27/12/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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Um amigo diz ao seu vizinho loiro:

- Devias fechar a janela à noite, quando estás em casa.
Ontem vi-te a fazer amor com a tua mulher. Foi na sala, na cozinha, no corredor, pôrra aquilo é que foi...!!! Ela até pulava de contente, ela gritava de tanto prazer!

O outro:

- Ah,ah,ah, ah!
És mesmo PARVO... Eu ontem nem estava em casa!!

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QUEM  É QUE NUNCA TEVE VONTADE 
DE RESPONDER EXACTAMENTE ASSIM ?????

2 - Quando nós levamos um electrodoméstico a uma casa de consertos e o técnico pergunta:  
 - ESTÁ AVARIADO?
- Não que ideia, é que ele estava farto de estar em casa e eu trouxe-o a passear!!!!
 
 

2 - OBÓVIO



 
DESCANSE EM PAZ







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COLHE O QUE PLANTA





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HOJE NO
"DIÁRIO  DE NOTÍCIAS"

Portugueses perdem 
5,4% de remuneração

Os portugueses vão perder 5,4 por cento de remuneração real em 2012, o valor mais significativo dos 27 países da União Europeia e o mais baixo desde 1985, alertou hoje o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE).

A redução dos salários em simultâneo com a subida dos preços e dos impostos serão "uma combinação explosiva para muitos trabalhadores do sector público", vincou o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), acrescentando que "as medidas drásticas para os trabalhadores da administração pública vão provocar uma perda real da remuneração dos funcionários públicos e pensionistas, a partir de um vencimento bruto de 1.100 euros, de 14,3 por cento em termos nominais, a que acresce 3,1 por cento da taxa de inflação prevista".

De acordo com as contas da estrutura sindical, "as remunerações reais por trabalhador para o total da economia deverão apresentar uma quebra de 5,4 por cento em 2012, representando o valor mais baixo desde 1985, o que constitui a quebra mais significativa do conjuntos dos 27 países da União Europeia e da zona euro".

A redução do salário [decorrente da suspensão dos subsídios de férias e de natal] em simultâneo com a subida de preços e dos impostos, num contexto de elevado endividamento das famílias portuguesas, tenderão a ser uma combinação explosiva para muitos trabalhadores do setor público", alertou.

Com o título "é isto que se quer para Portugal?", o sindicato dirigido por Bettencourt Picanço mostra que "é preciso regressar aos anos de 1983 e 1984 para se visualizar descidas tão importantes nos salários reais para o total da economia em Portugal", realçando que "o grande contributo para a perda de poder de compra dos trabalhadores em Portugal, em 2011 e 2012, deriva do elevado esforço feito pela generalidade dos trabalhadores da administração pública".

O STE, aliás, já pediu ao Presidente da República que solicite a fiscalização preventiva da constitucionalidade dos cortes de subsídios aos funcionários públicos previstos no Orçamento do Estado para 2012.


* Os dados do STE estarão certos mas no sector privado há 17 famílias por dia que ficam com nenhum salário.

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Linha da Frente | «Sexo e a Verdade» Parte 2





"Sexo e a Verdade" é um reportagem que retrata a nova realidade da prostituição em Portugal. As mulheres que se prostituem falam em concorrência cada vez maior e em preços cada vez menores.A equipa do Linha da Frente esteve na rua e em apartamentos repletos de mulheres, com quem conversou, sem rodeios, sobre o que está a acontecer no mundo da prostituição. Falou-se de direitos e de mágoa, por se sentirem exploradas. Falou-se de falta de coragem para mudar, mas também de uma opção de vida como qualquer outra."Sexo e a Verdade" é uma reportagem da jornalista Mafalda Gameiro, com imagem de Carlos Oliveira e edição de imagem de Vanessa Brizído. A produção é de Amélia Gomes Ferreira.




NR: Se não teve oportunidade de ver na RTP este magnífico trabalho de jornalismo, não o perca agora
O episódio anterior foi inserido na terça-feira passada à mesma hora.

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HOJE NO
"RECORD"

Novo percurso na São Silvestre de Lisboa
Prova disputa-se a 31 de dezembro

Um novo percurso, zonas de partida distintas para os diferentes níveis de competição e nomes de topo do atletismo português vão marcar a São Silvestre de Lisboa, que se disputa a 31 de dezembro e foi apresentada esta terça-feira.

"Temos um percurso melhorado, com partida e chegada na Praça dos Restauradores, passagem pelo Marquês de Pombal e prolongamento até ao Saldanha. Conseguimos também aceder a um pedido de vários participantes de ter zonas de partida por níveis de competição", afirmou Hugo Sousa, diretor da prova.

Na apresentação da 4.ª edição, os organizadores anunciaram já que em 2012 a prova vai realizar-se a 29 de dezembro, o último sábado antes do final do ano.

Sem atletas estrangeiros, a prova deste ano, agendada para as 16 horas, conta com nomes como Ana Dulce Félix, vencedora em 2009 e atual vice-campeã europeia de corta-mato, e Hermano Ferreira, que defende o título conseguido em 2010.

