06/06/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA



 NUM VOO DA TAM...


Num voo comercial saindo de Porto Alegre, o piloto liga o microfone e começa a falar aos passageiros:


- Bom dia senhores passageiros, este é o voo Tam 426, com destino a São  Paulo e escala em Florianópolis. Neste exato momento estamos voando a 9 mil metros de altitude, velocidade de cruzeiro de 860 Km/hora, e estamos  sobrevoando a cidade de......... OHHHHHHH, MEU DEUS!!!

E os passageiros escutam um grito pavoroso, seguido de um barulho  infernal....... NÃÃÃÃOOOOOOO!!!


Segundos depois, ele pega o microfone e, rindo sem graça, se desculpa:
 - Desculpem-me, esbarrei na bandeja e meu chimarrão caiu em cima de  mim. Vocês precisam ver como ficou a parte da frente da minha calça!!!


E um dos passageiros grita:
- Gaúcho filho da puuuuuuutaaaaaaaaa!!! Você precisa ver como ficou a  parte de trás da minhaaaa!!!




 
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  ALICE


com FERNANDO ALVES PINTO e SIMONE SPOLADORE 
roteiro e direção de RAFAEL GOMES 
produção: Ioiô Filmes/ FAAP


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HOJE NO
"i"

TC detectou irregularidades de 41 mil milhões de euros na execução orçamental

Entidade presidida por Guilherme d’Oliveira Martins impediu que o Estado gastasse 318,6 milhões de euros em despesa pública 41 mil milhões de euros foi o montante das irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas (TC) no âmbito da análise à execução orçamental. 

TRIBUNAL DE CONTAS

 O valor apresentado no relatório de actividades e contas de 2011 da entidade presidida por Guilherme d’Oliveira Martins revela que as irregularidades resultaram de situações muito diversas identificadas no controlo da execução orçamental e que levaram à elaboração de pareceres sobre a Conta Geral do Estado e sobre as contas das regiões autónomas. Os cerca de 41 mil milhões de euros de irregularidades correspondem a mais de metade do total da despesa orçamentada em 2011, que se fixou em 79,9 mil milhões de euros. Isto significa que, se as irregularidades detectadas pelo TC não tiverem sido corrigidas ao longo do ano, pelo menos na sua grande maioria, quase metade do valor orçamentado estaria incorrecto. “O tribunal recomendou a correcção das irregularidades detectadas”, explica o relatório. 

O grau de acolhimento das recomendações só será conhecido quando o TC divulgar o Parecer da Conta Geral do Estado. 


 Na origem destas irregularidades destacam-se, pelo elevado valor envolvido, “a autorização, pelo governo, da abertura de créditos especiais com contrapartida em passivos financeiros que, por constituírem receita não efectiva, careciam de autorização da Assembleia da República”. Foram também identificadas várias operações por registar, citadas pelo TC, como movimentos extraorçamentais, contribuição de serviço rodoviário, despesas fiscais de IRC e não contabilização do montante de acordos de regularização de dívidas na lista dos encargos assumidos e não pagos (Região Autónoma da Madeira). Vistos 

Em compensação, o TC recusou 85 vistos, impedindo uma despesa pública em desconformidade com as leis em vigor, sem cabimento orçamental ou por ultrapassar limites legais do endividamento, no montante de 318,6 milhões de euros. Por comparação com 2010, o número de vistos recusados aumentou 60,4% e o montante envolvido disparou 143%. 

A entidade sublinha que em 2011 não ocorreram recusas de visto por violação dos limites de endividamento, uma vez que todos os contratos em que essa questão se suscitava foram reduzidos ou cancelados. Entre os principais resultados obtidos em 2011, o relatório refere ainda o controlo prévio de 1980 actos, contratos e outros instrumentos geradores de encargos remetidos por 808 entidades, envolvendo uma despesa de 10,4 mil milhões de euros. 

No âmbito da efectivação de responsabilidades financeiras foram aplicadas e pagas voluntariamente multas que totalizaram 361,7 mil euros e foram ainda devolvidas verbas gastas indevidamente (reposições) no montante de 52,2 mil euros. Por sua vez, em matéria de controlo sucessivo foram concluídas 83 auditorias, abrangendo cerca de 330 entidades, incluindo 62 do sector público empresarial, estatal e autárquico. 



* O Tribunal de contas deveria ter poderes para incriminar os prevaricadores, pois estes erros não são do acaso, são premeditados.

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4-OS SAMURAIS




UMA EXCELENTE SÉRIE DO CANAL HISTÓRIA 

Os Samurais existiram por quase 8 séculos (do VIII ao XV), ocupando o mais alto status social porquanto existiu o governo militar nipônico denominado xogunato. Pessoas treinadas desde pequenos para seguir o Bushido, o caminho do guerreiro. O samurai era uma pessoa muito orgulhosa, tanto que se seu nome fosse desonrado ele executaria o seppuku, pois em seu código de ética era preferível morrer com honra a viver sem a mesma. Seppuku, suicídio honrado de um samurai em que usa uma tanto (faca) e com ela enfia no estômago e puxa-a para cima eviscerando-o. Uma morte dolorosa e orgulhosa. Inicialmente, os samurais eram apenas coletores de impostos e servidores civis do império. Era preciso homens fortes e qualificados para estabelecer a ordem e muitas vezes ir contra a vontade dos camponeses. Posteriormente, por volta do século X, foi oficializado o termo "samurai", e este ganhou uma série de novas funções, como a militar. Nessa época, qualquer cidadão podia tornar-se um samurai, bastando para isso adestrar-se no Kobudo (artes marciais samurais), manter uma reputação e ser habilidoso o suficiente para ser contratado por um senhor feudal. Assim foi até o xogunato dos Tokugawa, iniciado em 1603, quando a classe dos samurais passou a ser uma casta. Assim, o título de "samurai" começou a ser passado de pai para filho. O samurai mais famoso de todos os tempos foi Miyamoto Musashi (1584—1645), um guerreiro que veio do campo, participou da batalha de Sekigahara e iniciou um longo caminho de aperfeiçoamento. Ele derrotou os Yoshioka em Edo (atual Tóquio) e venceu o grande Sasaki Kojirō, outro grande samurai. Pelo fim da era Tokugawa, os samurais eram burocratas aristocráticos ao serviço dos daimiô, com as suas espadas servindo para fins cerimoniais. Com as reformas da era Meiji, no final do século XIX, a classe dos samurais foi abolida e foi estabelecido um exército nacional ao estilo ocidental. O rígido código samurai, chamado bushido, ainda sobrevive, no entanto, na atual sociedade japonesa, tal como muitos outros aspectos do seu modo de vida. Os Samurais, como classe social, deixaram de existir em 1868, com a restauração Meiji, quando o imperador do Japão retomou o poder do país. Seu legado continua até nossos dias, influenciando não apenas a sociedade japonesa, mas também o ocidente. 


