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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
16/07/2017
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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XXVI-VISITA GUIADA
Al Andalus Castelo
e Poço Cisterna/3
SILVES - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
*
As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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Feminicídio
Violência doméstica
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
Femicídio ‘em Portugal o perigo
está dentro da família’
Há mulheres que morrem porque nasceram mulheres. Das 53 tentativas de femicídio em 2016, resultaram 22 vítimas mortais. Violência doméstica é o principal contexto.
Se muitos louvam a segurança que se vive nas ruas portuguesas, quando
comparadas à de outros contextos vizinhos, a segurança dentro das
famílias é um caso à parte. Segundo o Relatório Anual da Segurança
Interna de 2016, o crime de homicídio voluntário consumado continua a
ocorrer de forma expressiva em contexto relacional (vizinho/conhecido,
conjugal/análoga, parental/ familiar), num total de 47%. «Em Portugal,
os contextos de homicídio são historicamente de degradação de
relacionamentos humanos, em que as partes se conheciam e mantinham algum
tipo de relação que evoluiu para um estado de degradação», explica
Carlos Anjos, ex- inspetor chefe da Polícia Judiciária e atual
presidente da Comissão de Proteção às vítimas de crime. «Desde divisão
de terrenos à co-habitação, Portugal desde o início do século XX tem
este histórico, que de facto faz de nós tudo menos a imagem que querem
tentar vender: Nós nunca fomos esse povo de brandos costumes e em
Portugal o perigo está dentro das famílias, não na rua», diz ao explicar
que, ao longo dos anos, tem sido possível completar com sucesso o
decréscimo de todos os tipos de crimes, menos os de origem familiar.
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Segundo o relatório, apenas 14% dos criminosos não tinham qualquer
relacionamento com as vítimas e a arma de fogo e a arma branca continuam
a ser os meios mais utilizados para a prática do crime. Dos dados
disponíveis na altura da concretização do relatório, havia apenas a
informação que 30 (menos oito que em 2015) das vítimas morreram em
contexto conjugal/ relação anóloga. Destas vítimas, 13 eram mulheres e 4
eram homens. No que toca a relação familiar/dependência económica há a
informação de que houve 13 vítimas, das quais sete eram mulheres e seis
eram homens.
Feminicídio
A União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), em continuidade ao
trabalho que desenvolve no âmbito do Observatório de Mulheres
Assassinadas (OMA), reuniu num relatório final sobre o ano de 2016, os
dados relativos ao Femicídio Consumado e Tentado ocorrido em Portugal e
noticiado pela imprensa entre o primeiro dia de janeiro e o último de
dezembro. Os números não diferem muito dos dados do relatório anual da
Segurança Interna, mas a discrepância existente deve-se, sobretudo, como
explica um inspetor da Polícia Judiciária, a alguns dados quanto à
origem do crime poderem não estar atualizados, já que eram apenas
reunidas informações de investigações concluídas na altura.
O femicídio consiste na concretização de um crime de homicídio
voluntário baseado no ódio ao género feminino. Segundo os dados do
observatório da UMAR, no ano de 2016 voltou a registar-se uma diminuição
de taxa de incidência do femicídio consumado e tentado, quando
comparado com o período homólogo dos últimos dois anos,
contabilizando-se um total de 22 femicícios consumados e 31 tentativas
de femicídio. Comparados a anos anteriores, com exceção de 2007 em que o
número de crimes foi igual, 2016 foi o ano com menor número de registos
em períodos homólogos.
No que ao femicídio diz respeito, a relação existente entre as
mulheres assassinadas e os autores do crime é, na sua maioria, baseada
em relações de intimidade presentes ou passadas, correspondendo a 64%
dos casos de homicídio feminino. Das restantes, 23% foram assassinadas
por descendentes, em primeiro ou segundo grau, apenas 9% foram
registadas como vítimas de ‘outros familiares’.
Entre 2004 e 2016, «a tendência de maior vitimização das mulheres é
às mãos daqueles com quem ainda mantinham uma relação, fosse ela de
casamento, união de facto, namoro ou outro tipo de intimidade» lê-se no
relatório do OMA que contabiliza 277 crimes nesta categoria, seguido
pelo grupo de 101 vítimas que foram mortas pelos ex-maridos,
ex-companheiros e ex-namorados.
