Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
22/03/2014
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4A ILHA DO DIABO
Alcatraz
é uma ilha localizada no meio da Baía de São Francisco na Califórnia,
Estados Unidos. Inicialmente foi utilizada como base militar, e somente
mais tarde foi convertida em uma prisão de segurança máxima. Atualmente,
é um ponto turístico operado pelo National Park Service junto com a
Área de Recreação Golden Gate.
Alcatraz
foi uma base militar de 1850 a 1930. Posteriormente, foi adquirida pelo
Departamento de Justiça dos EUA, em 12 de Outubro de 1933, quando
sofreu a conversão. Em 1 de Janeiro de 1934, foi re-inaugurada como uma
Prisão Federal. Durante seus 29 anos de existência, a prisão alojou
alguns dos maiores criminosos norte-americanos, como Al Capone, Robert
Franklin Stroud (o Birdman of Alcatraz), Alvin Karpis e Frank Morris.
A
prisão foi fechada em 21 de Março de 1963, menos de um ano após a
primeira fuga realizada na prisão. O governo alegou que o complexo foi
fechado devido ao seu alto custo de manutenção, e ao fato de que não
garantia uma total segurança, em relação às prisões mais modernas. Era
mais fácil e mais barato construir uma prisão nova do que melhorar as
condições de Alcatraz.
Em
1969, um grupo de nativos norte-americanos criou um movimento que
ocupou a ilha, baseando-se num tratado federal de 1868, que permitia que
os nativos utilizassem todo o território que o governo não usava
ativamente. Após quase dois anos de ocupação, o governo os retirou da
ilha.
Durante 29 anos, a prisão de Alcatraz nunca registrou oficialmente fugas
bem sucedidas de prisioneiros.
Em
todas as tentativas, os fugitivos foram mortos ou afogavam-se nas águas
da baia de São Francisco. Três fugitivos, Frank Morris, e os irmãos
John e Clarence Anglin, desapareceram das sua celas em 11 de Junho de
1962. Somente algumas provas foram encontradas, e elas levam a crer que
os prisioneiros morreram, mas, oficialmente, ainda estão listados como
desaparecidos e provavelmente afogados.
Em
1979 foi feito um filme sobre essa fuga com Clint Eastwood chamado
Escape from Alcatraz. A história chegou a ser testada no programa
"Mythbusters-Os caçadores de Mitos" no episódio Fuga de Alcatraz.
NR: Todos os episódios anteriores de todas as séries podem ser vistos nas semanas antecedentes no mesmo dia e à mesma hora.
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MANUEL LOFF
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IN "PÚBLICO"
20/03/14
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Alucinações e
manipulação histórica
Passos não sai bem do paralelo que estabeleceu.
O disparate das imagens/metáforas históricas do primeiro-ministro não cessa de me surpreender!
Há dias, Passos foi às Caldas da Rainha no dia em
que passavam 40 anos sobre o 16 de Março de 1974, o fracassado golpe
spinolista que procurava antecipar-se ao que viria a ser o 25 de Abril
do Movimento dos Capitães. Não é difícil ter sérias dúvidas sobre se
Passos Coelho saberá alguma coisa de minimamente sólido sobre o 16 de
Março e o 25 de Abril, o contexto da crise final da ditadura, um país
empurrado para o abismo pela opção da guerra colonial tomada por
Salazar. O que é extraordinário é que este homem se atreva a invocar “a
coragem dos militares que fizeram o 16 de Março e o 25 de Abril, num
momento de grande incerteza e em que a História não estava ainda
escrita, para realçar que também hoje se está perante um momento em que é
necessário tomar decisões arriscadas”, como aquelas “medidas muito
difíceis” que ele mesmo tomou “no quadro de ajuda financeira” (PÚBLICO,
17/3/2014).
