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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
31/10/2016
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2-AN EVENING OF DANCE
University of California Television (UCTV)
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"DESTAK"
Venda de 2% do BFA
é "única solução" para cumprir
com BCE, diz BPI aos acionistas
A Administração do BPI disse hoje que a venda de 2% do BFA é a "única solução" para cumprir as exigências do BCE face a Angola, acrescentando que o problema tem de ser resolvido rapidamente ou o banco será penalizado.
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O BPI convocou hoje os acionistas para se reunirem a 23 de novembro no Porto, pelas 16:00, para votarem a venda de 2% do Banco Fomento de Angola (BFA) à operadora angolana Unitel por 28 milhões de euros, o que a concretizar-se significa que o banco português deixa de controlar o banco angolano, passando esse controlo para a empresa de Isabel dos Santos.
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No comunicado enviado hoje à tarde à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, em que explica a ordem de trabalhos da reunião magna, o Conselho de Administração do BPI, liderado por Artur Santos Silva e Fernando Ulrich, reiterou que esta alienação é a "única solução" que foi "possível concretizar" para que o banco reduza a exposição a Angola e cumpra, assim, a exigência do Banco Central Europeu (BCE) para resolver o "problema da ultrapassagem do limite dos grandes riscos com que o banco se confronta desde o fim de 2014".
* Houve negociata brava neste BFA até que a "zeduzita" decidiu mandar em absoluto e as inteligências financeiras deste país levaram um grande bailarico.
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HOJE NO
"i"
"i"
Saúde.
Consulta de dermatologia
pode demorar anos no SNS
Estudo apresentado na semana passada pela
Associação Portuguesa da Psoríase revela que metade dos doentes são
seguidos no privado. Os tempos de espera no SNS confirmam dificuldades.
Coordenador da consulta de psoríase em Coimbra defende mais apoio e
menos burocracia.
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Os tempos de espera disponíveis no portal do SNS revelam até
que ponto pode ser preciso esperar por uma consulta de dermatologia no
Estado: nove hospitais têm tempos de espera médios superiores a um ano
em situações não urgentes.
Em Santarém a espera é de mais de dois anos (824 dias), em Santa
Maria e em Castelo Branco de ano e meio. Em Gaia e em Espinho espera-se
um ano e Vila Real só não surge entre os nove hospitais por apenas
alguns dias. Mas a situação mais crítica é no Algarve, com a espera a
superar três anos para casos menos urgentes. Em Faro e Portimão, mesmo
doentes prioritários, enfrentam uma espera de quase dois anos de acordo
com as últimas estatísticas da tutela, referentes ao período de abril a
junho.
Hugo Oliveira, dermatologista e coordenador da consulta de psoríase
no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, fez a revisão
científica do estudo sobre o doente com psoríase, desenvolvido pela
Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Na apresentação no
parlamento, o médico sublinhou que o acesso é difícil em vários pontos
do país, mas no Algarve, um doente com psoríase grave, dificilmente
consegue ser seguido no Estado. Esta não é a única preocupação. Um dos
tratamentos indicados é a fototerapia, não disponível em todos os
hospitais. «O acesso tem vindo a tornar-se mais difícil, pode implicar
grandes deslocações para os doentes – que não são financiadas –, e os
horários a que está disponível não são acessíveis».
Na sessão, em que participaram a deputada do PS Maria Antónia Almeida Santos e o deputado do PCP João Ramos, uma das propostas deixadas aponta para uma comparticipação da fototerapia em convencionados, como acontece com a fisioterapia. Outra proposta é o Estado passar a apoiar a compra de cremes e produtos de higiene que ajudam a minimizar a doença. A associação defende a atribuição de vales que ajudem a suportar os encargos.
Hugo Oliveira defende que há também burocracias que importaria resolver no SNS: por vezes, quando um doente vai a uma consulta no hospital e o médico lhe prescreve algum exame que não pode ser feito no próprio dia, a pessoa regressa a casa e não consegue que o médico de família faça a prescrição para os exames se realizarem na zona de residência. «Tem havido uma maior limitação nos centros de saúde e muitas vezes os doentes têm de regressar ao hospital, perdendo mais um dia».
A ideia de que devem ser os médicos de família a acompanhar os casos mais ligeiros, em articulação com os médicos hospitalares, foi também deixada na apresentação. As ‘teleconsultas’, em que os especialistas apoiam à distância os clínicos dos centros de saúde, têm estado a ser implementadas e esta semana foi publicada a resolução do Conselho de Ministros que cria o Centro Nacional de TeleSaúde, que deverá no futuro reforçar a articulação a nível nacional. Saúde e Finanças têm dois meses para desenhar o projeto.
