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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
02/12/2016
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DO DINHEIRO
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14-A ASCENÇÃO
DO DINHEIRO
O que também grandes banqueiros
e prestigiados políticos não querem
que se saiba acerca do dinheiro
* Veja também "O DINHEIRO COMO DÍVIDA" editado nas 5 semanas anteriores ao do início desta série neste mesmo horário.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"A BOLA"
DIAP notifica Liga da suspensão de seis envolvidos no Processo Jogo Duplo
O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP)
notificou esta sexta-feira a Liga Portuguesa de Futebol Profissional da
suspensão de profissão ou atividade de seis dos envolvidos no processo
Jogo Duplo, desencadeado na última jornada da Liga 2 da época passada e
que culminou com a constituição de 15 arguidos.
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A decisão partiu
do Tribunal da Relação de Lisboa, a pedido do DIAP, que entendeu existir
o perigo de continuação da atividade criminosa, pelo que determinou a
suspensão dos envolvidos enquanto dura o inquérito.
Os nomes dos implicados nesta suspensão não foram ainda divulgados.
Os nomes dos implicados nesta suspensão não foram ainda divulgados.
* Que apenas se faça justiça.
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CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
O CRESCIMENTO ECONÓMICO
E A BANCA
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se
no dia do programa, 30 de Novembro, não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrivelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Dr. António Nogueira Leite.
Fique atento às declarações do Dr. António Nogueira Leite.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Turismo termal vai ter propostas de
.dinamização até 28 de fevereiro
O Governo criou um grupo de trabalho para identificar os
constrangimentos do turismo termal, cuja missão é apresentar até ao
final de fevereiro um plano para dinamizar esta atividade turística,
revelou o Ministério da Economia.
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S.PEDRO DO SUL |
O grupo foi criado na passada terça-feira, por despacho do
Governo, publicado em Diário da República, mas este mesmo diploma adiou
em um mês a data limite de entrega do relatório final que vai ser
elaborado pelo grupo de trabalho e que, 20 dias antes, também por
despacho publicado, esteve agendado para 31 de janeiro.
Os dois despachos, de 09 e de 29 de novembro, são praticamente
iguais, sendo as únicas diferenças o adiamento por quase um mês da data
de entrega do referido relatório e a composição do grupo de trabalho.
No primeiro despacho, que acabou substituído pelo despacho de 29 de
novembro, o Governo incluía apenas quatro representantes no grupo de
trabalho: o Instituto de Turismo, a Ordem dos Médicos, a Associação
Nacional de Municípios e a Associação das Termas Portugal.
No segundo despacho, o único atualmente em vigor, o Governo
acrescentou um quinto representante ao grupo de trabalho, oriundo da
Direção-Geral de Energia e Geologia, sendo por isso o secretário de
Estado da Energia também chamado a assinar o despacho, além dos seus
homólogos das pastas da Saúde, Comércio e Turismo.
No diploma, o Governo lembra que a implementação de programas de
combate à sazonalidade, através da dinamização de produtos turísticos
específicos, nomeadamente o turismo de saúde, é uma prioridade para o
turismo, entre outras.
Em Portugal, apesar da ligeira melhoria nos resultados de 2015, o
turismo termal tem registado indicadores decrescentes desde 2011.
“Para contrariar essa tendência, importa fazer uma avaliação do
impacto económico da atividade termal e identificar constrangimentos e
instrumentos que permitam dinamizar esta atividade”, justifica o
executivo.
O Ministério da Economia, num comunicado distribuído hoje para
divulgar a criação do grupo de trabalho, e no qual omite a alteração da
sua composição e da data de entrega do relatório, afirma que existem
neste momento 40 termas em funcionamento em Portugal, que foram
responsáveis por cerca de 420 mil dias de tratamentos termais no ano
passado e que empregam direta e indiretamente cerca de 3.500 pessoas.
* As Termas não fazem milagres mas dão maior qualidade de vida a quem as procura.
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Reportagem SIC, emitida a 10.12.2011.
Jornalista: Dulce Salzedas
Imagem: Pedro Carpinteiro
Edição: João Nunes
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1-PENICHE
O PORTO E OS HOMENS
Há
35 anos, o porto de Peniche chegou a ter mais de 40 traineiras. Só 14
eram propriedade da União de Cooperativas de Peniche, uma das primeiras
cooperativas de pesca do país. Dessas 40, resta no cais das
traineiras... apenas uma.
Todas as outras foram abatidas ou vendidas
para outros portos nacionais e estrangeiros. Peniche tem agora apenas
seis embarcações a fazer a chamada pesca do cerco.
Já os estaleiros
navais de Peniche, que começaram com uma rampa de reparação, constroem
agora barcos de pesca para vários países africanos.
O programa
"Perdidos e Achados", SIC, regressa ao Porto de Peniche para saber que
realidade vivem hoje os pescadores e armadores daquela região.
Encontrámos o que resta das cooperativas/barco: uns estaleiros
concessionados há 24 anos pelo Estado aos pescadores, armadores e
empresas locais.
