Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/01/2013
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HOJE NO
"DESTAK"
José Guilherme Aguiar votado
candidato do PSD a Gaia em
processo alvo de críticas
O vereador de Matosinhos José Guilherme Aguiar foi hoje eleito pela concelhia política do PSD local como candidato às autárquicas para suceder a Menezes, num processo que está a merecer críticas.
Enquanto presidente da concelhia do PSD/Gaia, Menezes sujeitou a voto secreto o nome de José Guilherme Aguiar que, na primeira contagem, não teve um resultado "muito claro" o que obrigou a uma "segunda votação", explicou fonte próxima do processo.
A segunda volta terminou num empate entre os votos contra e a favor de José Guilherme Aguiar, tendo Luís Filipe Menezes alegado direito a voto de qualidade para desempatar a votação secreta.
* A grande caldeirada entre a política e o futebol, segundo episódio.
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HOJE NO
"i"
Opus Dei proíbe 79 livros
de autores portugueses
José Saramago, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Lídia Jorge, Virgílio Ferreira são alguns dos escritores censurados na lista de livros da Opus Dei
A organização da Igreja Católica tem uma listagem de 33 573
livros proibidos, com diferentes níveis de gravidade, sendo que nos três
níveis mais elevados encontram-se 79 obras de escritores portugueses,
revela o Diário de Notícias. José Saramago e Eça de Queirós são os mais
castigados pela “lista negra”.
Além de livros, também há uma lista de filmes. A censura da Opus Dei
já tem várias críticas, colocando-se mesmo em causa a legalidade desta
proibição.
Só José Saramago tem 12 livros censurados. “Caim”, “O Evangelho
Segundo Jesus Cristo”, “O Manual de Pintura e Caligrafia” e “O Memorial
do Convento” são considerados os mais perigosos.
Em declarações ao mesmo jornal, a presidente da Fundação José
Saramago, Pilar del Río, considera “grosseiro e repugnante” este índice,
deixando várias críticas: “ É uma organização a que chamamos seita
porque somos educados. Por acaso, eles não são”, considera a viúva do
escritor.
Pilar reforça ainda que José Saramago nunca escreveu sobre a Opus
Dei porque considerava a organização “uma formiga”. Também a escritora
Lídia Jorge, que tem dois livros censurados, revelou-se chocada com a
existência da lista, afirmando que “a Opus Dei devia ter vergonha”.
Outro autor censurado e mais estudado na cultura portuguesa é Eça de
Queirós. Carlos Reis, antigo director da Biblioteca Nacional e
especialista na obra queirosiana, defende que “este tipo de procedimento
é contrário a princípios fundamentais”, considerando que “qualquer
lista de livros ou similar, que contribua para limitar o acesso das
pessoas à informação e cultura é, por princípio, inaceitável”. Carlos
reis lembra ainda que Eça de Queirós é um escritor lido e estudado.
Legal ou crime. Vários especialistas defendem que,
do ponto de vista legal, não há restrições sobre a criação desta lista.
No entanto, questiona-se até que ponto é legal um professor, que seja
membro da Opus Dei, recusar leccionar determinado autor apenas porque
consta na “lista negra” da organização.
O constitucionalista Jorge Bacelar Vasconcelos afirma que “o Estado
não pode aplicar sanções nesta situação porque é do domínio canónico. A
liberdade religiosa permite às pessoas entrarem e saírem quando quiserem
e de cumprirem ou não as regras”.
Sobre o mesmo assunto, Diogo Gonçalves, supranumerário e professor
na faculdade de direito de Lisboa, garante que “se as profissões o
exigirem, os membros podem ler o que quiserem. Somos libérrimos nesse
aspecto”, afirmou ao DN.
* A religião é o ópio do povo, a Opus Dei é a heroína.
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HOJE NO
"A BOLA"
Mundial de Angola
entre 20 e 28 de setembro
O Campeonato do Mundo de Angola-2013 vai realizar-se entre 20 e 28 de setembro, de acordo com informação divulgada esta segunda-feira no site da Federação de Patinagem de Portugal (FPP).