Maria Antónia Almeida Santos admitiu que poderá ser equacionado um sistema de ‘via verde’ para o acesso de doentes crónicos às consultas hospitalares. Na data em que se assinala o Dia Mundial da Psoríase, no sábado passado, a doença vai estando menos escondida.
Na sessão, em que participaram a deputada do PS Maria Antónia Almeida Santos e o deputado do PCP João Ramos, uma das propostas deixadas aponta para uma comparticipação da fototerapia em convencionados, como acontece com a fisioterapia. Outra proposta é o Estado passar a apoiar a compra de cremes e produtos de higiene que ajudam a minimizar a doença. A associação defende a atribuição de vales que ajudem a suportar os encargos.
Hugo Oliveira defende que há também burocracias que importaria resolver no SNS: por vezes, quando um doente vai a uma consulta no hospital e o médico lhe prescreve algum exame que não pode ser feito no próprio dia, a pessoa regressa a casa e não consegue que o médico de família faça a prescrição para os exames se realizarem na zona de residência. «Tem havido uma maior limitação nos centros de saúde e muitas vezes os doentes têm de regressar ao hospital, perdendo mais um dia».
A ideia de que devem ser os médicos de família a acompanhar os casos mais ligeiros, em articulação com os médicos hospitalares, foi também deixada na apresentação. As ‘teleconsultas’, em que os especialistas apoiam à distância os clínicos dos centros de saúde, têm estado a ser implementadas e esta semana foi publicada a resolução do Conselho de Ministros que cria o Centro Nacional de TeleSaúde, que deverá no futuro reforçar a articulação a nível nacional. Saúde e Finanças têm dois meses para desenhar o projeto.
Maria Antónia Almeida Santos admitiu que poderá ser equacionado um sistema de ‘via verde’ para o acesso de doentes crónicos às consultas hospitalares. Na data em que se assinala o Dia Mundial da Psoríase, no sábado passado, a doença vai estando menos escondida.
* O absurdo desta situação vem do tempo de Durão Barroso, avive-se a memória.
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HOJE NO
"A BOLA"
Futebol Feminino
Sub-17: Portugal confirma
Ronda de Elite com goleada
ANA SEIÇA |
A Seleção Nacional de futebol feminino confirmou
esta segunda-feira a qualificação para a Ronda de Elite do Campeonato da
Europa de sub-17 ao vencer a Geórgia por 7-0, no Jamor.
Os golos de Andreia Faria (2), Joana Martins (2) e Inês Macedo (3) apontaram os golos que levaram Portugal ao primeiro lugar do Grupo 5 de apuramento, onde já tinha empatado com a Finlândia (1-1) e a Itália (1-1).
A Finlândia, segundo classificada no grupo, também segue para a próxima fase.
Jogaram por Portugal: Diana Oliveira, Inês Queiroga, Ana Seiça, Paula Ferreira, Mariana Campino (Carolina Monteiro, 41), Daniela Santos (Inês Macedo, 41), Joana Martins, Juliana Domingues, Ana Teles, Andreia Faria e Beatriz Cameirão.
Os golos de Andreia Faria (2), Joana Martins (2) e Inês Macedo (3) apontaram os golos que levaram Portugal ao primeiro lugar do Grupo 5 de apuramento, onde já tinha empatado com a Finlândia (1-1) e a Itália (1-1).
A Finlândia, segundo classificada no grupo, também segue para a próxima fase.
Jogaram por Portugal: Diana Oliveira, Inês Queiroga, Ana Seiça, Paula Ferreira, Mariana Campino (Carolina Monteiro, 41), Daniela Santos (Inês Macedo, 41), Joana Martins, Juliana Domingues, Ana Teles, Andreia Faria e Beatriz Cameirão.
* Valentes e categorizadas miúdas.
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DANIEL SÁ
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IN "OJE/JORNAL ECONÓMICO"
29/10/16
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Para quando a
Ryanair no desporto?
O modelo de negócio das companhias aéreas ‘low cost’ vai provocar uma enorme tempestade no mundo do marketing desportivo.
Podemos hoje constatar que existe uma fórmula de sucesso das
companhias aéreas de baixo custo. Em grande medida, esta fórmula
consiste em transformar os custos em receitas, uma estratégia que
redefiniu as rotas europeias e baixou o preço dos voos para um conjunto
de destinos que abrangem os principais países europeus.