Violência doméstica
Atendendo à suposta motivação/justificação verifica-se que a maioria
dos femicídios praticados e registados pelo OMA em 2016, 41% morreram em
contexto de violência doméstica. Dados que vão de encontro aos da
Polícia Judiciária que ao contexto de violência doméstica somam os de
relação passional que, em 2016, causaram 18 mortes. Desde 2013 o número
de mortes neste contexto tem vindo a diminuir, sendo que nesse ano e em
2014 se registaram 40 mortes, e 18 mortos em 2015.
Embora os números tenham vindo a descer, a preocupação das
autoridades é notória. Carlos Anjos, presidente da Comissão de Proteção
às Vítimas de Crime, explica que os países na Europa onde há maior
violência doméstica estão no norte, como é o caso da Finlândia. Porém,
os países latinos têm uma diferença no tipo de violência dos nórdicos:
enquanto no norte a violência é sobretudo de carisma psicológico, nos
países latinos é mais física e produz mais mortes.
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«O problema da violência doméstica é um problema de relacionamentos
humanos, temos de encarar isto como um facto», explica o ex-inspetor da
Polícia Judiciária que nos seus registos indica que no ano passado houve
99 homicídios, em que apenas 11 resultaram de crime cujos envolvidos
não se conheciam.
Uma das preocupações de Carlos Anjos é a de que nestes casos a
autoridade policial tem um papel pouco ativo na prevenção. «Somos um
país extremamente machista e, no que diz respeito à mulher, existe uma
carga social muito grave, uma equação machista». Como exemplo conta que
foi há pouco tempo a um casamento em que ouviu uma leitura bíblica que
induzia a mulher como um ser inferior ao homem. «Quando alguém lê uma
coisa daquelas num casamento, quando se assina um contrato em que a base
é esta, quando temos uma sociedade educada, isto é gravíssimo» comenta
explicando que o problema é ainda mais profundo já que «curiosamente, em
Portugal, grande parte da educação ainda é dada pelas mulheres – porque
o homem teve sempre o direito de chegar do trabalho e ligar o modo
dolce fare niente, sentado no sofá a ler o jornal. As próprias mulheres
educam a sociedade machista, o problema é muito mais profundo do que se
pensa, a violência doméstica não se combate só na Polícia, é um problema
social que vem da educação», completa.
Para Carlos Anjos o contexto Judaico Cristão é um dos maiores
problemas de um país em que ainda assume a mulher como inferior ao
homem. Refere-se a passagens bíblicas como a do Coríntios, (14:34-35])
em que se lê: «Como em todas as igrejas dos santos, as mulheres estejam
caladas nas assembleias: não lhes é permitido falar, mas devem estar
submissas, como também ordena a lei. Se querem aprender alguma coisa,
perguntem-na em casa aos seus maridos, porque é inconveniente para uma
mulher falar na assembleia». Elisabete Brasil, da UMAR, considera também
que a prevenção passa pela educação de valores de igualdade. «A
prevenção que tem sido levada a cabo é essencialmente secundária e
terciária. Ou seja, apoiamos vítimas e intervimos na pós vitimação»,
explica, completando «O desafio coloca-se ao nível da prevenção
primária: como alterar comportamentos e atitudes por forma a pôr fim à
legitimação da violência, em particular contra as mulheres, como
desnaturalizar a violência, como educar para a igualdade entre homens e
mulheres, para a não violência ou seja, pelo respeito pelos direitos
humanos de todas/os. Este é o grande investimento que nos falta e o
único capaz de alterar o status quo. Informação e sensibilização ainda
que importantes não são suficientes para a mudança, ainda necessária».
* Carlos Anjos pôs verdadeiramente o "dedo na ferida", somos escravos há séculos da educação judaico cristã que na sua essência justifica o crime generalizado. Uma vergonha.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Médicas vão apresentar queixa de Gentil Martins na Ordem por ter declarado que a homossexualidade “é uma anomalia
Na entrevista, publicada este sábado no Expresso, o famoso cirurgião e ex-bastonário da Ordem dos Médicos qualificou a homossexualidade como uma “anomalia”, “um desvio de personalidade” tal como acontece com “os sadomasoquistas ou as pessoas que se mutilam”
Duas médicas pretendem apresentar queixa
na Ordem dos Médicos contra Gentil Martins, avança ao Expresso o
bastonário Miguel Guimarães. Em causa está a entrevista, publicada este sábado no Expresso, em que o famoso cirurgião considera a homossexualidade uma “anomalia”.
