Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
30/09/2010
ALMORRÓIDAS INSCREVEM-SE NO SPORTING
e nós
que pensávamos que ele era sportinguista!!!!!!!
BETTENCOURT RECEBE 21 500 EUROS/MÊS
O presidente do conselho de administração do Sporting, José Eduardo Bettencourt, vai passar a receber um salário mensal de cerca de 21500 euros brutos por mês, segundo confirmou, esta quinta-feira, o máximo responsável da Assembleia-Geral da SAD, Rogério Alves.
«O que ficou deliberado é que José Eduardo Bettencourt ganhará 300 mil euros brutos por ano», afirmou Rogério Alves, após o fim da Assembleia-Geral.
Outro dos pontos que esteve a ser analisado foi o Relatório e Contas, referente ao exercício que terminou em Junho de 2010, que viu o prejuízo passar de 13.349 000 euros para 26.461 000, ou seja, passou para o dobro. Esse documento foi aprovado com 144 194 votos a favor, 14 contra e 24 681 abstenções.
"A BOLA"
30/09/10
MANUEL QUEIROZ
Ultrapassar ou não António Guterres
Sócrates ganhou as eleições há um ano. Foi o último socialista a ser eleito na Europa. Será capaz de se reinventar outra vez?
Há exactamente um ano, José Sócrates ganhava as eleições mas sem a maioria absoluta sobre a qual tinha forjado no mandato anterior um governo determinado e que acabou por ser minado não só por uma ministra da Educação que se convenceu de que o mundo girava à volta dela, mas também pela crise financeira mundial que tornou claro que era preciso mudar de política.
Um ano depois, o resultado não é bom: o país está pior, o governo é fraco e o primeiro- -ministro avisa que o governo se demitirá se não tiver Orçamento para 2011. Sobem o desemprego e os juros da dívida soberana, baixam as expectativas dos portugueses e dos mercados. Houve muitas decisões que não foram bem aceites até dentro do próprio partido do governo [faça Zoom nas páginas 14 a 17] e explica-se que uma Europa com grande maioria de governos de direita não permite respostas mais à esquerda.
Mas José Sócrates foi o último socialista a ser eleito na Europa - entretanto já os trabalhistas ingleses foram apeados do poder, enquanto os sociais- -democratas suecos viram ser reeleito um governo de direita e na Itália, na França, até na Alemanha e na Holanda, as perspectivas não são brilhantes para os partidos e coligações sociais-democratas. Faltam ideias - e caras que as protagonizem.
António Guterres foi até hoje o socialista que mais tempo foi primeiro-ministro (sete anos, entre 1995 e 2002) e José Sócrates, com a primeira maioria absoluta que o PS teve na sua história, parecia poder ultrapassá-lo. Hoje isso não é nada certo, porque ninguém garante que o governo consiga chegar ao fim da legislatura e porque ainda é mais arriscado dizer que poderá vencer umas próximas eleições. Com 53 anos acabados de fazer, Sócrates tem ainda meia vida política pela frente, mas esse desafio de ultrapassar Guterres assume-se hoje como bem difícil. Os tempos são de crise, o momento é de cortar no Estado social, apesar de se dizer que não se aceita cortes na Saúde e na Educação. A erosão da imagem de Sócrates é diária, o governo está longe de estar coeso e unido, as suas políticas não fazem a unanimidade e chegam a ser ditadas directamente de Bruxelas, ou mesmo de Berlim. As eleições presidenciais também não ajudam, com um partido dividido em relação a um candidato (Manuel Alegre) que não agrada a muitos.
O que parece é que o país e Sócrates se afastaram irremediavelmente e que o primeiro- -ministro perdeu a ligação à realidade desde que Maria de Lurdes Rodrigues lhe começou a dar cabo da popularidade. O seu optimismo soa a falsidade perante os problemas do país, aquilo que era visto como determinação tornou-se teimosia. As sondagens até nem são demasiado más para aquilo que o país tem tido de aguentar em desemprego e falta de perspectivas.
José Sócrates ultrapassou os problemas da licenciatura, do Freeport, da Face Oculta. Tem sete vidas e um evidente gosto pelo poder, pela decisão, o que era uma das características que lhe permitiam jogar nos mesmos tabuleiros com empresários ou sindicatos. Será capaz de se reinventar depois destes anos terríveis e conseguir chegar a um entendimento que lhe garanta a continuidade no cadeirão do poder? Parece tão difícil de acontecer quanto outra maioria absoluta como a que teve em 2005. De momento, a esquerda não tem um grande reservatório de ideias para responder à crise. A ideologia nunca foi o seu forte, a não ser como instrumento oportunista para ter votos. Nesse aspecto, é talvez o socialista europeu que mais facilmente pode reinventar a terceira via depois de Ed Miliband decretar a morte do "New Labour".
