Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
20/01/2013
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A linguagem corporal influencia o modo como os outros nos vêem, mas pode também mudar a forma como nos vemos a nós próprios. A psicóloga social Amy Cuddy mostra-nos como "adoptar poses de poder" -- assumir uma postura confiante, mesmo quando não nos sentimos confiantes -- pode afectar os níveis de testosterona e cortisol do nosso cérebro, e pode mesmo ter impacto nas nossas hipóteses de sucesso.
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Amy Cuddy
A nossa linguagem corporal
A nossa linguagem corporal
molda quem somos
A linguagem corporal influencia o modo como os outros nos vêem, mas pode também mudar a forma como nos vemos a nós próprios. A psicóloga social Amy Cuddy mostra-nos como "adoptar poses de poder" -- assumir uma postura confiante, mesmo quando não nos sentimos confiantes -- pode afectar os níveis de testosterona e cortisol do nosso cérebro, e pode mesmo ter impacto nas nossas hipóteses de sucesso.
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Telefones SOS: um pulsar de solidariedade, compaixão e espiritualidade
Seguramente que as histórias mais sublimes de ajuda ao próximo são aquelas em que um ser humano estende a mão a um outro, um qualquer desconhecido em sofrimento, sem que espere qualquer tipo de elogio ou recompensa. Tão somente o calor cá dentro que conforta o coração e agiganta a mente. Que nos engrandece. Que dá mais sentido à vida.
Muitos de nós ouvimos falar da solidão, angústia e desespero que grassa por aí. Talvez hoje em dia mais do que nunca. Mas se soubermos criar uma relação de proximidade com tal amargurado mais facilmente surgirão cenários alternativos. “Estou aqui, amigo!”
Se subirmos à torre há mais horizonte. Se ouvirmos o chilrear dos pássaros lembrar-nos-emos da infância. Por isso, o inculcar da esperança é imprescindível. Às vezes basta acender uma vela. Não esquecer que depois da noite vem sempre o dia. Que depois da tempestade há de vir a bonança. Aquele que só vê os espinhos das rosas não se apercebe da beleza das pétalas coloridas. E o seu perfume aconchegante.
Em todo o mundo os Telefones SOS representam uma cadeia de amor. Voluntários, sob o primado do anonimato e da confidencialidade, procuram estabelecer pontes de afecto com pessoas desesperadas, muitas vezes com ruminações sobre a morte e o suicídio. Neste particular há que tentar compreender a ambivalência. Uma das regras de ouro é aceitar o outro tal como ele é. Falar de tudo calmamente, sem barreiras ou moralismos, no respeito pelas convicções religiosas ou políticas. E não esquecer: se alguém ligou, isso quer dizer que existe um capital para a ajuda que não pode nem deve ser desbaratado. Vale sempre a pena puxar pela memória, pela vida. Certamente iremos encontrar na biografia episódios em que essa pessoa se tenha superado, em que viajou à descoberta, em que tenha rido como uma criança... Falar da mãe, do pai, de um filho, de um irmão, de um animal de estimação...Há sempre alguém ou qualquer coisa capaz de vincular.
Os voluntários dos Centros SOS oferecem, pois, um espaço de liberdade para o vazar de emoções e sentimentos. Desabafar, reflectir, crispar, dirimir. Depois de tudo isto, às vezes com palavras e narrativas de raiva, ódio, hostilidade, vergonha, culpa, à mistura, poderão despontar outros ângulos de visão, talvez até posturas menos radicais, ao encontro de uma certa paz de espírito. Na verdade, nós acreditamos que o exercício da tolerância e da concórdia torna-nos mais felizes.
Os voluntários SOS desejam despertar vontades e ternuras adormecidas. Ajudam a apontar o norte. Um rumo. A renovação do sentimento de pertença. Como um relojoeiro que acertasse o passo do coração dos homens.
Carlos Braz Saraiva
Professor de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Coimbra
Primeiro director do Telefone SOS-Telefone Amigo de Coimbra (1986-1995)
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JOÃO MARCELINO
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Director
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS
19/01/13
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O filme em rodagem
O princípio do
ano parece ter trazido a expectativa de grandes novidades para 2013, o
ano que deve testar de vez a fiabilidade dos orçamentos de Vítor Gaspar,
assistir à polémica escolha das medidas para o corte de 4 mil milhões
que o Governo pretende fazer na dimensão do apoio social e, até,
referendar a saúde política de muitos protagonistas nas eleições locais
de outubro.
