29/01/2019

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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75-ARTE ARRISCADA
"Earth: Inferno"

Filmado  por:
Mor Navón
Julián Moguillansky
Música original:
Astrid Baner 
Garvin Semple 
Realização:
Producto Desecho





FONTE:  Julián Moguillansky

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ENGENHARIA DE TOPO/4

4.3-AEROPORTO DE HONG KONG



FONTE: Universo do Documentário

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HOJE NO 
"AÇORIANO ORIENTAL"
Roteiro para neutralidade carbónica é atentado à agricultura açoriana

O deputado do PSD António Ventura considerou que o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 é um "atentado à agricultura açoriana" que poderá tornar "insustentável" produzir carne de bovino na região.
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"É bem explícito que, até 2030, existe a indicação de abate de 400 mil bovinos em Portugal", sinalizou o social-democrata, citado em nota de imprensa do PSD/Açores.

António Ventura esteve reunido com a direção da Associação Agrícola da Ilha Terceira e, posteriormente, declarou: “A agricultura açoriana, em especial a bovinicultura de carne e de leite, está em risco, pois o Governo está a promover o não consumo de carne de bovino, incentivando assim a importação. E isso vai prejudicar, e muito, os produtores açorianos".

Os ministros da Agricultura e do Ambiente desvalorizaram na semana passada no parlamento a proposta de redução do gado bovino para combater as alterações climáticas, que PSD, CDS-PP e PCP consideram inaceitável e um ataque à agricultura.

Em dezembro de 2018, o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, apresentou o Roteiro para a Neutralidade Carbónica, que implica o país conseguir, até 2050, remover (por exemplo através da floresta) todas as emissões de gases com efeito de estufa que produzir.

O roteiro, em consulta pública até ao fim de fevereiro, incide especialmente em áreas como a energia, a indústria ou os transportes, mas também no setor agropecuário, com uma previsão de redução do efetivo bovino entre 25 e 50%.

Para o deputado do PSD António Ventura, num cenário a curto prazo poderá ser “insustentável” produzir carne de bovino nos Açores, “o que também vai atingir a produção de leite”.

“Sabemos das negociações do acordo MERCOSUL, que levará à entrada de muitas toneladas de carne de bovino, a preços muito baixos, na União Europeia”, referiu António Ventura, para quem “essa será a via por onde os Açores vão ser atingidos, pelo que se exige, desde logo, uma posição de força do Governo Regional”.

* A ciência já explicou que as emissões de carbono na forma de óxidos podem destruir a vida do homem na Terra. Também explicou que agricultura e pecuária emitem tanto ou mais que os gases de todos os veículos motorizados a combustão. Se a redução de gado for planificada a nível mundial é aceitável, se for um negócio para alguns é absurda e repudiável.

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7-O PODER DE UM DITADOR



FONTE:  documentarios online

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HOJE NO 
"DESTAK"
UE firme na posição de 
não renegociar acordo de saída

O acordo de saída do Reino Unido da União Europeia não é negociável, reiterou hoje um porta-voz do presidente do Conselho Europeu após o parlamento britânico ter votado favoravelmente a renegociação do mecanismo de salvaguarda para a fronteira irlandesa. 
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"O acordo de saída é e continua a ser a melhor forma de assegurar uma saída ordenada do Reino Unido da União Europeia. O 'backstop' integra o acordo de saída e o acordo de saída não é renegociável. As conclusões do Conselho Europeu de novembro são muito claras neste ponto", pode ler-se num comunicado distribuído pelo gabinete de Donald Tusk aos jornalistas em Bruxelas.

Naquela que é a primeira reação das instituições europeias, estranhamente 'mudas' até ao momento, à votação de hoje na Câmara dos Comuns, o presidente do Conselho Europeu, em nome dos 27, exorta o Governo britânico a clarificar as suas intenções quanto aos próximos passos a seguir "o mais brevemente possível". 

* O povo britânico por vontade própria está a expôr-se ao ridículo, contava que se iriam suceder mais "exits", está sózinho na saída e também à chegada.
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VII-EXPEDIÇÃO AVENTURA

6- MISSÃO AMÉRICAS
O GRANDE MURIQUI



COM RICHARD RASMUSSEN

As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE  NO 
"i"
Críticas a Marcelo. 
“Há uma grande confusão 
entre o Estado e a Igreja”

A ida do Presidente da República para o Panamá para assistir às Jornadas Mundiais da Juventude gerou críticas. O fundador do PS Alfredo Barroso afirmou que Marcelo “deve ter-se esquecido” que o Estado português é laico
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Marcelo Rebelo de Sousa, que sempre se assumiu como católico, não escondeu o entusiasmo quando foi anunciado que as Jornadas Mundiais da Juventude de 2022, o maior evento católico organizado pelo Vaticano e que conta sempre com a presença do Papa, se vão realizar em Portugal. Mas há quem não veja com bons olhos a ligação entre o Presidente da República e a religião católica e fale mesmo numa “confusão entre o Estado e a Igreja”.

