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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
18/07/2019
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Pelo menos 33 mortos e 36 feridos
em ataque no Japão
Um fogo deflagrou esta quinta-feira de manhã, num dos maiores estúdios de animação do Japão, depois de um homem entrar no edifício e espalhar combustível no chão. Suspeito gritou "Morram!"
Pelo menos 33 pessoas morreram e 36 ficaram feridas — 10 das
quais com gravidade –, num incêndio num dos maiores estúdios de
animação do Japão, em Quioto, segundo as autoridades da cidade, citadas
pela Associated Press. O suspeito, que já foi detido, terá gritado: “Morram!”.
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O número de vítimas tem vindo a aumentar nas últimas horas. O primeiro-ministro japonês já confirmou que se tratou de um ataque.
O fogo deflagrou esta quinta-feira de manhã, pelas 10h30, horas
locais (2h30 em Portugal continental), depois de um homem, de 41 anos,
ter entrado no edifício de três andares, espalhado um líquido ainda não
identificado (mas que as autoridades presumem ter sido gasolina) e
ateado fogo na conhecida produtora de cinema de animação. Não são ainda
conhecidas as suas motivações. Mais de 70 pessoas estariam dentro do
edifício durante o ataque.
Segundo a Associated Press,
duas pessoas terão morrido no primeiro andar do edifício, 11 no segundo
e 20 no terceiro. Algumas das vítimas terão colapsado nas escadas que
levam ao telhado.
Várias pessoas que estavam próximas do local relataram que ouviram
uma série de explosões e viram depois diversas pessoas serem
transportadas para o exterior do edifício em cobertores. As vítimas
foram levadas para os hospitais de Quioto.
Há ainda registo de
chamadas de emergência para os bombeiros locais, nomeadamente de pessoas
a gritar “Ajudem-nos, as chamas estão a subir”.
O suspeito, cujo nome não foi revelado, já foi detido e hospitalizado por apresentar ferimentos.
“Porque é que tamanha violência teve de ser usada?”, questionou o
presidente do estúdio de animação, Hideki Hatta. O responsável avança
que a empresa já tinha recebido ameaças de morte anónimas, por email,
embora não queira fazer ligações entre essas mensagens e o ataque.
Mais
de 40 viaturas dos bombeiros deslocaram-se para o local. As operações
de resgate demoraram várias horas. “Estamos a tentar resgatar as
diversas vítimas que estão presas no interior do edifício de três
andares, incluindo aqueles que possam não conseguir mover-se sozinhos”,
disse uma fonte dos bombeiros à agência AFP, algumas horas depois do
ataque.
As autoridades encontraram ainda facas no local.
O estúdio, denominado Kyoto Animation mas mais conhecido por KyoAni,
foi fundado em 1981 e produz séries de animação e banda desenhada, como
“Sound! Euphonium”, “A Silent Voice” e “Violet Evergarden”. Foi
entretanto lançada uma campanha de crowdfunding na plataforma GoFundMe denominada “Help KyoAni Heal”,
que, pelas 9h50 (hora portuguesa) já tinha angariado mais de 146 mil
dólares (quase 130 mil euros). O objetivo é chegar aos 500 mil dólares
(cerca de 445 mil euros).
Nas redes sociais multiplicam-se as homenagens. Uma fã diz mesmo que as
produções do estúdio de animação a ajudaram “durante anos muito difíceis
da vida”.
O ataque acontece cerca de três anos depois de 19 pessoas terem sido esfaqueadas por um homem, num massacre, em Tóquio.
* A sociedade japonesa não é um torrão de açucar, há muito machismo, muita desigualdade social e os brutais kamikazes como o assassino de hoje.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Norte-americana corre meia maratona em 1:21 horas... a puxar carrinho de bebé
Lyndy Davis alcançou registo impressionante no início do mês
A norte-americana Lyndy Davis fixou no início deste mês um incrível
registo na meia maratona de Foot Traffic Flat, nos Estados Unidos, ao
cumprir a distância em 1:21:39 horas... a puxar um carrinho de bebé com o
seu filho Quentin, de nove meses (e 9 quilos), lá dentro. Para tal,
Davis cumpriu a distância a um ritmo médio de 3:52 minutos por
quilómetro!
