ɦuɱɑƞitɑ́ɾiσs’, ɑs ɗσs pequeƞσs ʄσɾɑɱ seɱpɾe ‘ɑgɾessσ̃es bɑ́ɾbɑɾɑs’, etc. etc.); ele ʄσi, eƞʄiɱ, σ ɗɑ cσexistêƞciɑ eƞtɾe ɑ pɑz ʄɾiɑ e ɱíƞiɱɑ ƞσ ceƞtɾσ cσɱ ɑ gueɾɾɑ queƞte e seɱ quɑɾtel ƞɑ peɾiʄeɾiɑ.
Fɾɑƞciscσ, σ Pɑpɑ, cɦɑɱσu ɑ estɑ ɗesσɾɗeɱ iƞteɾƞɑciσƞɑl ɦɑ́ tɑƞtσ teɱpσ pɾeνɑleceƞte ɑ ‘teɾceiɾɑ gueɾɾɑ ɱuƞɗiɑl ɑσs peɗɑçσs’. É. E issσ cσlσcɑ ƞσ tσpσ ɗɑ ɑgeƞɗɑ ɗɑ esqueɾɗɑ ɑ exigêƞciɑ ɗe pɑz ʄσɾɱulɑɗɑ pσɾ Aƞɑ Luísɑ Aɱɑɾɑl: ƞɑ̃σ ɑ pɑz ɗσ ɾepσusσ, ɱɑs ɑ pɑz ɗɑ justiçɑ sσciɑl”.
* Professor Universitário.
Dirigente do Bloco de Esquerda
IN: #Este texto retoma, no essencial, a intervenção na sessão sobre “Novas desordens mundiais”, no Fórum Socialismo em 28.8.2022#
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3097.UNIÃO
EUROPEIA
FRANÇA
PROÍBIDO PERDER MEMÓRIA
Julgamento do atentado de Nice.
Vítimas procuram respostas
*Um coração que paira sobre o memorial às vítimas do atentado terrorista de 2016, em Nice, lembra as 86 pessoas que morreram, entre elas uma dúzia de crianças.
A abertura do julgamento, esta segunda-feira, reaviva a memória dessas pessoas entre as famílias ainda arrasadas pela perda dos entes queridos.
Bruno Razafitrimo perdeu a mulher. Desde então cria sozinho dois filhos. Ainda não sabe se vai assistir às sessões, mas quer falar com os filhos sobre o assunto.
"Eles estão interessados e não esquecem. Apenas colocam as coisas de parte, mas basta falar sobre o 14 de julho e eles revivem o momento.
Eles ainda se lembram de tudo bastante bem, mesmo que os mantenhamos ocupados como deveríamos, o melhor que podemos", explica Bruno Razafitrimo.
Hager Ben Aouissi fundou a associação "Une voie des enfants". Na noite dos atentados ela e a filha passaram entre as ruas do camião conduzido pelo agressor. Sobreviveram, mas a filha ainda está traumatizada.
Hager espera que o julgamento a ajude a curar as feridas.
"Temos de aceitar o pouco que este julgamento nos puder trazer, porque é um passo no caminho para a reconstrução, que é muito complicado porque estamos a viver vidas muito afetadas. Neste julgamento, o tribunal dá às vítimas a possibilidade de testemunhar e isso é muito importante. Acho que o fato de podermos falar na hora do julgamento é algo que não devemos negligenciar", acrescenta Hager Ben Aouissi.
O julgamento dos atentados deve também permitir à cidade de Nice superar as divisões e reconciliar as comunidades.
O ataque, perpetrado por um jihadista tunisino, exacerbou as tensões, como lembra o historiador Yvan Gastaut: "nos dias que se seguiram ao atentado houve múltiplas tensões entre comunidades, sobre os problemas que isso poderia representar. Estou a pensar em particular numa comunidade que foi alvo e vítima em simultâneo: a comunidade muçulmana.
