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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
09/01/2017
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3-AS CATORZINHAS
DE MOÇAMBIQUE
ÚLTIMO EPISÓDIO
* As "Catorzinhas de Moçambique" é uma ficção excelente que aborda a problemática da sedução de jovens adolescentes por adultos endinheirados que as compram com festas, prendas e dinheiro, valendo-se da precaridade em que as meninas vivem. A realidade da vida das jovens moçambicanas é preocupante.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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12-AN EVENING OF DANCE
University of California Television (UCTV)
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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* Frouxamente....
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HOJE NO
"A BOLA"
SAD retira queixa contra Bettencourt
e reduz pedido de indemnização
a Godinho Lopes
O Sporting anunciou esta segunda-feira a
desistência da ação judicial intentada contra a Direção presidida por
José Eduardo Bettencourt, ao mesmo tempo que comunicou a redução do
pedido de indemnização à Direção de Godinho Lopes para o valor de 31,6
milhões de euros.
Comunicado na íntegra:
Na sequência das audições aos antigos Presidentes do Sporting Clube de Portugal, a actual Administração da Sporting, SAD tomou as seguintes decisões:
Comunicado na íntegra:
Na sequência das audições aos antigos Presidentes do Sporting Clube de Portugal, a actual Administração da Sporting, SAD tomou as seguintes decisões:
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1 – Apresentar a desistência parcial da acção judicial
em curso para responsabilização Cível do Dr. José Eduardo Bettencourt e
respectivos membros da sua equipa directiva, por considerar que os
argumentos apresentados em sede de audição foram credíveis,
esclarecedores e permitem concluir pela não existência de qualquer
ilícito nos actos de gestão practicados durante o seu mandato.
2 – As razões para esta decisão prendem-se com a constatação de que existiu total colaboração entre as partes para o esclarecimento e alcance da verdade, tendo ainda sido aceite por parte do Dr. José Eduardo Bettencourt colaborar em tudo o que venha a verificar-se necessário para a salvaguarda, a bem do Sporting Clube de Portugal, de todas as condições associadas a tudo o que esteja relacionado com o Pavilhão João Rocha.
3 – No que ao Sporting Clube de Portugal diz respeito, considera-se digna de referência a postura construtiva do Dr. José Eduardo Bettencourt em todo este processo, faltando agora a homologação por parte do tribunal para que a pretensão do Clube seja validada.
4 – Manter a acção intentada contra a Direcção do Engº. Godinho Lopes, sendo o único processo a correr termos, reduzindo o respectivo pedido de indemnização para o valor de 31,6 milhões de euros.
2 – As razões para esta decisão prendem-se com a constatação de que existiu total colaboração entre as partes para o esclarecimento e alcance da verdade, tendo ainda sido aceite por parte do Dr. José Eduardo Bettencourt colaborar em tudo o que venha a verificar-se necessário para a salvaguarda, a bem do Sporting Clube de Portugal, de todas as condições associadas a tudo o que esteja relacionado com o Pavilhão João Rocha.
3 – No que ao Sporting Clube de Portugal diz respeito, considera-se digna de referência a postura construtiva do Dr. José Eduardo Bettencourt em todo este processo, faltando agora a homologação por parte do tribunal para que a pretensão do Clube seja validada.
4 – Manter a acção intentada contra a Direcção do Engº. Godinho Lopes, sendo o único processo a correr termos, reduzindo o respectivo pedido de indemnização para o valor de 31,6 milhões de euros.
* Frouxamente....
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Chamadas para a Linha Saúde Açores
.triplicaram em 2016
O número de chamadas efetuadas para a Linha Saúde Açores
triplicou no ano passado face a 2015, informou hoje o Serviço Regional
de Proteção Civil e Bombeiros, onde está centralizado este recurso.
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Segundo dados disponibilizados à agência Lusa, no ano passado foram
feitas 1.151 chamadas para a Linha Saúde Açores, com o número 808 24 60
24, quando no ano anterior esse número foi de 391.
A maior ilha dos Açores, São Miguel, registou em 2016 o número mais
elevado de chamadas – 750 -, seguindo-se a ilha Terceira, com 256
telefonemas.
A Proteção Civil esclarece que “a razão preponderante apresentada
pelos utentes” que recorrem à Linha Saúde Açores “é o aconselhamento
profissional dos enfermeiros”.
