20/09/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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O FIM DO MUNDO
COMUNICADO


Tenho o pesar de comunicar aos cidadãos portugueses que o evento "FIM DO MUNDO" a realizar no dia 12/12/12 não será realizado em Portugal pois o país não tem estrutura logística, nem capacidade financeira para a realização de tão grande acontecimento.

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TODOS OS DIAS SÃO

DIA MUNDIAL DA LUTA 
CONTRA O CANCRO

SENSIBILIZANDO



Este vídeo foi elaborado por um grupo de alunas do 12ºano no âmbito da área curricular não disciplinar - Área de Projecto, para uma apresentação na escola com o objectivo de assinalar o Dia Mundial do Cancro.

Escola Secundária de Porto de Mós - 2009


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 TAL QUAL/12 
(quase)



 O rei leão


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APLICAÇÕES 





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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Líder do setor avisa
Construção pode viver 'revolta social ' 

O presidente do Sindicato da Construção de Portugal acusou, ontem, o ministro da Economia de ser 'insensível e incompetente', alertando para a possível 'revolta social', motivada pelo desaparecimento de mais 40 mil postos de trabalho. 'Quarenta mil postos de trabalho podem desaparecer até ao fim do ano. E aí podemos assistir à revolta social dos trabalhadores do setor. Desafio o ministro da Economia a parar mesmo as obras da Parque Escolar e a assistir à revolta dos trabalhadores da construção civil', afirmou Albano Ribeiro. 'Há dias o ministro do Emprego disse que ia dar uma volta a Portugal. Eu desafio-o a dar uma volta ao país real comigo, para ver a volta que o país deu', sublinhou. 

* O país esteve sempre refém da banca, seguros, ordens corporativas e "patos bravos". 
É injusta a situação dos trabalhadores do sector, onde se cometem os maiores desrespeitos pelos operários, emigrantes ou não, dando-lhes muitas vezes condições desumanas de habitação nos estaleiros, mas os grandes empresários ainda não deixaram de sorver dinheiro.
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 TAL QUAL/11 
(quase)





 Eric Cartman de South Park.


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Noite de Núpcias




 VICTORIA SECRETS




  REBECCA ANSHA

 


BORDELE



 G- STRING



LA PERLA



EMPERATRIZ

 




HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Avião da TAAG descolou do Porto 
após acordo de caução 

O avião da TAAG que na quarta-feira esteve retido no aeroporto do Porto descolou "por volta das 23:45", após o acordo de uma caução de 360.000 euros, afirmou o ex-empresário que interpôs uma ação judicial contra o Estado angolano.

 "O avião saiu daqui por volta das 23:45 porque foi acordada uma caução de 360.000 euros. Espero o bom senso das autoridades angolanas para definitivamente porem cobro a esta situação", afirmou Manuel Lapas Correia, em declarações à agência Lusa.
O ex-empresário acrescentou ainda que vai pedir uma indemnização no valor de 960.000 euros "por danos morais, familiares e patrimoniais", uma vez que "a situação é muito mais abrangente que o montante da penhora".

Manuel Lapas Correia diz ter sido alvo de "uma burla" em 1996, quando, na qualidade sócio-gerente da empresa FILAPOR, de Vila Nova de Gaia, negociou com as Forças Armadas Angolanas (FAA) a exportação de mais de um milhão de euros em bens alimentares, mobiliário e colchões para quartéis do país, sem nunca receber os quase 265.000 euros que contratualizou.
"Há danos irreversíveis que durante mais de uma década foram provocados intencionalmente pelas autoridades angolanas. Eu estou causticado porque é uma luta desigual, estou cansado. Normalmente os Estados comportam-se de uma forma desprezível perante os seus cidadãos e [isso] culmina quase sempre com o abate dos cidadãos pela exaustão", lamentou Manuel Lapas Correia.

 Para o antigo empresário, "a maior cumplicidade neste processo é do Ministério dos Negócios Estrangeiros, porque em 2004 este montante de penhora foi enviado de Angola para Portugal e ficou retido na embaixada de Angola em Portugal".
Considerando que "já foi uma conquista" conseguir um acordo para o pagamento de uma caução, o antigo empresário entende que "não há uma explicação plausível nem racional" para todo este processo.
"Porque é que as autoridades portuguesas são subservientes perante o comportamento da República de Angola?", questionou.

O avião, no valor de vários milhões de euros, aterrou no Porto por volta das 18:35 de quarta-feira e, segundo Manuel Lapas Correia, terá sido arrestado por um agente de execução mandatado pelo Tribunal de Vila Nova de Gaia, no seguimento de uma decisão de penhorar bens angolanos em Portugal no valor de 350.000 euros.

