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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
19/10/2014
PAULA FERREIRA
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IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
16/10/14
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OE mantém inteligência
no "lixo"
É um Orçamento condicionado. O quarto Orçamento do Executivo de Pedro
Passos Coelho e o primeiro apresentado sem o controlo hercúleo dos
senhores do resgate não trará grande melhoria à vida dos portugueses.
Enganou-se quem pensava que o primeiro-ministro, à beira do fim da
legislatura, embarcaria no entusiasmo eleitoralista, acenando com a
baixa de impostos e o aumento de investimento. Passos talvez o
desejasse, mas a troika, agora personificada por uma Europa dividida em
Norte e Sul, não o permite ainda.
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Há uns acenos, é verdade, de algum alívio para as famílias.
Feitos de forma inédita. O crédito. O que Maria Luís Albuquerque nos
propõe é que não demos tréguas, no café, no restaurante, no
cabeleireiro. Sempre a pedir faturas. Disso, do "bom comportamento dos
portugueses" (palavras da titular da pasta das Finanças), depende a
descida do IRS. Passos não se compromete. Responde em duas frentes:
pacifica aparentemente o seu parceiro de coligação, que deu a entender
não abdicar de um desagravamento da carga fiscal, e espalha a ilusão nos
portugueses de dias menos infelizes. Com a garantia de um
acompanhamento ao minuto. A autoridade tributária compromete-se a manter
os cidadãos avisados da evolução do combate à fraude e evasão fiscal,
para que, se a meta dos dois mil milhões de euros a mais em relação a
este ano, em IRS e IVA, não for atingida, o desapontamento não seja
grande. Uma vez mais, Passos Coelho e a ministra das Finanças
subvalorizaram a inteligência dos portugueses - mantêm-na, para usar a
linguagem das agências, na categoria de "lixo".
Maria Luís
Albuquerque, ontem, na apresentação da proposta do Orçamento do Estado
para 2015, demonstrou habilidade política. Fez questão de deixar claro
que o sucesso não será da responsabilidade do atual Governo. Sendo
assim, não se compromete com uma medida que, para além de duvidosa
exequibilidade, se for concretizável, envolve a ação política do próximo
Executivo.
Uma proposta de Orçamento que acena com reembolso
condicionado e a crédito, e adia para hoje a divulgação dos pormenores
relativos ao IRS, no fundo o aspeto mais importante do documento, não
pode ser levada a sério. Fica-se sem saber exatamente o que está
reservado em termos de contribuições das famílias para o Estado.
Esclarecidos só de uma coisa: 2015 não mudará nada em relação ao passado
recente. O Estado insiste em contar quase só com a esmifrada bolsa dos
contribuintes para viver. Quanto à despesa, se restassem dúvidas, elas
teriam sido ontem dissipadas. Na redução de despesa, os bombos da festa
continuam a ser os funcionários públicos.
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
16/10/14
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FONTE: SÉRGIO MOTA
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1-HISTÓRIA
ESSENCIAL
DE PORTUGAL
VOLUME II
O
professor José Hermano Saraiva, foi toda a vida uma personalidade
polémica. Ministro de Salazar, hostilizado a seguir ao 25 de Abril, viu
as portas da televisão pública abrirem-se para "contar" à sua maneira a
"HISTÓRIA DE PORTUGAL", a 3ª República acolhia o filho pródigo.
Os
críticos censuraram-no por falta de rigor, o povo, que maioritariamente
não percebia patavina da história do seu país, encantou-se na sua
narrativa, um sucesso.
Recuperamos uma excelente produção da RTP.
FONTE: SÉRGIO MOTA
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Abate de carro antigo dá vale de 2000
. euros para usar nos transportes públicos
O Governo vai voltar a dar incentivos ao abate de carros em fim
de vida, neste caso com mais de 10 anos. A medida, que consta da
Reforma da Fiscalidade Verde, arranca em janeiro de 2015 mas, desta
vez, só é aplicável a quem comprar carros elétricos ou a quem não
comprar carro nenhum e optar pelos transportes públicos.
