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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
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𝙱𝚊𝚝𝚊𝚕𝚑𝚊 (𝙲𝚞𝚛𝚝𝚊-𝚖𝚎𝚝𝚛𝚊𝚐𝚎𝚖, 𝙱𝚛𝚊𝚜𝚒𝚕 𝟸𝟶𝟷𝟾)
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A comissão para o estudo de abusos sexuais na Igreja revelou que as 512 vítimas diretas "põem-nos no encalço de, pelo menos, outras 4300 vítimas e, se pensarmos que os abusos aconteciam, na esmagadora maioria dos casos, muito mais do que uma vez sobre a mesma criança, levam-nos a muitos milhares de abusos praticados".
Os abusos ocorreram em confessionários, sacristias, seminários, colégios internos, instituições de acolhimento de crianças, colégios católicos, casas paroquiais, carros dos sacerdotes... No relatório é explicado que os abusos não tiveram consequências devido à forma como os próprios contextos se organizavam, da normalização, do "fechar de olhos" e de se considerar que as crianças tinham poucos ou nenhuns direitos.
As palavras que se impõem são gritos de revolta por uma Igreja que encobriu algo que só pode ser veementemente condenado. Falamos de pessoas frágeis, menos protegidas e vulneráveis, num contexto que permitiu ao abusador agir. De todos os casos, poucos são os que não prescreveram e seguiram para o Ministério Público (25) e, segundo a comissão responsável pelo trabalho ora divulgado, apenas "a justiça canónica pode ser a única forma de investigar e punir o agressor", nomeadamente os sacerdotes que ainda estarão no ativo.
Fica claro que, tendo em conta a idade a partir da qual as pessoas vítimas conseguem denunciar os crimes de que foram alvo, assim como a necessidade de tempo de reflexão sobre a denúncia, urge uma alteração ao artigo 118.o, n.oº 5, do Código Penal, aumentando para 30 anos (atualmente 23) a idade da pessoa abusada, para evitar a prescrição.
Fica também o alerta para a constituição do/a provedor/a da criança (e do jovem), enquanto entidade independente, autónoma, em articulação com a Provedoria de Justiça, que possa atuar especificamente na área da criança (e do jovem) e do respetivo contexto familiar.
Quanto à Igreja - que tem tido uma postura que leva à revitimização - face à lista de abusadores que terá em mãos, resta saber se continuará a impedir a responsabilização de abusadores e o restabelecimento de alguma justiça às vítimas.
* Dirigente do PAN
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS" - 16/02/23.
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A PRÓXIMA ATRAÇÃO DO
PAPA PALCO PÓS-"jmj"
丅卂长卂𠘨卂长凵丫
𝗔 𝘁𝗿𝗮𝗱𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗽𝗲𝗿𝘂𝗮𝗻𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗿𝗲𝘀𝗼𝗹𝘃𝗲𝗿 𝗱𝗲𝘀𝗮𝘃𝗲𝗻𝗰̧𝗮𝘀 𝗮𝗻𝘁𝗲𝘀 𝗱𝗼 𝗳𝗶𝗺 𝗱𝗼 𝗮𝗻𝗼
Não tem nada melhor do que resolver os
conflitos do ano antes dele o mesmo se encerrar, não é mesmo? Afinal,
ninguém quer um início com pendências. E existem diversas formas de se
acertar com as pessoas que lhe fizeram mal. Alguns conversam, outros
mandam presentes, mas no Peru as coisas são diferentes. Lá, eles
participam do Takanakuy. Você sabe o que é essa celebração?
Se você pensa que o espírito natalino de
paz, amor e carinho é o que rege o evento, está muito enganado, porque
isso passa longe quando o assunto é o takanakuy. Ao invés da troca de
palavras harmônicas, os peruanos trocam socos. Isso mesmo! E esse é o
momento de resolver as desavenças feitas durante o ano. Porém, os
conflitos não são o principal motivo para participar da tradição. Muitas
pessoas se submetem a essas lutas para honrar a família.
O evento que ocorre todo dia 25 de
dezembro não priva ninguém de participar. Tanto homens, como mulheres e
crianças, podem ir ao campo de luta dar um fim nos problemas anuais. Nas
lutas masculinas, as ações mais comuns são os socos. Já nas nas
femininas, os chutes e pontapés são os golpes mais tradicionais.
Takanakuy, que significa “quando o sangue está fervendo”, é uma tradição indígena que vem dos Chumbivilcas, uma comunidade próxima a Cuzco. O evento é tão importante, que requer uma preparação para participar e assistí-lo, incluindo vestimentas típicas. Muitos dos lutadores utilizam máscaras de esqui coloridas e penduram bichos de pelúcia em cima da cabeça, com o objetivo de intimidar o oponente. As mulheres, têm o costume de trançar os cabelos e colocarem suas melhores saias e chapéus para assistir o confronto.
Não pense que porque a luta livre é realizada na praça de touro local, que não existem regras. No Takanakuy é preciso abraçar o adversário antes da briga, e não é permitido agredir o oponente quando ele está caído: a luta só é válida enquanto ambos encontram-se em pé. Caso o lutador descumpra com o regulamento, não sairá impune, mas castigado, sendo supervisionado por árbitros, que geralmente são as autoridades locais. Algo interessante do Takanakuy, é que apesar do evento ser um confronto agressivo, o índice de lesão é baixo, e, reza a lenda, que você sai sangrando, porém, com as desavenças resolvidas, pode até voltar a ser amigo do oponente.
Visto de fora, o Takanakuy até parece uma exposição irracional à violência, porém, esse é um patrimônio cultural do povo chumbivilcas. Para eles, é uma maneira de eliminar as energias negativas e resolver as desavenças de uma forma honrosa e limpa, uma vez a que as pessoas se prontifiquem a participar do evento. Se você quer sair do natal tradicional e curtir uma experiência totalmente diferente o Takanakuy é ideal para você.
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18.3-ESTA MERDA CUSTAVA
4,2 MILHÕES DE EUROS ATÉ 10/02,
AGORA PASSA PARA 2,9!
(O EQUIPAMENTO DE LUZ, VÍDEO E SOM FICA PARA 8 MILHÕES DE €s)