Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
01/11/2017
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Francisco Louçã puxa PCP para a “geringonça”. “Valsa dança-se a três”
Louçã considera que Bloco de Esquerda e PCP são indispensáveis para a continuidade da política de reposição de direitos e rendimentos e que "instigar" um contra o outro seria um "tiro no pé".
É um sinal político importante e que chega numa altura em que a
aliança parlamentar de esquerda vive um momento delicado. Francisco
Louçã, fundador e antigo líder do Bloco de Esquerda, veio a terreiro
defender que, mais do que nunca, é preciso garantir que ninguém à
esquerda é excluído de uma solução de poder. Tal, acredita o bloquista,
seria estender o tapete vermelho a António Costa para uma eventual
maioria absoluta.
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Na sua habitual coluna de opinião no jornal Público, Louçã considera
que a presença do Bloco de Esquerda e do PCP no próximo ciclo
legislativo é indispensável para dar corpo a um “projeto económico e
social para o longo prazo em que sejam enfrentadas a ganância dos
mercados e as dificuldades europeias”. E deixa um aviso: “Essa política
de que Portugal precisa não pode abdicar do contributo do Bloco e do
PCP. Instigar um jogo de um contra o outro seria um tiro no pé”, nota.
O bloquista chega mesmo a sublinhar que, se uma eventual maioria
absoluta do PS entregaria os socialistas “à sua velha política”, a
“exclusão de algum dos partidos de esquerda inviabilizaria uma política
forte”. Para Louçã, aliás, “a valsa de 2019 dança-se mesmo a três”.
A
tese do fundador do Bloco de Esquerda, próximo do núcleo de decisão dos
bloquistas, chega depois de António Costa ter afirmado, em pleno debate
sobre a moção de censura apresentada pelo CDS, que “os votos de PS e
Bloco de Esquerda ainda não formam uma maioria no Parlamento”, excluindo
aparentemente os comunistas de uma futura solução parlamentar ou
governativa.
A frase do primeiro-ministro foi recuperada este
domingo por Luís Marques Mendes, na SIC, que viu nela um sinal de
afastamento entre Costa e o PCP. Para Louçã, no entanto, a frase deve
ser relativizada, porque foi dita no contexto do chumbo comunista ao
diploma sobre o banco de terras que constava na reforma florestal
promovida por António Costa.
“Não era, portanto, uma afirmação
sobre o futuro, mas sobre dificuldades do presente. Foi, no entanto, o
bastante para suscitar emoção. Será que o PCP se vai pôr de fora? Será
que o Bloco corre para o Governo? Nem um nem outro, lamento desiludir os
entusiastas”, sugere o bloquista.
A verdade é que a frase de
António Costa surge numa altura em que o PCP ainda lambe as feridas que
as últimas eleições provocaram — os comunistas perderam dez câmaras e
registaram o pior resultado autárquico de sempre. Apesar de o fundador
do Bloco de Esquerda relativizar esses números (“o PCP caiu nas
presidenciais, mas, nas autárquicas, subiu em Lisboa, mesmo perdendo
noutros concelhos; manteve no país uma votação notável, aliás superior
ao seu resultado legislativo”), a hecatombe foi assumida pelos
comunistas, que não esconderam o desconforto com a derrota.
Mais: a afirmação de António Costa surgiu depois de Marcelo Rebelo de Sousa, como aqui dava conta o Observador,
ter desafiado o PCP a aproveitar o debate sobre a moção de censura para
desfazer o equívoco em torno do apoio ao Governo socialista — ou seja, a
Belém chegavam sinais de que, depois das autárquicas, o PCP podia estar
com dúvidas quanto ao empenho do PCP em relação à solução governativa. A
moção de censura acabaria por ser chumbada pela aliança de esquerda,
mas sem que o PCP tivesse ensaiado — longe disso — uma defesa convicta
do Governo socialista.
Apesar do momento mais frágil que o Governo
atravessa, Louçã defende que Bloco de Esquerda e PCP fizeram bem em não
integrar a equipa governativa de António Costa. Mas, tal como já fizera
Catarina Martins, deixa a porta entreaberta para uma eventual
participação dos bloquistas num futuro Executivo.