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Um registo notável que deverá valer-lhe a entrada nos livros dos
recordes do Guinness, até porque até ao momento não há qualquer registo
de alguém que tenha feito uma 'meia' a puxar um carrinho (habitualmente
este tipo de ações é feita a empurrá-lo). Para tal, refira-se, a atleta
teve de contactar os próprios promotores do livro dos recordes, de forma
a saber se seria possível criar tal categoria.
De notar que Lyndy Davis não é nenhuma novata nestas andanças da
corrida. Em 2017, por exemplo, foi 18.ª nos trials olímpicos
norte-americanos da maratona, ao correr a mítica distância em 2:39:06
horas em dezembro de 2017. Um mês volvido, descobriu que estava grávida
de Quentin, mas mesmo assim continuou a treinar, chegando mesmo a fazer
treinos de 20 quilómetros à 31.ª semana de gravidez.
Tudo mudaria depois do nascimento do seu filho, em outubro de 2018, já
que para tratar deste teve de deixar totalmente de parte a corrida.
Apenas voltou a treinar meio ano depois, começando a levar
consigo o pequeno Quentin, que se tornou então o parceiro dos seus
treinos, de provas e agora de... recordes do Guinness.
* Tem tanto de louca como de corajosa, a nossa enorme admiração.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
A capitã Carola Rackete fica em liberdade. E apela em tribunal para a ação da UE
Ouvida no tribunal de Agrigento, na Sicília, a ativista alemã tem esperança na futura Comissão Europeia para acabar com a criminalização do salvamento de migrantes no mar.
A capitã alemã do Sea-Watch 3, sob investigação por auxílio à
imigração ilegal, disse à saída da audiência que espera que as
instituições europeias trabalhem para que os migrantes possam ser
socorridos. "Espero sinceramente que agora a Comissão Europeia,
após a nova eleição do Parlamento, faça o seu melhor para evitar que
situações como essa aconteçam e que todos os países europeus trabalhem
juntos para aceitarem quaisquer pessoas resgatadas pelas tripulações
civis", disse.
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Carola Rackete, de 31 anos, acostou o navio no porto da ilha de
Lampedusa no dia 29 de junho com 41 migrantes a bordo, desafiando as
leis italianas e os avisos da guarda costeira. No entanto, negou ter
cometido algo de errado, uma vez que estava a salvar vidas.
Em declarações aos jornalistas após ter sido interrogada durante duas
horas pelos magistrados sobre o incidente, Rackete disse estar
satisfeita por ter explicado o que sucedeu após ter passado 17 dias em
águas internacionais à espera, em vão, de autorização para atracar,
fosse em Malta, França ou Alemanha. "Fiquei muito contente por ter tido a
oportunidade de explicar em pormenor a missão de salvamento que
realizámos no dia 12 de junho", disse.
O ministro do
Interior italiano, Matteo Salvini, acusa os grupos de ativistas de
atuarem como um serviço de transporte para os traficantes de pessoas e
aprovou nova legislação que penaliza quem leve migrantes para solo
italiano com multas de 50 mil euros e a apreensão do navio, além de ter reforçado a guarda costeira da Líbia.
Salvini
chamou Rackete de "pirata", "fora-da-lei" entre outros epítetos, o que
levou a alemã a processar o lider da Liga por difamação e instigação à
violência.
Rackete foi presa quando chegou a Lampedusa. Foi acusada de colocar
vidas em perigo ao desobedecer às ordens de um navio de guerra e de ter
colidido com um navio patrulha.
A juíza Alessandra Vella desvalorizou as
acusações e libertou-a de prisão domiciliária, mas ainda enfrenta
possíveis acusações de auxílio à imigração ilegal.
Os magistrados informaram que Carola Rackete está livre e não marcaram nenhuma data para qualquer outra audiência.
