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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
03/05/2015
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O QUE NÓS
"FESTEJAMOS"!!!
A revolução musical "WEST COAST", a cultura Hippie que ainda perdura vem a seguir num pormenorizado artigo, todos nós desejávamos na altura ter coragem para ser hippie.
TOMMY JAMES deve o sucesso a um disk jokey, leia a história.
João Braga nos primórdios, um artigo interessante de Guilherme de Melo. O fadista, inquestionavelmente um grande intérprete lançou muita gente nova de valor, o fado também lhe deve isso.
O Album Branco dos Beatles, quase um orgasmo para quem é beatleiano.
Este ano há muita gente de talento a embarcar para outras galáxias, nem a greve dos pilotos os demove, STAND BY ME, claro BENE.
ADAMO e NICOLE 46 anos de casamento, brilhante.
O QUE NÓS
"FESTEJAMOS"!!!
O primeiro número da ONDA POP explica quase tudo, os primórdios, os conceitos, a paginação e artigos publicados demonstram o trabalho destes rapazolas nos idos de 60.
Ontem saíu o nº29 da edição impressa, o primeiro destaque chama-se EDUARDO NASCIMENTO, ninguém experiênciador da ditadura pode ignorar o fim dum período tenebroso.JOSÉ AFONSO, figura inesquecível.
A revolução musical "WEST COAST", a cultura Hippie que ainda perdura vem a seguir num pormenorizado artigo, todos nós desejávamos na altura ter coragem para ser hippie.
TOMMY JAMES deve o sucesso a um disk jokey, leia a história.
João Braga nos primórdios, um artigo interessante de Guilherme de Melo. O fadista, inquestionavelmente um grande intérprete lançou muita gente nova de valor, o fado também lhe deve isso.
O Album Branco dos Beatles, quase um orgasmo para quem é beatleiano.
Este ano há muita gente de talento a embarcar para outras galáxias, nem a greve dos pilotos os demove, STAND BY ME, claro BENE.
ADAMO e NICOLE 46 anos de casamento, brilhante.
Claro, não perca a "ÉPOCA DE OURO DO ROCK" com a continuação da apresentação dos 100 melhores albuns iniciada semanas atrás.
Neste blogue, na coluna da direita tem um link directo.
ABJEIAÇOS
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São inúmeros os assuntos que traz a página "ONDA POP", muito bons motivos para ir já direitinho à página que, na actualidade, é completamente elaborada pelo José Couto e João Pedro.
A "ONDA POP" está cheia de informação verdadeira, bem elaborada e metódica, sem folclores, sinceros parabéns.
A "ONDA POP" está cheia de informação verdadeira, bem elaborada e metódica, sem folclores, sinceros parabéns.
Neste blogue, na coluna da direita tem um link directo.
ABJEIAÇOS
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MARCELINHO LENDO CONTOS ERÓTICOS
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MARCELINHO LENDO
Aviso aos Srs. Visitadores
Esta
inserção tem linguagem imprópria para ouvidos sensíveis ou "pudorentos". Mas como neste blogue quase todas as formas de expressão têm lugar, excluimos a calúnia e a grosseria, decidimos editar esta forma radical de contar estórias.
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Oxalá a vossa curiosidade
seja mais forte que o pudor
seja mais forte que o pudor
MARCELINHO LENDO
CONTOS ERÓTICOS
8- LOUCURAS EM TRIO
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Joe DeSimone
E se a impressão 3D
fosse 100 vezes mais rápida?
O que pensamos como impressão 3D, diz Joseph DeSimone, é apenas a
impressão 2D repetidas vezes, bem devagar. No palco do TED2015, ele
revela uma técnica ousada, inspirada, sim, no "Exterminador do Futuro
2", que é de 25 a 100 vezes mais rápida e cria objetos lisos e
resistentes. Isto poderia, finalmente, ajudar a cumprir a grande
promessa da impressão 3D?
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INÊS PEDROSA
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IN "SOL"
28/04/15
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Crianças assassinadas
Na sequência do assassinato de dois bebés - um de cinco meses, outra de
dois anos - às mãos dos que deviam cuidar deles, fez-se na Assembleia da
República um debate de urgência sobre o apoio aos menores em risco, a
pedido do PS.
Uma semana antes, o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança
Social admitira ter transferido trabalhadores das Comissões de Protecção
de Crianças e Jovens em Risco para os serviços da Segurança Social,
substituindo funcionários enviados para esse limbo do desemprego que dá
pelo nome de 'requalificação'.
O presidente desse organismo alertara já sucessivas vezes para a gravíssima falta de meios humanos.
No debate parlamentar procedeu-se à habitual sessão de esgrima de
números, seguida da tradicional cerimónia de passa-culpas. O ministro
anunciou um bodo fantástico de 116 mil euros para colocar trabalhadores
da IPSS a tempo inteiro nestes organismos. A última edição do Sol
revelava que, nos últimos 4 anos, foram assassinadas em Portugal 24
crianças - em metade dos casos, pelos próprios pais.
Os maus-tratos a que era sujeita a bebé de dois anos que acabou por
ser morta pelo padrasto tinham sido denunciados há seis meses à
respectiva Comissão de Protecção.