Num meio bastante competitivo, as companhias ‘low cost’ vieram
alterar, com enorme significado, as regras do jogo: abriram as viagens
aéreas a um conjunto de pessoas que não utilizavam o avião nas suas
deslocações e alteraram profundamente a experiência de consumo associada
a uma viagem de avião. Os casos de sucesso são inúmeros, mas o mais
marcante é o de uma companhia de aviação de um pequeno país chamado
Irlanda – a Ryanair é atualmente uma das maiores companhias de aviação
do mundo.
Mas o que tem tudo isto a ver com o desporto? Até agora nada, mas
estou plenamente convencido que este modelo de negócio provocará uma
enorme tempestade no mundo do marketing desportivo.
Pensem nos estádios e
pavilhões como se fossem os aviões da Ryanair. Tanto faz qual é a
modalidade, o clube ou a dimensão do recinto desportivo. Para que se
entenda, não estamos aqui a falar daquele tipo de ações que alguns
clubes habitualmente fazem de abertura de portas dos estádios (entradas
gratuitas) que, além de não trazerem muito mais gente aos estádios, têm
ainda o efeito perverso de desvalorizar o espetáculo desportivo. Tão mau
que nem custa um tostão.
Comecemos por analisar um clube de meio da tabela da Liga NOS
instalado numa cidade média com 160 mil habitantes. Pensemos ainda que
esse clube dispõe de um estádio com 15 mil lugares disponíveis.
Normalmente, neste cenário, os clubes costumam ter entre dois a cinco
mil espectadores de média em cada jogo, sendo estas claramente
inflacionadas pelos jogos que envolvem os três grandes. Que tal uma
estratégia ‘low cost’ que visa obter 15 mil espectadores por jogo (cerca
de 9 por cento da população local)? Se o conseguir, no final da época,
terá atingido um total de 240 mil espectadores acumulados. A três euros
cada bilhete, este clube faturaria de bilheteira durante uma época cerca
de 720 mil euros. Nada mau.
Mas agora vou vender bilhetes a três euros quando há pessoas
dispostas a pagar 5, 10, 15, 20 ou 25 euros por um bilhete? Pensemos de
novo na Ryanair: o segredo é vender os bilhetes o mais cedo possível e
sem intermediários. Adicionalmente é também importante entender a quem
se vai vender estes bilhetes e de que forma. Assim, continua a ser
possível trabalhar outros segmentos, nomeadamente os empresariais, que
buscam outro tipo de benefícios com a colaboração com um clube. Tudo é
compatível.
Se o leitor pensou que esta sofisticada ideia passa apenas pelos
clubes venderem bilhetes baratos está muito enganado. Há mais. Com
estádios cheios podemos aumentar receitas de restauração e de
patrocínio. Por outro lado, se conseguirmos encher um estádio com 15 mil
pessoas de 15 em 15 dias, há vários outros aspetos que podem ser
aproveitados. Em primeiro lugar, a excitação sobe. Ninguém gosta de ir a
discotecas vazias, desconfia de restaurantes sem ninguém ou assiste a
festivais de verão “às moscas”. Nada como uma plateia empolgada para
melhorar significativamente uma experiência de consumo. Multidão atrai
multidão, basta convencer pessoas que acham que não gostam de futebol a
ir ver futebol. Até os jogadores se sentirão mais motivados.
IN "OJE/JORNAL ECONÓMICO"
29/10/16
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Assaltante detido por roubar 4,30 euros
Um homem de 27 anos foi detido, fora de flagrante delito, pela
PSP de Ponta Delgada. É suspeito de ter roubado a mesma pessoa, duas
vezes, no mesmo dia.
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GARANTIMOS QUE NÃO ROUBOU 4,30 EUROS |
Um comunicado divulgado pelo Comando Regional da PSP dos
Açores descreve que os crimes aconteceram a 22 de outubro, na zona das
Portas do Mar. Num primeiro momento a vítima agredida e ficou sem 1,40
euros que transportava. Horas mais tarde a mesma vítima foi abordada
pelo suspeito, que o agrediu a soco com “extrema violência” para lhe
roubar 2,90 euros.
No total dos dois roubos conseguiu ficar com 4,30 euros. O suspeito acabou por ser detido por elementos da esquadra de Investigação Criminal da PSP de Ponta Delgada.
Foi presente a primeiro interrogatório judicial e ficou a aguardar julgamento em prisão preventiva.
* Pasme-se. Este assaltante violento roubou 4,30 euros e está preso preventivamente. Ricardo Salgado vigarizou quem quis incluindo o Estado, sabemos que não foram 4,30 aéreos, mas continua a passear-se no país e com "chófer". Tá certo ou tá errado?