Os dois atletas, presentes na apresentação que decorreu em Lisboa, prometem luta renhida na "guerra" entre masculinos e femininos, depois de Jessica Augusto - ausente este ano - ter vencido a corrida para as mulheres em 2010.

Este ano, as mulheres partem com 2.37 minutos de avanço sobre os homens, que corresponde à diferença de tempo entre o primeiro homem e a primeira mulher a cruzarem a meta na edição anterior da São Silvestre.

Além de Ana Dulce Félix e Hermano Ferreira, a prova conta com José Ramos, Luís Feiteira, Ricardo Ribas, Mónica Silva, Sara Carvalho e Daniela Cunha, entre outros.

A corrida, que habitualmente se realiza no último sábado do ano, coincide este ano a 37.ª edição da São Silvestre da Amadora, facto que a organização lisboeta vê como "uma contingência de calendário".

"A coincidência de datas é um risco assumido, mas não havia outra hipótese. Além disso, não são provas concorrentes e têm filosofias diferentes. Fizemos um acordo com a São Silvestre da Amadora em relação às horas e há até atletas que vão conseguir participar nas duas", disse o diretor do evento.

Hugo Sousa lembrou que a prova "aposta apenas em atletas nacionais, não dá prémios de meta e não procura bater recordes", destacando as várias iniciativas que antecedem o evento, como treinos de preparação física e workshops de corrida.


* A bem do desporto e de Lisboa.


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POR CIMA DA 
SERRA DO LAROUCO






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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Inspecção de carros da PSP 
de Coimbra em Lisboa custa 
três mil euros aos contribuintes

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia afirma que pelo menos seis viaturas ao serviço da PSP de Coimbra foram levadas recentemente à inspecção periódica em Lisboa, tendo a maioria circulado já com aquele controlo obrigatório caducado.

O secretário da região Centro da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), João Oliveira, disse à Agência Lusa que seis viaturas foram levadas por elementos da PSP de Coimbra a Lisboa no final do mês passado, tendo 11 sido anteriormente submetidas à mesma inspecção também na capital, alegadamente devido à exigência de pagamento na hora em centros de inspecção locais.

"É um exemplo negativo daquilo que não deve ser feito nas circunstâncias em que o país se encontra. Há custos que deviam ser evitados", salientou o delegado sindical.

João Oliveira alertou para o dispêndio em gasóleo nas viagens para Lisboa -- cumprindo-se perto de 3000 quilómetros, num total estimado para as seis viaturas - e para a necessidade de afectar, durante um dia inteiro, recursos humanos da PSP, com pagamento de ajudas de custos, para serviços que poderiam ser feitos em Coimbra.

Caso tivesse sido feita localmente, a inspecção das seis viaturas ficaria em 169 euros, segundo a estimativa do dirigente, que criticou estes "gastos supérfluos e desnecessários".

Contactado pela Agência Lusa, o gabinete de imprensa e relações públicas da direcção nacional da PSP informou que, devido ao facto de a PSP estar sujeita a "um processo administrativo moroso, foi necessário encontrar uma solução célere que viabilizasse a manutenção do patrulhamento automóvel" em Coimbra.

"Nesse sentido, algumas viaturas foram sujeitas à IPO [Inspecção Periódica Obrigatória] na cidade de Lisboa, tendo regressado ao comando de origem", refere o mesmo gabinete numa resposta enviada à Lusa.

Para o dirigente da ASPP, "não é compreensível que a PSP, através do seu director nacional, tenha feito várias vezes referência à contenção, redução de custos, falta de verbas, compreensão para os tempos difíceis, etc., e continue a efectuar despesas destas, sendo que já é a segunda vez, só neste comando distrital, que esta situação acontece".

Segundo João Oliveira, um dos seis carros tinha um problema numa das ópticas, pelo que teve de voltar a Coimbra, a fim de ser reparado, e foi levado de novo a Lisboa para então ser sujeito à inspecção periódica obrigatória.

Na sua perspectiva, devia existir "um fundo garantido para este tipo de situações, que fosse reposto à medida que as verbas fossem saindo, para responder a necessidades" imediatas.

"É uma política de estrada: há um buraco, mete-se uma placa a dizer que há um buraco, que continua lá e, entretanto, gastou-se dinheiro na placa", considerou.



* "Política de Estrada" candidata a frase do mês. Mas não se apuram responsabilidades sobre este desperdício, Sr. Ministro do MAI?

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RICARDO ARAÚJO PEREIRA




Em memória do pórtico da A22

Primeiro foi D. Carlos, a 1 de Fevereiro de 1908, e agora foi o pórtico da A22, a 12 de Dezembro de 2011. O assassinato político voltou a Portugal. Há qualquer coisa no dealbar dos séculos que excita os conspiradores. Quando, no início do século XXII, esta revista estiver a ser lida, na sala de espera dum consultório médico, o leitor futuro que se acautele: alguém ou alguma coisa estará para levar um tiro.