“Sobre a
participação ou não do Bloco de Esquerda e do PCP no atual Governo,
Louçã deixa ainda outra ideia: “(…) participar num Governo não é o mesmo
que ir a um jantar de gala. São precisos acordos mais profundos e
resistentes do que os atuais. Por isso, se o PCP e o Bloco tivessem
feito parte deste Governo, o resultado era instabilidade: tê-lo- iam
abandonado aquando da operação Banif, dois meses depois de tomarem
posse. E essa seria a pior das alternativas. Sugiro então que é melhor
dar tempo ao tempo, na política há mar e mar, há ir e voltar”, sugere
Louçã.
* A inteligência deste homem constitui um facto político.
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«É bom porque estás entretida...»
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HOJE NO
"RECORD"
Carla Oliveira:
«Passei a ver o que há de bom no mau»
Atleta de boccia padece de distrofia muscular das cinturas, mas nunca virou a cara à luta
Quando, em plena adolescência, lhe foi diagnosticada uma
distrofia muscular das cinturas (doença que lhe retirou toda a
mobilidade nos membros inferiores), Carla Oliveira poderia ter-se
‘rendido’.
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CORAJOSA E LINDA |
Mas não lhe estava no sangue voltar a cara à luta. O
problema, detetado aos 10 anos, começou a fazer-se sentir aos 8, quando
passou a ter problemas de equilíbrio e as quedas se tornaram frequentes.
Inicialmente, os médicos pensavam tratar-se de algo associado à fase de
crescimento, mas não era bem assim. De forma gradual a doença fez-se
notar e, aos 15, acabou por tornar-se mais evidente.
Carla assume ter
passado por uma "fase complicada", especialmente por ter sido enfrentada
durante a adolescência, mas com a ajuda da sua mãe conseguiu dar a
volta por cima.
"Ela viu muito potencial onde ninguém conseguia ver, sempre
me valorizou pelas coisas boas que tinha e conseguiu ver além do
momento. Lembro-me que me levava a jantares de turma, quase me obrigava a
ir, de surpresa… Fez-me ver o que de bom existia no mau", recorda-nos a
atleta de boccia do FC Porto, de 28 anos, que começou na modalidade…
aos ‘soluços’.
Tudo se iniciou aos 14, quando aquela "criança
supernormal, que corria, saltava e brincava" foi abordada pelos dragões
para assistir a uma demonstração de boccia. O primeiro impacto não
levava a crer que, por estes dias, o boccia seja o principal foco desta
atleta. "Não gostei da modalidade, pois achava-a muito calma, muito
pacífica." O boccia ficou por aí, mas apenas em ‘stand by’.
Seis anos
volvidos, depois de já se ter formado em Educação Social – já tem um
mestrado em Ciências da Educação –, surgiu novo convite dos dragões.
Desta feita, como o coração também fala mais alto, decidiu aceitar, mas
"sem grandes expectativas". "À medida que ia entrando em competição é
que fui percebendo quanto o boccia me podia dar e quanto eu estava
envolvida na modalidade", admite Carla Oliveira, que, no domingo, ajudou
Portugal a conquistar o ouro na prova de pares BC4 nos Europeus.
Atualmente, para lá de ser atleta do FC Porto, a atleta natural de
Lourosa é igualmente responsável da área social da secção de desporto
adaptado dos dragões, tendo como missão "dar resposta às necessidades
dos atletas", mas também "fazer uma intervenção mais comunitária e
trabalhar as questões da deficiência e da inclusão".
Problemas e os ‘probleminhas’
Com
a necessidade de se adaptar a uma nova realidade, Carla Oliveira admite
que muito mudou na sua vida, a começar pela forma como começou a ver
tudo em perspetiva. "O que era um problema antes de ter passado por tudo
isto, agora passa a ser insignificante, porque lidamos com tantos
problemas grandes, que depois simplificamos e desvalorizamos tudo o que
são os outros ‘probleminhas’", admitiu.