Para o ex-empresário, a apreensão do Boeing 777 das Linhas Aéreas de Angola -- TAAG significa "o culminar de uma impressionante odisseia de 16 anos", que lhe suscita "um alívio enorme".
Manuel Lapas Correia já tinha interposto um recurso no Tribunal da Relação solicitando uma indemnização de quase 960.000 euros, decorrente de "danos materiais, pessoais e familiares" e da "tortura psicológica" de que diz ter sido alvo em Angola, quando, entre 1996 e 2002, tentou receber o valor que o Estado angolano tinha acordado pagar.
Depois de 16 anos em sucessivos processos e recursos judiciais contra o Estado angolano, o Tribunal de Vila Nova de Gaia deu razão ao recurso interposto por Manuel Lapas Correia, que atuou sob a alçada do requerimento executivo entregue no início de setembro, o qual o capacitou a penhorar bens angolanos em território português.

A 31 de maio de 2012, o Tribunal Judicial de Gaia condenou a República de Angola a ressarcir o ex-empresário em quase 265.000 euros, que, acrescidos de juros remontantes a 2004, perfaziam mais de 350.000 euros.
O Estado angolano não recorreu em tempo útil desta decisão, no que, segundo os representantes legais de Manuel Lapas Correia, equivaleu a uma confissão.

* Este cidadão português é um herói, lutou sózinho contra a prepotência do ZEDU e dos seus amigos políticos portugueses, merece a "Torre Espada"

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 TAL QUAL/10 
(quase)




 Os mais famosos irmãos do mundo


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JASON LATIMER


  



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HOJE NO
"RECORD"

Portugal leva 10 judocas aos 
Europeus de Juniores 

Portugal compete a partir de sexta-feira nos Europeus de juniores, numa prova que decorrerá em Porec, na Croácia, e na qual estarão em ação 10 judocas, orientados pelos técnicos Filipa Cavalleri e João Neves. 

Em Porec, a Seleção Nacional terá menos dois judocas comparativamente aos últimos Europeus, em Lommel (Bélgica), constituindo a principal baixa Jorge Fonseca, que na última competição obteve um dos melhores lugares (quinto) nos -100 kg, mas subiu agora aos seniores. Diogo Mansinho (categoria de -55 kg), Célio Dias (-90 kg) - igualmente quinto classificado nos últimos Europeus - e Doina Babcenco (-57 kg) surgem como os judocas mais bem cotados para a prova na Croácia.

Nos dois últimos Europeus, Portugal não conseguiu lugares de pódio, com três quintos lugares em 2011 e um sétimo em 2010, em Samokov, na Bulgária, por Tomás Costa. A competição deste ano não terá apenas os judocas em ação, mas também o árbitro internacional Eduardo Garcia.

Judocas convocados:
Masculinos: Duarte Branco e Diogo Mansinho (-55 kg), Luís Mendes (-66 kg), Nuno Saraiva e Renato Inácio (-73 kg), Kiril Samorodov (-81 kg) e Célio Dias (-90 kg).

Femininos: Joana Diogo (-48 kg), Inês Ribeiro (-52 kg) e Doina Babcenco (-57 kg). 


* Desejamos sucesso

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 TAL QUAL/9 
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 Peter Griffin de Family Guy.


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EUGÉNIO LISBOA




CARTA AO 
   PRIMEIRO-MINISTRO 
                   DE PORTUGAL

 Exmo. Senhor Primeiro Ministro 

Hesitei muito em dirigir-lhe estas palavras, que mais não dão do que uma pálida ideia da onda de indignação que varre o país, de norte a sul, e de leste a oeste. Além do mais, não é meu costume nem vocação escrever coisas de cariz político, mais me inclinando para o pelouro cultural. Mas há momentos em que, mesmo que não vamos nós ao encontro da política, vem ela, irresistivelmente, ao nosso encontro. E, então, não há que fugir-lhe. 

Para ser inteiramente franco, escrevo-lhe, não tanto por acreditar que vá ter em V. Exa. qualquer efeito — todo o vosso comportamento, neste primeiro ano de governo, traindo, inescrupulosamente, todas as promessas feitas em campanha eleitoral, não convida à esperança numa reviravolta! — mas, antes, para ficar de bem com a minha consciência. Tenho 82 anos e pouco me restará de vida, o que significa que, a mim, já pouco mal poderá infligir V. Exa. e o algum que me inflija será sempre de curta duração. É aquilo a que costumo chamar“as vantagens do túmulo” ou, se preferir, a coragem que dá a proximidade do túmulo. Tanto o que me dê como o que me tire será sempre de curta duração. Não será, pois, de mim que falo, mesmo quando use, na frase, o “odioso eu”, a que aludia Pascal. 