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Soube-se entretanto que, a conselho das 'autoridades médicas' que
laboram em conjunto com a tal Comissão, se decidira adiar a participação
- obrigatória, a partir do momento em que há denúncia - ao Ministério
Público, por se entender que a mãe da infeliz criança estava a começar a
«colaborar».
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Estas subtilezas psiquiátricas não impediram, todavia, que a menina
fosse espancada até à morte, nem que o irmão, de quatro anos, fosse
parar ao hospital, em muito mau estado.
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Ao contrário do que a mansidão lusitana gosta de pensar, nem sempre
há tempo: quando uma criança está a ser diariamente seviciada, não há
mesmo tempo nenhum para apurar os traumas da mãe ou da restante
parentela. Será que perceberam, ou é preciso esperar mais umas tantas
tragédias?
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A denúncia é, aliás, uma raridade.
No Portugal dos brandos costumes que, como ainda há poucas semanas
tivemos oportunidade de ver, aplaude os homicidas fugidos à Polícia, a
noção de crime público demora a criar raízes: não há filosofia de
direitos humanos que vergue a pujança cómoda do provérbio popular, que a
própria Justiça cultiva e incentiva em acórdãos de inultrapassável
pitoresco.
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À sombra de poéticos dizeres como «entre marido e mulher, não metas a
colher» e «quem dá o pão, dá a educação», matam-se mulheres e crianças
sem que se perceba como.
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Sobre o padrasto que desancou até à morte a enteada de dois anos e
quase matou o irmão da menina, de quatro anos, disseram, prazenteiras,
as vizinhas, aos colaborativos microfones televisivos: «Não acredito que
tenha feito de propósito» e «Não tenho razão de queixa dele». E chamam a
isto jornalismo.
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A sacralização da família biológica e
a consideração de que os filhos são propriedade de quem os fez, aliada à
compaixãozinha votada aos pais alcoólicos, pobrezinhos e carentes,
desenha este panorama de desgraça.
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Quando se decidirá que as crianças são titulares de direitos
autónomos - a começar por esse mínimo de serem alimentadas, vestidas e
acarinhadas?
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Quantas crianças portuguesas estarão, neste preciso minuto, a ser torturadas pelos próprios familiares? Alguém pode dizer?
IN "SOL"
28/04/15
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3-HISTÓRIA
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3-HISTÓRIA
ESSENCIAL
DE PORTUGAL
VOLUME VI
O professor José Hermano Saraiva, foi toda a vida uma personalidade
polémica. Ministro de Salazar, hostilizado a seguir ao 25 de Abril, viu
as portas da televisão pública abrirem-se para "contar" à sua maneira a
"HISTÓRIA DE PORTUGAL", a 3ª República acolhia o filho pródigo.
Os críticos censuraram-no por falta de rigor, o povo, que
maioritariamente não percebia patavina da história do seu país,
encantou-se na sua narrativa, um sucesso.
Recuperamos uma excelente produção da RTP.
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FONTE: SÉRGIO MOTA
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Aos olhos de Rita:
Jovem de 15 anos com paralisia cerebral cria página contra o preconceito
Ana Rita "era uma bebé de seis meses, ternurenta, com um olhar
estrábico e um lindo sorriso de dois dentes" quando a médica informou
cuidadosamente os pais que a filha tinha paralisia cerebral. Na cabeça
de Paula e Mário Augusto, jornalista especializado em cinema, fez-se "um
apagão momentâneo". Ouviram, "perdidos e baralhados", a médica explicar
que a evolução seria uma incógnita que só o tempo esclareceria. Quinze
anos depois, num encontro casual, a mesma médica dirigiu-se ao pai para
lhe dizer "que muita gente lhe falava dos textos de Rita e da vontade,
determinação e inspiração que representa para muitos".
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Rita tem ainda muita dificuldade em andar e o medo tolhe-lhe a vontade quando pega nas canadianas. Mas tal nunca impediu a sua mente de voar, como uma "borboleta", ou de procurar o lado solar da vida, como um "girassol ". E hoje, quando ainda ouve alguém sussurrar 'coitadinha', limita-se a sorrir. Rita tornou-se há dois anos "figura pública", estatuto concedido pela página que criou no Facebook, com mais de 13 mil "gostos", onde escreve os seus pensamentos e dá inspiração a muitos.
Recentemente, um dos seus textos provocou mais de cem mil mensagens e contactos. De tanto conviver e gostar de ouvir as conversas de adultos, tornou-se já uma "miniadulta", como diz, embora se debata com todas as dúvidas existenciais próprias de uma adolescente.
É uma confidente, que retribui com ânimo e muito boa disposição. A tal ponto que foi convidada para fazer a sua primeira conferência no TEDx Vila Real, a 30 de maio próximo.
Rita quer ser "jornalista e contadora de histórias". Aliás, já escreve, uma vez por mês, para o jornal regional Voz de Esmoriz. É boa aluna e está a terminar o 9.º ano de escolaridade do ensino regular. Tem uma grande consciência de si. "Na verdade, eu era para ter nascido dois meses depois, mas apressei-me e nasci antes do tempo. Por ter chegado mais cedo, passei dez dias fechada numa incubadora, e essa pressa toda fez com que me fosse diagnosticada paralisia cerebral. Dizem-me que foi por falta de oxigenação das células do cérebro. Não se assustem, isso não quer dizer nada de especial, apenas me condiciona a marcha, a minha forma de caminhar."
