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08/11/2019
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Médicos pedem escusas de responsabilidades
.na urgência do hospital Santa Maria
.na urgência do hospital Santa Maria
Mais de duas dezenas de médicos alegam que há falta de condições nas urgências do hospital Santa Maria e por isso pedem escusa de responsabilidade.
Médicos do hospital Santa Maria, em Lisboa, denunciam falta de condições nas urgências, avança
o Expresso esta quinta-feira. Mais de 20 chefes de equipa do Centro
Hospitalar Universitário de Lisboa Norte recusam-se a assumir
responsabilidades sobre a assistência aos doentes por causa da falta de
pessoal médico.
Os médicos alegam
que não se encontram reunidas as condições necessárias para a “prestação
de cuidados de saúde de qualidade e com a necessária segurança”, cita o mesmo jornal.
O grupo de 21 chefes de equipa do Centro Hospitalar Universitário de
Lisboa Norte, cujo único serviço de urgências corresponde ao Santa
Maria, alerta para o facto de as equipas escaladas para a urgência “não
cumprirem os mínimos recomendados pelo Colégio da Especialidade de
Medicina Interna”, tendo em conta o período das 20h às 08h, durante a
semana, e de 24h aos fins de semana e feriados.
Por esse motivo,
os médicos em questão recusam assumir responsabilidade pelos “acidentes
ou incidentes” que possam ocorrem devido às “deficientes e anómalas
condições” derivadas pela “insuficiência de meios humanos”, pelo que na
quarta-feira os responsáveis entregaram minutas de escusa de
responsabilidade.
Em declarações à Rádio Observador, Miguel
Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, refere que esta situação
reflete “o trajeto preocupante que está a acontecer na saúde” e diz
estar do lado dos médicos que esta quinta-feira pediram escusa de
responsabilidade.
A não existência das equipas tipo contraria todas as regras de qualidade. Os médicos fizeram muito bem. Vou inteirar-me mais da situação, irei ter uma intervenção nas próximas 24 horas sobre esta matéria, diretamente relacionada com este tipo de situações. Vou fazer um apelo aos diretores clínicos que têm uma responsabilidade direta nesta matéria”, disse Miguel Guimarães. “Não podemos permitir que as situações se estejam a degradar de forma permanente… Os médicos têm todo o meu apoio”, continuou.
Nídia
Zozimo, uma das chefes de equipa do Centro Hospitalar Universitário de
Lisboa Norte, referiu à Rádio Observador que a falta de pessoal médico
põe em causa a “segurança adequada ao tratamento das doenças e à
assistência”. “[Isto] Não é um manifesto contra a direção clínica. Esta
direção clínica já herdou uma situação. A tutela tem de dar condições e
perceber que o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte, a nível
da medicina, é uma área carenciada”, diz.
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Em nota de imprensa, o
conselho de administração do CHULN diz ser sua preocupação “identificar
os constrangimentos e limitações existentes, no sentido de procurar
soluções” e garante “reconhecer as carências existentes”, clarificando
que é é “nos fins de semana que se verifica a maior dificuldade em
equilibrar a dotação das equipas, pois nos dias úteis, incluindo os
períodos noturnos, a articulação entre as equipas permite dotações mais
adequadas”.
O conselho de administração refere ainda a saída de especialistas e
internos das escalas de urgência geral, bem como de “todas as outras
especialidades”, sendo que atualmente as equipas são “constituídas quase
exclusivamente por médicos de Medicina Interna”.
Não obstante o relevante esforço que tem vindo a ser feito no sentido de reforçar de forma consistente o quadro de internistas do CHULN, bem patente na atribuição de 13 vagas no último concurso de recrutamento e na prioridade dada também a esta especialidade para o concurso a ser aberto brevemente a nível nacional, não foi ainda suficiente para compensar as saídas atrás referidas”, conclui a nota divulgada à imprensa.
Para o Sindicato dos Médicos da Zona Sul,
citado pela agência Lusa, a culpa é da “gestão danosa de recursos
humanos” da administração e da “política desastrosa” de vários governos
no Serviço Nacional de Saúde (SNS) que provocou a “deserção dos médicos
para os privados e estrangeiro”. O sindicado pede assim ao ministério da
saúde que torne “o SNS atrativo, tanto para os médicos fora do SNS como
para aqueles que permanecem e fazem todos os esforços para o manter um
serviço público de elevada qualidade”.
* Sem pôr em causa a posição crítica de muitos médicos de Sta Maria só temos que dar grandes e boas referências aos cuidados de que fomos alvo na unidade de urgências deste hospital, mesmo quando o tempo de espera foi grande.
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I- HISTÓRIAS
Josevan Nascimento
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I- HISTÓRIAS
INEXPLICÁVEIS
2- Alienígenas, Monstros
e Demónios
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
Josevan Nascimento
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HOJE NO
"RECORD"
O doloroso relato de quem treinou
.com Alberto Salazar: «Não tive período
.durante três anos»
.com Alberto Salazar: «Não tive período
.durante três anos»
Mary Cain, que integrou o Oregon Project patrocinado pela Nike, conta que até pensou no suicídio
A norte-americana Mary Cain tinha o sonho de ser a atleta mais rápida do
Mundo, mas acabou por viver um pesadelo. Integrou o Oregon Project, de
Alberto Salazar, um centro de treinos patrocinado pela Nike entretanto
desmantelado depois de o treinador ter sido suspenso
pela agência antidopagem dos Estados Unidos, acusado de traficar
testosterona e de ter administrado substâncias proibidas a atletas.
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Considerada a menina prodígio do atletismo dos Estados Unidos, com
apenas 17 anos tornou-se na mais jovem norte-americana a participar num
Campeonato do Mundo, tendo sido 9.ª nos 1.500 metros em Moscovo'2013.
Nessa época bateu recordes e o céu parecia ser o limite.
Integrar o famoso Oregon Project, que contava com vedetas como Mo Farah e
Galen Rupp, parecia-lhe o melhor caminho a seguir e deixou a
universidade para se dedicar apenas ao atletismo.
"Juntei-me à Nike porque queria ser a melhor atleta de sempre. Em vez
disso fui física e mentalmente abusada por um sistema desenhado pelo
Alberto [Salazar], com o patrocínio da Nike", contou num vídeo
partilhado pelo New York Times.
"Quando cheguei todos me convenceram que para melhorar tinha de ficar
mais magra, mais magra e mais magra. Era o programa top do país. Não
havia psicólogo ou nutricionista, o centro era constituído por um monte
de pessoas, fãs do Alberto. Quando pedia ajuda a alguém diziam-me sempre
para ouvir o Alberto. E ele dizia-me sempre para perder peso,
envergonava-me publicamente se eu ganhasse algum peso. Queria dar-me
anticoncecionais e diuréticos para perder peso, o que é proibido.