 Mas tenho, como disse, 82 anos e, portanto, uma alongada e bem vivida experiência da velhice — a minha e da dos meus amigos e familiares. A velhice é um pouco — ou é muito – a experiência de uma contínua e ininterrupta perda de poderes. “Desistir é a derradeira tragédia”, disse um escritor pouco conhecido. Desistir é aquilo que vão fazendo, sem cessar, os que envelhecem. Desistir, palavra horrível. Estamos no verão, no momento em que escrevo isto, e acorrem-me as palavras tremendas de um grande poeta inglês do século XX (Eliot):“Um velho, num mês de secura”... A velhice, encarquilhando-se, no meio da desolação e da secura. É para isto que servem os poetas: para encontrarem, em poucas palavras, a medalha eficaz e definitiva para uma situação, uma visão, uma emoção ou uma ideia. 

A velhice, Senhor Primeiro Ministro, é, com as dores que arrasta — as físicas, as emotivas e as morais — um período bem difícil de atravessar. Já alguém a definiu como o departamento dos doentes externos do Purgatório. E uma grande contista da Nova Zelândia, que dava pelo nome de Katherine Mansfield, com a afinada sensibilidade e sabedoria da vida, de que V. Exa. e o seu governo parecem ter défice, observou, num dos contos singulares do seu belíssimo livro intituladoThe Garden Party: “O velho Sr. Neave achava-se demasiado velho para a primavera.” Ser velho é também isto: acharmos que a primavera já não é para nós, que não temos direito a ela, que estamos a mais, dentro dela... Já foi nossa, já, de certo modo, nos definiu. Hoje, não. Hoje, sentimos que já não interessamos, que, até, incomodamos.Todo o discurso político de V. Exas., os do governo, todas as vossas decisões apontam na mesma direcção: mandar-nos para o cimo da montanha, embrulhados em metade de uma velha manta, à espera de que o urso lendário (ou o frio) venha tomar conta de nós. Cortam-nos tudo, o conforto, o direito de nos sentirmos, não digo amados (seria muito), mas, de algum modo, utilizáveis: sempre temos umas pitadas de sabedoria caseira a propiciar aos mais estouvados e impulsivos da nova casta que nos assola. Mas não. Pessoas, como eu, estiveram, até depois dos 65 anos, sem gastar um tostão ao Estado, com a sua saúde ou com a falta dela. Sempre, no entanto, descontando uma fatia pesada do seu salário, para uma ADSE, que talvez nos fosse útil, num período de necessidade, que se foi desejando longínquo. Chegado, já sobre o tarde, o momento de alguma necessidade, tudo nos é retirado, sem uma atenção, pequena que fosse, ao contrato anteriormente firmado. É quando mais necessitamos, para lutar contra a doença, contra a dor e contra o isolamento gradativamente crescente, que nos constituímos em alvo favorito do tiroteio fiscal: subsídios (que não passavam de uma forma de disfarçar a incompetência salarial), comparticipações nos custos da saúde, actualizações salariais — tudo pela borda fora. Incluindo, também, esse papel embaraçoso que é a Constituição, particularmente odiada por estes novos fundibulários. O que é preciso é salvar os ricos, os bancos, que andaram a brincar à Dona Branca com o nosso dinheiro e as empresas de tubarões, que enriquecem sem arriscar um cabelo, em simbiose sinistra com um Estado que dá o que não é dele e paga o que diz não ter, para que eles enriqueçam mais, passando a fruir o que também não é deles, porque até é nosso. 

 Já alguém, aludindo à mesma falta de sensibilidade de que V. Exa. dá provas, em relação à velhice e aos seus poderes decrescentes e mal apoiados, sugeriu, com humor ferino, que se atirassem os velhos e os reformados para asilos desguarnecidos, situados, de preferência, em andares altos de prédios muito altos: de um 14º andar, explicava, a desolação que se comtempla até passa por paisagem. V. Exa. e os do seu governo exibem uma sensibilidade muito, mas mesmo muito, neste gosto. V. Exas. transformam a velhice num crime punível pela medida grande. As políticas radicais de V. Exa, e do seu robôtico Ministro das Finanças — sim, porque a Troika informou que as políticas são vossas e não deles... — têm levado a isto: a uma total anestesia das antenas sociais ou simplesmente humanas, que caracterizam aqueles grandes políticos e estadistas que a História não confina a míseras notas de pé de página. 