As cidades de Luanda e Namibe vão receber as 16 seleções na 41.ª edição da competição, a primeira a realizar-se em África.
O STICK DO ZEDU |
Portugal integra o Grupo C juntamente com Chile, África do Sul e Angola. A Espanha, campeão do Mundo em título, está inserida no Grupo A com Brasil, Áustria e Suíça.O Grupo B é composto por Argentina, França, Alemanha e Inglaterra, enquanto o Grupo D junta as seleções de Itália, Colômbia, Estados Unidos da América e Moçambique.
* Quanto e a quem pagaram os ditadores angolanos para terem esta competição no país, não há almoços grátis.
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Bjørn Lomborg
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Direitos de Autor: Project Syndicate, 2013
Tradução: Ana Luísa Marques
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
27/01/13
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A história de dois tratados
Sim, precisamos de resolver as alterações climáticas – e de forma inteligente. Mas as negociações de Doha sobre o clima foram sempre um beco sem saída. Se queremos mesmo ajudar os mais pobres, devemos levar a sério as outras negociações de Doha.
O mundo voltou a não
conseguir alcançar um acordo sólido sobre o clima, desta vez nas
recentes negociações em Doha. O leitor pode não se ter apercebido,
porque, ao contrário do que aconteceu em outros anos, a maioria dos
meios de comunicação social, simplesmente, ignoraram as negociações
devido a um desinteresse cada vez maior da opinião pública.
As reuniões de Doha são a continuação de 20 anos de
negociações falhadas, desde a primeira Cimeira da Terra no Rio de
Janeiro em 1992. Nessa altura, os países comprometeram-se a reduzir, até
ao ano 2000, as emissões de gases com efeito de estufa para os níveis
de 1990; os países da OCDE cortaram as emissões em aproximadamente 9%. O
Protocolo de Quioto de 1998, em grande parte, falhou, e os esforços
para salvar o mundo na Cimeira de Copenhaga de 2009 colapsaram de forma
espectacular.
Até agora, as emissões mundiais
continuam a aumentar – e a um ritmo acelerado. Em 2011, as emissões
foram 50% mais elevadas do que em 1990. Os últimos 20 anos de
negociações reduziram esse aumento em apenas meio ponto percentual.
Assumindo,
com algum optimismo, que esta redução será mantida ao longo deste
século, isso representa uma diminuição do aumento da temperatura em
metade de um centésimo de 1ºC em 2100. O nível das águas do mar irá
subir cerca de um milímetro menos. Estas mudanças não serão mensuráveis
nem no espaço de 100 anos.
O custo de alcançar estes
resultados decepcionantes deverá variar entre 20 a 30 mil milhões de
dólares por ano – em grande parte, crescimento económico perdido devido
ao uso forçado de uma energia mais cara. Os benefícios para a humanidade
– medidos em termos de cheias marginalmente mais pequenas ou de
reduções quase insignificantes das ondas de calor – totalizaram mil
milhões de dólares por ano. Assim, cada dólar gasto em políticas
climáticas produziu um centavo de benefício.
Chegou
a hora de mudar de rumo. Há formas mais inteligentes de resolver o
aquecimento global, como por exemplo, investir na inovação para reduzir
os preços das energias alternativas. Infelizmente, estas medidas não são
promovidas nas negociações sobre o clima das Nações Unidas.
Mas,
apesar de ser necessário combater as alterações climáticas, importa
recordar as nossas prioridades. Como sempre, uma vaga de relatórios
alarmantes sobre as alterações climáticas tentou (mas falhou) aumentar o
interesse em torno da reunião de Doha.
O Banco
Mundial contrariou a habitual tendência para publicar relatórios
cautelosos e divulgou o alarmista Turn Down the Heat da autoria de
William Hare, director durante muito tempo da política climática da
Greenpeace. No seu lançamento, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong
Kim, afirmou: "Nunca conseguiremos acabar com a pobreza se não
resolvermos as alterações climáticas".