No total dos dois roubos conseguiu ficar com 4,30 euros. O suspeito acabou por ser detido por elementos da esquadra de Investigação Criminal da PSP de Ponta Delgada.
Foi presente a primeiro interrogatório judicial e ficou a aguardar julgamento em prisão preventiva.
* Pasme-se. Este assaltante violento roubou 4,30 euros e está preso preventivamente. Ricardo Salgado vigarizou quem quis incluindo o Estado, sabemos que não foram 4,30 aéreos, mas continua a passear-se no país e com "chófer". Tá certo ou tá errado?
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Exposição de Amadeo é "reconhecimento"
da estrutura do Museu Soares dos Reis
A diretora do Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, Maria João Vasconcelos, afirmou que a exposição de obras de Amadeo de Souza Cardoso hoje inaugurada é o reconhecimento da estrutura do único museu nacional no Norte.
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Em declarações à Lusa depois da cerimónia de inauguração da exposição que recria o que foi a única mostra individual de Amadeo de Souza Cardoso em vida, em 1916 no Porto, Maria João Vasconcelos sublinhou que se trata do "reconhecimento de uma estrutura que consegue ultrapassar as suas limitações reais quando se empenha num projeto".
"O tema em si é muito entusiasmante, mas implicou que a pequena estrutura que nós temos se empenhasse de uma maneira que não é vulgar, mas que tem capacidade para o fazer. Penso que é uma demonstração de que não se trata de um pequeno museu de província, mas do único museu nacional no Norte, que tem uma programação e uma ideia do que quer fazer e pode fazer", declarou a diretora do museu, que acrescentou que a instituição pode catalizar "esforços e capacidades dispersas pelo Norte".
* Imprescindível visitar esta exposição.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
CIP apresenta propostas para colmatar falta de
ambição no estímulo ao investimento no
Orçamento de Estado para 2017
ambição no estímulo ao investimento no
Orçamento de Estado para 2017
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal afirmou que o Orçamento do Estado para 2017 "tem aspetos positivos", mas "falta-lhe ambição de estímulo ao investimento".
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) afirmou
esta segunda-feira que o Orçamento do Estado para 2017 “tem aspetos
positivos”, mas “falta-lhe ambição de estímulo ao investimento” e que,
por isso, vai apresentar propostas de alteração.
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António Saraiva
falava aos jornalistas no final de uma reunião com a líder do CDS-PP,
Assunção Cristas, a propósito do Orçamento do Estado para 2017 (OE2017),
encontro no qual teve a oportunidade de apresentar as propostas de
alteração que vão entregar aos restantes grupos parlamentares, com o
objetivo de “melhorar a competitividade das empresas em particular“.
Reconhecemos que o orçamento tem aspetos positivos, como a remuneração convencional do capital social, o investimento por parte de privados para micro e pequenas empresas, a questão de concentração de empresas no interior, mas falta-lhe alguma ambição de estímulo ao investimento”, declarou.
A CIP propõe
assim três alterações ao Orçamento de Estado para 2017, a primeira das
quais visa precisamente a melhoria da remuneração convencional do
capital social, já que, apesar de “louvar a iniciativa que o orçamento
aponta”, sente que “há margem de progressão” e, por isso, apostam numa proposta que melhora essa vertente.
Temos uma outra proposta que especifica e melhora a interpretação do novo imposto sobre o património e, finalmente, uma terceira proposta que faremos sobre o imposto das bebidas açucaradas, que, no nosso entender, é igualmente perverso aquilo que está definido em sede de orçamento e que na nossa proposta tentaremos melhorar”, descreveu.
António
Saraiva foi ainda questionado sobre o salário mínimo nacional,
assegurando que “a CIP está como sempre esteve a respeitar o acordo que
está em vigor e, respeitando esse acordo, a CIP tem um valor que
apresentou ao Governo e que vai discuti-lo” em sede de Concertação
Social.
“Esperamos que o Governo, esse sim, é que tenha a
flexibilidade de abandonar um acordo político e venha à realidade da
economia, tenha essa flexibilidade de ter um valor diferente”, apelou.
Segundo
o presidente da confederação, “a proposta da CIP é a aplicação do que
está negociado e como foi revelado por um dos parceiros anda na ordem
dos 540 euros“.
* O tecido empresarial português, salvo reduzidíssimas excepções viveu sempre a mamar na teta do Estado, aquilo a que o sr. António Saraiva chama de estímulos não passa de um disfarce para mendigar subsídios e isenções.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Fugiu para o Brasil, mas foi "apanhado"
. pelas vítimas no Facebook
João Almeida terá desviado 600
mil euros em Portugal. Fugiu para o Brasil, onde abriu um restaurante,
mas denunciou-se na internet.