O método dos atentados é semelhante: os regicidas estavam descontentes com a monarquia e mataram o rei; os portagicidas estavam descontentes com as portagens e abateram o pórtico. A única diferença é que o descontentamento dos portagicidas é mais específico, e a raiva mais direccionada. Antes odiava-se uma pessoa, hoje abominam-se equipamentos informáticos e cablagens. Menos mau. Embora dificulte a tarefa de prever o que será objecto de cólera no futuro. Em 1908, as auto-estradas não tinham ainda sido inventadas, e os pórticos de portagem ainda menos. Já havia austeridade, que é a mais velha governação do mundo, e armas de fogo - que, volvidos cem anos, continuam a ser o mais expressivo meio de comunicar uma insatisfação. Os aborrecimentos que mudem à vontade: nós cá estaremos para lhes espetar um balázio. Não podemos imaginar o modo como, no princípio do próximo século, o governo aplicará a lei. Sabemos apenas que haverá medidas de austeridade e que os instrumentos usados para as impor levarão um tiro. Esta capacidade, ainda que parcial, de predizer o futuro, sempre dá algum sossego.

O novo modelo de atentado, dirigido a objectos inanimados, tem apenas um inconveniente: por ser muito menos grave do que os homicídios, e também menos eficaz, tende a ser mais frequente. É possível que, a partir de hoje, quem se insurja contra o aumento do IVA na restauração dê dois tiros na conta do café; que quem se exalte com a meia hora de trabalho adicional dispare sobre o relógio de ponto; que aqueles que se indignam com o corte nos salários fuzilem o recibo do vencimento. Portugal inteiro vai parecer a noite de fim de ano na Madeira: estampidos e cheiro a pólvora. Embora, muito provavelmente, seja mais barato abater a tiro todas as portagens do país do que pagar cinco minutos de fogo-de-artifício na Madeira. E ligeiramente menos criminoso.


IN "VISÃO"
22/12/11

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Nova lei abre a porta ao despejo 
de 100 mil famílias

Contratos antigos têm os dias contados. Só pobres e idosos ficam protegidos do despejo, mas não do aumento da renda.
O Governo prepara-se para aprovar, no final desta semana, uma nova lei que abre a porta ao despejo de cerca de 100 mil famílias. Em causa está a revisão do regime jurídico do arrendamento urbano e, em particular, as alterações ao mecanismo de transição dos contratos anteriores a 1990, conhecidos como rendas antigas.


* O bom senso tem de imperar, há senhorios que cobram rendas absurdas sobre andares degradados e inquilinos que pagam menos de dez euros em casas de 6 assoalhadas.
Inadmissível.

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A-Génios da Ciência
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6 - ALBERT EINSTEIN




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ALMORRÓIDA VINHATEIRA



Os melhores e mais emocionantes 
vinhos do ano

Por Rui Falcão
26.12.2011

Uma lista dos dez vinhos mais emocionantes do ano 2011, segundo Rui Falcão, incluindo algumas novidades 
e estreias absolutas.

Chegados ao mês de Dezembro, quando nos abeiramos do final do ano, é tempo de reflexão, tempo de adiantar escolhas pessoais, de eleger os momentos mais marcantes do ano, personalidades do ano... e, como não poderia deixar de ser, tempo de aclamar os vinhos do ano.

Se para uns o condensar de um ano inteiro numa lista de nomes é um exercício simples, redutor e sem relevância, um facilitismo típico das sociedades de consumo, para outros este é um momento respeitado, o instante em que se nomeiam os melhores entre os melhores, sempre de acordo com os critérios pessoais de quem se aventura a preencher estas listas.

Esta que vos apresento é a minha selecção, a minha escolha pessoal dos dez vinhos portugueses que mais me emocionaram ao longo deste ano. A lista inclui, tal como é tradicional nestas selecções, algumas novidades e algumas estreias absolutas. Um pouco em contra-ciclo com a opinião publicada este ano, adoptei apenas um vinho branco para a galeria dos dez melhores. Fi-lo face à parca qualidade para brancos das colheitas 2009 e 2010, duas vindimas que considero terem sido pouco propícias a gerar vinhos brancos de eleição. Tal como já o fiz no passado, voltei a aclamar este ano um vinho espumante português, algo que durante muitos anos considerei ser um episódio pouco provável.

Estranhamente, e apesar de algumas das principais casas do Vinho do Porto terem declarado 2009 como ano vintage, não senti que os vinhos que provei revelassem a densidade e relevância necessárias para poderem constar nesta selecção. Em compensação, confesso que não consegui deixar de qualificar aquele que durante anos foi o único Vinho da Madeira com indicação de idade de 40 Anos, um vinho absolutamente excepcional.

Com isso a escolha pessoal dos vinhos que mais me marcaram ao longo deste ano fica distribuída entre um vinho tinto do Alentejo, um vinho tinto do Dão, três vinhos tintos do Douro, um vinho tinto e um vinho branco de Lisboa, um vinho tinto de Setúbal, um vinho espumante e um Vinho da Madeira.

Os 10 mais

Apresentados por ordem alfabética de região, começamos então pelo blog 2009*, do Alentejo, um vinho que sabe conciliar de forma especialmente feliz a potência com nobreza, vigor com harmonia, sabedoria com juventude. Sim, a estrutura é férrea, os taninos apresentam-se firmes, a acidez é generosa, o volume impressiona e a amplitude intimida... mas o que sobressai no final é a pureza e finura, o talento de conseguir colocar uma luva de veludo num punho de aço.

