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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
31/12/2016
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XIX-SEM VERGONHA
2 -SEXO VERBAL
ATÉ AO PRÓXIMO SÁBADO
A NOSSA FICÇÃO
A MÓNICA MOREIRA LIMA, jornalista de profissão
não chegavam as notícias comezinhas do quotidiano, nem que fosse uma
bomba de neutrões.
Pensou, pensou, engendrou equipa tão louca como
ela, baratinou os maiorais da TV GUARÁ e "amadrinhou"o "SEM VERGONHA"
programa despudorado tão ao nosso gosto, cheio de pimenta por todo o
lado, sem qualquer grosseria e divertido.
Ela só pode ser inteligente e boa!
O QUE DIZ A AUTORA
O Sem Vergonha é o programa mais polémico e irreverente da TV
brasileira. Já rendeu vídeos para os quadros Top Five do CQC e Passou na
TV do Agora é Tarde, ambos da BAND. Foi tema de uma matéria de duas
páginas na maior revista de circulação nacional, a VEJA. E culminou com
uma entrevista antológica ao Rafinha Bastos, no Agora é Tarde. Todos os
programas estão disponíveis no blog e no YouTube. Não recomendo sua
exibição para menores de 18 (anos ou cm) para evitar traumas futuros.
Falo de sexo sem pudor, sem frescuras, sem meias palavras, sem
eufemismos e com muito bom humor. Advertimos que o Sem Vergonha pode
provocar ereções involuntárias e uma vontade irreprimível de dar, sem
restrições de orifícios.
FONTE: TV GUARÁ
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4- INFARTO AGUDO
DO MIOCÁRDIO
DIAGNÓSTICO I
DIAGNÓSTICO II
Uma interessante série conduzida pelo Dr. António Luiz da Silva Brasileiro, Mestre em Cardiologia pela UERJ, Chefe do Ambulatório de Adultos do Instituto Nacional de Cardiologia.
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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ANA SÁ LOPES
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IN "SOL"
26/12/16
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A saia travada da geringonça
Uma saia justa é a peça de roupa mais desconfortável que existe. É bonita, mas não dá para grandes aventuras: os passos têm que ser curtos e o seu uso exige uma enorme concentração.
Nesta edição do SOL, a deputada comunista Rita Rato compara a aliança
que sustenta politicamente o Governo em funções a uma «saia justa», a
propósito da derrota que a esquerda apoiante do Governo teve esta semana
na concertação social. Costa preferiu desta vez dar a mão aos patrões,
que não pretende alienar, deixando a um canto os partidos que lhe
permitiram tornar-se primeiro-ministo, Bloco e PCP, e a central sindical
que lhe tem oferecido de bandeja a paz social que o próprio Governo
afirma ser uma das maiores conquistas do seu mandato.
Existiram já crises anteriores dentro da geringonça, e a primeira foi
logo no arranque do processo, quando foi preciso arranjar uma solução
para o Banif. O resgate do banco foi aprovado com os votos contra do
Bloco de Esquerda e do PCP e foi o PSD que permitiu que a proposta do
Governo avançasse.
O problema é que a opção do Governo em sede de concertação vai direta
ao coração da inesperada aliança que se juntou para pôr um Governo em
funções. Quando um dirigente do Bloco de Esquerda tão relevante como
Jorge Costa diz que «ao escolher a companhia da direita, Costa afasta a
base política que sustenta o Governo» não está a brincar. Como não está
quando afirma, segundo as suas contas, que «as medidas da Concertação
Social, assumidas ou previstas, podem corroer boa parte do efeito
redistributivo e de reposição de rendimentos acordado à esquerda». O que
Jorge Costa diz é que o acordo de Concertação Social ataca os
fundamentos da criação da geringonça. Não é pouco.
A segunda metade da legislatura vai ser mais difícil. O PCP e a CGTP
voltarão à rua. Com os acordos com a esquerda cumpridos, Costa vai olhar
para o centro. A coisa pode não partir, mas resta saber o que dizem as
sondagens.
IN "SOL"
26/12/16
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XI-VIDA SELVAGEM
1 - GIRAFA
A Gigante Africana
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George Michael,Whitney Houston
If I Told You That
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2-Esforce-se por ser
muito boa pessoa
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1112
Senso d'hoje
MARIA GUADALUPE
RODRIGO
MISSIONÁRIA EM ALEPO
‘As mentiras da imprensa mundial
e os crimes dos terroristas
apoiados por EUA e UE’
Impressionante
testemunho desta missionária argentina, Irmã Guadalupe missionária em
Alepo, Síria, recentemente destruída.Um verdadeiro filme de terror que se vive na Síria há anos.