Sentia-me muito mal. Cheguei a um ponto em que perdia uma corrida antes
mesmo de começar a correr porque na minha cabeça não estava o tempo mas
número que tinha visto na balança nesse dia", contou a atleta.
"O peso é importante no desporto, claro. Mas aprendi uma lição da pior
maneira: quando as jovens são forçadas a esforçar-se além do normal,
surgem problemas. Perde-se o período durante uns meses e esses meses
transformam-se em anos. No meu caso foram três anos. Sem o período não
se tem os níveis de estrogénio que mantêm os ossos fortes. Parti cinco
ossos diferentes", relatou Mary Cain.
"Sentia-me só, comecei a ter pensamentos suicidas, comecei a cortar-me.
Algumas pessoas viram, mas ninguém fez nada sobre isso. Em 2015
participei numa corrida, não corri bem, estava chuva, e o Alberto gritou
à frente de toda a gente que eu tinha ganho 5 kg antes da prova. Eu
disse-lhe nesse mesmo dia o que estava a acontecer comigo, que me
cortava, e ele mandou-me para a cama", prosseguiu.
A determinada a altura Mary falou com os pais. "Eles ficaram
horrorizados, mandaram-me deixar aquele local imediatamente e ir para
casa. Eu já não tentava ir aos Jogos Olímpicos, tentava sobreviver.
Desisti da equipa."
Mary tem 23 anos e tentar reconstruir a sua carreira, mas de forma
saudável. "Fui apanhada num sistema desenhado por homens que destrói o
corpo de mulheres jovens."
* No desporto "projectos" semelhantes já existem há muito tempo, quem não se lembra de Nadia Comaneci e companheiras biologicamente torturadas na Roménia.
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* Moro e Bolsonaro para a prisão!
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"Tentaram prender uma ideia, mas
uma ideia não se prende", diz Lula
No primeiro discurso em liberdade, ex-presidente diz que "o Brasil vai melhorar quando tiver um presidente que não minta tanto como o Bolsonaro mente pelo 'twitter'" e prometeu "lutar pela vida dos brasileiros, que está uma desgraça", colocando-se já como contraponto político e social do governo. E e breve fará 'tour' pelo país
"Aos 74 anos só tenho espaço para amor e o amor vai vencer neste
país", disse Lula no primeiro discurso, a milhares de apoiantes, depois
de sair em liberdade, 17 meses depois.
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Lula saiu da prisão em Curitiba às 20.42, hora portuguesa, após o juiz de Curitiba ter decretado esta sexta-feira a saída imediata do ex-presidente brasileiro, na sequência da decisão do Supremo na quinta-feira. Recebeu
o primeiro abraço da filha mais velha. Lurian, depois da noiva,
Rosângela, de netos, e de Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann e outros
dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT). E em seguida discursou.
"O lado podre da política federal, da receita federal, do
ministério público federal tentaram criminalizar a esquerda brasileira",
começou por dizer sob gritos de "Lula eu te amo". "Eles não prenderem
um homem eles tentaram prender uma ideia mas uma ideia não se prende",
continuou. "Essa quadrilha, [o ministro Sergio] Moro, [o procurador
Deltan] Dallagnol e outros se os colocarem todos no liquidificador não
dá 10% da honestidade que eu represento".
A seguir,
apresentou os mais próximos, usando provocações ao presidente Jair
Bolsonaro: "Quero apresentar o nosso quase presidente, se não fosse
roubado, Fernando Haddad" e "este amigo aqui que é capitão, não é um
tenente que ao se aposentar virou capitão".
E já deixou promessas:
"Vou lutar para melhorar a vida do brasileiro, que está uma desgraça, e
não vou permitir que esta gente entregue o nosso país". Para Lula, "o
país vai melhorar quando tiver um presidente que não minta tanto como o
Bolsonaro mente pelo twitter".
O ex-presidente, que
seguiu para São Bernardo do Campo, sede do Sindicato dos Metalúrgicos
que presidiu, e de onde, em abril de 2018, partiu para a prisão, quer
agora aproveitar para viajar pelo Brasil e assumir-se como uma espécie
de líder da oposição ao governo de Bolsonaro, apesar de a sua atual
situação jurídica não o permitir candidatar-se a cargos públicos por
enquanto. "Estou com o sangue nos olhos", disse o antigo presidente, citado pela revista Veja, ao longo da tarde, numa demonstração de que pretende fazer política agressiva.
No
PT, no entanto, há correntes dissonantes, que preferiam ver Lula
resguardar-se neste momento. A colunista Denise Rothenburg, do jornal Correio Braziliense,
escreve que "enquanto alguns defendem um ato no Sindicato dos
Metalúrgicos do ABC, onde Lula foi preso em 7 de abril do ano passado e
que ele comece a percorrer o pais na semana que vem", outros têm "receio
de que esse périplo acirre a divisão no país e sirva de justificativa
para que os aliados do presidente Jair Bolsonaro tentem classificar
qualquer ato como "baderna" ou coisa que o valha, a fim de vir com
medidas de restrição de liberdade".
Alberto Fernández,
presidente eleito da Argentina, fez saber que convidará Lula para a sua
posse, marcada para dia 10 de dezembro, caso o ex-sindicalista seja
autorizado a sair do país. Bolsonaro, aliado do derrotado Maurício
Macri, declinou participar e far-se-á representar por Osmar Terra,
ministro da cidadania.
Cientistas políticos, aliás,
assinalam que será o centro do espetro partidário brasileiro o mais
prejudicado com a libertação de Lula e não Bolsonaro. "Vai funcionar na
base do 'Ele, não'. Para um lado ou para o outro, 'ele, não' 'ele de
jeito nenhum'. Os extremos saem fortalecidos, um sabe imediatamente com
quem antagonizar", disse Sérgio Fausto, da Fundação Fernando Henrique
Cardoso à BBC Brasil.
"Nem há ainda um movimento de centro bem
constituído, e faltam três anos para a eleição presidencial, quando esse
movimento pode aparecer. Mas, nessa lógica de dois polos que se
reforçam e se ampliam, o espaço do centro se reduz. Especialmente porque
ainda não tem lideranças claras", continuou.
Além do impacto político, há o impacto social nas ruas.
Para
Bruno Speck, politólogo da Universidade de São Paulo, "a mobilização
dos dois lados, a mesma que foi forte nos últimos dois anos, vai se
intensificar. Não será exatamente em torno da figura de Lula, mas as
massas já estão mobilizadas, com um espectro bem definido. Esse 'ritual'
está pronto para recomeçar".