“Desse aconselhamento destaca-se, sobretudo, as situações de síndrome
gripal, constipações, situações de hipertermia isolada, e cuidados a
lactentes e idosos”, adianta.
A Linha Saúde Açores funciona em regime de 24 horas todos os dias do
ano, sendo o local de atendimento a sala de gestão de emergências da
Proteção Civil regional, sediada na ilha Terceira.
À agência Lusa, a diretora regional da Saúde dos Açores, Tânia
Cortez, explicou que “o número de pessoas que recorrem à Linha Saúde
Açores está a aumentar”, considerando que tal significa que “as pessoas
estão a começar a perceber que este é um recurso que existe
permanentemente e ao qual podem recorrer para esclarecer as suas
dúvidas”.
Tânia Cortez admitiu, contudo, que a Linha Saúde Açores “tem sido
pouco publicitada”, ressalvando que em casos como as situações relativas
à gripe A ou do vírus Ébola e mesmo da gripe sazonal este serviço é
procurado.
“Esta linha é um recurso muito útil em épocas nas quais há maior
número de casos gripais, o que pode evitar a deslocação desnecessária
aos centros de saúde ou hospitais”, adiantou a diretora regional.
A responsável salientou que “os profissionais que atendem as chamadas
da Linha Saúde Açores questionam sobre os sintomas e analisam fatores
de gravidade, aconselhando ao utente a melhor atuação, que pode ou não
passar por uma deslocação ao centro de saúde ou hospital”.
A Linha Saúde Açores entrou em funcionamento em abril de 2009,
inicialmente para dar resposta a eventuais casos de gripe suína, tendo
depois o seu âmbito sido alargado.
* As linhas de apoio públicas tornaram-se um bem essencial.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Elemento do INEM alvo de agressão
Homem foi impedido de entrar na ambulância onde estava a mulher grávida.
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Um elemento da tripulação do INEM foi vítima de agressões na noite de sábado, na rotunda da Anémona, em Matosinhos. Eram cerca das 23h40, quando o INEM foi acionado para um acidente, que feriu uma grávida.
No local, colocaram a vítima dentro da ambulância, mas não terão deixado o marido entrar. O homem não acatou as ordens, arrombou a porta e agrediu um tripulante, que foi hospitalizado.
* Marido civilizado, como educará o filho?
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PEDRO MARQUES LOPES
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
08/01/17
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O melhor de nós todos
Não tinha esta crónica pronta. Os meus
amigos e camaradas do jornal bem me tinham avisado para a escrever; a
morte de Mário Soares era uma questão de dias e seria importante tê-la
pensado com tempo e cuidado, pronta para este dia. Sentei-me mais de uma
vez para a escrever mas fui incapaz: não conseguia imaginar o meu mundo
sem ele. Desde que me conheço que ele fazia parte da minha vida.
Lembro-me de o ver chegar a Portugal depois do 25 de Abril com a minha avó a bater palmas em frente ao televisor; de ir pela mão do meu pai à Fonte Luminosa, porque era nele e só nele que confiávamos para lutar contra outra ditadura; recordo-me do debate televisivo com Cunhal; tenho fresca a memória de ele ser primeiro-ministro na cerimónia de adesão à CEE; de gritar contra ele nas eleições em que enfrentou o meu candidato Freitas do Amaral; de me arrepender de não ter votado nele; de o perceber muito bem quando não apoiou Ramalho Eanes. Podia, claro, continuar por páginas e páginas, tantas foram as vezes em que ele esteve presente na minha vida e na de nós todos - pessoalmente, deu-me a maior honra que tive.
Lembro-me de o ver chegar a Portugal depois do 25 de Abril com a minha avó a bater palmas em frente ao televisor; de ir pela mão do meu pai à Fonte Luminosa, porque era nele e só nele que confiávamos para lutar contra outra ditadura; recordo-me do debate televisivo com Cunhal; tenho fresca a memória de ele ser primeiro-ministro na cerimónia de adesão à CEE; de gritar contra ele nas eleições em que enfrentou o meu candidato Freitas do Amaral; de me arrepender de não ter votado nele; de o perceber muito bem quando não apoiou Ramalho Eanes. Podia, claro, continuar por páginas e páginas, tantas foram as vezes em que ele esteve presente na minha vida e na de nós todos - pessoalmente, deu-me a maior honra que tive.