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30/12/2016
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DO DINHEIRO
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18-A ASCENÇÃO
DO DINHEIRO
O que também grandes banqueiros
e prestigiados políticos não querem
que se saiba acerca do dinheiro
* Veja também "O DINHEIRO COMO DÍVIDA" editado nas 5 semanas anteriores ao do início desta série neste mesmo horário.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
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O CRESCIMENTO
FUTURO
DA ECONOMIA
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se
no dia do programa, 28 de Dezembro, não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrivelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Professor João Cesar das Neves.
Fique atento às declarações do Professor João Cesar das Neves.
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HUGO SÉNECA
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IN "EXAME INFORMÁTICA"
19/12/16
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Não há humores perfeitos
É necessário criar mecanismos que limitam o ciberbullying, evitam notícias falsas como aquelas que circularam em plena campanha eleitoral dos EUA ou que impedem que uma faixa da comunidade se torne bode expiatório dos males do mundo, mas convém estar especialmente atento na hora em que a defesa dos fracos e vulneráveis servir de desculpa para limitar a liberdade de expressão de humoristas - e dos internautas em geral.
Um dia, talvez menos distante do que
seria desejável, poderei vir a ser proibido de publicar piadas sobre a
Eugénia com quem trabalho e também sobre a eugenia que alguns humanos de
mau gosto por aí preconizam. Não é por essa proibição ser aplicada que
deixará de haver quem conte piadas de mau gosto sobre a eugenia e nada
garante que a Eugénia com quem trabalho deixa de rir com uma piada que
vai além do que preconiza a igualdade de género. Mas nesse dia,
saberemos então que, em detrimento da liberdade de todos e cada um de
nós, teremos assistido à eugenia de uma multidão de personagens que hoje
são caricaturados por humoristas ou apenas pessoas que até nem se
dedicam ao ofício, mas gostam de dizer piadas nas redes sociais, fóruns
ou e-mails com mais de um destinatário.
Nessa altura, Ricardo
Araújo Pereira, provavelmente o humorista mais reconhecido pelo público
desde Herman José, e Rui Sinel de Cordes, provavelmente o mais cruel dos
cultivadores do humor negro desde que há TV em Portugal, terão de se
conformar em ser quadradões e a escreverem o que uma qualquer polícia do
gosto lhes ditar. E nesse dia que eu espero que nunca aconteça, só
haverá piadas divulgadas em público com pessoas normais. Os ciganos e os
africanos não terão a veleidade de serem considerados pessoas
suficientemente normais para figurarem em piadas; os homossexuais também
não; as mulheres que são vítimas de violência doméstica serão
ignoradas; os deficientes idem; e nem sequer haverá uma menção aos
sem-abrigo, às vítimas de cataclismas e guerras, aos que vivem em regime
de escravatura, aos que não têm sequer dinheiro para pagar
medicamentos, aos analfabetos e aos que vivem em regiões
ultraperiféricas sem maternidades e hospitais, aos impotentes que não
conseguem manter um namoro, às loiras só porque são tema recorrente, aos
alentejanos porque afinal eram os minhotos que inventavam tudo ou até a
alguns ricos, que apesar de terem tudo, vivem em depressão e sofrem de
ludodependência ou de alcoolemia… até não ser possível encontrar pessoas
normais neste mundo para figurarem em piadas.
Em paralelo,
saberemos que aqueles que ainda têm a mania de serem “normais” (sim, com
aspas por respeito à realidade), estarão impedidos de estimular a
curiosidade, de sentir compaixão, de questionar, de criticar, de
denunciar ou apenas de rir com anedotas que envolvam pessoas que não
correspondem à norma. Vamos deixar de contar piadas com a cor da pele,
mas eventualmente não saberemos nada mais sobre as pessoas que têm a cor
da pele diferente da nossa. Os dois tipos de interlocutores vão
acreditar que, realmente, têm mesmo diferenças insuperáveis. E farão
disso tabu. Enfim, lá se vai o efeito de tolerância e mitigação da
tragédia que os estudiosos atribuem ao humor desde o início do século
20.
Sim, as piadas de mau gosto acabam, mas não tenham dúvidas de
que as violações, o desemprego, as extorsões, a violência doméstica, a
discriminação de género e a orientação sexual, a escravatura, as
guerras, os infanticídios, as deficiências insuperáveis e as doenças
incuráveis vão continuar, com maior ou menor taxa de incidência. Só não
haverá é quem publique piadas com estes temas.