Falei da velhice porque é o pelouro que, de momento, tenho mais à mão. Mas o sofrimento devastador, que o fundamentalismo ideológico de V. Exa. está desencadear pelo país fora, afecta muito mais do que a fatia dos velhos e reformados. Jovens sem emprego e sem futuro à vista, homens e mulheres de todas as idades e de todos os caminhos da vida — tudo é queimado no altar ideológico onde arde a chama de um dogma cego à fria realidade dos factos e dos resultados.Dizia Joan Ruddock não acreditar que radicalismo e bom senso fossem incompatíveis. V. Exa. e o seu governo provam que o são: não há forma de conviverem pacificamente. Nisto, estou muito de acordo com a sensatez do antigo ministro conservador inglês, Francis Pym, que teve a ousadia de avisar a Primeira Ministra Margaret Thatcher (uma expoente do extremismo neoliberal), nestes termos: “Extremismo e conservantismo são termos contraditórios”. Pym pagou, é claro, a factura: se a memória me não engana, foi o primeiro membro do primeiro governo de Thatcher a ser despedido, sem apelo nem agravo. A “conservadora” Margaret Thatcher — como o “conservador” Passos Coelho — quis misturar água com azeite, isto é, conservantismo e extremismo. Claro que não dá. 

Alguém observava que os americanos ficavam muito admirados quando se sabiam odiados. É possível que, no governo e no partido a que V. Exa. preside, a maior parte dos seus constituintes não se aperceba bem (ou, apercebendo-se, não compreenda), de que lavra, no país, um grande incêndio de ressentimento e ódio.Darei a V. Exa. — e com isto termino — uma pista para um bom entendimento do que se está a passar. Atribuíram-se ao Papa Gregório VII estas palavras: “Eu amei a justiça e odiei a iniquidade: por isso, morro no exílio.” Uma grande parte da população portuguesa, hoje, sente-se exilada no seu próprio país, pelo delito de pedir mais justiça e mais equidade. Tanto uma como outra se fazem, cada dia, mais invisíveis. Há nisto, é claro, um perigo. 

 De V. Exa., 
atentamente, 

 Eugénio Lisboa 

O autor foi presidente da Comissão Nacional da UNESCO / conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal em Londres entre 1978-1995 / professor catedrático especial de Estudos Portugueses na Universidade de Nottingham / professor catedrático visitante da Universidade de Aveiro / e coordenador do ensino da língua portuguesa na Suécia. É Doutor Honoris Causa pelas universidades de Nottingham e Aveiro. A Câmara de Cascais outorgou-lhe a medalha de Mérito Cultural.
Em Moçambique foi sucessivamente administrador e director das petrolíferas SONAPMOC, SONAREP e TOTAL.

OBRIGADO ANTÓNIO CUNHA

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Dissidente chinês acusa Pequim de incentivar manifestações anti-Japão

O artista dissidente chinês Ai Weiwei considerou, esta quinta-feira, que a onda de manifestações antijaponesas na China foi incentivada pelas autoridades, depois de o Japão ter comprado três ilhas que a China reclama como suas.

Ai Weiwei, um dos artistas chineses de maior fama internacional, filmou também os manifestantes que atacaram o carro do embaixador dos Estados Unidos em Pequim, infligindo danos menores, mas forçando o Departamento de Estado norte-americano a responder.
O artista, citado pela agência noticiosa France Presse, disse ter ficado "surpreso" ao ver 50 pessoas, que se manifestavam frente à embaixada do Japão, começar a correr atrás do carro do embaixador dos EUA, Gary Locke, que se preparava para voltar à embaixada, contígua à do Japão.
Os manifestantes danificaram o veículo antes de arremessar projéteis para baixo da viatura, tendo a polícia chinesa respondido de imediato para proteger o carro, que arrancou em alta velocidade antes de entrar na embaixada por outra porta.
O embaixador dos EUA disse à imprensa que "tudo terminou em poucos minutos" e disse nunca se ter sentido em perigo. No vídeo de Ai Weiwei, o incidente durou dois minutos.
"Fiquei realmente surpreso, porque toda a gente teve possibilidade de ver que todo o evento foi preparado pelas autoridades", disse Ai Weiwei, em declarações telefónicas à France Presse.
O artista passou 81 dias na prisão, em 2011, por ter expressado o desejo de uma nova "primavera chinesa", após a "primavera árabe", a onda de movimentos pró-democracia que varreu o Norte de África e o Médio Oriente.
Para Ai Weiwei, as autoridades chinesas têm sido ingénuas, ao tentar manipular a opinião pública chinesa. 
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"Recorrer a este tipo de esquemas em negociações internacionais como estas, parece algo realmente ingénuo", disse o dissidente.
As relações entre o Japão e a China vivem um dos períodos mais tensos desde há anos, uma vez que, na passada semana, Tóquio anunciou a compra de três das ilhas Senkakus, a que a Pequim chama de Diaoyu.
O Japão administra as ilhas, e a China, que reclama a soberania, respondeu ao anúncio da compra com o envio de barcos patrulhas para a zona, entre a costa chinesa e a costa da província japonesa de Okinawa e que se acredita ser rica em recursos marinhos e energéticos.
Os protestos antijaponeses têm vindo a generalizar-se por toda a China - levando mesmo ao encerramento de fábricas e lojas de capital japonês - com manifestantes a reclamar a soberania chinesa das ilhas
"As autoridades estão a tentar descrever as manifestações como um movimento espontâneo, mas vemos uma quantidade de detalhes que demonstram que foram cuidadosamente preparadas, com o encorajamento de responsáveis oficiais", acrescentou o artista. 