Foi assim que se apresentou na sua página Aos Olhos da Rita. Avisou: "Quero que saibam que estou sempre a sorrir." O Sorriso da Rita dá também nome a uma associação criada pelos pais para angariar fundos que contribuam para a ajuda técnica a outros que sofrem de paralisia cerebral e que não são associados.
'Ao ajudar os outros, também me ajudo'
A aventura da escrita começou quando Rita tinha 13 anos. "Foi uma história muito maluca.
Andava a dar uma volta de canadianas na rua com o meu pai. Estávamos a conversar sobre as coisas da vida. Então o meu pai disse: 'Quando chegares a casa vais escrever um texto sobre este teu passeio, depois ponho na minha página para os meus leitores e logo vemos o que eles acham'. A partir daí, comecei a escrever. " Um texto por dia. Ao fim de uns meses, Mário Augusto criou-lhe a página e deu-lhe um empurrão nas partilhas. E não podia estar mais orgulhoso, ele que sempre tentou não ser demasiado protetor, mas sim dar-lhe a maior autonomia possível. Ensinou-lhe "a palavra mágica" que Rita sempre repete: "De-ter-mi-na-ção".
É com a escrita que Rita se "liberta dos pensamentos menos bons", "deita para fora", liberta as angústias. E assim estrutura o pensamento. "Parece que a sociedade ainda tem medo da diferença e dos diferentes.
Tornou-se egoísta." Mas certas atitudes já não lhe fazem mossa. Ganhou anticorpos, desenvolveu autoestima, gosta de se ver bonita, de estar de bem com a vida. "No início, sofri um bocadinho, mas nunca me revoltei.
Nunca fiquei azeda nem amarga, porque não adianta. O problema já está lá. Porque é que havemos de nos dar mal com as pessoas?", pergunta Rita. É esta forma de ver a vida que quer transmitir. "Há quem me diga: 'Acabei de ler este texto e fiquei logo mais feliz.' Fico contente por isso. Ao ajudar outros, também me ajudo. E vamos buscar forças que nem sabíamos que tínhamos." Lê Alice Vieira e Luis Sepúlveda. Ouve António Zambujo e fez amizade com Rita Redshoes, que dá nome a um projeto que iniciou com uma amiga designer: criar um sapato "giro e adaptado" para quem tem "pé pendente ". O medo de andar de canadianas é um desafio que, garante, irá ultrapassar. Declarou guerra ao "senhor medo", num dos textos que lhe trouxe mais "gostos": "Só me apetece destruir-te, ou ignorar-te, sempre até saíres de vez da minha vida! Tu és uma verdadeira (e ainda por cima, das grandes) pedra no meu sapato!" Para Rita, um problema é "uma maneira de chegar a uma coisa melhor". O segredo é "descobrir sempre o lado positivo, mesmo na desgraça". A felicidade "é uma grande incógnita ", está "nos pequenos momentos".
A dormir, sonha muito com borboletas. Acordada, imagina como será daqui a uns anos.
E tem sempre "medo de falhar em alguma coisa". Mas sabe que os maiores valores da vida são "a amizade, o amor, a esperança e... a determinação, sempre". Assim conquista espaço no mundo.
Nesta forma de ser está, afinal, o milagre que os pais tanto procuraram, após anos de intervenções cirúrgicas, fisioterapias e lutas solitárias por apoios que nunca chegam. A filha, "a coitadinha", ganha asas e voa. E é o pai que desabafa, a propósito do encontro com a médica que lhe deu conta da paralisia de Rita: "Não foi uma má notícia. Foi apenas o princípio de tudo."
* Ana Rita uma menina de excepção, guerreira da vida tem de certeza uns pais maravilhosos, todos os filhos do mundo precisam de pais destes.
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Rita tem ainda muita dificuldade em andar e o medo tolhe-lhe a vontade quando pega nas canadianas. Mas tal nunca impediu a sua mente de voar, como uma "borboleta", ou de procurar o lado solar da vida, como um "girassol ". E hoje, quando ainda ouve alguém sussurrar 'coitadinha', limita-se a sorrir. Rita tornou-se há dois anos "figura pública", estatuto concedido pela página que criou no Facebook, com mais de 13 mil "gostos", onde escreve os seus pensamentos e dá inspiração a muitos.
Recentemente, um dos seus textos provocou mais de cem mil mensagens e contactos. De tanto conviver e gostar de ouvir as conversas de adultos, tornou-se já uma "miniadulta", como diz, embora se debata com todas as dúvidas existenciais próprias de uma adolescente.
É uma confidente, que retribui com ânimo e muito boa disposição. A tal ponto que foi convidada para fazer a sua primeira conferência no TEDx Vila Real, a 30 de maio próximo.
Rita quer ser "jornalista e contadora de histórias". Aliás, já escreve, uma vez por mês, para o jornal regional Voz de Esmoriz. É boa aluna e está a terminar o 9.º ano de escolaridade do ensino regular. Tem uma grande consciência de si. "Na verdade, eu era para ter nascido dois meses depois, mas apressei-me e nasci antes do tempo. Por ter chegado mais cedo, passei dez dias fechada numa incubadora, e essa pressa toda fez com que me fosse diagnosticada paralisia cerebral. Dizem-me que foi por falta de oxigenação das células do cérebro. Não se assustem, isso não quer dizer nada de especial, apenas me condiciona a marcha, a minha forma de caminhar."