* Temos um enorme respeito pelas pessoas como Carola Rackete, abandonam comodidades para lutar por causas. Salvini é um bandido.
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PEDRO MARQUES LOPES
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
13/07/19
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Os Bonifácios estão a ganhar
O texto e a polémica que desencadeou mostraram algo verdadeiramente assustador: ver uma parte da direita calada e outra a enquadrar as opiniões racistas com o "sim, mas", onde não faltou o certificado de inferioridade que é o "se os de esquerda não gostam, nós não podemos desgostar".
Como aparentemente toda a gente, li o famoso artigo de Maria de Fátima Bonifácio. Apesar de ser leitor fiel do Público, não acompanho a obra da senhora e não cheguei à coisa através de mensagens de amigos ou da consulta de redes sociais.
Vinha
da tabacaria com os jornais e um nervosíssimo cidadão, que me queria
convencer de que Salazar nunca tinha roubado um tostão e que vivemos
numa ditadura de corruptos , incentivou-me a ler o que a professora
Bonifácio tinha escrito e que, segundo o cidadão, era o que toda a gente
sabia e sentia mas não tinha coragem de dizer.
Não é meu costume seguir os conselhos de pessoas que me dizem aquele
tipo de coisas, mas li um ótimo artigo do Pacheco Pereira e mesmo ao
lado estava a tal obra-prima anunciada pelo cavalheiro que me abordou. A
curiosidade fez o resto.
Nem ser publicado pelo Público me
surpreendeu. Penso conhecer suficientemente a dificílima realidade dos
nossos jornais para ter uma forte suspeita de que ninguém responsável
leu antes aquele chorrilho de alarvidades abertamente racistas, de
mentiras e de estudadas imprecisões. O jornal comprometeu-se com os seus
leitores a não publicar propaganda daquele género e só uma falha pode
explicar a aparição de um manifesto racista.
A propósito, todos os comentários sobre a possibilidade de censura
prévia e cerceamento liberdade de expressão não passam de puros
disparates. Quando um órgão de comunicação social enuncia os seus
princípios, comete um erro claro quando vai contra o compromisso que
estabeleceu com os seus clientes. Outros jornais e televisões não terão
esse código e não falta espaço público para promover todo o género de
indignidades. Se isso é compatível com a nossa Constituição e lei, é
outra conversa.
Ouvi muitas pessoas a dizer que os argumentos
racistas eram tão absurdos que surpreendia que uma pessoa supostamente
esclarecida cometesse tantos erros factuais. Mais uma vez não me
espantei. Não é que eu não saiba que na Academia a ignorância e a
presunção são tão comuns como em qualquer outra atividade, mas,
convenhamos, afirmar que os africanos são todos racistas, que odeiam
ciganos e invocar doutrina formulada pela empregada doméstica lá de casa
é um bocadinho de mais, nem permite que se chegue às barbaridades sobre
a cristandade e a Declaração Universal, afinal, dos direitos dos homens
brancos.
A doutora Bonifácio replicou o que todos ouvimos nos
cafés, lemos em caixas de comentários de jornais e escutamos nos fóruns
de televisões e rádios. Ela sabia exatamente onde queria chegar, onde
estava o seu público e a melhor forma de ser escutada. É fácil perceber
que até os termos e os exemplos são iguais aos daqueles que são por aí
repetidos. Agora, quem os repete pode citar uma senhora historiadora,
professora universitária e que escreve num jornal de referência.
E, claro, o grupo a que pertencer Maria de Fátima Bonifácio terá o apoio
de quem repete os chavões racistas e segregacionistas que a própria
enunciou.
Também nada surpreendentes foram os vários textos dos camaradas da
doutora Bonifácio. Colunistas que se afirmam admiradores da senhora,
gente que compartilha os seus valores políticos, que rejeita até algumas
das afirmações racistas do tal texto, mas... A Liliana Valente,
jornalista do Público, resumiu no Twitter, de forma exemplar,
esse "mas": "E a quantidade de comentários que andam a proliferar por aí
sobre Maria de Fátima Bonifácio que dizem qualquer coisa como "ela foi
racista, factualmente errada, exagerou, mas..." e o que vem a seguir ao
"mas" é normalmente uma maneira racista mas subtil de dizer exatamente o
mesmo. Não todos, diga-se, foram tão longe. Mas nenhum destes senhores
do "mas" afastou inequivocamente a senhora da sua família política,
nenhum afirmou que aquele texto era intolerável. Ficou claro que a gente
que a doutora Bonifácio pretende representar é bem-vinda para a
prossecução de um objetivo político.
