Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
19/03/2019
UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA
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HOJE NO
"i"
Construção
Saem 100 trabalhadores
por dia de Portugal
As contas são do presidente do Sindicato da
Construção de Portugal, que alerta para o risco de não haver mão-de-obra
suficiente para realizar grandes obras, como é o caso do aeroporto do
Montijo, que precisa de 10 mil trabalhadores
Saem 100 trabalhadores da construção civil
por dia do país. O alerta é feito ao i pelo presidente do Sindicato da
Construção de Portugal, Albano Ribeiro, o que leva a graves crises de
falta de mão-de-obra em Portugal – uma situação que, no entender do
responsável, ganha maiores contornos quando o setor voltou a ganhar um
novo fôlego. Só em janeiro e no mercado das obras públicas, o lançamento
de concursos de empreitadas quase quadruplicou para 332 milhões de
euros face a igual mês do ano anterior, revelou a Associação dos
Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
Ao todo faltam 14 mil trabalhadores, segundo as contas de
Albano Ribeiro, e os que ainda continuam a trabalhar não serão
suficientes para responder a necessidades de grandes obras, como o
aeroporto do Montijo, um projeto que precisa de mais de 10 mil
trabalhadores. Esta carência, no seu entender, “tenderá a agravar-se nos
próximos meses”.
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Os baixos salários praticados em Portugal são apontados como uma das
principais razões para a emigração dos trabalhadores. “Muitas das
empresas pagam apenas o salário mínimo nacional, e depois são
confrontados com ordenados de 2000 ou 2500 euros noutros países.” Um
desses casos é Toulouse, em França, que já absorve uma “fatia
importante” dos trabalhadores portugueses, repetindo-se o mesmo cenário
na Alemanha. “Só ficam em Portugal aqueles que estão deslocados da sua
cidade, e nesse caso recebem ajudas de custo, ou que recebem horas extra
porque conseguem receber cerca de 1200 ou 1300 euros por mês. Caso
contrário, optam por ir à procura de melhores condições noutro país.”
Aliado a este problema está ainda um outro maior e que diz respeito à
mão- -de-obra ilegal – um caminho que, no seu entender, é “demasiado
perigoso”, uma vez que está a abrir portas à precariedade e à
clandestinidade. “Muitas das obras não estão a respeitar as questões de
segurança de trabalho que estão vigentes na legislação. Não sei onde é
que anda a Inspeção-Geral do Trabalho”, questiona o dirigente.
E estes trabalhadores clandestinos, na sua grande maioria
provenientes da Índia e do Brasil, já são responsáveis por 40% do
trabalho realizado no setor. “Há angariadores de mão-de-obra ilegal que
concorrem com as empresas idóneas, destruindo totalmente o mercado e não
dando a esses trabalhadores as condições mínimas de segurança.”
Este problema já é transversal a todo o mercado, incluindo o das
obras públicas. “Ainda há dias fomos visitar uma obra pública e
detetámos 20 trabalhadores ilegais, mas graças à nossa intervenção
passaram a ter as mesmas condições que os restantes trabalhadores
portugueses. Se no privado essa situação é grave, então o que dizer do
público”, diz ao i Albano Ribeiro.
Face a este cenário, o presidente do Sindicato da Construção de
Portugal esteve reunido na semana passada com os embaixadores do Brasil e
da Índia em Portugal para os sensibilizar para o problema.
“Os
encontros correram bem e estamos a pensar em organizar uns encontros
juntando não só os embaixadores destes países, mas também as associações
patronais, o Ministério do Trabalho e a Inspeção-Geral do Trabalho, com
vista a acabar com estes angariadores de mão-de-obra ilegal e para
alertar todas estas entidades para a necessidade de dar as mesmas
condições de trabalho, nomeadamente salariais, a estes trabalhadores e
acabar de vez com este problema.”
Também em marcha está a ideia de o sindicato convidar professores
para dar aulas de português a estes trabalhadores. “Achamos que é uma
medida muito importante porque com esta solução conseguimos resolver
vários problemas, como é o caso de evitar acidentes de trabalho”, diz
Albano Ribeiro.