Reportagem SIC, emitida a 10.12.2011.
Jornalista: Dulce Salzedas
Imagem: Pedro Carpinteiro
Edição: João Nunes
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Provas de fraudes
escondidas em parede falsa
Contabilista, de 58 anos, escondeu milhares de documentos comprometedores em casa.
Milhares de documentos comprometedores estavam escondidos atrás de uma parede falsa em casa de Joaquim Sampaio Oliveira. O discreto técnico oficial de contas, de 58 anos, é um dos pilares em que assentava o esquema de fraude milionária à Segurança Social, liderado pelos irmãos e advogados Salgado, que foi desmontado na megaoperação Trapos Soltos, da PJ de Braga.
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FAZ DE CONTAS |
O contabilista, com um modesto escritório – o FantasConta – no rés do chão de uma casa numa freguesia de Famalicão, é um dos oito arguidos no elaborado esquema de fraude, que terá lesado o Estado em 15 milhões de euros, em apenas cinco anos. Desde apoios do QREN, recebidos para empresas-fantasma, até faturação fictícia para ficar com o reembolso do IVA, o grupo, indiciado por associação criminosa, fazia de tudo para enganar o Estado.
Na moradia em que Joaquim Sampaio Oliveira vive, na rua Francisco Brandão, em Sequeiró, Santo Tirso, os inspetores conseguiram perceber a existência de uma parede falsa que dava acesso a um quarto, onde o contabilista tinha arquivadas centenas de pastas com milhares de documentos que podem provar as burlas e que tiveram de ser transportados num camião para a Judiciária de Braga. Vão agora ser analisados.
O contabilista está em liberdade, tal como os restantes comparsas, mas não pode exercer as funções. A procuradora alertou que se tem relacionado com uma pessoa no Brasil e, por isso, existe o perigo de fuga.
* De colarinho branco e toga.
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NUNO CINTRA TORRES
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* Professor Universitário
IN "OJE-JORNAL ECONÓMICO"
29/11716
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Internet e democracia:
mudança fundacional
Tal como o tecido económico está em processo de transformação e adaptação à economia digital, também a democracia liberal precisa de ser refundada para sustentar com sucesso as instituições do Estado democrático na nova era da Internet.
“Agora, através do Facebook e Twitter (…) há permissão social para
[dar a volta aos parâmetros do discurso aceitável]. Há a permissão
social para esse tipo de discurso. Mais, através desses mesmos meios
sociais pode encontrar-se pessoas que concordem consigo, que validam
esses pensamentos e opiniões. Isto cria toda uma nova estrutura de
permissão, um sentido de afirmação social para o que antes se
considerava ser impensável. É uma mudança fundacional.”
Assim falou Barack Obama sobre as redes sociais na Internet numa
série de conversas com David Remnick, da revista The New Yorker. O
presidente dos EUA reafirma a sua capacidade de distanciamento e de
análise fria dos acontecimentos e das pessoas – incluindo a apreciação
que faz dele próprio. É um texto extraordinariamente interessante pelo
que revela da capacidade de análise e de pensamento estruturado virado
para o futuro. O momento em que as conversas decorreram é também
extraordinário. Remnick acompanhou Obama em viagens de avião, autocarro e
comícios durante os últimos dias da campanha eleitoral, quando ainda se
admitia a vitória de Hillary Clinton, e nos primeiros dias depois da
eleição de Donald Trump, designadamente na Sala Oval.
A primeira campanha de Obama em 2008 foi também a primeira a utilizar
com eficácia o poder da Internet para mobilizar o eleitorado e captar
donativos. Mas Obama diz que foi igualmente a última que decorreu num
contexto informacional, em que os mass media tradicionais – imprensa,
rádio e televisão – ainda dominavam. Destes, apenas a televisão ainda se
pode considerar um meio de massas, embora em perda constante de
audiência. É o único que ainda consegue congregar milhões de pessoas ao
mesmo tempo, mas esse poder está cada vez mais concentrado num ou dois
tipos de eventos e programas, novelas e desporto – e mesmo este em perda
de audiência.
Poderá a Internet ser considerada um mass medium? Alguns dos
seus conteúdos certamente alcançam milhões de pessoas, embora de modo
disperso e não todos ao mesmo tempo. Mas a principal questão não reside
apenas no alcance da Internet, que é ilimitado, mas sim nos conteúdos
projetados sem a intervenção do mediador profissional: o jornalista. A
Internet fomenta o desenvolvimento de tribos e de seitas, para além de
facilitar a atividade maliciosa de ‘hackers’ e de propaladores de
invenções. No Brasil verificou-se que notícias falsas sobre o processo
contra Lula da Silva tinham tantos leitores como as notícias
verdadeiras. Na Macedónia, uma empresa especializou-se em fabricar e
divulgar mentiras pró-Trump e anti-Clinton.