O texto e a polémica que desencadeou mostraram algo verdadeiramente
assustador: ver uma parte da direita calada e outra a enquadrar as
opiniões racistas com o "sim, mas", onde não faltou o certificado de
inferioridade que é o "se os de esquerda não gostam, nós não podemos
desgostar".
Esta armadilha em que o centro-direita se está a deixar cair será a
desgraça desse espaço e a criação de um problema gravíssimo na nossa
democracia - que já existe noutras. Ao não se demarcar claramente deste
tipo de discursos racistas e xenófobos ou evidenciando que está disposta
a lidar com normalidade com aquilo, está a deixar uma massa enorme de
votantes do centro-direita órfãos ou a conduzir à sua radicalização.
A grande batalha ideológica, neste momento, está no espaço da direita. É
entre moderados, gente que não tem outra forma de lidar com aquilo que
Fátima Bonifácio escreveu do que lhe chamar puro nojo e afirmar que
aquilo vai contra todos os princípios civilizacionais que defende, e uma
direita que relativiza aquela coisa e não se importa de estar ao lado
das pessoas que concordam com aquilo.
Mais, tinha de ser, até por razões históricas, a direita moderada a
condenar violentamente os e as Bonifácios e defender princípios
fundamentais como a não inversão do ónus da prova, o princípio da
presunção da inocência, a sindicância pelo povo dos poderes judiciais, a
privacidade face ao Estado, o combate contra a lógica da luta de
classes, e que vemos?
Um centro-direita acobardado face a uma direita
radical bem financiada que tem órgãos de comunicação próprios, que
conseguiu ocupar boa parte do espaço de debate público e que rejeita
esses valores primordiais.
As péssimas notícias é que são esses radicais que estão a ganhar.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
13/07/19
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Região quer adquirir biblioteca
particular de Herberto Helder
O
Governo Regional quer adquirir a ‘biblioteca particular’ de Herberto
Helder e espera que todo este espólio possa vir a estar disponível no
Centro de Estudos de História do Atlântico – Alberto Vieira.
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O desejo foi partilhado por Paula Cabaço, secretária do Turismo e Cultura, à margem da inauguração da exposição biobibliográfica ‘Herberto Helder – por sobre as águas’, que a partir de hoje e até ao próximo dia 18 de Setembro, se encontra patente ao público na Casa-Museu Frederico de Freitas.
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O desejo foi partilhado por Paula Cabaço, secretária do Turismo e Cultura, à margem da inauguração da exposição biobibliográfica ‘Herberto Helder – por sobre as águas’, que a partir de hoje e até ao próximo dia 18 de Setembro, se encontra patente ao público na Casa-Museu Frederico de Freitas.
Esta é mais uma iniciativa integrada nas Comemorações
alusivas aos 600 Anos do Descobrimento das Ilhas da Madeira e Porto
Santo, contando com a curadoria de Diana Pimentel.
A este
propósito, Paula Cabaço sublinhou que “os contactos para a aquisição da
Biblioteca particular do autor já foram iniciados e que decorre, neste
momento, a fase de inventariação de todo o espólio, composto por
centenas e centenas de obras que, após a devida avaliação, constará da
proposta de aquisição, pelo Executivo, à respectiva família”.
No
que diz respeito à exposição, valorizou “o conjunto de informação
reunida sobre aquele que foi, sem dúvida, o maior escritor português da
segunda metade do século passado”, revelando-se “uma grande homenagem a
um grande madeirense que não poderia ficar à margem dos 600 Anos”.