IN "i"
27/09/10
ALMORRÓIDAS A SANGRAR
Pacote de austeridade "deve-se exclusiva e totalmente à irresponsabilidade e incompetência"
de Sócrates e Teixeira dos Santos
O economista Álvaro Santos Pereira ataca o pacote de medidas de austeridade ontem anunciado, defendendo que estas "medidas draconianas" se devem apenas à "incompetência atroz" e "inacreditável irresponsabilidade" do governo.
Sob o título “O Preço da Irresponsabilidade”, o economista Álvaro Santos Pereira lança, no seu blogue pessoal, um ataque cerrado às medidas de austeridade ontem anunciadas por José Sócrates e Teixeira dos Santos.
Santos Pereira começa por referir que estas medidas “poderiam ter sido perfeitamente evitadas se o governo já tivesse anteriormente atacado o crescimento explosivo da despesa pública”.
Acusa o governo de ter adiado os cortes na despesa pública e de ter encoberto a verdadeira situação das contas públicas “por razões eleitorais”.
O economista centra-se depois no ministro Teixeira dos Santos, acusando-o de ter “feito todos os possíveis e impossíveis para ocultar o verdadeiro estado das contas públicas nacionais e de omitir os encargos da dívida pública indirecta (das empresas públicas) e dos encargos com as parcerias público-privadas”.
No que diz respeito ás medidas em concreto, Santos Pereira começa por condenar o negócio com a PT – transferência do fundo de pensões para o Estado – definindo-o como um “malabarismo contabilístico destinado a transferir o despesismo do presente para as gerações vindouras”.
As gerações vindouras, segundo Santos Pereira, são igualmente as grandes prejudicadas das grandes obras como o TGV e as auto-estradas já adjudicadas ou em fase de lançamento. O economista questiona: “onde estão” estas obras, nestas novas medidas? O facto de não entrarem para a Conta Geral do Estado – por se tratarem de parecerias público-privadas – não devia significar que devam avançar uma vez que “quem pagará estas obras serão, uma vez mais, as gerações futuras e os governos vindouros”.
Também a subida em dois pontos percentuais do IVA é alvo dos ataques de Santos Pereira. Para o economista trata-se de “uma má política” e “simplesmente desnecessária”.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
30/09/10
ALMORRÓIDA ASIÁTICA
Mulheres obrigadas a urinar de pé
As estudantes da Universidade de Shanxi, na China, tiveram uma surpresa ao regressar de férias: em vez das sanitas nas casas de banho, depararam-se com... urinóis. A direcção da universidade decidiu instalar urinóis femininos porque chegou à conclusão de que, se as mulheres urinarem de pé gastam menos 160 toneladas de água por dia. Para que não haja dúvidas, foram colados nas paredes dos W.C. cartazes a explicar como usar os novos urinóis.
"CORREIO DA MANHÃ"
30/09/10
TENHA UM BOM DIA............
... porque vai estatelar-se no futuro
compre jornais
a inevitabilidade da incompetência
Governo corta salários, congela pensões
e sobe impostos
e sobe impostos
Para defender o "interesse do país" e tranquilizar os mercados financeiros, o primeiro-ministro anunciou ontem ao início da noite um segundo pacote de austeridade, que inclui cortes permanentes nos salários dos funcionários públicos, despedimento de trabalhadores do Estado contratados a prazo, congelamento das pensões em 2011, corte nos benefícios fiscais e subida de dois pontos na taxa do IVA. Com estas medidas, José Sócrates afirma que será possível cortar o défice orçamental para 4,6% no próximo ano, dois terços pelo lado da despesa, outro terço com mais receita - e passa a bola ao PSD para a aprovação do Orçamento do Estado para 2011.
"Não restam dúvidas: esta é uma consolidação orçamental feita mais pelo lado da despesa do que pela receita", afirmou Sócrates, num recado ao PSD de Passos Coelho, que defende o corte apenas pelo lado dos gastos como condição para viabilizar o OE/2011. Sentado ao seu lado, o ministro das Finanças foi mais longe e lançou um repto à oposição: "Desafio a dizerem onde se pode cortar mais - estaremos dispostos a estudar essas propostas".