Recusa de obras
Esta carência de trabalhadores não é
nova. Ao i, o presidente da Associação de Empresas de Construção e
Obras Públicas e Serviços (AECOPS) chegou a admitir que as construtoras
estavam a recusar obras de menor dimensão, alegando falta de
mão--de-obra e de material, e que isso acontecia tanto no segmento da
obra privada como no da obra pública.
Ricardo Pedrosa Gomes garantiu que, no privado, a procura é muito
elevada e, por isso, as empresas preferem obras de maior dimensão, que
lhes conferem uma maior estabilidade na utilização temporal dos seus
meios. “As obras de menor dimensão sempre ficaram para empresas mais
pequenas, precisamente as que a crise dizimou. Eram sobretudo empresas
de cariz familiar, cujos responsáveis eram antigos trabalhadores que, na
maior parte dos casos, emigraram para a Europa e não estão dispostos a
regressar ao mercado nacional”, disse.
Já no caso da obra pública, a razão prende-se, segundo Pedrosa Gomes,
com a completa desadequação dos preços- -base dos concursos. “Os
decisores públicos continuam a utilizar na formulação do preço-base dos
procedimentos valores do período da crise, que estão completamente
desajustados da realidade.” Uma vez que esse preço é o valor máximo que a
proposta pode apresentar, “e sendo certo que as empresas não podem
continuar a praticar preços abaixo do custo, elas começam a preferir
responder à procura privada, o que leva a que os procedimentos públicos
fiquem desertos”, referiu.
Para a AECOPS, este problema ficaria resolvido se fossem atualizados
os valores-base dos concursos públicos “com preços realistas e
atualizáveis a partir de bases de dados credíveis, uma prática que é há
muito reclamada pelo setor”.
Crise das construtoras
O certo é que a falta de
mão-de-obra não é sinónimo de vida saudável nas empresas. E Albano
Ribeiro dá como exemplo as crises na Soares da Costa e na MSF, com
trabalhadores a continuarem a pedir a insolvência da empresa depois de
terem dez a 12 meses de ordenados em atraso. “A Soares da Costa chegou a
ter 7500 trabalhadores. Agora ou foram despedidos ou estão em casa
porque pediram a suspensão de contrato por falta de pagamento. Apesar de
as empresa terem ainda algumas obras, a maioria são em Angola ou em
Moçambique e isso não resolve o problema dos trabalhadores que estão em
Portugal”, diz ao i.
A Soares da Costa aprovou no ano passado um processo especial de
revitalização (PER), mas ainda não registou grandes avanços. Continua
incerta a solução de financiamento, de 15 milhões de euros, que deveria
ter sido encontrada junto de uma entidade bancária angolana, o que ainda
não aconteceu, numa altura em que os créditos dos trabalhadores estão
avaliados em 10 milhões de euros.
Também a MSF Engenharia apresentou, no início do mês de dezembro, um
pedido de insolvência face à indisponibilidade dos financiadores para
flexibilizar condições e à falta de solução para a dívida do governo de
Angola, que não permitiam à construtora assegurar recursos financeiros
para manter atividade. Quando apresentou o pedido, a construtora contava
com seis meses de salários em atraso e dívidas superiores a 280 milhões
de euros, nomeadamente à Segurança Social.
* Estamos em pré-campanha para as eleições europeias mas nenhum líder partidário fala desta sangria emigratória para a Europa, nem da miséria salarial de quem trabalha na construção em Portugal.
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HOJE NO
"A BOLA"
Diogo Neves
campeão europeu de kickboxing
O
português Diogo Neves sagrou-se campeão europeu de kickboxing
profissional (K1), na categoria de -75 Kg, ao derrotar o suíço Quendrim
Bajrami, no combate do ano ‘Never give up IV’, que decorreu no Campo
Pequeno.
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«Foi uma noite em cheio. Foram dois meses e meio
de preparação com o objetivo de vencer este cinturão. Esta vitória é de
todos os que diariamente acompanham o meu trabalho. Foi sem úvida, um
acontecimento inesquecível, que jamais esquecerei, só possível com o
apoio da Academia Kolmachine, que me acompanha há já 15 anos, e do Pedro
Correia, que puxou por mim a cada treino físico, levando-me ao limite e
aumentando a minha confiança nas minhas capacidades», afirmou o
kickboxer de 30 anos.