WIKIPEDIA

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HOJE NO
"A BOLA"

Sub-21: 
«Três pontos fundamentais na luta pelo apuramento» - Rui Jorge 

O selecionador nacional de sub-21, Rui Jorge, realçou a importância da vitória frente à Albânia, para a qualificação de Portugal para o play-off de apuramento para o Euro 2013. «Mais do que estar na frente do grupo, interessa-nos os pontos. E estes três pontos foram fundamentais para continuarmos nessa luta pelo apuramento e estou satisfeito por isso. 

Não sei se a Rússia vai escorregar, mas, sinceramente, não acredito que possa escorregar. Não é isso que nos preocupa. Sabemos que vamos precisar do último jogo (com a Polónia), não sabemos qual o resultado. À partida, tudo indica que será uma vitória. Vamo-nos mentalizar para isso. Não adianta pensar no segundo ou primeiro [lugar], adianta somar pontos. 

A partir de agora, depois de sabermos todos os outros resultados, podemos tentar perceber quantos pontos podem dar o apuramento para o play-off», afirmou o selecionador. 


 * Sub mas bons

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NANOTECNOLOGIA/2
PALESTRA



Palestra com prof. Cristiano Fantini, do Departamento de Física da UFMG, sobre conceitos básicos da nanociências e sobre os rumos que a academia e o mercado devem seguir nesta área.
Atente-se à linguagem simples com que se expressa o prof. Fantini.
Palestra gravada no Centro Universitário Franciscano (Unifra), em Santa Maria - RS - Brasil 

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HOJE NO


"PÚBLICO"

Despacho muda quase tudo 
no que respeita à organização 
do trabalho nas escolas 

Sem avisos ou explicitações prévias, a "revolução" foi ontem ditada às escolas por via de um despacho do ministro da Educação e Ciência. 

O documento de Nuno Crato muda quase todas as regras até agora em vigor no que toca à organização do trabalho dos professores e os critérios que presidiam à atribuição de horas suplementares para os estabelecimentos de ensino promoverem projectos próprios. A palavra-chave, segundo o ministério, é autonomia. 

Até agora, o chamado crédito horário atribuído às escolas para desenvolverem actividades educativas extra-aulas tem sido definido com base na antiguidade dos seus professores, ou seja, resulta da soma das horas lectivas a que os docentes têm direito a partir dos 40 anos de idade. A partir do próximo ano lectivo, esta disposição, que tem favorecido sobretudo as escolas dos grandes centros urbanos, com um corpo docente mais estável, deixa de existir. 
 "A definição das horas de crédito dependerá da diversidade de factores próprios de cada escola" de modo a que estas possam "adequar a implementação do projecto educativo à sua realidade local, com autonomia pedagógica e organizativa", segundo se determina no despacho de organização do próximo ano lectivo.

Escolas com direito a mais horas

O crédito de horas passará a ser definido com base numa fórmula de cálculo, que contará também com os resultados obtidos pelos alunos na avaliação interna e nos exames. O ministério chama-lhe "indicador da eficácia educativa". As escolas ficam com direito a mais horas quando a média dos exames obtida pelos seus alunos for igual ou superior a 3,25 (no ensino básico) e a 11,5 (no secundário). Para este cálculo também entrará em linha de conta a diferença entre a média interna de frequência (notas dadas pelos professores) e a alcançada nos exames. 

As escolas com maiores diferenças serão penalizadas. As outras variáveis que integram a fórmula de cálculo têm a ver com a estrutura etária e tempo de serviço dos professores; a dimensão da escola ao nível de turmas; e a capacidade de gestão dos recursos. O despacho confirma também que serão as escolas a decidir "sobre as actividades que melhor promovam o sucesso escolar dos alunos, bem como os recursos humanos a afectar às mesmas". Decidirão também qual a duração dos tempos lectivos e a redução de aulas a que terão direito os professores nomeados para cargos de coordenação, que antes eram prerrogativas do ministério. 

Confirma-se também o que o ministério já tinha anunciado, mas agora tem forma de lei: os directores vão poder substituir os professores de baixa por outros docentes da escola, que tenham horários incompletos. Até agora, as escolas eram obrigadas a contratar docentes que não estavam ao seu serviço, o que muitas vezes implicava deixar os alunos semanas sem aulas. 


 * Só depois de as novas regras entrarem em vigor é que se podem apreciar resultados.

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PEDRO PITA BARROS




Fecham-se 
      hospitais públicos?




A necessidade de reavaliar e encerrar serviços de saúde é porventura o tema mais sensível na política de saúde em Portugal no momento actual. Por causa de encerramentos de maternidades caiu em desgraça na opinião pública Correia de Campos, e perdeu fôlego a acção de Paulo Macedo. Não é politicamente um assunto fácil. 

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) colocou publicamente disponível um documento, “Estudo para a Carta Hospitalar”, onde são apontados encerramentos. Tanto o presidente da ERS como o Ministro da Saúde rapidamente explicitaram as suas visões sobre o alcance e objectivos do documento. 

 A delicadeza social do tema, num momento de também fragilidade da sociedade, justifica todos os cuidados e grande clareza. É razoavelmente seguro antecipar que não será simples encerrar serviços, e que a discussão tenderá ser a influenciada, senão mesmo manipulada, em função dos interesses de cada parte envolvida (e são muitas, incluindo os diferentes profissionais de saúde, os movimentos de utentes de saúde, os diferentes níveis de entidades do Serviço Nacional de Saúde, entidades privadas, as populações incitadas mais ou menos explicitamente, os partidos políticos, colunistas de imprensa e académicos com as rivalidades, etc...). 

Os aspectos de comunicação serão centrais, como sempre o foram no passado quando se tratou de encerrar ou reformular serviços de saúde. O argumento do “estudo técnico” esbarra frequentemente na emoção da opinião pública. 