Sobre a exposição:
‘Herberto
Helder – por sobre as águas’ inclui a mostra de todas as primeiras
edições do conjunto de cerca de quarenta títulos em poesia e em prosa da
obra do poeta nascido na Madeira, publicadas entre 1958 e 2018,
fotografias inéditas reproduzidas do poeta (no Funchal, em Santarém, em
Lisboa e em Luanda) e o conjunto das apenas cinco entrevistas que
concedeu, durante as cerca de seis décadas de produção literária.
Isto
para além de cartas suas dirigidas a personalidades maiores da cultura
portuguesa como Sophia de Mello Breyner, Eduardo Prado Coelho e Eduardo
Lourenço, sendo também de destacar um conjunto de materiais multimédia:
registos áudio de poemas de Herberto Helder ditos por si próprio (em
1968 e em 2014), adaptações digitais de “A máquina de emaranhar
paisagens” e de “A Ascensão dos Hipopótamos” (publicados nos cadernos de
Poesia Experimental em 1964-1966), um documentário e uma reportagem
sobre o autor realizados para a RTP2, em 2007 e 2008.
* Herberto Helder um grande português cuja obra devia ser divulgada nas escolas desde as camadas jovens.
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FONTE: Snaiper marley
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I-OH MAR SALGADO
2-OCEANOS
Resultado de quatro anos de trabalho e de um uso exímio de novíssimas
câmeras de alta definição, o documentário "Oceanos", da dupla francesa
de diretores Jacques Perrin e Jacques Cluzaud, revela-se uma viagem
fascinante à complexidade da vida marinha do planeta, mostrando aspectos
inusitados mesmo de espécies muito conhecidas, como golfinhos, baleias e
pinguins.
O filme estreia nacionalmente, em cópias convencionais e 3D. Realizadores do fascinante "Migração Alada" (2001), os diretores fazem pelos espécimes marinhos o mesmo que aquele trabalho fizera pelos pássaros.
Ou seja, conseguem que os espectadores compartilhem o cotidiano dos animais, vivenciando os desafios e a beleza de sua existência
O filme estreia nacionalmente, em cópias convencionais e 3D. Realizadores do fascinante "Migração Alada" (2001), os diretores fazem pelos espécimes marinhos o mesmo que aquele trabalho fizera pelos pássaros.
Ou seja, conseguem que os espectadores compartilhem o cotidiano dos animais, vivenciando os desafios e a beleza de sua existência
FONTE: Snaiper marley
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Novo Banco continua às voltas
com o “rei” dos cogumelos
Credor da maioria dos créditos de 60 milhões de euros sobre a Sousacamp, chumbou a proposta de aquisição da maior produtora nacional de cogumelos, que tem “mais de uma dezena” de outros interessados. Entretanto, meteu este ativo na carteira de malparado que colocou à venda.
"É o chamado duplo cogumelo - cogumelo gigante, presidencial, isto é o cogumelo presidencial com este tamanho. Não, tem de ser, este é o Presidente da República e este é o Governo que é mais pequenino. Solidariedade institucional, o Presidente para aguentar o Governo por uns tempos." Presidente da República
A 5 de julho de 2016, Marcelo Rebelo de Sousa, em visita à fábrica da Sousacamp, em Vila Flor, Trás-os-Montes, proferia a sua mais conhecida metáfora sobre estabilidade política, enquanto olhava para os dois fungos que tinha nas mãos, que acabou por provar.
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Nessa altura, o grupo liderado por Artur Sousa apresentava-se
como o maior produtor europeu de cogumelos e um dos maiores do mundo,
com cinco fábricas em Portugal e duas em Espanha, empregando mais de 500
pessoas e uma faturação da ordem dos 50 milhões de euros.
Três
anos depois, a Sousacamp já leva 19 meses em processo de insolvência,
continuando a laborar, agora com 450 pessoas, tendo fechado o último
exercício com vendas de pouco mais de 17 milhões de euros, gerados
essencialmente no mercado nacional, adiantou ao Negócios o gestor
judicial da empresa, Bruno Costa Pereira.