"De um lado, as pessoas que
protestaram nos primeiros meses do ano contra cortes na educação, por
exemplo. Essa ponta será galvanizada caso haja a presença de Lula. Do
outro lado está a massa de 'indignados', os que protestam contra a
corrupção, vestindo verde e amarelo. Esses serão estimulados pela base
de Bolsonaro, que tratará uma libertação de Lula como exemplo de
'impunidade' e usará o sentimento de indignação para chamar protestos".
O
mercado financeiro, por sua vez, reagiu mal à eventualidade da
libertação de Lula - "risco Lula" chamaram-lhe analistas - com o dólar a
subir face ao real e a bolsa a cair.
REACÇÕES
Além de ter sido noticiado em centenas de jornais mundo afora, o tema
"Lula" tornou-se minutos após a leitura do voto do último juiz do STF o
mais partilhado na rede social twitter.
Entre os milhões
de comentários, um, de Rosângela Silva, namorada e futura mulher do
antigo presidente, destacava-se: "Amanhã, vou te buscar".
Fernando
Haddad, candidato nas últimas eleições no lugar de Lula, publicou um
vídeo onde tocava os acordes da canção "Lula Livre".
Artistas como
José de Abreu, Débora Nascimento, Leandra Leal, Maria Ribeiro, Enrique
Diaz ou Gregório Duvivier também se congratularam.
A presidente
nacional do PT, em comunicado, dada a euforia generalizada no partido,
alertava os militantes contra "provocações que podem vir do clima de
ódio e do extremismo da direita" e apelava para manterem "a
tranquilidade, a mesma tranquilidade com que o presidente está".
Os
mais eufóricos, entretanto, eram os membros da vigília Lula Livre que
ao longo dos últimos 589 dias acampou em frente à prisão dando bons
dias, boas tardes e boas noites ao presidente diariamente.
O
clã Bolsonaro, por seu lado, não escondeu a desilusão pela decisão do
STF. "Milhares de presos serão soltos e atordoarão a todos", opinou o
vereador Carlos Bolsonaro. Para o deputado Eduardo Bolsonaro, o Brasil
"solta presos e veta armas, pobres brasileiros". O senador Flávio
Bolsonaro, ainda antes da decisão da corte, publicara vídeo a defender a
prisão logo após segunda instância, o entendimento vencido.
Ainda
sem comentar diretamente a decisão do tribunal, o presidente Jair
Bolsonaro elogiou o seu ministro da justiça, Sergio Moro, que condenou
Lula em primeira instância.
Moro, por sua vez, disse
acreditar que o Congresso venha a mudar a constituição e assim alterar o
que ficou decidido no STF ontem. "O STF interpreta as leis e o
Congresso redige-as", afirmou ao jornal O Estado de São Paulo.
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Decisão
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O STF votou, por seis votos contra cinco, a
favor da prisão apenas após os processos transitarem em julgado e não
logo depois da condenação em segunda instância, decisão que, além de
Lula, beneficiou mais 11 condenados na Lava Jato, entre eles José
Dirceu, e cerca de 5000 presos. As exceções, sublinhadas pelo tribunal,
são em caso de prisão em flagrante delito ou de criminosos considerados
perigosos para a sociedade. Mas o tribunal deixou no ar, como destacou
Moro, a possibilidade de o Congresso, se assim o entender, alterar a
carta constitucional e voltar ao ponto de partida.
Votaram
a favor do entendimento que beneficiava Lula dois juízes nomeados pelo
próprio ex-metalúrgico, uma por Dilma Rousseff, um por José Sarney, um
por Collor de Mello e um por Fernando Henrique Cardoso. E contra uma
nomeada por Lula, três por Dilma e um por Michel Temer.
Lula
fora condenado por Moro em primeira instância no caso chamado de
"tríplex do Guarujá", pela posse ilícita de um apartamento na praia
paulista. Viu, posteriormente, o tribunal de segunda instância
aumentar-lhe a pena, razão pela qual foi para a prisão. O Supremo
Tribunal de Justiça, terceira instância, diminuiu essa pena. Com o novo
entendimento, até ao STF julgar o processo e só após esgotados todos os
recursos cabíveis, o antigo presidente volta para a prisão.
O
político porém tem mais sete processos à perna. Num deles, conhecido
como "Sítio de Atibaia", já foi condenado em primeira instância.
Por
outro lado, os seus advogados têm um trunfo na manga: pediram recurso
ao STF pedindo a suspeição de Moro por parcialidade, com base nas
gravações reveladas nas reportagens do The Intercept - a Vaza Jato.
Uma
vez aceite esse recurso, a condenação seria anulada e Lula poderia até
candidatar-se a cargos públicos - para já não pode ao abrigo da Lei da
Ficha limpa que impede condenados em segunda instância de o fazerem.
* Moro e Bolsonaro para a prisão!
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CLÁUDIA MADEIRA
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IN "O JORNAL ECONÓMICO"
05/11/19
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Quem salva os refugiados
da União Europeia?
Não deveriam as políticas das instituições europeias basear-se no respeito pelos direitos humanos, na solidariedade, no combate às causas da imigração em massa?
O Parlamento Europeu chumbou o apoio a missões de salvamento e
resgate de refugiados no Mediterrâneo. Entre os 290 votos contra figuram
dois de deputados portugueses, do CDS-PP e do PSD, e, por muitas
desculpas que apresentem, a verdade é que não há diferenças entre as
pessoas que fogem à morte e à miséria. Todas precisam de uma mão que as
ajude.
Em 2018, registaram-se cerca de 2.300 mortos ou
desaparecidos no Mediterrâneo enquanto tentavam chegar à Europa. Desde
2014, o número de mortes já ultrapassou as 32 mil, segundo a
Organização Internacional para as Migrações, que admite que o número
real possa ser muito superior. A situação é de tal modo dramática que o
Mediterrâneo já foi apelidado de “mar da morte”.
Falar de
refugiados é falar de homens, mulheres e crianças que arriscam a vida
deslocando-se em condições de extrema precariedade e insegurança, que
abandonam o seu país devido a guerras, fome, violações sistemáticas de
direitos humanos ou catástrofes naturais. As alterações climáticas
estão, de facto, na origem de um elevado fluxo de refugiados e de vagas
migratórias, tendo em conta os efeitos devastadores que provocam – desde
extremos climáticos como secas prolongadas e cheias, à desertificação
dos solos e subia do nível do mar, passando pelo aumento do risco de
doenças.
A ONU estima que, em 2050, cerca de 250 milhões de
pessoas serão severamente afectadas pelas alterações climáticas. Falamos
de pessoas que estão a fugir à morte e que fazem aquilo que qualquer um
de nós faria nas mesmas circunstâncias: procuram uma solução para a sua
sobrevivência e das suas famílias.