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É que só nos faltava mais esta! O homem a quem tocou
dirigir o Governo no ano em que se comemoram 40 anos de democracia
julga-se um Salgueiro Maia?, um decidido capitão que se revolta contra
uma ditadura que prolongava, havia 13 anos, uma guerra ilegítima, sem
apoio popular e sem saída militar? O problema não é só esta petulância
de se comparar a si próprio com os capitães de Abril; é, acima de tudo,
comparar o 25 de Abril e a libertação de um povo que, por vontade
própria e, então sim, soberana, renunciava à guerra e, nas palavras de
Costa Gomes na ONU, “não mais [admitia] trocar a liberdade de
consciência coletiva por sonhos grandiosos de imperialismo estéril” com
esta procura deliberada do regime de protetorado da troika que
Passos nos apresenta como o dos “sacrifícios” para conseguir “a mudança
estrutural” da economia portuguesa, como descreveu ele a Merkel.
Esta
não é a primeira das alucinações de Passos entre o presente desastroso
que ele próprio nos vem impondo e o passado recente da revolução de
Abril e do fim da ditadura. Há um ano e tal, querendo prestar homenagem
aos ex-combatentes da guerra colonial, enalteceu o esforço destes, não
por terem suportado uma guerra injusta sobre a qual não tinham tido
direito a pronunciar-se, mas porque haviam "servido a pátria de forma
tão absoluta"; ora, como Portugal vive também hoje, segundo ele, "uma
guerra intensa", "precisamos de encontrar em cada cidadão um soldado que
esteja disposto a lutar pelo futuro do país" (Económico,
com Lusa, 21/12/2012)! Se aceitarmos a metáfora – quase abjeta –,
Passos não sai bem do paralelo que estabeleceu: a guerra que se vivia em
1974 fora declarada em 1961 por Salazar; a de hoje, foi declarada por
Sócrates ao assinar o memorando da troika, mas apoiada e redobradamente assumida por Passos em 2011.
É
um curioso sintoma este, o de uma direita política que, de tão
embaraçada e intrinsecamente alheia ao 25 de Abril e à luta pela
democracia em Portugal, não sabe o que há de dizer sobre a revolução. E
que nem sequer aprende as lições revisionistas que a direita intelectual
nos pretende há muito ensinar sobre o passado. Os programas oficiais de
comemoração dos 40 anos da democracia são reveladores. Quando Cavaco
lançou a ideia de uma pomposa conferência Portugal, Rotas de Abril: o Espírito da Democracia, a Cultura de Compromisso e os Desafios do Desenvolvimento,
o historiador David Justino, da organização, propôs que se “usassem os
princípios que a revolução trouxe para refletir para o futuro, em vez de
se olhar em volta à procura de sinais no tempo de hoje idênticos ao do
tempo de pré-revolução de 1974” (PÚBLICO, 6/12/2013). Justamente o que
Passos Coelho não pára de fazer! Claro que o que incomoda o ex-ministro
de Cavaco é a denúncia de um retorno ao passado, a evidências como uma
emigração superior à dos piores anos do período 1961-74, um governo que
apela, como o de Marcelo fazia, ao sacrifício nacional em nome
de um projeto para Portugal que não submeteu a ratificação popular,
dirigindo, num caso como noutro, um sistema político que perdeu o
essencial da sua credibilidade...
Há vinte anos, o cavaquismo comemorou o 20.º aniversário do 25 de
Abril tratando-o como se tivesse sido um golpe de uns quantos militares
mandriões que abriram deliberadamente as portas ao totalitarismo,
nada menos. Há dez, outro governo da direita, o de Durão, quis
descafeinar a revolução negando o caráter revolucionário dos seus
efeitos (“Abril é evolução”, lembram-se?). Agora, Cavaco só quer falar
na “cultura de compromisso” (justamente o que, felizmente, o MFA não fez
com a ditadura), a presidente da AR gostava de ver chaimites
engalanadas par Joana Vasconcelos e patrocinadas pelo Pingo
Doce, e o Governo aprovou no dia 11 (alguém se apercebeu?) um programa
de comemorações que inclui uma coisa tão pertinente como um “call for design, dirigido a diversas categorias (print, motion, product e fashion)” a cargo de Guta Moura Guedes...
Dois
dias depois do desaparecimento de Medeiros Ferreira, o historiador
pioneiro na investigação sobre a Revolução dos Cravos, o melhor mesmo é
fingir que nada disto está a acontecer...