«É bom porque estás entretida...»
A frase que dá título a este artigo faz Carla ficar de cabelos em pé,
pois é desta forma que a abordam quando diz que pratica boccia. "Quando
me dizem isso percebo que não há valorização nenhuma do trabalho, porque
independentemente de estar ocupada com o boccia, eu sacrifico-me em
função do que é o desporto. Quando digo eu, falo também por todos os
meus colegas, porque treinamos mesmo muito! É um trabalho que nos sai do
corpo, para o qual temos de fazer esforços. Esforços como qualquer
atleta olímpico, como qualquer outro atleta independentemente da
modalidade, um atleta que leva as coisas a sério! E essa valorização não
existe por parte da sociedade de uma forma geral", admite.
Por
isso, defende que, para lá das barreiras arquitetónicas, um dos grandes
problemas que as pessoas com deficiência enfrentam "passa muito pelas
barreiras atitudinais", já que "as pessoas não têm noção da forma como
falam e que isso pode ser até ofensivo".
E como pode essa
abordagem alterar-se? Carla Oliveira admite que tudo muda com um
contacto mais habitual com a realidade. Aí tudo passa a ser visto de uma
forma mais natural: "Quem lida com pessoas com deficiência, consegue
ver muito para além daquilo que é a deficiência. Veem a verdadeira
pessoa e a sua essência."
* Sabemos o que é ser atingido por uma doença quase desconhecida e traiçoeira, a vida fica muito complicada, por isso temos grande admiração por quem no desporto supera a adversidade.
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FONTE: PIERROT LE FOU
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1.PARA LÁ DA ETERNIDADE
UM FILME PARA O FUTURO
FONTE: PIERROT LE FOU
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/MOTOR24"
Holanda transforma papel higiénico
em asfalto para ciclistas
A Holanda utiliza celulose para endurecer o asfalto usado
nas rodovias e ciclovias. No entanto, grande parte da celulose
utilizada no país é incinerada depois de ser retirada nas estações de
tratamento de água, já que é proveniente de papel higiénico.
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Felizmente,
uma província holandesa encontrou uma maneira de não só reaproveitar
esta celulose, mas também de usá-la como material principal em pavimento
para bicicletas.
Leeuwarden, capital provincial da Frísia, passou a contar com um
quilómetro de ciclovias ligando esta cidade à urbe mais próxima, Stiens,
construídas com celulose terciária, extraída de papel higiénico
reciclado.
Na Holanda, 180 mil toneladas de papel higiénica são deitadas fora no
sistema de esgoto. Em vez de a incinerar, este material pode não só ser
reaproveitado para a produção de superfícies asfaltada, como evitar a
incineração permite impedir o envio de vários quilogramas de dióxido de
carbono para a atmosfera. O asfalto feito com celulose terciária é
indistinto do feito com celulose primária. Isto também permitiria ao
estado holandês poupar até 32,4 milhões de euros por ano no transporte
para a incineradora.
* Depois de limpar o rabo ...
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MÁRIO RAMIRES
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IN "SOL"
28/10/17
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Estes homens riem de quê?
Se o Governo perdeu o estado de graça com a tragédia de Pedrógão Grande e caiu em desgraça com os dramáticos incêndios de 15 de outubro, sinceramente não se percebe como altas figuras do PS e do Estado têm a cara de pau de continuar sorrindo, rindo, ou achando que os portugueses devem achar piada ao que quer que seja.
Sobretudo para quem, como o PS - e seus parceiros de maioria
parlamentar, BE e PCP -, andou anos a combater os ‘excessos’ de
austeridade do Governo PSD-CDS de Passos Coelho e Paulo Portas, clamando
que, ao invés do cumprimento socialmente insensível das exigências da
troika credora, havia que colocar como prioridade do Executivo e das
suas políticas as pessoas, as famílias, os trabalhadores e as classes
mais desfavorecidas.