De alguma forma, o
mote já foi dado, recentemente, com uma coima ao humorista Rui Sinel de
Cordes por ter feito um chorrilho de piadas de mau gosto sobre o Natal,
com pais natais e pedofilia à mistura. O programa passou à tarde – e
por isso compreendo que tenha sido aplicada a coima de 20 mil euros pela
Entidade Reguladora da Comunicação Social. Mais difícil de entender é a
justificação apresentada pela ERC: «o exercício da liberdade de
expressão, ainda que no campo do humor, não pode ser utilizado como
estandarte à sombra do qual se perpetrem ofensas que visem enxovalhar,
desprestigiar, rebaixar ou humilhar determinado grupo de cidadãos ou
indivíduos». Mais um bocadinho e estamos todos limitados às piadas sobre
a colocação de açúcar nos boiões do arroz para enganar as formigas.
Nunca
fui fã e duvido que alguma vez ache grande piada a Sinel de Cordes –
mas acho que tem direito ao mau gosto. É isso a liberdade – e tenho
muitas dúvidas de que seja possível conciliar este direito com o
conceito de liberdade defendido pela deputada Isabel Moreira num texto publicado no Expresso:
«A esquerda, por definição, não absolutiza a liberdade em qualquer
dimensão – e por isso também não o faz na liberdade de expressão –
porque isso é a base da exploração dos mais fracos, das mulheres, dos
pobres, dos negros, da comunidade LGBT, enfim, da parte mais frágil da
sociedade, pelos mais fortes, pelos sexistas, pelos racistas, pelos
xenófobos, pelos homofóbicos».
Não é preciso ser especialmente
experiente e vivido para saber que uma deputada não faz toda a esquerda.
E posso apontar três razões: 1) aquela declaração não corresponde à
verdade histórica e nem sequer respeita a correta definição de
liberdade; 2) cada uma das pessoas, na plena posse das suas faculdades,
pode enveredar por múltiplas esquerdas que não cabem no que a senhora
deputada considera ser a esquerda; e 3) mesmo dita com a convicção de
quem julga conhecer as origens do Universo, aquela declaração esconde um
potencial atentado à liberdade de expressão de todos os cidadãos, que
hoje usam a Net como quiserem – e com o mau gosto que lhes coube em
sorte.
Presumo que, sendo deputada, Isabel Moreira não defende
posições em vão. Pelo que tenho sempre de pensar no que acontecerá se as
suas ideias de liberdade alguma vez forem aplicadas. Será que as
vítimas terão de solicitar à junta de freguesia declarações de pobreza
para evitar a chacota? E as falsas declarações de rendimentos e os
indícios de riqueza injustificada vão ou não ser importantes na hora de
apurar a responsabilidade do autor de uma piada que mancha a honra de
milhões de vítimas? E será que só os ricos e poderosos é que poderão ser
proibidos de dizer piadas dos fracos e vulneráveis, ou será que os
fracos e vulneráveis também estarão impedidos que dizer piadas dos
respetivos companheiros de desgraça? E se estes fracos e vulneráveis
quiserem contar piadas sobre ricos e fortes, será que podem?
E
por fim uma questão ainda mais pertinente: será que, para acomodar a
tentação da igualdade, a Constituição da República Portuguesa vai, por
paradoxo, mudar o artigo 13º que institui que «todos os cidadãos têm a
mesma dignidade social e são iguais perante a lei e que ninguém pode ser
privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou
isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua,
território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas,
instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual»?
Será que este princípio só conta para as “vítimas” das piadas ou fica
suspenso para quem as conta?
A maioria das pessoas de bom senso
poderá achar que todas estas probabilidades são demasiado estúpidas para
alguma vez acontecerem… mas se calhar essas pessoas de bom senso também
achavam demasiado estúpido que PSD, CDS, e PS subscrevessem, na
Assembleia da República, uma proposta legislativa que obrigava os meios
de comunicação social a indicarem previamente a forma e os recursos
usados na cobertura de uma campanha eleitoral – e isso aconteceu num
passado recente e felizmente a proposta não seguiu em frente.
Bem sei que é necessário criar mecanismos que limitam o ciberbullying, evitam notícias falsas como aquelas que circularam em plena campanha eleitoral dos EUA
ou que impedem que uma faixa da comunidade se torne, exclusiva e
repetidamente, bode expiatório dos internautas que se queixam dos males
do mundo, mas ficarei especialmente atento na hora em que a defesa dos
fracos e vulneráveis (que eu aplaudo, note-se, do mesmo modo que acho
que uma campanha contra a fome não pode limitar o humor) for distorcida e
aproveitada em favor dos fortes e poderosos para impedir que, por
exemplo, alguém denuncie as atrocidades de um ditador contando uma piada
com habitantes de um campo de concentração.