IN "PÚBLICO"
20/03/14
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V- COMO TUDO
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V- COMO TUDO
FUNCIONA
1 - CERVEJA
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J.M.Branco,S.Godinho e Fausto
Mudam-se os tempos
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HOJE NO
O treinador do Benfica, Jorge Jesus, defende que o caminho a seguir passa pela total profissionalização dos árbitros, que assim ficam completamente concentrados em apitar os jogos, pelo que aumenta a qualidade da sua atuação.
«Portugal tem excelentes árbitros e preciso que eles recebam mais confiança e meios para serem melhores. A profissionalização é uma das iniciativas que vai ajudar os árbitros a estarem mais focados e a desempenharem melhor o seu papel. Se todos forem profissionais não tenho dúvidas que vão ser melhores», afirmou Jorge Jesus, em conferência de Imprensa.
O treinador encarnado também abordou a possibilidade de mudar a escolha dos árbitros e regressar o sorteio.
«Já tivemos anteriormente o sorteio e desde que a quantidade de árbitros com qualidade for elevada tudo bem, porque assim já não existe tanta especulação.»
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"A BOLA"
Jorge Jesus defende
a profissionalização dos árbitros
a profissionalização dos árbitros
O treinador do Benfica, Jorge Jesus, defende que o caminho a seguir passa pela total profissionalização dos árbitros, que assim ficam completamente concentrados em apitar os jogos, pelo que aumenta a qualidade da sua atuação.
«Portugal tem excelentes árbitros e preciso que eles recebam mais confiança e meios para serem melhores. A profissionalização é uma das iniciativas que vai ajudar os árbitros a estarem mais focados e a desempenharem melhor o seu papel. Se todos forem profissionais não tenho dúvidas que vão ser melhores», afirmou Jorge Jesus, em conferência de Imprensa.
O treinador encarnado também abordou a possibilidade de mudar a escolha dos árbitros e regressar o sorteio.
«Já tivemos anteriormente o sorteio e desde que a quantidade de árbitros com qualidade for elevada tudo bem, porque assim já não existe tanta especulação.»
* A arbitragem é pouco dignificada, para isso concorrem todos os agentes do desporto com especial relevância para os dirigentes dos clubes, habitantes do covil de variadas corrupções.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Rejeição de pedido para
antecipar congresso do PSD/M
não surpreendeu Albuquerque
O candidato à liderança do PSD/Madeira Miguel
Albuquerque afirmou hoje não ter ficado surpreendido com a decisão do
conselho regional de rejeitar o seu requerimento para antecipar o
congresso regional, considerando que este órgão "não reflete a
pluralidade do partido".
"Não fiquei surpreendido", disse o ex-presidente da câmara do Funchal à agência Lusa, no dia em que o conselho regional chumbou a sua proposta de realizar o congresso regional dos sociais-democratas madeirenses em junho, contrariando a decisão do líder regional do partido de agendar as eleições diretas em dezembro (2014) e a reunião magna em janeiro de 2015.
O requerimento de Miguel Albuquerque, subscrito por mais de 600 militantes, foi hoje votado no conselho regional do PSD/Madeira, obtendo apenas três votos a favor.
"Mas foi uma vitória importante para os militantes e para a legalidade democrática e estatutária levar o requerimento a votação, ao contrário da vontade do atual líder que chegou a ameaçar-me de expulsão", declarou Albuquerque.
"A circunstância de o conselho regional não ser eleito com base no princípio da proporcionalidade, ao contrário do que defendi nas ultimas eleições internas e à semelhança do acontece a nível nacional e nos Açores faz com que o conselho regional não reflita a pluralidade do partido", argumentou o candidato.
"Agora vamos avançar com o projeto em dezembro", concluiu.
A rejeição do requerimento também não apanhou de surpresa o outro candidato à liderança do partido Miguel Sousa, o qual opinou que "esta forma de fazer eleger o conselho regional do PSD/M, sem ser por método de Hondt, provoca estas unanimidades".
"Não fiquei surpreendido porque falo com os militantes e sei que o sentido da votação seria este", afirmou igualmente o presidente deste conselho regional, João Cunha e Silva, considerando que Miguel Albuquerque ter obtido apenas três votos a favor foi uma "expressão bastante acentuada".