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“Médicos já me fizeram chegar o seu desagrado. Disseram-me que iam apresentar queixa”, afirma ao Expresso o bastonário, acrescentando que, caso as queixas se concretizem, irão seguir depois trâmites normais, seguindo para análise pelo conselho de jurisdição.
Miguel Guimarães descreve Gentil Martins como “uma pessoa especial, bastonário virtuoso, grande lutador pela causa dos médicos”. Para o atual bastonário, a entrevista pode ser analisada de duas perspetivas: da expressão “do ponto de vista do cidadão, com liberdade de expressão – aquilo que Gentil Martins aparentemente fez; do ponto de vista do médico, com a obrigação de tratar todos os doentes por igual”. Guimarães acrescenta contudo que, caso as queixas se concretizem, a análise de eventual infração do código deontológico não passará pelo bastonário, mas pelos órgãos competentes da Ordem dos Médicos.
A declaração de Gentil Martins em causa é a seguinte, em resposta à pergunta “Duas pessoas do mesmo sexo não podem amar-se?”: “Ouçam, é uma coisa simples: o mundo tinha acabado. Para que o mundo exista tem de haver homens e mulheres. Trato-os como a qualquer doente e estou-me nas tintas se são isto ou aquilo... Não vou tratar mal uma pessoa porque é homossexual, mas não aceito promovê-la. Se me perguntam se é correto? Acho que não. É uma anomalia, é um desvio da personalidade. Como os sadomasoquistas ou as pessoas que se mutilam”.
Outra declaração na mesma entrevista, aí a propósito do facto de Cristiano Ronaldo ter recorrido a barrigas de aluguer, também está a provocar controvérsia. “Considero um crime grave. É degradante, uma tristeza. O Ronaldo é um excelente atleta, tem imenso mérito, mas é um estupor moral, não pode ser exemplo para ninguém. Toda a criança tem direito a ter mãe. Mais: penso que uma das grandes culpadas disto é a mãe dele. Aquela senhora não lhe deu educação nenhuma”, refere Gentil Martins.
Atualmente com 86 anos, o cirurgião ficou famoso pela separação de gémeos siameses e foi bastonário da Ordem dos Médicos, continuando ainda no ativo, a dar consultas e a efetuar cirurgias.
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“Médicos já me fizeram chegar o seu desagrado. Disseram-me que iam apresentar queixa”, afirma ao Expresso o bastonário, acrescentando que, caso as queixas se concretizem, irão seguir depois trâmites normais, seguindo para análise pelo conselho de jurisdição.
Miguel Guimarães descreve Gentil Martins como “uma pessoa especial, bastonário virtuoso, grande lutador pela causa dos médicos”. Para o atual bastonário, a entrevista pode ser analisada de duas perspetivas: da expressão “do ponto de vista do cidadão, com liberdade de expressão – aquilo que Gentil Martins aparentemente fez; do ponto de vista do médico, com a obrigação de tratar todos os doentes por igual”. Guimarães acrescenta contudo que, caso as queixas se concretizem, a análise de eventual infração do código deontológico não passará pelo bastonário, mas pelos órgãos competentes da Ordem dos Médicos.
A declaração de Gentil Martins em causa é a seguinte, em resposta à pergunta “Duas pessoas do mesmo sexo não podem amar-se?”: “Ouçam, é uma coisa simples: o mundo tinha acabado. Para que o mundo exista tem de haver homens e mulheres. Trato-os como a qualquer doente e estou-me nas tintas se são isto ou aquilo... Não vou tratar mal uma pessoa porque é homossexual, mas não aceito promovê-la. Se me perguntam se é correto? Acho que não. É uma anomalia, é um desvio da personalidade. Como os sadomasoquistas ou as pessoas que se mutilam”.