* Esperem a "democracia chinesa" chegar à EDP e à REN...

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 TAL QUAL/8 
(quase)



 Ned Flanders dos The Simpsons.


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 I -VISÕES DO FUTURO
3- A REVOLUÇÃO QUÂNTICA



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 A revolução quântica poderá transformar qualquer idéia da ficção científica em ciência real. Desde metamateriais com propriedades tão impressionantes quanto a invisibilidade, passando por energia quântica ilimitada e supercondutores de temperatura, até o elevador especial de Arthur C. Clarke. 
Alguns cientistas predizem, inclusive, que na segunda metade do século qualquer um poderá ter um produtor molecular que reagrupará as moléculas para produzir qualquer coisa a partir de qualquer material. 
Como usaremos este poder à nossa disposição?
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Consumidores com facturas 
em atraso arriscam suspensão 
de serviço durante 30 dias 

Terminado a data limite de pagamento, o consumidor tem 10 dias para regularizar o pagamento da factura. Findo este período, o serviço será suspenso por 30 dias. 

O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, a suspensão automática do fornecimento de serviços a consumidores de comunicações electrónicas por um período de 30 dias, "no caso de falta de pagamento dos valores da factura até à data nela fixada como limite de pagamento acrescida de um prazo máximo de 10 dias".

Passados estes dias, o fornecimento do serviço será suspenso durante 30 dias. O consumidor tem, porém, a possibilidade de "pagar os valores em atraso ou celebrar um acordo de pagamento com o prestador de serviços". Nesse caso, "o prestador deve, imediatamente, repor o fornecimento do serviço".

O Executivo definiu ainda que, findo o período de suspensão, se o consumidor "não proceder ao pagamento dos valores em dívida considera-se o contrato automaticamente resolvido, sem possibilidade de ser reposto em vigor".

Esta medida faz parte de uma "proposta de lei que procede à alteração da Lei dos Serviços Públicos Essenciais, da Lei de Defesa do Consumidor e da Lei das Comunicações Electrónicas, no sentido de, por um lado, melhorar o funcionamento do sistema judicial, reduzindo a sua lentidão através da eliminação de pendências, e de, por outro lado, atribuir maior eficácia à protecção do consumidor", refere o comunicado do Conselho de Ministros.

O Governo decidiu ainda obrigar as empresas (prestadoras de crédito, de fornecimento de serviços ou de venda a prestações) a aumentar a informação que prestam aos consumidores. 

* Quando é que o governo põe cobro à publicidade enganosa difundida por todos os operadores???

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 TAL QUAL/7 
(quase)



 O popular CGI cartoon Shrek


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Placido Domingo e Rolland villazon
PERHAPS LOVE



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HOJE NO
"DESTAK"

 Banco de Portugal
Crédito malparado das empresas em
. máximos já ultrapassa os 10 mil ME

O crédito malparado das empresas ultrapassou os 10 mil milhões de euros em julho, representando o malparado do setor da construção mais de um terço do total, de acordo com os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal

 Segundo o Boletim Estatístico, o crédito de cobrança duvidosa das empresas atingiu em julho 10.134 milhões de euros.
Este valor significa um aumento de 6,2 por cento face a junho e representa já 9,3 por cento do saldo total de crédito concedido às empresas em julho (109.364 milhões de euros, menos 0,66 por cento do que em junho). 

* Quanto deste crédito mal parado é fruto de negócios fantasma com empresas virtuais?

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 TAL QUAL/6 
(quase)


Meg da Family Guy


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   ISLÃO/8



 No que respeita a religiões temos muito pouca consideração mas, no entanto, respeitamos em absoluto a fé de quem as pratica. Há um ror de semanas que temos, às sextas-feira, editado um trabalho em defesa da Igreja Católica, estamos a falar da igreja não do catolicismo. Achamos de inteira justiça difundir um trabalho sobre o Islão, mau grado a história contemporânea registe actos criminosos em nome da fé extremista. É da sua competência, estimado visitador, comentar sobre o assunto, com inteligência, sem recorrer à calúnia. 

Lembramos os Srs. Visitadores que esta série teve início a 28/06/12 e se prolongou por todas as quintas-feira do mês de Julho. Retomámo-la a 06/09, obrigado.
 ÚLTIMO EPISÓDIO


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HOJE NO
"i"

Défice externo nos 279 milhões de euros até Julho, 27 vezes menor que em 2011 

O défice externo fixou-se nos 279 milhões de euros nos primeiros sete meses do ano, registando melhorias em todas as componentes da balança comercial, e ficando assim muito abaixo dos 7.624 milhões de euros em igual período de 2011.