Mas é preciso desmistificar o
discurso que diz que a Europa está a ser invadida por refugiados. Está,
sim, a ser invadida por discursos de ódio e de medo, que vão criando uma
União Europeia fortaleza, desumana e selectiva, que apenas contribui
para o crescimento da xenofobia e das forças da extrema-direita. Mas
importa ter presente que este flagelo não atinge exclusivamente o
continente europeu.
Paralelamente, cai-se na hipocrisia de se
criminalizarem as acções humanitárias promovidas por associações e
voluntários que, no fundo, fazem o que as instituições europeias e
alguns Estados não fazem. Desde 2015, mais de 150 pessoas foram acusadas
de crime por auxílio à imigração ilegal. Ora, ilegal e imoral é deixar
morrer milhares de pessoas. A União Europeia tem muito a aprender sobre
solidariedade e compaixão.
Que mundo é este em que a União
Europeia apoia e promove guerras, como no Afeganistão, Líbia ou Síria,
ao mesmo tempo que fomenta uma política profundamente desumana no que
diz respeito aos refugiados? O Acordo com a Turquia ilustra bem como a
UE encara um problema que ela própria ajudou a criar, pagando a um país
para que as pessoas não cheguem à Europa.
Que mundo é este em que a
União Europeia promove a construção de centros de retenção e vê no
drama de milhares de migrantes e refugiados a oportunidade para promover
a sua militarização? Quem se revê ainda nesta União Europeia cúmplice e
de palavras ocas enquanto milhares de pessoas morrem? Onde estão as
suas responsabilidades morais, sociais e políticas?
Não deveriam
as políticas das instituições europeias basear-se no respeito pelos
direitos humanos, na solidariedade, no combate às causas da imigração em
massa e no respeito pela independência dos povos? Não deveria o
dinheiro investido pela União Europeia na militarização das fronteiras e
em muros ser usado para operações de resgate e para salvar vidas?
A
União Europeia tem-se mostrado incapaz e desinteressada em lidar com
este problema, e está a falhar repetidamente com os refugiados e
migrantes. Cada vez que se afunda um corpo no Mediterrâneo, afundam-se
também os valores de solidariedade e de cooperação que a União Europeia
muito gosta de apregoar e que, afinal, também precisam de ser salvos.
* Membro da Comissão Executiva do Partido Ecologista Os Verdes
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
05/11/19
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
4 mil famílias com
habitação social na Região
‘Habitação colectiva: cidade para todos’ é o tema da conferência que decorre esta tarde no Museu da Electricidade, no Funchal
O
secretário dos Equipamentos e Infra-estruturas referiu, esta tarde, que
até hoje, na Madeira, construíram-se 6 mil habitações sociais, das
quais 1.200 se encontram na posse dos municípios. No que diz respeito à
habitação social, perto de 7.400 famílias já beneficiaram desse apoio,
sendo que actualmente 4 mil famílias continuam a usufruir dessas
habitações. Os números foram avançados por João Pedro Fino na sessão de
abertura da conferência ‘Habitação colectiva: cidade para todos’,
organizada pela delegação da Madeira da Ordem dos Arquitectos, que
decorre no auditório do Museu da Electricidade, no Funchal.
Na
ocasião, o governante referiu que a habitação continuará a ser um
prioridade para o Governo Regional, até porque a subida do preço das
casas tornou as mesmas proibitivas para muitos agregados familiares.
Centenas de outros beneficiários recebem outros apoios variados,
direccionados para o apoio à renda ou reabilitação das casas.
“A
Região Autónoma da Madeira é aquela que regista um maior número de
habitações sociais por cada 100 mil habitantes”, referiu João Pedro
Fino, acrescentando que a taxa de cobertura de habitação social da
Madeira é mais do dobro da média nacional. O Bairro da Nazaré foi
utilizado pelo secretário como um exemplo de sucesso da política
habitacional da Região.
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Por seu lado, Bruno Martins, vereador da
Câmara Municipal do Funchal com o pelouro do Ordenamento do Território,
salientou importantes passou que têm vindo a ser dados pela autarquia,
no que diz respeito ao urbanimos. O novo Plano Director Municipal e o
Plano de Acção para a Mobilidade Urbana Sustentável são dois dos
exemplos. Além disso, quis referir o apoio que estes documentos deram,
por exemplo, na resolução de questões relacionadas com moradias ilegais.
O
autarca lançou o repto para que os arquitectos interessados se
inscrevam na Bolsa de Serviços Externos do Município, sendo assim
referenciados aquando das necessidades por parte dos munícipes.
A
sessão de abertura desta conferência contou ainda com Carolina Sumares,
presidente da delegação da Madeira da Ordem dos Arquitectos, que
referiu a importância de apoiarem os 91 agregados familiares que
continuam sem água no Funchal e 80 a viver sem luz. Por seu lado, Paula
Torgal, presidente da secção regional do Sul da Ordem dos Arquitectos
salientou a necessidade de reforçar as estruturas regionais da Madeira e
dos Açores da Ordem.
Uma cidade especial, mas que precisa ter cautelas
Helena
Roseta foi uma das oradoras mais aguardadas da tarde, uma vez que foi a
autora da Lei de Bases da Habitação, que entrou recentemente em vigor. À
margem da conferência, referiu a importância que esta apresenta para os
municípios, que podem ter um papel mais activo na regeneração das
cidades, concedendo habitação para todos de forma sustentável.
“O
Funchal, de dentro das cidades portugueses, é daquelas em que o preço
está a subir mais e há falta de habitação para as pessoas”, referiu a
arquitecta, que foi, até há pouco tempo, presidente da Assembleia
Municipal de Lisboa.
Entre as medidas previstas na Lei de Bases
da Habitação está a possibilidade das Câmaras Municipais “identificarem
os espaços devolutos, tendo deliberação da Assembleia Municipal, e
agravar o IMI até vezes seis, quando antes era até vezes três”. Desta
forma, os proprietários são levados a pensar sobre a forma como querem
dar uso aos imóveis.
“Isto aqui é uma Região muito especial, a
cidade é muito especial, há um ambiente de paz e coesão social, mas para
manter este ambiente - com a pressão turística e urbanística a que se
assiste - é preciso tomar algumas cautelas”, disse.
* Boa notícia.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Desigualdade obriga portuguesas a trabalhar mais 54 dias do que os homens
Dia da Igualdade Salarial assinala-se em 8 de novembro, porque marca o número de dias em que as mulheres não são pagas face ao que é o seu rendimento.
Portugal mantém-se um país com “telhados e
paredes de vidro” em matéria de igualdade salarial, onde as mulheres têm
de trabalhar mais 54 dias para ganhar o mesmo ordenado de um homem,
apesar da evolução positiva dos últimos anos.