No campo das clarificações a fazer nos contributos para a discussão pública, há pelo menos duas que merecem atenção desde já: como deve ser pensada a rede hospitalar pública, e como deve ser feita a revisão da rede hospitalar. 

 Olhando para como pensar a rede hospitalar pública, deve-se colocar primeiro quais os objectivos a atingir e depois as restrições existentes. A acessibilidade da população em tempo, qualidade dos cuidados e abrangência relevantes é o objectivo. Os recursos disponíveis são a restrição. Não é um problema fácil de resolver e haverá escolhas a realizar. Uma maior concentração de serviços pode permitir melhor qualidade clínica e menores custos financeiros, e em contrapartida implicar tempos de acesso de alguma população demasiado elevados – que escolha fazer? Um bom processo de decisão deveria ter conhecimento do efeito das decisões de abertura ou encerramento em termos de saúde da população por dinheiro gasto, por forma a usar os recursos existentes onde têm maior efeito sobre a população. Mas esta abordagem tem também que ser validada à luz das desigualdades de acesso que possa gerar, por exemplo. O que implica que socialmente se explicite o valor dessas desigualdades. 

Tomando a agora a execução da revisão da rede hospitalar, duas visões alternativas existem. 

Uma visão é pensar na rede de hospitais e serviços que cada um deve oferecer de forma totalmente livre. Isto é, se o Serviço Nacional de Saúde estivesse a começar do zero, onde deveria localizar hospitais e com que valências. E a partir do que existe, introduzir os ajustamentos que são necessários para alcançar essa rede de hospitais públicos. 

 Outra visão é partir da rede actual de hospitais e respectivas valências, e perguntar que alterações no sistema existente são possíveis e contribuem para uma melhoria do funcionamento do sistema de saúde português. 

Estas duas visões não geram, no imediato, as mesmas decisões. Nem as mesmas oposições. A segunda exige uma abordagem gradual e persistente, enquanto a primeira poderá significar decisões mais radicais no imediato. As vantagens e desvantagens, em termos de execução, de cada uma deverão ser ponderadas. 

Antes de discutir que serviços ou hospitais se encerram, é importante ter o enquadramento de como essa discussão deve ser conduzida. De outro modo, a experiência passada diz-nos que pouco se acabará por fazer. A defesa do statu quo é sempre o mais fácil. 



Nova School of Business & Economics 


 IN "DINHEIRO VIVO" 
04/06/12 


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SE

 OS GÉNIOS DO "EIXO DO MAL"



OS SÁBIOS DA "QUADRATURA  DO CÍRCULO"


SE ATÉ O "INSUSPEITO" PROFESSOR


 DIZEM QUE ELE MENTE!!!!!!


QUEM SOMOS NÓS PARA OS CONTRARIAR????



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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Eurostat quer sanções 
“severas” à Madeira 

Quando estiveram em Lisboa, os peritos de Bruxelas fizeram questão de frisar que o caso foi grave e deve ser punido. O Eurostat - o gabinete de estatísticas europeu - quer que a Madeira seja "severamente sancionada" por ter deliberadamente escondido despesas assumidas em 2003 e a renegociação de dívidas entre 2008 e 2010. A exigência consta de um relatório sobre as visitas dos peritos internacionais a Portugal em Setembro do ano passado, mas que só agora ficou concluído. 

"O Eurostat tem em conta que este é um caso de mau reporte deliberado de uma entidade das administrações públicas [portuguesas]", lê-se no relatório. Este erro "é sério e deve ser severamente sancionado", pediu a equipa de peritos, que esteve em Lisboa entre 19 e 20 de Setembro. Os técnicos do Eurostat visitaram Portugal para se reunirem com responsáveis do Instituto Nacional de Estatística, Banco de Portugal e Direcção-geral do Orçamento na sequência do comunicado conjunto, emitido três dias antes pelo INE e BdP, onde se dava conta das dívidas da Madeira. 

 Foi nestas reuniões que foram apurados os impactos nas contas públicas que seriam posteriormente divulgados a 30 de Setembro, no reporte do procedimento por défices excessivos. Recorde-se que no âmbito deste reporte os défices orçamentais foram revistos em alta por causa de despesa de mais de mil milhões de euros executada pela Madeira e que não tinha sido registada. A dívida pública também foi revista em alta em mais 0,5% do PIB por causa desta região autónoma. 


 * Deixa passar esta linda brincadeira, que o jardim anda a lixar o povinho da Madeira.

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II-HISTÓRIA DA CIÊNCIA
 

  5 - DO QUE O MUNDO É FEITO?





UMA MAGNÍFICA E IMPERDÍVEL SÉRIE DA BBC 


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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Nova freguesia do Parque das Nações 
com erro no mapa 

O Parlamento aprovou na sexta-feira a criação da Freguesia do Parque das Nações, que pertencerá a Lisboa, com um insólito erro no mapa, no qual a própria sede da empresa municipal Gebalis passa para território de Loures. A reforma administrativa de Lisboa, que reduz para 24 as 53 freguesias da capital e cria a autarquia do Parque das Nações com território até agora pertencente ao município de Loures, foi aprovada com os votos favoráveis do PS (à excepção do deputado Pedro Farmhouse) e do PSD, contando com a abstenção do CDS-PP e a rejeição do PCP, Bloco de Esquerda e Partido Ecologista Os Verdes. 

Além da parte do território de Loures que a nova Freguesia do Parque das Nações transfere para Lisboa, o mapa aprovado na sexta-feira, na Assembleia da República, também acaba por erradamente transferir uma parte de território actualmente pertencente a Lisboa para o concelho de Loures. Se, hipoteticamente, a nova Freguesia do Parque das Nações ficasse com o território definido no diploma aprovado, entre outras consequências, a empresa municipal que gere os bairros municipais de Lisboa, a Gebalis, passaria a ter sede em Loures. Contactado pela agência Lusa, o deputado socialista Miguel Coelho reconheceu a existência de um erro no mapa colocado à votação da Assembleia da República, mas recusou-se a prestar mais declarações. 

 Deputados socialistas referiram à agência Lusa que a solução poderá agora passar por "um acerto" na redacção final do diploma, mas o PCP já garantiu que contestará essa via, alegando que representaria uma clara ilegalidade e que as alterações só podem ser aprovadas nessa instância de redacção final por unanimidade. 