É o caso do fundador do PS Alfredo Barroso, que, através de uma publicação no Facebook, deixou duras críticas a Marcelo. O socialista acusou o Chefe de Estado de viajar “por dá cá aquela palha”, de acordo com o seu “exclusivo interesse pessoal”. “No caso concreto da viagem ao Panamá, para participar nas Jornadas Mundiais da Juventude Católica organizadas pelo Vaticano, Marcelo deve ter-se esquecido de que o Estado democrático português é um Estado laico, não confessional, independentemente de a maioria dos portugueses ser católica (não praticante)”, justificou.
 
No domingo, na missa de encerramento do encontro dos jovens católicos, o prefeito Kevin Joseph Farrell, responsável pela organização do evento, anunciou que Portugal foi escolhido como o destino da próxima edição, realizada em 2022. Presente na missa, Marcelo Rebelo de Sousa, demonstrou “alegria” com a escolha de Lisboa, destacando que a língua portuguesa falada em todo o mundo pesou na decisão. “Acho que nós conseguimos, conseguimos todos, conseguimos nós portugueses, conseguiram naturalmente os católicos de Portugal, conseguiram os bispos católicos, conseguiu D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, mas conseguimos nós todos como povo e conseguimos nós que falamos português”, assinalou.

Para Alfredo Barroso, as declarações do Presidente da República traduziram-se num “lamentável espectáculo de beatice incontrolável” e revelam uma “grande confusão entre o Estado e a Igreja”. “Marcelo fala indevidamente em nome de todos os portugueses, mesmo dos que não são católicos, num evento exclusivamente católico organizado pela Igreja Católica Apostólica Romana. Só posso apoiar os protestos dos ateus que não legitimaram Marcelo para os representar em eventos exclusivamente católicos”, escreveu.

A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) também repudiou a deslocação do Presidente da República às Jornadas Mundiais da Juventude, no Panamá, considerando “um grave atentado à neutralidade religiosa do Estado laico”.

“Participar em jornadas da Juventude, onde manifestamente a idade não o recomenda, ir à missa e assistir à benzedura de um templo católico, é um assunto que a AAP ignoraria se o enviado fosse um membro da Conferência Episcopal, mas que considera um grave atentado à neutralidade religiosa do Estado laico, quando perpetrado pelo Presidente da República”, pode ler-se no comunicado da associação.

O anúncio na página oficial da Presidência da República, adianta a AAP, “convenceu a associação de que é de caráter oficial a viagem, atitude que, a ser assim, merece o seu maior repúdio por ser em representação do país”.
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A Associação Ateísta Portuguesa afirma ainda que não se revê nas frequentes manifestações de fé que o Presidente da República explicita publicamente e “lamenta a reincidência de Sua Excelência em manifestações pias, que ofendem gravemente a laicidade do Estado comprometem a neutralidade religiosa a que Constituição obriga”. “Sem perda do respeito que é devido ao Presidente, a AAP sente-se profundamente ofendida quando o vê de joelhos ou curvado perante o clero de qualquer religião. O país não é um bando de beatos e não merece tal ofensa” acrescenta.

* Já aqui afirmámos que consideramos Marcelo Rebelo de Sousa uma cabeça brilhante e incorruptível, nunca afirmámos ser imparcial. Foi e é tendencioso em elevado grau.
Em Maio de 2017 o jornal "Público" noticiava haver em Portugal cerca de 88,7% de católicos, só assim se compreende que todos os partidos políticos são cordeirinhos quando se trata de beliscar a sério a igreja católica, só assim se compreende que em 45 anos de democracia nenhum governo tenha ousado revogar a Concordata, um acordo que torna o povo português submisso ao Vaticano.
Em Portugal fala-se em liberdade e democracia de modo folclórico por ser um dos países mais católicos do mundo, felizmente que a nível mundial o catolicismo pesa menos de 16%.
A AAP está equivocada, o povo português é mesmo um bando de beatos, já era no tempo de Almada Negreiros, leiam a "Cena do Ódio".
Continua válido o conceito que "a religião é o ópio do povo" .