Na União Soviética
dos anos 1930, também não havia piadas de mau gosto. Algumas das altas
patentes da KGB faziam sugestões a Prokofiev sobre a melhor forma de
compor sinfonias. Felizmente, hoje é possível fazer piadas com este
caso, apesar de ser de uma crueldade extrema, porque aniquila, à
partida, a mais ínfima possibilidade de sair do cânone definido e dá
largas à estupidez que quer formatar ideologicamente a arte (ou o humor)
só porque pode ter uma mensagem política. Que se saiba nunca nenhum dos
algozes do regime soviético alguma vez negou que era de esquerda. Não
tenho dúvidas de que Isabel Moreira sabe que não basta ser de esquerda
para garantir a salvação dos mais fracos e oprimidos. Mas falta-lhe
perceber que os humoristas não têm por missão salvar a humanidade. E
que, sem liberdade, o humor não tem piada nenhuma.
IN "EXAME INFORMÁTICA"
19/12/16
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George Michael,Aretha Franklin
I Knew You Were Waiting (For Me)
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3-VERGONHA ALHEIA
MAGIADORA
MAGIADORA
* "Vergonha Alheia" é um conjunto de vídeos produzido pelo site brasileiro "AlfaCon Concursos Públicos".
De uma maneira bem humorada são relatadas várias frases "assassinas" da língua portuguesa. Como em todos os países que adoptaram esta língua como nacional, os atentados à gramática são incontáveis, deixamos-vos com esta peça muito bem apresentada que também serve para reflectir sobre o estado da educação nos nossos países.
De uma maneira bem humorada são relatadas várias frases "assassinas" da língua portuguesa. Como em todos os países que adoptaram esta língua como nacional, os atentados à gramática são incontáveis, deixamos-vos com esta peça muito bem apresentada que também serve para reflectir sobre o estado da educação nos nossos países.
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1111
Senso d'hoje
JAN EGELAND
CONSELHEIRO SÉNIOR
DA ONU - SÍRIA
‘Demorou 4 mil anos para
construir Alepo e uma geração
destruíu-a em 4 anos’
Em Alepo, na Síria, a ONU vai supervisionar a evacuação de milhares de
pessoas de distritos sitiados ao leste da cidade. Para representante da
ONU, o caso de Alepo será um ‘capítulo obscuro’ na história das relações
internacionais.
“Demorou 4 mil anos para construir a cidade de
Alepo, centenas de gerações, e uma única geração conseguiu destruí-la em
quatro anos. Por 3 mil anos, Alepo contribuiu para a civilização
mundial, e a civilização mundial não estava lá para ajudar o povo de
Alepo quando eles mais precisaram”, disse Jan Egeland, conselheiro
sênior das Nações Unidas para a Síria.
FONTE: ONUBRASIL
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29/12/2016
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3- A HISTÓRIA
DA DEMOCRACIA
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CRISTINA PERES
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Mês de dezembro, mês de balanços. Depois de consultar aqui uma serie de fotografias que a agência Reuters selecionou em todo o mundo para figurar o ano que está prestes a terminar, não resisto a recomendar-lhe a leitura desta investigação da Reuters sobre migrantes e refugiados, um dos temas quentes destes dois últimos anos com os quais temos de aprender a viver nas próximas décadas. Mais do que um long read, é uma reportagem multimédia que resulta de muitas horas de trabalho e recolha de dados. Chama-se “The Migration Machine - millions of people, billions of dollars and Europe’s struggle to cope”.
Por falar em fotografia, o britânico The Guardian fez uma seleção dos melhores livros de fotografia que pode aqui consultar.
A seguir ao balanço do que ficou para trás, a futurologia. A revista The Economist preparou uma história séria cujo link aqui fica. É um artigo (não pago) da edição de 27 de dezembro (facultada a assinaturas digitais). “Future Forces: From Politics to Science, our World is Changing. What Will the Future Bring?”.
Se lhe apetecer recuar para tomar balanço, volto a recomendar que use a História do Mundo escrita e adaptada a uma serie da BBC pelo jornalista Andrew Marr, que o Expresso distribuiu em seis edições no final do verão. Nada como condensar milénios em 700 páginas para se verificar - não que a história se repete -, mas que os impérios tiveram sempre uma duração limitada no tempo e que frequentemente acabaram num ambiente de excesso de conforto, ociosidade, riqueza/corrupção e notória desigualdade da distribuição.
IN "EXPRESSO"
21/12/16
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Começou a queda
de Angela Merkel?