Quando surgiu, a Internet foi saudada como instrumento de liberdade
que anunciava o fim das fronteiras entre Estados. A Internet seria um
supra-Estado. Hoje, quando perto de um quarto da humanidade utiliza o
Facebook – instrumento de eleição para alimentar crises psicóticas,
propalar conspirações e alimentar incontáveis tribos –, a Internet não
se tornou um Estado com os instrumentos de governação próprios dos
Estados. É antes um vasto território selvagem onde pontificam alguns
potentados transnacionais incontroláveis e incapazes de conter quem os
utiliza, como o Facebook, Google e Twitter, utilizados por hordas
anarquistas, niilistas e de uma variedade de extremistas, islâmicos e
outros. Esta semana, um estudo académico britânico revelou que, no mês
seguinte ao assassinato de Jo Cox, deputada britânica apoiante do Remain,
foram produzidos 53 mil tweets por, pelo menos, 25 mil indivíduos a
celebrar o “heroico” assassino e a incitar mais ações “patrióticas” como
aquela.
Na Internet dominam os que têm os meios para dominar e utilizar a
tecnologia, e onde os media profissionais têm a custo vindo a conquistar
terreno. A procura da verdade – a análise, a contextualização, o
contraditório, a confirmação das fontes e dos factos – perdeu relevância
sendo. Agora (de novo) o mensageiro é ele mesmo a própria mensagem. A
tecnologia passou a ser vista com suspeição por muitos dos que defendem a
liberdade. Um conhecido investidor de Nova Iorque disse a propósito da
eleição americana que a Internet colocou a democracia em causa. O
Facebook defende-se e diz que está a montar um sistema de verificação da
idoneidade das informações para eliminar as “notícias” falsas. É uma
atividade complexa que requer a intervenção de inteligência artificial e
humana, mas, provavelmente, impossível de ser eficaz. É preciso
verificar as fontes, uma a uma. E a partir desse momento Facebook
tornar-se-á num publisher, atividade que Zuckerberg afirma não pretender
mas que inevitavelmente irá ter que exercer.
A utilização do Twitter por Trump, amplificada e validada pelos media
profissionais – entretidos pela novidade, entretendo a populaça e
maximizando audiências, em particular a TV por cabo – revelou todo o
poder da comunicação eletrónica, diretamente para os eleitores sem
intermediação jornalística. Segundo Neil Munshi, do Financial Times,
Trump virou do avesso o mundo político, a indústria das sondagens, os
media, os mercados de previsões, os ‘establishments’ republicano e
democrata e a totalidade da ordem geopolítica ao conseguir a mais
improvável vitória na história dos EUA. Tal como conseguiu arrebatar a
presidência a Clinton apesar desta ter tido mais de dois milhões de
votos.
Importa perguntar qual é o impacto da pulverização informacional, não
mediada, imbuída de coisas verdadeiras e outras falsas, no sentido de
voto dos eleitores. Na prática, deixámos de saber o que pensam. Muitos
eleitores americanos terão tido vergonha de dizer ao inquiridor que
iriam votar Trump, ou seja, mentiram sobre qual seria o sentido do seu
voto. Quando mais de 40% do eleitorado (branco) se comporta como se de
uma minoria se tratasse e vota em massa em Trump, e isso não é detetado
pelos ‘pollsters’ e pelos media – que viviam numa bolha artificial e
autofágica –, parece-me certo que, como dizem alguns republicanos, o
modo de funcionar dos ‘pollsters’ caducou.
A eleição americana, como antes o Brexit e agora as primárias
republicanas em França, lançaram o descrédito sobre as empresas de
estudos de opinião. O que irá passar-se nas eleições em França e na
Alemanha e no referendo em Itália? A indústria de estudos de opinião,
elemento essencial das democracias modernas, precisa de empreender a
refundação que os media iniciaram. De facto, tal como o tecido económico
está em processo de transformação e adaptação à economia digital,
também a democracia liberal precisa de ser refundada para sustentar com
sucesso as instituições do Estado democrático na nova era da Internet.
* Professor Universitário
IN "OJE-JORNAL ECONÓMICO"
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Nova versão do Google Chrome:
mais rápido e mais seguro
Já saiu a versão 55 do browser Google Chrome. É mais rápido, ocupa menos memória e, porque abandonou o Flash (por defeito), é mais seguro. A atualização estará disponível em todas as plataformas.
Saiu esta sexta-feira a versão 55 do Google Chrome, o browser mais
utilizado no mundo. Esta atualização era esperada há muito, porque
inclui três novidades técnicas importantes: ocupa até 50% menos memória RAM, o que permite, por exemplo, ter mais separadores abertos em simultâneo; consome menos energia, o que melhora a autonomia dos dispositivos portáteis; e é mais seguro, porque passa a assumir o código HTML5 por defeito, em vez do Flash.
Ainda
existem milhões de páginas na Internet que utilizam o Flash para correr
conteúdos multimédia – animações e vídeos. Contudo, a tecnologia Flash
sempre foi um ponto sensível para a segurança, pelo que a indústria tem
vindo a (tentar) abandonar o Flash em detrimento do HTML5, que é mais
rápido e mais seguro.