Foi o
terceiro título de campeão europeu para Diogo Neves, também tricampeão
nacional, bicampeão Strikers League e bicampeão mundial.
* O sr. Presidente da República tem ser exemplo de igualdade de tratamento.
Sabemos que o kickboxing não é modalidade para grandes folclores, por norma os seus atletas são pessoas discretas, muitíssimo trabalhadoras com um grande espírito de sacrifício.
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VII-EXPEDIÇÃO AVENTURA
8- MISSÃO AMÉRICAS
3- Caminhos da Conservação
COM RICHARD RASMUSSEN
As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
FPF e RTP cancelam acordo depois
de Costa se mostrar "perplexo"
No dia
em que se soube que o Governo exigiu explicações à RTP sobre o acordo
com a Federação de Futebol para a criação de um canal privado com
recursos do Estado, o acordo foi cancelado.
António
Costa afirmou-se "perplexo" com o acordo entre a RTP e Federação
Portuguesa de Futebol (FPF), que assinaram um memorando para o lançamento de um canal privado - o "11"
- que estabelece a cedência do arquivo, meios e recursos da televisão
pública. A que se junta a utilização do Centro de Produção da RTP no
Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia.
Na sequência da polémica, a FPF e a RTP decidiram cancelar, esta terça-feira, a parceira fundada em janeiro.
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NÃO HÃO-DE AS VACAS VOAR... |
O assunto foi levado ao debate quinzenal
por Catarina Martins, líder do BE, que confrontou Costa com o facto de a
"RTP ter-se comprometido com a Federação Portuguesa de Futebol" a
"criar um canal concorrente" à empresa do Estado. O chefe do Governo foi
claro: "partilho da mesma perplexidade".
O
primeiro-ministro revelou que a ministra da Cultura, Graça Fonseca,
questionou a administração presidida por Gonçalo Reis, sobre tal
memorando, que admitiu que "não foi do conhecimento prévio do Governo".
Numa
carta, o Executivo exigiu "cinco esclarecimentos fundamentais". Porque
motivo surge este memorando entre a RTP e a FPF, se o mesmo se insere
nos planos da "gestão corrente" da empresa púbica; qual a razão porque a
Federação "passa a utilizar o Centro de Meios do Norte"; "como é que a
RTP se predispõe a ceder trabalhadores seus" e "como é que se explica
que a RTP participe numa iniciativa concorrencial e também concorrencial
a outros canais de TV", quando se exige à televisão estatal "uma
concorrência leal" com todos os canais privados.
Para
vigorar até 2022, o acordo foi contestado pela Comissão de
Trabalhadores (CT) da RTP, por considerar que FPF iria transformar a
Radio e Televisão do Estado numa "barriga de aluguer" do Canal 11. Mas a
mesma CT, que denunciou os contornos do negócio ao Ministério da
Cultura, já tinha questionado a licença sem vencimento do jornalista Carlos Daniel, que integra o projeto televisivo da Federação.
Pela
utilização do Centro de Meios do Norte da estação pública e de todos os
outros recursos pela FPF, a RTP teria depois não só a prioridade na
escolha das competições que pretende emitir da FPF, como retransmitir a
programação do 11 nos canais internacionais estatais, como é o caso da
RTP Internacional.
* Por acaso já não temos disponibilidade para ficar perplexos. Esgotámos as nossas reservas de perplexidade com o atrevimento dum banqueiro a interromper um Conselho de Ministros, com as piratarias no BES, BPP, BPN, BANIF, MONTEPIO e outros bancos, com os malabarismos da Polícia Judiciária Militar, os mortos nos Comandos, com os Netos da nossa Justiça enfim, um número doloroso de perplexidades culminando na violência doméstica, na pedofilia clerical e no abono do Novo Banco..
O acordo agora desacordado era somente um pacto entre um "xico esperto" e um velho cacique, há por aí tantos acordos semelhantes.