João Cunha e Silva considerou "muito mau" e disse ter ficado "incomodado" com o facto das conclusões desta reunião terem sido divulgadas pelo Jornal da Madeira, mesmo antes da reunião ter terminado.
Instado a confirmar se é também candidato à liderança do partido, Cunha e Silva argumentou que "quis manter uma postura de algum recatamento por causa do que foi discutido" durante esta reunião do conselho regional.
"Não desminto, nem confirmo", declarou Cunha e Silva.
Neste momento são conhecidas quatro candidaturas à liderança do PSD/Madeira, para suceder a Jardim, designadamente as apresentadas pelo ex-presidente da câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, pelo ex-eurodeputado Sérgio Marques, pelo deputado Miguel Sousa e a do secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia.
VELHOS TEMPOS |
"Não fiquei surpreendido", disse o ex-presidente da câmara do Funchal à agência Lusa, no dia em que o conselho regional chumbou a sua proposta de realizar o congresso regional dos sociais-democratas madeirenses em junho, contrariando a decisão do líder regional do partido de agendar as eleições diretas em dezembro (2014) e a reunião magna em janeiro de 2015.
O requerimento de Miguel Albuquerque, subscrito por mais de 600 militantes, foi hoje votado no conselho regional do PSD/Madeira, obtendo apenas três votos a favor.
"Mas foi uma vitória importante para os militantes e para a legalidade democrática e estatutária levar o requerimento a votação, ao contrário da vontade do atual líder que chegou a ameaçar-me de expulsão", declarou Albuquerque.
"A circunstância de o conselho regional não ser eleito com base no princípio da proporcionalidade, ao contrário do que defendi nas ultimas eleições internas e à semelhança do acontece a nível nacional e nos Açores faz com que o conselho regional não reflita a pluralidade do partido", argumentou o candidato.
"Agora vamos avançar com o projeto em dezembro", concluiu.
A rejeição do requerimento também não apanhou de surpresa o outro candidato à liderança do partido Miguel Sousa, o qual opinou que "esta forma de fazer eleger o conselho regional do PSD/M, sem ser por método de Hondt, provoca estas unanimidades".
"Não fiquei surpreendido porque falo com os militantes e sei que o sentido da votação seria este", afirmou igualmente o presidente deste conselho regional, João Cunha e Silva, considerando que Miguel Albuquerque ter obtido apenas três votos a favor foi uma "expressão bastante acentuada".
João Cunha e Silva considerou "muito mau" e disse ter ficado "incomodado" com o facto das conclusões desta reunião terem sido divulgadas pelo Jornal da Madeira, mesmo antes da reunião ter terminado.
Instado a confirmar se é também candidato à liderança do partido, Cunha e Silva argumentou que "quis manter uma postura de algum recatamento por causa do que foi discutido" durante esta reunião do conselho regional.
"Não desminto, nem confirmo", declarou Cunha e Silva.
Neste momento são conhecidas quatro candidaturas à liderança do PSD/Madeira, para suceder a Jardim, designadamente as apresentadas pelo ex-presidente da câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, pelo ex-eurodeputado Sérgio Marques, pelo deputado Miguel Sousa e a do secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia.
* Alberto João o ZEDU da Madeira.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Jornal publica conclusões
antes do fim da reunião
O Jornal da Madeira, detido pelo Governo Regional do arquipélago,
publicou esta manhã as conclusões do Conselho Regional do PSD/Madeira
antes mesmo de esta reunião ter terminado
A notícia com o título "Conselho Regional do PSD-M classifica de "vergonhosa e fraudulenta" a campanha contra sistema de saúde regional",
publicada às 10:39 na edição online do Jornal da Madeira, inclui as
conclusões "na íntegra" do conselho regional, que se iniciou pelas 9:30 e
à hora da publicação ainda decorria.
A notícia acabou, mais tarde, por ser retirada da homepage do jornal.
* Chama-se jornalismo por antecipação, "democrático" e carunchoso.
A notícia acabou, mais tarde, por ser retirada da homepage do jornal.
* Chama-se jornalismo por antecipação, "democrático" e carunchoso.