A sério? Até
agora, as políticas climáticas provaram ser uma forma extremamente cara
de ajudar muito pouco – e num futuro muito distante. Isto é
particularmente verdade para as zonas mais pobres do mundo. Devíamos,
talvez, começar a pensar nas outras negociações de Doha, que começaram
há 11 anos, sobre comércio livre e que podem ajudar muito mais os mais
pobres.
Modelos do Banco Mundial mostram que mesmo
o acordo menos ambicioso para liberalizar o comércio e reduzir os
subsídios à agricultura podem gerar importantes benefícios. Segundo o
argumento clássico a favor do comércio livre, a especialização e troca
beneficia todas as partes porque os bens são produzidos nos melhores
locais. Os modelos do Banco Mundial mostram que benefício estatístico
poderia aumentar, todos os anos, o PIB mundial em várias centenas de
milhões de dólares até ao final da década – sendo que deste valor 50 mil
milhões de dólares ocorreria nos países em desenvolvimento. No final do
século, o benefício anual chegaria a 1,5 biliões de dólares, dos quais
metade acabaria no mundo em desenvolvimento.
Mas,
nas últimas duas décadas, um número crescente de estudos tem demostrado
que este é apenas uma pequena parte do argumento. A história mostra que
as economias abertas crescem mais rapidamente do que as outras. Os
exemplos incluem a Coreia do Sul desde 1965, o Chile desde 1974 e a
Índia desde 1991; todas estas economias registaram taxas de crescimento
mais elevadas após a liberalização da economia.
A
mesma mensagem chega-nos de modelos de equilíbrio geral da economia
global: mesmo um comércio moderadamente mais livre ajuda os mercados a
serem mais eficientes e as cadeias de distribuição a serem mais
integradas e a transferir conhecimentos de forma mais fácil, o que
impulsiona a inovação. No final, este benefício dinâmico aumenta a taxa
de crescimento do PIB.
Numa recente revisão da
literatura económica um dos principais autores de modelos do Banco
Mundial, o professor Kym Anderson, mostrou que os benefícios de longo
prazo de um sucesso – mesmo que moderado – das negociações de Doha
seriam imensos. O PIB mundial em 2020 seria cerca de 5 biliões de
dólares superior ao que seria na ausência de um acordo, dos quais 3
biliões de dólares iriam para o mundo em desenvolvimento. No final do
século, taxas de crescimento ligeiramente mais elevadas teriam produzido
um aumento acumulado de rendimentos que superaria os 100 biliões de
dólares por ano, a sua maioria nos países em desenvolvimento.
Nessa
altura, os benefícios do comércio livre teriam impulsionado o PIB dos
países em desenvolvimento. Os custos totais, em grande parte destinados a
libertar os agricultores dos países desenvolvidos dos subsídios, seriam
10 mil vezes inferior, cerca de 50 mil milhões de dólares por ano
durante uma década ou duas.
Esta questão é
importante não apenas por causa do dinheiro. O comércio livre irá
permitir que mais pessoas escapem à pobreza e tenham acesso a alimentos e
água potável. Irá aumentar a educação e os cuidados de saúde. Tornará
as sociedades mais resistentes a cheias e furacões. E, com rendimentos
mais elevados, mais pessoas poderão permitir-se o luxo de cuidar do
ambiente. Em resumo, contribuirá para um mundo melhor.
Mesmo
que as negociações de Doha sobre o clima tivessem terminado com um
resultado muito optimista, este iria custar cerca de 500 mil milhões de
dólares por ano. Um acordo modesto nas negociações de Doha sobre o
comércio livre poderia ajudar muito mais, mais cedo e com menos custos
as regiões mais pobres do planeta.
Sim, precisamos
de resolver as alterações climáticas – e de forma inteligente. Mas as
negociações de Doha sobre o clima foram sempre um beco sem saída. Se
queremos mesmo ajudar os mais pobres, devemos levar a sério as outras
negociações de Doha.