* O parlamento parece um parque de diversões, os deputados votam em rebanho, querem lá saber o conteúdo dos diplomas, só quando lhes aumenta o salário.

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AS 100 MELHORES 


CANÇÕES DOS ANOS 80
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(PARA A NME)
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Nº 68

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TEENAGE RIOT


  SONIC YOUTH


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HOJE NO


"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

344 ME para jovens 
Governo português dá hoje o 'sim', 
ao programa «Impulso Jovem» de forma 
a combater o desemprego jovem. 

O Conselho de Ministros vai aprovar hoje o «Impulso Jovem», um conjunto de medidas no âmbito do combate ao desemprego jovem que poderão beneficiar entre 77 mil e 165 mil jovens, mas que dependem do apoio de Bruxelas. O Governo dá o «sim» a um pacote de no valor de 344 milhões de euros para apoiar 89 mil jovens desempregados, disse a secretária-geral da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP). 
IMPULSO

A informação foi transmitida ontem à tarde às confederações patronais pelo ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, no âmbito do programa «Impulso Jovem» e que será hoje aprovado em Conselho de Ministros, revelou Ana Vieira. O montante, proveniente da reprogramação dos fundos comunitários (Fundo Social Europeu e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), destina-se a promover o emprego entre os jovens, cuja taxa de desemprego se situa nos 36,6 por cento. Ana Vieira referiu ainda que, segundo Miguel Relvas, 'o programa irá incidir sobre três eixos principais: estágios profissionais, apoios à contratação e apoios às empresas', 'Estas medidas serão um amortecedor e, globalmente, parecem-nos positivas', considerou a representante da CCP. O ministro Miguel Relvas com as confederações patronais para lhes dar conta da medida «Impulso Jovem», um dia antes desta ser aprovada pelo Governo. 

De acordo com um documento do Executivo enviado em março ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e aos parceiros sociais, o Governo propõe 'a combinação de diferentes recursos financeiros com o intuito de proporcionar um volume global de financiamento que se estima poder atingir os mil milhões de euros', para a execução do plano intitulado «Impulso Jovem». Este 'esforço financeiro', poderá passar, segundo propõe o Executivo, pela realocação de fundos [comunitários] já existentes, pelo reforço destas verbas e também pelo investimento privado. 

O plano do Governo prevê vários cenários sendo que o primeiro, menos ambicioso, passa pela reprogramação de fundos comunitário e que a ser aceite permitiria alocar 351,7 milhões de euros ao «Impulso Jovem». Neste cenário, seriam beneficiados 77 mil jovens. No segundo cenário, o Governo propõe a Bruxelas um reforço das verbas comunitárias, o que, a ser aceite, permitiria a Portugal alocar para este programa mais de 651 milhões de euros e, assim, beneficiar quase 165 mil jovens. 

 * Normalmente os impulsos custam dinheiro, consoante o número de impulsos consumidos. Há outros impulsos, os arrebatadores, que são caríssimos. Os impulrelvas ainda mais caros por serem fantasiosos, ou não!

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AUTO-COLANTE PARA SENIORES





NA MINHA IDADE . . .

'HAPPY HOUR' É UMA SESTA




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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

"Queriam escolher o 23º jogador 
por votação nacional" 

Carlos Queiroz diz compreender as críticas de Manuel José, porque conhece o ambiente em torno da seleção e revela que lhe propuseram escolher o 23º jogador a ir ao mundial da África do Sul por votação nacional. 

Carlos Queiroz, antigo selecionador nacional, afirmou esta noite à TSF que não ficou surpreendido com as críticas de Manuel José, que já ontem tinha afirmado que a "seleção parece um circo" e que não é candidata a nada no Euro 2012. 

Apesar de não ter ouvido diretamente as críticas de Manuel José, Carlos Queiroz não se mostrou surpreendido e lembrou episódios passados, quando estava à frente do comando técnico da seleção, afirmando que a tentação de transformar a seleção nacional num espetáculo já não é nova e que por isso compreende Manuel José. "Não me surpreende que as declarações do Manuel possam ter fundamento porque eu próprio me confrontei com uma tentativa, muitas vezes absurda e até ridícula, de transformar a seleção nacional num circo. 

Há dois anos, por exemplo, como alguns patrocinadores têm privilégios, houve várias tentativas. Uma das iniciativas que me foi proposta, antes do mundial na África do Sul, era eu escolher 22 jogadores e o 23º jogador ser escolhido pelo povo, numa votação nacional ligada a uma televisão e a um patrocinador". Disseram-me, fazemos aqui uma festa gira, jeitosa, e pomos toda a malta a votar". 

Carlos Queiroz também não deixou de falar do que considera serem poderes instalados na seleção, afirmando que "quem se opõe em Portugal, como o presidente da federação dizia 'olhe que o senhor está a meter-se com pessoas com muito poder, veja lá o que está a fazer', a determinadas iniciativas, como eu fiz e chamei a atenção para que determinadas ações eram prejudiciais à seleção nacional. 

Mais tarde, foram as pessoas que ele depois me disse 'olhe são as pessoas que têm muita força, muito poder, que agora estão a dizer que senhor tem que se ir embora e eu não posso fazer nada, porque são eles que mandam", revelou. "Mas até hoje tenho tentado procurar o doutor Madaíl e o doutor João Rodrigues para me explicarem quem são essas pessoas, mas eles não me querem dizer", concluiu. 

* Frescuras dos dirigentes federativos... 

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 PAINEL SOLAR





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                     ILHAS CANÁRIAS


As Ilhas Canárias são um arquipélago espanhol no Oceano Atlântico, ao largo de Marrocos, constituindo uma Região Autónoma da Espanha. A área é de 7 447 km² (décima-terceira Comunidade espanhola em área); a população em 2003 era de 1 843 755, em 2005 quase 2 000 000, correspondendo à oitava região mais populosa.
A densidade demográfica é de 247,58 hab/km². Para além dos vizinhos continentais, as Canárias são também o território mais próximo do arquipélago da Madeira. Capitais: Santa Cruz de Tenerife e Las Palmas de Gran Canária.   