O que for apurado relativamente à responsabilidade do
ataque de Berlim vai determinar qual será o tom da campanha eleitoral
para as eleições do próximo outono na Alemanha. A segurança
nacional é assunto capaz de eleger e derrubar governos e antes de ter
sido reivindicada a inspiração do atentado pelo autodenominado Estado
Islâmico, já a extrema-direita alemã estava pronta a crucificar aquilo
que classifica de permissividade da política de portas abertas aos
imigrantes da chanceler. A polícia está a fazer um bom trabalho na
defesa dos cidadãos, mas a política do Governo está errada, defende a
Alternativa para a Alemanha (AfD). A líder do partido, Frauke Petry, declarou prontamente ao Telegraph
que Angela Merkel já está a dever tempo à sua saída de cena após o
ataque que matou 12 pessoas e feriu 48 na capital. Na sua primeira
declaração pública após o atentado, a chanceler exprimiu que seria
lamentável provar-se que o culpado fosse um refugiado acolhido pela
Alemanha: “Seria muito difícil aceitar que foi um refugiado a fazer
isto”. Enquanto prossegue a caça ao homem e as autoridades aconselham os
cidadãos da capital a manterem o estado de alerta, os berlinenses
mantêm a calma, como prova uma reportagem da revista Spiegel, que
percorreu vários mercados pelo país e falou com feirantes dos 60
mercados de Natal da cidade, que encerraram por “compaixão e piedade”, mas “não por medo”.
O dia foi muito pesado, mas os berlinenses não cedem ao medo. Ao final
da noite de ontem, um deputado democrata-cristão sustentava à Deutsche
Welle ser demasiado cedo para ligar o atentado à política de imigração
alemã, tal e qual o que defendia à RTL uma deputada do Partido dos
Verdes. Há 1.500 mercados de Natal em todo o território, é impossível
defender a 100% todos os pontos fracos como estes: é uma evidência. A Spiegel TV fez um resumo dos acontecimentos neste video (em alemão e não integralmente legendado). Leia aqui a opinião de Ricardo Costa,
que defende que o ataque da Breitscheidplatz resume o ano de 2016 e as
mudanças políticas que se instalaram no continente europeu, o qual
passará por uma série de processos eleitorais/provas de fogo em 2017.
The Atlantic reporta as reações opostas de Obama e de Trump ao ataque de Berlim.
O modo como Barack Obama se reservou a falar em atentado contrastou com
a classificação imediata e gritante de Trump que logo lhe chamou
"atentado terrorista". Mostra bem a diferença entre os últimos oito anos
da administração americana e o futuro que começa já esta mês com a
tomada de posse do presidente eleito em 8 de novembro.
O ataque foi descrito por analistas políticos alemães como uma cópia do massacre de Nice em 14 de julho último. A New Yorker diz que é copiado tal e qual dos manuais de terrorismo,
mas há quem acredite que “A luz é mais poderosa do que a escuridão”,
como se lê numa mensagem deixada junto às velas na vigília do mercado.
Leia comentários neste texto que analisa os acontecimentos em conjunto com o assassínio do embaixador russo em Ancara.
OUTRAS NOTÍCIAS
O corpo do embaixador russo assassinado em Ancara voou ontem ao final do dia para a Rússia. Andrei Karlov foi baleado nove vezes nas costas por Mevlut Mert Altintas, um polícia turco do corpo anti-motim de 22 anos, aparentemente em protesto contra o envolvimento da Rússia na guerra na Síria. A segurança às embaixadas na Turquia foi reforçada enquanto a Rússia e a Turquia rapidamente acordaram que o assassínio do diplomata tinha sido um ato de “provocação”. Vladimir Putin declarou que o ato “sem dúvida tinha por objetivo perturbar a normalização” dos laços bilaterais e do “processo de paz na Síria”. O Washington Post comenta a chegada de uma equipa de detetives russos a Ancara para investigar o assassíno de Karlov.
O atirador da mesquita de Zurique que matou três homens em oração na segunda-feira é suíço e a investigação não encontrou nenhuma prova de ligação islamita, como explica a agência Reuters. Suspeito de ter morto outra pessoa no domingo, o homem de 24 anos, com ascendência do Gana, cujo nome não foi revelado pelas autoridades, apareceu morto a cerca de 300 metros de distância da mesquita. Há suspeita de suicídio e a policia sabe que o suspeito abandonou o emprego na passada sexta-feira, mas as suas motivações permanecem envoltas em mistério.
No Cairo, a chefe da diplomacia europeia condenou os atentados do Egito, Jordânia, Alemanha e Turquia e apelou à “cooperação entre a Europa e o mundo árabe para combater o terrorismo”.
Entretanto na Síria, a evacuação de Alepo deverá estar terminada “dentro de dias”. A data foi avançada pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia e da Turquia e até ontem à noite já tinham partido de Alepo 37.500 pessoas. Como reporta a Al-Jazeera, o Governo sírio autorizou pela primeira que as Nações Unidas enviassem um reforço de 20 observadores para o leste de Alepo para observarem e controlarem o processo de evacuação da cidade destruída.