O Quinta dos Roques Reserva 2007, do Dão, é um tinto imenso, titânico na amplitude e dimensão, um caso sério de rigor e vigor, de potência controlada e austeridade bem medida. Visceralmente clássico no estilo, sem ceder a modernidades de gosto duvidoso, é um tinto enorme que impressiona pela pujança tranquila que transmite, pela serenidade de quem sabe que não é preciso gritar para ser ouvido. Um tinto que poderá perfeitamente ser esquecido na garrafeira durante os próximos vinte anos. Um clássico!

O Quinta da Manoella Vinhas Velhas 2009, do Douro, emociona desde o primeiro segundo, seduzindo pela delicadeza da madeira, pela amplitude de uma fruta certinha e tão bem definida, pela métrica perfeita da boca, pelo ritmo endiabrado do palato e pela sofisticação subtil do final de boca. Preciso, fino, harmonioso, sólido sem nunca ser agressivo, firme nos taninos mas aveludado e sedutor, elegante mas bravo no vigor e imperial na estrutura, é um grande tinto do Douro.

O Quinta do Infantado Reserva 2008, igualmente do Douro, emociona pela dimensão e precisão aromática, pelos taninos firmes mas finos, pela quase perfeição da boca, pelos rendilhados aromáticos e pela firmeza do final de boca. Um Quinta do Infantado notável, naquele que é, muito provavelmente, o melhor Quinta do Infantado Reserva de sempre. Notável!

A novidade do ano da Niepoort, o duriense Ultreia 2007 riscado pelo enólogo galego Raul Peréz, apresenta-se misteriosamente austero e profundo, preciso e rigoroso, duro e intransigente, num estilo que o torna impróprio para principiantes ou amantes da fruta gulosa. Rijo e imperial na estrutura óssea, carnudo e musculado, consegue ser simultaneamente seco e suave, rígido e sedoso, tenso e dócil, terminando quase interminável.

De Lisboa surge o Ex Aequo 2008, da Quinta do Monte d"Oiro, repleto de rendilhados aromáticos que sobrevêm numa cadência vertiginosa, espraiando-se entre cerejas, violetas, cravos, lima, alfazema e pimenta, sustentando um ritmo endiabrado que a boca suave logo se encarrega de serenar. Sedoso e sedutor, meigo nos taninos mas firme na estrutura, termina longo e melodioso, brindando com uma sensação de paz e conforto.

Também nascido em Lisboa, em Mafra, o Quinta de Sant"Ana Alvarinho 2010 espanta pela timidez inesperada do nariz, prontamente ressarcida por uma boca eléctrica que consagra um vinho incrivelmente mineral e tenso, seco e mastigável, vivo e cheio de nervo, com um final empolgante de firmeza, nervo, tensão e audácia.

O Cavalo Maluco 2008, da Península de Setúbal, apregoa um tsunami de proporções bíblicas, de emoções comandadas por uma boca felina, num corrupio doido de taninos imperiais, acidez feroz, fruta bem comportada e estrutura hercúlea que o conduzem para um final absolutamente apoteótico. Por ora deixe-o a repousar na garrafeira, mas saiba que tem vinho para os próximos quinze anos.

A representação dos vinhos espumantes é assegurada pelo Murganheira Cuvée Reserva Especial Bruto 2002, brilhante nas notas aromáticas de padaria, nas torradas e nos leves traços de licor, revelando uma complexidade pouco habitual nos espumantes nacionais. Delicado e fresco, viçoso e revigorante, complexo e distinto, é uma das melhores publicações de sempre da Murganheira, ainda com muitos anos de vida pela frente. Elegância, frescura e sapiência!

Por fim o HM Borges 40 Anos Malvasia, um Vinho da Madeira que alarma logo pela profundidade da cor, pelas tonalidades castanhas mogno a tender para o chocolate. O nariz revela um misto de delicadeza e brutalidade, alternando entre os apontamentos de caril, noz-moscada, nozes, caramelo e uma leve pincelada de limão. Mas é a boca que consagra a estocada final, subjugada pela acidez voluntariosa, espevitando mas não espantando, oferecendo um final fresco e apoteótico, capaz de limar qualquer excesso de açúcar. Um vinho colossal de que se encheram somente mil garrafas.

*Não posso terminar sem fazer uma declaração de interesses, pois não será certamente irrelevante para os leitores que o enólogo responsável pelo vinho blog 2009 seja Susana Esteban, minha mulher. Sei que a condição não me tolda a apreciação, mas não ficaria bem com a minha consciência se não vos informasse desta circunstância. 


IN "PÚBLICO"

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HOJE NO
"DESTAK"
 
10 anos do Euro
Habitantes de aldeias da Guarda ainda 
têm dificuldades em manusear moeda única

Dez anos depois da entrada em vigor do euro, os habitantes de muitas localidades da região da Guarda ainda fazem as contas em escudos e têm dificuldades em lidar com a moeda europeia.