Outra declaração na mesma entrevista, aí a propósito do facto de Cristiano Ronaldo ter recorrido a barrigas de aluguer, também está a provocar controvérsia. “Considero um crime grave. É degradante, uma tristeza. O Ronaldo é um excelente atleta, tem imenso mérito, mas é um estupor moral, não pode ser exemplo para ninguém. Toda a criança tem direito a ter mãe. Mais: penso que uma das grandes culpadas disto é a mãe dele. Aquela senhora não lhe deu educação nenhuma”, refere Gentil Martins.
Atualmente com 86 anos, o cirurgião ficou famoso pela separação de gémeos siameses e foi bastonário da Ordem dos Médicos, continuando ainda no ativo, a dar consultas e a efetuar cirurgias.
* Estamos de acordo com a atitude das médicas, ontem escrevíamos que o médico mencionado estava fossilizado, a desumanidade fossiliza as pessoas em vida.
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FONTE: ONU BRASIL
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Compreendendo as dimensões
do desenvolvimento sustentável
FONTE: ONU BRASIL
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Dívida ao Novo Banco ameaça viabilidade da Fundação Ricardo Espírito Santo
Salários de maio e junho só agora vão ser processados. Administração admite que, sem Santa Casa e Câmara de Lisboa, as portas já teriam fechado
O ano está a ser difícil para os
trabalhadores da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva. Os salários não
estão a ser pagos ao final do mês e, desde janeiro, já por duas vezes,
ficaram sem receber dois a três meses de trabalho. As encomendas,
garante a administração da fundação, estão a aumentar, mas o peso da
dívida ao Novo Banco e a falta de autonomia financeira têm ameaçado a
sustentabilidade do negócio. A dívida estava avaliada em 3 milhões de
euros em 2015, o último relatório e contas disponível para consulta,
quando a fundação revelava um prejuízo superior a um milhão de euros.
“A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem sido o parceiro essencial
para a negociação da dívida existente ao Novo Banco, situação que a
Fundação Ricardo Espírito Santo Silva jamais conseguiria resolver sem
que um grande apoio financeiro mecenático ocorresse”, garantiu a
administradora executiva Conceição Amaral.
A parceria com a Santa Casa, fechada em
2015, foi a solução encontrada para colmatar a enorme falha que a queda
do império Espírito Santo trouxe à fundação. Por sua vez, a Câmara
Municipal de Lisboa tem assegurado a integração da FRESS em projetos
municipais, garantindo que o fluxo de encomendas não cessa.
Mas o caminho para a “sustentabilidade por via das receitas próprias” ainda está por fazer. “De facto, sem parceiros institucionais como a Santa Casa a Câmara Municipal de Lisboa, o Ministério da Cultura, a Fundação já teria encerrado”, assumiu Conceição Amaral em resposta ao Dinheiro Vivo. O rosto mais visível das dificuldades são os salários em atraso, que têm gerado situações de extrema dificuldade. “Tem sido um sufoco, temos colegas a passar fome”, conta um trabalhador ao Dinheiro Vivo. “Há rendas, há contas, há filhos pequenos, tudo compromissos que temos de assumir e não temos como. Não há dinheiro. Não há dinheiro”, lamentou.
A última interrupção nos pagamentos aconteceu no arranque do verão – os vencimentos de maio só chegaram por metade, em duas tranches pequenas, e os de junho, bem como o o 13.º mês correspondente às férias, ficaram por pagar. Isto depois de terem ficado sem receber o pagamento pelo trabalho feito em fevereiro, março e abril, como o Dinheiro Vivo noticiou. O email costuma ser o portador das más notícias enviadas pela administração. “Ainda agora, em maio, nos disseram que íamos receber 250 euros do salário”. Acrescentava-se ainda que “quem precisasse com urgência de dinheiro podia ir à tesouraria levantar 60 euros para o passe”, adianta outro funcionário. “Imagine, para passe, quando há tanta gente sem ter como sustentar a casa”.
Esta sexta-feira, e já depois de o Dinheiro Vivo ter contactado Conceição Amaral, chegaram boas notícias: o valor em falta relativo a maio vai ser pago; os vencimentos de junho também irão ser processados. Tudo “muito rapidamente”, como a administradora executiva tinha já garantido em resposta às questões enviadas. “Existem, neste momento, alguns pagamentos aos funcionários e colaboradores em atraso, problemas esses que serão resolvidos nos próximos dias”, garantiu a responsável.