João Almeida, um mediador de
seguros que fugira de Portugal há quatro anos, acusado pelo Ministério
Público de burla, falsificação, abuso de confiança e de emissão de
cheques sem provisão, foi detido no Brasil depois de as vítimas o terem
"apanhado" no Facebook.
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O BURLÃO DO FACALHÃO |
A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias:
o homem, que terá desviado 600 mil euros a clientes e à Zurich, era
natural de Cinfães e mediador da seguradora. Angariava contratos de
seguros novos mas começou por convencer as vítimas de que a Zurich
lançara um plano de investimento com juros a 10% ao ano.
O primeiro
esquema pô-lo em prática em 2004, com uma tia, que só cinco anos depois
percebeu que tinha sido burlada, quando pediu resgate total do dinheiro
que tinha investido: 45 mil euros. Todos os documentos que assinara
tinham sido forjados, apesar de serem em papel timbrado da Zurich
João
Almeida terá fugido para o Brasil em 2012, depois de ter burlado mais
clientes recorrendo ao mesmo esquema fraudulento. Houve quem lhe
entregasse 150 mil euros.
Em Manaus, montou um restaurante com página na Internet e no Facebook: "Cozinha do Português".
Para promover os pratos típicos da gastronomia portuguesa, tornou-se
ativo nas redes sociais, tendo sido descoberto pelos clientes que tinha
burlado. Foram as vitimas que alertaram as autoridades, que pediram a
colaboração da polícia brasileira para deter o suspeito.
De acordo com o
JN, João Almeida está preso no Departamento Federal do Estado do
Amazona e aguarda extradição para Portugal.
* Ora aqui está a primeira vez em que achamos útil o uso do facebook.
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FONTE: ONU Brasil
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UNICEF
Cuidados de saúde em
comunidades remotas da Namíbia
FONTE: ONU Brasil
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HOJE NO
"RECORD"
Ranking ATP:
Murray ameaça liderança de Djokovic
A vitória alcançada no domingo no torneio de Viena (Áustria) permitiu ao
britânico Andy Murray aproximar-se do sérvio Novak Djokovic, que lidera
o ranking ATP, no qual o português João Sousa desceu nove lugares.
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Para
destronar Djokovic da liderança, que ocupa desde julho de 2014, Andy
Murray terá de vencer na próxima semana o Masters 1000 de Paris e
esperar que o sérvio falhe a final da competição francesa.
Murray,
que segue a 1.915 pontos de Djokovic, venceu no domingo o torneio de
Viena, impondo-se na final ao francês Jo-Wilfried Tsonga, em dois sets,
pelos parciais de 6-3 e 7-6 (8-6).
No mesmo torneio, o português João Sousa foi afastado na segunda ronda, ao perder com o espanhol David Ferrer por 6-2 e 7-6 (7-4), caindo nove lugares na classificação, do 34.º para o 43.º posto.
Gastão Elias, que na semana passada alcançou a sua melhor classificação de sempre, ao fixar-se no 57.º lugar, também desceu nove lugares.
Na passada terça-feira, o português foi afastado na primeira ronda do challenger de Lima, no qual defendia o título, ao perder com o brasileiro Andre Ghem, por 6-2 e 6-4.
O suíço Stan Wawrinka continua a ocupar o terceiro lugar do ranking, tendo o japonês Kei Nishikori subido ao quarto lugar, por troca com o canadiano Milos Raonic, que é agora quinto.
No mesmo torneio, o português João Sousa foi afastado na segunda ronda, ao perder com o espanhol David Ferrer por 6-2 e 7-6 (7-4), caindo nove lugares na classificação, do 34.º para o 43.º posto.
Gastão Elias, que na semana passada alcançou a sua melhor classificação de sempre, ao fixar-se no 57.º lugar, também desceu nove lugares.
Na passada terça-feira, o português foi afastado na primeira ronda do challenger de Lima, no qual defendia o título, ao perder com o brasileiro Andre Ghem, por 6-2 e 6-4.
O suíço Stan Wawrinka continua a ocupar o terceiro lugar do ranking, tendo o japonês Kei Nishikori subido ao quarto lugar, por troca com o canadiano Milos Raonic, que é agora quinto.