"As pessoas mais idosas ainda não se adaptaram e têm problemas com o euro", disse à agência Lusa o presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro do Jarmelo.

A freguesia abrange as aldeias de Urgueira, Donfins, Ima, Pereira, Granja, Almeidinha, Devesa e Mãe de Mingança (metade), onde residem cerca de 200 pessoas, maioritariamente idosas.

O autarca Hermínio Cabral contou que algumas mulheres da terra "vão ao padeiro ou ao azeiteiro [vendedor ambulante] e dão-lhe a carteira para as mãos para serem eles a retirar a quantia com que fazem o pagamento".

"Verifica-se que as pessoas de idade ainda têm dificuldades em trabalhar com o euro. Por vezes, digo-lhes que um euro representa 200 escudos mas, nem assim conseguem encarreirar com a moeda", admitiu.

Hermínio Cabral relatou ter assistido a situações em que "as pessoas julgam que uma nota de 10 euros equivale a 10 contos de réis [mil escudos]".

Maria José Trindade, 88 anos, moradora na aldeia de Urgueira, onde habitam cerca de 15 pessoas, reconheceu que no dia a dia, o seu pensamento ainda "foge para o escudo" mas nunca teve problemas com a moeda única, embora a adaptação inicial tenha custado "um bocadito".

"Lido com o euro e já não penso no escudo, simplesmente, quando compro qualquer coisa, o pão por exemplo, dou por mim a pensar: paguei 1,50 euros, o que equivale a 300 escudos", disse.

Referiu que outros moradores na povoação, onde o habitante mais novo tem "mais de 30 anos", têm "maior dificuldade" do que ela em lidar com a moeda europeia e ainda raciocinam em escudos.

"Uma senhora, que vai fazer 100 anos em fevereiro, quando me pede para pagar uma missa, dá-me 15 euros e diz sempre: lá vão três contos [três mil escudos]", relatou.

A irmã, Maria Miragaia, 66 anos, lembrou que em 01 de janeiro de 2002, ocorreu "uma transição muito grande", daí que ainda não esteja devidamente adaptada ao euro.

"Quando as quantias são pequenas, faço as contas certas mas, a partir dos 100 euros, faço confusão. E quando ouço falar em mais de mil euros, nem lhe digo nada, não consigo fazer a equivalência a escudos", assumiu.

Contou que os idosos da terra também lhe pedem ajuda "quando tencionam dar dinheiro a alguém, porque associam que 20 euros são 20 escudos e que 50 euros equivalem a 50 escudos".

"Por vezes, dizem que querem ofertar três contos aos netos, e eu digo-lhes para darem uma nota de dez euros e outra de cinco", explicou Maria Miragaia.

Apesar de assumir que a fase mais difícil de adaptação ao euro "já passou", a mulher rejeitou "o regresso ao escudo".

"Regressar ao escudo está fora de hipótese. Seria muito mau para o País", concluiu.


* Interessante, quando já temos milhares de portugueses que nunca tiveram escudos, ainda temos outros que ao fim de dez anos ainda  se dão mal com o euro.


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PATRIMÓNIO IMATERIAL 

DA HUMANIDADE


ANA MOURA


O QUE FOI QUE ACONTECEU?





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HOJE NO
"i"

Anonymous divulga lista 
com cartões de crédito. 
Mais de 50 são registos portugueses

Grupo não quis fechar o ano sem uma acção espectacular. Cumpriu e instalou o caos na rede

O grupo de hackers Anonymous atacou a infra-estrutura digital da Stratfor, uma empresa de global intelligence com publicações diárias de previsões estratégicas e análises do mundo dos negócios, revelando a falta segurança do servidor que alojava a base de dados. Na sequência desse ataque foram divulgadas informações sensíveis sobre os assinantes da publicação, nomeadamente nomes, números de cartões de crédito, códigos de confirmação, moradas e números de telefone. No entanto, antes de as divulgarem, o grupo utilizou alguns desses cartões para doar cerca de um milhão de dólares a várias instituições de solidariedade, como a Cruz Vermelha Americana, a Save The Children e a Care.

Embora o grupo tenha anunciado ser detentor da lista completa, foram divulgadas secções parciais dos A’s e dos D’s aos M’s. Entre os clientes, encontram-se vários nomes portugueses - desde militares a jornalistas, passando por agentes das forças de segurança ou elementos de empresas de consultoria - sem a certeza do total que figura na restante lista. O i entrou em contacto com alguns dos lesados, que acusaram a recepção de um email, por parte da Stratfor, a alertar para o roubo e a lamentar o sucedido. No entanto, uma das pessoas confirmou não ter prestado atenção ao email, não ter conhecimento da exposição dos dados e de só ter decidido contactar a sua intituição bancária após a nossa chamada. Entre os milhares de números disponíveis, é possível que muitos sejam cartões de crédito temporários, enquanto outros já estejam caducados.