Comecei a admirá-lo
profundamente já numa fase adiantada da minha vida. Não me lembro de ter
votado nele, mas lembro-me de ele me ter irritado, de pensar que ele
estava enganado. Enervava-me aquilo que me parecia uma certa
displicência, a bonomia em excesso. Disse-lhe isso uma vez e ele
respondeu-me que esperava que eu votasse nele nas eleições seguintes
(tinha 90 anos) e que esperava que eu já não me levasse tão a sério:
tinha razão.
Não o compreendi
demasiadas vezes e, no entanto, na maioria das vezes, muito depois,
percebi que ele tinha quase sempre razão. Talvez só tarde tenha
percebido que há mesmo gente maior do que o mundo e que esses são sempre
difíceis de entender na juventude, possivelmente porque nessa idade
estamos muito presos a convicções ideológicas, porque vemos o mundo a
preto e branco. E Mário Soares era tudo menos alguém unidimensional, não
era um homem de trincheiras, era sim um homem que conseguia ver o
ângulo contrário.
Por outro lado, como é
que eu podia escrever antes de ele morrer se não conseguia imaginar que
alguma coisa o pudesse derrotar definitivamente. Para mim, era eterno.
Não derrotável. Uma batalha perdida servia apenas para lhe dar mais
força para a seguinte.
Um homem
contraditório, que se zangava com amigos de toda a vida e que fazia de
adversários de ontem amigos de hoje, mas que nunca se referia a ninguém
como inimigo. Consciente de que as alterações do mundo e das
circunstâncias mudam as nossas ações e até, muitas vezes, a maneira como
vemos os outros, princípios e convicções. Mas sempre como primeiro
combatente dos grandes valores da democracia e da liberdade.
Não
vou discorrer sobre o seu papel na história, nem repetir o que muitos
melhor do que eu dirão dos seus contributos únicos para Portugal e para o
mundo. Só lembro que é um dos nossos grandes, um homem que marca os
séculos XX e XXI portugueses e que nenhum compêndio sobre a nossa
história nos próximos mil anos pode deixar de ter em lugar cimeiro. É
também o único português que tem um lugar de honra na história europeia.
Não podia assim deixar de ser, era um homem do mundo.
Muita gente próxima de Mário Soares fala do seu profundo amor pela vida. Dizia muitas vezes que nunca tinha acordado maldisposto, que nunca tinha tido uma depressão, que sempre tinha tido uma enorme alegria no que fazia.
Muita gente próxima de Mário Soares fala do seu profundo amor pela vida. Dizia muitas vezes que nunca tinha acordado maldisposto, que nunca tinha tido uma depressão, que sempre tinha tido uma enorme alegria no que fazia.
Recordo-me de ele confessar
na sua biografia, por exemplo, o seu gosto pela política. Mas o que ele
respirava era um profundo amor pela vida. Pelos seus prazeres, pela sua
imprevisibilidade, pelos seus desafios. Só um homem que ama a vida como
ele a amava consegue amar a liberdade. Só quem vive, como ele viveu,
vivendo cada minuto com toda a intensidade, como se cada segundo fosse
decisivo, percebe quão valiosa é a liberdade. E foi essa a sua batalha
constante. Combatida com uma coragem física impressionante, com uma
generosidade única, com a força que só o profundo amor a alguma coisa
permite.
Quando alguém morre não
choramos só por quem nos morre, choramos também por nós. Porque fica um
buraco, um vazio que não pode ser preenchido por mais ninguém. É aquilo
que não podemos recuperar, aquilo que não voltaremos a ter que, em
grande parte, choramos.
Com a morte de
Mário Soares, ficamos em muitos sentidos órfãos. Mas temos de admitir
que ele merecia descansar. Teve uma vida cheia. Uma vida rica. Uma vida
que valeu a pena ser vivida. E a sorte que tivemos que a tenha vivido
connosco!
Quem não é esquecido não
morre, e devemos demasiado a Mário Soares para alguma vez o esquecermos.