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LUÍS ROSA

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10 DE JUNHO 
João Miguel Tavares e
os snobes do 10 de junho

Escolhido por ser natural do local das comemorações, JMT foi criticado por falta de "densidade"- uma acusação delirante vinda de quem andou a lamber as botas do provinciano José Sócrates durante anos.

1. Parece que a esquerda bem-pensante, a dos salões e do champagne, e a extrema-esquerda, a soviética do Gulag e a do caviar do Lux, ficou muito incomodada com o convite que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa dirigiu ao jornalista João Miguel Tavares (JMT) para liderar as próximas comemorações do 10 de junho. A acreditar no musicólogo Rui Vieira Nery, no embaixador Seixas da Costa, na pianista Gabriela Canavilhas, no comunista Vítor Dias e no bloquista José Manuel Pureza, Marcelo praticou vários ‘crimes’ de gosto e de bom tom. 
A saber:
  • Tavares não é académico nem tem uma profissão de bem: médico, advogado, engenheiro, arquiteto ou qualquer profissão que deixe orgulhosa qualquer família educada durante o Estado Novo;
  • Tavares é uma espécie de iletrado sem “obra” — deduzo que seja académica mas também pode ser musical, literária, teatral ou cinematográfica. Tavares ‘só’ é um colunista e, cúmulo dos cúmulos, aparece na televisão como a Cristina Ferreira;
  • Tavares não tem “trajeto intelectual”. Ou seja, não pensa por aí além e não escreve de forma hermética, fechada e codificada para que os amigos de Nery, Seixas da Costa e Canavilhas se deliciem com os signos semióticos que só eles sabem interpretar.
Confesso-vos que concordo com aqueles camaradas: Tavares não presta! E Marcelo, que até sabe falar francês quando condecora um político europeu, também não!

Mas há só dois problemas na argumentação que tão nobres figuras da sociedade portuguesa apresentaram nesta peça do Público:
  • JMT foi convidado por ser natural de Portalegre — terra onde uma parte das comemorações do 10 de Junho decorrerão por decisão de Marcelo Rebelo de Sousa;
  • JMT foi igualmente convidado por ser jornalista. Ou seja, Marcelo quer dar destaque institucional à comunicação social por entender, como já disse várias vezes, que é fundamental para o sistema democrático que os media vençam a crise económica e financeira em que estão mergulhados desde há mais de 10 anos.
Apesar de serem estas as razões que levaram o Presidente a convidar o malandro do JMT, não foram nelas que a nossa esquerda bem-pensante se concentrou. Teria sido difícil, aliás, a não ser que Portalegre fosse uma espécie de Silicon Valley do jornalismo que tivesse criado a Monocle, alimentado o New York Times e revolucionado o The Guardian — publicações suficientemente progressistas para os nossos ‘camarados’.

Assim, tiveram de atacar a suposta falta de curriculum, de obra e, imagine-se, de “densidade” — uma acusação delirante vinda de quem andou a lamber as botas ao provinciano José Sócrates durante muitos e longos anos.

2. Na realidade, o que estes ataques estapafúrdios demonstram são características compreensivelmente humanas mas igualmente básicas:
  • O snobismo puro e duro. Uma espécie de sentimento de casta que entende que a representação do Estado (e respetivas cerimónias, como as do 10 de junho) não está aberta a “qualquer um”. É um sentimento antigo que já se tinha manifestado quando um determinado cidadão de Boliqueime chegou a primeiro-ministro e a Chefe de Estado ou um político com direito a morar na residência oficial de São Bento não desistiu do seu apartamento em Massamá;
  • A arrogância social e cultural. Como se os representantes permanentes ou ocasionais do Estado fossem apenas escolhidos a partir do grupo de amigos lá de casa, cujas famílias pertencem ao mesmo grupo social, circulam pelos salões das receções diplomáticas ou pertencem à mesma fação da universidade. Estes, sim, é que têm “densidade.” Estranhos republicanos estes.
  • E o espírito sectarista dos ‘democratas’. Neste grupo trata-se mesmo de sectarismo puro e duro, próprio de comunistas e bloquistas. Estes sempre foram os ‘democratas’ — mesmo quando prometiam ditaduras totalitárias e sanguinárias sob a forma de “amanhãs que cantam.” Para estes, só os seus camaradas é que são dignos representantes do povo.
Esta gente não gosta de pessoas independentes. Seja por não pertencerem a um dos partido políticos de referência ou por nunca terem andado na Maçonaria ou no Opus Dei, seja até mesmo porque simplesmente nunca se cruzaram com eles no cinema, no teatro ou na galeria de arte. É uma espécie de medo do estranho, do desconhecido. E um grande preconceito ideológico.