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Em entrevista à agência Lusa, a propósito do Dia Nacional da Igualdade
Salarial, que se assinala hoje, a presidente da Comissão para a
Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) destacou que nos últimos
quatro anos Portugal tem evoluído de forma positiva na diminuição das
desigualdades salariais entre mulheres e homens.
“Sobretudo porque com a retoma da economia o
salário mínimo aumentou e nós sabemos que o maior grupo de pessoas que
recebe salário mínimo são mulheres, o que significa naturalmente que a
disparidade diminuiu”, apontou Joana Gíria.
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Outro fator que contribuiu para essa diminuição foi a “desvalorização do
salário dos homens durante o período de crise e que ainda não foi
totalmente retomada”.
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A presidente da CITE explicou que em Portugal o Dia da Igualdade
Salarial assinala-se simbolicamente em 08 de novembro, porque marca o
número de dias em que as mulheres não são pagas face ao que é o seu
rendimento.
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“Havendo uma disparidade de 14,8% de rendimento em desfavor das
mulheres, fazendo as contas, são 54 dias por ano que as mulheres teriam
de trabalhar a mais para atingirem os rendimentos dos homens. Ou, de
outro modo, os homens poderiam deixar de trabalhar no dia 08 de novembro
e as mulheres teriam de continuar até ao fim do ano para receberem o
mesmo salário”, referiu.
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Além disso, existe um problema de tetos de vidro, ou seja, profissões às
quais “as mulheres praticamente não ascendem”, como cargos de chefia ou
de direção.
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Sobre este fenómeno, a presidente da CITE apontou que o país não só se
apercebeu do problema, como reagiu e tentou combater através da criação
de quotas em cargos diretivos a serem preenchidas por mulheres.
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“Para além do teto de vidro, temos as chamadas paredes de vidro, ou
seja, nós temos a segregação vertical e a segregação horizontal, o que
significa que há mulheres que quando escolhem profissões,
tendencialmente escolhem profissões que são a extensão do cuidado da
casa e das tarefas domésticas”, explicou.
Joana Gíria deu como exemplo as profissões ligadas à área da saúde ou da
educação, nas quais, quando as mulheres estão presentes, ganham
salários mais baixos “porque a sociedade entende que essas tarefas lhe
são naturalmente mais fáceis de desempenhar” e, por isso, não valoriza o
trabalho feito.
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De acordo com a responsável pelo CITE, a realidade nacional, tal como a
de todo o mundo, ainda é a de cargos de chefia sobretudo ocupados por
homens, que têm igualmente acesso às remunerações mais elevadas.
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Joana Gíria sublinhou que haver um fosso salarial baixo não é
necessariamente um sinal positivo, dando como exemplo a Roménia, o país
da Europa com o fosso salarial mais baixo, mas à custa do facto de as
mulheres serem pouco representativas no mercado de trabalho. Ou, por
oposição, o caso de alguns países nórdicos com fossos salariais
“altíssimos, porque as mulheres trabalham a tempo parcial e os homens
não”.
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As estatísticas europeias, da responsabilidade do Eurostat, apontam para
as mulheres terem, em média, salários 16% mais baixos do que os dos
homens, um valor que sobe ligeiramente para os 16,3% no caso português.
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Joana Gíria esclareceu que a diferença deste valor para com os 14,8% das
estatísticas nacionais tem apenas a ver com diferentes formas de
apuramento de dados, já que para o Eurostat contam os salários brutos,
por hora, de empresas com mais de 10 trabalhadores, enquanto Portugal
tem em conta a média de salários de homens e mulheres de todas as
empresas.
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Para a presidente da CITE, tanto a promoção da igualdade salarial, como a
promoção de mulheres a cargos de topo “são medidas fundamentais” para
se encontrar “o equilíbrio”, destacando também que “uma das medidas mais
bem conseguidas até agora foi a criação da licença parental
partilhada”.
* A igualdade é apenas virtual.
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Elas E O Jazz
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
GNR apreende mais de 100 cavalos em explorações pecuárias do distrito de Beja
Fiscalização da GNR foi efetuada na sequência de uma denúncia para a linha SOS Ambiente e Território.
Mais de 100 cavalos foram apreendidos na quarta-feira durante uma
fiscalização a duas explorações pecuárias, nos concelhos de Aljustrel e
Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja, adiantou esta sexta-feira a
Guarda Nacional Republicana (GNR).
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Em comunicado, a GNR refere que o Comando Territorial de Beja, através
do Núcleo de Proteção Ambiental de Aljustrel, apreendeu 104 cavalos.
A fiscalização da GNR foi efetuada na sequência de uma denúncia para a linha SOS Ambiente e Território.
A GNR fiscalizou 115 cavalos, dos quais 104 foram levados por falta de identificação e de condições de salubridade.
"No seguimento da fiscalização foi ainda detetada uma infração por falta
de registo de exploração pecuária e levantados os autos de
contraordenação por falta de identificação de equídeos e de bem-estar
animal, punidos com coimas cujo valor máximo pode atingir os 3.750
euros", adianta a GNR na nota.
A acção de fiscalização foi realizada em conjunto com elementos da
Direção-Geral de Alimentação e Veterinária do Alentejo, da Direção
Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo e dos Médicos Veterinários
Municipais de Aljustrel e Ferreira do Alentejo.
* Vale tudo neste país!
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FONTE:Lusitano27BC
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Localização potencial do epicentro do terramoto
e tempos de chegada do tsunami em horas após o sismo
𝑶 𝑺𝒊𝒔𝒎𝒐 𝒅𝒆 𝟏𝟕𝟓𝟓, 𝒕𝒂𝒎𝒃𝒆́𝒎 𝒄𝒐𝒏𝒉𝒆𝒄𝒊𝒅𝒐 𝒑𝒐𝒓 𝑻𝒆𝒓𝒓𝒂𝒎𝒐𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝟏𝟕𝟓𝟓,𝒐𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒖 𝒏𝒐 𝒅𝒊𝒂 𝟏 𝒅𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝟏𝟕𝟓𝟓, 𝒓𝒆𝒔𝒖𝒍𝒕𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒏𝒂 𝒅𝒆𝒔𝒕𝒓𝒖𝒊𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒒𝒖𝒂𝒔𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒍𝒆𝒕𝒂 𝒅𝒂 𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒆 𝑳𝒊𝒔𝒃𝒐𝒂, 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒄𝒊𝒂𝒍𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒏𝒂 𝒛𝒐𝒏𝒂 𝒅𝒂 𝑩𝒂𝒊𝒙𝒂, 𝒆 𝒂𝒕𝒊𝒏𝒈𝒊𝒏𝒅𝒐 𝒂𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒈𝒓𝒂𝒏𝒅𝒆 𝒑𝒂𝒓𝒕𝒆 𝒅𝒐 𝒍𝒊𝒕𝒐𝒓𝒂𝒍 𝒅𝒐 𝑨𝒍𝒈𝒂𝒓𝒗𝒆 𝒆 𝑺𝒆𝒕𝒖́𝒃𝒂𝒍.