* Dos que eram muito grandes já só Novak Djokovic está nos cinco primeiros, a idade não perdoa.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Migrantes:
mais a entrar e menos a sair de Portugal
Portugal
acolheu, o ano passado, 29896 imigrantes, mais 53,2% face ao anterior,
mas viu partir 40377 portugueses para residir estrangeiro, menos 18,5%
do que em 2014.
Apesar de se
ter observado, a nível dos movimentos migratórios, "uma recuperação do
saldo", este permaneceu negativo (menos 10481), porque "o número de
imigrantes continuou a ser inferior ao de emigrantes", refere o INE nas
Estatísticas Demográficas 2015.
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Traçando
a situação demográfica em Portugal, o INE afirma que "continua a
caracterizar-se pelo decréscimo da população residente, apesar do
aumento da natalidade e da imigração, e do decréscimo da emigração".
Assim,
em 2015, a população residente em Portugal foi estimada em 10.341.330
pessoas, menos 33492 do que em 2014, o que representa uma taxa de
crescimento efetivo de menos 0,32%, quando no ano anterior tinha sido de
menos 50%.
"Manteve-se assim a
tendência de decréscimo populacional que se vem verificando desde 2010,
apesar de se ter atenuado nos dois últimos anos", sublinha o INE.
Pela
primeira vez em seis anos, registou-se "um ligeiro aumento" do número
de nascimentos (85.500 face a 82.367 de 2014), mas "foi insuficiente"
para compensar o número de óbitos, que se situou nos 108.511, mais 3,5%
do que em 2014 (104.843), razão pela qual o saldo natural foi negativo
(-23.011).
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, mais de metade (50,7%) dos bebés nasceu "fora do casamento".
Os
dados indicam também uma recuperação ligeira, pelo segundo ano
consecutivo, do índice sintético de fecundidade, que foi de 1,30 filhos
por mulher (1,23 em 2014).
Já a
esperança de vida à nascença foi estimada em 80,41 anos, para o triénio
2013-2015, e continua a ser superior nas mulheres (83,23 anos, face a
77,36 nos homens).
Pelo segundo ano
consecutivo o índice sintético de fecundidade recuperou ligeiramente,
sendo de 1,30 filhos por mulher, refere o INE, sublinhado se se mantém
"a tendência de adiamento da idade à maternidade".
De
acordo com os dados, a idade média da mulher ao nascimento do primeiro
filho foi de 30,2 anos e a idade média da mulher ao nascimento de um
filho foi de 31,7 anos (30,0 anos e 31,5 anos, respetivamente, em 2014).
A
taxa bruta de mortalidade foi de 10,5%, valor ligeiramente superior ao
de 2014 (10,1%). Já a taxa de mortalidade infantil foi de 2,9 óbitos por
mil nados vivos, semelhante ao valor registado em 2014.
A maioria (70,5%) das pessoas que morreu no ano passado tinha 75 ou mais anos (69,5%, em 2014).
Relativamente
ao número de casamentos, o INE refere que, pela primeira vez, desde
2010 se registou um aumento, totalizando 32.393 matrimónios, mais 915 do
que em 2014.
Já a idade média ao
casamento continuou a aumentar, situando-se em 36,3 anos para os homens e
33,8 anos para as mulheres (35,8 anos e 33,3 anos, respetivamente, em
2014).
* Números são números e como números devem ser interpretados, mas a "qualidade de vida" dos portugueses não está aqui referida.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
‘Segurança em Casa, na Rua e na Escola’ de volta às escolas da Região
As
intervenções nos estabelecimentos de ensino no âmbito do projecto
‘Segurança em Casa, na Rua e na Escola’ regressam em Novembro. A
primeira acção realiza-se no dia 3 na Escola do 1º ciclo com PE Luís
Santos Costa, segue-se a Escola do 1.º Ciclo com PE da Cruz de Carvalho
e EB 1.º Ciclo com PE dos Ilhéus, no dia 7. Já a 22 de Novembro é a vez do projecto visitar a Escola Dona Olga de Brito.
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“Esta
parceria entre a Secretaria Regional de Educação, o Serviço Regional
de Protecção Civil e a Associação Insular de Geografia, tem por
objectivo sensibilizar e consciencializar toda a comunidade escolar e
local, para a importância do Plano de Prevenção e Emergência, do Plano
Familiar de Emergência e para a temática dos riscos naturais e
tecnológicos, bem como desenvolver estratégias e comportamentos pessoais
e colectivos de prevenção e emergência face a diferentes situações de
risco”, refere comunicado enviado à imprensa.
As acções
complementam o trabalho do Delegado de Segurança de cada escola,
abordando o assunto nas suas diferentes dimensões. Neste contexto, os
técnicos abordam a temática dos riscos com diversas actividades, tais
como jogos para os alunos, exercícios de evacuação, brieffings e
apresentações para os adultos.