Nós, os nossos filhos, os nossos netos. Soares é fixe, mas é sobretudo
eterno. E deixa connosco a responsabilidade de levarmos mais longe o
combate de uma existência: pela liberdade, pela democracia, pela
cultura, pelo Portugal que tanto amou e a que ajudou a dar forma, e que
ainda hoje exige de nós um compromisso pessoal sem hesitações.
Obrigado, Mário Soares.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
08/01/17
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Da Medicina e da Igreja.
Recordando Daniel Serrão
Um homem dividido entre a medicina e a religião: a grande mágoa foi o saneamento da Faculdade de Medicina em 75; a maior alegria ser escolhido por João Paulo II para a Academia Pontifícia para a Vida.
Daniel Serrão teve uma vida enformada pela medicina e pela religião.
Como o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe, como disse
Abel Salazar (outro médico portuense), o professor de Anatomia
Patológica foi muito mais do que médico – foi um pedagogo, foi um
eticista, foi um homem comprometido com o catolicismo mas sempre com
horizontes largos, foi um homem simples e próximo das pessoas. Para ele,
“só o otimismo pode ser desmesurado”, como sublinhava na página que
deixou na internet, danielserrão.com, uma forma, como ele dizia, de os netos e os tetranetos poderem vê-lo e ouvi-lo se e quando quiserem.
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Morreu
num domingo de epifania, na festa católica dos Reis aos 88 anos, a
menos de dois meses de completar 89. Em Outubro de 2014 tinha sido
atropelado perto de casa, porque todos os dias fazia exercício – “ando
pelo menos uma hora por dia”, dizia-me, quando nos encontrávamos. O que
aconteceu muitas vezes porque morávamos bem perto. Nunca recuperou desse
acidente.
Um homem alto, a sua presença começava por se notar
fisicamente, mas rapidamente se alargava. Grande conversador, gostava de
explanar as suas ideias e de procurar os melhores argumentos.
Recordo-me que defendia a certa altura o cardeal francês Jean-Marie
Lustiger para Papa, por ser um judeu converso e isso, segundo ele,
permitiria à Igreja Católica abrir novos horizontes e resolver os
problemas com o judaísmo.
Nascido em Vila Real, filho do meio de
um engenheiro da então Junta Autónoma das Estradas e de uma dona de
casa, concluiu o liceu em Aveiro, mas estabeleceu-se no Porto, onde
viveu até ao final da vida e se dedicou à Faculdade de Medicina – de
resto morou sempre perto do Hospital de S. João onde ela funciona
(durante um tempo, Jorge Nuno Pinto da Costa morava no prédio em frente,
bem antes de ser presidente do FC Porto).
Doutorou-se com 19 valores,
concorreu para professor de Anatomia Patológica, um cadeirão. Mobilizado
para Angola, lá esteve entre 1967 e 1968. Já tinha os seis filhos e era
impossível, com o vencimento de militar, prover às necessidades de uma
família numerosa. A mulher, Maria do Rosário, professora de ginástica,
queria acompanhá-lo e levaram assim apenas um dos filhos “por decisão
dela”, escreveu, deixando os outros “à caridade dos padrinhos”. Quem os
acompanhou foi Daniel Luís, que viria a morrer cedo, em 1994.
A
grande mágoa foi o que chamou em livro “Um saneamento exemplar”, quando
foi afastado, em 1975, da sua querida faculdade por acharem que não
estava de acordo com os ideais da revolução.
Foi reintegrado ao fim de
um ano, por decisão do Conselho da Revolução com reposição integral de
salários (“foi a única vez em que ganhei sem trabalhar”). Tinha que
sustentar a família e montou em casa um laboratório de Anatomia
Patológica e aparentemente ganhou bom dinheiro. Até porque os colegas
começaram a recomendar a competência do professor e mesmo alguns que o
tinham ajudado a sanear lhe mandavam doentes…
Estava sempre
disponível para ir falar a qualquer conjunto de pessoas, grande ou
pequeno, quase a qualquer hora do dia e da noite mesmo já depois de
dobrados os 80 anos. E tinha uma grande facilidade em falar, em
apresentar ideias – até há três anos tinha um espaço próprio de opinião
no Porto Canal, que terminou com o acidente de 2014. Tinha as ideias
claras, contava bem histórias, tocava nos pontos certos, não evitava os
mais polémicos.