A nova versão do Chrome bloqueia o acesso, por defeito, aos
conteúdos em Flash, sempre que estiverem também disponíveis em HTML5. Os
sites que apenas correm em Flash continuarão a ser carregados, mas esta
atualização está a ser encarada como uma forma de pressão da Google para forçar a modernização tecnológica das páginas.
Pode antecipar a atualização automática do browser Chrome clicando em Preferências > Acerca de.
As respetivas atualizações para Android e iOS estarão disponíveis em breve.
* À atenção dos internautas.
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2016 Amsterdam
Boday Painting Festival Parade
Boday Painting Festival Parade
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Austrália aprova lei para alargar
tempo de prisão de terroristas
Lei vai permitir manter na prisão os terroristas considerados de alto risco depois de terem cumprido a sua pena
O
Parlamento australiano aprovou uma lei que vai permitir manter na
prisão os terroristas considerados de alto risco depois de terem
cumprido a sua pena.
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"O plano é uma resposta necessária perante a ameaça grave que representa o terrorismo para a Austrália e o seu povo", disse o ministro da Justiça, Michael Keenan, antes da aprovação da nova lei na noite de quinta-feira.
"O plano é uma resposta necessária perante a ameaça grave que representa o terrorismo para a Austrália e o seu povo", disse o ministro da Justiça, Michael Keenan, antes da aprovação da nova lei na noite de quinta-feira.
O regime de detenção contínua, que foi apoiado pela oposição trabalhista, tem um período de até dez anos.
A
Austrália elevou a "alto" o seu alerta terrorista em setembro de 2014 e
desde então reforçou a segurança e aprovou uma série de leis
antiterroristas para evitar que se produzam atentados no seu solo, que
tem sido cenário de ataques isolados.
O
atual alerta "provável", vigente desde novembro de 2015, foi
justificado com base na informação "credível" dos serviços secretos que
indica que um grupo de pessoas tem intenção e capacidade de levar a cabo
um ato terrorista na Austrália.
* Não há terrorista que possa ser libertado, consideramos que a prisão perpétua seria a sentença justa. Terrorista não se redime.
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* Vencedor com mérito.
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HOJE NO
"RECORD"
'World Soccer'
elege Cristiano Ronaldo como
o melhor de 2016
Cristiano Ronaldo arrebatou mais um troféu. O internacional português
foi eleito como o melhor futebolista de 2016 pela revista britânica
'World Soccer', superando Lionel Messi na votação levada a cabo por 100
jornalistas.
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Assim, o goleador da Seleção Nacional e do Real Madrid
triunfou pela 4.ª vez (já vencera em 2008, 2013 e 2014), igualando o
recorde do argentino (ganhou em 2009, 2011, 2012 e 2015).
No
terceiro lugar surge o francês Antoine Griezmann, do Atlético Madrid, à
frente de Luis Suárez, Gareth Bale e Neymar, confirmando o domínio da
Liga espanhola, que colocou seis jogadores nas seis primeiras posições. O
argelino Riyad Mahrez, do Leicester City, no 7.º posto, é o primeiro
elemento de outro campeonato, neste caso da Premier League.
Numa lista que inclui 68 nomes, destaque para a presença de mais quatro
portugueses: Pepe (12.º), Rui Patrício (26.º), João Mário (41.º) e
Renato Sanches (44.º). O guardião do Sporting e da Seleção Nacional é o
único a jogar em Portugal, depois de João Mário ter trocado os leões
pelo Inter e Renato Sanches o Benfica pelo Bayern Munique no último
verão.
Melhor Jogador de 2016
1.º Cristiano Ronaldo (Portugal/Real Madrid), 842
2.º Lionel Messi (Argentina/Barcelona), 712
3.º Antoine Griezmann (França/Atlético Madrid), 559
4.º Luis Suárez (Uruguai/Barcelona), 498
5.º Gareth Bale (País de Gales/Real Madrid), 497
6.º Neymar (Brasil/Barcelona), 405
7.º Riyad Mahrez (Argélia/Leicester City), 134
8.º Robert Lewandowski (Polónia/Bayern Munique), 117
9.º N’Golo Kante (França/Chelsea), 93
10.º Jamie Vardy (Inglaterra/Leicester City), 87
(...)
12.º Pepe (Portugal/Real Madrid), 73
26.º Rui Patrício (Portugal/Sporting), 32
41.º João Mário (Portugal/Inter), 8
44.º Renato Sanches (Portugal/Bayern Munique), 6
Últimos vencedores
2016 - Cristiano Ronaldo (Portugal/Real Madrid)
2015 - Lionel Messi (Argentina/Barcelona)
2014 - Cristiano Ronaldo (Portugal/Real Madrid)
2013 - Cristiano Ronaldo (Portugal/Real Madrid)
2012 - Lionel Messi (Argentina/Barcelona)
2011 - Lionel Messi (Argentina/Barcelona)
2010 - Xavi (Espanha/Barcelona)
2009 - Lionel Messi (Argentina/Barcelona)
2008 - Cristiano Ronaldo (Portugal/Manchester United)
2007 - Kaka (Brasil/Milan)
2006 - Fabio Cannavaro (Itália/Real Madrid)
2005 - Ronaldinho (Brasil/Barcelona)
2004 - Ronaldinho (Brasil/Barcelona)
2003 - Pavel Nedved (República Checa/Juventus)
2002 - Ronaldo (Brasil/Real Madrid)
2001 - Michael Owen (Inglaterra/Liverpool)
2000 - Luis Figo (Portugal/Real Madrid)
2001 - Michael Owen (Inglaterra/Liverpool)
2000 - Luis Figo (Portugal/Real Madrid)
* Vencedor com mérito.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Apresentadora de TV
enfrenta cancro em direto
Marta
García González, apresentadora da estação espanhola 7TV, surpreendeu o
público ao surgir em direto com a cabeça rapada, seis meses depois de se
ter ausentado para lutar contra um cancro na mama.