Até ao final do ano lectivo
transacto (2015/2016), foram efectuadas 615 sessões que abrangeram mais
de 32 mil pessoas, o que se espera ter um efeito prático na
consciencialização e acção do cidadão perante os diferentes riscos.
* Para além dos bandidos badamecos há que proteger as crianças dos criminosos que usam fato e gravata.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Dos queijos da ilha aos lençóis, para
que serve o acordo com o Canadá?
A eliminação de direitos aduaneiros e de barreiras regulatórias são
os efeitos mais evidentes do Acordo Económico e Comercial Global (CETA)
assinado este domingo, 30 de Outubro, entre a União Europeia (UE) e o
Canadá. No entanto, além dos benefícios para as empresas, este
entendimento é encarado pelos especialistas ouvidos pelo Negócios como
uma forma de Bruxelas marcar terreno e equilibrar os pratos da balança
nas negociações em curso com os Estados Unidos.
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A
directora de relações internacionais da BusinessEurope, a confederação
do patronato europeu, começa por destacar a liberalização do comércio e a
supressão quase a 100% dos direitos aduaneiros entre a UE e o Canadá.
Luísa Santos dá o exemplo dos produtos do têxtil-lar, como as roupas de
cama, em que os direitos ascendem a 17%, mas que abrangem outras
indústrias exportadoras, como o calçado (18%), o mobiliário (10%) ou a
cerâmica (8%), assim como produtos agrícolas transformados, como os
preparados de fruta ou os legumes. Valores que colocavam os produtos
portugueses também em desvantagem face a competidores de outros países,
como o México.
O acordo, que começou a ser negociado há sete anos, esteve bloqueado quase até ao limite pela região belga da Valónia,
que contestava, entre outros aspectos, o impacto do aumento da
importação de produtos de suíno e bovino. Luísa Santos relativiza,
porém, sublinhando que "a abertura do mercado canadiano a produtos em
que Portugal é competitivo, como queijos, azeites ou vinhos, vai
compensar a eventual concorrência acrescida noutras áreas agrícolas". E,
no campo da propriedade intelectual, sublinha o reconhecimento dado por
Ottawa a uma lista de 143 produtos abrangidos pelo sistema de
Indicações Geográficas (IG), que pode ser actualizada e que já inclui o
vinho do Porto ou o Queijo São Jorge, fabricado com leite de vaca cru
naquela ilha dos Açores.
Apesar de a comunidade
luso-canadiana ascender a 450 mil pessoas, os fluxos económicos entre os
dois países são "pouco expressivos", com o Canadá a representar apenas
0,7% das exportações nacionais em 2015. O sublinhado é da Câmara de
Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), para quem as vantagens deste
acordo vão além dos produtos agro-alimentares e industriais, chegando
igualmente a outros "sectores com elevado potencial", como energias
renováveis, biotecnologia, farmacêutico (genéricos), automóvel e
tecnologias de informação.
Em resposta ao Negócios, a entidade que conta com Paulo Portas na
vice-presidência frisou que "a cooperação regulamentar e de
simplificação de procedimentos alfandegários (…) levará à diminuição de
custos para as empresas" e focou noutro resultado "particularmente
importante" para as empresas portuguesas em matéria de investimento. É
que o acordo agora rubricado "assegura equidade relativamente a outros
Estados-Membros, uma vez que Portugal não tem qualquer acordo
de protecção de investimento com o Canadá".
A CCIP e a
BusinessEurope convergem no realce ao dossiê dos mercados públicos.
Luísa Santos descreve os "imensos problemas [das empresas comunitárias]
em poder concorrer nas compras públicas no Canadá", sobretudo devido à
autonomia governativa concedida às várias províncias. A gestora
portuguesa, que integra também o grupo de conselheiros para o Acordo de
Parceria Transatlântica (TTIP), acrescenta que isto é algo que está a
ser tentado com os EUA mas que é "muito difícil" por haver mesmo
legislação que protege as empresas americanas.
"Com este
acordo com o Canadá, os governos das províncias assumiram o compromisso a
abrir os seus próprios mercados. Era algo que parecia muito difícil –
que também os níveis sub-federais se comprometessem com um acordo
internacional. A ideia é que não haja discriminação, que as empresas
europeias sejam tratadas da mesma forma [que as locais] e que haja
também maior transparência e acesso a informação", resume a directora do
organismo que representa os empregadores europeus, em declarações a
partir de Bruxelas.