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* Boa sorte
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HOJE NO
"RECORD"
João Silva compete em "casa"
Depois do 12.º lugar obtido na semana passada na Taça do Mundo de
Mooloolaba, na Austrália, naquela que foi a estreia na temporada, João
Silva volta a competir já amanhã, igualmente para a Taça do Mundo, desta
vez em “casa”.
O triatleta do Benfica é um dos participantes na prova
de New Plymouth, na Nova Zelândia, país para onde se mudou em janeiro e
onde deverá permanecer até ao próximo mês.
“A minha primeira
competição do ano foi um bom ponto de partida e de trabalho para a época
que ainda está para vir”, referiu João Silva na sua página do Facebook.
As provas de Mooloolaba e New Plymouth têm como finalidade preparar o
atleta para a estreia nas World Series, que acontece no dia 6 de abril,
em Auckland, também na Nova Zelândia.
A acompanhar João Silva
em New Plymouth vai estar de novo Vasco Pessoa. O triatleta do Águias de
Alpiarça já tinha participado na prova de há uma semana, onde alcançou o
48.º lugar.
Alpiarça
João Silva e
Vasco Pessoa serão pois os grandes ausentes do Triatlo de
Alpiarça/Miguel Jourdan, que abre amanhã a época nacional de triatlo. A
prova ribatejana, de acordo com a Federação, superou os inscritos do ano
passado, devendo estar em ação mais de cinco centenas de atletas.
* Boa sorte
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O PRIMEIRO PLANO
E A PANORÂMICA
Taj Mahal
AGRA - ÍNDIA
Porta de Brandenburg
BERLIM - ALEMANHA
Cidade Proíbida
PEQUIM - CHINA
Pirâmides de Gizé
CAIRO -EGIPTO
O símbolo de Hollywood
LOS ANGELES - USA
Serra de Rushmore
KEYSTONE - USA
Cataratas do Niágara
FRONTEIRA USA-CANADÁ
Parthenon
ATENAS - GRÉCIA
Stonehenge
CONDADO DE WILTSHIRE
INGLATERRA
Terreiro do Paço
LISBOA - PORTUGAL
LISBOA - PORTUGAL
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Método inovador trava cancros mortais
Nova esperança para evitar mortes poderá ser aplicada dentro de cinco anos.
Uma equipa de cientistas da Universidade de Gotemburgo (Suécia) desenvolveu uma técnica para diagnosticar precocemente o cancro no pâncreas. A técnica poderá estar disponível nos hospitais dentro de cinco anos. O cancro do pâncreas é um dos mais temíveis por quase sempre ser detetado numa fase avançada, quando já se espalhou para outros órgãos - o que faz com que apenas cinco por cento dos doentes sobrevivam cinco anos ou mais após o diagnóstico.
Recorde-se, por exemplo, o caso do ator norte-americano Patrick Swayze que morreu em 2009, aos 57 anos, dois anos depois de lhe ter sido diagnosticado um cancro do pâncreas. A situação, porém, poderá estar prestes a mudar. Segundo a revista ‘Journal of the National Cancer Institute', esta nova técnica permitiu detetar, com 97 por cento de certeza, certos precursores do cancro do pâncreas.
Sabe-se hoje que a presença de quistos - tumores cheios de fluido - pode ser um sinal precursor do cancro. Estes quistos, no entanto, eram geralmente descobertos de forma acidental na realização de exames de imagiologia tais como a tomografia axial computadorizada (TAC) ou a ressonância magnética. Nem todos têm potencial canceroso, mas como não é possível prever a sua evolução com base nas imagens, isso conduz a análises desnecessárias - e pouco fiáveis - do líquido contido nos quistos, bem como a cirurgias invasivas que apresentam riscos para os pacientes.
O novo método desenvolvido por Karolina Jabbar e colegas outros colegas da Universidade de Gotemburgo consiste em utilizar a técnica dita de espectrometria de massa para detetar com precisão, nos quistos, a presença de proteínas chamadas mucinas, cuja produção aumenta nos tumores malignos.
E permitiu aos cientistas diagnosticarem corretamente que, entre 79 quistos, 77 eram efetivamente precursores de cancros. Um resultado "espetacularmente bom para um teste de diagnóstico", conforme classificou Karolina Jabbar que poderá impedir muitas mortes.