De acordo com os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal, o saldo conjunto das balanças corrente e de capital foi ainda negativo nos primeiros sete meses do ano, muito longe do défice atingido no ano passado no mesmo período.
Feitas as contas, o défice externo foi 27,3 vezes inferior face ao verificado nos primeiros nos primeiros sete meses de 2011.

O défice da balança comercial foi 4,25 vezes inferior ao registado nos primeiros sete meses de 2011, passando de -8.401 milhões de euros para -1.979 milhões de euros, com um grande contributo na balança comercial de bens, que viu o saldo ser melhor em 3.964 milhões de euros face ao mesmo período de 2011, passando a ter um défice de 4.541 milhões de euros.

A balança de capital viu o seu saldo ser mais positivo que em 2011, passando de 777 milhões de euros para 1.699 milhões de euros.

* Vamos lá a puxar pela memória. Todos os governos portugueses, a partir do primeiro em que Cavaco Silva foi primeiro-ministro, foram esbanjadores, aconteceu em Portugal uma explosão de consumismo com a ajuda da banca e das autoridades que abriram as portas aos bens importados, a maior parte deles desnecessários, era um fartar vilanagem.
O governo de Passos Coelho só não é esbanjador porque a troika não deixa. Mais, estrangula o poder de compra tirando salário aos portugueses e desta maneira reduzem-se as importações, felizmente as exportações aumentam um pouco e o déficit desce, não é um milagre nem uma gestão excelente, é imposição da troika.
Não se esqueçam que foi no consulado de Cavaco Silva que se pagaram fortunas para implodir a produtividade na agricultura, pescas e indústria.

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TAL QUAL/5 
(quase)



BEAVIS?


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 DOUTRO SÉCULO

na Lusitânia
































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HOJE NO
"A BOLA"

Vinhos portugueses ganham 153 
medalhas em concurso internacional

 Os vinhos portugueses ganharam 153 medalhas no Concurso Internacional «Mundus Vini 2012», que se realizou na Alemanha. 

Na edição deste ano do certame, os vinhos portugueses conseguiram bater o recorde que tinham alcançado no ano passado, quando arrecadaram um total de 139 medalhas. Nesta prova - considerada a maior «prova cega» de vinhos do mundo - participaram 6.019 vinhos de 44 países, depois de em 2011 terem estado à prova 6.029 vinhos de 42 estados. 

Portugal ficou no quinto lugar entre os países participantes do concurso e destaque para o grupo português Enoport United Wines (cinco medalhas de ouro e 10 de prata), que foi considerado o melhor produtor europeu.

* O vinho português é de grande qualidade, temos excelentes produtores de nectares. 
Consta que foi encontrado um papiro referindo o nascimento de Baco, da perna do seu pai Júpiter, algures emtre o Douro e o  Guadiana.

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 TAL QUAL/4 
(quase)


 Carl Fredricksen

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DISCRIMINAÇÃO E DIVERSIDADE NO MUNDO DO TRABALHO




Funcionários com perfis diferentes são uma vantagem, fonte de criatividade e de inovação para as empresas. Ainda que esta ideia esteja a conquistar terreno na Europa, vários estudos mostram que as discriminações continuam muito presentes no mundo profissional. São discriminações de diferentes tipos e mais ou menos tabu.

Em 2000, duas diretivas europeias enquadraram juridicamente a luta contra a discriminação no trabalho. Os documentos reconhecem a orientação sexual como um critério de discriminação.

"A União Europeia tem um dos quadros jurídicos mais avançados em matéria de luta contra as discriminações", explica a jornalista Anne Devineuax. "Cada país tem um organismo público e independente encarregue de promover a igualdade de oportunidades", acrescenta.
Estes organismos emanam diretamente das diretivas do ano 2000 e devem garantir a aplicação das leis antidiscriminação. Fazem parte da Rede Europeia de Organismos para a Igualdade, a chamada Equinet.

A estrutura é dirigida por Jozef De Witte, que também lidera o Centro para a Igualdade de Oportunidades na Bélgica. "Primeiro, temos de deixar claro às pessoas que elas têm um direito fundamental que é não serem alvo de discriminação, e que se tiverem um problema deste tipo podem dirigir-se a um organismo público como o da igualdade para encontrarem uma solução", assinala. "Podemos iniciar um inquérito sobre um caso concreto, falar com todos os parceiros - por exemplo com quem, eventualmente, cometeu a discriminação - para encontrar algum tipo de compensação para a vítima e evitar que a situação se repita."