Já era esperado que uma transição política na República Democrática do Congo não fosse suave nem tranquila, porém a escala e as consequências do protesto contra a permanência do Presidente Joseph Kabila no poder após o termo do seu mandato, que expirou esta segunda-feira, poderão vir a tomar proporções descontroladas. Dos confrontos entre os manifestantes e a polícia já resultaram 20 mortos segundo The Guardian. A Al-Jazeera refere nove mortos na capital Kinshasa e dois em Lubumbashi, no sul, números confirmados pelas autoridades de Kinshasa. O site sul-africano News24 reporta que foram disparadas balas de borracha para dispersar os manifestantes congoloses à porta da embaixada da RDC na capital sul-africana, Pretória. A oposição exige que Kabila, 45 anos, abandone a presidência que ocupou por dez anos nos dois mandatos que cumpriu. Para diminuir as chances de os chefes de Estado se perpetuarem no poder, a nova constituição do país prevê este limite, que Kabila pretende ignorar. As negociações entre o Governo e a oposição não se deram por terminadas, mas o passado pesa: o último conflito no país espalhou-se a nove países limítrofes e afetou durante anos milhões de pessoas, entre mortos e desalojados.
Foram 4.901 as vítimas mortais da travessia do Mediterrâneo contabilizadas pela Organização Mundial das Migrações entre 1 de janeiro e 19 de dezembro de 2016, das 358,156 pessoas que chegaram à Europa, principalmente à Grécia e a Itália. Comparando 2015 com 2016, as proporções mudaram: no ano passado morreram 3.777 dos 1.007.492 migrantes e requerentes de asilo chegados àqueles países.
Um novo grupo armado matou 50 pessoas e obrigou 17 mil outras a abandonarem as suas casas e aldeias na República Centro Africana, denuncia a Human Rights Watch. Os 3R (Retorno, Reclamação, Reabilitação) foram criados no final de 2015 para proteger das milícias cristão anti-balaka a população muçulmana da minoria de pastores Peul e tornaram-se uma ameaça à frágil paz do país. Os 3R são atualmente tropas numerosas (20 mil) e bem armadas capazes de desafiar o exército nacional, como reporta a Reuters.
Em Jacarta, três suspeitos foram mortos pela brigada anti-terrorismo numa troca de tiros relacionada com um engenho explosivo descoberto pela polícia no sul da capital Indonésia.
E os arredores da Cidade do México foram abalados por uma explosão e subsequente incêndio numa fábrica de fogo de artifício em El Pablito, cujo mercado já tinha sido devorado pelas chamas em 2005. Morreram 31 pessoas.
Por cá, o Governo concertou com o Bloco de Esquerda as cedências relativas ao salário mínimo, como faz hoje manchete o Público. A proposta prevê que o salário mínimo nacional suba para €557 em 2017.
O Conselho de Estado "analisou o futuro da Europa, num contexto de incerteza e desafios para a própria Europa e para o mundo", e "manifestou ao engenheiro António Guterres o júbilo e o orgulho nacional pela sua eleição, por aclamação, como secretário-geral das Nações Unidas", lê-se na nota distribuída aos jornalistas no Palácio de Belém.
O fundo que irá reembolsar os lesados do BES poderá ser enquadrado por diploma legal que defina em primeiro lugar a sua missão, capacidade de endividamento, isenção de custas judiciais e a possibilidade de contratar empresas de recuperação de crédito. Leia como. O PCP sustenta que o Estado deveria apenas resolver os casos dos pequenos investidores, defende Jerónimo de Sousa.
Uma boa notícia dá da conta da melhoria do estado de saúde de Mário Soares. Ao fim de uma semana de internamento, o antigo Presidente “mantém uma melhoria progressiva”. Os prognósticos continuam reservados.
Os ministérios das Finanças e Segurança Social decidiram prorrogar o prazo de adesão ao Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES) por três dias, até ao próximo dia 23 de dezembro. Na origem da decisão esteve a forte adesão dos contribuintes.
FRASES
O Papa Francisco une-se a todos os homens de boa vontade que se empenham para que a loucura homicida do terrorismo já não encontre espaço no nosso mundo”, Papa Francisco a propósito do atentado de Berlim
“Só pode haver uma resposta a isto: os bandidos vão senti-la”, Vladimir Putin referindo-se ao envio de investigadores para a Turquia para perseguirem quem está por trás do assassinio do embaixador russo
"O Estado não deve pagar o regabofe dos banqueiros”, Jerónimo de Sousa à agência Lusa a propósito dos lesados do BES
“Quem dá a casa não tem Natal, não é? A noite acaba e parece que aconteceu ali a II Guerra Mundial”, Cristina Carrasqueira ao Público a propósito de os portugueses escolherem com cada vez maior frequência passarem o Natal em hotéis
O QUE ANDO A LER
“Passei 15 anos a cobrir segurança nacional. Nunca vi nada como o ataque pirata da Rússia” é o título de um artigo que a Vox publicou ontem sobre o ataque aos servidores do Comité Nacional Democrata e à conta de email do diretor se campanha de Hillary Clinton, John Podesta, ambos destinados a roubar e revelar de seguida informação que pudesse prejudicar a candidata democrata à Casa Branca. É como aqui descreve Yochi Dreazan que Vladimir Putin conseguiu denegrir a credibilidade de Clinton perante dezenas de milhar de eleitores norte-americanos.