Assentou a sua vida em valores considerados de
direita, mas sempre com uma grande sensibilidade social. Preocupava-se
com as grávidas muito jovens, com os abortos sequentes, não tinha
dúvidas em defender o preservativo em muitos casos, preferindo as razões
médicas e sociais à razão da igreja. De resto, confessou que em jovem
teve um curto período de “ateísmo militante”.
Daniel Serrão gostava de militar, gostava da luta, das suas trincheiras e dos argumentos.
“Eu
agora já não sou o prof. Serrão, passei a ser o pai do Manel”, disse-me
um dia, porque o filho lhe disputou, por via da televisão, a
popularidade. O “Expresso” chegou a fazer uma bela reportagem, “Serrão e
filho”, pegando num título de um programa humorístico da televisão. Mas
também o irmão mais novo, Fernando, igualmente professor universitário
(Química) foi subsecretário de Estado da Juventude e Desporto de
Salazar, entre 1964 e 68. Uma família de peso político, religioso,
social que ultrapassou momentos difíceis – esse irmão morreu com 52 anos
em 1981 (era o padrinho do filho Manuel), uma das quatro filhas partiu
ainda antes do pai.
Mas na verdade, Daniel dos Santos Pinto Serrão
teve sempre um enorme reconhecimento público, até porque se dedicou a
um campo novo, o da Bioética, numa altura em que se começaram a discutir
as diferentes formas e possibilidades da procriação. Foi distinguido
com lugares em Portugal e no estrangeiro – na Unesco e na Cúria, por
exemplo – mas ter sido escolhido pelo Papa João Paulo II para membro da
Academia Pontifícia para a Vida foi uma das grandes alegrias da sua
vida.
* Um cidadão cheio de dignidade, um exemplo de humanidade a seguir.
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HOJE
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Presidente diz que homenagem dos
.portugueses é "muito impressionante"
O Presidente
da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje "muito
impressionante" a homenagem que os portugueses estão a prestar a Mário
Soares, que mostra "a gratidão do país" em relação ao antigo chefe de
Estado.
Marcelo Rebelo de Sousa e o
presidente da Assembleia da República regressaram hoje, cerca das
19:30, ao Mosteiro dos Jerónimos para prestar uma homenagem a Mário
Soares, depois de terem recebido, ao início da tarde, o cortejo fúnebre
do antigo chefe de Estado.
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À saída,
cerca de 50 minutos depois, o Presidente da República foi questionado
sobre a homenagem que os portugueses estão a prestar a Mário Soares,
tendo sido curto nas palavras para dizer que é "muito impressionante" e
mostra "realmente a gratidão do país em relação a Mário Soares".
Interrogado
sobre se os portugueses estavam a responder ao pedido que o Presidente
da República tinha feito, Marcelo respondeu apenas que "responderam ao
apelo da história".
O chefe de Estado
saiu dos Jerónimos acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros,
Santos Silva, tendo o Governo estado igualmente representado ao início
da noite nos Jerónimos pelo ministro da Agricultura, Capoulas Santos, da
Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão
Marques, e do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques.
A
secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia
Antunes, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Rocha Andrade, e a
secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão.
Também
presentes estiveram os ex-ministros António Vitorino, Alberto Costa e
Nuno Severiano Teixeira, bem como o ex-secretário de Estado José
Magalhães e o ex-deputado Paulo Mota Pinto.
Mário Soares morreu no sábado, aos 92 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa.
O Governo português decretou três dias de luto nacional, até quarta-feira.
O
corpo do antigo Presidente da República está em câmara ardente no
Mosteiro dos Jerónimos desde as 13:10 de hoje, depois de ter sido
saudado por milhares de pessoas à passagem do cortejo fúnebre pelas
principais ruas da capital com escolta a cavalo da GNR.
O
funeral realiza-se na terça-feira, pelas 15:30, no Cemitério dos
Prazeres, em Lisboa, após passagem do cortejo fúnebre pelo Palácio de
Belém, Assembleia da República, Fundação Mário Soares e sede do PS, no
Largo do Rato.
Nascido a 07 de dezembro
de 1924, em Lisboa, Mário Alberto Nobre Lopes Soares, advogado,
combateu a ditadura do Estado Novo e foi fundador e primeiro líder do
PS.