A União Europeia criou uma lista de critérios que garante o direito de apelar à Justiça em caso de discriminação. É o caso da origem étnica, do género, da idade, da orientação sexual, da deficiência e da religião.


Na prática, não é fácil provar que se foi alvo de discriminação. Yacouba Barry é oriundo do Burkina Faso e obteve a nacionalidade francesa. Admitido no concurso para diretor de escola, fez um estágio de director-adjunto num liceu de Paris, entre 2007 e 2009.

A discriminação começou no primeiro dia por parte da chefe, revela. "Logo que me viu, as suas primeiras palavras foram: 'O que fazes aqui? Não te quero aqui! Farei tudo para te despachar!' Estavam abertas as hostilidades. Durante dois anos, foi assim. Ela não hesitava perante qualquer forma de humilhação, de perseguição."


Yacouba tinha provas da discriminação e contava com o apoio dos professores, mas no fim do estágio não foi contratado. Por isso, aponta o dedo à cumplicidade dos inspetores da educação que colocaram em causa as suas competências.


"A educação nacional é, entre as instituições, aquela que está mais avançada na luta contra qualquer forma de discriminação. Mas entre a teoria e a prática há, por vezes, um longo caminho", critica.
Yacouba levou o caso a tribunal e está à espera de julgamento. Para ele, "até que se faça justiça, haverá vítimas".


Jozef De Witte, da rede Equinet, completa: "Ser rejeitado apenas pelo que se é e não pelo que se faz é muito difícil. Por isso, muitas pessoas não querem falar sobre essa situação de discriminação porque se sentem ofendidas e vulneráveis, sendo difícil encorajá-las a levar o caso a um organismo de igualdade ou a tribunal."


"Combater as discriminações passa também por encorajar o desenvolvimento das políticas de diversidade no seio das empresas", explica a jornalista Anne Devineaux. "Um pouco por toda a Europa, aparecem Cartas da Diversidade. Ao subscrevê-las, as empresas comprometem-se a favorecer a igualdade de oportunidades", completa.

Myrtha Casanova lançou a Carta da Diversidade em Espanha. Pioneira da luta pela diversidade na Europa, Myrtha trabalha há 30 anos nesta matéria.
  


* Mais uma excelente peça da "EURONEWS"

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HOJE NO
"PÚBLICO"

Comissão Nacional Justiça e Paz 
faz duras críticas sobre situação actual

 Igreja acusa Governo de agravar desigualdades e amputar o país da liberdade 

A Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), organismo oficial da Igreja Católica para intervir nas questões sociais e políticas, acusa o Governo de “total aceitação dos ditames da troika”, de amputar o país de vários graus de liberdade, de “submissão aos governantes de países mais poderosos”, de agravar as desigualdades, de ter um pensamento económico desadequado à realidade, de “desonestidade intelectual” na argumentação, de enfraquecer o Estado de Direito e de “desconhecer a realidade” do país.
REALIDADE

Na sequência de uma reunião, quarta-feira à noite, a CNJP divulgou um comunicado em que faz críticas muito duras à acção e às decisões do Governo. Começa por recordar que as última medidas anunciadas, na sequência da última avaliação dos credores internacionais, apontam “para um ano de 2013 mais austero, contrariamente aos anúncios anteriores do Governo”. E nota que “a tónica de crítica generalizada dos comentários transmitidos pelos media é inédita, expressiva e preocupante”.

Ainda na sequência da última avaliação da troika, a CNJP acusa o Governo de ter um “discurso determinista e fatalista, do ‘caminho único’ e do ‘não há outra via’, quando o mais verdadeiro e humilde seria o de dizer ‘eu não conheço outro caminho’, ou ‘eu não sou capaz de seguir outra orientação’. Ao aceitar os “ditames” das entidades internacionais, “em nome de uma ‘credibilidade externa’”, o Governo “amputou o país de uns quantos graus de liberdade”, acusa a comissão católica.

A CNJP, presidida por Alfredo Bruto da Costa, ex-presidente do Conselho Económico e Social, diz que o Governo esqueceu, com esse comportamento, “que os credores não são um grupo qualquer de agiotas, mas instituições internacionais de que Portugal é membro, com deveres e direitos”. O que exigiria “um comportamento civilizado, justo e solidário entre todas as partes”.

Na Europa, acrescenta o documento, a atitude do Governo foi mesmo a de uma “submissão aos governantes de países mais poderosos, que bem depressa esqueceram a sua própria história no contexto europeu da segunda metade do século XX”.

O comunicado da Comissão Justiça e Paz reconhece os “efeitos positivos que podem advir da revisão dos défices públicos a respeitar em 2012, 2013 e 2014, bem como a decisão do BCE respeitante ao financiamento das dívidas soberanas”. Mas acrescenta que o Governo mostra acreditar “num pensamento económico que o falhanço do défice orçamental do corrente ano deveria, no mínimo, levar a considerar como discutível”. E pergunta: “Porque se insiste em continuar a aplicá-lo, como base, no orçamento de Estado para 2013? As profundas alterações das previsões para 2013 deveriam ser mais do que suficientes para considerar seriamente outros rumos possíveis.”