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𝑶 𝒔𝒊𝒔𝒎𝒐 𝒇𝒐𝒊 𝒔𝒆𝒈𝒖𝒊𝒅𝒐 𝒅𝒆 𝒖𝒎 𝒎𝒂𝒓𝒆𝒎𝒐𝒕𝒐 - 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒆 𝒄𝒓𝒆̂ 𝒕𝒆𝒏𝒉𝒂 𝒂𝒕𝒊𝒏𝒈𝒊𝒅𝒐 𝒂 𝒂𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝟐𝟎 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐𝒔 - 𝒆 𝒅𝒆 𝒎𝒖́𝒍𝒕𝒊𝒑𝒍𝒐𝒔 𝒊𝒏𝒄𝒆̂𝒏𝒅𝒊𝒐𝒔, 𝒕𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒇𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒄𝒆𝒓𝒕𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒅𝒆 𝟏𝟎 𝒎𝒊𝒍 𝒎𝒐𝒓𝒕𝒐𝒔 (𝒉𝒂́ 𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒂𝒑𝒐𝒏𝒕𝒆 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐𝒔 𝒎𝒂𝒊𝒔).
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𝑨 𝒅𝒂𝒕𝒂 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒊𝒃𝒖𝒊𝒖 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒖𝒎 𝒂𝒍𝒕𝒐 𝒏𝒖́𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒇𝒂𝒕𝒂𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔, 𝒗𝒊𝒔𝒕𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒓𝒖𝒂𝒔 𝒆 𝒊𝒈𝒓𝒆𝒋𝒂𝒔 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒗𝒂𝒎 𝒄𝒉𝒆𝒊𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝒇𝒊𝒆́𝒊𝒔.
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𝑭𝒐𝒊 𝒖𝒎 𝒅𝒐𝒔 𝒔𝒊𝒔𝒎𝒐𝒔 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒎𝒐𝒓𝒕𝒊́𝒇𝒆𝒓𝒐𝒔 𝒅𝒂 𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐́𝒓𝒊𝒂, 𝒎𝒂𝒓𝒄𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒍𝒈𝒖𝒏𝒔 𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐𝒓𝒊𝒂𝒅𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒄𝒉𝒂𝒎𝒂𝒎 𝒂 𝒑𝒓𝒆́-𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐́𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒂 𝑬𝒖𝒓𝒐𝒑𝒂 𝑴𝒐𝒅𝒆𝒓𝒏𝒂.
𝑶𝒔 𝒔𝒊𝒔𝒎𝒐́𝒍𝒐𝒈𝒐𝒔 𝒆𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒐 𝒔𝒊𝒔𝒎𝒐 𝒅𝒆 𝟏𝟕𝟓𝟓 𝒂𝒕𝒊𝒏𝒈𝒊𝒖 𝒂 𝒎𝒂𝒈𝒏𝒊𝒕𝒖𝒅𝒆 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝟖,𝟕 𝒂 𝟗 𝒏𝒂 𝒆𝒔𝒄𝒂𝒍𝒂 𝒅𝒆 𝑹𝒊𝒄𝒉𝒕𝒆𝒓.
𝑶 𝒕𝒆𝒓𝒓𝒂𝒎𝒐𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝑳𝒊𝒔𝒃𝒐𝒂 𝒕𝒆𝒗𝒆 𝒖𝒎 𝒆𝒏𝒐𝒓𝒎𝒆 𝒊𝒎𝒑𝒂𝒄𝒕𝒐 𝒑𝒐𝒍𝒊́𝒕𝒊𝒄𝒐 𝒆 𝒔𝒐𝒄𝒊𝒐𝒆𝒄𝒐𝒏𝒐́𝒎𝒊𝒄𝒐 𝒏𝒂 𝒔𝒐𝒄𝒊𝒆𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒑𝒐𝒓𝒕𝒖𝒈𝒖𝒆𝒔𝒂 𝒅𝒐 𝒔𝒆́𝒄𝒖𝒍𝒐 𝑿𝑽𝑰𝑰𝑰, 𝒅𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒐𝒓𝒊𝒈𝒆𝒎 𝒂𝒐𝒔 𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒐𝒔 𝒆𝒔𝒕𝒖𝒅𝒐𝒔 𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒊́𝒇𝒊𝒄𝒐𝒔 𝒅𝒐 𝒆𝒇𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒖𝒎 𝒔𝒊𝒔𝒎𝒐 𝒏𝒖𝒎𝒂 𝒂́𝒓𝒆𝒂 𝒂𝒍𝒂𝒓𝒈𝒂𝒅𝒂, 𝒎𝒂𝒓𝒄𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒎 𝒐 𝒏𝒂𝒔𝒄𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒂 𝒔𝒊𝒔𝒎𝒐𝒍𝒐𝒈𝒊𝒂 𝒎𝒐𝒅𝒆𝒓𝒏𝒂.
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𝑶 𝒆𝒑𝒊𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒐 𝒏𝒂̃𝒐 𝒆́ 𝒄𝒐𝒏𝒉𝒆𝒄𝒊𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒔𝒂̃𝒐, 𝒉𝒂𝒗𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒅𝒊𝒗𝒆𝒓𝒔𝒐𝒔 𝒔𝒊𝒔𝒎𝒐́𝒍𝒐𝒈𝒐𝒔 𝒒𝒖𝒆 𝒑𝒓𝒐𝒑𝒐̃𝒆𝒎 𝒍𝒐𝒄𝒂𝒊𝒔 𝒅𝒊𝒔𝒕𝒂𝒏𝒄𝒊𝒂𝒅𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒊𝒍𝒐́𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐𝒔. 𝑵𝒐 𝒆𝒏𝒕𝒂𝒏𝒕𝒐, 𝒕𝒐𝒅𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒏𝒗𝒆𝒓𝒈𝒆𝒎 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒖𝒎 𝒆𝒑𝒊𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒐 𝒏𝒐 𝒎𝒂𝒓, 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝟏𝟓𝟎 𝒂 𝟓𝟎𝟎 𝒒𝒖𝒊𝒍𝒐́𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐𝒔 𝒂 𝒔𝒖𝒅𝒐𝒆𝒔𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝑳𝒊𝒔𝒃𝒐𝒂. 𝑫𝒆𝒗𝒊𝒅𝒐 𝒂 𝒖𝒎 𝒇𝒐𝒓𝒕𝒆 𝒔𝒊𝒔𝒎𝒐, 𝒐𝒄𝒐𝒓𝒓𝒊𝒅𝒐 𝒆𝒎 𝟏𝟗𝟔𝟗 𝒏𝒐 𝑩𝒂𝒏𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝑮𝒐𝒓𝒓𝒊𝒏𝒈𝒆, 𝒆𝒔𝒕𝒆 𝒍𝒐𝒄𝒂𝒍 𝒕𝒆𝒎 𝒔𝒊𝒅𝒐 𝒂𝒑𝒐𝒏𝒕𝒂𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒕𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒇𝒐𝒓𝒕𝒆 𝒑𝒓𝒐𝒃𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒆 𝒂𝒊́ 𝒔𝒆 𝒕𝒆𝒓 𝒔𝒊𝒕𝒖𝒂𝒅𝒐 𝒐 𝒆𝒑𝒊𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒐 𝒆𝒎 𝟏𝟕𝟓𝟓.