O arquipélago das Canárias é constituído por sete ilhas principais, divididas em duas províncias, e várias pequenas ilhas e ilhéus costeiros:

Província de Santa Cruz de Tenerife:  
-Tenerife; 
-La Palma; 
-La Gomera; 
-El Hierro. 
-Rochas adjacentes (como Salmor , Fasnia Garachico e Anaga ). 

A Província de Santa Cruz de Tenerife é a mais ocidental província espanhola e também a mais a sul. 
Em 2010 tinha 1,027,914 habitantes e uma densidade de 304,03 tornando-se a província com maior densidade de população das Canárias e a sexta em Espanha. 
A capital da província e as Ilhas Canárias, juntamente com Las Palmas de Gran Canaria é a cidade de Santa Cruz de Tenerife , localizado na ilha de Tenerife , a mais populosa das ilhas Canárias e ilha mais populosa de Espanha.
Natureza e Parques Nacionais 
A província de Santa Cruz de Tenerife tem 3 Parques Nacionais , tornando-se  a província espanhola que tem mais parques nacionais ( Las Canadas del Teide , La Caldera e Garajonay ). 
PARQUE DO TEIDE
Dois dos parques foram declarados Património Mundial pela UNESCO, Parque Nacional de Garajonay em 1986 e do Parque Nacional de Teide, em 2007. 
Além disso, a cidade de San Cristóbal de La Laguna foi declarado pela UNESCO em 1999,  Património Mundial.  Também foram declarados ilhas da Biosfera, Reservas de La Palma , em 1983 e mais tarde, em 1997 e 2002 
Província de Las Palmas: 
-Gran Canária; 
-Fuerteventura; 
-Lançarote; 

Arquipélago Chinijo: 
-Graciosa; 
-Alegranza;
-Ilha de Lobos; 
-Montaña Clara; 
-Roque del Oeste; 
-Roque del Este. 
Tem 1,083,502 habitantes (2010), sendo a décima terceira província espanhola em população ea primeira das Canárias. A capital da província, é a cidade de Las Palmas de Gran Canaria , na ilha de Gran Canaria , que tem uma  densidade populacional que lhe confere  o nono lugar  em Espanha. 

Natureza
A Província de Las Palmas tem um Parque Nacional, o de Timanfaya , em Lanzarote, assim como numerosos parques e reservas naturais. A Reserva Natural de Inagua, em Gran Canaria e arquipélago Chinijo . Todas as ilhas da província foram declaradas pela UNESCO Reservas da Biosfera.
INAGUA
 
Alguns recursos naturais da província são a Península de Jandia, cada uma das ilhas (La Graciosa, Alegranza, Montaña Clara, Roque del Este, Roque del Oeste, Isla de Lobos e La Isleta), Dedo de Deus, Roque Nublo, Playa de Famara Cliffs eo Roque Bentayga, etc. Ainda foram propostos para parques nacionais o Parque Roque Nublo Inagua, o Parque Guigui, o Parque Custos de Fuerteventura, o Park Famara Cliffs, o Park e Arquipélago Chinijo Há ainda um conjunto de pequenos ilhéus costeiros, penedos e ilhotas (Anaga, Salmor, Garachico). 

HISTÓRIA 
Origens da população 
Arqueologia e história  
As origens dos povos indígenas das Canárias são ainda matéria de debate. Várias teorias têm sido propostas, alcançando vários graus de aceitação. A arqueologia sugere que os colonizadores originais chegaram pelo mar, trazendo consigo animais domésticos tais como cabras, ovelhas, porcos e cachorros e cereais tais como trigo, cevada e lentilha. 

Também trouxeram consigo um conjunto de práticas sócio-culturais bem definidas que parece ter se originado e estado em uso por um grande período de tempo em outro lugar. 
BARCO CARTAGINÊS

Há evidências que provam que várias civilizações mediterrâneas da antiguidade sabiam da existência das ilhas e estabeleceram contato com elas. As ilhas foram visitadas por fenícios, gregos e cartagineses. 

De acordo com Plínio o Velho, escritor e filósofo romano do século I, uma expedição de nativos da Mauritânia enviada por Juba II ao arquipélago visitou as ilhas, encontrando-as desabitadas, mas com ruínas de grandes edifícios. 

JUBA
Quando o rei Juba, protegido romano, enviou um contingente para reabrir uma instalação de produção de tinta em Mogador (a moderna Essaouira, no Marrocos) no começo do século I d.C., sua força naval foi subsequentemente enviada em uma exploração às Canárias, usando Mogador como sua base de missão. 

Na Idade Média as ilhas foram visitadas por navegadores árabes e europeus. Dessa forma, a população indígena das Canárias não se desenvolveu em completa isolação. Atualmente, estudos arqueológicos e etnográficos têm levado muitos acadêmicos a aceitar o ponto de vista de que a população pré-colonial das Canárias compartilha origens comuns com as tribos berberes norte-africanas da região da cordilheira do Atlas e começou a chegar às Canárias pelo mar por volta de 1000 a.C. ou antes. Todavia, não há evidências históricas ou arqueológicas para provar que as tribos berberes do Atlas ou a população pré-colonial das Canárias tinham conhecimento ou faziam uso de técnicas de navegação. 
O pico de Tenerife é visível da costa africana em dias muito claros, mas as correntes em volta das ilhas tendem a levar os barcos para sudoeste e para oeste, passando do arquipélago e entrando no oceano Atlântico. Muitos estudiosos concordariam agora que os dados confiáveis mais antigos da ocupação humana permanente podem ser traçados até cerca de 1000 a.C., mas tecnologias de datação absoluta diferentes tais como o carbono-14 e a termoluminescência fornecem resultados variáveis. Metodologias inadequadas e um número insuficiente de datações absolutas realizadas por todo o arquipélago têm produzido inconsistências e diferenças de informação. Todavia, existe uma variedade de teorias sobre a origem da população canária pré-colonial explicando-a pela hipótese de uma imigração mais recente. 