Direitos de Autor: Project Syndicate, 2013
Tradução: Ana Luísa Marques
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
27/01/13
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Cientistas confessam no Twitter
os seus métodos pouco científicos
Confissões vindas de laboratórios de todo o mundo não param de chegar ao Twitter. Usando a "hashtag" #OverlyHonestMethods, cientistas revelam com humor como as experiências são feitas
Tudo o que os cientistas fazem no laboratório é meticulosamente
planeado. Certo? Não necessariamente. Os investigadores tomam muitas
vezes decisões influenciadas por factores ou contextos que pouco (ou
nada) têm de rigoroso. Esse facto não vem descrito nos artigos
científicos, mas está cada vez mais óbvio nas curtas mensagens
("tweets") que os próprios cientistas têm publicado no Twitter. As
confissões bem humoradas não param de vir à tona e o comportamento já se
tornou viral na rede social.
Esta vaga de confissões começou no dia 7 de Janeiro de 2013, quando o neurocientista @dr_leigh
escreveu no Twitter: "A incubação durou três dias porque esse foi o
tempo em que a experiência ficou esquecida no frigorífico pelo
estudante". A mensagem de Leigh era acompanhada pela "hashtag" #OverlyHonestMethods,
uma etiqueta que rapidamente começou a ser utilizada por cientistas dos
quatro cantos do mundo. As "hashtags" servem para classificar e
pesquisar conteúdos no Twitter.
Muitas das confissões revelam cientistas que se distraem ou esquecem
das coisas de vez em quando — como o resto da humanidade, aliás. A
cientista Karen James (@kejames no Twitter), por exemplo, confessa
que a incubação foi feita a 20 graus simplesmente porque, no dia da
experiência, havia Donuts na sala de convívio — e, enquanto estavam
entretidos com os doces, a experiência foi esquecida fora do
frigorífico. Uma selecção de outros "tweets" sobre metodologias
demasiado honestas por ser vista aqui ou aqui.
Humor ou realidade?
Há ainda "tweets" que remetem para a imagem de investigadores que
levam uma vida de excessos: trabalham demais, bebem demasiado café e
ganham mal demais para pagar a subscrição de publicações científicas. Um
"tweet" de @devillesylvain
confessa isso mesmo: "Nós não lemos metade dos artigos que citamos
porque eles são pagos". Para contornar o problema, lê-se apenas o resumo
do artigo, cita-se e acabou. Este é o tipo de coisa que muitos
investigadores nunca sonhariam mencionar na metodologia dos seus
trabalhos mas que, agora, é dita livremente no Twitter em nome do bom
humor.
Uma parte significativa dos "tweets" com a etiqueta #OverlyHonestMethods não passa de brincadeira mas, para Mark Lorch, cientista e "blogger", há um fundo de verdade
no manancial de desabafos que inundam a "twittosfera" científica. Essas
confissões não vêm denegrir a prática científica, muito pelo contrário.
Na opinião de Lorch, trata-se de um caso interessantíssimo de
comunicação de ciência, uma oportunidade de mostrar como as experiências
são realmente feitas: por humanos e para humanos.
* Este tipo de humor não tem muita graça...
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Novas portagens nas ex-SCUT
em Março e com ‘chip’ obrigatório
O Executivo está ainda a estudar a possibilidade de tornar obrigatório o uso de um identificador electrónico de cobrança equivalente à Via Verde.
O Governo comprometeu-se perante a ‘troika' a introduzir, em Março,
novas portagens nas antigas SCUT e em duas outras concessionárias de
auto-estradas.
Segundo o documento do Governo a que o Diário Económico teve acesso,
apresentado à ‘troika' durante a sexta avaliação do memorando de
entendimento, em Novembro passado, o objectivo operacional pretendido
com o processo de renegociação dos contratos entre o Estado português e
as concessionárias - sete ex-SCUT (sem cobrança ao utilizador)- é obter
uma poupança de cerca de 30,5 milhões de euros por ano.