Com o problema do défice este ano resolvido sobretudo com a receita extraordinária do fundo de pensões da Portugal Telecom (ver texto na página 18), em 2011 será dos trabalhadores do Estado e dos pensionistas que virá o maior esforço. Na consolidação pela despesa, os cortes na função pública e na Segurança Social valem 60% do total.
Na função pública, o governo vai cortar 3,5% aos salários dos trabalhadores acima dos 1500 euros mensais e até 10% em vencimentos superiores. A medida - "semelhante ao que Espanha fez", realçou Sócrates - abrange todos os trabalhadores do Estado e será para manter depois de 2011, sendo assim um corte permanente. O governo justifica a medida com dois motivos: porque "estamos [Portugal ] a ser penalizados por sermos o único país [entre os mais endividados] que ainda não tomou medidas na função pública"; depois, porque é a medida com efeitos mais imediatos na redução da despesa.
Por cima do corte salarial, os funcionários do Estado terá ainda que descontar mais 1% do vencimento para a Caixa Geral de Aposentações. No total, a diminuição dos gastos de funcionamento será de 0,6% do PIB - o corte nos salários, do qual resulta uma redução de 5% na massa salarial (cerca de 435 milhões de euros só contando com Administração Central) é a maior fatia. Haverá ainda mais medidas, algumas a entrar em vigor já em 2010, como a redução das ajudas de custo e das horas extraordinárias (ver caixa). O governo irá também congelar as admissões e progressões na carreira pública, cortando ainda no número de pessoas que trabalham para o Estado com contrato a prazo - "os contratados", como referiu o ministro. Sócrates garantiu que não vai despedir funcionários públicos (os que estão no quadro), mas o Executivo vai eliminar postos de trabalho no lado mais precário, neste momento um universo de 100 mil pessoas.
"i"
lembram-se de ter saído??????????
Economia volta a entrar em recessão já este ano
Ernst & Young prevê que a aplicação das medidas de austeridade do Governo se traduzam numa nova contracção do PIB.
O crescimento do desemprego na segunda metade do ano, associado à aplicação de medidas de austeridade para controlo do défice vai fazer com que Portugal volte a entrar em recessão ainda antes do final do ano. A conclusão é da consultora Ernst & Young, que hoje apresenta as suas previsões de Outono para a Zona Euro.
De acordo com o estudo, a que o DN teve acesso, "o crescimento esperado da economia para 2010 é de apenas 0,7% - apesar do forte crescimento no primeiro semestre - e haverá um recuo de 0,7% em 2011". Para José Gonzaga Rosa, partner da Ernst & Young, as previsões da consultora explicam-se pelo facto de "o crescimento [do PIB] na primeira metade do ano se ter feito pelos motivos errados". "Havia uma série de expectativas por parte dos consumidores e empresas que não se cumpriram e isso terá efeitos negativos, nomeadamente o regresso a uma recessão", adiantou, recordando que "desde 2002 que não se verificava um crescimento tão grande do consumo no primeiro semestre".
A juntar a estes dados, a consultora recorda ainda que as importações aumentaram, as taxas de juro da dívida estão em níveis "demasiado elevados" e estima que o investimento vai cair perto de 4,7% até ao final do ano. Nos factores que vão, de acordo com a Ernst & Young, conduzir a economia portuguesa de volta à crise, está o aumento do défice da balança comercial para
"4,5 mil milhões de euros, mais de 10% do PIB".
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
claro, o BIN LADEN
«Só um magnata pode salvar o clube»
O antigo candidato à presidência do Sporting Sérgio Abrantes Mendes considerou hoje que o clube corre o risco da "belenização" e entende que só um magnata poderá salvar os "leões, que apresentam um passivo de 400 milhões de euros.
"O resultado do Sporting é a 'belenização', sem desprimor para os belenenses, é tornar-se igual ao Belenenses, ou seja um clube que vive do passado que nunca teve arte e engenho para se projetar no futuro", afirmou Abrantes Mendes, em declarações à agência Lusa.
O candidato derrotado por Filipe Soares Franco em abril de 2006 considerou que o clube precisa de "novos rostos, nova vontade, nova alma".