Alguns acadêmicos (principalmente da Universidade de La Laguna, em Tenerife) defendem a teoria de que os habitantes originais das Canárias são de origem púnico-fenícia. O professor D. Juan Álvarez Delgado, por outro lado, argumenta que as Canárias estavam desabitadas até 100 a.C., quando elas foram gradualmente descobertas por navegadores gregos e romanos. 
GUERRAS PÚNICAS
Na segunda metade do século I d.C. o rei Juba II da Numídia abandonou prisioneiros norte-africanos nas ilhas, que eventualmente se tornaram os habitantes canários pré-históricos. O fato de que os primeiros habitantes foram prisioneiros abandonados dessa forma explica, de acordo com Álvarez Delgado, sua falta de perspicácia de navegação. Embora negado por alguns acadêmicos (cf. Abreu Galindo 1977: 297), a especialização do trabalho e o sistema de hierarquia parecem ter dominado as estruturas sociais das populações canárias pré-coloniais. 
PIRÂMIDE DE GUIMAR, TENERIFE

Em Tenerife, a figura mais importante era conhecida como o mencey,na época em que as primeiras incursões espanholas começaram, Tenerife já estava dividida em nove menceyatos (ou seja, regiões separadas na ilha cada uma controlada por seu próprio mencey), Anaga, Tegueste, Tacoronte, Taoro, Icod, Daute, Adeje, Abona e Güimar. Apesar do fato de todos os menceys serem independentes e proprietários absolutos de seus territórios dentro da ilha, era o mencey de Taoro que atuava, de acordo com as crônicas, como primus inter pares. 

Gran Canária, por outro lado, parece ter sido dividida em dois guanartematos (funcional, política e estruturalmente regiões diferenciadas): Telde e Gáldar, cada um governado por um guanarteme. Estudos da sociedade pré-colonial das Canárias ilustram os estilos de vida agrícola e pastoril nas ilhas (cf. Diego Cuscoy 1963: 44; González Antón & Tejera Gaspar 1990: 78). 
FUERTE VENTURA, PRE COLONIAL

Na época da conquista européia, as Ilhas Canárias eram habitadas por várias comunidades indígenas. A população pré-colonial das Canárias é genericamente chamada de guanches, embora, estritamente falando, os guanches fossem originalmente os habitantes de Tenerife. De acordo com as crônicas, os habitantes de Fuerteventura e Lanzarote eram chamados de maxos, Gran Canária era habitada pelos canários, El Hierro pelos bimbaches, La Palma pelos auaritas e La Gomera pelos gomeros. Evidências parecem sugerir que a interação inter-insular foi relativamente baixa e cada ilha era habitada por seus próprios grupos sócio-culturais distintos que viviam em relativo isolamento. Pouca informação relativa à religião e às crenças cosmológicas dos guanches sobreviveu. 

O povo indígena das Canárias muitas vezes executava suas práticas religiosas em lugares marcados por características geográficas ou tipos de vegetação particularmente impressionantes. Certos locais contêm restos arquitetônicos e pinturas em cavernas foram identificadas como santuários.

MAIS HISTÓRIA 
Depois de um período de isolamento, resultado da crise e queda do Império Romano do Ocidente, e das invasões dos povos bárbaros, as ilhas foram redescobertas e novamente visitadas com regularidade por embarcações europeias a partir de meados do século XIII. 

A sua redescoberta é reivindicada por Portugal em período anterior a Agosto de 1336. A sua posse, entretanto, foi atribuída ao reino de Castela pelo Papa Clemente VI, o que suscitou um protesto diplomático de Afonso IV de Portugal, por carta de 12 de Fevereiro de 1345: 

"Ao Santíssimo Padre e Senhor Clemente pela Divina Providência Sumo Pontífice da Sacrossanta e Universal Igreja, Afonso rei de Portugal e do Algarve, humilde e devoto filho Vosso, com a devida reverência e devotamento beijo os beatos pés. (…) Respondendo pois à dita carta o que nos ocorreu, diremos reverentemente, por sua ordem, que os nossos naturais foram os primeiros que acharam as mencionadas Ilhas [Afortunadas]. E nós, atendendo a que as referidas ilhas estavam mais perto de nós do que qualquer outro Príncipe e a que por nós podiam mais comodamente subjugar-se, dirigimos para ali os olhos do nosso entendimento, e desejando pôr em execução o nosso intento mandámos lá as nossas gentes e algumas naus para explorar a qualidade daquela terra. Abordando às ditas Ilhas se apoderaram, por força, de homens, animais e outras coisas e as trouxeram com muito prazer aos nossos reinos. Porém, quando cuidávamos em mandar uma armada para conquistar as referidas Ilhas, com grande número de cavaleiros e peões, impediu o nosso propósito a guerra que se ateou primeiro entre nós e El-rei de Castela e depois entre nós e os reis Sarracenos. (…)" 

Nos séculos seguintes, com o consentimento papal e o apoio da Coroa castelhana, organizaram-se várias expedições comerciais em busca de escravos, peles e tinta. Em 1402 iniciou-se a conquista destas ilhas com a expedição a Lançarote dos Normandos Jean de Bethencourt e Gadifer de la Salle, mas prestando vassalagem aos reis de Castela e com o apoio da Santa Sé. Devido à localização geográfica, à falta de interesse comercial e à resistência dos Guanches ao invasor, a conquista só foi concluída em 1496 quando os últimos Guanches em Tenerife se renderam. Ermida histórica de São Telmo em Las Palmas de Gran Canaria, aguarela de José Comas Quesada. A conquista das Canárias foi a antecedente da conquista do Novo Mundo, baseada na destruição quase completa da cultura indígena, rápida assimilação do cristianismo, miscigenação genética dos nativos e dos colonizadores. 
GUANCHES

Uma vez concluída a conquista das ilhas, passa a depender do reino de Castela, impõe-se um novo modelo económico baseado na monocultura (primeiro a cana-de-açúcar e posteriormente o vinho, tendo grande importância o comércio com Inglaterra). É nesta época que se constituíram as primeiras instituições e órgãos de governo (Cabildos e Concelhos). 

As Canárias converteram-se em ponto de escala nas rotas comerciais com a América e África (o porto de Santa Cruz de La Palma chega a ser um dos pontos mais importantes do Império Espanhol), o que traz grande prosperidade a determinados sectores da sociedade, mas as crises da monocultura no século XVIII e a independência das colónias americanas no século XIX provocaram graves recessões. 
STA CRUZ

No século XIX e na primeira metade do século XX, a razão das crises económicas é a Imigração, cujo destino principal é o continente americano. No início do século XX é introduzida nas ilhas Canárias pelos ingleses uma nova monocultura: a banana, cuja exportação será controlada por companhias comerciais como a Fyffes. 