Ao deter 57%
(mais de 34 milhões de euros) do total de créditos da empresa (60
milhões de euros), é ao Novo Banco que cabe decidir o destino da
Sousacamp. O segundo maior credor é o grupo Caixa Agrícola Mútuo, com
15,9 milhões de euros.
Seguem-se três entidades estatais -
o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), que
reclama a devolução de 4,4 milhões de euros de apoios financeiros, o
Fisco, que tem a haver mais de 2,4 milhões de euros, e a Segurança
Social, a quem foram reconhecidos créditos de 881 mil euros.
Proposta de compra por consórcio estrangeiro chumbado por falta de garantias
Entretanto,
Artur Sousa apresentou recentemente aos credores um plano de
recuperação que passava pela compra do grupo por um consórcio
constituído por dois empresários, um espanhol e outro belga, que
propunha uma injeção de capital de 25 milhões de euros na empresa e
pagar a dívida com perdão até 65% por parte dos credores e diluída em 10
anos.
No mês passado, em assembleia de credores, a
votação do plano ficou em "stand by" por falta das garantias bancárias
exigidas, tendo sido alargado o prazo por mais 20 dias e fixado o dia 17
de julho para uma decisão final.
As garantias financeiras acabaram por nunca chegar, pelo que os credores reprovaram a proposta do consórcio internacional.
E
agora? "A empresa está numa posição de liquidação, o que não significa o
seu encerramento, pois vai continuar a laborar normalmente, sendo certo
que atua num setor de franco crescimento, como é o mercado dos
cogumelos", afirmou o administrador de insolvência, ainda em declarações
ao Negócios.
Bruno Costa Pereira garantiu que, "fruto da
‘publicidade’ que este processo tem tido por via da insolvência, há mais
de uma dezena de [outros] interessados no grupo Sousacamp".
Sem querer identificar os potenciais investidores, afiançou "metade deles são estrangeiros".
"De
forma absolutamente ativa", o gestor judicial vai "agora procurar o
melhor investidor, que queira estar em Portugal e fazer crescer o
negócio".
Novo Banco incluiu créditos da Sousacamp na carteira de malparado à venda
Entretanto,
os fundos internacionais Bain e Davidson Kempner, que apresentaram
propostas para comprar a carteira de crédito malparado que o Novo Banco
colocou à venda, e onde terão sido colocados os créditos sobre a
Sousacamp, oferecem entre 200 e 300 milhões de euros por estes ativos,
noticia a revista Sábado, esta quinta-feira, 18 de julho.
Com
o valor contabilístico desta carteira a ultrapassar os três mil milhões
de euros, a oferta dos dois fundos corresponde a um desconto entre 91 e
94%.
Já o Dinheiro Vivo avança que, além destas duas
ofertas para a totalidade dos ativos em causa, há outras duas,
subscritas pelos fundos portugueses Core Capital e Atena, que estão
apenas interessadas em comprar os créditos de algumas empresas da lista,
entre as quais os relativos à Sousacamp.
"Não tenho
nenhum ‘feedback’ do credor Novo Banco sobre essa matéria", afirmou o
administrador de insolvência quando questionado pelo Negócios sobre o
assunto.
Artur Sousa, o "rei" dos cogumelos
Artur
Sousa, filho de produtores de azeite e cortiça de Vila Flor, distrito
de Bragança, trocou o curso de Engenharia Eletrotécnica, no Porto, pelo
de Microbiologia, em Eindhoven, onde despertou para algo praticamente
inexistente em Portugal: a produção de cogumelos. Voltou para Benlhevai
e, em 1989, investiu 25 mil contos (125 mil euros) na criação da
Sousacamp.
A meio da primeira década do novo século, o
crescimento da produtora de cogumelos determina a expansão fabril para
outras geografias, concretamente para Mirandela, Paredes, Sabrosa e Vila
Real. Depois, adquiriu duas unidades em Espanha. Apresentava-se então
como o maior produtor europeu de cogumelos e um dos maiores do mundo.