* Por acaso já não temos disponibilidade para ficar perplexos. Esgotámos as nossas reservas de perplexidade com o atrevimento dum banqueiro a interromper um Conselho de Ministros, com as piratarias no BES, BPP, BPN, BANIF, MONTEPIO e outros bancos, com os malabarismos da Polícia Judiciária Militar, os mortos nos Comandos, com os Netos da nossa Justiça enfim, um número doloroso de perplexidades culminando na violência doméstica, na pedofilia clerical e no abono do Novo Banco..
O acordo agora desacordado era somente um pacto entre um "xico esperto" e um velho cacique, há por aí tantos acordos semelhantes.
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RUTE AGULHAS
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IN "DN LIFE"
11/03/19
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“Quem quer casar
com a minha vaca?”
Inspirada pelos novos programas televisivos de domingo à noite, acabei
de criar um novo formato que, diga-se, em nada está relacionado com os
ditos programas. Chama-se “Quem quer casar com a minha vaca?”
Completamente pioneiro e inovador, pretende ajudar vacas solitárias a
arranjar parceiros amorosos.
Temos oito criadores de gado vacum que apresentam as suas estrelas, vaquinhas carentes à procura do amor verdadeiro. Daquele que envolve vacas felizes a correr pelos pastos verdejantes, com sinos (e não só) a abanar, ao sabor do vento. Uma paisagem idílica, portanto.
Mas porque isto de arranjar amores eternos tem muito que se lhe diga,
as nossas vaquinhas têm de ser examinadas escrupulosamente, de alto a
baixo. Quem quer casar com elas é muito exigente e há mínimos que têm de
ser cumpridos.
Expostas num pedestal e rodopiando devagarinho, exibem com orgulho os
seus atributos, num concurso em que tudo é tido em conta. Desde a
percentagem de gorduras e proteínas, passando pela boa conformação dos
úberes, que reduz a incidência de mastites. Trocando isto por
miúdos, diria que ter boas mamas é muito vantajoso quando se escolhe uma
vaca para namorar ou, quem sabe, até casar.
Por outro lado, as nossas concorrentes devem ser saudáveis, sem
problemas de reprodução e apresentar pernas e pés com ângulos correctos,
bem como uma boa conformação de cascos (confesso que ainda não percebi
muito bem esta questão das patas, mas imagino que lhes permita correr
mais e melhor, o que, para quem precisa de despalmilhar terreno à
procura de boa erva, seja uma vantagem).
Por fim, as nossas vacas devem abrir a boca e exibir os seus molares, mostrando com orgulho as façanhas ruminantes que conseguem fazer.
Posto isto, os candidatos a namorados passam à fase 2 do programa,
onde olham e vasculham, mexem e remexem, medem e apalpam, sempre
orientados por quem mais sabe: os seus criadores que, quais pais e mães
zelosos, garantem a qualidade da mercadoria que levam para casa. Para a
quinta, perdão.
Uma vez selecionadas, as vaquinhas vencedoras rumam agora para os
pastos dos seus prometidos, de pata dada. E é vê-las com sorrisos e os
olhos a brilhar, uma a pensar na viagem até às paisagens açorianas (onde
as vacas são mesmo felizes), outra de olho na camioneta de luxo que o
seu amado tem, outra ainda deslumbrada com a sogra que a espera e a quem
irá provar todos os seus dotes culinários, e não só.E é isto.
Aguardemos agora pelos resumos diários onde daremos conta da evolução de
cada vaca na quinta dos seus amados.
Respirar fundo…
Este programa fictício é, em boa verdade, inspirado na realidade. Porque a realidade supera sempre qualquer ficção.
Os programas televisivos com que o país foi presentado ontem à noite dão-nos conta de uma realidade decadente e humilhante, e confesso
que uma feira de gado ou de escravos foi exactamente a imagem que me
veio à cabeça quando percebi o teor do que estava a ver. Um
mercado em que se vende mercadoria, que é exposta, analisada e
escrutinada até onde for possível. Onde as pessoas que procuram o amor
(e procurar o amor é totalmente legítimo, entenda-se) acabam por
submeter-se a um papel que coloca em causa todos os direitos que andamos
a defender.
Ver mulheres, mães, a escolher as futuras namoradas para os seus filhos com base nos atributos físicos e dotes culinários.
Ver homens, filhos, a permitirem que alguém escolha por si a pessoa com quem devem namorar.