A rivalidade entre as elites das cidades de Santa Cruz e Las Palmas pela capital das ilhas fará com que em 1927 se tome a decisão da divisão do arquipélago em províncias. Actualmente a capital esta dividida entre as duas cidades.

Genética populacional 
Um artigo de pesquisa genética de 2003 de Nicole Maca-Meyer e outros publicado no The European Journal of Human Genetics comparou mtDNA guanche aborígene (coletado de sítios arqueológicos nas Canárias) com o de habitantes atuais das Canárias e concluiu que "apesar das mudanças sofridas pela população (colonização espanhola, comércio de escravos), linhagens de mtDNA aborígene [diretamente materno] constituem uma proporção considerável [42-73 %] do conjunto genético dos habitantes das Canárias. 
Embora os berberes sejam os mais prováveis ancestrais dos guanches, deduz-se que importantes movimentos humanos [por exemplo, a conquista árabe-islâmica dos berberes] tenham transformado o noroeste da África após a onda migratória para as Ilhas Canárias" e os "resultados confirmam, de uma perspectiva materna, a suposição de que desde o final do século XVI, pelo menos, dois terços da população canária têm uma substrato indígena, como foi previamente deduzido de dados históricos e arqueológicos. 

O haplogrupo U subclado U6b1 do mtDNA é especificamente canário e é o haplogrupo mtDNA mais comum encontrado nos sítios funerários arqueológicos guanches. 

Linhagens de Y-DNA, ou cromossomo Y, (diretamente paterno) não foram analisadas neste estudo. Todavia, um estudo anterior coloca em 6 % a contribuição do Y-DNA foi citado por Maca-Meyer e outros, mas os resultados foram criticados como possivelmente defeituosos devido à filogeografia extensa do haplogrupo E1b1b1b do Y-DNA, que poderia desviar a determinação da qualidade de ser aborígene versus a colonização de linhagens contemporâneas de Y-DNA nas Canárias. 

Sem levar em consideração, Maca-Meyer e outros afirma que a evidência histórica apoia a explanação de "forte assimetria sexual… como resultado de uma forte propensão favorecendo emparceiramentos entre machos europeus e fêmeas indígenas", e para a importante mortalidade indígena masculina durante a conquista.

Contatos na antiguidade 
O pico do Teide em Tenerife pode ser visto nos dias claros a partir da costa africana. É possível que as ilhas estivessem entre aquelas visitadas pelo capitão cartaginês Hanno o Navegador em sua viagem de exploração ao longo da costa africana. As ilhas devem ter sido visitadas pelos fenícios em busca da preciosa tinta vermelha extraída da orchilla, se as Canárias representarem as Ilhas Púrpuras da lenda ou as Hespérides. 

Embora não haja evidência de que os romanos estabeleceram assentamentos permanentes, em 1964, ânforas romanas foram descobertas nas águas de Lanzarote. Descobertas feitas na década de 1990 demonstraram em detalhes mais seguros que os romanos comercializaram com os habitantes indígenas. 

Escavações de um assentamento em El Bebedero em Lanzarote, realizadas por uma equipe comandada por Pablo Atoche Peña da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria e por Juan Ángel Paz Peralta da Universidade de Saragoça, produziram cerca de uma centena de pedaços de cerâmica, nove peças de metal e uma peça de vidro no sítio, em estratos datados entre os séculos I e V d.C. Análises da argila indicaram origens em Campânia, Bética e na província da África (atual Tunísia).

CLIMA 
Nas Ilhas Canárias, é sempre Primavera. Estas ilhas têm um clima sub-tropical perfeito. As temperaturas médias nunca variam mais de 6 graus Celsius de uma estação para outra. A temperatura média situa-se entre os 18 e os 25 graus, e a temperatura da água ronda os 22 graus no Verão e os 19 no Inverno. Praticamente, pode-se tomar banho durante todo o ano. A paisagem é única, com picos com neve, localizados junto às praias. São ilhas que, turisticamente falando, têm um grande encanto. 
 São verdadeiramente espectaculares. Em Fuerteventura e em Lanzarote, o clima é mais seco e em La Palma, Tenerife e Gran Canaria tem a garantia de ter sol durante todo o ano, embora possa ser surpreendido por alguma tempestade tropical.

TURISMO 
A viagem para ilhas canárias normalmente é feita através de cruzeiros. Você encontra também viagens aéreas, mas é muito mais comum a chegada pelo mar. Os cruzeiros europeus estão entre os mais procurados no mundo, sem falar no luxo e sofisticação que existe no alto mar. Os preços variam muito dependendo do que você deseja. As ilhas são pequenas, mas esbanjam conforto e atrações incríveis. E, ainda que Tenerife seja a maior das ilhas, de qualquer parte dela avista-se o Teide que é ao mesmo tempo, a atração mais visitada das Canárias e a montanha mais alta da Espanha. 

Se deseja conhecer ilhas paradisíacas, com paisagens incríveis e naturais, não deixe de visitar as ilhas Canárias. O turismo nas ilhas Canárias é altamente valorizado, sem falar que tratam os turistas muito bem. 

Entre os pontos turísticos ilhas Canárias, podemos citar: Arucas – Firgas – Moya – Valleseco – Teror – Santa María de Guía – Gáldar – Agaete – Puerto de las Nieves – Telde – Valsequillo – Ingenio – Agüimes – Barranco de Guayedeque – Santa Lucía de Tirajana – Arguineguin – Puerto Rico – Puerto de Mogán – Mogán – San Nicolás de Tolentino – Puerto de la Aldeã – Tafira – Jardin Botánico – Caldera de Bandama – Santa Brígida – Vega de San Mateo – Pico de las Nieves – Tejeda – Artenara e muito mais. 


Rodeadas pelas águas azuis e refrescantes do Oceano Atlântico, as Ilhas Canárias exibem a plena magia dum arquipélago único no mundo inteiro devido à sua variedade e à riqueza sub-tropical; um universo onde se pode aproveitar um clima primaveril que se estende pelos 12 meses do ano. As ilhas são consideradas verdadeiras miragens, pois são paisagens únicas e perfeitas. 
 A Gran Canária é a maior ilha da região. Suas praias, com águas limpas e claras, dão uma mostra da diferença de naturezas que se encontra em todas as ilhas. A praia de Maspalomas, por exemplo, tem 250 hectares de dunas junto ao mar. Caso deseje ficar na calmaria, vá até a virgem Güigüi, mas se você quiser agito, o ideal é ir à praia de Las Canteras, na capital da ilha, Las Palmas. 