“A retoma está visível no aumento das encomendas e na quantidade de trabalho em curso, sinais inequívocos de uma mudança de grande significado”. E os trabalhadores são peça fundamental e “âncora” da mudança, considera Conceição Amaral.
Mas o caminho para a “sustentabilidade por via das receitas próprias” ainda está por fazer. “De facto, sem parceiros institucionais como a Santa Casa a Câmara Municipal de Lisboa, o Ministério da Cultura, a Fundação já teria encerrado”, assumiu Conceição Amaral em resposta ao Dinheiro Vivo. O rosto mais visível das dificuldades são os salários em atraso, que têm gerado situações de extrema dificuldade. “Tem sido um sufoco, temos colegas a passar fome”, conta um trabalhador ao Dinheiro Vivo. “Há rendas, há contas, há filhos pequenos, tudo compromissos que temos de assumir e não temos como. Não há dinheiro. Não há dinheiro”, lamentou.
A última interrupção nos pagamentos aconteceu no arranque do verão – os vencimentos de maio só chegaram por metade, em duas tranches pequenas, e os de junho, bem como o o 13.º mês correspondente às férias, ficaram por pagar. Isto depois de terem ficado sem receber o pagamento pelo trabalho feito em fevereiro, março e abril, como o Dinheiro Vivo noticiou. O email costuma ser o portador das más notícias enviadas pela administração. “Ainda agora, em maio, nos disseram que íamos receber 250 euros do salário”. Acrescentava-se ainda que “quem precisasse com urgência de dinheiro podia ir à tesouraria levantar 60 euros para o passe”, adianta outro funcionário. “Imagine, para passe, quando há tanta gente sem ter como sustentar a casa”.
Esta sexta-feira, e já depois de o Dinheiro Vivo ter contactado Conceição Amaral, chegaram boas notícias: o valor em falta relativo a maio vai ser pago; os vencimentos de junho também irão ser processados. Tudo “muito rapidamente”, como a administradora executiva tinha já garantido em resposta às questões enviadas. “Existem, neste momento, alguns pagamentos aos funcionários e colaboradores em atraso, problemas esses que serão resolvidos nos próximos dias”, garantiu a responsável.
“A retoma está visível no aumento das encomendas e na quantidade de trabalho em curso, sinais inequívocos de uma mudança de grande significado”. E os trabalhadores são peça fundamental e “âncora” da mudança, considera Conceição Amaral.
* O valor da Fundação é inquestionável, mas vale a pena pensar que para Ricardo Salgado, independente da oratória de pé descalço que lhe é peculiar, a FRES não era mais do que um instrumento para as suas vigarices.
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Em maio, recorda o jornal The Independent, Chris Christie, governador republicano de Nova Jérsia, vetou a lei – já aprovada nas duas câmaras – que incluía uma medida que levava a que este Estado banisse o casamento entre menores, retirando-lhe todas as exceções. O político alegou, então, que não o poderia fazer para não entrar em rota de conflito com as práticas religiosas.
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ESTE MÊS NA
"DELAS"
"DELAS"
EUA: Mais de 200 mil crianças
casadas ao abrigo de vazios legais
Os números fazem pensar, apesar de se falar em decréscimo. Já os relatos continuam a ser impressionantes. Uma rapariga de dez anos está entre as 200 mil crianças que vivem nos Estados Unidos da América e que subiram ao altar entre 2000 e 2015, uma realidade que tem lugar ao abrigo de lacunas que ainda existem na lei.
Esta situação está agora a ser denunciada num documentário de jornalismo de investigação, da produtora norte-americana Frontline, relatando casos de menores num país onde a idade legal para subir ao altar, na maioria dos estados, está estabelecida nos 18 anos e a que permite o sexo consentido está entre os 16 e os 18 anos.
No entanto, exceções como a autorização parental e gravidez fazem com que crianças e adolescentes acabem por se casar muito antes do tempo.