Abrantes Mendes, que garantiu estar "fora de questão" uma nova candidatura à presidência do clube, afirmou que "há mais de 10 anos que o Sporting tem levado uma vida de enganos, de ilusões de manipulações que tem conduzido ao estado em que se encontra, que é um estado à beira da falência".
O antigo candidato à presidência dos "leões" reconheceu que o seu discurso "pode ser um pouco revolucionário", mas afirmou: "Só vejo uma solução: é aparecer um magnata, porque o Sporting com um passivo que ronda os 400 milhões de euros, e não tendo ativos, o Sporting hoje não tem nada".
"O grande candidato seria por exemplo Roman Abramovich, ou o xeque Mansour bin Zayed (proprietário do Manchester City", disse.
Abrantes Mendes afirmou que a atual situação do clube não se resolve com melhores resultados da equipa de futebol, até porque, no seu entender, "é impossível melhores resultados", uma vez que "a equipa é fraquinha, não chama, não cria expetativas em relação a efeitos futuros".
Sublinhando que o clube "vive a maior crise de sempre", Abrantes Mendes considerou que os candidatos que se perfilam à possível sucessão de José Eduardo Bettencourt "são mais do mesmo e todos já por lá passaram".
Para Abrantes Mendes, a atual crise 'leonina' começou sob a presidência de José Roquette e teve sempre a anuência dos sócios que "foram aprovando tudo" e que "devem meditar no que têm aprovado".
A SAD do Sporting reúne-se hoje em Assembleia Geral, para aprovação das contas do último ano e discussão do vencimento dos membros do conselho de administração, numa altura em que a equipa de futebol ocupa
a oitava posição da Liga, após seis jornadas.
"RECORD"
a recessão deve-se à competente impunidade dos políticos
Bloco de Esquerda: “A receita é antiga
e acrescenta recessão à recessão”
O BE considerou hoje que o aumento dos impostos e o corte nos apoios sociais “não era uma inevitabilidade” e condenou as medidas anunciadas pelo Governo, afirmando que esta “receita é antiga” e acrescenta “recessão à recessão”.
Falando aos jornalistas no Parlamento, a propósito das novas medidas de austeridade anunciadas pelo executivo já para este ano e para o Orçamento do Estado para 2011, a deputada Helena Pinto salientou que Portugal
passa a ter o IVA “mais alto de toda a União Europeia (UE)”,
com o aumento da taxa de 21 para 23 por cento.
“Há cinco meses, José Sócrates apertou a mão a Passos Coelho e anunciou o aumento de impostos e o corte nos apoios sociais como a solução para a crise que o país atravessava e como solução para cumprir o défice até ao final do ano, passados cinco meses vem José Sócrates e o ministro Teixeira dos Santos apresentar novamente a mesma receita que, tinha-nos dito há cinco meses, era a solução”, criticou a deputada bloquista.
O Conselho de Ministros aprovou hoje linhas gerais para o Orçamento do Estado de 2011 como o aumento dos impostos (como o aumento do IVA de 21 para 23 por cento) e de redução da despesa (como o corte dos salários
da administração pública em cinco por cento).
Para o BE, esta é “uma receita que vem em duplicado”: “Estamos perante um aumento brutal dos impostos, nomeadamente do IVA, ficaremos com o IVA mais alto de toda a União Europeia, com um aumento de outros impostos por arrasto e com um corte nos salários, mais um corte brutal nos apoios sociais”.
“Basta ver que acaba com dois escalões do abono de família, o que significa simplesmente que um casal em que ganhem pouco mais
600 euros cada um fica sem abono”, notou.
A deputada reconheceu que “o país está a atravessar uma grave situação”, mas que “propostas não faltam ao Governo para inverter esta situação”.
“Ainda hoje o BE aqui reafirmou as propostas que apresentará em sede de Orçamento do Estado, este não é o caminho, não é nenhuma
inevitabilidade o aumento dos impostos”, advogou.
"PÚBLICO"
não é novidade
Medidas são de "má qualidade" para o crescimento económico e não vão ser as últimas,
diz Eduardo Catroga
O ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva Eduardo Catroga classificou hoje, quinta-feira, as medidas apresentadas na quarta feira pelo Governo
como de "má qualidade em termos de crescimento económico" e
advertiu que não vão ser "as últimas".
Em declarações à Lusa, Eduardo Catroga teceu várias críticas às medidas de austeridade económica apresentadas pelo primeiro ministro
e pelo ministro das Finanças, que considerou "cegas".