Foi assim que se apresentou na sua página Aos Olhos da Rita. Avisou: "Quero que saibam que estou sempre a sorrir." O Sorriso da Rita dá também nome a uma associação criada pelos pais para angariar fundos que contribuam para a ajuda técnica a outros que sofrem de paralisia cerebral e que não são associados.
'Ao ajudar os outros, também me ajudo'
A aventura da escrita começou quando Rita tinha 13 anos. "Foi uma história muito maluca.
Andava a dar uma volta de canadianas na rua com o meu pai. Estávamos a conversar sobre as coisas da vida. Então o meu pai disse: 'Quando chegares a casa vais escrever um texto sobre este teu passeio, depois ponho na minha página para os meus leitores e logo vemos o que eles acham'. A partir daí, comecei a escrever. " Um texto por dia. Ao fim de uns meses, Mário Augusto criou-lhe a página e deu-lhe um empurrão nas partilhas. E não podia estar mais orgulhoso, ele que sempre tentou não ser demasiado protetor, mas sim dar-lhe a maior autonomia possível. Ensinou-lhe "a palavra mágica" que Rita sempre repete: "De-ter-mi-na-ção".
É com a escrita que Rita se "liberta dos pensamentos menos bons", "deita para fora", liberta as angústias. E assim estrutura o pensamento. "Parece que a sociedade ainda tem medo da diferença e dos diferentes.
Tornou-se egoísta." Mas certas atitudes já não lhe fazem mossa. Ganhou anticorpos, desenvolveu autoestima, gosta de se ver bonita, de estar de bem com a vida. "No início, sofri um bocadinho, mas nunca me revoltei.
Nunca fiquei azeda nem amarga, porque não adianta. O problema já está lá. Porque é que havemos de nos dar mal com as pessoas?", pergunta Rita. É esta forma de ver a vida que quer transmitir. "Há quem me diga: 'Acabei de ler este texto e fiquei logo mais feliz.' Fico contente por isso. Ao ajudar outros, também me ajudo. E vamos buscar forças que nem sabíamos que tínhamos." Lê Alice Vieira e Luis Sepúlveda. Ouve António Zambujo e fez amizade com Rita Redshoes, que dá nome a um projeto que iniciou com uma amiga designer: criar um sapato "giro e adaptado" para quem tem "pé pendente ". O medo de andar de canadianas é um desafio que, garante, irá ultrapassar. Declarou guerra ao "senhor medo", num dos textos que lhe trouxe mais "gostos": "Só me apetece destruir-te, ou ignorar-te, sempre até saíres de vez da minha vida! Tu és uma verdadeira (e ainda por cima, das grandes) pedra no meu sapato!" Para Rita, um problema é "uma maneira de chegar a uma coisa melhor". O segredo é "descobrir sempre o lado positivo, mesmo na desgraça". A felicidade "é uma grande incógnita ", está "nos pequenos momentos".
A dormir, sonha muito com borboletas. Acordada, imagina como será daqui a uns anos.
E tem sempre "medo de falhar em alguma coisa". Mas sabe que os maiores valores da vida são "a amizade, o amor, a esperança e... a determinação, sempre". Assim conquista espaço no mundo.
Nesta forma de ser está, afinal, o milagre que os pais tanto procuraram, após anos de intervenções cirúrgicas, fisioterapias e lutas solitárias por apoios que nunca chegam. A filha, "a coitadinha", ganha asas e voa. E é o pai que desabafa, a propósito do encontro com a médica que lhe deu conta da paralisia de Rita: "Não foi uma má notícia. Foi apenas o princípio de tudo."
* Ana Rita uma menina de excepção, guerreira da vida tem de certeza uns pais maravilhosos, todos os filhos do mundo precisam de pais destes.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
Pedidos de asilo disparam
Há quem chegue sozinho, só com a roupa do corpo. E há famílias
inteiras, incluindo mães com bebés ao colo, sem um tostão. Só nos
primeiros três meses do ano, Portugal foi procurado por 224 refugiados,
mais 245% do que no mesmo período do ano passado.
A maioria destes
pedidos de asilo (126) foi apresentada por ucranianos, que deixam para
trás um país em guerra, e também por cidadãos chineses - algo que nunca
tinha acontecido - que alegam “perseguição religiosa”.
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A manter-se este ritmo, o número de solicitações deverá
ultrapassar a média anual dos últimos anos (400 a 500). Mas, garante ao
SOL a presidente do Conselho Português para os Refugiados (CPR), Teresa
Tito de Morais, o país está preparado para responder a todas as
situações. “Tem de estar. É uma questão de direitos humanos. A Itália
viu-se confrontada com uma pressão migratória inédita e teve de
encontrar políticas de acolhimento”, sublinha, acrescentando que os
países que fazem fronteira com o Mediterrâneo não estão livres de sofrer
uma pressão desse tipo. “Mas mesmo que o Algarve não seja 'invadido',
Portugal tem o dever de assumir as suas responsabilidades, como membro
da União Europeia”. E, há várias formas de apoio: “Asilo e vistos
humanitários, programas de reinstalação mais generosos e possibilidade
de reunião familiar”.