Assim,
a quem comprar carros elétricos é dado um apoio no pagamento do Imposto
Sobre Veículos (ISV) que pode chegar aos 4500 euros. E quem optar por
não comprar outro veículo a recompensa chega em dinheiro: está prevista a
atribuição de vales de transportes públicos, até 2000 euros. "É criado
um regime de incentivo à destruição de automóveis ligeiros em fim de
vida, traduzido na atribuição de vales de transportes públicos
coletivos, no montante de 2000 euros, sempre que o proprietário não
optar pela introdução no consumo de um veículo novo sem matrícula",
refere a proposta ontem aprovada em Conselho de Ministros.
Mas
esta não é a única alteração que a fiscalidade verde vai introduzir.
Ainda nos transportes, o governo vai dar incentivos à compra de carros
elétricos, híbridos plug-in e ainda de carros que usem GLP Auto e gás
natural, diminuindo os impostos pagos. Ao mesmo tempo, vai permitir uma
dedução no IVA na compra ou manutenção de viaturas de turismo elétricas
ou híbridas plug-in.
A carteira dos portugueses também poderá
sentir algum alívio nos casos dos proprietários de prédios em que tenham
produção energia renováveis, como painéis solares. Neste caso, a
fiscalidade verde vai permitir uma redução de 50% no pagamento do
Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).
Reforma também penaliza
A
grande bandeira da reforma passa mesmo por penalizar as empresas ou
sectores mais poluentes. Assim, será criada uma taxa de carbono que
incidirá sobre os sectores que atualmente não pagam qualquer taxa sobre
as suas emissões de CO2. "Esta taxa promove um nivelamento do esforço",
revelou ontem Moreira da Silva. E, por isso, o montante a pagar será
igual ao que as empresas pagam atualmente nos leilões de carbono. Esta
era uma das medidas propostas pela Comissão que trabalhou a fiscalidade
verde e terá uma receita para o Estado de 95 milhões em 2015.
Ainda
no que respeita às emissões de CO2, o Governo prevê um agravamento das
taxas de ISV - pagas no momento da compra. Ou seja, quanto mais poluente
for um carro, mais caro ele vai ficar. Além disso, o Governo diminuiu o
limite máximo de emissões de CO2 que os táxis podem ter para
beneficiarem da redução do ISV, passando de 175 para 160 gramas.
Mas
para a generalidade dos portugueses, o peso da fiscalidade verde
sentir-se-á na hora de ir ao supermercado. Os sacos plásticos vão passar
a ter um preço mínimo de 10 cêntimos, com o objetivo de reduzir a sua
utilização. "Estes sacos demoram, em média, 100 anos a desaparecer.
Portugal tem um nível inaceitável de utilização", afirmou o ministro do
Ambiente.
Atualmente cada português usa, em média, 466 sacos por
ano e, o Governo, pretende que passe a usar apenas 50 sacos já em 2015.
São menos 416 sacos por pessoa, mas se a meta estiver certa, em 2016 o
número cairá para 35 sacos por pessoa. "O objetivo é que não paguem o
imposto, mas deixem de usar os sacos plásticos", disse Moreira da Silva.
Medidas permitem pagar menos IRS
Como o
Governo inscreveu no Orçamento, esta reforma consiste numa alternativa à
obtenção de receita. E, tal como se esperava, a sua entrada em vigor
permitirá compensar o desagravamento do IRS, que também ontem foi
aprovado em Conselho de Ministros e apresentado no Ministério das
Finanças. De acordo com os cálculos do Governo, o conjunto de medidas
verdes deverá render aos cofres do Estado 165,5 milhões de euros. E,
retirado o impacto dos benefícios que o Estado suportará, acabará por
garantir 148 milhões de euros para financiar a nova medida que passa a
beneficiar as famílias com filhos em sede de IRS.
* Infelizmente não vai haver reembolso de IRS e a fantochada do imposto verde só não é uma vergonha para quem tem dois neurónios, o Tico e o Teco.