Pedro Passos Coelho, quando tomou posse como
primeiro-ministro em 2011, foi criticado e condenado pela Oposição em
peso, por pedir desculpa aos portugueses de fazer tábua rasa de um
conjunto de promessas eleitorais e exigir-lhes sacrifícios gigantescos
para tirar o país do risco iminente da bancarrota e cumprir os
compromissos assumidos como contrapartida pelo Fundo Monetário
Internacional, pelo Banco Central Europeu e pela Comissão Europeia.
Ao longo dos anos, em desfavorável ciclo internacional,
económico e financeiro, PS, BE e PCP insistiram sempre no discurso da
insensibilidade social de Passos e do Executivo por ele liderado,
denunciando que a política de austeridade do Governo ia para além das
exigências da (mal)dita troika.
Porventura, estariam certos. Tanto que, uma vez chegados ao
Governo e em menos de meio mandato, já o PS tinha cumprido todas as
reivindicações de bloquistas e comunistas escritas nos acordos com que
lhe garantiram maioria parlamentar.
Acontece que, para tanto, embora beneficiando da margem
herdada e de conjuntura internacional, e europeia, bem menos
desfavorável, o Governo sacrificou todo o investimento nas funções
essenciais do Estado.
Na segurança dos portugueses, na saúde, na educação, na defesa...
Em entrevista à revista Visão, a propósito do segundo
aniversário como segunda figura do Estado, Eduardo Ferro Rodrigues diz
não ser apologista de pedidos de desculpa públicos de eleitos a
eleitores e sorri quando fala da forma como António Costa reconheceu que
não o podia deixar de fazer, «acabando por fazê-lo com alguma
dificuldade».
E volta a gracejar quando fala de Tancos e dos «aspetos
altamente cómicos» de um caso que, porém, ele próprio reconhece como
«muito grave».
De permeio, volta a deixar no ar a ideia de que, em Tancos
como noutros casos de Justiça da nossa história, há uma ‘cabala’
qualquer por explicar.
A notícia do desaparecimento de um verdadeiro arsenal
militar dos paióis de Tancos, coincidentes com o incêndio de Pedrógão, e
o reaparecimento da quase totalidade desse material de guerra meros
dias depois dos fogos de 15 de outubro, tem, de facto, ainda muito por
explicar - incluindo tamanha coincidência.
Mas que o presidente da Assembleia da República assim fale
sobre caso que põe a nu a fragilidade de um Estado em claro défice de
autoridade é que lhe fica muito mal.
Porque é por este tipo de comportamentos - de quem, ainda
por cima, confessa não gostar «de dar, simplesmente, a outra face» e que
alardeia preferir «assumir as responsabilidades», sem que desta
expressão resulte mais do que uma mera afirmação de retórica - que, aos
olhos do povo, o Estado perde credibilidade.
Como perde credibilidade quando não cumpre os mais
elementares deveres de segurança. Seja na defesa de material militar,
seja, sobretudo, na defesa da vida dos seus cidadãos e dos seus bens
mais essenciais - habitação, bens, trabalho, sustento.
Pode o PCP insistir em querer saber se o investimento
absolutamente prioritário na prevenção e combate aos fogos - na reforma
florestal e de todas as estruturas e meios associados à proteção civil -
vai ou não prejudicar os compromissos que o PS já assumira de
restituição de direitos adquiridos aos trabalhadores, ou o BE exigir
responsabilidades ao Governo - sem consequência alguma - por ter falhado
tão clamorosamente como falhou.
A verdade é que, por tudo o que se passou nos últimos meses,
e porque o Estado votou ao abandono e à sua sorte as pessoas e
particularmente as mais desfavorecidas e indefesas no interior do país, é
preciso ter cara de pau para, no final, continuar a sorrir.
Ou, para cúmulo, ainda atirar um chorrilho de impropérios
sobre o Presidente da República que deixou de andar com o Governo ao
colo para lhe exigir, como mais cedo o devia ter feito, que assuma as
suas responsabilidades e governe a pensar nas... pessoas.
Mal vai António Costa - o PS e o Governo - se, agora que a
‘geringonça’ dá sinais de fragilidade maior (e não faltam temas que a
farão abanar, da proibição da pesca da sardinha à política de segurança e
defesa comum da União Europeia), compra guerra com Marcelo e ataca
quem, até com as críticas ao Executivo, lhe atalha caminho para não
perder de vez a confiança dos portugueses.