Para tal, o Executivo pretende reduzir os custos de investimento e as
comissões pagas pela cobrança de portagens em 22%. Além disso, quer
implementar uma nova moldura operacional, assentando todo o serviço de
cobrança de portagens num simples ‘back office' a nível nacional, com a
redução das taxas cobradas pelos bancos e pela rede dos CTT, onde agora
se podem pagar as portagens através das modalidades pré-pagas, entre
outras.
O Governo assume, no mesmo documento, que a redução dos custos de
investimento já está concretizada e que o corte das comissões de serviço
de diversas entidades está praticamente concluído. A mudança da moldura
operacional de cobrança de portagens está a ser analisada, garante o
mesmo documento.Contactada pelo Económico, fonte oficial do Ministério
da Economia adiantou que "foram dadas em tempos orientações à Estradas
de Portugal [EP] para que procedesse a uma análise técnica de revisão do
sistema de cobrança MLFF ['multi lane free flow', mais conhecido por
sistema de pórticos], face aos desequilíbrios que o mesmo produz".
Nessas orientações dadas à EP, o Ministério da Economia sublinhava a
necessidade de "equidade no valor cobrado por veículo-quilómetro, de
igualdade de tratamento entre os utilizadores, que os princípios de
utilizador-pagador e de coesão territorial sejam aprofundados" e ainda
que a solução a apresentar pela EP "deve levar em conta o nível de vida
das várias regiões".
"Até ao momento, não foi recebido qualquer documento ou proposta da
Estradas de Portugal, pelo que não há, por isso mesmo, nenhuma decisão
tomada quanto ao novo modelo de cobrança", sublinha a mesma fonte
oficial do Ministério da Economia.
A mesma fonte do Ministério da Economia reitera o objectivo de
reduzir os encargos com PPP rodoviárias em pelo menos 250 milhões de
euros durante o presente ano e de cerca de 7.200 milhões de euros
durante a vida dos contratos.
* A obrigatoriedade de ter um chip par andar nas ex-Scut é inconstitucional, a Via Verde é uma útil alternativa de pagamento mas não é obrigatória.
E para já é um boato semelhante à TSU.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Bancos alemães investigados por manipulação das taxas Euribor
O regulador financeiro alemão, BaFin, abriu um processo de controlo "mais severo" para apurar se quatro bancos germânicos, entre os quais o Deutsche Bank, estão envolvidos no processo de manipulação das taxas Euribor, noticiou esta segunda-feira a imprensa germânica.
Um porta-voz do BaFin, citado pela pelo canal de
notícias alemão ‘N-TV’, confirmou que a entidade de supervisão do setor
financeiro alemão está a levar a cabo "auditorias específicas" junto de
várias instituições bancárias alemãs por suspeitas de estarem ligadas ao
processo de fixação das taxas Euribor.
A
informação de que o regulador financeiro terá pedido informações "mais
específicas" a quatro bancos, entre os quais o Deutsche Bank e a
Portigon AG, uma entidade bancária que resultou da reestruturação do
WestLB, foi avançada pelo diário de referência alemão ‘Süddeutsche
Zeitung’.
Tanto o Deutsche Bank como a Portigon AG escusaram-se a tecer quaisquer comentários sobre o assunto.
"Não
posso adiantar quantas auditorias estão a ser feitas e a que bancos",
explicou o porta-voz BaFin, acrescentando que aquela entidade está a
utilizar "todos os meios ao seus dispor" para apurar de "uma forma mais
exaustiva" se bancos alemães estiveram implicados na manipulação no
processo de fixação das taxas Euribor.
O
regulador alemão já tinha aberto, em meados do último ano, uma
investigação sobre a possível implicação do Deutsche Bank numa rede de
interesses que beneficiou alguns dos maiores bancos do mundo e que está a
ser investigada pelos reguladores europeus e norte-americano.
O
escândalo da Libor foi conhecido em finais de junho de 2012, quando o
banco Barclays anunciou que ia pagar uma multa de 290 milhões de libras
(cerca de 360 milhões de euros) às autoridades financeiras do Reino
Unido e dos Estados Unidos por manipulação da Libor e a Euribor, usadas
como referência nos empréstimos interbancários e outras operações
financeiras, entre 2005 e 2009.