Nas duas áreas políticas principais, o nervosismo cresce de forma evidente.
O
PSD e o CDS mantêm a tensão que atingiu o auge no folhetim da TSU e
prosseguiu com o ataque aos reformados, a quem Portas tinha jurado
defender.
No PS já há quem, finalmente, olhe com apetite o lugar de António José Seguro.
O filme, que de filme se trata, para melhor compreensão, podia ter a seguinte sequência.
Cena 1
[Na área política da coligação no poder] António Pires de Lima, homem
importante do CDS, defende que o primeiro-ministro deve identificar e
demitir o responsável pelas fugas de informação para a imprensa de temas
como o relatório do FMI. Fala em "deslealdade política grave" e afirma:
"Eu não creio que uma tão rara, infeliz e tola forma de comunicar com
os portugueses temas tão importantes seja vontade do senhor
primeiro-ministro." Pois, na verdade, não é Pedro Passos Coelho o
responsável pelo comunicação - quem será? Mistério.
Cena 2
Paulo Portas toma um pequeno-almoço com Miguel Relvas mas ainda não é
desta que parece disposto a dar o aval do CDS a uma última versão da
privatização da RTP. O dossier, que como se sabe começou com a certeza
do PSD numa privatização a 100%, encolheu para uma venda parcial, com
uma eventual concessão de serviço público ao comprador minoritário que
pode ser inconstitucional. Um enorme sapo que Portas resiste a engolir.
Já basta o que bastou.
Cena 3 Pedro Passos
Coelho, ontem mesmo, no debate quinzenal na Assembleia da República,
afirma: "Este Governo só não concluirá o seu mandato se os partidos do
Governo não quiserem." Para bom entendedor.
Cena 4
[E agora na área do principal partido da oposição, o PS] António Costa,
presidente da Câmara de Lisboa, considera, em habitual programa
televisivo, que a direção do seu partido, o PS, está "diminuída" dada a
sua má relação com o passado recente da liderança de José Sócrates.
Segundo ele, "não se pode fingir que o passado não existe". António
Costa bem sabe do que fala.
Cena 5 Carlos César,
ex-presidente dos Açores, e Augusto Santos Silva, ministro de Sócrates,
também se pronunciam no sentido de António Costa: em resumo, a liderança
- que vai ter de ser apreciada este ano pelos militantes - é fraca. Ora
aqui está uma curiosa coincidência. A política é dada a estas coisas.
Cena 6
Marques Mendes, querendo ajudar quem lhe vai fornecendo "material" para
afrontar o anterior monopólio noticioso de Marcelo Rebelo de Sousa,
intromete-se fora da sua área natural e desvenda: "Há sondagens dentro
do PS que dão António Costa como favorito dos portugueses." Não se sabe,
mas, partindo do princípio de que o estudo exista, admite-se que sejam
os mesmos portugueses que, se pudessem ter votado no PSD, teriam
preferido Manuela Ferreira Leite ao homem que acabou por ser
primeiro-ministro. O povo é assim, tem lógicas que os militantes
desconhecem.
Cena 7 António José Seguro, sem
referir nunca explicitamente a palavra eleições, dá um passo mais
alargado. No futuro, quando chegar a hora, quer "uma maioria absoluta",
coisa que até hoje só Sócrates conseguiu. Nem Mário Soares. Ou seja, o
líder socialista vai engrossando a voz.
O filme ainda está em
plena rodagem. Seguir-se-ão rapidamente vários outros episódios.
Aparecerão outros protagonistas, sobretudo em cenas menores. Com uma
certeza: Passos Coelho, que afinal de contas nunca apontou a qualquer
português o caminho do estrangeiro, vai ter de lidar em 2013 com
adversidades escritas nas estrelas e o lugar de Seguro, de repente,
tornou-se bastante apetecido. Vá lá saber-se porquê.
Por
sorte, num momento importante da história do País, o consenso social tem
sido defendido por homens responsáveis como Silva Peneda, João Proença,
António Saraiva, João Vieira Lopes. Se este precioso ativo está em
risco de ser delapidado isso é única e exclusiva culpa do Governo, que
deveria empenhar-se em corrigir erros, e afrontas, recentes.