Desde o início do ano, o CPR - que é financiado pelo Fundo Europeu
para os Refugiados, pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e
pela Segurança Social - começou a apoiar 133 novos requerentes de asilo
de 21 nacionalidades, dos quais 82 são ucranianos (12 deles menores,
tendo o mais novo seis meses).
Uns perseguidos e outros apanhados no conflito
“Vêm por causa do medo, instabilidade e incerteza que se vive no
país. Alguns foram perseguidos, outros apanhados num conflito
generalizado”, explica a responsável do CPR, acrescentando que muitos
refugiados têm familiares e amigos em Portugal ou já viveram cá como
imigrantes.
Foi o caso de Vadym. Aos 39 anos, este ucraniano com formação em
engenharia mecânica viu-se forçado a abandonar o seu país por se sentir
“ameaçado”. “Cada dia morrem civis, crianças... Um amigo meu desapareceu
e depois foi encontrado morto”, conta ao SOL.
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Antes de fugir para Portugal, onde já vivera 10 anos, Vadym passou
quatro meses como saltimbanco, fugindo de um lado para o outro com a
mulher e os três filhos menores. Em Junho, deixou a cidade de Donetsk,
principal palco do conflito separatista e foi para o extremo oposto do
país, onde permaneceu três meses sobrevivendo com as poupanças de uma
vida. Dali, a família voltou a mudar-se para uma pequena cidade, a 70
quilómetros de Donetsk, onde permanecem até hoje a mulher e os filhos.
Ele veio para garantir sustento à família. Tinha um negócio de
imobiliário (investia e arrendava apartamentos), um salário acima da
média (15 mil euros) e uma vida confortável, mas perdeu tudo: “As casas
são assaltadas assim que ficam abandonadas e tudo fechou: bancos,
correios, grandes superfícies, só ficaram lojas de rua, mas a comida
está muito mais cara. Quando havia bombardeamentos, faltava água e
luz”.
Em Outubro passado, aterrou em Lisboa e sobreviveu os primeiros dias
num hostel. Pediu asilo ao SEF, foi aprovado e já tem autorização de
residência provisória (seis meses). Mas o processo não termina aqui: na
segunda fase do processo, após uma 'investigação' mais profunda, o SEF
emite, geralmente no espaço de um ano, a decisão final e pode ou não
conceder o estatuto de refugiado ou de protecção subsidiária. Vadym tem
esperança de conseguir o segundo. Encontrar trabalho é o passo seguinte
e, depois, comprar um apartamento maior e trazer a família para cá. Por
enquanto, usa o Skype para matar saudades: “Falamos todos os dias”. E
sobrevive num quarto alugado com um subsídio de 150 euros por mês.
A todos os adultos, o CPR concede um subsídio mensal de 150 euros (75
euros para menores e 50 para crianças até aos três anos) durante dois a
três meses, altura em que passam a ser apoiados pela Segurança Social. E
aos que precisam o CPR garante alojamento - no centro da Bobadela
(Loures) ou em quartos alugados -, mais alimentação em géneros. Todos
têm ainda direito a apoio médico e jurídico, e frequentam aulas de
língua portuguesa. Neste momento, dos 82 ucranianos apoiados pelo CPR,
apenas cinco estão na Bobadela, sendo os restantes apoiados em
alojamento externo.
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Mas há quem dispense esta opção e opte por ficar em casa de
familiares ou amigos. É o caso de Victor: há cerca de um mês, fugiu da
Ucrânia com a namorada e instalou-se na casa da mãe dela, que já vive em
Portugal há 15 anos. Aos 26 anos, este jovem formado em engenharia
tomou a decisão mais difícil da sua vida: deixou os pais e o irmão, os
amigos e um emprego estável (que lhe rendia 700 euros por mês).
'Não quero matar ninguém e por isso fugi'
Mas agora está “em paz”. Deixou um país que o empurrava para a
guerra. “Jovens da minha idade, na região onde vivia (Lviv) estão a ser
levados para o Exército. Muitos simplesmente desaparecem, outros morrem.
Oficialmente, dizem que foi um acidente num treino militar... Já
aconteceu isso a amigos meus”, conta Victor, com o olhar perdido no
vazio, submerso em tristeza e revoltado contra quem começou uma “guerra
não oficial”. “Não há direito. Não quero matar ninguém e por isso
fugi”.
Ficar em Portugal, aprender a língua e encontrar trabalho - é tudo o
que deseja. Mas o caminho pode não ser linear. Quando deixou a Ucrânia,
foi à Polónia pedir um visto e, daí, veio de autocarro para Portugal. “O
SEF diz que, como tenho documentos polacos, vão enviar o processo para
lá. Mas tenho medo porque sei que a Polónia não concede asilo a ninguém:
simplesmente reenvia as pessoas para a Ucrânia”.
Ao todo, neste momento, o CPR apoia financeiramente 189 refugiados de
24 nacionalidades diferentes (dos quais só 70 estão no centro da
Bobadela), sendo a Ucrânia o país mais expressivo, seguido do Paquistão
(13), Marrocos (oito), China (cinco) e Irão (quatro).