Ver mulheres, candidatas, a permitirem-se ser interrogadas como se de um bem para venda se tratassem.
Ver outras mulheres, também candidatas, a disputar um macho alfa em função da idade e da marca do carro.
O que dizer aos nossos filhos que, tal como nós, perceberam o
conteúdo destes programas? Que é normal que as pessoas, homens e
mulheres, se escolham desta forma? Que os direitos humanos mais básicos são, afinal de contas, violados e isso até é giro e sobe as audiências?
Que o papel do homem é escolher ou permitir que a matriarca escolha por
si, como acontecia há muitos séculos atrás? E que as mulheres devem
submeter-se a essa posição inferior, expondo-se perante alguém superior
que as escolhe, ou não, em função de critérios medievais?
Sinceramente, não sei como podemos explicar isto aos nossos filhos. Vão achar, no mínimo, que somos incoerentes.
Por um lado, andamos a pregar a mensagem que os homens e as mulheres
são diferentes, mas têm os mesmos direitos. Lutamos por um mundo livre
de preconceitos, sejam eles raciais, sexuais, políticos, culturais,
linguísticos ou económicos. Fazemos marchas, abaixo-assinados e o diabo a
sete. E depois, toma lá um programa (ou dois, para ver se entendes
melhor), para ver se aprendes como é que funciona o mundo.
IN "DN LIFE"
11/03/19
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Nova associação quer agarrar
.“nova geração de motoristas de táxi”
.“nova geração de motoristas de táxi”
APMobi deverá contar com 1500 membros já nas próximas semanas e pretender salvar indústria responsável por cerca de 30 000 postos de trabalho.
É numa “corrida contra o tempo” para salvar
milhares de empregos que nasce esta terça-feira a APMobi – Associação
Portuguesa para a Mobilidade. É a terceira associação portuguesa que
representa os taxistas e que quer agarrar “numa nova geração de
motoristas”, que não se identificam com as opções tomadas pela Antral e
pela Federação Portuguesa do Táxi. A plataforma Mytaxi é uma das
principais promotoras desta associação.
A flexibilização das fronteiras
geográficas, a simplificação e flexibilização das tarifas, a
regularização das licenças de táxi e a facilitação do transporte para
passageiros provenientes dos portos e aeroportos são as quatro
principais bandeiras da APMobi.
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A nova associação pretende reunir-se “o
mais depressa possível” com outras entidades e com o próprio Governo
para mudar a legislação base do táxi, que data de 1998. Se não for
feito, segundo a APMobi, “poderão estar em causa mais de metade dos 30
000 postos de trabalho gerados pela indústria do táxi”, assinalou Pedro
Pinto, na qualidade de porta-voz da associação, durante a apresentação
aos jornalistas, em Lisboa.
“Queremos ser a voz de todos os motoristas que não se sentem defendidos
ou representados. Algumas das críticas ao sector do táxi não são justas.
Temos de criar um novo discurso para o Governo e os reguladores”,
acrescentou o também diretor-geral da Mytaxi para o mercado português.
Reivindicações
A APMobi pretende uma liberalização dos contingentes de táxis. Isto
impede, por exemplo, que um motorista apanhe um passageiro no aeroporto
Francisco Sá Carneiro, no concelho da Maia e o deixe no centro do
concelho do Porto para que depois possa transportar um outro cliente de
volta ao aeroporto. “O taxista tem de voltar ao aeroporto com o carro
vazio, o que gera uma situação gritante para a nossa profissão e
encarece a viagem”, referiu Carlos Moreira, embaixador da associação
para o distrito do Porto.
A associação também quer alterar as tarifas de táxi, “para que possa
proporcionar um serviço atraente para os clientes de hoje em dia”.
Também é defendida a regularização das licenças de táxi “para que
estejam ligadas à atual realidade das regiões”.
No Algarve, por exemplo,
existem 500 táxis ao serviço de uma região com 500 000 habitantes e que
ao longo do ano recebe quatro milhões de turistas, o que tem levado
plataformas de transportes como a Uber a conquistar terreno na zona sul
do país.