Após a revolução do 25 de Abril de
1974, regressou do exílio em França e foi ministro dos Negócios
Estrangeiros e primeiro-ministro entre 1976 e 1978 e entre 1983 e 1985,
tendo pedido a adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia
(CEE), em 1977, e assinado o respetivo tratado, em 1985.
Em 1986, ganhou as eleições presidenciais e foi Presidente da República durante dois mandatos, até 1996.
* Ontem prestámos a nossa modesta homenagem a Mário Soares com várias inserções a seu respeito. Já se disse tudo nos últimos três dias sobre o político e o homem, agora precisa de descansar.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Ronaldo vence The Best FIFA 2016
com 34,54% dos votos
Consagrado esta segunda-feira como melhor jogador do Mundo na Gala The Best FIFA 2016,
Cristiano Ronaldo recolheu 34,54% dos votos, segundo dados revelados
pela FIFA. O português, que em 2016 se sagrou campeão europeu de clubes e
seleções, deixou Lionel Messi a mais de 8% (26,42%), ao passo que
Antoine Griezmann completou o pódio com 7,53%.
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Olhando para o
passado, este foi o terceiro triunfo mais amplo do português sobre o
argentino nesta sua batalha particular. Pior só mesmo em 2013, quando
conquistou a Bola de Ouro (na altura ainda em conjunto com o 'L'Équipe')
com 3,27% de avanço.
* Em 2016 só podia ser Cristiano Ronaldo, também felicitamos Fernando Santos não lhe ficaria mal o 1º lugar.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Construção
Investimento público
é o pior de três décadas
Apesar de o PIB ter crescido 69%, o investimento está ao nível da adesão à CEE.
As
perspetivas otimistas da construção para 2016 goraram-se e o ano fica
marcado por nova quebra na produção, o que acontece pelo 9.º ano
consecutivo.
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O investimento em construção deverá ter-se situado nos 13,1
mil milhões de euros e é preciso recuar três décadas, até 1986, para
encontrar um valor mais baixo.
Ou, como destaca a Associação dos
Industriais da Construção e Obras Públicas, Portugal voltou a
apresentar, em matéria de investimento e, em especial de investimento em
construção, valores só comparáveis ao período de pré-adesão à União
Europeia: "É um retrocesso inaceitável e que tem de ser revertido",
lamenta o presidente da AICCOPN, Reis Campos.
* Quando se investiu demasiado no betão, quando se construíram estruturas para serem no futuro imediato elefantes brancos, não nos lembramos de nenhum construtor a recomendar moderação no despesismo no cimento armado.
* Quando se investiu demasiado no betão, quando se construíram estruturas para serem no futuro imediato elefantes brancos, não nos lembramos de nenhum construtor a recomendar moderação no despesismo no cimento armado.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Parlamento venezuelano declara
.“abandono do cargo”
.“abandono do cargo”
do Presidente Nicolás Maduro
O
parlamento venezuelano, onde a oposição detém a maioria, chegou hoje a
um acordo para declarar o “abandono do cargo” do Presidente da
Venezuela, Nicolás Maduro, e exigir uma saída eleitoral para a crise
político-económicado país.
O acordo foi conseguido durante a
sessão ordinária de hoje, com os votos a favor de 106 dos 167 deputados
do parlamento, com o Polo Patriótico a acusar aquele organismo de
“usurpar funções” para o qual não está habilitado e com o Supremo
Tribunal de Justiça a insistir que a Assembleia Nacional não está
habilitada para demitir o Chefe de Estado.
“[Aprova o parlamento]
declarar que Nicolás Maduro Moros, invocando o cargo de Presidente da
República, tem incorrido em ações e omissões que situam o seu desempenho
completamente à margem do desenho e funções constitucionais da
Presidência da República, em virtude da grave rutura da ordem
constitucional e democrática, da violação de direitos humanos, da
devastação das bases económicas e sociais da nação e dos atentados à
integridade da República, que tem levado a cabo”, lê-se no texto do
acordo.
Por outro lado, a Assembleia Nacional (AN) declara que,
“em consequência e conformidade com a Constituição”, o Chefe de Estado
“abandonou o seu cargo”, assim como “as funções constitucionais” que lhe
são inerentes, “especialmente a obrigação de cumprir e fazer cumprir a
ordem constitucional e as leis”.