* Toda a luta científica é boa
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HOJE NO
"i"
Malditas alergias.
O que precisa de saber para
sobreviver à Primavera
Os pólenes estão aí. Mesmo que nos próximos dias acalmem com a chuva, se sofreu no passado não se limite a tomar anti-histamínicos. Mais vale prevenir e ir ao médico. Luís Delgado, presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica e médico no Hospital de S. João, e Susana Piedade, imunoalergologista da Cuf, respondem às dúvidas
Quais são as alergias mais comuns nesta altura do ano?
O problema da Primavera para quem tem alergias é ser o pico da
polinização na maioria das plantas mais alergénicas. Em Portugal as
principais causas de alergia a pólen são as gramíneas, fenos. Estas
começam a polinizar no início da Primavera e atingem o pico entre Maio e
Junho. Também é frequente a alergia à erva parietária, do grupo das
ervas daninhas e que tem um período de polinização que começa na
Primavera mas em alguns pontos do país repete no início do Outono. Em
relação aos pólenes das árvores, o mais alergénico é o da oliveira. Luís
Delgado explica que os do pinheiro, ao contrário do que pensam muitas
pessoas, são pólenes de maior dimensão e pouco alergénicos – os mais
prejudiciais são invisíveis. É o caso também dos pólenes amarelos que se
encontra em cima do carro, com os quais não se deve preocupar. “Apesar
de raramente causarem alergia, podem servir de aviso que a época de
polinização já começou.” Em algumas zonas de clima mais frio e seco, na
Primavera também é mais frequente a alergia aos ácaros, por que a
temperatura amena promove a sua replicação. Muitas vezes estas duas
alergias aparecem conjugadas nesta altura.
Como sei que estou a ter uma alergia?
A alergia aos
pólenes e aos ácaros do pó da casa pode ter três manifestações. Pode
afectar nariz e garganta e aí os sintomas mais comuns são a irritação,
pingo no nariz e espirros. É chamada rinite alérgica. Pode afectar os
olhos, com comichão e inflamação (conjuntivite alérgica). Pode ser
também causa de asma, quando se manifesta com pieira, dificuldade em
respirar e dor no peito. Muitas vezes surgem conjugadas. Susana Piedade
explica que os sintomas de uma alergia distinguem-se de os de uma
constipação porque, se não forem controlados, vão manter-se toda a época
de polinização. Além de autolimitados, numa constipação os sintomas são
homogéneos todo o dia e numa crise alérgica aumentam quando há maior
exposição ao alergénio, no caso dos pólenes quando a pessoa está na rua.
É importante saber a que tipo de pólen sou alérgico?
Sim. Por um lado, é essencial para planear o tratamento. Se uma pessoa
for alérgica a vários pólenes poderá precisar de uma prevenção mais
ampla que inclua vacina contra os alergénicos a que é sensível mas
também há comprimidos que funcionam como vacinas contra infecções
respiratórias, que são um factor de descompensação quando há uma crise.
Delgado sublinha também que pode ser importante para se planear viagens.
É que o período de polinização de uma planta pode não começar em todo o
país na mesma altura. “Nas férias da Páscoa uma pessoa de uma zona mais
a norte e chuvosa como Braga pode ainda não ter tido sintomas mas vai
para o Algarve e pode ter uma grande crise alérgica porque lá as
gramíneas começaram a polinizar mais cedo”, diz.
Como sei os níveis de polinização?
A Sociedade
Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica publica todas as semanas
um boletim polínico detalhado por região. Pode ser consultado no site da
SPAIC ou pode subscrever a newsletter para receber a informação no
email.
Como funcionam as vacinas?
Podem ser injectáveis ou
de administração sublingual, em gotas ou comprimidos. Vão expor o
organismo ao pólen para aumentar o reconhecimento do mesmo e fazer com
que o sistema imunológico não tenha uma resposta anti-inflamatória
excessiva quando encontra o inimigo real. Não são indicadas em todas as
situações, apenas quando há prognósticos de alergia mais graves. Podem
também não ser indicadas a quem tem várias alergias. Devem feitas a
partir de Outubro/Novembro, para que o sistema imunitário consiga
tolerar melhor os alergénios na Primavera.