Uma
apresentadora e editora da estação 7TV da região de Múrcia, em Espanha,
voltou esta quinta-feira ao trabalho ao fim de seis meses de baixa
médica devido a um cancro da mama. Marta García González surpreendeu os
espectadores ao surgir com a cabeça rapada na emissão em direto. "Que
isto que eu faço hoje não seja notícia em dia nenhum", afirmou.
A
jornalista decidiu enfrentar, desta forma, a doença publicamente,
depois de já ter sido submetida a tratamentos de quimioterapia. "Cada
vez há mais gente com este tipo de cancro e, além disso, a idade
diminuiu. Eu, por exemplo, acabo de cumprir 34 anos. É por isso que
devemos normalizar esta situação, para que possamos voltar a trabalhar
quando achamos melhor. Eu estive a editar e a apresentar até ao dia
anterior à minha operação. Então, se agora me sinto novamente com
forças, por que não haveria de regressar ao meu posto? Só porque não
tenho cabelo? Não seria justo", defendeu.
Os
colegas de Marta apoiaram-na e frisaram que o facto de ela regressar à
televisão, numa altura em que ainda luta contra o cancro, é uma prova do
seu empenho, determinação, e permite dar mais visibilidade a essa
doença e aos mitos a ela associados.
* Tem a nossa admiração e respeito esta mulher corajosa.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Reeleição da Madeira como ‘melhor destino’ é “momento fantástico”
Eduardo Jesus sublinha que o prémio faz aumentar responsabilidade
“É
com enorme alegria” que a reeleição da Região como ‘Melhor destino
insular do Mundo’ é acolhida no Governo, com o secretário regional com a
tutela do Turismo a garantir ao DIÁRIO que este “momento fantástico”
faz crescer a notoriedade mas também responsabilidade.
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Num sector
com vitalidade e a crescer de forma sustentada em número e em valor,
Eduardo Jesus considera ser justo partilhar o prémio com todo o sector e
com os profissionais de todos os serviços, aproveitando para deixar um
reconhecimento público a todos os madeirenses que sabem receber bem.
Quanto
ao prémio, sublinha que lança desafios, nomeadamente à requalificação
do destino e à manutenção de tudo aquilo que gera riqueza. “Temos que
continuar a trabalhar da forma como temos feito até agora para confirmar
e manter o nível de qualidade e de atendimento que se faz nesta
Região”, refere.
Esta confirmação da conquista de 2015 coloca a
Madeira ao nível das Maldivas e das Maurícias que são os outros dois
destinos insulares que conseguiram esta proeza de, em dois anos
consecutivos, obterem tamanha distinção, a de serem o melhor destino
insular do mundo.
* É mesmo fantástico ser a Madeira o melhor destino insular mundo
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
O que o PS disse no passado
sobre Paulo Macedo
O Governo de António Costa escolheu Paulo Macedo para liderar a Caixa. Mas no passado, o ex-ministro da Saúde de Passos Coelho e antigo director-geral dos Impostos de Durão Barroso já foi alvo de críticas de socialistas. Mas não só. Também foi elogiado.
Paulo Macedo foi o nome escolhido pelo Governo
para liderar a Caixa Geral de Depósitos (CGD). Antes, Macedo já foi
ministro da Saúde de Passos Coelho e director-geral dos Impostos no
governo de Durão Barroso, entre 2004 e 2007, tendo também passado pelo
BCP.
A opção para substituir Domingues recaiu sobre uma personalidade
ligada ao PSD que no passado já foi criticada por vários socialistas,
entre eles o actual primeiro-ministro, então na qualidade de apenas
secretário-geral do PS. Mas Macedo conseguiu também arrancar elogios.
Foi o que aconteceu quando deixou a direcção-geral dos Impostos, em
2007, quando Teixeira dos Santos era ministro das Finanças. O Negócios
fez um levantamento de algumas frases para ver como o PS via Paulo
Macedo no passado.
28 de Maio de 2004
"O terceiro director-geral dos impostos foi recrutado num grupo económico privado e irá auferir uma remuneração de 23.340 euros, claramente superior àquela que é devida ao mais alto magistrado da Nação, àquele que representa todos os portugueses, S. Ex.ª o Presidente da República, violando nessa medida a lei que determina, mesmo quando há possibilidade de opção pelo vencimento de origem, a existência de um limite remuneratório do Presidente da República. Esta é a verdade da reforma da Administração Pública da maioria!"