Chineses católicos dizem-se perseguidos
Até ao final de Março, o SEF tinha recebido 22 pedidos de asilo
inéditos: todos cidadãos chineses que se dizem vítimas de “perseguição
política”. Até 15 de Abril, este número já tinha subido para 34. Ao que o
SOL apurou, são oriundos da província de Shanxi e fazem parte de um
culto religioso de índole católica.
Segundo fonte oficial do SEF, são na maioria mulheres, com idades
compreendidas entre os 20 e 50 anos, e têm profissões variadas:
agricultores, empregados de comércio e hotelaria e comerciantes. Desde o
início deste mês, cinco já começaram a ser apoiados pelo CPR, mas a
maioria está ainda a aguardar a primeira decisão do SEF.
Entre 2009 e 2014, o SEF recebeu e analisou 1.818 pedidos de asilo.
Neste período, foram concedidos 87 estatutos de refugiado e 544
estatutos de protecção humanitária. República Democrática do Congo,
Colômbia, Guiné, Somália, Costa do Marfim e, mais recentemente, Síria,
Paquistão e Serra Leoa são os países de origem de grande parte destes
refugiados - que têm, em média, entre 19 e 39 anos e são, na maioria, do
sexo masculino.
Portugal é
dos países da Europa que menos refugiados têm recebido e dos que menos
gastam com refugiados”, nota a presidente do CPR, recusando falar em
custos médios: “Não é uma questão de dinheiro, mas de solidariedade
internacional. Falar em números é criar um conflito ideológico e um pólo
de racismo e xenofobia em relação aos refugiados”.
* Temos o dever de ajudar quem nos procura em absoluto desespero, porém, qualquer dia o governo chinês proíbe Portugal de acolher cidadãos daquele país.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Há caldeirada na Concertação Social
Peneda fez uma caldeirada para despedida. E cozinhou com os parceiros uma solução para a sua saída. Legal?
"Até à tomada de posse do novo titular do
cargo", o presidente do Conselho Económico e Social (CES) será Manuel
Lemos, da União das Misericórdias. A decisão foi tomada por unanimidade
entre patrões e sindicatos, mesmo nas vésperas da saída de Silva Peneda.
É transitória. Mas nem por isso deixa de ser um problema. É que, na
verdade, não tem cabimento legal.
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Um consenso alargado, capaz de juntar Arménio Carlos e
Carlos Silva com os patrões da Indústria, do Comércio e do Turismo,
permitiu desbloquear a situação do Conselho Económico e Social, que se
arrasta há quatro meses. A unanimidade entre parceiros sociais nao é
habitual, mas a situação de impasse a que se chegou com a saída de Silva
Peneda da presidência - com efeitos a partir de hoje - forçou a
inventar estratégias.
O ainda presidente convocou o Conselho Coordenador do
CES, órgão de apoio à presidência, para a tarde de quinta-feira. Horas
antes, vestido com um avental do Futebol Clube do Porto, preparou uma
caldeirada de peixe para almoço de despedida dos 12 funcionários do
conselho. Deixou-se fotografar na cozinha da vivenda do Restelo onde, há
anos, funciona o CES, mas que pela primeira vez viu um
presidente-cozinheiro. E, na verdade, Peneda treinou-se, nos seus quase
quatro anos de mandato, a cozinhar estratégias com os parceiros sociais e
a juntar diferenças. "Sou um especialista em caldeiradas, de todos os
géneros", disse ao Expresso. Até à última hora, pelos vistos.
A solução encontrada pelos parceiros faz uma
"interpretação extensiva" da lei que regula o CES e uma "interpretação
analógica do disposto no estatuto do provedor de Justiça". Tudo para, na
prática, colmatar o vazio legislativo criado pela renúncia, apresentada
em janeiro, por Silva Peneda. Na verdade, o atual quadro jurídico não
prevê nem substituições nem transferência de poderes do presidente do
CES. Mesmo em caso de morte no exercício de funções. Formalmente, cabe
ao Parlamento a nomeação do presidente da Concertação, assim como a
regulação jurídica do modo de funcionamento daquele conselho.
O modelo adotado pode estar ferido de ilegalidade, mas
isso não travou patrões e sindicatos. "Quem quiser levante dúvidas. Por
unanimidade, encontrámos uma solução", diz fonte da Concertação. "Tinha
de ser encontrada uma saída", diz António Saraiva. Aliás, o Conselho
Coordenador do CES sublinha que o cargo será desempenhado interinamente
"até à tomada de posse do novo titular". E lança um apelo aos deputados:
que seja encontrado "um entendimento no quadro da AR" para que o
próximo presidente "seja eleito no próximo dia 15 de maio".
Assunção impõe-se
O entendimento entre os dois maiores partidos é inevitável, mas tarda em acontecer. Ao fim de quatro meses, ficou assente que os socialistas aceitarão o nome indicado pelo PSD e que será apenas um presidente de curta duração - até final da legislatura.
O entendimento entre os dois maiores partidos é inevitável, mas tarda em acontecer. Ao fim de quatro meses, ficou assente que os socialistas aceitarão o nome indicado pelo PSD e que será apenas um presidente de curta duração - até final da legislatura.