São medidas "tomadas em estado de necessidade", "sem uma estratégia económica para o país" sem a preocupação em "redefinir prioridades na despesa pública corrente e na despesa pública de investimento",
classificou Eduardo Catroga.
Isto porque, sublinhou, "o investimento público é necessário" e "um plano de austeridade tem de obedecer a uma estratégia económica, porque o grande problema do país é o crescimento económico".
Entre as medidas anunciadas por José Sócrates está a redução nos salários da Função Pública com valor acima dos 1.500 euros, o congelamento das pensões, promoções e progressões de carreira e a redução dos contratos a prazo.
O IVA é aumentado de 21 para 23 por cento, o investimento público é congelado até ao fim do ano e as empresas vão pagar mais impostos em 2011, estando a ser preparada uma revolução no regime de benefícios fiscais em sede de IRC.
Para Eduardo Catroga, "o Governo demorou tempo a perceber que o mundo tinha mudado" e "face à irresponsabilidade política acumulada ao longo dos últimos 10/15 anos" criou-se "um nível de endividamento público directo e indirecto explosivo".
Crítico em relação aos efeitos na redução da despesa esperados pelo Governo, Eduardo Catroga é taxativo:"Não estaria a falar a verdade se dissesse que são as últimas medidas de redução da despesa pública, infelizmente não vão ser".
Segundo Catroga, Portugal precisa "de um Estado eficiente e que seja sustentável e este não é uma coisa nem outra", pelo que é "preciso simplificar estruturas, simplificar a organização do Governo, simplificar a Assembleia da República, reduzir, optimizar direcções gerais, institutos,
empresas municipais, regionais", defendeu.
Quanto ao aumento de impostos, é uma medida que merece também críticas por parte do economista, que defende ser sim necessário
"alterar a estrutura" da carga fiscal.
"Precisamos de uma reforma fiscal que mexa no peso relativo dos vários impostos e não que aumente a carga fiscal", sob pena de se
penalizar o estímulo à economia, alertou.
"Até a OCDE, no relatório [apresentado esta semana], na parte que o Governo não lhe interessou salientar, fala na necessidade" de, "a ponderarem-se aumentos de impostos sobre o consumo, [estes] devem ser acompanhados de reduções de contribuições das empresas para a segurança social" de forma a "baixar os custos de produção, estimular as exportações" e "a criação de emprego", sustentou.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
não muda para os detentores do poder
Austeridade: O que muda para obter 1,7 mil milhões
O Governo apresentou esta quarta-feira o novo pacote de austeridade, que passa por um corte nos salários da administração pública, bem como um aumento do IVA em dois pontos percentuais para os 23%. O objectivo do Governo é angariar mais 1,7 mil milhões de euros.
Medidas para 2011:
• Redução da despesa fiscal
a) Revisão das deduções à colecta do IRS (já previsto no PEC);
b) Revisão dos benefícios fiscais para pessoas colectivas;
c) Convergência da tributação dos rendimentos da categoria H com regime de tributação da categoria A (já previsto no PEC);
• Aumento da receita fiscal
a) Aumento da taxa normal do IVA em 2 pontos percentuais;
b) Revisão das tabelas anexas ao Código do IVA;
c) Imposição de uma contribuição ao sistema financeiro em linha com a iniciativa em curso no seio da União Europeia;
• Aumento da receita contributiva
a) Código contributivo (já previsto no PEC).
• Aumento de outra receita não fiscal
a) Revisão geral do sistema de taxas, multas e penalidades no sentido da actualização dos seus valores e do reforço da sua fundamentação jurídico-económica.
b) Outras receitas não fiscais previsíveis resultantes de concessões várias: jogos, explorações hídricas e telecomunicações.
Medidas já para este ano:
• Aumentar as taxas em vários serviços públicos designadamente nos sectores da justiça e da administração interna;
• Aumentar em 1 ponto percentual a contribuição dos trabalhadores para a Caixa Geral de Aposentações (CGA).
"CORREIO DA MANHÃ"
lá sabe porquê!!!!!!!!!!!!
Jéssica Augusto rejeitou clubes
Jéssica Augusto vai continuar como individual, competindo apenas com o patrocínio da Nike, à semelhança do que aconteceu nas duas últimas épocas.
A atleta recebeu propostas de vários clubes nacionais, como o Sporting, Maratona ou Sp. Braga durante o período de transferências que hoje termina, mas optou por inscrever-se como individual na Associação de Braga.