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𝑹𝒆𝒍𝒂𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒂 𝒆́𝒑𝒐𝒄𝒂 𝒂𝒇𝒊𝒓𝒎𝒂𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒐𝒔 𝒂𝒃𝒂𝒍𝒐𝒔 𝒇𝒐𝒓𝒂𝒎 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒊𝒅𝒐𝒔, 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒐𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒐 𝒍𝒐𝒄𝒂𝒍, 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒔𝒆𝒊𝒔 𝒎𝒊𝒏𝒖𝒕𝒐𝒔 𝒂 𝒅𝒖𝒂𝒔 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔 𝒆 𝒎𝒆𝒊𝒂, 𝒄𝒂𝒖𝒔𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒇𝒊𝒔𝒔𝒖𝒓𝒂𝒔 𝒆𝒏𝒐𝒓𝒎𝒆𝒔 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒉𝒐𝒋𝒆 𝒉𝒂́ 𝒗𝒆𝒔𝒕𝒊́𝒈𝒊𝒐𝒔 𝒆𝒎 𝑳𝒊𝒔𝒃𝒐𝒂. 𝑪𝒐𝒎 𝒐𝒔 𝒗𝒂́𝒓𝒊𝒐𝒔 𝒅𝒆𝒔𝒎𝒐𝒓𝒐𝒏𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔 𝒐𝒔 𝒔𝒐𝒃𝒓𝒆𝒗𝒊𝒗𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔 𝒑𝒓𝒐𝒄𝒖𝒓𝒂𝒓𝒂𝒎 𝒓𝒆𝒇𝒖́𝒈𝒊𝒐 𝒏𝒂 𝒛𝒐𝒏𝒂 𝒑𝒐𝒓𝒕𝒖𝒂́𝒓𝒊𝒂 𝒆 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒔𝒕𝒊𝒓𝒂𝒎 𝒂𝒐 𝒓𝒆𝒄𝒖𝒐 𝒅𝒂𝒔 𝒂́𝒈𝒖𝒂𝒔, 𝒓𝒆𝒗𝒆𝒍𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒐 𝒇𝒖𝒏𝒅𝒐 𝒅𝒐 𝒎𝒂𝒓 𝒄𝒉𝒆𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝒅𝒆𝒔𝒕𝒓𝒐𝒄̧𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒏𝒂𝒗𝒊𝒐𝒔 𝒆 𝒄𝒂𝒓𝒈𝒂𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒅𝒊𝒅𝒂𝒔.
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𝑷𝒐𝒖𝒄𝒂𝒔 𝒅𝒆𝒛𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒊𝒏𝒖𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆𝒑𝒐𝒊𝒔, 𝒖𝒎 𝒕𝒔𝒖𝒏𝒂𝒎𝒊, 𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒄𝒕𝒖𝒂𝒍𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒔𝒆 𝒔𝒖𝒑𝒐̃𝒆 𝒕𝒆𝒓 𝒂𝒕𝒊𝒏𝒈𝒊𝒅𝒐 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒔 𝒔𝒆𝒊𝒔 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒂𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂, 𝒉𝒂𝒗𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒓𝒆𝒍𝒂𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒐𝒏𝒅𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒎 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒅𝒆 𝟏𝟎 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐𝒔, 𝒇𝒆𝒛 𝒔𝒖𝒃𝒎𝒆𝒓𝒈𝒊𝒓 𝒐 𝒑𝒐𝒓𝒕𝒐 𝒆 𝒐 𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒐 𝒅𝒂 𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆, 𝒕𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒂𝒔 𝒂́𝒈𝒖𝒂𝒔 𝒑𝒆𝒏𝒆𝒕𝒓𝒂𝒅𝒐 𝒄𝒆𝒓𝒄𝒂 𝒅𝒆 𝟐𝟓𝟎 𝒎.
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𝑵𝒂𝒔 𝒂́𝒓𝒆𝒂𝒔 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒂̃𝒐 𝒇𝒐𝒓𝒂𝒎 𝒂𝒇𝒆𝒄𝒕𝒂𝒅𝒂𝒔 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒕𝒔𝒖𝒏𝒂𝒎𝒊, 𝒐 𝒇𝒐𝒈𝒐 𝒂𝒍𝒂𝒔𝒕𝒓𝒐𝒖-𝒔𝒆, 𝒆 𝒐𝒔 𝒊𝒏𝒄𝒆̂𝒏𝒅𝒊𝒐𝒔 𝒅𝒖𝒓𝒂𝒓𝒂𝒎 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒔 𝒄𝒊𝒏𝒄𝒐 𝒅𝒊𝒂𝒔.
𝑻𝒐𝒅𝒐𝒔 𝒕𝒊𝒏𝒉𝒂𝒎 𝒇𝒖𝒈𝒊𝒅𝒐 𝒆 𝒏𝒂̃𝒐 𝒉𝒂𝒗𝒊𝒂 𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒐 𝒂𝒑𝒂𝒈𝒂𝒔𝒔𝒆.
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𝑶 𝒔𝒊𝒔𝒎𝒐 𝒇𝒐𝒊 𝒔𝒆𝒈𝒖𝒊𝒅𝒐 𝒅𝒆 𝒖𝒎 𝒎𝒂𝒓𝒆𝒎𝒐𝒕𝒐 - 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒆 𝒄𝒓𝒆̂ 𝒕𝒆𝒏𝒉𝒂 𝒂𝒕𝒊𝒏𝒈𝒊𝒅𝒐 𝒂 𝒂𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝟐𝟎 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐𝒔 - 𝒆 𝒅𝒆 𝒎𝒖́𝒍𝒕𝒊𝒑𝒍𝒐𝒔 𝒊𝒏𝒄𝒆̂𝒏𝒅𝒊𝒐𝒔, 𝒕𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒇𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒄𝒆𝒓𝒕𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒅𝒆 𝟏𝟎 𝒎𝒊𝒍 𝒎𝒐𝒓𝒕𝒐𝒔 (𝒉𝒂́ 𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒂𝒑𝒐𝒏𝒕𝒆 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐𝒔 𝒎𝒂𝒊𝒔).