3. É que uma coisa é o povo ter direito a um elevador social que lhe dê mais euros ao final do mês para pagar as contas via MB Way. Outra coisa completamente diferente é um ‘rapaz de Portalegre’, e ainda por cima um jornalista e logo de direita, liderar as cerimónias do 10 de Junho. Calma lá! — que a democracia não foi feita para todos mas sim para “os nossos”, os que estão do lado esquerdo, e certo!, do campo.

Para esta gente, República que é República só existe enquanto a esquerda mandar na mente, no coração e na cultura do país e a direita tiver juízo para ficar caladinha perante o Portugal de Abril — e manter-se refugiada sob o manto falso da social-democracia e do Centro Democrático Social.

Para esta gente tão democrata, mas tão herdeira do espírito salazarento do ‘manda quem pode, obedece quem tem juízo’, a democracia só é democracia enquanto a direita continuar a pedir licença para dar o seu contributo ao país, ocupada que está em lidar com o sentimento de culpa da Ditadura.

Mais de 40 anos após o 25 de abril, a balança do sistema democrático continua desequilibrada para a esquerda. Seja nas universidades, na comunicação social ou nas diferentes áreas culturais, continua a existir uma grande falta de pluralismo na sociedade portuguesa. Muito por culpa da benevolência que é concedida ao pensamento sectário do PCP e do Bloco de Esquerda, mas também muito por culpa da elite do PS que se julga dona do país e do regime.

Memorizem esta palavra: pluralismo.

É o que mais falta faz ao nosso regime para ser, de facto, uma democracia em que as diferentes correntes de ideias têm o mesmo respeito, em que as pessoas são avaliadas pelo seu mérito independentemente do seu posicionamento ideológico e em que ninguém está ‘do lado certo’ como se fosse portador duma superioridade moral, social e política.

É por esse plurarismo que devemos continuar a lutar.

IN "OBSERVADOR"
28/01/19

* Somos avessos a comentar artigos de opinião mas confessamos humildemente estar roídos de inveja por não termos sabido escrever um artigo semelhante. Gostamos de JOÃO MIGUEL TAVARES e muito agradecemos ao senhor LUÍS ROSA por este escrito.

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1806.UNIÃO



EUROPEIA




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HOJE NO 
"A BOLA"
Esperança de Andy Murray acende-se
 com nova intervenção cirúrgica

Nova esperança para Andy Murray, depois de o escocês ter levantado, antes da participação no Open da Austrália, a possibilidade de terminar a carreira de forma prematura devido a problemas na anca.
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Através das redes sociais, o tenista escocês (n.º 225 do mundo) revelou que se submeteu a uma nova intervenção cirúrgica - a segunda no espaço de um ano - à região afetada e introduziu uma prótese metálica na anca.

Sem garantias de que consiga voltar a jogar ao mais alto nível, o antigo número um mundial, dono de três Grand Slams na carreira, irá agora iniciar novo processo de reabilitação.

* A metodologia  cirúrgica está num verdadeiro processo revolucionário, mesmo assim temos dúvidas que consiga voltar a competir no duro e penoso ATP,  desejamos-lhe excelente recuperação.

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218-BEBERICANDO


COMO FAZER
 Zodíaco de Drinks com Catuaba Selvagem

"DRINK DE SAGITÁRIO"

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4-LENDAS DA CIÊNCIA
4.5-VIVER



FONTE:  DocumentariosCiencia

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HOJE  NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Conselho rejeita arquivar caso contra juiz que censurou "mulher adúltera"

Conselho Superior da Magistratura "considerou que no caso em apreciação as expressões e juízos utilizados [no acórdão] constituem infração disciplinar", revela um comunicado.

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) decidiu rejeitar, esta terça-feira, o projeto de arquivamento do processo disciplinar que foi instaurado contra o juiz desembargador Joaquim Neto de Moura, em outubro de 2017, por causa de um polémico acórdão em que o desembargador fez referências críticas ao adultério, citando a Bíblia e o Código Penal de 1886, ao decidir um recurso num caso de violência doméstica.