Mas vamos aos dados concretos. Entre 2000 e 2015, o grupo ativista pela abolição do casamento infantil e juvenil Unchained At Last, reportou a existência de 207 268 menores
norte-americanos que contraíramo-nos matrimónio. De relevar que se
estima que os dados estejam abaixo da realidade, uma que dez estados não
forneceram qualquer informação ou mostraram estatísticas incompletas.
A Unchained at Last vai participar, na próxima terça-feira, 11 de
julho, num evento dedicado a esta matéria e sob a organização do Fundo das Nações Unidas para a População e da UNICEF EUA.
Pobreza e ruralidade na base dos casamentos forçados
Ao que tudo indica, há uma relação entre este tipo de casamentos e a pobreza e a ruralidade.
Jeanne Smoot, advogada que presta serviços a mulheres
vítimas de violência e que tem sido chamada a patrocinar a causa da
interdição dos casamentos infantis e juvenis no trabalho que envolve no Centro de Justiça Tahirih, conta que “os dados indicam que as raparigas das cidades não se casam tão cedo, nem as que provêm da classe média ou de famílias abastadas. Isto é um fenómeno rural e um fenómeno de pobreza”.
Para lá das estatísticas, há depois os casos que geram perplexidade: No Alabama, uma rapariga de 14 anos casou-se com um noivo de 74 e, em Idaho, uma adolescente de 16 deu o sim a um homem com 65 anos.
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Nova Jérsia: uma oportunidade perdida?
Politicamente, nem sempre têm sido aproveitadas todas as oportunidades para rever a situação.
Em maio, recorda o jornal The Independent, Chris Christie, governador republicano de Nova Jérsia, vetou a lei – já aprovada nas duas câmaras – que incluía uma medida que levava a que este Estado banisse o casamento entre menores, retirando-lhe todas as exceções. O político alegou, então, que não o poderia fazer para não entrar em rota de conflito com as práticas religiosas.
Friday Reiss, fundadora da Unchained at Last e que luta
contra este comportamento, conta que só no estado da Nova Jérsia, entre
1995 e 2012, foram registados 3500
“Um número muito mais alto do que eu pensava”, conta. “É inquietante”,
refere, sobretudo quando “olhamos para o facto de as crianças terem
idades como 13 anos e a maioria das raparigas subirem ao altar com
homens adultos”.
Ainda de acordo com os dados revelados pela fundação, mas de mil
crianças tinham 14 anos ou menos e obtiveram licenças para o matrimónio.
De destacar ainda que apenas 14% das crianças casaram com outros
menores. A maioria dos restantes subiu ao altar ao lado de um
companheiro com idades compreendidas entre os 18 e os 29 anos.
Em junho, o Connecticut proibiu o casamento antes dos 16 anos, Nova Iorque aumentou a idade do matrimónio dos 14 para os 17 e o Texas
aprovou novas regras que aplicam o casamento para os menores
emancipados, com o tribunal a atribuir-hes os mesmos direitos que um
adulto.
* Casamentos infantis uma situação a que se liga pouco mas que contém muitas desgraças humanas na sua essência.
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
Ministério Público recebe contas
secretas de Granadeiro na Suíça
Já só falta a resposta de uma carta rogatória da Suíça para fechar a investigação ao caso Sócrates. Banco de Portugal confirmou que Granadeiro não aderiu ao RERT
O Tribunal Federal Penal da Suíça decidiu que devem ser remetidos para
as autoridades portuguesas todos os dados relativos às duas contas que
Henrique Granadeiro, ex-chairman da Portugal Telecom (PT), tem no banco
Pictet, onde entraram, entre 2010 e 2012, cinco transferências que
somam, no total, 18 milhões de euros. O fim da investigação a Sócrates
está apenas preso pela última de três cartas rogatórias remetidas para a
Suíça.
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OXALÁ DANCEM |
Segundo o semanário Expresso, que consultou o despacho
do tribunal suíço, o Ministério Público de Genebra foi autorizado em
Abril a entregar a informação bancária ao procurador do Departamento
Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Rosário Teixeira, que
coordena a Operação Marquês, o inquérito-crime sobre corrupção que tem
como protagonistas o antigo primeiro-ministro José Sócrates e Ricardo
Salgado, ex-líder do Grupo Espírito Santo. O banqueiro é também suspeito
de ter subornado Sócrates a propósito da PT.