Foram os casos do major Mário Tomé e do general Loureiro dos Santos, que souberam através do i que os seus dados pessoais, incluindo morada, endereço de e-mail, número de telefone e de cartão de crédito, tinham sido divulgados. Mário Tomé afirmou que foi o próprio banco que detectou movimentos suspeitos no cartão de crédito e procedeu ao seu cancelamento. “Há uma semana ou duas, o banco cancelou o meu cartão devido a uma compra, no valor de 79 cêntimos, de uma aplicação para iPhone”, revelou ao i o major, confirmando, no entanto, que o número divulgado pelos hackers correspondia, de facto, ao do cartão de crédito, entretanto cancelado. Já Loureiro dos Santos desvalorizou a informação publicada na sequência dos ataques do grupo Anonymous, uma vez que à excepção do endereço de e-mail e do número do cartão de crédito, expirado em Maio de 2009, os restantes dados são “de conhecimento público”, explicou. Segundo o general, não houve, por isso, qualquer consequência financeira pela publicação destes dados.

MARINHA NA LISTA A Marinha Portuguesa é uma das empresas incluídas na lista confidencial dos clientes da Stratfor, que os Anonymous divulgaram na internet.

Contactada pelo i, a instituição militar preferiu não fazer, para já, qualquer declaração oficial, adiantando que se encontra neste momento “a investigar a situação e a reunir a informação necessária” antes de fazer qualquer esclarecimento público. Além da divulgação deste departamento do Ministério da Defesa Nacional como cliente da agência norte-americana, houve elementos da instituição que foram visados individualmente, vendo publicados os seus dados pessoais, o número e código do cartão de crédito.

Juntam-se à Marinha Portuguesa, na lista de clientes da Stratfor, diversas instituições governamentais internacionais, departamentos das Nações Unidas, da defesa norte-americana, embaixadas, companhias aéreas e de transportes ferroviários, empresas petrolíferas, como a brasileira Petrobras, e multinacionais dos mais variados sectores, como a Sony, a Phillips, a Pfizer, a Microsoft, a Wester Union, a American Express, a Visa, o Crédito Suíço ou o BNP Paribas.


* Ninguém dá cabo destes cérebro-piratas e, quando os encontram, recrutam-nos para os serviços secretos, o crime compensa.

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UMA ÚNICA VEZ

(e por engano)



Parece que a RedBull pagou 2 milhões de dólares pela apresentação.
Depois do salto, o piloto americano disse que não faria de novo nem por 10 milhões...

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HOJE NO
"PÚBLICO"

BRIC ultrapassam potências da UE 
até ao fim da década

O mapa-mundo das maiores economias está a deixar de ser o que era e, na próxima década, ficará com uma configuração bem diferente da actual.

Neste momento, o Brasil é já a sexta maior economia mundial, depois de ultrapassar o Reino Unido. Em breve, os lugares cimeiros da Alemanha e da França serão ocupados por países emergentes como a Rússia ou a Índia.

As previsões foram ontem divulgadas pelo Centre for Economics and Business Research (CEBR), um instituto de pesquisa económica e de negócios britânico. O primeiro sinal da alteração do jogo de forças no palco mundial é o Brasil que, segundo o CEBR, já ultrapassou uma economia desenvolvida - o Reino Unido. Depois de vários anos de crescimento, o valor do produto interno bruto (PIB) brasileiro tornou-se o sexto maior a nível mundial.

Até agora, esse lugar era ocupado pelo Reino Unido, que viu a sua economia cair uma posição no ranking das dez maiores potências, devido ao impacto que a crise financeira de 2008 e a consequente recessão tiveram no país. O Governo britânico já admitiu mesmo a possibilidade de o país voltar a resvalar para uma recessão em 2012, devido ao impacto da crise da dívida, e anunciou que irá reforçar a dose de austeridade.

Um relatório divulgado há alguns meses pelo FMI também já previa que o Reino Unido fosse ultrapassado pelo Brasil ainda em 2011. No início do ano, foi a China que deixou para trás o Japão, tornando-se a segunda maior potência mundial. Agora, novas mudanças avizinham-se.

Segundo as previsões do CEBR, a Europa deverá passar por uma "década perdida", de baixo crescimento, e outros países irão ocupar o seu lugar entre as principais economias mundiais. Em 2020 (ver tabela ao lado), os EUA, a China e o Japão vão manter-se à frente do ranking, mas os lugares seguintes passarão a ser ocupados por países emergentes.

Depois de uma década a vender petróleo e gás à Europa e outros países asiáticos, a Rússia subirá do 9º lugar no top 10 para o 4º. A seguir surge a Índia, que passa do 10º para o 5º lugar, tirando partido da sua "especialização" nas tecnologias e na engenharia. A consequência será a descida no ranking das maiores economias da zona euro - a Alemanha, a França e a Itália, que vão resvalar para o 7º, 9º e 10º lugares, respectivamente.


* Eis o resultado da ganância e arrogância  dos governos e multinacionais europeias do norte. Deslocalizaram fábricas para países com mão de obra barata, deixaram lá o "conhecimento" e agora vão pagar para importá-lo. 
Não significa que a vida naqueles países melhore significativamente, enche apenas o bolso dos ricos.