São comparticipadas?
Deixaram de ser, lamenta Luís
Delgado. Os preços da vacinação podem chegar a centenas de euros pois
tem de ser mantida por regra três anos para ter eficácia a longo prazo.
“Actualmente há alguns sistemas complementares e seguros que as
comparticipam mas têm um preço incomportável para muitas pessoas”, diz o
médico, que revela que a SPAIC tem insistido na importância deste
tratamento estar disponível por ser custo-eficaz. “Pode ser inicialmente
dispendioso mas reduz os custos com a medicação e o desconforto durante
as crises, que motivam quebras de produtividade na escola e no
trabalho.”
Já não vou a tempo de fazer a vacina. Vale a pena ir ao médico?
Mesmo que tome um anti-histamínico para aliviar os sintomas, se tem uma
suspeita de alergia deve ir ao médico. “A maioria das pessoas chega
muito tarde, já no fim da época quando além da congestão nasal
desenvolveu problemas respiratórios.” Se já teve más experiências no
passado, deve ir ao médico antes de os sintomas aparecerem. Os próximos
dias, com chuva e temperaturas mais baixas, são uma boa altura para
consultar um especialista para ter um plano de ataque. “Muitas pessoas
vão sentir menos sintomas e pensar ainda bem que ainda não começou. Se
não se prevenirem, daqui a três semanas estão aflitas.” Além de
anti--histamínicos, o plano pode incluir descongestionantes nasais e
medicação local anti-inflamatória que ajuda a controlar a alergia. Há
ainda outro argumento: se passar uma época com as alergias mal
controladas, provavelmente a próxima será pior. “Quando não é feito
tratamento, o corpo produz mais anticorpos que, no ano seguinte, vão
provocar uma resposta ainda mais forte. Se foi mau o ano passado e não
fez nada, este ano pode ser pior.”
Mas se já fui ao médico o ano passado, posso automedicar-me?
Os médicos aconselham uma consulta com um especialista uma vez por ano.
Mas se já tem um guia escrito para SOS, pode segui-lo a menos que os
sintomas agravem. Mesmo que lhe aconselhem um anti-histamínico, se tiver
sintomas persistentes deve consultar o médico pois pode não ser o
adequado e não garantir um controlo eficaz da doença.
Porque é que há dias particularmente difíceis?
Durante a época de polinização, as concentrações de pólen aumentam
sobretudo nos dias quentes, secos e ventosos. Há maior risco de
fragmentação dos pólenes, que pode fazer com que se depositem mais
facilmente nas vias respiratórias.
Viver na cidade é pior para quem tem alergias?
Parece um paradoxo porque há menos vegetação mas é verdade. Os pólenes
viajam muitos quilómetros e nas cidades encontram mais barreiras
arquitectónicas como prédios que fazem com que se depositem na estrada e
parapeitos, deixando as pessoas mais expostas. Luís Delgado e Susana
Piedade sublinham ainda que vários estudos têm mostrado que a poluição
torna alguns pólenes mais alergénicos para o ser humano e também
facilitam a sua entrada nas vias respiratórias. “Mesmo que não tenha
nenhuma planta à sua volta pode estar mais exposto do que quem tem”, diz
Delgado. É o caso, por exemplo, de habitações próximas de
auto-estradas.
Manter a casa arejada ajuda?
Por um lado é
importante por causa do pó da casa, alergénio frequente. Mas no que toca
aos pólenes é preciso cautela. “Como é um pau de dois gumes, o que
recomendamos é que na Primavera se abram as janelas mais ao final do
dia, quando os níveis de polinização são menores”, diz Luís Delgado.
O ar condicionado no trabalho é prejudicial para quem tem alergias?
O médico explica que a relação não é directa: não vai aumentar a
exposição a pólenes ou ácaros. O que acontece é que uma pessoa com uma
crise alérgica há alguns dias tem o aparelho respiratório inflamado o
que a vai tornar mais sensível a mudanças na temperatura ou mesmo a
cheiros, como o da zona das refeições ou o perfume de um colega. “Não
agrava a alergia, aumenta é a sensação de
desconforto.”
Dormir poucas horas piora as crises alérgicas?