Enganar-se-á quem pense que basta ter uma maioria no Parlamento e um
acordo com a 'troika'. Este último aviso foi Francisco Balsemão,
insuspeito de ser do contra, quem o fez.
Director
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS
19/01/13
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Promover Portugal
* Inteligência portuguesa.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
Uma casa 100% portuguesa
Incentivar os portugueses a acreditarem nos produtos e nas técnicas das empresas do país, utilizando exclusivamente materiais nacionais, foi o objectivo para construir, no Porto, a Casa dos Portugueses.
Uma casa
construída exclusivamente com produtos portugueses foi o grande desafio
lançado pela Modal, uma agência criativa, ao arquitecto do Porto, Carlos
Prata, e a mais 20 empresas nacionais que actuam na área da construção e
materiais. Foi assim que nasceu a Casa dos Portugueses, que pretendeu
acima de tudo incentivar à produção e aquisição do que é português.
Carlos Prata, recentemente galardoado com o Prémio João Almada 2012, pela
Câmara Municipal do Porto, projectou uma casa de 200 metros quadrados
que esteve presente na feira da Exponor – Projecto Casa 2012.
A
cortiça como material português de excelência, e cada vez com mais
importância no mercado da construção; as novas soluções para os telhados
e revestimentos, com cerâmicas portuguesas; ou novos materiais de alta
tecnologia fabricados em Portugal, foram alguns dos produtos presentes
nesta casa nacional. Para o arquitecto, o maior desafio foi o de tentar
conseguir mostrar uma ‘casa’ com uma imagem de conjunto qualificada,
integrando todos os produtos que os expositores pretendiam divulgar.
Muitas vezes a ideia de conjunto difere bastante das intenções
parcelares.
O arquitecto tem a opinião de que os portugueses são
capazes do melhor que em algum lado se faça. «Basta ver na
arquitectura, em que o Porto é, provavelmente, a cidade do mundo com a
maior densidade de prémios Pritzker por metro quadrado. E no sector da
construção produzimos materiais da melhor qualidade e construímos com
uma excelência que é reconhecida internacionalmente. Apenas temos de
elevar a nossa auto-estima e sermos capazes de colectivamente valorizar e
publicitar o que de bom se faz», salienta.
Promover Portugal
Para
Bruno Moreira, sócio-gerente da Modal, a Casa dos Portugueses surgiu
com o objectivo de promover o que de melhor se faz em Portugal, na
companhia de empresas portuguesas, ou então de empresas internacionais
que estão sediadas em Portugal e que contribuem, diariamente, para a
nossa economia.
O projecto foi pensado de origem, enquadrando os
materiais de raiz, para que todos tivessem o seu devido espaço. A
grande inovação da Casa dos Portugueses esteve na forma como foi
mostrada ao público, dando valor à lógica dos materiais utilizados,
inclusivamente na construção mais ‘bruta’ da casa.
O responsável
da Modal explica que o arquitecto concebeu todo o espaço, em corte,
como se estivesse perante uma casa cortada ao meio, na qual os
visitantes podiam ver de perto e tocar nos materiais de construção da
própria casa. «Acreditamos também que, além do conceito, todos quantos
visitaram a feira ficaram com a percepção de que em Portugal se produz
tudo quanto é necessário à construção. Quando decidimos construir uma
casa, podemos fazê-lo utilizando o que é nosso e contribuir para a
sobrevivência e o sucesso das empresas portuguesas», salienta Bruno
Moreira.
Descrença no mercado
Descrença no mercado
Bruno
Moreira revela que a luta pelos ‘sim’ das empresas não foi fácil. Houve
algumas que desde um primeiro contacto mostraram todo o interesse em
participar; outras não se mostraram disponíveis para estar no projecto.
«Acreditamos que a descrença na aposta no mercado português, assim como
as reticências quanto a uma participação financeira, não ajudaram em
muitos dos casos, mas sentimos que alguns possíveis participantes
preferiram esperar para ver», esclarece.
Na verdade, as empresas
portuguesas estão neste momento de alguma formar descrentes quanto ao
futuro do sector, mas é nestas alturas que é necessário mostrar que
Portugal tem capacidade e qualidade para ultrapassar as dificuldades.
Carlos Prata reconhece que nas crises colocam-se sempre desafios à
criatividade. E conhecem-se projectos inovadores nas áreas do
projecto/construção e do imobiliário que mereciam ser apoiados.