Mas houve outras hipóteses. Um dos cenários que o PSD
teve sobre a mesa foi deixar o problema por resolver até ao fim da
legislatura, o que complicaria a ida de Silva Peneda para Bruxelas. "Ele
não pode desertar, não pode deixar o lugar de qualquer maneira",
afirmou ao Expresso um alto dirigente do partido de Passos, sem
esconder o mal-estar que a gestão de Peneda à frente do CES provocou na
maioria. Isto apesar do acordo de Concertação Social alcançado em plena
crise e do qual Peneda foi um negociador fundamental.
Este clima foi, na altura, extensível a São Bento, onde
o ex-ministro de Cavaco chegou a ser acusado de ter feito uma gestão
política do cargo, sempre contra o Governo e tendo em vista um crescente
protagonismo pessoal. "Desde que percebeu que não ia a comissário
europeu, desistiu", afirma fonte oficial ao Expresso. E foi neste contexto que os sociais-democratas chegaram a equacionar não desbloquear o impasse até outubro.
Assunção Esteves, presidente do Parlamento, acabou por
ter um papel ativo a favor do bom senso. E depois de colocar a questão
aos líderes parlamentares, Luís Montenegro, do PSD, acabou por marcar
uma conversa com Ferro Rodrigues, o seu homólogo do PS. A partir daí, o
processo foi desbloqueado.
* Sem dúvida uma grande caldeirada, mas é cada peixe...
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ESTA SEMANA NO
"OJE"
"OJE"
Grupo sul-africano investe
11 milhões em Vagos
O grupo empresarial sul-africano Vivian Regina, que vai investir 11
milhões de euros numa nova fábrica em Vagos, acordou hoje com a
Universidade de Aveiro uma parceria para atividades de investigação e
desenvolvimento.
Representantes daquele grupo empresarial estiveram reunidos com o
vice-reitor Pascoal Neto ao final da tarde, para analisar as áreas em
que pode vir a ser desenvolvida a colaboração técnica da Universidade de
Aveiro.
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A nova unidade fabril do grupo, a VR Fiberglass Solutions (VR) vai
ficar localizada em Vagos, num investimento total superior a 11 milhões
de euros.
De acordo com fonte da empresa, o projeto irá criar de imediato
“cerca de uma centena de postos de trabalho altamente qualificados” e o
objetivo é estar a produzir até ao final do ano, destinando 90% da
produção à exportação.
A VR dedica-se à produção de telas de fibra de vidro especializadas
para os setores automóvel, naval, aeronáutico, e da construção civil,
exportando para países da Europa, América do Norte, América do Sul,
Ásia, Médio Oriente e África.
Segundo José Cruz, daquele grupo empresarial, a localização da nova
fábrica em Portugal foi determinada por diversos fatores de ordem
económica e estratégica para a operação”, mas foi também decisivo na
escolha os apoios ao investimento do Estado Português e o trabalho de
diplomacia económica da representação da AECEP e da Embaixada na África
do Sul.
Durante a visita recente do vice-primeiro ministro Paulo Portas, o
presidente da Câmara de Vagos, Silvério Regalado, destacou o
investimento da Vivian Regina, entre um conjunto de novas unidades
geradoras de emprego que se estão a fixar em Vagos, afirmando o desejo
do Município em requalificar as infraestruturas e ver melhorada a
acessibilidade à zona industrial, para reduzir os custos de contexto das
empresas.
* Não é um grande investimento mas é um bom investimento.
** A Vivian Regina desenvolve e produz tecidos e mantas de
Fibra de Vidro de fibra-longa, de alta resistência quimica para as mais
variadas indústrias de compósitos, nomeadamente a indústria de
Polímeros Reforçados a Fibra de Vidro (GRP/FRP), Construção Civil, e
segmentos de industria de aplicações especializadas em Anti-corrosão.
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ESTE MÊS NA
"BLITZ"
"BLITZ"
Político russo diz que disco dos U2
é "propaganda gay"
é "propaganda gay"
Deputado de extrema-direita pediu uma investigação à Apple devido à capa de Songs of Innocence .
Alexander Starovoitov, deputado pelo Partido Liberal Democrata da
Rússia, de extrema-direita, pediu ao procurador-geral desse país que
investigue a Apple por distribuir "propaganda gay" a menores. Em causa
está o disco que os U2 lançaram gratuitamente no iTunes, a loja digital
da empresa,
Songs Of Innocence
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De acordo com o deputado, a capa do álbum - que mostra o baterista
Larry Muller Jr. abraçando o seu filho Elvis, estando ambos seminus -
promove o sexo entre homens. Um advogado russo, Evgeny Tonky, já
comentou igualmente que pretende processar a Apple por "danos morais".
Recorde-se que a Rússia se tornou, nos últimos anos, um país com
leis pouco permissivas em matéria de direitos LGBT. Caso a Apple seja
condenada, poderá ser forçada a cessar operações na Rússia durante 90
dias ou a pagar uma multa de um milhão de rublos, cerca de 18 mil euros.
O álbum foi inicialmente editado digitalmente com uma capa diferente; a
que está a causar polémica na Rússia foi a utilizada para as edições
físicas de
Songs Of Innocence
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* Os russos putinescos em tentativas grotescas de contestação, música é cultura, cultura é liberdade e os ditadores acabam por caír.