Uma escolha que tem a ver com o desejo de continuar a gerir a carreira e a agenda competitiva em conjunto com o treinador, João Campos, e com a Nike - com a qual tem contrato até 2012, ano dos Jogos Olímpicos de Londres -, sem obrigatoriedade de representar um clube em determinadas provas ao longo da época.
Mónica Rosa também vai competir como individual na época que amanhã começa. A atleta pediu para sair do Maratona e inscreveu-se na Associação de Leiria, correndo com o patrocínio da Asics no estrangeiro e juntando a Garmin à marca desportiva para as provas a nível nacional.
"A BOLA"
vamos ao fundo
Aumento do IVA para 23% "
não é sustentável a longo prazo"
Em nota enviada à agência Lusa, a consultora reconhece que a subida em dois pontos percentuais da taxa normal do IVA (de 21 para 23 por cento) posiciona Portugal "na lista dos países com a taxa mais elevada, logo a seguir à Dinamarca, à Hungria e à Suécia, com 25%".
Para a consultora, "o sistema tributário torna-se assim mais regressivo, pelo que não é sustentável a longo prazo, apesar de, no curto prazo, ser claramente uma medida que visará acalmar os mercados sem afectar a competitividade externa".
Esta medida, "apesar de fortemente penalizadora do consumo das pessoas singulares independente do nível de rendimento, deve fundamentar-se no facto de não afectar as exportações e garantir ao Estado um aumento imediato das receitas", afirma ainda a PwC.
No que se refere ao imposto sobre as instituições financeiras, a empresa entende que "a solução [do Governo] parece passar pela introdução de uma contribuição adicional incidente sobre os resultados das instituições financeiras e não tanto pela introdução de uma taxa sobre as transacções financeiras".
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
RECEITA
Um ocidental em visita à China ficou surpreso de ver a quantidade de velhos saudáveis e, curioso a respeito da milenar medicina chinesa, indagou de um experiente médico qual o segredo para se viver mais e melhor.
Ouviu do mesmo a sábia resposta:
"- É muito simples. É só:
Comer a metade.
Andar o dobro.
E rir o triplo
enviado por BÉ
29/09/2010
GRANDE PILOTO
enviado por C. SANTOS
ALMORRÓIDAS GANZADAS
Pilotos e comissários de bordo julgados por tráfico de cocaína
Os sete arguidos são quase todos da Linha de Cascais, oriundos de meios abastados.
Dois pilotos de avião comercial, dois comissários de bordo e mais três amigos conhecedores do meio, quase todos residente na Linha de Cascais e com infâncias aparentemente felizes, proporcionadas por famílias aparentemente normais e aparentemente abastadas. Mas a "ambição" e a "ganância", aparentemente, lançaram- -nos na construção de uma ponte aérea entre Brasil e Portugal em que esvoaçava o negócio da cocaína. Para equilibrar as contas e pagar as dívidas. A Polícia Judiciária (PJ) descobriu-os e apanhou-os. Agora, em julgamento, que começou ontem no Campus da Justiça de Lisboa, apesar de amigos, incriminam-se mais uns aos outros do que se defendem, em nome da verdade. Aparentemente.
São sete os arguidos, cinco dos quais em prisão preventiva. Apenas um, piloto aviador, tem mais de 40. Os outros estão entre os 20 e os 30 anos. Todos têm uma postura educada e aparência cuidada.
Miguel, 33 anos, comissário de bordo, confessou: "Foi a ganância que me levou a meter nisto." Os factos ocorreram em Fevereiro de 2009. Um dia foi contactado por Jorge, o mais veterano, que o desafiou a ir ao Brasil para trazer uns quatro quilos de cocaína. Beneficiando do seu estatuto profissional, poderia mais facilmente passar na alfândega do aeroporto. Receberia 15 mil euros. Era casado, tinha um filha, pagava 500 euros de renda de casa e tinha três créditos pendentes. O que iria auferir acabava de vez com as dívidas ao banco. Aceitou.
Partiu para o Brasil com Tatiana, 33 anos, piloto de aviões, que arranjara a mala com fundo falso e, alegadamente, terá vendido, dois Mercedes, um dela e o outro do pai, angariando 52 500 euros no total para comprar droga naquele país. Os dois encontraram-se em Florianópolis com Patrícia, 31 anos, comissária de bordo, e com Ricardo D'Almeida, 27 anos, sócio de um empresa de importações e exportações, que o seu pai, empresário, ajudara a criar. Ricardo é pai de um bebé de dois anos e fazia a ponte com os traficantes no Brasil. À época era toxicodependente.