Depois
de ter investido 50 milhões de euros – tanto quanto dizia faturar – na
abertura de fábricas em Portugal e Espanha, o grupo arrancou em 2013 com
a construção de uma unidade de produção de cogumelos exóticos e outra
de transformação de cogumelos em conserva (em lata e congelados), em
Vila Real, num investimento orçado em 45 milhões de euros e que iria
criar 200 postos de trabalho.
"Será um dos maiores
complexos do mundo no setor", afiançava Artur Sousa (que tem 60,9% do
capital), em outubro desse ano, numa publicação patrocinada pela
Espírito Santo Ventures (ES Ventures), que detinha 39,1% na Sousacamp.
Apontada
diversas vezes como um "case study", a Sousacamp vinha acumulando
prémios e distinções. Por exemplo, ganhou o 1.º Prémio Nacional de Jovem
Empreendedor (1990) e o Prémio Nacional de Inovação Ambiental (2001)
pelo European Environmental Press e pela revista "Indústria e Ambiente".
Falência do BES marca o início da queda do império sediado em Benlhevai
A
falência do BES, no Verão de 2014, marca o início da queda da
Sousacamp. O Novo Banco "fechou a torneira" ao grupo e vendeu, em 2016,
os fundos de capital de risco ES Ventures, que passaram a ser geridos
pela Armilar Venture Partners, que têm a Sonae como um grande
investidor.
A acumular prejuízos, o grupo aderiu, no final
de 2017, ao Processo Especial de Revitalização (PER), o qual, depois de
chumbado um primeiro plano de recuperação, viria a converter-se no
processo de insolvência em curso.
A principal razão
apontada para a situação em que o grupo se encontra foi mesmo a queda do
BES, que até então [Verão de 2014] estava a financiar a construção da
gigantesca unidade de produção de cogumelos, cuja obra, onde foram já
investidos cerca de 20 milhões de euros, ficou a meio.
* A acrescentar ao histórico de vigarices nacionais.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Há mais de 600 edifícios condenados
à demolição a troco de milhões
de euros em Portugal
Construídos à margem da lei, edificações quebram todas as regras.
Seja por
segurança, ilegalidades ou razões estéticas, são centenas as edificações
que têm os dias contatos. O levantamento a que o Investigação CM
teve acesso indica que das construções que nos últimos dez anos foram
colocadas na lista para demolir, faltam mandar abaixo perto de 630.
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EXEMPLAR DE PACÓVIO PORTUGUÊS |
Comecemos pelo norte do país. Entre a responsabilidade da sociedade
Polis Litoral Norte e da Agência Portuguesa do Ambiente nos últimos dez
anos foi dada ordem para demolir 213 edificações. 30 já foram demolidas,
faltam agora 183 e isso pode vir a custar seis milhões e meio de euros
aos portugueses.
Os números disparam quando olhamos para a zona do Algarve. A Sociedade
Polis Litoral da Ria Formosa já demoliu mais de 440 edificações ao longo
dos tempos com um custo de sete mil e 500 milhões de euros. No entanto,
o número vai certamente disparar uma vez que ainda falta demolir o
dobro, ou seja, nos próximos anos vão ser demolidas outras 442
edificações.
No centro está previsto destruir ainda 16 edificações, sendo que vão ser
gastos pelo menos dois milhões de euros na requalificação do Bairro dos
Pescadores. No Alentejo também está prevista a demolição de um
edifício.
* 1-E quem são os responsáveis pelas autorizações de construção?
2- E quem são os responsáveis pela não demolição dos prédios ilegais quando ainda estavam na fase inicial da construção?
Resposta: o pacóvio povo português.
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11-VAREKAI
CIRQUE DU SOLEIL
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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Nesta senda de "bloguices" iniciadas em Setembro/17, iremos reeditar
algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos
visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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“A corrupção e autonomia
“A corrupção e autonomia
do Ministério Público/3
JOANA MARQUES VIDAL
LUÍS ROSA
(CONCLUI AMANHÃ)
* A luta contra a corrupção na perspetiva da criminalidade económica e
financeira não diz unicamente respeito aos tribunais, defendeu a
ex-Procuradora-Geral da República Joana Marques Vidal, no ciclo de
debates “Ao fim de tarde na SEDES com quem sabe,” do qual o Jornal
Económico é media partner, e que se realizou terça-feira, 2
de Julho, em Lisboa, nas instalações da Associação para o
Desenvolvimento Económico e Social.