Este pensamento, acrescenta a comissão, denota uma “preocupante desadequação” em relação “à realidade económica do país”, atitude quanto mais grave quanto se exige “de quem governa, agora como sempre, mais atenção à realidade e menos enfeudamento a ideias pré-concebidas”.

Uma outra acusação grave é quando a CNJP diz que “o Governo nunca foi capaz de demonstrar que os sacrifícios exigidos aos portugueses estavam distribuídos com equidade”. E explicita: “Apesar de frases sonantes nesse sentido, a política pública não tem combatido eficazmente as disparidades na distribuição do rendimento e outras formas de desigualdade na sociedade portuguesa, havendo mesmo indícios de agravamento destas desigualdades nos últimos anos.”

A comissão católica recorda que “só agora se ouviu o anúncio de que seriam sujeitos a impostos novos alguns tipos de bens e de rendimentos de capital” mas nota que “o contraste entre o pormenor das medidas que atingem os rendimentos do trabalho e o carácter vago e brando de algumas que irão afectar, no futuro, a riqueza e os rendimentos de capital é significativo”.

Acerca das desigualdades, a CNJP é particularmente dura – recorde-se que Bruto da Costa é, com a economista Manuela Silva, o pioneiro dos estudos sobre a pobreza em Portugal. O comunicado acrescenta: “O desnível das condições de vida sofrido pelas pessoas e famílias por força da crise e das políticas públicas revela um quadro socioeconómico gritantemente desigual.”


O documento aponta ainda que “enquanto a uns falta pão, casa, água e luz, outros mantêm um nível de vida praticamente igual, se não mais elevado, do que aquele que tinham antes da crise”. Este é “um critério fundamental de equidade: não basta proporcionalidade no que se retira (por via fiscal ou outra); também é preciso que exista equidade no que resta depois disso (rendimento disponível).” E a comissão diz que “esta é a medida em que as pessoas e as famílias são afectadas pela crise e medidas conexas, que deve ser aplicada “não apenas aos rendimentos do capital, mas também a certos estratos de rendimentos do trabalho, como são os de alguns dirigentes de empresas”.

A CNJP acusa o Governo de revelar o desconhecimento da realidade quando afirma que os mais pobres, os mais vulneráveis e mais desfavorecidos têm sido protegidos. “Ocorre perguntar a que país se referia o ministro da Finanças quando pronunciou aquelas palavras. Bastará interrogar os serviços sociais, públicos e privados, para concluir que ‘o nosso modo de vida, em geral, e, em particular, os mais pobres, mais vulneráveis e mais desfavorecidos’ está desprotegido.” A comissão acrescenta que as instituições de solidariedade “vêm testemunhando essa situação de desprotecção e o seu persistente agravamento”.

Tudo somado, a Comissão Justiça e Paz verifica que “o Estado de Direito vai-se enfraquecendo”. E concretiza: “A garantia dos direitos dos cidadãos vai-se fragilizando, nomeadamente no que se refere à parte contratual contributiva da Segurança Social (valor das pensões da reforma, por exemplo), e ao valor dos salários contratados. As alterações das condições contratuais por decisão unilateral prejudicam o sentimento de estabilidade e segurança que qualquer Estado de Direito deve garantir aos cidadãos.”
A CNJP recorda ainda a nota do conselho permanente dos bispos, de segunda-feira passada, na qual se falava de uma necessária “renovação cultural". Tal renovação, diz agora a comissão, “requer uma revisitação de alguns valores fundamentais” como sejam “a dignidade da pessoa humana, enquanto ser individual e social; o reconhecimento de que a liberdade exige as condições existenciais para o seu exercício; o sentido do bem comum como dimensão indispensável da realização pessoal”.

Texto integral do comunicado: http://www.agencia.ecclesia.pt/dlds/bo

* Uma no cravo outra na ditadura, não há em Portugal organização privada que mais tivesse colaborado com o regime salazarento. Não temos a memória curta, lembramo-nos de homílias incitando os soldados a acabar com os terroristas, lembramo-nos de padres colaborantes a título pessoal com a PIDE/DGS, lembramo-nos do enxovalho, sem que a igreja nada fizesse, que o então  bispo de Nampula, D. Manuel Vieira Pinto foi vítima, por, também a título pessoal, se manifestar contra o colonialismo.
A visão actual da igreja também agrava as desigualdades, é xenófoba e capitalista, atente-se às vigarices do Banco do Vaticano que o papado tenta a todo o custo encobrir.

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