P.S. Ao fim de dois anos como presidente da AR, Ferro
Rodrigues faz um balanço muito positivo do trabalho do Parlamento nesta
legislatura. O Conselho de Fiscalização das secretas continua sem
solução, a nova composição da Entidade Reguladora da Comunicação social
idem, a provedora de Justiça foi eleita por um voto. Não há noção.
E, já agora, o que se passará para o Presidente da República
ainda não ter dado posse à nova chefe das secretas, ouvida na AR há
mais de um mês?
IN "SOL"
28/10/17
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Plantas endémicas dos Açores
inspiram colecção de joias
Uma
ourivesaria na ilha Terceira, nos Açores, criou uma linha de joias
inspirada nas plantas endémicas do arquipélago, que está a despertar
interesse de turistas e cientistas, mas também dos açorianos.
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“Os
locais também têm gostado. É um certo orgulho de ser açoriano, de ser
local, de ser típico. E por outro lado, por ter valor e ser fácil de
transportar”, adiantou, em declarações à Lusa Lurdes Teles, uma das
proprietárias da Ourivesaria Teles.
Fundada em 1898, por um
lisboeta de Alfama que se mudou para os Açores como amador de teatro e
se estabeleceu na ilha Terceira como ourives de prata, a Ourivesaria
Teles mantém-se como empresa familiar e vai já na quarta geração.
Com
mais de um século de experiência a vender peças de outras marcas, a
ourivesaria decidiu criar em junho de 2015 a Be Accori, uma marca
própria, inspirada nos Açores, que já conta com 20 linhas.
As
peças não são confecionadas nos Açores, por falta de meios, mas a ideia e
o esboço inicial partem da Ourivesaria Teles, que foi certificada com o
selo Marca Açores, devido à Be Accori.
Depois de peças com
imagens mais tipicamente associadas ao arquipélago, como golfinhos e
cachalotes ou a pomba que é símbolo das festas do Espírito Santo, a
empresa decidiu criar peças inspiradas em plantas endémicas.
“Sempre
nos quisemos diferenciar. Não queríamos fazer exatamente tudo aquilo
que era conhecido”, salientou Lurdes Teles, neta do fundador, que já
trabalha na ourivesaria há 24 anos.
Depois de alguma pesquisa
sobre as plantas existentes, Lurdes Teles pediu a um amigo que lhe
mostrasse um folhado dos Açores, durante um passeio pedestre.
“Eu
vi fotografias, mas queria ver a planta ao vivo”, explicou,
acrescentando que foi esse amigo que lhe deu a conhecer outras plantas
da família das árvores de pequeno porte.
A ourivesaria prevê
criar peças inspiradas em oito plantas endémicas e seis já foram
lançadas: o azevinho das ilhas (illex azorica), o folhado dos Açores
(viburnum treleasei), a uva-da-serra (vaccinium cylindraceum), o
sanguinho (frangula azorica), a ginjeira brava (prunus azorica) e o
cedro-do-mato (juniperus brevifolia).
“As primeiras duas que
lançámos, o azevinho e o folhado, tiveram tanto sucesso na altura que
achámos interessante continuar com a família dessas plantas”, adiantou a
empresária.
Criada a pensar nos turistas, a linha tem conquistado também os locais, que não só compram como sugerem novas peças.
“O
público tem tido das mais variadas reações e eu acho muito interessante
quando nos vêm fazer sugestões. Já veio cá uma senhora que nos deu o
nome de uma planta endémica de Santa Bárbara”, disse Lurdes Teles.
Os
turistas também já se deslocam à loja à procura das peças inspiradas
nas plantas endémicas e há até quem as peça pelo nome científico.
“No
primeiro ano, passados dois três meses de termos lançado a Be Accori,
foi muito gratificante chegar aqui uma turista americana que vinha à
procura da folha dos Açores”, sublinhou.