Lembre-se que foi, tal como a SÁBADO avançou, o antigo presidente do
BES, Ricardo Salgado, que associou Henrique Granadeiro a esta conta.
Contudo, o advogado suíço de Henrique Granadeiro opôs-se ao envio de
todos os dados relativos às contas existentes no banco Pictet. Sete
meses depois da objecção do advogado de Granadeiro, o Tribunal Federal
Penal helvético considerou que os movimentos bancários das contas do
antigo chairman da PT deveriam chegar às autoridades
portuguesas, que já realizaram cinco buscas e seis inquirições a
testemunhas nas últimas semanas.
Nessa altura, estipulou-se que a
contar da recepção da última resposta às cartas rogatórias, os
procuradores tinham mais 90 dias para concluir o inquérito-crime. "O
terceiro pedido pendente junto das autoridades da Suíça, para obtenção
de dados bancários, foi objecto de oposição por parte de um dos arguidos
[Granadeiro] e decorre ainda prazo para eventual recurso para outra
instância. Assim, neste momento, não é possível prever a data sua
devolução", indicava a Procuradoria no comunicado enviado em Abril, em
que considerava que o inquérito permitia um calendário flexível.
Segundo o Jornal de Negócios,
Granadeiro não aderiu a nenhum dos três perdões fiscais, o chamado
Regime Excepcional de Regularização Tributária (RERT), que lhe
permitiriam transferir rendimentos do exterior para Portugal. A
confirmação foi dada pelo Banco de Portugal em Fevereiro. O Ministério
Público desconfia que 24 milhões de euros, que estavam na Suíça, estão
relacionados com pagamentos suspeitos do Grupo Espírito Santo ao então
presidente da Portugal Telecom.
Já só falta o Departamento
Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) receber a resposta da
última carta de três cartas rogatórias remetidas para a Suíça. Desta
maneira, o DCIAP deverá terminar o inquérito-crime na altura das
eleições autárquicas.
Além dos crimes de corrupção, fraude fiscal
qualificada e branqueamento de capitais, Sócrates pode ter de responder
por de tráfico de influências, falsificação e recebimento indevido de
vantagem, segundo um despacho do Ministério Público. A acusação pode ser
conhecida na mesma altura das eleições autárquicas.
* Parecia uma pessoa acima de qualquer suspeita, afinal é mais nódoa que pano.
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HOJE NO
"A BOLA"
Canoagem
Fernando Pimenta revalida
título europeu em K1, 1000 metros
O canoísta português Fernando Pimenta revalidou
hoje o título europeu em K1, 1000 metros, nos Europeus de canoagem de
velocidade, que decorrem em Plovdiv, na Bulgária.
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Pimenta liderou
desde início a regata, tendo terminado a prova com o tempo de 3.29,032
minutos, deixando o dinamarquês Rene Poulsen e o húngaro Balint Kopasz a
1,080 e 1,304 segundos, respetivamente, na segunda e terceira posições.
O espanhol Marcus Walz, medalha de ouro na distância no Rio2016, não foi além do nono lugar na final, a 12,224 segundos de Pimenta.
O canoísta português vai também disputar as finais de 500 e 5.000 metros.
O espanhol Marcus Walz, medalha de ouro na distância no Rio2016, não foi além do nono lugar na final, a 12,224 segundos de Pimenta.
O canoísta português vai também disputar as finais de 500 e 5.000 metros.
* Um campeão extraordinário.
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1307
Senso d'hoje
MOHAMMAD TAWHIDI
PREGADOR MUÇULMANO
NA AUSTRÁLIA
"As escrituras muçulmanas empurram
a juventude para a violência"
* Publicamos este vídeo com muitas reservas, conhecemos jovens muçulmanos em Portugal, rigorosos na sua fé, que nada têm a ver com o que TAWHIDI descreve.
No entanto sabemos que o pregador já foi alvo de violência muçulmana em Adelaide, por denunciar o radicalismo islâmico de jovens marginalizados.
No entanto sabemos que o pregador já foi alvo de violência muçulmana em Adelaide, por denunciar o radicalismo islâmico de jovens marginalizados.
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