«Infelizmente o seu desenvolvimento é por vezes dificultado pela
incapacidade dos poderes públicos o reconhecerem. E também por não
existirem políticas de médio e longo prazo. Basta ver o que se passou
com o entendimento sobre a investigação em energias renováveis, que
rapidamente passou de estruturalmente relevante para ineficaz e sem
interesse», admite o arquitecto.
Contudo, o mais importante é
continuar a desafiar os obstáculos e superá-los. Para já, Bruno Moreira
acredita que este projecto é um incentivo ao produto português e à
capacidade das empresas nacionais de fazerem bem, de acordo com as
melhores técnicas e tecnologias. É por isso que a Modal pretende
consolidar este projecto. Foi apresentado na cidade do Porto, mas poderá
no futuro também mostrado em Lisboa e até ir ainda mais longe, noutros
países.
* Inteligência portuguesa.
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* Somos simples comensais mas percebemos o que estes chefes afirmam e concordamos em tudo. Cozinha de autor é excelente quando não a "apaneleiram"..
ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
Gourmet
As piores tendências dos restaurantes
Dois críticos gastronómicos premiados elegem as piores modas dos chefs
Pensa que aquelas micro-sobremesas servidas nos melhores restaurantes
são o máximo? E que tudo o que vem das trufas é um manjar dos deuses?
Pois então, saiba que está enganado. Pelo menos é o que dizem dois
dos mais reputados críticos gastronómicos norte-americanos: Josh Ozersky
e Jonathan Gold, vencedor do Pulitzer desta categoria em 2007.
*Tanto para um, como para outro, há um pecado comum: cozinhar os
alimentos em sous-vide, embalados em vácuo e cozidos a baixa temperatura
em caixas próprias. Segundo Gold, o efeito não compensa. O sabor fica
demasiado uniforme, e a comida mole e ensanguentada.
*Há poucas coisas mais irritantes para Jonathan Gold que
traduções instantâneas de menus, feitas com aplicações dos smartphones.
Por norma, a passagem para inglês é literal e não informa nada sobre o
prato em si.
*Os limos das rochas não são para comer. Pelo menos, é essa a
convicção de John Ozkerby, que detesta essa moda dos restaurantes
escandinavos. "Se os líquenes sabem a alguma coisa, essa coisa é má",
diz ele.
*Cobrar por copos de água da torneira como se fossem importados das ilhas Fiji, para Jonathan Gold, é uma afronta.
*Nada substitui um fumeiro tradicional e truques como fumo
artificial ou a Smoking Gun são autênticas heresias. A única forma de
conseguir o verdadeiro saber, para Josh Ozkerby, é com madeira a arder.
*Para fazer boa charcutaria, é preciso mais do que bons
enchidos. Por isso, a menos que seja profissional, os chefs devem
manter-se longe da tentação de fazer os seus salames, chouriços,
presuntos e fiambres, explica Josh Ozkerby.
*Para quê inventar? Quando alguém acorda não quer café a
saber a caramelo, tomate ou amora. Gold avisa: "Queremos café que saiba a
café. E já."
*Josh Ozkerby não entende: porque é que hão-de ser os
clientes a pagar o serviço dos empregados e não os donos dos
restaurantes? Para o crítico, nos Estados Unidos, a gorjeta devia ser
facultativa e não obrigatória.
*Ozkerby diz que há poucos contrasensos maiores do que servir
uma refeição estrondosa seguida de uma nano-sobremesa. Não é preciso
inventar muito, desde que cumpra os mínimos da decência.
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* Explicação convincente
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ESTA SEMANA NO
"VIDA ECONÓMICA"
Administração Pública e banca são os principais responsáveis pela fraca prestação do mercado das TI
Mercado nacional das Tecnologias de Informação caiu 4% em 2012
O
mercado nacional das Tecnologias de Informação caiu 4% em 2012, segundo
as contas da IDC, uma das principais analistas e consultoras do setor
tecnológico. A “Vida Económica” esteve à conversa com Gabriel Coimbra, o
diretor-geral em Portugal, que nos explicou o que passou em 2012 e nos
deu algumas luzes do que o ano que agora entrou nos reserva. Uma coisa é
certa, as Tecnologias de Informação vão ter uns árduos 12 meses pela
frente, até porque a Administração Pública, responsável por grande parte
dos gastos nacionais de TI, está – não é novo – a reduzir despesa.