A APMobi também advoga a criação de uma
tarifa fixa para o transporte de passageiros vindos de portos e
aeroportos “para acabar com os casos de especulação de viagens”. Embora
estas viagens devam ter um preço mais baixo do que os 20 euros que
chegaram a ser sugeridos pelas associações de taxistas em 2015.
A simplificação da legislação do sector também é defendida pela APMobi.
“Cada vez que é preciso alterar algum ponto na lei, é necessário
consultar oito ou nove entidades”, lamentou Pedro Pinto.
Membros
Apresentada esta terça-feira, a APMobi, no curto prazo, deverá contar
com 1500 membros, que correspondem aos motoristas que trabalham para a
plataforma Mytaxi. Mas Pedro Pinto assinalou que a associação “está
aberta a toda a gente” e não serão pagas quotas.
A associação foi formada depois do início da subscrição de uma petição
pública em defesa do sector do táxi em Portugal. “Durante três anos
ouvimos os empresários e motoristas a pedirem-nos para que a Mytaxi se
mobilizasse. É isso que está a acontecer agora.”
Depois de resolver os problemas nas grandes cidades portuguesas, a nova
associação pretende cuidar dos direitos dos motoristas de táxis do
interior de Portugal, “onde ainda é prestado um verdadeiro serviço
público de transporte de passageiros” para hospitais e centros de saúde.
A APMobi surge numa altura em que os partidos com assento parlamentar
têm apresentado várias propostas para modernizar o sector do táxi. O
PSD, no dia 11 de março, entregou um projeto-lei que defende o fim dos
contingentes. Há um ano, o CDS-PP entregou um projeto-lei que defendia
novos tarifários para os táxis e a revisão das taxas e licenças.
Só que é uma corrida contra o tempo porque com a marcação de eleições
legislativas para 4 de outubro os trabalhos da Assembleia da República
estarão praticamente parados na segunda metade de 2019.
* Parecem-nos propostas com bom senso e pensamos que não pretendem ter 'rambos' como associados o que é um descanso.
* Parecem-nos propostas com bom senso e pensamos que não pretendem ter 'rambos' como associados o que é um descanso.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Ausência dos Açores na lista do PSD
é "atirar borda fora" compromisso
O histórico social-democrata Mota Amaral, que foi indicado pelo
PSD/Açores para as eleições europeias, acusou a direção nacional do
partido de lançar "borda fora" um "compromisso estrutural e histórico"
com as autonomias dos Açores e da Madeira.
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"O
presidente do PSD, quando se deslocou aos Açores, na fase de campanha
para as eleições internas para a liderança, expressamente respondeu, em
sessão pública, que manteria a tradição de haver um candidato dos Açores
em posição elegível na lista para o Parlamento Europeu. A sua
credibilidade política fica assim debilitada perante os militantes,
simpatizantes e potenciais eleitores do PSD na Região Autónoma dos
Açores", sublinha Mota Amaral.
O antigo
presidente da Assembleia da República assina uma coluna de opinião, a
publicar na edição de terça-feira do jornal Correio dos Açores, onde
aborda pela primeira vez a posição que lhe havia sido atribuída pelo PSD
nacional na lista às europeias - o 8.º lugar - e onde dá a sua opinião
sobre o processo.
No texto, ao qual a
agência Lusa teve acesso, Mota Amaral diz nunca ter feito "qualquer
diligência para ser candidato ao Parlamento Europeu", tendo inclusive, a
começo, manifestado ao líder do PSD/Açores, Alexandre Gaudêncio,
"algumas objeções", nomeadamente no que refere a "discordâncias com
algumas das linhas de atuação do Partido Popular Europeu, sob cuja
bandeira milita o PSD no âmbito das instituições europeias".
"Quando
a voz correu dessa minha possível indigitação, fui envolvido por um
movimento espontâneo de simpatia e apoio, oriundo de várias ilhas e até
de fora da região", prossegue o antigo presidente do Governo dos Açores.
Mota
Amaral diz ter deixado "claro desde o início" que "concorria para
ajudar o PSD/Açores e não para um qualquer lugar de destaque na lista
nacional, pondo como única condição que se tratasse de um lugar
elegível, concretamente até ao quinto, sem excluir que fosse mesmo atrás
do atribuído à Madeira".