A colecção despertou também o interesse da comunidade científica e chegou a ser apresentada num congresso de biodiversidade.
“Apareceu
aqui uma senhora de origem francesa que gostou das peças e comprou.
Voltou à loja e pediu para falar com a pessoa responsável, porque achava
interessante fazermos uma apresentação, porque tinha tudo a ver com o
seminário que estava a ser organizado pela Universidade dos Açores”,
recordou Lurdes Teles.
As peças são acompanhadas por pequenas
explicações sobre as plantas assinadas pelo professor da Universidade
dos Açores, doutorado em ecologia vegetal, Eduardo Dias, e são
embrulhadas em embalagens que também fazem lembrar os Açores.
* Um empresário com criatividade, parabéns.
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FONTE: History Channel Brasil
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V-CORPOS MARCADOS
2-ZONA DE MORTE
FONTE: History Channel Brasil
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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
"O JORNAL ECONÓMICO"
ACT aplicou coimas de 152 mil euros a
.empresas por discriminação no trabalho
.empresas por discriminação no trabalho
Durante o ano de 2016, a ACT realizou 36.076 visitas inspetivas para observar o cumprimento das normas nas matérias de igualdade e não discriminação em função do sexo, abrangendo 22.944 entidades.
A
Autoridade para as Condições de Trabalho detetou, em 2016, 30 infrações
por desigualdade e descriminação no trabalho, que resultaram em coimas
no valor mínimo de quase 152 mil euros, segundo um relatório hoje
divulgado.
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Durante o ano de 2016, a ACT realizou 36.076 visitas inspetivas para observar o cumprimento das normas nas matérias de igualdade e não discriminação em função do sexo, abrangendo 22.944 entidades.
No âmbito destas ações foram detetadas 30 infrações (18 infrações em 2015), a que correspondeu a aplicação de coimas no valor mínimo de quase 152 mil euros, tendo sido também levantadas 140 advertências (267 em 2015), adianta o relatório sobre “o progresso da igualdade entre mulheres e homens no trabalho, no emprego e na formação profissional – 2016”.
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Durante o ano de 2016, a ACT realizou 36.076 visitas inspetivas para observar o cumprimento das normas nas matérias de igualdade e não discriminação em função do sexo, abrangendo 22.944 entidades.
No âmbito destas ações foram detetadas 30 infrações (18 infrações em 2015), a que correspondeu a aplicação de coimas no valor mínimo de quase 152 mil euros, tendo sido também levantadas 140 advertências (267 em 2015), adianta o relatório sobre “o progresso da igualdade entre mulheres e homens no trabalho, no emprego e na formação profissional – 2016”.
Uma
grande parte das infrações está relacionada com a proteção na
parentalidade, adianta o relatório que é apresentado na quinta-feira em
Lisboa, no seminário “A Igualdade de Género no Mercado de Trabalho – Dia
da Igualdade Salarial”.
Segundo o documento, foram detetadas nesta área 24 infrações, (12 em 2015), a que correspondeu uma sanção mínima de 53.754,00 euros.
Por motivo de situações de assédio no trabalho, “com o objetivo ou o efeito de afetar a dignidade da pessoa ou criar um ambiente intimidatório, hostil ou desestabilizador, foram formalizados 18 procedimentos coercivos (12 em 2015), a que correspondeu uma moldura sancionatória mínima de 116.822,64 euros.
Relativamente a situações de igualdade de acesso a emprego e no trabalho foram levantadas quatro advertências (sete em 2015) e foram formalizados dois procedimentos coercivos, aos quais correspondeu uma moldura sancionatória mínima de 5.304,00 euros, adianta o relatório da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE).
A ACT fez ainda 134 advertências (255 em 2015) e formalizou quatro autos de notícia, com uma sanção mínima de 816 euros, por “infrações ao dever de afixação, na empresa, da informação relativa aos direitos e deveres de trabalhadores e trabalhadoras em matéria de igualdade e não discriminação”.
Segundo o documento, foram detetadas nesta área 24 infrações, (12 em 2015), a que correspondeu uma sanção mínima de 53.754,00 euros.