A cidade é a mais populosa do arquipélago com mais de 370 mil habitantes. Para explorar algo além de sol e mar, há muitos museus e centros culturais quem mostram principalmente a arte e a história do povo após a conquista espanhola, mas o Museu de La Cueva Pintada (Caverna Pintada) tem várias pinturas nas paredes das cavernas feitas por povos antigos. As seis cavernas chegaram a fechar durante muitos anos, pois a umidade causada pelo aumento de visitantes e irrigação nas plantações vizinhas estava prejudicando a conservação. 

Tenerife, assim como quase todas as Canárias, é de origem vulcânica. Com um formato triangular, a ilha tem o vulcão Teide no seu centro, a nada menos do que 3.718 metros de altitude. Apesar dos tremores na ilha nos últimos anos, o vulcão está inativo há muito tempo. O principal ponto turístico é o teleférico dentro do Parque Nacional do Teide, que não leva até o topo nevado, mas chega a La Rambleta, a 3.555 metros, em alguns minutos. Curioso que a ilha é o local de nascimento do Padre José de Anchieta, um dos fundadores de São Paulo. 
Outro complexo turístico da ilha é o das Pirâmides de Güímar, localizado no município homônimo. A maioria dos historiadores afirma que é um amontoado de pedras retiradas pelos agricultores dos antigos campos para exploração da conchinilla, um inseto cuja tinta extraída a partir dele era apreciada no século 19. Porém, outros estudiosos dizem que essas pedras são vulcânicas e estão lá há bem mais de 200 anos. 
Teriam sido construídas pelo antigo povo local, os guanches, como abrigo. Seja lá quem esteja com a razão, o fato é que o governo cercou o lugar e explora o turismo ali. Outras ilhas La Gomera é uma das ilhas mais notáveis da região. A primeira razão é histórica, pois foi lá que Cristóvão Colombo realizou sua última escala antes de atravessar o Oceano Atlântico em 1492. A casa onde ele passou a noite, na cidade de San Sebastián, capital da ilha, é a principal atração turística. 
Outro ponto que chama atenção é cultural. Os habitantes conseguem se comunicar através de uma língua estranha, feita mais de assobios do que de palavras. É o silbo, antiga língua dos aborígines guanches, que, mesmo depois da extinção do povo, continuou usada pelos colonizadores europeus. Quando estiver por lá não deixe de experimentar os vinhos produzidos nas ilhas, consumidos com queijo e carnes grelhadas de porco e de cabrito. 
LA GOMERA

Assim como algumas de suas vizinhas, a Ilha de Hierro também é uma Reserva da Biosfera considerada pela Unesco e tem mais de 50% do seu território protegido. Sendo a mais ao sul do arquipélago, ela chama atenção por ter sido durante vários séculos a referência do meridiano "0" já que era o extremo mais ocidental do mundo conhecido. Por isso ela também é conhecida como Ilha do Meridiano. 
LANÇAROTE

A apenas 2 km da Ilha de Fuerteventura está a Ilhota dos Lobos. Ela tem apenas 5 quilômetros quadrados de área e seus únicos habitantes são os lobos marinhos, já que os únicos humanos habitantes eram da família do faroleiro da ilha. Quando o farol foi automatizado, em 1968, eles deixaram o local. Os lobos marinhos estão ameaçados de extinção pelos pescadores, pois a presença do animal (da família das focas) representa prejuízo. Cada um necessita de nada menos do que 30 quilos de peixe todos os dias para sobreviver. 

Perigo aéreo  
O desastre aéreo que ocorreu no aeroporto de Madrid no último 20 de agosto e deixou mais de 150 mortos em um avião com destino às Canárias faz lembrar de outro terrível acidente ocorrido nas ilhas. Em 27 de março de 1977, dois aviões Boing 747, um da KLM e outro da Pan Am, colidiram no aeroporto de Los Rodeos, em Tenerife. 583 passageiros das duas aeronaves morreram na explosão. Foi o acidente aéreo com mais vítimas na história. 

TURISMO ADAPTADO
Ana Rodríguez fala sobre Turismo Acessível nas Ilhas Canarias A presidente da Associação de Paraplégicos e grandes deficiências Canárias (Aspaym Canarias), Ana Rodrigues, afirmou hoje o governo autónomo para realizar um Plano de Turismo Acessível para as ilhas. “Solicitámos há mais de seis meses uma reunião com o Ministério do Turismo para fazer um guia acessível excursão para as Canárias. Têm uma proposta sobre a mesa desde o  ano passado e não recebemos qualquer resposta”, disse o presidente do Canário Aspaym durante a III Conferência Científica. 
Rodriguez também observou que o Ministério foi convidado para a III Conferência Científica “, mas fomos informados à última da hora que não viriam. 
-“Isso é porque eles não têm nada a dizer sobre o turismo acessível”, lamentou. -“Somos umas ilhas desafortunadas, porque nós não temos um plano para o turismo acessível como merecemos.” 

Neste sentido, lembrou que mais de 200.000 pessoas com deficiência nas Canárias “, com um enorme potencial e uma situação é vergonhosa.” Há ainda a abertura hotéis nas ilhas “, que não atendem aos critérios básicos de acessibilidade” e o nível nas  praias “é também muito pobre.” 
-“Eu  ouço muito  o presidente das Ilhas Canárias que tudo que ele faz é por e para pessoas. Nós também somos pessoas e temos todo o direito de usufruir férias, algo que se torna muito difícil, nas Ilhas Canárias”, acrescentou. 

O presidente  afirmou que um plano adequado “iria criar muitos postos de trabalho e muitas pessoas com deficiência viriam para as nossas ilhas, de forma padronizada. 
O Governo deve contar com a igualdade de oportunidades para todas as pessoas”, disse ele. Portanto, o presidente Canárias Aspaym propôs a realização de um guia específico para cada ilha com hotéis adaptados, áreas de entretenimento e restaurantes acessíveis a qualquer pessoa com deficiência. 

 IN:
-http://canarias.costasur.com/pt 
-http://www.guiadasemana.com.br 
-http://www.mundodastribos.com
WIKIPEDIA

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