Ainda em comunicado recebido do Gabinete de Apoio ao Vice-Presidente do CSM, Mário Belo Morgado, refere-se que a decisão do Plenário foi tomada "por oito votos a favor e sete contra".
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"O CSM considerou que no caso em apreciação as expressões e juízos utilizados [no acórdão] constituem infração disciplinar, pelo que foi rejeitado o projeto de arquivamento apresentado a Plenário", informou aquele órgão de gestão e disciplina dos juízes, acrescentando que também foi "determinada a mudança de relator [da decisão disciplinar], para apresentação de novo projeto na próxima sessão do Plenário"

Num segundo ponto do comunicado, o CSM assume que "ponderou que a censura disciplinar em função do que se escreva na fundamentação de uma sentença ou de um acórdão apenas acontece em casos excecionais, dado o princípio da independência dos tribunais e a indispensável liberdade de julgamento". No entanto, concluiu que aquela excecionalidade se verificou no caso de Neto de Moura, "em virtude de as expressões em causa serem desnecessárias e autónomas relativamente à atividade jurisdicional".

O comunicado não esclarece se a decisão tomada esta terça-feira diz respeito também à situação da juíza desembargadora do Tribunal da Relação do Porto que era adjunta de Neto de Moura e subscreveu o mesmo acórdão. A juíza Maria Luísa Abrantes, pelo menos, também era alvo de processo disciplinar.

Por outro lado, o Conselho não indica como vai ser distribuído o caso a outro inspetor, nem aponta para nenhuma pena em particular. A lei prevê sete tipos de sanções disciplinares, pela ordem de gravidade seguinte: advertência, multa, transferência, suspensão de exercício, inatividade, aposentação compulsiva, demissão.

Acórdão revelado pelo JN
O inquérito disciplinar tinha sido instaurado, por despacho do vice-presidente do CSM datado de outubro de 2017, na sequência da notícia do JN que revelou o acórdão em questão e em que, aliás, foi confirmada a condenação do arguido que estava a ser julgado por violência doméstica.

A defesa de Neto de Moura, a cargo do advogado Ricardo Serrano Vieira, alegou sempre que o acórdão relatado pelo seu cliente e subscrito pela referida juíza era tecnicamente "irrepreensível". As citações daqueles da Bíblia e do Código Penal de 1886 serviram para contextualizar historicamente o adultério e a violência doméstica, não refletindo um juízo de valor de Neto de Moura, argumento então o advogado, ao JN.

Em reação ao clamor que se levantou em diversos setores da sociedade portuguesa contra o autor do acórdão, Ricardo Serrano acrescentou que, até então, Neto de Moura tinha julgado 22 processos de violência doméstica e proferido decisão condenatória em 18 deles.

A Associação Sindical dos Juízes Portugueses também não se alheou desta polémica, tendo o seu presidente, Manuel Soares, apontado o procedimento disciplinar aberto pelo Conselho como sinal de uma ofensiva mais ampla e em curso contra o princípio da independência dos juízes, porque se propunha sindicar o conteúdo de uma decisão judicial, num exercício reservado aos tribunais de recurso.

No verão do ano passado, Ricardo Serrano Vieira contou ao JN que o inspetor do CSM titular do processo disciplinar, Gabriel Catarino, já tinha ouvido três juízes conselheiros que, na qualidade de testemunhas, tinham afirmado que o processo disciplinar "ofendia o princípio da independência do juiz e o próprio Estado de direito democrático".

Gabriel Catarino é um inspetor do CSM que tem a categoria de juiz conselheiro, estando colocado no Supremo Tribunal de Justiça desde 2011. Em tempos mais recuados, fez várias incursões por diferentes meios policiais, sob nomeação de governos de direita, enquanto diretor-geral adjunto da Polícia Judiciária (1991/95), diretor nacional adjunto da PSP (2002/03) e diretor-geral do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (2003/2005).

* O acórdão do sr. juiz Neto Moura ofende as vítimas de violência doméstica deste país.

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Anaquim

As Vidas dos Outros


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HOJE  NO 
"DINHEIRO VIVO"
Cápsulas de café já valem 
mais de 200 milhões de euros

O café de cápsulas conquistou o gosto dos portugueses. Os supermercados estão a aumentar as vendas e têm apostado em fortes campanhas promocionais. Consumo aumentou 11%.