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𝑨 𝒅𝒂𝒕𝒂 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒊𝒃𝒖𝒊𝒖 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒖𝒎 𝒂𝒍𝒕𝒐 𝒏𝒖́𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒇𝒂𝒕𝒂𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔, 𝒗𝒊𝒔𝒕𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒓𝒖𝒂𝒔 𝒆 𝒊𝒈𝒓𝒆𝒋𝒂𝒔 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒗𝒂𝒎 𝒄𝒉𝒆𝒊𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝒇𝒊𝒆́𝒊𝒔.
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𝑭𝒐𝒊 𝒖𝒎 𝒅𝒐𝒔 𝒔𝒊𝒔𝒎𝒐𝒔 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒎𝒐𝒓𝒕𝒊́𝒇𝒆𝒓𝒐𝒔 𝒅𝒂 𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐́𝒓𝒊𝒂, 𝒎𝒂𝒓𝒄𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒍𝒈𝒖𝒏𝒔 𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐𝒓𝒊𝒂𝒅𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒄𝒉𝒂𝒎𝒂𝒎 𝒂 𝒑𝒓𝒆́-𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐́𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒂 𝑬𝒖𝒓𝒐𝒑𝒂 𝑴𝒐𝒅𝒆𝒓𝒏𝒂.
𝑶𝒔 𝒔𝒊𝒔𝒎𝒐́𝒍𝒐𝒈𝒐𝒔 𝒆𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒐 𝒔𝒊𝒔𝒎𝒐 𝒅𝒆 𝟏𝟕𝟓𝟓 𝒂𝒕𝒊𝒏𝒈𝒊𝒖 𝒂 𝒎𝒂𝒈𝒏𝒊𝒕𝒖𝒅𝒆 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝟖,𝟕 𝒂 𝟗 𝒏𝒂 𝒆𝒔𝒄𝒂𝒍𝒂 𝒅𝒆 𝑹𝒊𝒄𝒉𝒕𝒆𝒓.
𝑶 𝒕𝒆𝒓𝒓𝒂𝒎𝒐𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝑳𝒊𝒔𝒃𝒐𝒂 𝒕𝒆𝒗𝒆 𝒖𝒎 𝒆𝒏𝒐𝒓𝒎𝒆 𝒊𝒎𝒑𝒂𝒄𝒕𝒐 𝒑𝒐𝒍𝒊́𝒕𝒊𝒄𝒐 𝒆 𝒔𝒐𝒄𝒊𝒐𝒆𝒄𝒐𝒏𝒐́𝒎𝒊𝒄𝒐 𝒏𝒂 𝒔𝒐𝒄𝒊𝒆𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒑𝒐𝒓𝒕𝒖𝒈𝒖𝒆𝒔𝒂 𝒅𝒐 𝒔𝒆́𝒄𝒖𝒍𝒐 𝑿𝑽𝑰𝑰𝑰, 𝒅𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒐𝒓𝒊𝒈𝒆𝒎 𝒂𝒐𝒔 𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒐𝒔 𝒆𝒔𝒕𝒖𝒅𝒐𝒔 𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒊́𝒇𝒊𝒄𝒐𝒔 𝒅𝒐 𝒆𝒇𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒖𝒎 𝒔𝒊𝒔𝒎𝒐 𝒏𝒖𝒎𝒂 𝒂́𝒓𝒆𝒂 𝒂𝒍𝒂𝒓𝒈𝒂𝒅𝒂, 𝒎𝒂𝒓𝒄𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒎 𝒐 𝒏𝒂𝒔𝒄𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒂 𝒔𝒊𝒔𝒎𝒐𝒍𝒐𝒈𝒊𝒂 𝒎𝒐𝒅𝒆𝒓𝒏𝒂.
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𝑹𝒆𝒍𝒂𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒂 𝒆́𝒑𝒐𝒄𝒂 𝒂𝒇𝒊𝒓𝒎𝒂𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒐𝒔 𝒂𝒃𝒂𝒍𝒐𝒔 𝒇𝒐𝒓𝒂𝒎 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒊𝒅𝒐𝒔, 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒐𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒐 𝒍𝒐𝒄𝒂𝒍, 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒔𝒆𝒊𝒔 𝒎𝒊𝒏𝒖𝒕𝒐𝒔 𝒂 𝒅𝒖𝒂𝒔 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔 𝒆 𝒎𝒆𝒊𝒂, 𝒄𝒂𝒖𝒔𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒇𝒊𝒔𝒔𝒖𝒓𝒂𝒔 𝒆𝒏𝒐𝒓𝒎𝒆𝒔 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒉𝒐𝒋𝒆 𝒉𝒂́ 𝒗𝒆𝒔𝒕𝒊́𝒈𝒊𝒐𝒔 𝒆𝒎 𝑳𝒊𝒔𝒃𝒐𝒂. 𝑪𝒐𝒎 𝒐𝒔 𝒗𝒂́𝒓𝒊𝒐𝒔 𝒅𝒆𝒔𝒎𝒐𝒓𝒐𝒏𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔 𝒐𝒔 𝒔𝒐𝒃𝒓𝒆𝒗𝒊𝒗𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔 𝒑𝒓𝒐𝒄𝒖𝒓𝒂𝒓𝒂𝒎 𝒓𝒆𝒇𝒖́𝒈𝒊𝒐 𝒏𝒂 𝒛𝒐𝒏𝒂 𝒑𝒐𝒓𝒕𝒖𝒂́𝒓𝒊𝒂 𝒆 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒔𝒕𝒊𝒓𝒂𝒎 𝒂𝒐 𝒓𝒆𝒄𝒖𝒐 𝒅𝒂𝒔 𝒂́𝒈𝒖𝒂𝒔, 𝒓𝒆𝒗𝒆𝒍𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒐 𝒇𝒖𝒏𝒅𝒐 𝒅𝒐 𝒎𝒂𝒓 𝒄𝒉𝒆𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝒅𝒆𝒔𝒕𝒓𝒐𝒄̧𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒏𝒂𝒗𝒊𝒐𝒔 𝒆 𝒄𝒂𝒓𝒈𝒂𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒅𝒊𝒅𝒂𝒔.
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𝑻𝒐𝒅𝒐𝒔 𝒕𝒊𝒏𝒉𝒂𝒎 𝒇𝒖𝒈𝒊𝒅𝒐 𝒆 𝒏𝒂̃𝒐 𝒉𝒂𝒗𝒊𝒂 𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒐 𝒂𝒑𝒂𝒈𝒂𝒔𝒔𝒆.
FONTE:Lusitano27BC
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