** AOS SENHORES VISITADORES
Poderá parecer estranho o número de vídeos editados em cada uma das inserções que reproduzem esta conferência, nós explicamos: o vídeo original tinha mais de 2 Gigas de conteúdo, o limite máximo que podemos editar em cada vídeo é de 99MB, por isso se justifica a quantidade.
Não queríamos falhar a edição desta conferência já que o excepcional valor dos intervenientes fala por si.
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10 das 50 forças militares mais
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poderosas (e ricas) do mundo/2
31. Birmânia
Orçamento de defesa: dois mil milhões de euros. Militares: 516.000 elementos. Aeronaves: 249. Tanques: 592. Veículos de combate blindados: 1.358. Navios ativos: 155. Porta-aviões: 0. Submarinos: 2. Índice de potência: 0.5991.(20/50)
32. República Checa
Orçamento de defesa: praticamente dois mil milhões de euros. Militares: 29.050 elementos. Aeronaves: 109. Tanques: 123. Veículos de combate blindados: 518. Navios ativos: 61. Porta-aviões: 0. Submarinos: 2. Índice de potência: 0.6161.(19/50)
33. Malásia
Orçamento de defesa: quatro mil milhões de euros. Militares: 420.000 elementos. Aeronaves: 232. Tanques: 74. Veículos de combate blindados: 1.318. Navios ativos: 61. Porta-aviões: 0. Submarinos: 2. Índice de potência: 0.6423.(18/50)
34. México
Orçamento de defesa: praticamente seis mil milhões de euros. Militares: 383.575 elementos. Aeronaves: 452. Tanques: 0. Veículos de combate blindados: 695. Navios ativos: 143. Porta-aviões: 0. Submarinos: 0. Índice de potência: 0.6601.(17/50)
35. Argentina
Orçamento de defesa: três mil milhões de euros. Militares: 127.720 elementos. Aeronaves: 248. Tanques: 390. Veículos de combate blindados: 828. Navios ativos: 42. Porta-aviões: 0. Submarinos: 3. Índice de potência: 0.6847.(16/50)
36. Noruega
Orçamento de defesa: praticamente seis mil milhões de euros. Militares: 72.500 elementos. Aeronaves: 106. Tanques: 52. Veículos de combate blindados: 684. Navios ativos: 62. Porta-aviões: 0. Submarinos: 6. Índice de potência: 0.6974.(15/50)
37. Suíça
Orçamento de defesa: quatro mil milhões de euros. Militares: 171.000 elementos. Aeronaves: 183. Tanques: 134. Veículos de combate blindados: 1.032. Navios ativos: 0. Porta-aviões: 0. Submarinos: 0. Índice de potência: 0.7098.(14/50)
38. Holanda
Orçamento de defesa: oito mil milhões de euros. Militares: 53.205 elementos. Aeronaves: 164. Tanques: 0. Veículos de combate blindados: 979. Navios ativos: 56. Porta-aviões: 0. Submarinos: 4. Índice de potência: 0.7119.(13/50)
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39. Peru
Orçamento de defesa: praticamente dois mil milhões de euros. Militares: 369.330 elementos. Aeronaves: 267 Tanques: 85. Veículos de combate blindados: 890. Navios ativos: 60. Porta-aviões: 0. Submarinos: 6. Índice de potência: 0.7163.(12/50)
40. Colombia
Orçamento de defesa: 289 milhões de euros. Militares: 511.550 elementos. Aeronaves: 457. Tanques: 0. Veículos de combate blindados: 1.345. Navios ativos: 234. Porta-aviões: 0. Submarinos: 11. Índice de potência: 0.7281.
(11/50)
FONTE: 'DINHEIRO VIVO'
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