Afinal, quem ganha mais?
As autoridades europeias estimam que, em termos globais, o acordo selado com um aperto de mão
entre Jean-Claude Juncker, Donald Tusk e o primeiro-ministro do Canadá,
Justin Trudeau – que deverá ser validado pelo Parlamento Europeu em
Janeiro de 2017 – possa aumentar a trocas comerciais bilaterais em 20%,
com ganhos anuais de 12 mil milhões de euros para as economias do bloco
europeu e um impacto positivo de 8,26 mil milhões para a canadiana.
Segundo
dados da Comissão Europeia, em 2015 o Canadá vendeu cerca de 28 mil
milhões de euros em produtos para a UE, enquanto os 28 Estados-membros
exportaram mais de 35 mil milhões de euros nessa categoria, com um saldo
comercial favorável de sete mil milhões de euros. Para Helena
Guimarães, quando tudo colocado nos pratos da balança, "a importância
económica deste acordo é maior para o Canadá", que garante um acesso
mais facilitado a mais de 500 milhões de consumidores e àquele que é o
segundo maior mercado, enquanto o Canadá é apenas o 12.º maior parceiro
comercial para os países da EU.
Também na perspectiva do
Investimento Directo Estrangeiro (IDE), esta professora da Universidade
do Minho, cuja principal área de investigação é a economia política do
mercado único, recorda que o investimento canadiano no Velho Continente é
"muito maior do que o europeu no Canadá". Com "posições relativas tão
diferentes", conclui que "pode haver acréscimos, mas não [lhe] parece
que cheguem para aproximar [estes valores]".
Trocar as voltas aos EUA
Do
ponto de vista político, porém, a autora do livro "Economia Política do
Comércio Internacional" considera que este acordo é relevante para a UE
por "servir de modelo" para as negociações enguiçadas com os Estados Unidos,
dando "de alguma maneira uma ideia de até onde pode e quer ir na
negociação do TTIP, que está mais atrasado e em que a negociação é mais
complicada". Sobretudo no que toca à eliminação das barreiras
regulatórias, que passam obrigatoriamente por alguma harmonização entre
as duas partes.
"Este acordo pode ser importante não tanto
pelo acesso aos mercados ou investimento, mas porque marca a posição da
UE e marca alguns pontos na capacidade de ser ‘rule maker’ – ou seja,
veicular as suas posições nas questões regulatórias que têm sido muito
sensíveis [nas discussões com os EUA] – e não ‘rule taker’. Este tem
sido o seu grande problema nas negociações do TTIP. Esta negociação vai
agora condicionar a acção da UE, espera-se que positivamente", explica
Helena Guimarães.
Também na perspectiva da Câmara de
Comércio e Indústria Portuguesa, o fecho deste acordo é "uma matéria de
relevância estratégica para Portugal, já que outros acordos em
negociação ou cuja negociação agora se inicia – respectivamente TTIP
e Mercosul – são de importância fundamental para as empresas
portuguesas".
Uma "nova geração" de acordos
Por
ir "bem mais além do que a mera redução dos direitos aduaneiros e das
tarifas" e envolver uma harmonização regulatória e até as controversas
matérias de investimento – inclui um mecanismo de resolução de conflitos
entre as duas partes que permite a uma multinacional processar um
Estado que adopte uma política pública contrária aos seus interesses –, a
especialista atesta que este entendimento com o Canadá, muito pela
abrangência que acaba por ter, "faz parte de uma nova geração de acordos
de integração comercial e até económica, em termos mais gerais".
E
já está e vai continuar a assumir uma outra dimensão de economia
política, com alguns países europeus a quererem usar o CETA como "moeda
de troca" para obterem vantagens noutros domínios. Por exemplo, a
Roménia e a Bulgária já sinalizaram que só ratificam o acordo nos seus
Parlamentos se o Canadá eliminar a necessidade de vistos para os
cidadãos destes países que pretendam visitar aquele país do continente
americano.
A professora de economia política
internacional, integração europeia e economia política do comércio
internacional salienta ainda que este acordo pode trazer "vantagens
estratégicas" de "first mover" para a UE nas negociações dos chamados
acordos mega-regionais, que estão a aparecer como opção aos
entendimentos no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC). Isto
porque, conclui Helena Guimarães, as negociações nesse quadro "estão tão
paralisadas e arrastam-se desde o início do ciclo de Doha em 2001" que
"os países estão a encontrar formas alternativas de negociarem os
acordos comerciais - e estas são agora as dinâmicas preponderantes".
* Mantemo-nos cépticos, esperar para ver.
.
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