Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
10/03/2022
UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA
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Elenco: Fernando Alves Pinto, Paulinho Dias, Priscila Sol, Mário Dieguez, Luisa Micheletti, Natália Vidal, Felipe Reis, Dona Gina, Gabriel Godoy, Thais Lago, Livia Izar, Camila Oliva. Melhem, Caio Salay, Francisco Charles, Guilherme Gorski e Monaliza Marchi, Fábio Cador, Beto Galdino, Lucas Beda, Débora Oliveira, Verônica Gentilin e Moacyr Rodrigues. Narração: Paulinho Dias Voz off/canto: Gabriela Cerqueira
Curta-metragem - 10'19'' ficção - drama - cor - stereo -HD. 2012 - São Paulo - Brasil.
Realização: JOOL Filmes e Dream Box Studio
Apoio cultural: Cinemateca Brasileira - Top Swin - Gráfica Flamare - Padaria Marco Pólo - Colégio Integração.
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Localizado entre as ruas Jaceguai, Abolição, Japurá e Santo Amaro, o terreno vive um imbróglio há mais de 40 anos.
Desde 1980, o local é centro de uma disputa, envolvendo o diretor do Teatro Oficina, Zé Celso, e o Grupo Silvio Santos, que pretendia construir ali três torres de até cem metros de altura.
O projeto previa mil apartamentos, com mil vagas de garagem, e andares de subsolo que poderiam atingir não só o rio que corre abaixo do terreno, como também o lençol freático que está a quatro metros do solo.
Na sentença, a juíza alega que as torres poderiam causar “danos ambientais e danos ao patrimônio histórico, cultural e arquitetônico, diante da existência de áreas tombadas como o bairro do Bixiga, o Castelinho da Brigadeiro, o Teatro Oficina, o Teatro Brasileiro de Comédia, a Casa da Dona Yayá, Escola de Primeiras Letras e Arcos da Rua Jandaia”.
O Departamento do Patrimônio Histórico concluiu ainda que o projeto desconsidera a paisagem do bairro.
Anteriormente, o projeto do Grupo Silvio Santos até chegou a ser aprovado pelos três órgãos de patrimônio, Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) e Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Mas, diante da disputa, nunca foi concretizado.
Além do Teatro Oficina, o Grupo Silvio Santos encontrou impasses com outras instituições da região do Bexiga e vereadores da cidade que defendem a instalação do parque, como Gilberto Natalini (PV-SP) e também Eduardo Suplicy (PT-SP).
Segundo a arquiteta Marília Gallmeister, coautora do projeto de parque defendido por Zé Celso, a construção dos prédios faria o Teatro Oficina ter luz natural por apenas duas horas por dia.
Tanto o Grupo Silvio Santos quanto a Prefeitura apelaram à decisão do Tribunal. Agora, o caso será encaminhado para avaliação em Segunda Instância.
ÂNGELA SILVA
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Como Mário Soares e Pulido Valente
previram o que está a acontecer.
IN "EXPRESSO" - 09/02/22 .
119-CINEMA