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4. As dez Cidades 
mais Antigas










MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM





Plovdiv (búlgaro: Пловдив) é uma cidade da Bulgária localizada no distrito de Plovdiv. É a segunda cidade do país em população total, com 378 107 em 2007. Situada às margens do rio Maritsa, a cidade é um importante centro econômico, de transportes, cultural e educacional.

Geografia
Plovdiv localiza-se no centro da planície da Trácia. É dividida pelo maior rio do sul da Bulgária, o Maritsa. Somente um dos seis distritos da cidade situa-se na margem norte do rio, e a maior parte da cidade fica na margem sul.

Clima
O clima de Plovdiv é temperado, típico do sul da Europa, com forte influência do Mediterrâneo. Os verões são geralmente quentes e secos. Já os invernos podem ter influências tanto do Mediterrâneo quanto do frio da Sibéria, algumas vezes com elementos de ambos. A temperatura média anual é de 12,4°С, sendo a média do mês de Julho (verão no Hemisfério Norte) de 30,3°С, e a média no inverno é de 6.5°С.

História
A história de Plovdiv remonta a 6000 anos atrás, muito antes de Atenas ou Roma, o que a torna uma das cidades europeias que continuamente habitadas durante mais tempo. Conhecida como Eumolpia, no ano 342 a.C. foi conquistada pelo rei Filipe II da Macedônia, pai de Alexandre, o Grande, que mudou o nome da cidade para Philippopolis (Filipópolis). Mais tarde tornou independente sob o domínio dos trácios, que a denominaram Pulpudeva (tradução de "Philippopolis"), até que foi incorporada ao Império Romano. Seu nome mudou para Trimontim ("Cidade das três colinas") e se tornou a capital da província de Trácia. Ainda pode-se encontrar numerosos restos romanas na cidade. Durante a Quarta Cruzada, ali foi estabelecido o Ducado de Filipópolis.
Os eslavos tomaram a cidade no século VI e a chamaram Puldin. Os búlgaros a conquistaram no ano 815. O nome Plovdiv aparece pela primeira vez no século XV.
Sob o governo otomano, Plovdiv foi um importante centro dos movimentos nacionalistas búlgaros e a primeira imprensa em idioma búlgaro se estabeleceu nessa cidade. A cidade foi liberada dos otomanos na Batalha de Plovdiv em 1878. Plovdiv tornou-se a capital da região semi-independente de Rumelia do Leste até que a zona se uniu finalmente à Bulgária em 1885.

Durante o período de governo comunista que se estabeleceu no país a partir do final da Segunda Guerra Mundial, Plovdiv foi o centro de diversos movimentos democráticos que derrubaram finalmente o regime pró soviético em 1989.

IN "WIKIPÉDIA"

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HOJE NO
"A BOLA"

Porta aberta no primeiro treino do ano

A tradição no Dragão é para cumprir. Tal como tem acontecido nos últimos anos, o FC Porto vai voltar a abrir o primeiro treino de 2012 ao público. A sessão está marcada para domingo, 1 de Janeiro, às 16 horas.

Recorde-se que o plantel portista regressa ao trabalho após a pausa natalícia no próximo sábado, às 15 horas, no Olival, dando início à preparação do clássico com o Sporting, marcado para dia 7 de Janeiro, a contar para a 14.ª jornada do campeonato.


* A notícia possível em defeso natalício.

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IMPERADOR




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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Nasceram mais de 100 mil

Portugal registou um ligeiro aumento de nascimentos em 2010, comparativamente com o ano anterior. Houve mais 1931 nascimentos, face aos 99 491 bebés registados em 2009, revela o estudo Natalidade, Mortalidade Infantil, Fetal e Perinatal 2006/2010, da Direcção-Geral da Saúde.

Por regiões, as excepções a este crescimento são o Norte, que manteve a taxa de natalidade, e a Madeira, arquipélago que registou uma queda. A taxa de natalidade nacional em 2010 foi de 9,5 nascimentos por cada mil nados vivos, diz a Direcção-Geral de Saúde. No ano anterior, o valor era de 9,4 por cada mil.

A taxa de mortalidade infantil registou uma diminuição de 3,6 para 2,6 por mil nados vivos, o que traduz um decréscimo de 1 por mil em relação a 2009, resultante da observação de menos 103 óbitos infantis. O decréscimo foi registado em todas as regiões, excepto no arquipélago dos Açores. Lisboa e Vale do Tejo e Açores possuem taxas de mortalidade infantil superiores à média nacional. A taxa de mortalidade neonatal – número de óbitos de crianças com menos de 28 dias de idade – também registou uma quebra, sendo observados menos 76 óbitos face a 2009. A taxa de mortalidade perinatal – que representa o número de mortes fetais de 28 ou mais semanas de gestação até sete dias de idade – fixou-se no ano passado em 3,5 por mil nados vivos, uma diminuição de 1,1 relativamente ao ano anterior. Revela a DGS que foram registados menos 100 óbitos nas duas componentes (fetal tardia e neonatal precoce, com menos 51 e 49 óbitos, entre 2009 e 2010). Os dados da Saúde foram elaborados a partir de informação do Instituto Nacional de Estatística. A ocorrência do surto de gripe A, que colocava em risco de vida as grávidas, pode explicar o recuo da natalidade no ano de 2009.