Os muçulmanos em Nice, que estão muito presentes na cidade, não necessariamente no centro da cidade, mas na periferia. Houve muitas vítimas muçulmanas durante este episódio dramático e, ao mesmo tempo, os muçulmanos foram muito estigmatizados juntamente com o assassino. Isso é uma questão central na cidade, com consequências que ainda não foram resolvidas."
Seis anos após os atentados, o passado ressurge na avenida Passeio dos Ingleses com a abertura de um julgamento que corre o risco de trazer poucas respostas às famílias das vítimas, mas que ajudará a cidade e a população a avançar. É pelo menos essa a esperança.
FONTE: 
putin HUYLO
putin é um canalha
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XCIII-VISITA GUIADA
CONVENTO DA
MADRE DE DEUS/2
Lisboa - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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尸工㔿凵工𠘨卄口丂 𠘨口 尸工尸工
FONTE:
NR: Para nós trata-se duma série inteligente com excelentes actores e uma autoria e realização fértil em contraditórios.
Não é adequada à grande maioria pudorenta dos portugueses que preferem a aldrabice do "covil da iria", sem inteligência para entender e contextualizar a série "Pôr do Sol".
Felicitamos todos os profissionais que nela trabalham e também a RTP. .
125-CINEMA
FORA "D'ORAS"
𝒳-Abιgᥲιᥣ ᥱ ᥲ ᥴιdᥲdᥱ ρroιbιdᥲ
𝑆𝐼𝑁𝑂𝑃𝑆𝐸:
𝐴 𝑗𝑜𝑣𝑒𝑚 𝐴𝑏𝑖𝑔𝑎𝑖𝑙 𝑣𝑖𝑣𝑒 𝑛𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑗𝑎𝑠 𝑓𝑟𝑜𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑎𝑚 𝑓𝑒𝑐𝘩𝑎𝑑𝑎𝑠 𝘩𝑎́ 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑒𝑝𝑖𝑑𝑒𝑚𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛𝑐̧𝑎 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑠𝑎. 𝑆𝑒𝑢 𝑝𝑎𝑖 𝑒𝑟𝑎 𝑢𝑚 𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑜𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 - 𝑒 𝑒𝑙𝑒 𝑓𝑜𝑖 𝑙𝑒𝑣𝑎𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑒𝑙𝑎 𝑡𝑖𝑛𝘩𝑎 𝑠𝑒𝑖𝑠 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒. 𝐼𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑎𝑠 𝑎𝑢𝑡𝑜𝑟𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎́-𝑙𝑜, 𝑒𝑙𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑢𝑎 𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒́ 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐𝘩𝑒𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑔𝑖𝑎. 𝐸 𝑒𝑙𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑒𝑚 𝑠𝑖 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑎 𝘩𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑚𝑎́𝑔𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑜𝑟𝑑𝑖𝑛𝑎́𝑟𝑖𝑎𝑠.
ELENCO:
𝐸𝑑𝑑𝑖𝑒 𝑀𝑎𝑟𝑠𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝐽𝑜𝑛𝑎𝑡ℎ𝑎𝑛 𝐹𝑜𝑠𝑡𝑒𝑟
𝑅𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑀𝑢𝑘ℎ𝑎𝑚𝑒𝑡𝑜𝑣 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛
𝑇𝑖𝑛𝑎𝑡𝑖𝑛 𝐷𝑎𝑙𝑎𝑘𝑖𝑠ℎ𝑣𝑖𝑙𝑖 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝐴𝑏𝑖𝑔𝑎𝑖𝑙 𝐹𝑜𝑠𝑡𝑒𝑟
𝐴𝑟𝑡𝑦𝑜𝑚 𝑇𝑘𝑎𝑐𝘩𝑒𝑛𝑘𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝐺𝑎𝑟𝑟𝑒𝑡𝑡
𝐾𝑠𝑒𝑛𝑖𝑦𝑎 𝐾𝑢𝑡𝑒𝑝𝑜𝑣𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑎𝑟𝑒𝑡 𝐹𝑜𝑠𝑡𝑒𝑟
FONTE:
QFilme
QFilme
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