O consumo de café em cápsulas está imparável. Os portugueses gastaram, só no ano passado, 205,9 milhões de euros na aquisição deste produto nos hipers, supers e lojas tradicionais, um aumento de 9% face a 2017. Foram nada menos de 5,2 milhões de quilogramas vendidos, mais 11%. As cápsulas já valem 79% do mercado doméstico de café torrado que, por sua vez, pesa 82% do total do café vendido no retalho. A tendência é para manter a trajetória ascendente.

O mercado doméstico de café torrado, onde se incluem misturas e sucedâneos, gerou vendas de 260,2 milhões em 2018, mais 6% que no exercício homólogo. Já o consumo de cafés solúveis aumentou 2% para 57,5 milhões. O retalho garantiu assim vendas de café de 317,7 milhões no ano passado, um crescimento de 5,6%, segundo dados apurados pela Nielsen. 
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A subida foi essencialmente impulsionada pelo segmento das cápsulas, sendo que 58% das vendas deste produto foram feitas em promoção. Ramiro Vaz, expert da Nielsen, sublinha que “é o único formato responsável por trazer mais lares compradores, colocá-los a ir mais vezes às compras e a gastarem mais em cada dia”. Na sua opinião, a inovação, associada à conveniência e a um toque premium é a “receita para o sucesso” das cápsulas. E prevê que o consumo continue a crescer e o aparecimento de um maior número de marcas. 

Cláudia Pimentel, secretária geral da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC), defende, no entanto, que se irá registar um abrandamento nas vendas desta categoria, quer devido aos elevados crescimentos dos últimos anos, quer a uma maior consciência ambiental. A responsável adianta que “está a voltar à moda o consumo de café por brewing, que poderá ser feito através de equipamentos de extração”. O mercado interno do café vale anualmente mais de 500 milhões de euros. 

Apostar nas exportações 
A indústria portuguesa do café, constituída por mais de seis dezenas de empresas, tem vindo a apostar na exportação procurando evidenciar as características distintivas do café produzido no país. Segundo Cláudia Pimentel, “o processo de torra, o blend e a extração” diferenciam o produto nacional face à concorrência. O selo Portuguese Coffee – a blend of stories, que é impresso nas embalagens, serve de alavanca na abordagem aos mercados externos. 

O mercado global está a crescer e a mudança de hábitos de consumo na Europa, que cada vez bebe mais expresso, aliado à exploração de outras formas de consumo, constituem uma oportunidade para a internacionalização e crescimento do setor em Portugal, considera a AICC. Ainda assim, no ano passado, as exportações caíram cerca de 4% para um total de 68 milhões de euros. Espanha foi o principal mercado, seguido por França, Grécia, Angola e Reino Unido. Cláudia Pimentel destaca que o café português é também vendido em geografias mais distantes como a Austrália, América do Sul e Ásia, “embora pouco, pelo que se pretende aumentar a sua presença nestes mercados aptos a um maior consumo”. 

* Somos fãs sem remissão.

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XX-TABU


AMÉRICA LATINA


3.Canibalismo




* Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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INTELIGÊNCIA  MÁGICA


* Obrigado GILDA pela magia

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BRUMADINHO
MINAS GERAIS






FONTE:  EFE BRASIL

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EXPEDIÇÃO-1953
Cláudio e Orlando Villas Bôas



Expedição dos irmãos Cláudio e Orlando Villas Bôas que fez o segundo contato com os, então chamados, Txukarramãe. A expedição foi registada pelo jornalista e escritor Jorge Ferreira. Este filme, de 14 minutos, é trecho do original que foi perdido. O filme original tinha mais de 1 hora de registro. O primeiro contato, realizado pelos irmãos Villas Bôas, foi em 1951.

FONTE: nvillas

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IMPOSTORA



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1868
Senso d'hoje
LEO VARADKAR
PRIMEIRO MINISTRO
REPÚBLICA DA IRLANDA
Brexit
Irlanda pede mais garantias



FONTE: euronews

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NOTÍCIAS PARA HOJE

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COMPRE JORNAIS








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MAIS, MAIS....



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BOM DIA


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15-TEATRO
FORA "D'ORAS"
VIII-HIP HOP'ARQUE



* No Parque Mayer, em Lisboa, numa produção com a assinatura de Marina Mota, HIP HOP 'Arque, que é uma Revista com textos de Francisco Nicholson e Tiago Torres da Silva, conta com um corpo de dez bailarinos e tem direcção coreográfica de Marco de Camilis.

** Sabemos que os vídeos têm imagem de qualidade insuficiente mas são quase três horas de muito humor.


FONTE:   Teatro Português 


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