O corpo do embaixador russo assassinado em Ancara voou ontem ao final do dia para a Rússia. Andrei Karlov foi baleado nove vezes nas costas por Mevlut Mert Altintas, um polícia turco do corpo anti-motim de 22 anos, aparentemente em protesto contra o envolvimento da Rússia na guerra na Síria. A segurança às embaixadas na Turquia foi reforçada enquanto a Rússia e a Turquia rapidamente acordaram que o assassínio do diplomata tinha sido um ato de “provocação”. Vladimir Putin declarou que o ato “sem dúvida tinha por objetivo perturbar a normalização” dos laços bilaterais e do “processo de paz na Síria”. O Washington Post comenta a chegada de uma equipa de detetives russos a Ancara para investigar o assassíno de Karlov.
O atirador da mesquita de Zurique que matou três homens em oração na segunda-feira é suíço e a investigação não encontrou nenhuma prova de ligação islamita, como explica a agência Reuters. Suspeito de ter morto outra pessoa no domingo, o homem de 24 anos, com ascendência do Gana, cujo nome não foi revelado pelas autoridades, apareceu morto a cerca de 300 metros de distância da mesquita. Há suspeita de suicídio e a policia sabe que o suspeito abandonou o emprego na passada sexta-feira, mas as suas motivações permanecem envoltas em mistério.
No Cairo, a chefe da diplomacia europeia condenou os atentados do Egito, Jordânia, Alemanha e Turquia e apelou à “cooperação entre a Europa e o mundo árabe para combater o terrorismo”.
Entretanto na Síria, a evacuação de Alepo deverá estar terminada “dentro de dias”. A data foi avançada pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia e da Turquia e até ontem à noite já tinham partido de Alepo 37.500 pessoas. Como reporta a Al-Jazeera, o Governo sírio autorizou pela primeira que as Nações Unidas enviassem um reforço de 20 observadores para o leste de Alepo para observarem e controlarem o processo de evacuação da cidade destruída.
Já era esperado que uma transição política na República Democrática do Congo não fosse suave nem tranquila, porém a escala e as consequências do protesto contra a permanência do Presidente Joseph Kabila no poder após o termo do seu mandato, que expirou esta segunda-feira, poderão vir a tomar proporções descontroladas. Dos confrontos entre os manifestantes e a polícia já resultaram 20 mortos segundo The Guardian. A Al-Jazeera refere nove mortos na capital Kinshasa e dois em Lubumbashi, no sul, números confirmados pelas autoridades de Kinshasa. O site sul-africano News24 reporta que foram disparadas balas de borracha para dispersar os manifestantes congoloses à porta da embaixada da RDC na capital sul-africana, Pretória. A oposição exige que Kabila, 45 anos, abandone a presidência que ocupou por dez anos nos dois mandatos que cumpriu. Para diminuir as chances de os chefes de Estado se perpetuarem no poder, a nova constituição do país prevê este limite, que Kabila pretende ignorar. As negociações entre o Governo e a oposição não se deram por terminadas, mas o passado pesa: o último conflito no país espalhou-se a nove países limítrofes e afetou durante anos milhões de pessoas, entre mortos e desalojados.
Foram 4.901 as vítimas mortais da travessia do Mediterrâneo contabilizadas pela Organização Mundial das Migrações entre 1 de janeiro e 19 de dezembro de 2016, das 358,156 pessoas que chegaram à Europa, principalmente à Grécia e a Itália. Comparando 2015 com 2016, as proporções mudaram: no ano passado morreram 3.777 dos 1.007.492 migrantes e requerentes de asilo chegados àqueles países.
Um novo grupo armado matou 50 pessoas e obrigou 17 mil outras a abandonarem as suas casas e aldeias na República Centro Africana, denuncia a Human Rights Watch. Os 3R (Retorno, Reclamação, Reabilitação) foram criados no final de 2015 para proteger das milícias cristão anti-balaka a população muçulmana da minoria de pastores Peul e tornaram-se uma ameaça à frágil paz do país. Os 3R são atualmente tropas numerosas (20 mil) e bem armadas capazes de desafiar o exército nacional, como reporta a Reuters.