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O MAIS ANTIGO
VEJA EM TELA CHEIA
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
Marine Le Pen proíbe pai
de falar em nome da FN
A presidente da Frente Nacional (FN), Marine Le Pen, proibiu hoje, dia 3
de Maio, o pai de falar em nome do partido de extrema-direita francesa
que ele fundou, porque "os seus comentários são contrários" à linha
oficial do partido.
"Jean-Marie Le Pen não deve mais poder falar em nome da Frente Nacional, as suas declarações são contrárias à linha fixada", afirmou a sua filha numa entrevista, realçando que as "suas observações não comprometem o movimento".
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O fundador e presidente honorário da FN está convocado perante o gabinete executivo do movimento para na segunda-feira responder pelas suas recentes declarações em contradição com a linha oficial fixada pela filha.
Jean-Marie Le Pen, que também ocupa um lugar no Parlamento Europeu, reiterou no início de Abril a intenção de definir as câmaras de gás como um "detalhe" da história da Segunda Guerra Mundial, o que lhe valeu uma condenação penal.
O político francês defendeu o "mundo dos brancos" e criticou o programa da FN e os partidários mais próximos de Marine Le Pen.
Apesar de não ter sido convidado, o velho tribuno, de 86 anos, subiu à plataforma oficial durante a tradicional manifestação de 1.º de Maio da FN em Paris, para saudar a multidão, consternando a filha, que estava prestes a iniciar o seu discurso.
"Eu acho que ele ultrapassa completamente as prerrogativas que lhe são dadas pelo seu estatuto pessoal" de presidente honorário, disse hoje Marine Le Pen, classificando estes actos como "actos de malícia" que "são inaceitáveis".
Marine Le Pen voltou oficialmente a página aos compromissos com os neonazis e os movimentos anti-republicanos, mantendo uma linha nacionalista e anti-imigrante.
A presidente da FN também disse hoje não estar "em caso algum ao corrente dos assuntos patrimoniais de Jean-Marie Le Pen", que, de acordo com o site de notícias online Mediapart, terá mantido uma conta escondida na Suíça.
"Jean-Marie Le Pen não deve mais poder falar em nome da Frente Nacional, as suas declarações são contrárias à linha fixada", afirmou a sua filha numa entrevista, realçando que as "suas observações não comprometem o movimento".
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O fundador e presidente honorário da FN está convocado perante o gabinete executivo do movimento para na segunda-feira responder pelas suas recentes declarações em contradição com a linha oficial fixada pela filha.
Jean-Marie Le Pen, que também ocupa um lugar no Parlamento Europeu, reiterou no início de Abril a intenção de definir as câmaras de gás como um "detalhe" da história da Segunda Guerra Mundial, o que lhe valeu uma condenação penal.
O político francês defendeu o "mundo dos brancos" e criticou o programa da FN e os partidários mais próximos de Marine Le Pen.
Apesar de não ter sido convidado, o velho tribuno, de 86 anos, subiu à plataforma oficial durante a tradicional manifestação de 1.º de Maio da FN em Paris, para saudar a multidão, consternando a filha, que estava prestes a iniciar o seu discurso.
"Eu acho que ele ultrapassa completamente as prerrogativas que lhe são dadas pelo seu estatuto pessoal" de presidente honorário, disse hoje Marine Le Pen, classificando estes actos como "actos de malícia" que "são inaceitáveis".
Marine Le Pen voltou oficialmente a página aos compromissos com os neonazis e os movimentos anti-republicanos, mantendo uma linha nacionalista e anti-imigrante.
A presidente da FN também disse hoje não estar "em caso algum ao corrente dos assuntos patrimoniais de Jean-Marie Le Pen", que, de acordo com o site de notícias online Mediapart, terá mantido uma conta escondida na Suíça.
* A "dita", "dura"!
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1ºPASSO
Um dia apercebe-se que todos os seus soutiens com cinco anos estão com um ar nojento e que já não lhe servem!
"AINDA BEM QUE NINGUÉM ME VÊ EM ROUPA INTERIOR!"
2ºPASSO
Em vão tenta descobrir qual o seu número de soutien sózinha.
3ºPASSO
Prepara-se mentalmente para o penoso processo de comprar um soutien.
4ºPASSO
-
CONSTRANGIMENTOS
1ºPASSO
Um dia apercebe-se que todos os seus soutiens com cinco anos estão com um ar nojento e que já não lhe servem!
"AINDA BEM QUE NINGUÉM ME VÊ EM ROUPA INTERIOR!"
2ºPASSO
Em vão tenta descobrir qual o seu número de soutien sózinha.
3ºPASSO
Prepara-se mentalmente para o penoso processo de comprar um soutien.
4ºPASSO
Vai a uma loja e arrebanha uma quantidade enorme de soutiens de todos os feitios e tamanhos.
5ºPASSO
Evita ter as medidas tiradas por uma profissional, porque isso implica uns incómodos momentos de interacção social.
'PRECISA DE AJUDA?'
'NÃO OBRIGADA! ... por favor não me toque.'
6ºPASSO
Certifique-se que o soutien não lhe causa desconforto.
PARECE QUE ME SERVE....
7ºPASSO
Escolha a sua mama favorita e escolha um soutien que sirva nela.
PORQUE É QUE NÃO ÉS IGUAL À TUA IRMÃ?
8ºPASSO
Compre o mesmo soutien em todas as cores existentes.
ATÉ DAQUI A CINCO ANOS!
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