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
Família de menina que salvou irmãos estava sinalizada desde 2009
Sira Pereira tinha 13 anos. Morreu num incêndio
Queixas dos vizinhos à Câmara Municipal da Amadora, por um
lado. E queixas na Segurança Social, por outro. Nada funcionou. A
família estava sinalizada desde 2009, por negligência com os filhos e
falta de condições. Sira Pereira, aos 13 anos, era a mais velha de oito
irmãos que, na madrugada de anteontem, estavam sozinhos em casa, no
bairro do Zambujal, Amadora. Os pais tinham ido comprar cigarros. E um
incêndio matou Sira.
Os irmãos escaparam por milagre ao fogo com origem desconhecida, que a
PJ investiga. "Era uma tragédia anunciada", diz uma vizinha. Cinco
crianças viviam com os pais, do Rendimento Social de Inserção; as outras
três estão com os avós maternos.
Sira Pereira frequentava o 5º ano no Agrupamento de Escolas Almeida
Garrett. Chumbou três anos. Gostava de participar nas atividades da
associação A Partilha, no bairro. "Ela e os irmãos andavam sempre cá.
Pediam iogurtes, casacos e carinho", lamentou ao CM Felicidade Nunes,
responsável de A Partilha.
* A notícia que nos inunda de muita tristeza. Família sinalizada é o quê, fizeram-lhe o sinal da cruz numa filha?
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
A sala de aula do futuro
As novas tecnologias estão a mudar a maneira como se ensina e a sala de aula em que a secretária do professor está em frente às carteiras dos alunos tem os dias contados. A sala de aula do futuro...aqui tão perto!
As novas tecnologias estão a mudar a maneira como se ensina e a sala
de aula em que a secretária do professor está em frente às carteiras dos
alunos tem os dias contados. Essa a convicção de Carlos Cunha, 47 anos,
professor de Física e Química, que, depois de visitar o protótipo
Future Classroom Lab, em Bruxelas, empenhou-se em conseguir um clone
para a sua escola e em dar a volta aos maus resultados dos seus alunos.
"É um espaço mais colaborativo e menos formal." Recém inaugurada, aquela
sala vai ser usada pelos alunos da Dom Manuel Martins e por outros que
queiram e se candidatem a visitá--la. Conheça as suas cinco áreas-chave,
num modelo de aprendizagem transdisciplinar.
Apresentar
Esta é uma zona de apresentação do problema inicial bem como do
resultado obtido após o trabalho sobre o mesmo. O exemplo vem de uma
tira do Astérix: Quanto pesa uma pirâmide de Gizé? Além do quadro
interativo, e de um computador de apoio, tem blocos dispostos em forma
de anfiteatro.
Criar
Nesta zona será possível criar uma apresentação dos resultados
obtidos, recorrendo por exemplo à edição de vídeo e a diverso
equipamento multimédia - falta-lhe apenas o fundo verde para se poder
projetar o cenário. Voltando ao Astérix, poderia simular-se uma
entrevista ao Faraó...
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Depois do trabalho feito, é preciso arranjar formas apelativas de o
apresentar: este é o espaço ideal para isso, já que disponibiliza
ferramentas para fazer inquéritos mas também para avaliar a atividade -
que na história em questão envolve Matemática e História, mas poderia
ainda incluir a Geologia.
Investigar
Aqui há espaço para a investigação necessária para resolver o
problema proposto. Além de computadores e internet, tem material de
laboratório ligado aos ecrãs, para melhor visibilidade dos resultados.
Depois de identificar o sólido daquele monumento funerário, pode--se
ainda calcular a área ou a altura...
Desenvolver
Espaço mais informal, aqui os alunos podem fazer pesquisas
autónomas, reuniões com o seu grupo de trabalho ou discutir a estratégia
de abordagem à questão. Segundo o exercício que serve de exemplo, pode
ainda pedir-se para se localizar o Egito e explicar a sua importância
como grande civilização...Única fora de Bruxelas, fica na Secundária Dom
Manuel Martins, em Setúbal
* Quando copiar é um acto de inteligência, estamos maravilhadas.
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