O
ano de 2012 não foi propriamente simpático para as Tecnologias de
Informação. Os números da IDC – que são provisórios, já que nem todas as
empesas publicaram os seus relatórios de contas – apontam para uma
retração de 4% na despesa total. Uma tendência que se tem vindo a
registar nos últimos anos, pois Portugal já vinha de quebras de 11%, 7% e
8% em 2011, 2010 e 2009 respetivamente. Feitas as contas, o mercado de
TI vai perder mais de um quarto do seu valor em cinco anos (2009 –
2013). Ou seja, mais de 1,2 mil milhões de euros. E, diz a IDC, esta
despesa só volta a crescer em 2014 e, mesmo assim, em uns tímidos 2,2%.
Mais contas: a crescer 2,2% ao ano vamos necessitar de 15 anos para
recuperar o que perdemos em cinco. Tão “simples” quanto isto.
A liderar esta prestação negativa esteve o hardware, com uma retração
de 5,2%, software -4,4 e serviços -2,1, acabando por ser este setor o
que menos performance negativa teve. “É o quarto ano que temos vindo a
decrescer. Para este ano, continuamos a prever que mercado caia mais
ligeiramente, cerca de 1,6%. Ou seja, se olharmos para os últimos cinco
anos, tivemos uma quebra superior a um quarto do valor de mercado, o que
é muito significativo”, disse à “Vida Económica” Gabriel Coimbra,
diretor-geral da IDC Portugal.
Crise, crise e crise
A prestação menos positiva do mercado português foi explicada por
Gabriel Coimbra obviamente com a crise financeira, económica e política
que continua a ter impacto na performance nacional. “Os anos 2007 e 2008
foram de crescimentos bastante significativos, acima do que acontecia
na Europa, já que nessa altura tivemos fortes investimentos por parte da
Administração Pública. Nomeadamente no Plano Tecnológica da Educação,
no e-escolas, no e-escolinhas… Ou seja, o investimento da AP, mais o
investimento no mercado do consumo, mais o crescimento do mercado
empresarial fez com que 2007 e 2008 apresentassem taxas de crescimento
muito significativas e até superiores às registadas no resto da Europa”.
Em 2009, já se verificou uma retração por parte do mercado empresarial e
de consumo, sendo que 2010 e 2011, com o agravar da crise económica, as
reduções assolaram todos os segmentos: consumo, investimento por parte
das empresas e investimento por parte do Estado.
Estado e banca responsáveis por metade dos gastos em TI
Gabriel Coimbra reitera que a crise económica é a principal razão para a
contração do mercado, sendo a redução do investimento da Administração
Pública nas Tecnologias de Informação um dos fatores mais relevantes e
impactantes. Até porque, diz Gabriel Coimbra, o Estado e o setor
financeiro representam quase 50% dos gastos em tecnologias de informação
em Portugal. “A crise financeira afetou sobretudo a banca, mas a crise
económica e a posterior intervenção do FMI acabou por ter um efeito
muito grande na AP. Ou seja, estes 50% do mercado reduziram de forma
bastante acentuada nos últimos anos. Depois, os restantes setores
acabaram por sentir estes efeitos. Houve apenas alguns nichos de mercado
que continuaram a crescer, mas, na sua globalidade, todos os setores
apresentaram quebras”.
Investimentos estagnam em 2013
Para 2013, Gabriel Coimbra profetiza que os dois setores, quer a AP
quer o setor financeiro, vão estabilizar. “Há três anos que estes
setores têm grandes quebras. Acreditamos que em 2013 vão estar
estagnados, sendo que deverão investir mais ou menos o mesmo do que em
2012. Já estivemos a olhar para o Orçamento de Estado e o valor do
investimento em Tecnologias de Informação é ligeiramente maior do que o
do ano passado. Provavelmente porque alguns dos projetos não foram
concretizados em 2012, transitando para o corrente ano”.
Já o consumo vai continuar a retrair e em termos de empresas haverá um
misto, segundo a IDC. Algumas empresas vão aumentar ligeiramente o seu
investimento em TI – pois haviam reduzido muito nos últimos anos – e
outras vão continuar a reduzir ou mesmo desaparecer, consoante o
contexto económico. “O número de falências tem um impacto muito grande,
pois são empresas que simplesmente deixam de investir em TI. De consumir
TI. Nas grandes organizações, prevemos um crescimento em algumas áreas,
muito influenciado pelo facto de também elas terem reduzido brutalmente
os seus investimentos neste setor nos últimos anos”. Tudo isto
basicamente para dizer que o mercado vai uma vez mais retrair. Este ano
em 1,6%.