Eduardo Cabrita, então deputado do PS, quando Paulo Macedo assumiu a liderança da Direcção-Geral de Impostos
1 de Março de 2007
"Sou o primeiro a reconhecer o mérito do trabalho do Dr. Paulo Macedo à frente da Direcção Geral dos Impostos (DGCI), mas o melhor tributo que lhe podemos prestar não é endeusá-lo nem transformá-lo num D. Sebastião do nosso sistema tributário, e sim reconhecer que ele mudou a Administração."
Fernando Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, quando Macedo saiu da Direcção-Geral de Impostos
26 de Agosto de 2013
"[Portugal não pode continuar a ter] um ministro das Finanças na Saúde, [precisando] de um ministro que cuide da saúde dos portugueses."
Álvaro Beleza, secretário nacional do PS para a área da saúde, quando Paulo Macedo era ministro da Saúde
8 de Janeiro de 2014
"Tem havido nestes últimos dois anos um conjunto de medidas de austeridade que afectaram decisivamente os cuidados de saúde dos portugueses."
Álvaro Beleza, secretário nacional do PS para a área da saúde
6 de Janeiro de 2015
"Gostaria de manifestar a minha preocupação com o facto de agora também o sector da saúde estar paralisado, tal como já tinha acontecido com a abertura do ano lectivo, com a avaliação dos professores e com o sistema informático da justiça. Uma paralisia por incapacidade da acção governativa."
António Costa, secretário-geral do PS, quando Paulo Macedo era ministro da Saúde
26 de Janeiro de 2015
"O desinvestimento do Governo na área da saúde faz com que esta chegue cada vez mais a menos pessoas e em piores condições, pelo que ficam criadas as condições para que os privados comecem a criar respostas no mesmo território. Eu acho que isso é muito perverso, com uma saúde para ricos e outra para pobres, e eu acho que esse é o verdadeiro intuito deste Governo."
Idália Serrão, deputada do PS
4 de Fevereiro de 2015
"Como é que o SNS, um dos melhores do mundo ate o senhor ministro chegar, chegou a este ponto? Agora os hospitais estão verdadeiramente na falência porque a função dos hospitais é tratar doentes, e quando não conseguem tratar doentes podemos dizer que faliram. Faliram porque não atendem os doentes e o senhor ministro falhou porque não foi capaz de manter um serviço de qualidade no SNS", acusou a parlamentar socialista.
Luísa Salgueiro, deputada do PS na comissão parlamentar de saúde
"O terceiro director-geral dos impostos foi recrutado num grupo económico privado e irá auferir uma remuneração de 23.340 euros, claramente superior àquela que é devida ao mais alto magistrado da Nação, àquele que representa todos os portugueses, S. Ex.ª o Presidente da República, violando nessa medida a lei que determina, mesmo quando há possibilidade de opção pelo vencimento de origem, a existência de um limite remuneratório do Presidente da República. Esta é a verdade da reforma da Administração Pública da maioria!"
Eduardo Cabrita, então deputado do PS, quando Paulo Macedo assumiu a liderança da Direcção-Geral de Impostos
1 de Março de 2007
"Sou o primeiro a reconhecer o mérito do trabalho do Dr. Paulo Macedo à frente da Direcção Geral dos Impostos (DGCI), mas o melhor tributo que lhe podemos prestar não é endeusá-lo nem transformá-lo num D. Sebastião do nosso sistema tributário, e sim reconhecer que ele mudou a Administração."
Fernando Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, quando Macedo saiu da Direcção-Geral de Impostos
26 de Agosto de 2013
"[Portugal não pode continuar a ter] um ministro das Finanças na Saúde, [precisando] de um ministro que cuide da saúde dos portugueses."
Álvaro Beleza, secretário nacional do PS para a área da saúde, quando Paulo Macedo era ministro da Saúde
8 de Janeiro de 2014
"Tem havido nestes últimos dois anos um conjunto de medidas de austeridade que afectaram decisivamente os cuidados de saúde dos portugueses."
Álvaro Beleza, secretário nacional do PS para a área da saúde
6 de Janeiro de 2015
"Gostaria de manifestar a minha preocupação com o facto de agora também o sector da saúde estar paralisado, tal como já tinha acontecido com a abertura do ano lectivo, com a avaliação dos professores e com o sistema informático da justiça. Uma paralisia por incapacidade da acção governativa."
António Costa, secretário-geral do PS, quando Paulo Macedo era ministro da Saúde
26 de Janeiro de 2015
"O desinvestimento do Governo na área da saúde faz com que esta chegue cada vez mais a menos pessoas e em piores condições, pelo que ficam criadas as condições para que os privados comecem a criar respostas no mesmo território. Eu acho que isso é muito perverso, com uma saúde para ricos e outra para pobres, e eu acho que esse é o verdadeiro intuito deste Governo."