Por motivo de situações de assédio no trabalho, “com o objetivo ou o efeito de afetar a dignidade da pessoa ou criar um ambiente intimidatório, hostil ou desestabilizador, foram formalizados 18 procedimentos coercivos (12 em 2015), a que correspondeu uma moldura sancionatória mínima de 116.822,64 euros.
Relativamente a situações de igualdade de acesso a emprego e no trabalho foram levantadas quatro advertências (sete em 2015) e foram formalizados dois procedimentos coercivos, aos quais correspondeu uma moldura sancionatória mínima de 5.304,00 euros, adianta o relatório da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE).
A ACT fez ainda 134 advertências (255 em 2015) e formalizou quatro autos de notícia, com uma sanção mínima de 816 euros, por “infrações ao dever de afixação, na empresa, da informação relativa aos direitos e deveres de trabalhadores e trabalhadoras em matéria de igualdade e não discriminação”.
* Infelizmente e lutando com falta de quadros a ACT está impossibilitada de fiscalizar convenientemente os empresários que em primeiro lugar exploram os empregados sobretudo as mulheres, em condições de trabalho muitas vezes inimagináveis, sempre à espera do lucro fácil.
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The Voice Portugal/17
Marlene Fernandes
“When a Man Loves a Woman”
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Portugal teve mais relatos de casos
de 'bullying' do que os EUA
Unicef chamou a atenção para o facto de a cada sete minutos, em algum local do mundo, uma criança ou um adolescente, entre os 10 e os 19 anos, é morto.
Portugal é o 15.ª país com mais relatos de 'bullying' na Europa e na América do Norte, ficando à frente dos Estados Unidos, segundo um estudo divulgado esta quarta-feira pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
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O documento "Um Rosto Familiar: A violência nas vidas de crianças e adolescentes" usou dados oficiais de 2015 para mostrar que, no que se refere ao 'bullying', entre 31% e 40% dos adolescentes portugueses com idades entre os 11 os 15 anos disseram terem sido intimidados na escola uma vez em menos de dois meses.
O 'bullying' são atos de violência física ou psicológica intencionais e repetidos praticados por um jovem ou grupos de jovens sobre outro.
O país teve mais queixas do que os Estados Unidos, onde aconteceram três quartos dos tiroteios em escolas registados no mundo nos últimos 25 anos. Portugal também é mencionado numa análise sobre a percentagem de mulheres com idade entre os 18 os 29 anos que sofreram pelo menos um episódio de violência sexual perpetrado por um adulto antes dos 15 anos na Europa.
Neste caso, o país apareceu como um dos que menos registou este tipo de queixa, ficando em 23.º lugar entre os 28 países pesquisados, à frente apenas da República Checa, Grécia, Polónia, Croácia e Roménia. Este estudo da Unicef apresentou uma análise detalhada sobre as mais diversas formas de violência sofridas por raparigas e rapazes em todas as regiões do mundo, como a violência disciplinar, violência doméstica na primeira infância, violência na escola - incluindo 'bullying', violência sexual e mortes violentas de crianças e adolescentes.
A Unicef chamou principalmente a atenção para o facto de a cada sete minutos, em algum local do mundo, uma criança ou um adolescente, entre os 10 e os 19 anos, é morto, seja vítima de homicídio ou de alguma forma de conflito armado ou violência coletiva. "Somente em 2015, a violência vitimou mais de 82 mil rapazes e raparigas nessa faixa etária", diz o relatório.
Quase metade de todos os homicídios de adolescentes ocorrem na América Latina e Caraíbas, embora vivam na região um pouco menos do que 10% da população mundial nesta faixa etária. Para fazer esta análise sobre as mortes de adolescentes, a Unicef recolheu dados de mortalidade oficiais fornecidos por 183 países filiados à Organização Mundial da Saúde (OMS) com populações acima de 90 mil pessoas em 2015.
* Vergonhoso!
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FONTE: Fernando Cantuario
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Comportamento do
Consumidor Digital
5-OS IMERSOS
FONTE: Fernando Cantuario
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