O açoriano frisa
que "só tardiamente veio a saber-se, por carta" do secretário-geral do
partido, José Silvano, enviada a Alexandre Gaudêncio, que a Comissão
Permanente da Comissão Política Nacional tinha decidido "há algumas
semanas" que "os candidatos representantes das regiões autónomas
deixariam de ter assegurado lugar elegível, como sempre tinha
acontecido, passando a reservar-se a uma delas apenas tal garantia,
alternando em legislaturas sucessivas".
E
concretiza Mota Amaral: "Para as eleições deste ano tal lugar caberia à
Madeira, sendo os Açores remetidos para o oitavo lugar, claramente
inelegível (...), lançando pela borda fora um compromisso estrutural e
histórico com a autonomia constitucional dos Açores e da Madeira, o PSD
desiste de acolher a voz das duas Regiões Autónomas na sua lista de
candidatos ao Parlamento Europeu".
O líder
do PSD/Açores, Alexandre Gaudêncio, acusou, entretanto, a direção
nacional do partido de dar “um papel de segunda” à estrutura, ao
oferecer o oitavo lugar na lista às europeias, e admitiu que poderá não
haver campanha no arquipélago.
O
social-democrata salientou que existia a “legítima expectativa” de a
região ter um lugar elegível, quer devido à tradição existente no
partido, quer pelo nome que indicaram, Mota Amaral.
A
lista do PSD às europeias de 26 de maio será encabeçada pelo
eurodeputado Paulo Rangel e terá como número dois a líder da juventude
do Partido Popular Europeu, Lídia Pereira.
O
PSD vai apresentar às próximas europeias uma lista paritária, que
integra como número três o atual eurodeputado José Manuel Fernandes, a
ex-ministra Graça Carvalho em quarto e o presidente da Câmara da Guarda,
Álvaro Amaro, em quinto.
A eurodeputada
Cláudia Aguiar, indicada pela Madeira, será a sexta candidata do PSD ao
Parlamento Europeu, seguida, no sétimo lugar – já considerado de eleição
incerta - pelo atual eurodeputado Carlos Coelho.
Há
cinco anos, o PSD concorreu às europeias em coligação com o CDS-PP e
ficou em segundo lugar com 26,7% (sete eurodeputados, seis dos quais do
PSD), atrás do Partido Socialista.
* O sr. Mota Amaral sabe que os políticos mentem mais do que um poucachinho, devia lembrar-se de si próprio enquanto no activo onde até actuou como censor na RTP regional. Foi um deplorável presidente do governo Regional.
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HOJE NO
"DESTAK"
Ex-procuradora Joana Marques Vidal
.acusa PJ Militar de agir ilegalmente
.acusa PJ Militar de agir ilegalmente
A antiga procuradora-geral da República Joana Marques Vidal revelou hoje que a Polícia Judiciária Militar (PJM) atuou de forma ilegal no processo que levou ao "achamento" do material militar furtado dos paióis de Tancos, em 2017.
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A PJM "fez diligências" e prosseguiu uma "investigação criminal quando não tinha competência para isso", pois "estava entregue à PJ [Polícia Judiciária]", afirmou Joana Marques Vidal na comissão de inquérito ao furto de Tancos, na Assembleia da República, em Lisboa.
Ao longo da audição, a procuradora em funções à data do furto chegou a dizer, por diversas vezes, que os inspetores da PJM "não têm formação", não conhecem o Código de Processo Penal "nem interiorizaram" qual a sua missão nesta investigação, que era liderada pela PJ e pelo Ministério Público.
* Elementar, a ignorância é muito arrogante, a sra. Ex-procuradora tem toda a razão.
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XXII-TABU
4.MEDICINA ALTERNATIVA
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A partir deste capítulo todos os assuntos tratados na série "TABU" não faziam parte do nosso acervo, constituem temas mais recentes editados na origem.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
FONTE: Universo do Documentário 2.0
.FONTE:
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FONTE: afpbr
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Inovação congelante
Um grupo de empreendedores provaram que são capazes de tudo para
financiar suas empresas dos sonhos. Eles participaram de uma competição
que envolvia mergulhar nas geladas águas do mar Báltico para concorrer a
10 mil euros.
FONTE:
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