Idália Serrão, deputada do PS
4 de Fevereiro de 2015
"Como é que o SNS, um dos melhores do mundo ate o senhor ministro chegar, chegou a este ponto? Agora os hospitais estão verdadeiramente na falência porque a função dos hospitais é tratar doentes, e quando não conseguem tratar doentes podemos dizer que faliram. Faliram porque não atendem os doentes e o senhor ministro falhou porque não foi capaz de manter um serviço de qualidade no SNS", acusou a parlamentar socialista.
Luísa Salgueiro, deputada do PS na comissão parlamentar de saúde
* Curiosamente.....
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HOJE NO
"DESTAK"
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Espólio de José Saramago
será doado à Biblioteca Nacional
O espólio do escritor português José Saramago vai ser doado no dia 10 à Biblioteca Nacional (BNP), cumprindo-se uma vontade do Nobel da Literatura, revelou à agência Lusa a Fundação José Saramago.
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Em comunicado, a fundação refere que esta será uma doação "sem contrapartidas financeiras", ficando a BNP responsável pelo "tratamento, conservação e disponibilização para investigadores".
"Para aqueles a quem cabe continuar José Saramago, família e fundação, esta era a sua vontade e será respeitada", afirmou Pilar del Río, presidente da fundação, no comunicado enviado à Lusa.
* A bem da cultura portuguesa.
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HOJE NO
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1º Dezembro.
PSD não foi porque não gostou do convite
Partido da oposição foi criticado por não ir ao
aniversário da restauração da independência. Mas havia um porquê para a
ausência.
A ausência foi notada. O líder da oposição
Pedro Passos Coelho não esteve ontem presente nas celebrações do
aniversário do 1º de Dezembro de 1640, na praça dos Restauradores, em
Lisboa.
As cerimónias presididas por Marcelo Rebelo de Sousa contaram com o
primeiro-ministro António Costa, com o presidente da Câmara Municipal de
Lisboa Fernando Medina, com o chefe da Casa Real D. Duarte de Bragança,
com a líder do CDS-PP Assunção Cristas, com o coordenador do movimento
dedicado ao dia Ribeiro e Castro, e também com altas patentes militares.
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A reunião de personalidades políticas e a relevância histórica da
Restauração da Independência fizeram notar o facto de nenhum rosto
conhecido do PSD se encontrar sentado entre estas.
Provocação
O i sabe que o PSD não apreciou o tom em que o convite da
Sociedade Histórica da Independência de Portugal foi endereçado, na
medida em que louvava amplamente António Costa por ter reinstaurado o
primeiro dia de dezembro como feriado nacional. A referência política
não terá agradado aos sociais-democratas que o interpretaram como uma
“provocação gratuita”, revelou fonte partidária ao i, salientando que
“distritais, autarquias e deputados do PSD celebraram o 1º de Dezembro
por todo o país”.
O evento não é oficial no sentido em que é organizado por essa
sociedade e não pelo governo, pela presidência ou pela Assembleia da
República.
Apesar de o PSD não estar presencialmente no local, esteve presente
no discurso de António Costa, que não se coibiu de enviar umas ‘farpas’
ao anterior governo liderado por Passos Coelho. O atual
primeiro-ministro atirou: “Houve quem menosprezasse a importância desta
data maior na história da nossa pátria”.
“NUnca” O Presidente da República também não se dedicou a simpatias
com o seu partido, criticando a opção tomada por Passos na anterior
legislatura.
Marcelo afirmou que se trata de um “feriado que nunca deveria ter
sido suspenso”, referindo depois a importância da “independência
financeira e económica” e da recusa de “minimizações inaceitáveis” e
“submissões” – num discurso que parecia ser mais sobre o período de
assistência financeira a Portugal entre 2011 e 2015 do que sobre o
reinado dos Felipes em Portugal no século XVII.
Um parlamentar do PSD reagiu às declarações do Presidente da
República, dizendo ao i: “Era bom que o senhor Presidente se preocupasse
mais em evitar que Portugal volte a estar em pré-bancarrota e a ter que
pedir ajuda externa para pagar salários. É nestes dias que nos
recordamos de Teixeira dos Santos a dizer: só temos dinheiro para pagar
mais um mês de salários. Isso sim é colocar em causa a nossa
independência e não é por ser feriado que ela é mais defendida”. Costa
havia defendido a importância do feriado como pertencente a um grupo de
“acontecimentos históricos com atualidade fundamental”.
Na conclusão da homenagem, coroas de flores foram dispostas em
homenagem ao grupo de insurgentes que se rebelou contra o domínio
espanhol em 1640, levando à restauração da independência nacional e ao
início da dinastia de Bragança.
* O sr. Passos Coelho parece estar com um "prurido frustrante" desde há mais de um ano, o melhor é mudar de pó de talco.
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Inverno sem gripe.