A taxa
Libor resulta da média da taxa de juro a que vários bancos emprestam
dinheiro entre si e é utilizada no Reino Unido, e um pouco por todo o
mundo, como referência para os créditos a empresas e particulares. Além
disso, também serve de indexante para alguns produtos financeiros.
O
caso, que levou nomeadamente à demissão do presidente e do
diretor-geral do Barclays, atingiu outros bancos e levou à abertura de
inquéritos em vários países, incluindo a Alemanha e os Estados Unidos.
* Banqueiro: Pessoa séria e confiável, distraída nas declarações ao fisco e profissional competente em agiotagem.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Álvaro Santos Pereira
Portugal investe 828 milhões na
promoção do turismo residencial
O Governo apresentou hoje um programa de promoção do turismo residencial, que pretende fomentar a venda de casas a estrangeiros que queiram ter em Portugal uma segunda residência, num investimento total de 828 milhões de euros, em dois anos.
Durante o lançamento do programa "Living in Portugal", Álvaro Santos Pereira referiu a importância de ter "um regime fiscal competitivo", garantindo que os cidadãos estrangeiros que queiram comprar casa em Portugal vão ter benefícios fiscais.
Já à margem do evento, em declarações aos jornalistas, o ministro da Economia e do Emprego deu um exemplo: "Os reformados [estrangeiros] que comprarem casa [em Portugal] terão taxas [de IRS] muito mais competitivas, das mais competitivas da Europa", disse.
O governante acrescentou ainda que, "se houver acordos de dupla tributação, o regime que clarifica essa questão faz com que os reformados tenham uma taxa muito mais baixa do que teriam se fossem taxados normalmente", disse, explicitando que estão em causa "taxas que rondam os 25%".
O programa inclui também uma componente de promoção externa da imagem de Portugal, estando agendado um 'roadshow' que arranca em fevereiro, em Londres, no Reino Unido, e que deverá passar por países como Alemanha, França, Rússia, Suécia e Holanda até ao final do ano.
O Governo, em parceria com o Turismo de Portugal, lançou ainda o portal www.livinginportugal.com, que reúne todo o tipo de informação relevante, desde os regimes jurídicos e fiscais vigentes em Portugal até a informações sobre os sistema de saúde, de educação e de transportes do país.
Na apresentação da iniciativa, o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, afirmou que se trata de "um programa importante" para o país, na medida em que vai "dinamizar uma área do turismo que não estava a ser aproveitada", o turismo residencial.
De acordo com o governante, são vendidas, em média, 100 mil casas por ano nos países do Sul da Europa, e Portugal tem uma quota de mercado "muito ínfima, na ordem dos 4%", um valor "muito aquém" dos de Espanha (45%), de França (25%) e de Itália (15%).
"É um programa muito importante para o nosso país, porque não só irá dinamizar uma área do turismo que não estava a ser aproveitada, como vai [permitir] combater a sazonalidade e combater o desemprego e também fomentar o financiamento da própria economia", disse Santos Pereira.
O governante disse ainda que Portugal "ainda está longe de aproveitar todas as potencialidades" em termos turísticos: "Podemos e devemos incentivar a compra de casas em Portugal, uma segunda residência para que as estadas sejam mais prolongadas ou até mesmo permanentes", defendeu.
* Uma "pelintrice lusitana", o reformado estrangeiro não é um investidor por natureza e se comprar casa em Portugal vai ter mais facilidades que os cidadãos portugueses a troco de meia dúzia de euros que vêm de fora. Este governo é "o memorial da asneira".
Dêem os 828 milhões aos agricultores portugueses que perdera a sua fonte de rendimento com o último temporal
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Tribunal passa cheque careca
a arguido da Casa Pia
A secretaria da 8º Vara Criminal de Lisboa emitiu, esta tarde, um cheque sem cobertura de 10 mil euros a Hugo Marçal, arguido do processo Casa Pia. Mas quando se dirigiu à Caixa Geral de Depósitos para levantar o dinheiro foi informado de que a conta indicada pelo tribunal não existia.