Para a AN, “a única forma de
resolver os graves problemas que afetam o país e de conter o
desmantelamento das instituições republicanas é devolver o poder ao povo
da Venezuela e, portanto, pela convocatória para realizar eleições
livres e plurais”.
No documento, o parlamento ratifica o seu
compromisso “com a restituição da ordem constitucional” que se produz
“quando desde a Presidência da República se faz uso da autoridades civil
e militar para minar a Constituição”.
Por outro lado, “reitera a
decisão de acudir às instâncias internacionais competentes para
denunciar as violações dos direitos humanos e de elementos essenciais da
democracia que sofrem os venezuelanos, em cuja comissão Nicolás Maduro
tem tido um papel protagónico”.
Segundo o órgão legislativo
venezuelano, o chefe de Estado tem tentado impor o modelo
castro-comunista no país, governa sob um estado de exceção sem aprovação
do parlamento e ordena que sejam desacatados os pedidos de
comparecência dos ministros a fim de declararem sob a gestão que
realizam.
Considera ainda que a violação da liberdade de
expressão e a não defesa do Ezequibo (território em reclamado perante a
vizinha Guiana), são alguns dos motivos para declarar que o Presidente
abandonou o cargo.
Por outro lado, responsabiliza o chefe de
Estado pelas violações de direitos humanos, cometidas no contexto da
repressão policial e da discriminação por razões políticas, por
sentenças arbitrárias do Supremo Tribunal de Justiça e que se tem
auto-facultado para aprovar contratos de interesse público com Estados e
entidades estrangeiras.
Também por facilitar a corrupção e
promover uma “ausência de separação de poderes” que “explica uma
confabulação executivo-judicial constitutiva de um golpe de Estado” e
que a falta de incumprimento das suas funções levou a uma inflação de
mais de 500% em 2016, uma depressão da economia refletida na queda de
12% do PIB e numa grave escassez de alimentos e medicamentos, entre
outros problemas.
* A Venezuela está sem rei nem roque, o pior é que vivem no país centenas de milhares de portugueses.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Dados económicos apontam para forte
.recuperação na Zona Euro
.recuperação na Zona Euro
Os indicadores que têm sido divulgados neste arranque de ano apontam para uma forte recuperação do ritmo de crescimento da economia da Zona Euro no último trimestre de 2016.
Está em curso uma aceleração no crescimento da Zona Euro.
O
desemprego no bloco da moeda única permaneceu em mínimos de mais de
sete anos em Novembro, a Alemanha anunciou o segundo aumento consecutivo
na produção industrial e a confiança dos empresários franceses voltou a
subir. Dados económicos revelados esta segunda-feira que surgem depois
de na semana passada terem sido divulgados indicadores que apontam para o
crescimento da economia, no quarto trimestre, ao ritmo mais rápido
desde 2011.
Depois
de meses de indefinição, está a ficar evidente que a Zona Euro embarcou
finalmente no que o presidente do Banco Central Europeu classifica de
"recuperação económica moderada mas firme".
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O desemprego tem vindo a descer de forma contínua, enquanto o aumento da confiança na economia para o nível mais elevado em mais de cinco anos sinaliza que os consumidores e os empresários esperam que a recuperação continue num ano que deverá ser de incerteza politica.
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O desemprego tem vindo a descer de forma contínua, enquanto o aumento da confiança na economia para o nível mais elevado em mais de cinco anos sinaliza que os consumidores e os empresários esperam que a recuperação continue num ano que deverá ser de incerteza politica.
"Não admira que a
confiança dos consumidores esteja a aumentar, já que quase um milhão de
pessoas saiu do desemprego na Zona Euro no último ano", comentou à
Bloomberg Bert Colijn, economista do ING Bank. "Com as empresas a
indicarem que as contratações deverão permanecer fortes nos próximos
meses, parece que a criação de postos de trabalho vai continuar a
favorecer a recuperação do crescimento económico".
A taxa
de desemprego na Zona Euro fixou-se em 9,8% em Novembro, mantendo a
mesma marca que tinha observado no mês anterior, relevam dados do
Eurostat. Esta é a taxa mais baixa desde Julho de 2009 e saiu em linha com o esperado pelos economistas.
A Alemanha apresenta a taxa mais baixa da região (4,1%), enquanto em Espanha ascendeu a 19,2%.