Mantinha, lareira, muito feijão
e chá quente
Mal começa a espirrar, alguém lhe sugere um sumo
de laranja, certo? Esqueça esses velhos mitos. Para um inverno sem
gripes há que apostar em leguminosas, raízes e bebidas quentes
Ainda andámos umas semanas num vai-não-vai de
calor, frio, subida de temperaturas e primeiras chuvas. Mas estamos no
final de novembro e temos de encarar os factos: ainda não estamos no
inverno, mas quase, e o melhor é estar preparado para o que aí vem.
Para começar, as notícias não são animadoras. Os meteorologistas
preveem que este seja o inverno mais frio dos últimos cem anos para a
Europa. A este dado, que só por si já dá vontade de ligar o aquecedor,
junta-se o aviso da Direção-Geral da Saúde de que o H3N2 – associado a
um maior número de mortes – é o vírus da gripe predominante este ano.
Mesmo com a DGS a garantir que esta estirpe está contemplada na vacina
deste ano, não há nada como dar um reforço extra à prevenção e, desta
vez, sem recurso a seringas.
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Antes mesmo de abrir o armário dos medicamentos para garantir que
está armado de todos os antigripais do mercado, talvez seja boa ideia
abrir antes a porta do frigorífico e ver se o que lhe enche as
prateleiras é suficiente para enfrentar os próximos meses. Isto porque
uma alimentação adequada à época pode juntar o melhor de dois mundos:
aumentar a temperatura corporal e reforçar o sistema imunitário.
“Está na hora de deixar de lado as cervejas, os gelados e as frutas
tropicais”, avisa Francisco Varatojo, pondo assim um fim definitivo ao
verão. “Todas essas coisas são usadas para baixar a temperatura corporal
e não é isso que queremos agora”, acrescenta o diretor do Instituto
Macrobiótico de Portugal. Com a saída destes produtos da roda de
alimentos de inverno entram, em substituição, os chás e as sopas. “E os
estufados com vegetais e leguminosas também. O feijão é uma ótima fonte
de vitaminas, por exemplo”, refere.
Para Francisco Varatojo, a bebida de eleição para o inverno é mesmo o
chá, afastando assim os pensamentos idílicos de dias de frio com manta,
lareira, caneca de leite quente e bolachas. “O leite é mesmo de se
evitar, principalmente no inverno.”, alerta. O especialista em
macrobiótica refere que as propriedades do leite provocam mucosidades
que, mais tarde, acabam por resultar em constipações, rinites e
sinusites.
O mito da laranja
E se o leite era a solução das
nossas mães para gargantas irritadas e noites frias, não havia quem não
recomendasse um copo de sumo de laranja mal se fizesse ouvir o primeiro
espirro. “Foi um bom trabalho de marketing dos produtores de laranja
norte-americanos”, ironiza Francisco, justificando assim que o fruto
seja sempre tido como principal fonte de vitamina C.
Lillian Barros corrobora a opinião e começa a elaborar uma lista de
alimentos com mais vitamina C do que a laranja, mas que acabam sempre
esquecidos. Podem ser menos conhecidos, como o camu-camu, ou tão banais
como o kiwi, a papaia e o pimento vermelho cru (cozinhado perde
propriedades). “É mesmo um mito urbano à volta da laranja. Até porque no
inverno apetece mesmo é um chá quente, e não um sumo de laranja
gelado”, refere a nutricionista.
O chá, a par das sopas, é elemento comum a todas as ementas
elaboradas para os meses de inverno. “Precisamos de alimentos que sejam
quentes pela temperatura a que são servidos, ou então que tenham
propriedades termogénicas.” Nesta lista cabe o gengibre, os picantes, as
pimentas e a canela. “Tudo isto deve ser usado com regularidade pela
capacidade que têm de manter o corpo aquecido durante bastante tempo”,
salienta.
Aquecer sem engordar
Se as temperaturas não dessem o
alerta, saberíamos que estamos prestes a entrar no inverno pelas
ementas dos restaurantes. Cozido à portuguesa, feijoadas e arroz de
sarrabulho saem da gaveta onde ficaram guardados em meses que pedem
saladas e petiscos ao ar livre e começam a fazer parte do menu quase
diário.
“Não é mania. O corpo pede realmente mais comida no inverno”, garante
Lillian, justificando este facto científico com o calor gerado pelas
calorias dos alimentos. No entanto, mesmo com o apoio da ciência, não há
razão para engordar no inverno, até porque há forma de aquecer o corpo
sem aumentar a quantidade de calorias ingeridas. “É aí que entram os
alimentos quentes e os termogénicos. Com estes dois elementos, o corpo
aquece sem precisar de comidas pesadas”, refere.
Com o corpo já quente, é preciso pensar nas defesas. Para esta
função, Lillian aponta os probióticos como os melhores aliados. “O
iogurte e o quefir são os melhores exemplos de alimentos ricos em
probióticos, que mais não são do que bactérias de que o nosso intestino
precisa para absorver nutrientes”, explica Lillian. “É por isso que
costumo dizer que não somos o que comemos, mas sim o que absorvemos.”
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* Leia bons conselhos. Quanto ao leite só é bom para os recém-nascidos e da tetinha da mãe ou da ama.
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