Em Portugal, a ponte com o tráfico era feita por Vasco, 31 anos, casado e com um filha, toxicodependente, vivendo de uma mesada de mil euros doada pela mãe. Nunca teve um emprego. Ganhava uns trocos com o tráfico e com comissões de venda de carros, como foi o caso dos dois Mercedes de Tatiana. O seu contacto para penetração no tráfico era José Henriques, 31 anos, empresário.
Nuno e Tatiana regressaram a Lisboa a 24 de Fevereiro com 4,5 quilos de cocaína, mas tinham a PJ à espera. Aliás, todo o grupo já estava a ser investigado há muito tempo. Ricardo Vasco e José Henriques, indiferentes ao que se passara com os amigos, continuaram com os esquemas de tráfico. A 21 de Junho foram apanhados. Nesse dia Ricardo e Vasco foram buscar um mala com droga ao aeroporto, entregue por um desconhecido, para depois levarem o produto a José Henriques. A PJ estava a vigiá--los. O julgamento prossegue hoje.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
29/09/10
ARMANDO ESTEVES PEREIRA
Um jogo perigoso
O folhetim sobre o próximo Orçamento do Estado está a transformar-se num jogo muito perigoso. Portugal corre o risco de ser palco da demonstração prática da Lei de Murphy, que diz que se algo puder correr mal, certamente que correrá mal. E há muita coisa em causa que pode correr mal. A percepção de risco do País já está a correr muito mal.
Portugal e Irlanda são apontados como os doentes do euro e pagam prémios de risco que quase triplicam os juros pagos pelas obrigações alemãs. Mas as coisas podem ainda piorar. E pior do que os elevados juros a longo prazo, que já são superiores aos que a Grécia paga ao abrigo do plano de resgate europeu, é a possibilidade de o País não conseguir dinheiro emprestado. Se Portugal não der sinais de confiança aos mercados externos, as empresas não vão conseguir crédito, e as famílias que até há pouco tempo conseguiam crédito à habitação com spreads inferiores a 1% sobre a Euribor só conseguirão empréstimos a taxas que não ficarão longe de 10%.
Sem confiança nem investimento, haverá ainda mais desemprego. O mercado imobiliário que agora se diz que está em crise pode mesmo entrar em colapso com a subida dos juros para os novos empréstimos. E o valor das casas também cairá a pique. Se houver responsabilidade política, é possível evitar o caos. Mas será que alguém quer mesmo ver a aplicação da Lei de Murphy à escala de um país?
Directo adjunto
IN "CORREIO DA MANHÃ"
27/09/10
ESTÃO-ME A IR ÀS ALMORRÓIDAS
Currículo para americano ver
Primeiro-ministro tem três currículos oficiais diferentes.
José Sócrates aparece como fundador da JSD e licenciado em Coimbra no currículo oficial fornecido a uma universidade dos Estados Unidos.
IN "CORREIO DA MANHÃ"
29/09/10
O CARRO É UMA ARMA
enviado por C. SANTOS
ALMORRÓIDA ÀS RISCAS
Sporting não quer funcionários a mostrar piercings e tatuagens
José Eduardo Bettencourt quer que todos os funcionários do clube passem a ser "dignos, elegantes e discretos" no vestuário que adoptam, quando em representação do Sporting.
A recomendação foi feita aos funcionários através de uma norma interna, com a justificação de que o clube tem de se apresentar de acordo com a sua história centenária.
Na comunicação é desaconselhada a utilização de gangas, chinelos, calções e ténis, bem como a exposição de piercings ou tatuagens a todos os que tenham contacto com o público.
A medida não foi encarada de forma consensual, pois muitos argumentam que o investimento é alto e que as preocupações do Conselho Directivo deveriam ser de outra índole...
No que diz respeito à equipa de futebol, já existe a obrigação de envergar fatos oficiais em deslocações, mas deverá ser abrangida pela mesma medida em actos oficiais.
Entretanto, a contestação à Direcção pode ter hoje um novo episódio, através da manifestação agendada para Alvalade, a partir das 18 horas, em simultâneo com a AG da SAD.
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
29/09/10
FOTOS NATIONAL GEOGRAPHIC III
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