Susana Piedade explica que existem indícios de que o stresse emocional
provocado por noites más dormidas ou por detrás da falta de sono pode
influenciar os processos inflamatórios, logo as alergias. Mas na maioria
das vezes o que acontece é que os sintomas de alergia, sobretudo a
congestão nasal, não deixam dormir. “Daí a importância do controlo da
doença e de uma medicação adequada”, sublinha. Tomar medicação para
dormir não é boa ideia, reforça Luís Delgado. “A pessoa tem dificuldades
respiratórias e não terá um bom descanso. Com medicação ainda ficará
mais desconfortável.”
Tomar banho à noite ajuda?
É uma das dicas dos
sites de saúde: chegar a casa ao final do dia e lavar o cabelo para os
pólenes saírem e não se depositarem na almofada. Os especialistas dizem
que não existe evidência disto funcionar e dizem que há dicas mais
certas para um lar confortável para um alérgico. “Em casa o principal
problema é o pó e os ácaros que nele existem. Devem lavar-se os lençóis
todas as semanas a mais de 60 graus, aspirar e usar capas protectoras no
colchão e almofadas.” A cama não deve ser logo feita de manhã, para
arejar um pouco. Mas também não é aconselhável que fique vários dias por
fazer.
Há alguma dieta que ajude a suportar melhor as alergias da primavera?
Não existe nenhum alimento específico aconselhável a quem tem estas
alergias mas Luís Delgado sublinha que alguns estudos têm demonstrado
que a dieta mediterrânica parece estar associada a menos alergias ou
mesmo a menor gravidade da asma do que a dieta ocidental típica, rica em
gordura e açúcar. “É um comportamento que parece prevenir a incidência e
gravidade, como está demonstrado também para as doenças
cardiovasculares. Mas não nos permite dizer que se comer muitas
azeitonas não as terá”, brinca.
Existe perigo em tomar anti-histamínicos com outros medicamentos?
O principal perigo é a mistura de anti-histamínicos sedativos com
substâncias que já comprometem a reacção, como álcool, antidepressivos
ou ansiolíticos. Os especialistas sublinham que este é mais um motivo
para não se automedicar mas reforçam que hoje já quase não se justifica a
toma de anti-histamínicos sedativos por haver novas gerações de
remédios sem esse efeito. Como saber se são sedativos? Se não tiver ido
ao médico, o primeiro passo aconselhado é perguntar na farmácia ou ler a
bula.
Existe relação entre alergias a alimentos e a pólenes?
Algumas pessoas com alergia a pólenes desenvolvem reacções a frutos
frescos com constituintes semelhantes – por exemplo a maçã ou pêra, diz
Piedade. Delgado reforça que também há casos destes de reacção a melão
ou banana e que por vezes só se manifestam na Primavera.
Fumar quando se está com uma crise alérgica é prejudicial?
Os médicos avisam que é sempre mau. Numa crise, a exposição ao fumo
afecta a actividade dos pulmões e também pode interferir com a acção dos
medicamentos, nomeadamente dos anti--inflamatórios usados em casos mais
persistentes e na asma, chamados de corticosteróides inalados. A
exposição ao fumo é particularmente nociva para as crianças.
E fazer exercício físico?
A actividade física
regular e moderada parece ajudar a prevenir respostas inflamatórias e
alergias. Na Primavera, para quem as tem, deve haver cuidados especiais.
Deve evitar-se correr de manhã e nos jardins urbanos. “Se houver essa
possibilidade, é preferível ir correr para junto do mar, marcar os jogos
de ténis e futebol para o final do dia ou em espaços fechados”, diz
Luís Delgado. Mesmo a escolha de uma esplanada para quem sofre de
alergias pode ditar se a tarde será bem passada. “É melhor zonas perto
da orla marítima do que ir para a baixa da cidade ou para o jardim.”
Há outros cuidados que possa ter?
Um dos mais
simples nestas alturas é usar óculos de sol. As plantas que
habitualmente causam alergia são as que polinizam pelo vento, sobretudo
as que libertam grãos microscópicos que muito provavelmente vão
cruzar-se consigo na rua e podem desencadear uma crise.
* Excelente informação
.
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