Trata-se da caução depositada por Hugo Marçal em outubro de 2003 como medida de coação decretada pelo juiz Rui Teixeira em substituição da prisão preventiva.
Passados mais de dez anos, a juíza Ana Peres, presidente do coletivo que julga o processo Casa Pia, decidiu deferir o requerimento de Hugo Marçal, no qual este solicitava a devolução dos 10 mil euros.
Segundo as informações a que o DN teve acesso, a magistrada aceitou devolver o dinheiro por considerar que não se verifica qualquer perigo de fuga por parte de Hugo Marçal.
Hoje, o advogado de Elvas saiu de manhã de Oliveira do Bairro, onde reside, e dirigiu-se à 8º Vara Criminal para levantar o precatório cheque, mas quando chegou à Caixa Geral de Depósitos de Moscavide viu-se confrontado com a informação de que a conta indicada estava vazia.
Entretanto, o arguido já se deslocou à secretaria para requerer que a situação seja resolvida.
O DN tentou contactar Hugo Marçal, mas este não quis prestar declarações.
Fonte do tribunal explicou ao DN que se tratou de uma questão burocrática; segundo explicou, até 2006 os dinheiros do tribunal estavam domiciliados em contas da Caixa Geral de Depósitos, mas partir daquela data passaram a estar domiciliados em contas do Instituto de Gestão Financeira e Infraestruturas da Justiça.
Agora, adiantou, é uma questão de se emitir um novo precatório cheque.
* Não é uma questão burocrática é um absurdo por incompetência burocrática, o procedimento financeiro mudou em 2006, a secretaria da 8ª Vara Criminal não teve tempo, 6 anos, para efectuar a alteração e expõe a justiça a este ridículo.
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HOJE NO
"RECORD"
APAF pede "resposta firme" às agressões
Árbitros dos distritais alvo de violência
A
Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol pediu esta segunda-feira
"uma resposta firme, célere e adequada" das instâncias disciplinares
competentes às agressões a juízes de partidas distritais disputadas no
fim de semana no Porto e Leiria.
"São comportamentos de
pessoas que não merecem, nem podem fazer parte do futebol português, e
que devem ser banidos da nossa sociedade e do desporto em particular",
sublinha a APAF em comunicado, numa referência aos casos que diz ter
ocorrido nos campeonatos distritais das associações de futebol do Porto e
de Leiria.
O jornal "A Bola" noticia hoje que o árbitro do
jogo Outeirense-Alfeizerense, da Associação de Futebol de Leiria, foi
agredido a soco, tendo o jogo sido interrompido aos 69 minutos, numa
altura em que a equipa da casa vencia por 6-1. O diário desportivo
refere mesmo que Bruno Santos teve de ser assistido nas urgências
hospitalares de Santo André.
"Temos vindo ao longo dos tempos
a somar acontecimentos desta natureza, já vai sendo hora de uma vez por
todas, de atuar exemplarmente contra tal cobardia, que em nada
contribui para o engrandecer do futebol português, bem pelo contrário",
apela a APAF, que promete "tudo fazer para combater a violência no
Desporto".
A associação dos árbitros volta a insistir na
necessidade de policiamento de todos os jogos das distritais. "Se estes
acontecimentos têm lugar em jogos com policiamento, não queremos pensar
sequer no que poderá acontecer em jogos onde não exista força pública",
conclui a APAF.
* A violência nos estádios é da responsabilidade de todos os intervenientes desportivos, todos os dias nos jornais se lêem remoques entre dirigentes, árbitros, treinadores e jogadores, todos se engalfinham e insultam, o povo português mal educado de raíz e que não é aquela bondade que se pretende impingir, vai para o estádio exorcizar a crise financeira e anda á "porrada", SIMPLEX.
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