Em Jacarta, três suspeitos foram mortos pela brigada anti-terrorismo numa troca de tiros relacionada com um engenho explosivo descoberto pela polícia no sul da capital Indonésia.
E os arredores da Cidade do México foram abalados por uma explosão e subsequente incêndio numa fábrica de fogo de artifício em El Pablito, cujo mercado já tinha sido devorado pelas chamas em 2005. Morreram 31 pessoas.
Por cá, o Governo concertou com o Bloco de Esquerda as cedências relativas ao salário mínimo, como faz hoje manchete o Público. A proposta prevê que o salário mínimo nacional suba para €557 em 2017.
O Conselho de Estado "analisou o futuro da Europa, num contexto de incerteza e desafios para a própria Europa e para o mundo", e "manifestou ao engenheiro António Guterres o júbilo e o orgulho nacional pela sua eleição, por aclamação, como secretário-geral das Nações Unidas", lê-se na nota distribuída aos jornalistas no Palácio de Belém.
O fundo que irá reembolsar os lesados do BES poderá ser enquadrado por diploma legal que defina em primeiro lugar a sua missão, capacidade de endividamento, isenção de custas judiciais e a possibilidade de contratar empresas de recuperação de crédito. Leia como. O PCP sustenta que o Estado deveria apenas resolver os casos dos pequenos investidores, defende Jerónimo de Sousa.
Uma boa notícia dá da conta da melhoria do estado de saúde de Mário Soares. Ao fim de uma semana de internamento, o antigo Presidente “mantém uma melhoria progressiva”. Os prognósticos continuam reservados.
Os ministérios das Finanças e Segurança Social decidiram prorrogar o prazo de adesão ao Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES) por três dias, até ao próximo dia 23 de dezembro. Na origem da decisão esteve a forte adesão dos contribuintes.
FRASES
O Papa Francisco une-se a todos os homens de boa vontade que se empenham para que a loucura homicida do terrorismo já não encontre espaço no nosso mundo”, Papa Francisco a propósito do atentado de Berlim
“Só pode haver uma resposta a isto: os bandidos vão senti-la”, Vladimir Putin referindo-se ao envio de investigadores para a Turquia para perseguirem quem está por trás do assassinio do embaixador russo
"O Estado não deve pagar o regabofe dos banqueiros”, Jerónimo de Sousa à agência Lusa a propósito dos lesados do BES
“Quem dá a casa não tem Natal, não é? A noite acaba e parece que aconteceu ali a II Guerra Mundial”, Cristina Carrasqueira ao Público a propósito de os portugueses escolherem com cada vez maior frequência passarem o Natal em hotéis
O QUE ANDO A LER
“Passei 15 anos a cobrir segurança nacional. Nunca vi nada como o ataque pirata da Rússia” é o título de um artigo que a Vox publicou ontem sobre o ataque aos servidores do Comité Nacional Democrata e à conta de email do diretor se campanha de Hillary Clinton, John Podesta, ambos destinados a roubar e revelar de seguida informação que pudesse prejudicar a candidata democrata à Casa Branca. É como aqui descreve Yochi Dreazan que Vladimir Putin conseguiu denegrir a credibilidade de Clinton perante dezenas de milhar de eleitores norte-americanos.
Mês de dezembro, mês de balanços. Depois de consultar aqui uma serie de fotografias que a agência Reuters selecionou em todo o mundo para figurar o ano que está prestes a terminar, não resisto a recomendar-lhe a leitura desta investigação da Reuters sobre migrantes e refugiados, um dos temas quentes destes dois últimos anos com os quais temos de aprender a viver nas próximas décadas. Mais do que um long read, é uma reportagem multimédia que resulta de muitas horas de trabalho e recolha de dados. Chama-se “The Migration Machine - millions of people, billions of dollars and Europe’s struggle to cope”.
Por falar em fotografia, o britânico The Guardian fez uma seleção dos melhores livros de fotografia que pode aqui consultar.
A seguir ao balanço do que ficou para trás, a futurologia. A revista The Economist preparou uma história séria cujo link aqui fica. É um artigo (não pago) da edição de 27 de dezembro (facultada a assinaturas digitais). “Future Forces: From Politics to Science, our World is Changing. What Will the Future Bring?”.
Se lhe apetecer recuar para tomar balanço, volto a recomendar que use a História do Mundo escrita e adaptada a uma serie da BBC pelo jornalista Andrew Marr, que o Expresso distribuiu em seis edições no final do verão. Nada como condensar milénios em 700 páginas para se verificar - não que a história se repete -, mas que os impérios tiveram sempre uma duração limitada no tempo e que frequentemente acabaram num ambiente de excesso de conforto, ociosidade, riqueza/corrupção e notória desigualdade da distribuição.
IN "EXPRESSO"
21/12/16
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