* Explicação convincente
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
Formados os primeiros
enfermeiros-gestores
Os enfermeiros com cargos de chefia são responsáveis pela orientação de mais de 30% dos recursos humanos.
Na próxima semana vão chegar ao Sistema Nacional de Saúde os primeiros 21 enfermeiros-gestores.
Os profissionais vão terminar a primeira pós-graduação
na área, organizada pela CESPU em parceria com o Centro Hospitalar
Oeste-Norte.
"Os enfermeiros com cargos de chefia são responsáveis pela orientação de mais de 30% dos recursos humanos e pela organização de mais de 50% dos consumos das unidades de saúde", salienta o coordenador da formação, Nuno Araújo.
"Os enfermeiros com cargos de chefia são responsáveis pela orientação de mais de 30% dos recursos humanos e pela organização de mais de 50% dos consumos das unidades de saúde", salienta o coordenador da formação, Nuno Araújo.
Os trabalhos deste grupo vão ser apresentados à Ordem
dos Enfermeiros, à Entidade Reguladora da Saúde e à Administração
Central do Sistema de Saúde, domingo, em Óbidos.
* Os enfermeiros, para quem não sabe, são daquelas pessoas que trabalham muito e recebem pouco.
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singapura
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PARQUE DO CÉU
singapura
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As arenas da baia do porto estão situadas a uma altura
de 200 metros sobre três arranha céus, que servem como pilares. Aqui
estão os casinos, bares e restaurantes mais caros do mundo, como também a maior piscina suspensa ao ar livre do mundo, com 150 metros de largura, e um museu de arte moderna.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
A história inspiradora do menino que ajuda o irmão com paralisia cerebral
Connor Long é um saudável rapaz de nove anos que pode fazer tudo o que é normal para as crianças da sua idade. Mas prefere fazê-las com o irmão, de sete anos, portador de uma paralisia cerebral. Um exemplo emocionante.
A união e o exemplo inspirador dos dois irmãos valeu-lhe a eleição
como "crianças do ano", a nível desporto, pela revista americana Sports
Illustrated. Em causa a participação em conjunto em provas de triatlo,
em que Connor Long, o irmão mais velho, puxa o irmão, Cayden, de sete
anos, num carrinho, enquanto pedala, e o empurra na parte de corrida.
Podem ser os últimos a cortar a meta, mas são os mais aplaudidos.
Cayden Long tem paralisia cerebral, mas, garante o irmão, "tem
sentimentos e percebe o que as pessoas dizem". Por isso, Connor fica
zangado quando ouve comentários sobre a deficiência do irmão.
* Grandes exemplos de gente pequena
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ESTA SEMANA NA
"BLITZ"
E os dez hábitos mais irritantes dos espectadores de concertos são...
De estar sempre a falar e a tirar fotos a pedir músicas aos berros: veja o que irrita a Rolling Stone e diga-nos o que o tira do sério, nos concertos.
CONCERTO ROCK |
Partindo do princípio de que "ir a concertos rock sempre implicou ter de lidar com pessoas indisciplinadas, muitas das quais bêbedas, mas ultimamente as coisas parecem piores do que nunca", a Rolling Stone fez uma lista dos dez hábitos mais irritantes, dentre os praticados com frequência pelos espectadores de concertos.
Veja abaixo as escolhas da Rolling Stone e diga-nos: o que mais o irrita nos seus companheiros de público, quando assiste a um concerto ao vivo?
1. Tirar fotos durante o concerto todo
2. Ver o e-mail, o Facebook e o Twitter de dois em dois minutos
3. Não parar de falar com os amigos
4. Pedir músicas aos gritos
5. Berrar "Freebird!"
6. Empurrar toda a gente para chegar à frente do palco
7. Ficar tão bêbedo que se vomita
8. Queixar-se muito alto, depois do concerto, por a banda não ter tocado a sua canção favorita
9. Filmar o concerto todo com o iPhone
10. Berrar "sentem-se!" às pessoas que se levantam
* De facto irritam
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ESCOLHAS PARA LER AO DOMINGO
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