O
presidente do BCE, Mario Draghi, tem repetido apelos aos governos para
implementar reformas que reduzam o nível estrutural do desemprego e
aumentem o potencial de crescimento económico. Contudo, com os partidos
que lideram os governos na Alemanha, França e Holanda a tentarem
defender-se do crescimento dos movimentos populistas num ano em que
decorrem eleições legislativas, a acção poderá ser limitada.
"A
taxa de desemprego deverá continuar a descer nos próximos meses",
afirma Holger Sandte, economista-chefe da Nordea para a Europa. Os
indicadores de sentimento económico "parece decentes e a menos que a
política se atravesse no caminho o cenário para o mercado de trabalho
não parece mau".
Em Itália, a taxa de desemprego subiu
inesperadamente para um máximo de 17 meses em 11,9% em Novembro, o mês
anterior ao referendo que provocou a demissão do primeiro-ministro
Matteo Renzi.
Já a economia francesa está a ganhar força. O
índice de confiança na indústria aumentou para máximos de Maio de 2011,
o que de acordo com o Banco de França aponta para um crescimento do PIB
de 0,4% no quarto trimestre, o dobro do registado nos três meses
anteriores.
Na Alemanha, a produção industrial aumentou 0,4% em Novembro
e as exportações subiram 3,9% no mesmo mês. "A Alemanha está bem – a
economia está a crescer a um ritmo suficientemente forte para
impulsionar o emprego sem provocar pressões inflacionistas", afirmou
Andreas Scheuerle, economista do Dekabank. "Se não fosse o resto do
mundo, [a Alemanha] estaria numa forte posição".
* Devemos respeitar o saber dos economistas mas acautelarmo-nos com as suas psicoses eufórico/depressivas.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Cientistas criam seda de aranha artificial
.mais resistente e barata
Cientistas criaram um novo método de produção de seda de aranha artificial, inspirada na seda de aranha natural, mas mais resistente e barata, e com usos que vão desde os têxteis a dispositivos médicos avançados.
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O trabalho, publicado hoje na revista Nature Chemical Biology, foi realizado por uma equipa de investigadores de Espanha, Suécia, Reino Unido e China.
Um dos coautores do estudo, Gustavo Plaza, investigador agregado à Universidade Politécnica de Madrid, explicou, citado pela agência noticiosa Efe, que a seda de aranha "é um material biodegradável e atrativo para muitas aplicações", devido "à sua extraordinária capacidade para absorver energia" e por ser "um material biocompatível".
* Notável.
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Quatro medicamentos foram suspensos de venda depois de ter sido realizada uma inspeção ao fabricante Granules India Ltd.
São eles o Metformina Mylan, o Paracetamol Bluepharma de 1000 mg, o Paracetamol Sandoz de 500 mg e o Supofen em comprimidos de 1000mg. .
De acordo com uma nota do Infarmed inserida no site da instituição,
foram detetadas “não conformidades no sistema de boas práticas de
fabrico, relacionadas com a atividade de granulação e embalagem primária
de comprimidos”. .
A mesma nota indica ainda que os doentes que estejam a usar atualmente estes medicamentos não devem interromper o tratamento, contudo, devem dirigir-se a um posto médico para dar conhecimento da situação e para que seja prescrito um novo medicamento alternativo. .
Todas as farmácias que contenham estes medicamentos “não os poderão vender, devendo assim proceder à sua devolução”. .
* Confirme o nome dos laboratórios se tomar medicamentos com nome semeelhante aos indicados.
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HOJE NO
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Se toma estes medicamentos
tem de parar já
Foram detetadas "não conformidades no sistema de boas práticas de fabrico".
São eles o Metformina Mylan, o Paracetamol Bluepharma de 1000 mg, o Paracetamol Sandoz de 500 mg e o Supofen em comprimidos de 1000mg.
A mesma nota indica ainda que os doentes que estejam a usar atualmente estes medicamentos não devem interromper o tratamento, contudo, devem dirigir-se a um posto médico para dar conhecimento da situação e para que seja prescrito um novo medicamento alternativo.
Todas as farmácias que contenham estes medicamentos “não os poderão vender, devendo assim proceder à sua devolução”.
* Confirme o nome dos laboratórios se tomar medicamentos com nome semeelhante aos indicados.
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