* Desejamos às portuguesas e portugueses que verdadeiramente se unam e fecundem com vigor.
BOM ANO DE 2013,  já que 2012 é impossível.

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1 - APARELHO CIRCULATÓRIO



Uma extraordinária e clara explicação acerca deste complexo aparelho, não perca este e os próximos episódios.





HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Emigração
"Muitos e muitos milhares" estão a abandonar Portugal

Conselheiro da Comunidade Portuguesa na Suíça garante que só este ano emigraram mais 120 mil portugueses para o estrangeiro.

Manuel Beja na Suíça considerou hoje em declarações à TSF que o número de 100 a 120 mil portugueses que emigraram em 2011, avançado pelo secretário de Estado é estranhamente baixo. O secretário de Estado das Comunidades Portuguesa em declarações ao jornal i diz que este ano emigraram entre 100 mil a 120 mil portugueses. José Cesário explica que não existem dados concretos sobre as saídas de Portugal, mas sabe-se que estão a aumentar. “Esta é uma tendência dos últimos anos. A onda de emigração dura há quatro, cinco ou seis anos”, afirma o secretário de Estado, acrescentando que o movimento “está a aumentar para países como a Suíça, a França ou o Brasil”, acrescenta o governante.

Já o conselheiro Manuel Beja ficou surpreendido com a "precisão dos números" avançados por José Cesário, "embora se justifique que é impossível ir-se muito mais longe". "É impossível dar-se uma visão muito clara dos números das pessoas que estão a abandonar Portugal. São muitos e muitos milhares. Famílias inteiras que estão a abandonar Portugal, porque estão totalmente desesperadas com a situação", garantiu. Manuel Beja aposta mesmo que "foi muito superior" a 120 mil pessoas que abandonou Portugal em 2011, por causa das "viagens que se fazem aos outros países e também por aquilo que notamos no país onde resido".

"O cenário continua a ser negro para os que vêm para aqui tentar a sua sorte na Suíça, porque vão ter dificuldades em encontrar um posto de trabalho e também um pouco negro para a comunidade, que por muito solidária que seja com os novos emigrantes vai ter também dificuldades em acolhê-los", explicou. Este conselheiro assegurou ainda que a procura de emigrantes pela Suíça "está a desenvolver-se de forma acelerada", algo que pode ser visto «nas colectividades de portugueses na Suíça, nas associações e nos clubes».


* Ao contrário do que muitos iluminados têm vindo afirmar que a emigração portuguesa é um fenómeno natural, nós consideramos como "natural" o despesismo governamental( Ex. 5 administradores por unidade hospitalar), a prepotência empresarial, a justiça lenta, que com toda a "naturalidade" empurram os portugueses para fora do país.

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BOM ALMOÇO
 
 


HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Número de beneficiários do RSI desce
Valor mais baixo de 2011 «chega» emNovembro

Por outro lado, segundo o IEFP, número de casais em que ambos os cônjuges perderam o emprego cresce a um ritmo de 17 por dia

O número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) ativos em novembro deste ano fixou-se em 332.298, o valor mais baixo registado em 2011, segundo dados divulgados, ontem, pela Segurança Social.
Este número representa uma redução de 8849 em relação aos números de outubro, mantendo-se o Porto como o distrito que se destaca no total do beneficiários do RSI, com 103.551, seguindo-se Lisboa com 66.798. Setúbal é a área que se coloca em terceiro lugar em termos de maior número de beneficiários com requerimento ativo de RSI, com 24.601 pessoas a receberam o subsídio, enquanto os Açores registaram 18.086 beneficiários.
Quando transformados em números relativos às famílias, isto representa 123.774 com requerimento de RSI ativo em novembro deste ano, uma quebra de 3.439 em relação ao mês anterior.
Também nos requerimentos de RSI se registou uma redução em novembro face aos valores de outubro, tendo passado de 9194 para 8559, ainda que o número de pedidos deferidos tenha sido de 4674, uma subida em relação aos 3902 de outubro.
A 15 de outubro, o ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, anunciou que o Governo estima reduzir de 440 milhões de euros em 2011, para 370 milhões de euros em 2012 a verba destinada ao RSI, canalizando a poupança para o aumento das pensões mínimas, rurais e sociais. O Executivo quer também implementar medidas que garantam 'maior rigor', na atribuição desta prestação social, e reforçar em 10 por cento as ações inspetivas.
Por outro lado, dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional revelam que o número de casais em que ambos os cônjuges perderam o emprego está a crescer a um ritmo de 17 por dia e eram já 5649 no final de Novembro. Os dados indicam também que este universo duplicou e custará ao Estado cerca de 2,8 milhões de euros por mês.


* A redução do número de RSI não é por supressão de carências mas por formalidades burocráticas e também por aldrabices cometidas por alguns cidadãos.
GRAVE, ALARMANTE, É HAVER MAIS 17 FAMÍLIAS POR DIA SEM QUALQUER SALÁRIO A ENTRAR EM CASA.

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SUPER PEDESTRE
 De olho na rua




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